UMA VISÃO CRISTÃ PARA DIVERSÃO E RECREAÇÃO CINEMA E FILMES TEATRO E AFINS
NESTAS COMO EM OUTRAS QUESTÕES: A decisão é sua. O dia que você guarda, o que você usa como
alimento, como você vive e o que você crê é problema seu. Mas você um dia vai dar conta de tudo a Deus. Você será responsável pelo que Ele lhe disse e não pelo que você “acha”.
Não se pode abordar esse tema relativo a entretenimentos sem vincular teatro, TV, cinema e filmes em geral. Portanto abordaremos tudo isso em conjunto.
Também três aspectos devem ser considerados: • • •
Se os princípios bíblicos e as referências inspiradas se aplicariam a esses divertimentos. Se os efeitos de tais diversões causam alguma influência negativa sobre o cristão. Se o mais importante é o quê e o porquê ou Quem deu as diretrizes para nossa vida cristã.
TAMBÉM É PRECISO LEMBRAR QUE: Precisamos de uma orientação segura pois este como
outros assuntos são decididos algumas vezes pela opinião pessoal. Essa (opinião) não é a base para definir a ética cristã nem a vontade de Deus. Precisamos de dados concretos da Revelação e fatos que nos mostrem o que fazer.
O POVO DE DEUS SEMPRE FOI GUIADO POR PROFETAS
A direção e presença profética sempre foram marcas distintivas do povo de Deus em sua história. No Egito, na história bíblica de Israel, no Novo Testamento, e até o fim dos tempos o povo de Deus sempre precisou decidir o que fazer e as respostas vinham da palavra dos profetas.
A PALAVRA DE DEUS DIZ: II CRÔNICAS 20:20
“... Crede no senhor vosso Deus e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis.” PROVÉRBIOS 29:18
“Sem profecia o povo se corrompe..,”
NÓS ADVENTISTAS, CREMOS: Que Deus concedeu orientação profética específica
para esta igreja nestes últimos dias o que está indicado nas Escrituras conforme Efésios 4:8-12; Apocalipse 12:17 e 19:10 entre outras passagens. Cremos que somos um povo com origem, mensagem e orientação profética. Está demonstrado que sem essa orientação profética nós não prosperamos e nos corrompemos.
CREMOS AINDA: Que as orientações de Ellen G. White são
manifestação do legítimo dom de profecia e que foram dadas à igreja para que, em harmonia com a Bíblia, ela prospere na sua missão e espiritualidade e não se corrompa. Essa é uma orientação segura melhor do que a opinião pessoal.
Poderia o cinema ser alvo das declarações de Ellen White que faleceu em 1915? Sim. O CINEMA TEVE SEU INÍCIO NO FINAL DO SÉCULO XIX e não em 1915 como alguns têm pensado.
O que a Barsa chama de: “A maior indústria de mitos populares do nosso tempo...” ou seja, das “estrelas” do cinema, tem uma história bem anterior à nossa época. Barsa, 1995, vol. 5, 2428. Em 1894 o diretor Willian Dickson já havia
produzido 60 filmes. Barsa, 1995, vol. 5, 2422.
Foi em Paris, França, que realizou-se “no dia
28 de dezembro de 1895 o primeiro espetáculo cinematográfico público.” Barsa, 1995, vol. 5, 2420.
Em abril de 1896 apareceu nos EUA o cinema
como hoje o conhecemos. Barsa, 1995, vol 5, 2422
De 1906 a 1908 foi lançada uma série de filmes “à
razão de dois ou três filmes por semana.” A duração dos filmes nessa época (1908) era de mais ou menos 15 minutos. Barsa, 1995, vol. 5, 2422 e 2423.
Em 1907 já haviam sido descobertas as
vantagens de Hollywood [para a indústria cinematográfica] e em 1911 e 1912 já havia cerca de 15 companhias no local. Barsa, 1995, vol. 5, 2428.
Revistas de fãs já circulavam sendo que uma
perdurou: a revista Photoplay (1911). Barsa, Vol. 5, 2428.
O primeiro cinema (Motion Picture Studio) por Thomas A. Edison, 1892, chamava-se Black Maria.
O CINEMA, NA ÉPOCA, ERA CHAMADO NOS EUA DE TEATRO ELÉTRICO
De acordo com as Enciclopédias Barsa e Britannica, mesmo em data muito posterior, ainda era chamado de “Travelling movie (cinema itinerante), [como] em Kansas, EUA, 1910, [onde] o espetáculo era conhecido pelo nome de ‘teatro elétrico’ e as barracas tinham o nome de “black tops” (tetos negros).” Enc. Barsa, “cinema”.
