Tumores Urológicos

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  • Pages: 52
Tumores Renais Edson Paschoalin

Tumores Benignos ➠Leiomioma ➠Hemangioma ➠Lipoma ➠Tu

células justaglomerulares

Tumores com Potencial Maligno ➠ Oncocitoma

(3% tu renais) 2:1

➠ Angiomiolipoma

Tu renais; 1:8 ➠ Adenoma

(hamartoma) 3%

Tumores Malignos ➠ Wilms ➠ Adenocarcinoma

(Tu células renais) (80% Tu renais) 2:1

Manifestações clínicas dos Adenocarcinomas Renais Clínica Hematúria Massa Dor Perda de peso Anemia Sintomas de mestástases Tríade clássica Febre Incidental Eritrocitose Varicocele

Freqüência 59% 45% 41% 28% 21% 10% 9% 7% 7% 3% 2%

Síndrome Paraneoplásicos Associados ao Adenocarcinoma Síndrome

Freqüência

Causa

Anemia

41%

Fator mielotóxico

Hipertensão

38%

Renina, prostaglandinas

Febre

17%

Fator hepatotóxico

Hipercalcemia

6%

Paratormônio, prostaglandinas

Policitemia

4%

Eritropoetina

Diagnóstico ➠ ➠ ➠ ➠ ➠

Anemia (30%) Hematúria (60%) Ultra-sonografia Urografia excretora (calcificação) Tomografia computadorizada  Alta sensibilidade e especificidade

➠ ➠ ➠

Ressonância magnética Radioisótopos (rastreamento de metástases ósseas) Arteriografia renal (angioressonância)

Sistematização para Avaliação de Massa Renal Hematúria, massa renal Ultra-sonografia Tomografia computadorizada

Complexa

Cística

Angiografia

Nada

Análise bioquímica

Sólida Cirurgia

Hipovascular

Hipervascular

Punção lombar

Cirurgia Contraste

Radiografia

Tratamento ➠ Nefrectomia

radical (rim, adrenal, gordura perirrenal, fáscia de Gerota, retirada completa dos linfonodos retroperitoniais do hilo renal até a bifurcação da ilíaca) ➠ Resistentes a radioterapia e quimioterapia

Classificação pelo Sistema TNM Tx Tumor primário não-avaliado T0 Sem evidência de tumor primário T1 Tumor < 2,5 cm e limitado ao rim T2 Tumor > 2,5 cm e limitado ao rim T3 Tumor estendendo-se para a veia renal ou veia cava inferior, invasão de adrenal ou tecido perinéfrico, sem extensão além da fáscia de Gerota T3a Invasão da adrenal ou tecidos perinéfricos, preservando estruturas além da fáscia de Gerota T3b Extensão tumoral para a veia renal ou veia cava inferior T3c Extensão tumoral para a veia cava inferior acima do diafragma T4 Invasão além da fáscia de Gerota

Linfonodos Regionais Nx N0 N1 N2 N3

Linfonodos não-avaliados Ausência de linfonodos metastásticos Metástase em um único linfonodo, < que 2cm Metástase em um único linfonodo > que 2cm e < que 5cm Metástase em linfonodo > que 5 cm

Metástases à Distância

Mx M0 M1

Presença de metástase à distância não avaliada Ausência de metástase à distância Presença de metástase à distância

“ A messe é abundante, mas os operários são poucos; pedi,pois ao Senhor que mande mais operários para a messe” (São Lucas)

Tumor de Wilms ➠ ➠ ➠ ➠ ➠

Max Wilms, 1899, Tu renal misto Incidência: neoplasia + frequente da infância ( 8: 1.000.000) Ambos sexos: pico em tôrno 3 anos (75% entre 1 e 5 anos) ; 5% dos casos é bilateral Forma esporádica ou familiar ( + precocemente e bilateral) Anomalias associadas (15%) :  Genitourinárias: Criptorquidia, hipospádia, rins fundidos, duplicidade pieloureteral  Aniridia (Lesão ocular)

Tumor de Wilms ➠ ➠ ➠

Etiologia: Etiologia Restos do blastema metanefrogênico Estadiamento: Estadiamento I a V Metástases: Metástases Localmente (retroperitonial, veia renal, ggl. regionais); 



Prognóstico:  



10% para pulmão, fígado, ossos, cérebro

Idade paciente, extensão doença (estadiamento) Tipo histológico, ressecabilidade cirúrgica

Clínica:  

Percepção massa abdominal ( 90% ) Dor abdominal e hematúria macroscópica ( 20%)

