56 LI
PLANEJAMENTO DE MíDIA: TEORIA E EXPERIÊNCIA
Projeção
de domicílíoscom TV -
2005
'>óáfE .,. .(%t 51.880
46.600
89,8
3.580
2.769
77,4
Rondônia
411
322
78,1
Acre
170
140
82,1
Amazonas
742
616
83
95
80
83,9
1.687
1.241
73,5
Raraima Paró Amapó
132
109
83,1
Tocantins
342
262
76,6
13.044
10.526
80,7
1.422
997
70,1
755
537
71,2
2.058
1.730
84,1
Rio Grandedo Norte
784
681
86,9
Paraíba
961
845
88
2.182
1.860
Alagoas
740
595
80,4
Sergipe
531
470
88,6
3.611
2.811
77,9
23.289
22.250
95,5
Minas Gerais
5.460
4.937
90,4
EspíritoSanto
980
902
92,1
NORDESTE Maranhãa Piauí Cearó
Pernambuco
Bahia SUDESTE
Ria de Janeiro São Paulo
85,2
4.935
4.834
11.915
11.577
97,2
98
SUL
8.194
7.658
93,5
Paranó
3.040
2.789
91,7
Santa Catarina
1.736
1.658
95,5
Rio Grandedo Sul
3.417
3.211
94
CENTRO-OESTE
3.774
3.396
90
675
617
91,4
Moto Grossodo Sul Mato Grosso GolÓs
.
OI,Irito Federal ''9111111
MhJla Dados 2005,
764
613
80,2
1.665
1.510
90,7
669
655
97,9
1
CAPíTULO 4
57 1-8
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
CURIOSIDADE '14..ar:!) os ;eality
iloJhéf~fasiJ) i:!:;o~"'~ . '"
Isão se reinven""
.,
C I'J ~
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1.!=:'~ ~=-_.~_._"""
-
-
--"~'="I
8. Quanto ao ouvinte . Não exige instrução nem renda para ser consumido; o único investimento necessário é a aquisição de um aparelho.
. . . .
Por sua característica de portabilidade, acompanha momentos, por isso é considerado 'companheiro'. No caso da AM, de ços de interesse da na cidade, previsão locais de vacinação
o ouvinte em vários locais e
modo geral, apresenta características de prestação de servicomunidade, como informações sobre a situação do trânsito do tempo e informações de utilidade pública, por exemplo, infantil.
No caso da FM, de modo mento e diversão.
geral, apresenta
a música
como
forma
de entreteni-
Como lida apenas com o sentido da audição, o ouvinte, de acordo com o estímulo sonoro recebido, amplia sua capacidade imaginativa. Se esse estímulo for agradável, o ouvinte permanecerá sintonizado na emissora; caso contrário, se lhe causar algum desconforto, ele mudará automaticamente de estação.
..
8,.1Quanto
.
ao profissional
de mídia
É o segundo meio em termos de penetração, com índice de 90 por (~t'n to, sendo 82 por cento referentes a FM e 39 por cento a AM «(o"'t-: IpSOH Marplan - consolidado 2004/Nove mercados).
58 lLl
PLANEJAMENTO DE MíDIA: TEORIA E EXPERIÊNCIA
. Está presente em 87,7 por cento, em média, dos domícilios do Brasil (ver detalhes no Quadro 4.5).
. . .
É um meio ágil, por permitir a veiculação do spot no mesmo dia, e flexível, por possibilitar a participação do anunciante no conteúdo dos programas. Oferece a segmentação jornalismo da CBN. Favorece
a estratégia
de público
por gênero
de alta freqüência,
de programação.
por ser instantâneo
Por exemplo: e possuir
o
um dos
menores custos absolutos de veiculação em comparação com os demais meios, o que permite a compra de várias inserções por emissora.
de:,um CD é execujlerapidamente a músiO\~~sprogramas de
1 ta! intensamente a , g-"caoo
. ~~torQe' M'~", '<.,.
auditoria da tefêvi
~ItDR'!I\''fiíri~-:1;''- 'li. -
~1tNtJ.1: 8.
"" 0,0
::
:=
.1
'
Quanto ao leitor . Exige instrução e renda para ser consumido.
