Lesões Fundamentais Pulmonares

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ANORMALIDADES RADIOLOGICAS FUNDAMENTAIS

Anatomia torácica na Radiologia convencional

LOBO SUPERIOR

LOBO MÉDIO

LOBO INFERIOR

LESAO INTRAPULMONAR

O CENTRO GEOMÉTRICO ESTÁ DENTRO DO PULMAO

ANGULO AGUDO COM O PULMAO ADJACENTE

LESAO EXTRAPULMONAR

O CENTRO GEOMÉTRICO ESTÁ NO MEDIASTINO ANGULO OBTUSO COM O PULMAO ADJACENTE

SINAIS RADIOLOGICOS  

SINAL DA SILHUETA BRONCOGRAMA AÉREO

SINAL DA SILHUETA Apagamento do contorno de uma estrutura que deixou de contactar com pulmão normalmente arejado. A: AORTA ASCENDENTE B: MARGEM CARDIACA E C: DIAFRAGMA E D: BOTAO AORTICO E: MARGEM CARDIACA D F: HEMIDIAFRAGMA D

SILHUETA DIAFRAGMA D BORDO CARDIACO D AORTA ASCENDENTE BOTAO AORTICO BORDO CARDIACO E AORTA DESCENDENTE DIAFRAGMA E

LOBO ADJACENTE LID LOBO MÉDIO LSD LSE LINGULA LIE LIE

CONDENSACAO LINGULAR

CONDENSACAO LIE



PERDA DA SILHUETA DIAFRAGMA D

CONDENSACAO LSD



PERDA DA SILHUETA DA AORTA ASCENDENTE

BROCOGRAMA AÉREO 





EM UMA RADIOGRAFIA NORMAL OS BRONQUIOS ALÉM DE QUARTA ORDEM NAO SAO VISIVEIS A MEDIDA QUE A ARVORE BRONQUICA SE RAMIFICA; OS ANEIS CARTILAGINOSOS VAO SE AFILANDO ATÉ DESAPARECEREM AO NÍVEL DOS BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS ONDE TANTO O LUMEN BRONQUICO COMO OS ALVÉOLOS CONTÉM AR - NAO HÁ CONTRASTE PARA VISIBILIZAR A PAREDE DOS BRONQUIOLOS BRONQUIOS ALÉM DE QUARTA ORDEM SÓ SAO VISIVEIS SE OS ALVÉOLOS ESTIVEREM PREENCHIDOS POR ALGUM MATERIAL

BRONCOGRAMA AÉREO



PNEUMONIA LM



PNEUMONIA LSD

PNEUMONIA LID / LSD

ANORMALIDADES RADIOLÓGICAS FUNDAMENTAIS        

Consolidação Atelectasia Lesão cavitária Nódulo Massa Padrão pulmonar intersticial Derrame pleural Pneumotórax

CONSOLIDAÇÃO Substituição do ar alveolar (ou alvéolo-ductal) por material patológico (exsudato ou outro)

CONSOLIDAÇÃO + BRONCOGRAMA AÉREO PNEUMONIA

DRRAME PLEURAL 

TRANSUDATO −

AUMENTO DE PRESSAO HIDROSTÁTICA 



HIPOPROTEINEMIA 



ICC; SOBRECARGA HIDRICA... CIRROSE, SINDR.NEFROTICA...

EXSUDATO − − − −

NEOPLASIAS, INFECCOES DOENCAS DO COLAGENO RXT FARMACOS

DERRAME PLEURAL ACUMULO DE LIQUIDO NO ESPACO PLEURAL  LIQUIDO OCUPA PARTE MAIS INFERIOR DO TORAX  BORRA A SILHUETA DIAFRAGMATICA  O LIQUIDO SOBE FORMANDO O MENISCO – CURVA DE DAMOISEAU  MENOR QUANTIDADE NAS REGIOES PARAMEDIASTINAIS – MENOR ELASTICIDADE

PULMAO

PLEURA DERRAME

DERRAME PLEURAL APAGAMENTO DOS ANGULOS COSTO E CARDIOFRENICOS SINAL DO MENISCO

DERRAME SUBPULMONAR 



LIQUIDO ENTRE O DIAFRAGMA E A BASE PULMONAR E NAO ENTRE OS FOLHETOS PLEURAIS SINAIS − −

FALSA IMPRESSAO DE ELEVACAO DO HEMIDIAFRAGMA ANGULOS COSTO FRENICOS RASOS

DERRAME SUBPULMONAR



DERAME SUBPULMONAR X NORMAL

DERRAME SUBPULMONAR

SEIO CF DIREITO RASO \ “CUPULA FRENICA ELEVADA“ (falsa impressao) DECUBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS MOSTRA FLUIDO LIVRE