As palavras abaixo (1910), entre aspas, são retiradas da enciclopédia Barsa, v. 5, 302, onde aparecem na foto de uma tenda dos antigos cinemas, o “espetáculo [que] era chamado teatro elétrico” (cinema).
“ELECTRIC THEATRE” (Teatro elétrico)
“Where you see all the latest life size moving pictures”. (onde você assiste todos os últimos filmes em tamanho natural)
“Moral and refined. Pleasing to ladies, women and children”.
( Moral e refinado. Agradável para senhoritas, mulheres e crianças) Compare os dizeres comuns nas propagandas teatrais com a advertência de Ellen G. White: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade.” CPPE, 3ª ed. 302, (grifo nosso)
O famoso Warner’s Theater (EUA), em 1927, conservou o nome de teatro para, as sempre muito concorridas, sessões de cinema. Enc. Britânica, “cinema” Cinema e shows teatrais se identificaram de tal maneira que, mesmo anos depois do seu início, falar de um era falar do outro. Teatro é o nome comum para os cinemas até hoje nos EUA.
“A Parisiana”, na França, era considerado o “Rei dos Cinemas”, uma das primeiras salas cinematográficas luxuosas de Paris, usava o nome cinema e fez grande sucesso nos idos de 1911. Enc. Britânica, “cinema” A palavra “cinema” era mais usada na Europa uma das razões da ausência dessa palavra nas mensagens dadas à igreja nos EUA no início do século XX.
Na Seventh-day Adventist Encyclopedia, o “moving picture” (cinema) é igualado ao teatro e ao show. O cinema (o local propriamente dito) é chamado de “moving picture theater”. RH, 1976, vol. 10 página, 1187, 1188, citando o Manual da Igreja de 1963.
O cinema é o mesmo teatro onde se projeta a película - em vez de atores ao vivo no palco.
A igreja adventista portanto, considera que Deus inspirou as orientações proféticas que condenam a freqüência ao teatro e que as declarações de Ellen White abrangem o cinema ao mencionar shows e teatro.
O QUE DIZ A ENCICLOPÉDIA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
DEVE HAVER CRITÉRIO NOS DIVERTIMENTOS VISUAIS “Entretenimento visual. Este inclui formas de divertimento tais como revistas em quadrinhos e desenhos animados [serial cartoons], filmes de cinema [motion picture], televisão, freqüência ao teatro e esportes comercializados. Os ASD têm sido governados em suas escolhas desses tipos de diversão por alguns princípios gerais que são aplicáveis em diferentes níveis. Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188. (grifos acrescentados)
É IMPORTANTE O CARÁTER DO QUE É RETRATADO NOS FILMES “Os filmes são reconhecidos como um dos meios mais eficientes para influenciar o comportamento que o homem conhece. Por isso ser verdade, é evidente que há grandes possibilidades para o bem ou o mal nas cenas, dependendo do caráter do que elas retratam. Devido a isso, um dos critérios básicos que os ASD têm usado para determinar o que é próprio ou impróprio para os cristãos assistirem é o caráter do que é retratado.” Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188.
O CINEMA TEM A MESMA INFLUÊNCIA DO TEATRO “Filmes [motion pictures]. O desenvolvimento dos filmes movimentados, especialmente com som, tornaram possível apresentações impressionantemente realísticas de produções dramáticas. Os cristãos tradicionais que já reconheciam a má influência do teatro perceberam os mesmos efeitos nos filmes produzidos em massa.” Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188. (grifos acrescentados)
A INFLUÊNCIA DO CINEMA COMO SHOW “É bem conhecida que a influência das cenas mostradas, especialmente sobre crianças e jovens, é poderosa, e que o conteúdo dos filmes dramáticos [dramatic shows] não se direcionam para altos ideais. Esses filmes [shows] freqüentemente exaltam como atrativos e excitantes o que é vulgar e de baixa qualidade, quando não o fazem com os aspectos violentos e criminosos da vida e glorificam personagens e ações indignas.” (Continuação do verbete “filmes”) Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188.