. .
. .
.
Destina-se
a um público
fiel ao veículo
exigente,
pela afinidade
crítico,
formador
com sua postura
de opinião
e, quase
sempre,
editorial.
Apresenta notícias sobre vários assuntos locais, nacionais e internacionais, como política, economia e esportes, que estão divididos em cadernos para facilitar a leitura. Tem a função de prestador de serviços pois apresenta informações de interesse da comunidade, como peças de teatro e filmes em cartaz, tempo e temperatura, indicadores econômicos e horários de funcionamento das lojas em datas comemorativas.
Favorece a crítica e o debate, de acordo com a posição adotada com as matérias assinadas pelos jornalistas. Por registrar a palavra, confere credibilidade com o leitor. CURIOSIDADE ..;pe~a deori;"t,
-
811'1um jornal de grande ~I
pelo editor e
e caracteriza compromisso
formal
o', devem ser publicados
CAPíTULO 4
QUADRO 4.5
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Projeção de domicílioscom rádio - 2005
BRASIL
51.880
45.500
87,7
NORTE
3.580
2.634
73,6
Rondônia
411
325
Acre
170
124
72,8
Amazonas
742
593
79,9
Roraima
79
95
71
74,9
1.687
1.195
70,8
Amapó
132
101
76,8
Tocantins
342
225
65,7
13.044
10.525
80,7
1.422
926
65,2
Paró
NORDESTE Maranhão Piauí
755
608
2.058
1.688
82
Rio Grande do Norte
784
627
80
Paraíba
961
818
85,1
2.182
1.913
87,7
Alagoas
740
586
79,2
Sergipe
531
440
82,9
3.611
2.919
80,8
23.289
21.527
92,4
Minas Gerais
5.460
4.906
89,9
EspíritoSanto
980
843
Ceará
Pernambuco
Bahia SUDESTE
Rio de Janeiro São Paulo
80,6
86
4.935
4.681
94,9
11.915
11.098
93,1
SUL
8.194
7.640
93,2
Paraná
3.040
2.772
91,2 93,8
Santa Catarina
1.736
1.628
Rio Grande do Sul
3.417
3.240
94,8
CENTRO-OESTE
3.774
3.172
84,1
675
581
86
Mato Grossodo Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Fonte:MídiaDados2005.
764
602
78,7
1.665
1.388
83,4
669
601
89,8
59 L8
60 LI
.
PLANEJAMENTO
DE MíDIA:
TEORIA
E EXPERIÊNCIA
Quanto ao profissional de mídia
.
.
. . .
Tem penetração de 68 por cento nas classes Consolidado 2004/Nove mercados). Apresenta
o seguinte
perfil
de leitores:
53 por
A e B (fonte: cento
são
Ipsos Marplan
do sexo
masculino;
53
por cento pertencem às classes A e B; 45 por cento estão na faixa etária entre 20 e 39 anos (ver Quadro 4.6, mostrando o perfil e o índice de afinidade dos leitores de jornal).
Permite o detalhamento
da comunicação.
Apresenta, geralmente, com a televisão aberta.
alto custo
Costuma
transmitir
seriedade
absoluto
e relativo
(CPM), em comparação
e credibilidade.
CURIOSIDADE
QUADRO 4.6
Perfil e índice de afinidade dos leitores de jornal
Universo
47%
53%
9%
29%
36%
22%
19%
38%
Lêem jornal
53%
47%
14%
39%
33%
25%
20%
37%
Afinidade
113
89
156
92
114
105
97
Fonte: Ipsos Marplan
-
Consolidado
2004/Nove
134
mercodos.
. . Quanto ao leitor . Exige instrução e renda para ser consumida. . Destina-se a um público exigente, crítico, formador de opinião e fiel ao veículo pela afinidade com seu estilo editorial. Muitos leitores costumam guardar os exemplares por um bom tempo ou colecioná-Ios, visando a futuras consultas.
. ~percebida
como autoridade e fonte de referência menl:ação editorial, em que aborda determinados dndf;h É O caso, por exemplo, da revista Arquitetura
.
t utiliZada
para entretenimento
ou para consulta
por sua característica de segassuntos em maior profundi& Construção.
de um assunto
vf"ti,lsde moda e de beleza, por exemplo, são consideradas
específico.