DERRAME SUBPULMONAR 





ANGULO COSTOFRENICO RASO DESLOCAMENTO MEDIAL DO ANGULO COSTO FRENICO D “DIAFRAGMA D ELEVADO“ (falsa impressao – limite entre a pleura e a colecao supra diafragmatica)

DERRAME SUBPULMONAR AUMENTO DA DISTANCIA ENTRE A BOLHA GÁSTRICA E O QUE PARECE SER O DIAFRAGMA (limte cranial da colecao)

DERRAME SUBPULMONAR

AUMENTO DA DISTANCIA ENTRE A BOLHA GÁSTRICA E O QUE PARECE SER O DIAFRAGMA (limIte cranial da colecao)

ATELECTASIA  

ALVEOLOS COLAPSADOS – SEM AR CAUSAS − − − − −



OBSTRUCAO COMPRESAO (derrame,pneumotorax) PERDA DO SURFACTANTE (colapso alveolar) CICATRICIAL (fibrose obstrutiva) REDONDA (doenca pleural cronica aprisionando pulmao \ asbestose)

TIPOS −

TOTAL, LOBAR, SEGMENTAR,SUBSEGMENTAR

Sinais de reducao volumetrica      

Desvio do mediastino Elevacao do diafragma Retracao dos espacos intercostais Desvio das fissuras Desvio hilar Hiperinsuflacao compensatoria do pulmao contralateral

ATEL ECTAS IA Outros sinais radiológicos • Opacidade/ triangular de vértice hilar • Sinal da silhueta

ATELECTASIA PULMAO DIREITO 





DESVIO MEDIASTINAL PARA A D REDUCAO VOLUMETRICA DO HEMITORAX D NAO SE IDENTIFICA A SILHUETA DO CORACAO D E DIAFRAGMA D

ATELECTASIA PULMAO D





APENAS UMA CUPULA DIAFRAGMATICA VISIVEL HERNIACAO RETROESTERNAL DO PULMAO VICARIANTE

ATELECTASIA PULMAO E 





DESVIO MEDIASTINAL PARA A ESQUERDA REDUCAO VOLUMETRICA DO HEMITORAX E SILHUETA CARDIACA E DIAFRAGMATICA NAO VISIVEIS A E

ATELECTASIA PULMAO E 





APENAS UMA CUPULA DIAFRAGMATICA VISIVEL HERNIACAO RETROESTERNAL DO PULMAO VICARIANTE AUMENTO DA DENSIDADE SOBRE A COLUNA

Chest X-ray Atlas A.J. Chandrasekhar, M.D.

ENTUBACAO OROTRAQUEAL

PULMAO E COLAPSADO POR TUBO ENDOTRAQUEAL NO BRONQUIO FONTE

PULMAO E EXPANDIDO POS REPOSICIONAMENTO DO TUBO

ATELECTASIA DE LOBO MEDIO

DISCRETA ALTERACAO EM CAMPO PULMONAR INFERIOR D

ATELECTASIA DE LOBO MEDIO

O DIAGNÓSTICO DE FAZ NO RX DE PERFIL

ATELECTASIA LIE REDUCAO VOLUMETRICA HTE  NAO VISIBILIZACAO DO DIAFRAGMA E  LIE ATELECTASIADO VISTO COMO SOMBRA TRIANGULAR ATRAVÉS DO CORACAO 

ATELECTASIA LIE









DENSIDADE TRIANGULAR NO PERFIL DESLOCAMENTO POSTERIOR DA FISSURA OBLIQUA AUMENTO DA DENSIDADE SOBRE A PARTE INFERIOR DA COLUNA APENAS UMA CUPULA DIAFRAGMATICA VISIVEL

ATELECTASIA LSE 

 

DESVIO MEDIASTINAL PARA E OPACIDADE LSE PERDA DA SILHUETA DO BOTAO AORTICO

ATELECTASIA LSE







A = pulmao direito herniado B = atelectasia LSE SETA = fissura obliqua desviada anteriormente

ATELECTASIA LSE  





OPACIDADE LSD PEQUENA CISURA RETRAIDA SUPERIORMENTE HILO D DESVIADO PARA CIMA REDUCAO VOLUMETRICA PULMAO D

ATELECTASIA LSD



PERFIL MOSTRA OPACIDADE TRIANGULAR SUPERIOR

ATELECTASIA SEGMENTO ANTERIOR LSD



ATELECTASIA LID 







OPACIDADE DE CAMPO PULMONAR INFERIOR D PERDA DA SILHUETA DO DIAFRAGMA D SILHUETA CARDIACA D PRESERVADA PEQUENA CISSURA DESVIADA PARA BAIXO HILO D DESVIADO PARA BAIXO

ATELECTASIA PASSIVA



COMPRESSAO E COLAPSO PULMONAR SECUNDARIO A DERRAME PLEURAL

CAVIDADE Lesão que apresenta conteúdo aéreo no seu interior, resultante de necrose tecidual, circundado por uma parede de características variáveis  Unica  Tumor primario, cisto pós traumático  Múltiplas etiologias  Múltipla  Tumor metastático, embolos sépticos, vasculite,tbc 