Neoplasia de Pelve Renal e de Ureter ➠ ➠ ➠ ➠



CPRs raros, 6% dos Tu renais; 3:1; 60-70 anos Relação tu rim, bacinete, ureter = 51:3:1 CPRs: fumo, analgésico (fenacetina), anilina I.U. crônica associada litíase renal (Câncer epidermóide pelve renal) Associação CPR a Tu bexiga é freqüente (30 a 75%)

Diagnóstico ➠ Hematúria ➠ Indolor,

cólica renal (coágulos) ➠ Obstrução: dor surda e contínua ➠ Tu assintomático (descobertos acidentalmente) ➠ U.Excretora: defeito de enchimento bacinete, cálices

Diagnóstico ➠ Diferencial

 Coágulo, cálculo radiotransparente, bola de fungo, papila necrótica ➠ Cistoscopia

 Possibilidade Tu vesical concomitante ➠ Citologia

urinária ajuda se positiva (muitos falso-negativo) ➠ Estadiamento: CT tórax, abdômen

Tratamento

➠ Nefroureterectomia

com pequena Cistectomia homolateral

“ O segredo da felicidade é fazer do seu “A messe é abundante, mas os operários são seu prazer” poucos; pedi,dever pois aoo Senhor que mande mais o operários para a messe” (São Lucas)

Ulisses Guimarães

Carcinoma de Uretér ➠ Raros,

1% Tu malignos trato urinário superior ➠ 7º década, 3:1 ➠ Terço inferior: 70% ➠ Associados câncer bexiga 30 a 50%

Câncer de Bexiga ➠ Após

próstata, + freqüente do homem ➠ 5ª causa óbito pacientes + 75 anos ➠ Incidência aumenta com + idade ➠ Menos 1% antes 4ª década ➠ 3-5 vezes + freqüente homens

Câncer de Bexiga

➠ ➠ ➠ ➠ ➠ ➠

18 a 35% carcinógenos Aminas aromáticas, tabagistas Natureza epitelial 90% dos casos → células transicionais 6% dos casos → células epidermóides 1 a 2% dos casos → adenocarcinomas

CIS (Carcinoma in situ)

➠ Lesão

plana, intra-epitelial ➠ Aspecto endoscópico:  Normal / levemente aveludado

Quadro Clínico ➠ 70

a 85%

 Hematúria indolor ➠ 20%

 Sintomas irritativos ➠ 7%

 Sintomas relacionados a metástases

Diagnóstico ➠ Ultrasonografia ➠ Cistoscopia

 Lavado vesical para citologia oncótica ➠ CT/RM

para avaliação pélvica (cirurgia radical) ➠ Laboratório: BTA (bladder tumor antigen) ; NMP22 ; ácido hialurônico

Fatores de Risco de Recorrência e Progressão da Doença após Tratamento Inicial de Tumores Vesicais superficiais

Estádio Grau Recidivas prévias Multiplicidade Associação com CIS Ploidia Anomalia do gene p53

Baixo risco Ta G1 ou G2 Não Isolado Não Diplóide Ausente

Alto risco Tis ou T1 G3 Sim Múltiplo Sim Aneuploide, tetraploidia Presente

Tratamento ➠

Estadiamento   

➠ ➠ ➠

Superficiais Infiltrativos Metastásticos

RTU da lesão Cistectomia parcial Gold standard  Cistectomia radical com linfadenectomia pélvica, associada à derivação urinária

“ É terrível verificar que nossa tecnologia é maior que nossa humanidade” Albert Einstein

Tumor de Testículo ➠ Germinativos

( 90% ) ➠ Não-germinativos  Primários (tu cél. Leydig, tu cél Sertoli, sarcomas)  Secundários ◆

Linfomas e metástases

Germinativos ➠ 0,5% neoplasias

homem ➠ 1:50.000 homens ➠ Incidência aumentou 51%, mortalidade reduziu 70% ➠ Criptorquidia aumenta 50 vezes  85% testículos criptorquídicos  15% testículo normal

Diagnóstico ➠ Aumento

testicular indolor, ou simulando orquiepididimite ➠ Ultra-som → massa sólida ➠ Marcadores séricos:  β -HCG  α -fetoproteína ➠ DHL

elevado – maior massa tumoral dos seminomas

Tratamento ➠ Orquiectomia

inguinal + radioterapia, quimioterapia e/ou linfadenectomia

“Os amigos fiéis são como o sol, que não precisa aparecer todos os dias para sabermos que ele existe” Noé Bonfim

Tumor de Pênis ➠

Malignos     

Carcinoma epidermóide do pênis (95%) Carcinoma verrucoso Basocelular Melanoma Sarcoma ◆ ◆

1% de todos as neoplasias Brasil: varia de acordo com a região Norte/Nordeste: 50/100.000 habitantes

 Fimose e baixas condições socioeconômicas

“Ouça o paciente. Ele lhe dará o diagnóstico” Hermann Blurigart

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