AINDA SOBRE O CINEMA COMO “TEATRO” “Os ASD têm sido advertidos (no Manual da Igreja, 1963, 206, 207) ‘contra a sutil e sinistra influência do cinema [moving picture theater]’, o qual é uma escola de treinamento naquilo que, para os cristãos, são falsos valores – mundanismo, frouxidão, amor ao prazer - e, às vezes, expõe os jovens que o freqüentam a companhias prejudiciais.” Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188. (grifos acrescentados)
TELEVISÃO “Televisão. Através da televisão a decisão do que
assistir tem-se tornado um problema diário no lar. A IASD não tem condenado a TV, mas aconselha os seus membros a aplicar a todos os programas os mesmos princípios que são aplicados aos filmes de cinema [moving picture], e, mais ainda, evitar gastar muito tempo assistindo mesmo bons programas.” Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188. (grifos acrescentados)
O QUE DIZ O MANUAL DA IGREJA
ASSISTIR A FILMES SELETOS SEM IR AO CINEMA “Enquanto condenando o cinema [motion picture theater], os ASD não se opõem a assistir filmes não teatrais se o caráter das atividades retratadas é sadio e instrutivo e se a temperança é exercitada na quantidade de tempo gasto. Instituições da igreja exibem, para seu pessoal, filmes selecionados.” Seventh-day adventist Encyclopedia, RH, vol. 10, Revised edition, Commentary Reference series, 1976, 1187, 1188. (grifos acrescentados)
“Advertimos vigorosamente contra a influência sutil e sinistra do cinema que não é lugar para o cristão.” “Apelamos para os pais, as crianças e os jovens a que fujam desses lugares de diversão e se abstenham de assistir a esses filmes que glorificam os atores e profissionais.” Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 2000, 171.
O QUE SIGNIFICA A DECLARAÇÃO DO MANUAL 1.
2.
3.
4.
Que a Assembléia Geral de todos os delegados do mundo inteiro concordam que a advertência de não ir ao cinema tem fundamento em princípios bíblicos e nas orientações proféticas da igreja. Que a Comissão do Manual da Igreja da Associação Geral também entende que as declarações de Ellen White referemse ao cinema. Considere que, segundo Ellen White, deve a voz da Assembléia da Associação Geral ser a maior autoridade da igreja abaixo de Deus e que diante de sua decisão a opinião individual deve ser renunciada. Desobedecer ao Manual é desobedecer a essa autoridade que na Bíblia decidia toda questão. Veja o exemplo do concílio de Jerusalém em Atos 15.
3. “Que os princípios bíblicos não favorecem o cinema como lugar de divertimento para o cristão.” Manual, 215 4. Que a desculpa de que as advertências sobre o cinema “foram somente para aquela época” não tem fundamento. 5. Nada há nas declarações de Ellen White de que as afirmações sobre teatro (também cinema) são somente para o passado.
Pelo exposto até aqui podemos concluir que as declarações inspiradas contra o teatro e shows abrangiam claramente o cinema. E que são válidas até os dias atuais.
Vemos também que a igreja nunca proibiu assistir a filmes ou possuir TV mas recomendou, com base nas Escrituras e nas orientações inspiradas, que fossem aplicados critérios de seleção para filmes de acordo com os valores cristãos.
A proibição de ir ao teatro e a shows são diretas referências ao cinema também. Era apenas uma nova modalidade de espetáculo nos teatros.
UM ARTIGO SOBRE “OS ADVENTISTAS E OS FILMES” PELO DR. BRIAN E. STRAYER, ANDREWS UNIVERSITY, EUA
História Pesquisas Atitudes
Declarou Ellen G. White em 1881:
“O teatro encontra-se entre os mais perigosos lugares de diversões... Música baixa, gestos, expressões e atitudes sensuais, [1] depravam a imaginação e [2] aviltam a moral... Não há influência mais poderosa em envenenar a imaginação, [3] destruir as impressões religiosas e [4] embotar o gosto pelos prazeres tranqüilos e [5] sóbrias realidades da vida do que as diversões teatrais.” Testemonies for the Church, Vol. 4, 652-653. (grifos e números acrescentados)
De acordo com o Dr. Strayer: A advertência anterior foi levada a sério e fez parte das orientações da igreja por várias gerações, mas infelizmente com o tempo e devido ao sucesso do cinema, a atenção da igreja focalizou-se na freqüência ao ambiente do cinema esquecendo outros aspectos como a influência dos filmes além de outras modalidades de diversão. Revista Diálogo 5:1 – 1993 “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 12.
“Apenas o pastor D. A. Delafield relacionou o cinema e a televisão em 1949 como perigos gêmeos para o lar, atacando a TV por transformar as famílias norteamericanas em pessoas “escravas da cadeira, míopes e mudas”. Revista Diálogo 5:1 – 1993 “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 12.
