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17 Abril 2009

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DESPORTO Nuno Gomes “não casa” com selecção O seleccionador Carlos Queiroz explicou que o estilo de futebol praticado pela selecção nacional não se enquadra nas características do avançado do Benfica Nuno Gomes. «O Nuno Gomes joga a avançado e até tem um recorde muito positivo. Mas o motivo por que não é chamado não é somente o facto de não ser titular (no Benfica). A verdade: pelo que tenho visto em treinos e em certas observações de jogos, entendi que, hoje, o futebol do Nuno não se casa nem se coaduna com o futebol da selecção nacional», disse no programa televisivo Dia Seguinte.

Taça UEFA Os alemães do Werder Bremen e do Hamburgo ficaram apurados para as meias finais da prova, onde vão defrontar os ucranianos do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev. A primeira mão disputa-se no dia 30 e a segunda mão a 7 de Maio. A final terá lugar a 22 de Maio, em Instambul.

Boavista na rua à procura de ajuda O movimento Justiça para o Boavista organiza, hoje, uma “marcha de apoio e solidariedade” entre o Estádio do Bessa e a Câmara Municipal do Porto, que visa “sensibilizar a população” para o difícil momento que o clube vive. Com início às 19:00, a “Marcha Axadrezada” vai ter uma “adesão em massa”, garante o porta-voz do movimento, Nuno Cerqueira. É a segunda acção pública a ter efeito, depois de a 12 de Março ter iniciado uma campanha de apoio ao clube e de alerta à cidade do Porto, com a afixação de faixas com a inscrição “Justiça para o Boavista”.

TIRAÇO DE RONALDO MATA ASPIRAÇÕES DO FC PORTO

OURO SOBRE AZUL Foi um tiraço do actual Bota de Ouro que eliminou o FC Porto. Foi um grande pontapé do ainda Bola de Ouro que afastou a equipa portuguesa da Champions. Foi um momento de inspiração do melhor jogador do mundo que traiu a transpiração dos nortenhos, que não conseguiram repetir no Dragão a excelente exibição que haviam realizado em Manchester. Mas a culpa do desaire não pode ser assacada, apenas, ao FC Porto. Ferguson, com a sua ratice, mexeu na equipa, chamou dois velhinhos e Anderson, que vieram dar ao meio campo inglês a consistência que lhes havia faltado em Old Trafford. Nada a fazer contra a melhor equipa do mundo. Havia demasiado ouro a ofuscar o pálido brilho daquela noite azul.

olos de ouro só deviam contar no prolongamento e nunca logo a abrir um qualquer jogo de futebol, muito menos nuns quartos de final da Liga dos Campeões. Lamentavelmente, foi o que aconteceu naquela noite chuvosa vivida num estádio do Dragão lotado. Bastaram seis minutos para o Manchester United rectificar o duvidoso resultado que trazia de Inglaterra. E, por ironia do destino, haveria de ser um português a pôr ponto final na excelente carreira que o FC Porto estava a fazer extra-muros... já que, em Portugal, a sua supremacia não tem sofrido contestação. Num jogo “mitológico” que opunha dragões azuis a diabos vermelhos, foram estes os felizes contemplados, mercê de mais uma diabrura de Cristiano Ronaldo que, do meio rua, resolveu disparar um tiro que matou as aspirações dos

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nossos blues - embora, e sem querer tirar mérito ao excelente pontapé do 7 inglês, se admita que Elton poderia ter feito algo mais. Mas não fez, como também o não fizeram Lucho, Rodriguez, Lisandro e, principalmente, o possante Hulk, que de incrível só teve a forma como se deixou antecipar, amiúde, pela rapidez e colocação dos defesas contrários. Entrar a matar foi o lema do sabido Ferguson, que desta vez não se deixou enganar pelo relativo desconhecimento que dizia ter quanto a alguns jogadores do FC Porto. Avisado, pois, do valor do conjunto portista, o técnico britânico reforçou o meio campo com os experientes Scholes e Gigson e conferiu mais poder de choque a este sector do terreno com a entrada de Anderson, um especialista a recuperar bolas e a mantê-las em poder da equipa. Ainda por cima,

o cérebro portista haveria de se lesionar e, a partir daí, não mais o ataque azul e branco seria devidamente municiado. Foi no meio campo que se decidiu esta eliminatória, foi nesta zona crucial do terreno que o Manchester dominou... e foi daí que partiu, também, o míssil que levou os ingleses ao céu e à meia final. Dever cumprido - embora não tão comprido quanto se desejaria - é a referência mais elogiosa que se pode fazer aos jogadores tripeiros, que sairam de cabeça erguida de mais uma competição onde mostraram o seu real valor. Infelizmente para o FC Porto, do outro lado da barricada estavam o campeão europeu, o campeão mundial de clubes, o Bota de Ouro, o Bola de Ouro, o melhor jogador do mundo e, quiçá, o mais experiente mister do mundo. Era, de facto, areia a mais para a camioneta azul. D.S.

TRIUNVIRATO DE PESO

Só o Barcelona pode estragar a festa inglesa A presença nas meias-finais de Arsenal, Chelsea e Manchester são a prova evidente do domínio do actual futebol inglês Nem italianos, nem alemães, tão pouco franceses lograram atingir as meias-finais da competição mais importante da UEFA. Muito terá feito Portugal, através do FC Porto, que se bateu de igual para igual com os superfavoritos reds de Manchester, obrigando os pupilos de Ferguson a mandar bolas para a bancada, bem ao estilo das equipas menos cotadas quando confrontadas com os senhores do futebol. Dos vencidos não reza a história e os vencedores destes quartos-de-final estão na etapa seguinte por mérito próprio, embora no confronto entre portugueses e ingleses qualquer das equipas merecesse ter passado à fase seguinte. Num jogo que certamente ficará na memória de todos quantos gostam de futebol, Chelsea e Liverpool encheram o campo... e as balizas, marcando, cada, quatro golos, num empate que acabou por ser justo e que premeou a equipa que melhor desempenho havia conseguido no encontro da primeira mão. Nos outros dois jogos, nada de surpresas, com o Barcelona a vingar o Sporting, inflingindo pesada derrota a uns alemães que parece que só sabem bater nos mais pequeninos. O Arsenal, que ainda poderá ter uma (ou muitas) palavras a dizer, afastou os espanhóis do Vilarreal que foram até onde poucos acreditariam, ou melhor, até onde os terão deixado ir. Meias-finais escaldantes estão na forja, com o Chelsea a medir forças com o super Barcelona e os ingleses de Manchester e Arsenal a degladiarem-se entre si. Pena é que destas quatro grandes equipas europeias duas tenham de ficar pelo caminho. Mas só há uma taça, só vai haver um vencedor. Que ganhe, então, o melhor...

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