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15 Janeiro 2009

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AUTOMÓVEL Honda estuda “coupé” de 4 portas Aston Martin Rapide, Lamborghini Estoque, Maserati Quattroporte, Mercedes CLS, Volkswagen Passat CC e Porsche Panamera... o conceito de berlina com formas de coupé está a tornar-se moda. Agora é a Honda que estuda a possibilidade de aderir a esta tendência. Depois de cancelar o desenvolvimento do novo NSX, a marca tem planos para o lançamento de um «coupé» de quatro portas, entre o final de 2010 e o início de 2011. A ideia é aproveitar todos os conhecimentos para a criação de um inédito coupé com especial carácter desportivo.

Kawasaki abandona A Kawasaki anunciou que não participará no campeonato de MotoGP a partir de 2009, para reduzir custos de forma a enfrentar a crise económica. “O efeito da crise financeira em curso é importante e é necessário passar um certo tempo antes da retoma”, lê-se num comunicado do grupo.

Gigante Toyota prevê prejuízos A Toyota, candidata ao lugar de maior construtora automóvel do mundo, prevê ter prejuízos pela primeira vez desde 1940. O grupo prevê perder cerca de 1,2 mil milhões de euros no exercício que termina em Março. O presidente da Toyota anunciou um corte na produção das fábricas e no no plano de investimentos para 2009 e 2010. Katsuaki Watanabe diz que são precisas políticas mais adaptadas à actual situação. A Toyota está a sofrer com a quebra das vendas causada pela diminuição da procura e pela forte valorização do iene face ao dólar e euro.

Voar num avião de 1936? Visitar uma sala genuína de comando da Segunda Guerra Mundial? Visitar o Concorde por dentro? Desembarcar na Normandia no Dia D, empunhando uma Thomson genuína? Ver ao vivo o avião Blackbird, um helicóptero soviético ou uma bomba V1? Ou o balão de Steve Fosset? Tudo isto e muito mais num local como só os ingleses sabem engendrar.

Vários leitores do jornal nos têm escrito solicitando respostas para algumas questões, de algum modo relacionadas com o tema desta página. Agradecemos o interesse desses leitores e aqui deixamos as nossas respostas, que esperamos venham a ser úteis.

Texto e fotos: MIKE SILVA

O impressionante mundo de Duxford Descrever o Imperial War Museum de Duxford, situado na M11, a cerca de 70 km de Londres, é uma tarefa ingrata, senão impossível... Por onde começo? Pelas instalações, compostas por doze hangares, situados numa base genuína da Segunda Guerra Mundial? Pelos aviões no activo, que englobam caças americanos e ingleses e o único bombardeiro Lancaster a voar no Mundo? Nada nos prepara para uma visita a Duxford. Pensamos que já estivemos em museus mas, de repente, entramos em Duxford. Logo à entrada, uma rampa de lançamento original das bombas V1 nazis, mostram como o conhecimento humano nem sempre foi utilizado para construir e desenvolver. Apenas para nos desviar a atenção do F15 que nos saúda à entrada de um gigantesco hangar que alberga praticamente todos os ícones norte-americanos, desde o B29 igual ao que lançou a bomba sobre Hiroxima, ao único exemplar do SR71, em exposição pública fora dos Estados Unidos. E mais um B52, um B24, um B17, e todos os “B” de que conseguirem lembrar-se. Estão lá! Pendurados no tecto, porque já não havia lugar no chão, um hidroavião Catalina e um avião espião U2. Este hangar seria suficiente para passar aqui o dia... mas há mais onze do mesmo tamanho! Desde o único Short Sunderland existente no Mundo, até ao Concorde, de que se pode visitar o interior, passando pelas oficinas reais, que reparam aviões antigos para realmente voar, estando actualmente a recuperar o único Handley Page Hastings quadrimotor e um helicóptero soviético da guerra do Afeganistão, MIl mi 24 “Hound”. Num dos hangares, dedicado às guerras coloniais inglesas, podemos passear por ruas destruídas, com tanques inimigos com manequins armados. Andamos por cima dos tijolos e no interior das casas destruídas! Sempre atentos a eventuais soldados emboscados nas esquinas,

sob o som de gravações de tiros e explosões. Como se não bastasse, cá fora repousam aviões comerciais, que devido ao seu tamanho não encontraram lugar lá dentro. Um DeHavilland Comet, o primeiro avião a jacto de passageiros, e outros quantos, como um Nimrod, ou um 707, completamente de origem, como nos anos setenta. Um dos pontos altos, e para quem gosta de emoções fortes e de ter experiências para toda a vida, é a hipótese de voar em aviões restaurados pelo museu. Actualmente estão disponíveis um biplano Tiger Moth, de dois lugares, e um DeHavilland Rapide, de passageiros. Ambos fabricados em 1936. Duxford. Um sítio a visitar. (Mais informação em www.iwm.org.uk)

PERGUNTA Tenho acompanhado os seus artigos no jornal e gostaria de lhe colocar a seguinte questão: trouxe um carro de Portugal e desejava matriculá-lo em Inglaterra, com matrícula inglesa. O que posso fazer e quanto pode custar? João Azevedo Marques, Norfolk. RESPOSTA O processo de matricular um carro de matrícula estrangeira no Reino Unido deverá ser dirigido à DVLA (Drivers and Vehicles Licensing Agency), que pode ser consultada no site www.dvla.org.uk Mediante um impresso enviado a este organismo e mediante o pagamento de uma taxa, poderá requerer a atribuição de uma matrícula britânica para o seu automóvel, e este terá de passar por uma inspecção de conformidade, a marcar pela DVLA. Nesta inspecção, por exemplo, serão verificadas algumas condições do veículo, como a existência de um velocímetro em milhas e a focagem de faróis a incidir para o lado esquerdo (ao contrário de Portugal). Quanto a custos, não o posso informar, pois variam consoante os veículos.