“Aqueles que pensavam que este era o caso produziram muitas prescrições para o controle da TV.” Strayer, Taming the Tube, págs. 3-5.
“Alguns citavam princípios bíblicos: [1] Filipenses 4:8 (“tudo o que é puro...”), [2] Colossenses 3:2 (“Pensai nas coisas que são de cima”), [3] 1 Coríntios 10:31 (“Portanto... Fazei tudo para a glória de Deus”), [4] Salmos 101:3 (“não porei coisa má diante de meus olhos”). Outros sugeriam que fossem vistos apenas filmes que não transgredissem nenhum dos 10 Mandamentos. Strayer, Taming the Tube, págs. 3-5. (grifos e números acrescentados)
MAIS DIRETRIZES BÍBLICAS “Não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das
trevas, antes condenai-as.” Efésios 5:11 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei como filhos.” II Coríntios 6:17 “Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.” Efésios 5:12. Referindo-se à companhia dos mundanos para apreciar suas obras depravadas e rir de suas chocarrices diz o apóstolo: “Portanto não sejais seus companheiros.” Efésios 5:3-7 Poderiam tais princípios serem seguidos dentro de um cinema quando as orientações inspiradas vedam sua freqüência?
Para os que dizem que a Bíblia não fala de
cinema e nem televisão é bom lembrar que não fala de maconha, cigarro e muitas outras coisas. Deveríamos dizer que permite todas essas e outras coisas proibidas que surgiram nesses últimos dias? Até mesmo a sociedade secular tem se levantado contra os efeitos negativos da TV e do cinema.
Jornais, revistas e programas seculares clamam
constantemente contra a sujeira e e o baixo nível dos filmes e a manipulação da TV e dos filmes de cinema. O rei da pornochanchada brasileira, David Cardoso, em matéria escrita na Revista Veja declara-se escandalizado com os filmes “livres” da televisão e do cinema. Seu apelo é para que se faça alguma coisa pois os filmes invadem nossos lares sem permissão ou critério algum. Lamenta ele que alguns dos seus filmes são rejeitados pelos cinemas pelo fato de terem pouco sexo e violência. Revista Veja, 6 de abril de 1994, 114.
Assusta que enquanto os mundanos lutam contra a
baixaria no cinema e na TV. Enquanto projetos no Congresso propõem mecanismos para controle dos programas de televisão. Crentes assistem a filmes e programas que enaltecem a vulgaridade, violência e pornografia rotulada de “nu artístico”. É lamentável que além de consumirem tudo o que é transmitido na TV indiscriminadamente ainda usam seu próprio vício em filmes de todo tipo para desculpar a freqüência ao cinema, contra declarações inspiradas.
É como se um erro justificasse outro. Não admira tanta fraqueza ética e
espiritual! Não sabemos se os mundanos são mais sensíveis ou se alguns líderes espirituais estão um pouco abaixo em exigência ética do que o próprio “rei da pornochanchada”.
Mas alguns estavam de tal forma dependentes que se exasperaram somente em pensar de viver sem o vício. Pesquisas demonstraram que os filmes de TV e cinema viciavam quase como qualquer droga.
Alguns males nem são mais lembrados a não ser quando se tornam problema de saúde pública: “[1] Evidências de condicionamento mental, [2] obesidade, [3] stress emocional, [4] doenças cardiovasculares e [5] cinismo prematuro em adolescentes, somavam-se científicas.”
em
centenas
de
pesquisas
Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 13. (grifos e números acrescentados)
A freqüência ao teatro e cinema estava fora de questão mas...
“Muitos Sentiam que a igreja necessitava ensinar novamente valores éticos às crianças, pois a TV – agora em 92% dos lares adventistas – moldou neles até mesmo a compreensão da Bíblia.” Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 14.
