Raquel - Na Berma De Nenhuma Estrada - Conto De Mia Couto

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  • Words: 624
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Mia Couto “Na berma de nenhuma Estrada” Raquel 10ºF nº 23 Escola artística António Arroio. Português. Profª: Eli

Na berma de nenhuma Estrada, Mia couto Índice: . síntese da acção . retrato das personagens . uma frase surpreendente . o parágrafo . o título . o final . ilustração . o tema . apresentação oral . apreciação . Este conto fala-nos de uma rapariga que vive numa vila, vila de Passo-Longe, que por ser muito longe, nada lá chegava. Ela queria sair dali, queria ir para algum sítio, para depois de todos os sítios,

queria ter saudades de alguém, sentir falta de algo. Essa rapariga, de nome Menina, pois seus pais antes de partirem não lhe chegaram a dar um nome, ali, na Estrada, passava os seus dias, à espera que alguém a levasse nem ela sabia para onde, bastava que saísse dali. Seu tio Josseldo sempre lhe diz que passam pessoas para a levar, simplesmente ela não quer ir. Algumas pessoas pensam que ela é uma prostituta. Numa noite, ela volta para a Estrada, e aparece alguém, que a leva para algum sítio, simplesmente a leva.

. personagens: menina - principal, caracterização física: veste-se com roupas das vizinhas, pinta-se com coisas da loja do

tio.

caracterização

psicológica:

sonhadora,

curiosa, vaidosa, paciente. Indirecta. Tio

Josseldo

-

secundária,

caracterização

psicológica: atencioso Mãe - secundária Pai

-

secundária,

caracterização

descuidado, despreocupado Motorista - secundária Outra pesssoa - secundária

psicológica:

. Por isso eu, agora, quero tanto ter saudade de alguém. - Para nós é normal sentir saudades de alguém, é uma coisa que nem questionamos porque para nós é normalíssimo, mas para a menina não, pois não sai dali e não conhece ninguém para além daquelas pessoas. A vida de Passo-Longe é tão longe que nem saudade aqui chega. - A saudade não chega àquela vila, pois as pessoas não conhecem nada nem ninguém para além daquela vila, para além daquele espaço, que parece condicionado. Até já cansei este sonho. - A menina já tentou tanto sair dali, todos os dias ela está na Estrada à espera que alguém a leve, que já cansou o sonho.

. Riem-se. Dizem que sou louca. Por pouca sorte, não sou. Quando somos loucos a vida nunca nos faz mal. Eu sou é de outra vida, não venho de ninguém, nem vou para nenhuma Deus. - Nada a prende a lado

nenhuma, ela não tem pessoas a quem amar em sítio nenhum, nem nenhuma sítio que ama, ela não é de lado nenhum, nem vai para lado nenhum.

. Na berma de nenhuma Estrada

- O título

relaciona-se com a acção, pois a acção passase numa Estrada, toda a história é em volta dessa Estrada que vai dar não se sabe onde, mas que a menina quer seguir rumo nela, com destino a algum outro sítio. . O final é previsível pois ela vai-se embora da vila

e é isso que demonstra querer em todo o conto, mas é um final aberto, pois não se sabe para onde ela foi, nem o que foi fazer, mas isso nem a personagem sabia.

. o que eu considero principal neste conto, ou

seja, o tema, é, para além da Estrada claro, o conhecimento, o querer aprender, conhecer, reconhecer os sentimentos. . apresentação oral - na minha apresentação

vou começar por ler o conto e explicar o meu ponto de vista perante este, o que eu entendi do conto. Em seguida vou falar um pouco das personagens e dar a minha opinião. . Gostei deste conto pois as vezes é isso que nós

precisamos, de nada que nos prenda, de nenhum sítio, de nenhum sítio estável para estar, apenas andar e andar e conhecer pessoas, aprender, aprender com as vivências, com as pessoas.

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