Cinema 3d

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CYAN MAGENTA AMARELO PRETO

TAB SAÚDE, CIÊNCIA & VIDA 24

Vida Saúde&Ciência A24

SÁBADO 31 DE MARÇO DE 2007

JORNAL DO BRASIL

[email protected]

Camboja bloqueia torpedo de celular I HNOM PENH, CAMBOJA. Torpedos para celular estão bloqueados nesse fim de semana no Camboja. O governo impôs um “toque de silêncio” às vésperas das eleições, previstas para amanhã, para impedir os eleitores de receberem propaganda de campanha via celular.

DIVULGAÇÃO

O 3D volta aos cinemas

TECNOLOGIA I Zona Norte ganha a primeira sala de projeção digital em três dimensões da cidade

Juliana Anselmo da Rocha

Lente polarizadora da luz à frente do projetor faz com que imagens diferentes sejam mostradas para cada um dos olhos do espectador

Os filmes tridimensionais que encantaram as crianças na década de 80 estão de volta. Evoluída, a técnica desembarcou em uma nova sala de projeção na zona Norte do Rio de Janeiro, com a animação A família do futuro. As aventuras de um órfão extremamente inteligente e inventivo se desenrolam a poucos centímetros do nariz do espectador. Ou pelo menos assim parecem, graças ao projetor digital de última geração, uma tela 280 vezes mais reflexiva do que as vistas em outros cinemas, e um par de óculos especiais. – Esperamos alcançar 1 milhão de espectadores por ano com essa novidade – revela Luiz Severiano Ribeiro, diretor do grupo que, em parceria com a UCI, construiu a sala de exibição. Para criar a sensação de profundidade são exibidas imagens diferentes para o olho esquerdo e o direito do espectador. A projeção é tão rápida – 144 quadros por segundo contra os meros 24 quadros de um filme tradicional – que o cérebro é incapaz de perceber a superposição. – A retina capta a imagem e a guarda. A diferença entre o visto por cada olho é interpretada pelo cérebro, que cria a ilusão de profundidade – explica Luiz Gonzaga de Luca, diretor de relações institucionais do grupo Severiano Ribeiro. Carlos Marín, diretor-executivo da UCI Cinemas, garante que a polarização da luz feita pelo equipamento importado dos EUA é mais eficiente que os antigos filtros vermelho e azul usados para a exibição tridimensional. – Os filtros do cinema tridimensional antigo obrigavam que as imagens viessem da mesma fonte. Por isso víamos os contornos borrados. A qualidade de imagem do novo 3D é muito superior – comemora Marín. A escolha do lugar na sala 10 do Norte Shopping é fundamental para a diversão. Luca alerta que a visão máxima exige uma posição frontal para tela. Nas la-

terais, a sensação de profundidade se esmaece, e a nitidez pode ficar igual ou pior do que a do cinema tradicional. O sistema é diferente do Imax, que também permite a exibição de filmes 3D, mas usa óculos mais sofisticados, de cristal líquido, que poupam parte do trabalho de interpretação e sincronização deixado para o cérebro. – Por isso o Imax é chamado de 3D ativo – explica Luca. – Embora a qualidade da imagem do padrão seja superior, sua implantação é muito mais cara. Carlos Klachquin, consultor de aplicações da Dolby Digital, diz que “essa é a primeira sala realmente digital” da cidade. – O que outros cinemas anunciam como digital são, na verdade, cinemas eletrônicos. Usam servidores, mas não um projetor

Para criar sensação de profundidade, quadros diferentes são exibidos ao mesmo tempo de alta capacidade, como é o caso aqui – observa. O consultor ressalta que as duas tecnologias – digital e eletrônica – não concorrem, pois se prestam a objetivos diferentes. – O cinema eletrônico é mais barato e pode ser usado para a popularização da sétima arte – pondera. – É adequado para filmes de arte e projetos que não contam com um grande público. O cinema digital seria o padrão da indústria cinematográfica, ideal para os filmes-pipoca. – Ainda vejo a coexistência do cinema eletrônico e do cinema digital por 10 anos – completa. – Mas há uma tendência de migração conforme a tecnologia ganhar escala e ficar mais barata. I Leia e opine no JB Online. www.jb.com.br/24 horas

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