“Daniel Sheehy, declarou técnicas dos filmes
que
[1] distorcem a realidade, [2] sobrecarregam o sistema nervoso, [3] amortecem as faculdades críticas e [4] forçam a aceitação subliminar dos valores dos atores ...
as
...como um estudo demonstrou, 51% dos quais [dos filmes] endossa o adultério, 80% são favoráveis ao homossexualismo, e 97% defendem o aborto).” Sheehy, Adventist Review, 21 de outubro de 1982, págs. 996-998; 28 de outubro de 1982 págs. 1023-25. Citado em Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 14. (grifos e números acrescentados)
“Os filmes colocam aqueles que os vêem em [1] um estado semelhante ao transe, [2] sobrecarregam o cérebro com estímulos visuais, [3] sepultam as suas imagens diretamente no subconsciente e [4] induzem ondas cerebrais alfa, semelhantes à mente no estado de sono.” Sheehy, Adventist Review, 21 de outubro de 1982, págs. 996-998; 28 de outubro de 1982 págs. 1023-25. Citado em Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 14. (grifos e números acrescentados)
Alguns até apelaram para os filmes eróticos
para “apimentarem” sua visa matrimonial.
Ou foram buscar nos romances das novelas
e filmes de amor o modelo da relação ideal.
“Estudos demonstram, contudo, que [1] não assistir TV ou filmes por um mês ou mais, dramaticamente melhora a vida amorosa de um casal. [2] Relacionamentos sexuais cinematográficos são sensacionalizados muito além daquilo que as pessoas na vida real podem produzir; [3] a tentativa de igualar o sexo das celulóides, dizem os conselheiros, leva ao divórcio.” Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 14. (grifos e números acrescentados)
Desde há muito tempo os jovens têm se conscientizado da inutilidade de praticamente a maioria do que vêem nos filmes de TV. São diversões vazias.
“Uma pesquisa feita em 1980 entre os leitores de Insight revelou que 40% dos jovens sentiam que eles poderiam ajustar-se caso perdessem seus televisores; 10% admitiu que “seria uma bênção”. “Em uma pesquisa em 1982 entres os jovens do Columbia Union College e Associação Califórnia, 60% chamou a televisão de “uma perda de tempo”, 14% achou-a enfadonha...
...enquanto que 19% sentiu que ela era prejudicial.
Além disto, 44% disse que quando eles se tornarem pais, seus filhos veriam menos TV do que eles próprios tinham visto. O surpreendente índice de 23% resolveu que seus futuros lares não teriam televisão!” Insight, 7 de julho de 1981, pág. 10; 16 de novembro de 1982, pág. 5, citado em Revista Diálogo 5:1-1993, “Os Adventistas e os filmes: Um Século de Mudança”, pág. 14.
ALGUMAS DECLARAÇÕES INSPIRADAS FEITAS ANTES E APÓS O APARECIMENTO DO CINEMA
“Os que não aceitarem a última e solene mensagem de advertência enviada ao mundo, perverterão as Escrituras; atacarão o caráter e farão falsas declarações quanto à fé e às doutrinas dos defensores da verdade bíblica. Será empregado todo meio possível a fim de distrair a atenção. Cinemas [shows], jogos, corridas de cavalo e várias outras espécies de divertimento serão postas em operação. Serão incitados por intenso poder de baixo para se oporem à mensagem vinda do Céu. ... Reunamo-nos sob a bandeira do Príncipe Emanuel e, no nome e na força de Jesus, avancemos com a batalha até às portas.” (1881) Filhos e Filhas de Deus, MM, 30/09/1956 e 30/09/2005.
“Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade.
Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. Não há em nosso país influência mais poderosa para envenenar a imaginação, destruir as impressões religiosas e tirar o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida, do que as diversões teatrais.” Conselhos aos professores, pais e estudantes (CPPE), 3ª ed. 302, (1911-1915).
“O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas intoxicantes se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa.” Conselhos aos Professores Pais e Estudantes (CPPE), 3ª ed. 302. (compilação feita por ela mesma em 1911-1915) “Toda diversão em que vos puderdes empenhar pedindo sobre ela com fé, a benção de Deus, não será perigosa.” CPPE, 3ª ed. 304 (1911-1915).
“Assim que essas diversões são introduzidas, as objeções para não ir a casas de espetáculos são removidas de muitas mentes, e a alegação de que cenas morais de alto padrão vão ser representadas no teatro faz ruir a última barreira. Os que desejariam permitir essa espécie de divertimentos (...) fariam melhor se buscassem de Deus sabedoria para guiarem estas pobres, famintas e sedentas almas à Fonte da alegria, paz e felicidade.” Conselhos Sobre Saúde, 240.
“Nos lares cristãos deve erguer-se um muro contra a tentação. Satanás está usando todos os meios para tornar o crime e vícios degradantes populares. Não podemos andar nas ruas de nossas cidades sem encontrar chocantes notícias de crimes que serão contados e recontados nos romances e no teatro. A mente é educada para familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos baixos e vis é mantida diante do povo pelos periódicos do dia, e tudo que pode despertar a paixão é posto diante deles em agitadas histórias.” Bible Echo, 1894. O Lar Adventista, 406.