As re-
referências de com-
P()ltJ1Ir1(~'1tO. ~
CAPíTULO 4
.
. .
.
Por sua característica a qualquer momento.
de portabilidade,
61 L8
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
pode ser consumida
em qualquer
local e
Favorece a reprodução de imagens por causa da qualidade do papel e da impressão de algumas revistas, e isso influencia a percepção do leitor sobre o assunto. Por exemplo, fotos de cidades e de pontos turísticos podem ajudar o leitOr a decidir para qual cidade viajar. Por registrar a palavra, com o leitor.
confere
credibilidade
e caracteriza
compromisso
formal
CURIOSIDADE , ,',,",<,"",""C'
"
'Um bom:éxem lo]:le título que o I .'
por. identificação com o linho mo.fàmílio oJg!l~,m$q'uel}ão
\e,d~p[iC!L~~~ d91}~. ;~f;,Ç.~.~s. o tenho hdo.Oú cole ?'odo.E.umo .~
os no'país.~
~
.< , ""
8.Quanto .
. .
.
.
ao profissional de mídia
Tem penetração de 67 por cento nas classes Consolidado 2004/Nove mercados).
A e B (fonte:
Ipsos Marplan
-
Apresenta o seguinte perfil de leitores: 56 por cento são do sexo feminino; 51 por cento são das classes A e B; 56 por cento estão na faixa etária entre 10 e 29 anos (ver Quadro 4.7, que mostra o perfil e o índice de afinidade dos leitores de revista). Está presente
nos principais
centros
econômicos
do país.
Em razão da segmentação de assuntos e, conseqüentemente, de público, dispõe de algumas publicações que são referências de moda e de comportamento; por exemplo, as revistas Elle e Nova, respectivamente. Tem zado dade boa
maior prazo para impressão da publicação e, no geral, o tipo de papel utilié de melhor qualidade. Esses aspectos contribuem para uma melhor qualide reprodução do anúncio, o que favorece o trabalho de construção de uma imagem da marca junto aos leitores.
Universo
47%
53%
9%
29%
,s:. 36%
9:1 21%
22%
Lêem revrsta
44%
56%
14%
37%
33%
30%
26%
27%
93
105
155
127
92
142
118
96
Consolidado
2004/Nove
Afinidade Fonte: Ipsos Morplon
-
mercodos.
62 LJ
PLANEJAMENTO DE MíDIA: TEORIA E EXPERIÊNCIA
.
.
Pelas características de circulação - semanal, quinzenal, mensal atende à necessidade de uma veiculação horizontal no período. Geralmente apresenta a televisão aberta.
alto custo absoluto
e bimestral
e relativo (CPM), em comparação
-, com
~'!~~~JfJlJflllífl!!J'limi't1";~':''''''
c<&~-'~~~i
São todos os meios e formas de divulgação de mensagens publicitárias ao ar livre, tais como: outdoor, back light, busdoor, empena, painéis luminosos, painéis eletrônicos, relógios de rua e abrigos de ônibus. Por ser um meio publicitário, apresentaremos somente as principais características do ponto de vista do profissional de mídia.
.. Quanto ao profissional de mídia . Éo terceiro meio de penetração entre Marplan
.
. . . .. .
-
É o público Provoca
2004/Nove
que vai ao encontro
impacto
no público
a população: mercados).
da peça,
73 por cento
por estar localizada
pelo tamanho
(fonte:
Ipsos
na rua.
da peça e por sua localização.
Amplia o reca/l e a visibilidade da campanha, isto é, o público tem a percepção de estar sendo impactado várias vezes pela mensagem e em vários locais. Funci°l'"!a como referência de local para o anunciante. Por exemplo: um front light do McDonald's sinalizando a existência de uma loja nas proximidades. Impede
o detalhamento
da mensagem
por causa do espaço
Por causa da forma rápida de leitura que acontece motivo, exige da agência uma criação pertinente que a mensagem não perca o impacto.
limitado
da peça.
de dentro de um veículo com essa particularidade,
autopara
Favorece o trabalho de continuidade linear e de alta freqüência média pelo tempo de exposição da peça, de uma semana no mínimo. Por exemplo: um outdoor localizado em determinada avenida poderá ser visto pelo menos duas vezes ao dia, ou seja, na ida ao trabalho e na volta, durante duas semanas, que é o tempo de duração da colagem.
lIJ~fMT!1M'rr ..t Quahto
.
