História do Transplante Renal Calne, 1960
azatioprina
Belzer, 1967
preservação renal
(perfusão) Collins, 1969
preservação renal estática
Campos Freire, 1965
Tx intervivos no Brasil
Ciconelli/Martins, 1968
Tx doador cadáver
América Latina Ferraz/Martins,Suaid
SPIT
IRC terminal TFG < 10 ml/min; Cr > 8 mg/dl EUA: 300 / milhão / ano Idade média 65 anos, idosos, sexo masculino Causa: DM, HAS e glomerulonefrites Tratamentos: DP, HD, transplante Tx: menor custo benefício, vida “normal”. Opção nos casos de risco ≤ diálise
IRC terminal Grande número de receptores potenciais em relação aos doadores Para cada 100 mortes encefálicas: Aproximadamente 25% são retirados Entre 30% e 40% são negados Os demais são perdidos ou inadequados
Vantagens Melhor qualidade de vida Independência da máquina de diálise. Não limitação hídrica e alimentar. Não ocorrência de complicações ligadas a IRC
Desvantagens Sucesso do Tx renal não pode ser previsto com absoluta segurança Risco operatório Possíveis complicações, principalmente através do tratamento imunossupressor Perda do órgão por rejeição
Imunologia dos Transplantes De acordo com o grau de compatibilidade da genética entre doador e receptor Auto transplante Iso transplante Halo transplante ou homotransplante Xeno transplante
IRC terminal Nº estimado de receptores Nº de doações/1.000.000 hab
BRASIL
40.000 (2007) Brasil 3,6 EUA 20 Europa 40
EUROPA
Doador vivo .......56%
Doador vivo .......17,2%
Doador cadáver ..44%
Doador cadáver ..82,8%
Tipos de doadores VIVO > 21 anos e < 60 anos Saudável Ato voluntário Consanguíneo / Não consanguíneo Compatibilidade ABO / HLA
Tipos de doadores CADÁVER < 65 anos Sem doença transmissível Sem doença renal Função renal preservada Doação autorizada Morte comprovada Compatibilidade
Avaliação inicial doador vivo e receptor Entrevista Tipagem ABO Prova Cruzada Tipagem HLA
Avaliação / preparo doador vivo Entrevista / História clínica Investigação laboratorial Urografia excretora Angiorressonância / CT espiral
Critérios de exclusão do doador vivo Opção do candidato D. orgânicas ou psicológicas Doenças transmissíveis Incompatibilidade HLA ou ABO Idade <21 ou >60 anos
Preparo do doador cadáver Avaliação Clínica Diagnóstico de morte (médico estranho)
Pedir autorização (profissional estranho)
Investigação laboratorial Testes doenças transmissíveis Histocompatibilidade
Critérios de exclusão do doador cadáver Negativa do responsável (ou Diretor Clínico) Hipertensão arterial grave Idade Falência de órgãos Doenças transmissíveis Doenças renais Doenças degenerativas Neoplasias
Preparo do receptor História clínica Investigação laboratorial Testes doenças transmissíveis Tratamento das moléstias associadas Diálise
Nefroureterectomia do doador Vivo
Videolaparoscopia Lombotomia
Cadáver
Retirada em bloco
Preservação renal 1. 2.
Máquina de perfusão pulsátil de Belzer 1967 Perfusão e armazenamento em hipotermia – Collins 1969 Preservação equivalente 48h – rins de cães Função do enxerto em 3 anos idêntica
Belzer / UW (1988): minimiza edema celular, diminuição mais precoce da Cr, menor necessidade de HD e taxa de função em 1 ano 6% maior
TÉCNICA NEFRECTOMIA DOADOR CADÁVER
Perfusão in situ
Perfusão renal
Perfusão renal
Transplante Renal
Transplante Renal
INCISÃO RECEPTOR
Gibson e Hockey-stick
Anastomose dos vasos
Anastomose dos vasos
Endarterectomia
Anastomose arterial
Implante em bloco
Ureteroneocistostomia
Lich-Gregoir (MacKinnon)
Cuidados pós-operatórios Cuidados após cirurgia de grande porte Monitorização e isolamento Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico / NTA Sonda vesical em drenagem espontânea Profilaxia com antimicrobiano Imunossupressão Curativos assépticos até 10° PO
Complicações
Transplante Renal
Imunossupressão
Escolha e Preparação do Doador Tipos de doadores
Vivos Cadáveres
Vivos: Aparentados Não Aparentados
Transplante Renal Complicação - imunosupressão DIRETOS • Cushing • D. mellitus • Gastrite/UGD • Pancreatite • Mielodepressão • Nefrotoxicidade • Hepatotoxicidade • Alteração comportamental • Catarata • Necrose óssea
INDIRETOS • Infecções - Fungos - Bactérias - Virus - Parasitas • Neoplasias
Transplante Renal
Herpes Zoster
Complicação imunológica
Rejeição hiperaguda
Complicação vascular
Estenose arterial
Complicação urológica
Litíase ureteral
Transplante Renal
Complicações urológicas
Fístula urinária - urografia excretora
Outras complicações
Abscesso
Transplante Renal CAUSAS DE PERDA DO ENXERTO Rejeição hiperaguda Rejeição aguda Rejeição crônica Causa vascular Causa urológica Recidiva da doença de base Óbito c/ rim funcionante Outras Indeterminada Total
(n)
%
3 43 60 39 0 8 101 28 5 287
1,5 15,0 21,0 13,6 0,0 2,8 35,2 9,8 1,7 100,0
Resultados
FMRP-USP
Doação Órgãos
Quem não vive para servir, não serve para viver!
“Doutor, não quero que retirem o rim do meu irmão, eu gosto muito dele, e prefiro continuar sofrendo do que retirar o rim dêle”
“Doutor, eu quero ver a minha urina”
Obrigado!