“Aos que anseiam por essas diversões, respondemos: Não podemos condescender com elas em nome de Jesus de Nazaré. A bênção de Deus não poderia ser invocada sobre o tempo gasto no teatro ou na dança. Nenhum cristão desejaria enfrentar a morte em tal lugar. Ninguém desejaria ser aí encontrado quando Cristo vier.” Review and Herald, 28 de fevereiro de 1882. O Lar Adventista, 516.
“Muitos dos divertimentos populares do mundo hoje, mesmo entre aqueles que pretendem ser cristãos, propendem para os mesmos fins que os dos gentios, outrora. Poucos há na verdade entre eles, que Satanás não torne responsáveis pela destruição de almas. Por meio do teatro ele tem operado durante séculos para despertar a paixão e glorificar o vício. A ópera com sua fascinadora ostentação e música sedutora, o baile de máscaras, a dança, o jogo, Satanás emprega para derribar as barreiras do princípio e abrir a porta à satisfação sensual. Em todo ajuntamento onde é alimentado o orgulho e satisfeito o apetite, onde a pessoa é levada a esquecer-se de Deus e perder de vista os interesses eternos, está Satanás atando suas correntes em redor da alma.” Patriarcas e Profetas, págs. 459 e 460. (1890)
“Há os que consideram o pecado coisa de tão pouca importância, que não têm defesa contra sua prática ou suas conseqüências. ... Para alguns... a religião é pura questão de sentimento. Neles se vê, por algum tempo, razoável amostra de fervor e devoção, mas logo sobrevém uma mudança. ... Querem um trago do prazer da excitação: a sala de baile, a dança, o show. ... “ MM, Para conhê-LO, 30/08/1965.
Referindo-se aos que recomendavam a freqüência ao teatro como forma de ajudar pessoas que precisavam repousar a mente e recuperar a saúde ela escreveu: “Eles...recomendam a freqüência ao teatro e tais lugares de divertimentos mundanos, o que está em direta oposição aos ensinos de Cristo e dos seus apóstolos.” Testimonies for the Church, 1, 490, 554. (1864)
Hoje as palavras de Ellen G. White estão cada vez mais atuais. Os adventistas e a própria sociedade não cristã protesta contra a qualidade dos filmes e e o mau uso da TV. Muitos crentes, porém, ainda assistem a tudo que seja atraente e interessante na TV e estão dispostos não apenas a ir ao cinema e teatro mesmo contrariando uma orientação inspirada mas a incentivar outros a fazê-lo. Outros continuam a assistir a tudo que podem sem nenhum critério ético ou espiritual. Não admira tanta fraqueza espiritual em nosso meio!
ALGUMAS CONCLUSÕES • • • • •
As declarações de Ellen G. White sobre o teatro referem-se aos shows, cinemas e outros ambientes e espetáculos mundanos. A igreja sempre manteve essa orientação com base nessas declarações e não em opiniões pessoais. Perda dos valores cristãos, aceitação dos valores mundanos são alguns de muitos resultados de tempo gasto em filmes Deus não pode ser invocado e o cristão não será encontrado nos lugares que Ele proibiu de estarmos. No entanto a questão mais importante não é somente o porquê não ir ao teatro e cinema e não assistir certos filmes.
6. Somente terá valor nossa atitude se tivermos consciência de Quem disse para não ir a tais lugares e não ver tais filmes. Não são apenas os males do cinema mas Aquele que ordenou não ir lá que nos interessa. Não foi o veneno do fruto proibido que trouxe a desgraça ao mundo foi o desprezo por QUEM disse para não comer. Mesmo porque não havia naquele fruto veneno algum. O Senhor nos deu as Escrituras e a orientação da profecia para que prosperemos pois sem profecia o povo se corrompe.
A decisão é sua se vai segui-la ou seguir seu próprio desejo e opinião. A orientação é clara:
“O verdadeiro cristão não desejará entrar em nenhum lugar de diversão nem se entregar a nenhum entretenimento sobre que não possa pedir a bênção divina. Não será encontrado no teatro, e nos salões de jogos. Não se unirá aos alegres valsistas, nem contemporizará com nenhum outro enfeitiçante prazer que lhe venha banir a Cristo do espírito. The Adventist Home, 516. MM – Fé pela qual eu vivo. 28/08/1959.
FIM