Consolidado
~~"~lIIIIll'-'JIR.IMIiiBJlll:~'N}ra
CIOinternauta
ExieoinstruÇão e renda para ser consumida.
. l)estintH"e a um público mais exigente, crítico, formador de opinião e receptivo a novidade:;.
CAPíTULO 4
.
Promove a interatividade
.
É percebida
.
63 LII
É a maior difusora de conhecimento, porque permite o acesso à informação e à pesquisa sobre qualquer assunto, de qualquer lugar e a qualquer momento.
.
.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Permite
como
entre os usuários, com conexão local e internacional.
moderna
que o usuário
e associada
participe
à tecnologia
de ponta.
do meio com a construção
de site próprio.
Permite a liberdade de expressão por ser virtual e não existir nenhum trição com relação a seu conteúdo, pelo menos por enquanto.
tipo de res-
-- Quanto ao profissional de mídia
. . .
.
.
Tem penetração de 41 por cento Consolidado 2004/Nove mercados).
nas classes
A e B (fonte:
Ipsos Marplan
-
Apresenta o seguinte perfil de usuários: 80 por cento são das classes A e B; 64 por cento têm entre 10 e 29 anos; 86 por cento cursam, no mínimo, o colegial; 31 por cento têm renda familiar acima de cinco salários mínimos (fonte: Ipsos Marplan
-
Consolidado
2004/Nove
Favorece a estratégia segmento de assunto, classes A e B.. Favorece
a estratégia
Permite
a mensuração
mercados).
de atingir público qualificado e formador de opinião por com menor dispersão, uma vez que 80 por cento são das de freqüência, de resultados,
porque
é instantânea.
dependendo
do tipo de campanha.
rj--~.L_. .-
. , ~~I"".~A~"t'i!fiii"i"i'~
.~"-""""-
- Quanto ao telespectador
.
.
. .
Exige renda e instrução mes, são legendados.
para ser consumida,
pois alguns
É percebida programação
como meio que confere status e prestígio ser em sua maioria internacional.
Proporciona
lazer e entretenimento.
Oferece gênero,
liberdade de escolha, de produção nacional
pois sua programação e internacional.
canais, social,
como
os de fil-
por ser pago e a
é segmentada
por assunto
('
-.. Quanto ao profissional de mídia
.
Tem penetração de 36 por cento nas classes Consolidado 2004/Nove mercados).
A e B (fonte:
Ipsos Milrpl.1II
-
64 LI
PLANEJAMENTO
DE MíDIA:
TEORIA
E EXPERIÊNCIA
. Apresenta o seguinte perfil de telespectadores: 77 por cento são das classes A e B; 50 por cento têm entre 10 e 29 anos; 71 por cento cursam, no mínimo, o colegial; 26 por cento possuem renda familiar acima de cinco salários mínimos (fonte: Ipsos Marplan - Consolidado 2004/Nove mercados).
.
.
Favorece a estratégia de atingir público qualificado e formador de opinião, por gênero de programa, e com menor dispersão, pois 77 por cento são das classes A e B. Favorece a estratégia de alta freqüência, soluto de veiculação, em comparação compra de várias inserções nos canais.
..~~ . .
por ser instantânea e ter baixo custo abcom a televisão aberta, o que permite a
-~
~
--=.~,
8. Quanto ao público Exige instrução e renda para ser consumido. Proporciona
lazer e entretenimento,
por se tratar de diversão.
.
É percebido como artística e cultural.
.
Funciona, em alguns casos, como válvula de escape de situações de pressão do cotidiano. O público busca uma 'aventura virtual' ao se identificar com o personagem e a trama que se desenrola, como se fizesse parte dela.
8 Quanto
meio que confere
ao profissional
status e prestígio
social, por ser expressão
de mídia
.
Tem penetração de 33 por cento nas classes Consolidado 2004/Nove mercados).
A e B (fonte:
.
Apresenta
73 por cento
o seguinte
perfil
de freqüentadores:
Ipsos Marplan são das classes
A e
B; 71 por cento estão na faixa etária entre 10 e 29 anos; 79 por cento cursam, no mínimo, o colegial; 34 por cento possuem renda familiar acima de sete salários mínimos.
.
Favorece a estratégia são, conforme dados
.
Possui alto impacto,
de atingir o público jovem qualificado de perfil apresentados acima. em razão do tamanho
da tela, e apresenta
mensagem, porque o público fica concentrado
.
com menor
disper-
menor dispersão
da
naquilo que é exibido.
Apresenta alto custo de produção, pois é necessário enviar uma cópia do comer. clal em 35 mm para cada sala programada. Com a digitalização dos equipamen10'1, l$!>C problema deixará de existir, pois o filme e o comercial serão captados IKlr ...llólite.
CApíTULO 4
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
65 ~
~m1ftS'!I5R!i.~n;fr5'~"fr~tfprRT'N~TERiF'-:Na primeira parte do capítulo, apresentei as principais características dos meios, que foram divididos em três níveis (de massa, segmentados e fragmentados) para ajudar o profissional de mídia na tarefa de analisar e selecionar os meios que serão utilizados na campanha. Nesse sentido, compete ao profissional de mídia conhecer muito bem a relação existente entre os meios e os respectivos públicos, pois eles estão intimamente ligados; não é possível considerar um sem considerar o outro, como não se pode falar dos meios sem falar dos veículos. O que está sendo dito pode parecer óbvio, porque no fundo sentimos que conhecemos suficientemente os meios, afinal, eles sempre estiveram à nossa disposição, e desde a infância somos fiéis consumidores de alguns deles. Entretanto, não estou me referindo ao primeiro grau de conhecimento que está acessível à maioria, que é a descrição das características visíveis do meio ou do veículo; o que quero afirmar é que o profissional de mídia deve ir mais além; ele deve ser um expert em meios de comunicação. Ser um expert significa conhecer os motivos das pessoas para assistir à televisão, ouvir rádio, ler revistas, e assim por diante. Conhecer os motivos pelos quais o público consome os meios permite compreender por que ele consome determinados veículos. É esse o conhecimento que se espera dos profissionais de mídia, sejam eles o dono da agência, o pessoal da criação, o cliente ou os próprios profissionais de veículos. Por exemplo: quando apresentei as principais características do meio TV aberta do ponto de vista dos telespectadores, destaquei aquela que seria considerada de domínio público: o fato de a televisão ser um meio que proporciona lazer e entretenimento. Assim, a característica considerada por um expert seria de que o meio é percebido como 'mágico' por trazer em tempo real e ao vivo, para dentro do aparelho, a imagem, com movimento e som, de um fato que está acontecendo em outro lugar do planeta. Ver na televisão disposta na sala de casa o Brasil ser pentacampeão contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2002, na Coréia, é ou não é magia? Nesse caso, o que atrai o telespectador à televisão é o programa em si, e também o poder que a televisão tem de possibilitar que se assista ao programa. Convenhamos: é realmente fácil discorrer sobre os programas que conhecemos' e de que gostamos numa apresentação ao cliente, mas é muito difícil opinar sobre aquele que não conhecemos e recomendar aquele outro de que não gostamos. Por exemplo: um tipo de pergunta que os clientes costumam fazer é por que alguns programas de televisão de baixa qualidade apresentam boas audiências. Sem entrar no mérito, nesse momento, do que seja baixa ou alta qualidade, é preciso ser um expert - conhecer plenamente a relação entre o programa e o público - para dar uma resposta razoável, que tenha sustentação técnica e seja convincente. Essa é a expectativa dos
clientes.
.
Porém, ciente de que é impossível conhecer profundamente a relação do público com todos os meios e principalmente com todos os veículos dó país, é necessário, portanto, ter um método consistente, prático e não custoso que permita ao profissional de mídia desempenhar com eficiência sua função de selecionar adequadamente e recomendar com segurança os meios e os veículos para a campanha.