PAREDE ESPESSA   

ABSCESSO PULMONAR NECROSE TUMORAL TBC

TUMOR CAVITADO 





CAVITACAO ECENTRICA PAREDE ESPESSA NIVEL HIDRO AEREO

„FUNGUS BALL“ ( micetoma) 





CAVITACAO CRONICA COM CONTEUDO MOVEL EM SEU INTERIOR ESPESSAMENTO PLEURAL Aspergillus

PAREDE FINA   

CISTO PÓS TRAUMÁTICO BOLHA DE ENFISEMA TUMOR OU INFECCAO COM NECROSE

CISTO POS TRAUMATICO 







radiology.med.miami.edu

FERIMENTO POR ARMA DE FOGO EVOLUCAO DE HORAS CAVITACAO PULMAO TOLERA TRAUMAS PENETRANTES COM BOA RECUPERACAO ASSINTOMATICOS A NAO SER QUE HAJA INFECCAO OU HEMOPTISE

BOLHA DE ENFISEMA

  

PAREDES FINAS ARREDONDADA RADIOTRANSPARENTE

MULTIPLOS – METASTASES

NÓDULO PULMONAR

Nódulo x Massa pulmonar 



Nódulos: Lesões arredondadas < 3 cm de diâmetro, circundadas por parenquima pulmonar normal Massas: Lesões > 3 cm

TEMPO DE DUPLICAÇÃO

 

Para dobrar o volume (não o diametro) Útil para determinação da etiologia do nódulo pulmonar solitário − − −

Menos que 30 dias: Inflamatorio Mais que 2 anos: Tumor benigno Entre 1 mes e 2 anos: Tumor maligno

Tuberculose TD > 2 anos “Tumor” benigno

Paciente em uso de corticosteróides Crescimento acelerado do nódulo em 1 mes Diagnóstico: Aspergillus

A radiografia realizada cerca de um ano antes não mostrava lesão – possibilidade de nódulo maligno Continuar a investigação

Pseudo nódulos     

Lesões cutâneas Lesões ósseas Lesões pleurais Botão da roupa, cabelo, etc... Artefatos

Mamilos

Material metálico na roupa

Radiografia anterior: Verruga na parede torácica lateral…

Qual é a opinião do voces?

Bastou prender os cabelos da senhora…..

E este caso?

Bastou olhar para a paciente – tinha um prendedor de cabelos…

O que as setas apontam?

Costelas cervicais

PNEUMOTÓRAX

Definição 

Ar no espaço pleural

Classificação 

Espontâneo − −



Hipertensivo − −



Primário: ruptura de bolha subpleural Secundário: DBPOC, asma, fibrose cística, tuberculose Mais severo que o espontâneo com colapso além de 50% do pulmão O ar entra no espaço pleural na inspiração e fica aprisionado

Traumático − − −

Trauma acidental Trauma cirúrgico (cirurgia endoscópica, Iatrogenico (cateter venoso central, biópsia)

Zona A Vasos bem definidos Zona B

C

B

A

Vasos menos visiveis Zona C Dificil visibilizar vasos

Sinal radiológico mais importante 

Perda das marcas vasculares na periferia do pulmão

A expiração acentua o pneumotórax

Pneumotórax hipertensivo 





Colapso progressivo do pulmão Desvio do mediastino para o lado oposto Inversão da cúpula frenica

Pneumotórax hipertensivo 







Pressão intrapleural fica acima da pressão atmosférica Desvio contralateral do mediastino pode causar pinçamento das veias cavas e obstruir o retorno venoso ao coração, com conseqüente diminuição importante do débito cardíaco. Dispnéia intensa e instabilidade hemodinâmica grave Emergência médica que necessita de intervenção rápida para aliviar a pressão intrapleural

PATOLOGIA INTERSTICIAL PULMONAR

Doença alveolar x intersticial Alvéolo

Intersticio



A troca de oxigenio e gás carbonico dos alvéolos para os vasos sanguineos e vice versa se faz através do intersticio – tecido que circunda e separa os sacos alveolares





A doença intersticial decorre de processo inflamatório do tecido que circunda os sacos alveolares Ao contrário da doença alveolar, é sempre um processo difuso….

Causas 

Reação do sistema imunitário ou mesmo processo de cura a numerosos fatores, incluindo infecções pulmonares −

Toxinas ambientais ( asbestos, pó de silica );



Certos medicamentos (principalmente quimioterápicos)



radioterapia



Doenças auto-imunes cronicas: lupus, esclerodermoa, artrite reumatóide



Disseminação linfática de neoplasias

Como adoece o interstício?



Através do comprometimento de estruturas pulmonares ligadas ao interstício − − −



Bronquíolos = bronquiolíte Alvéolos = alveolite Capilares = vasculite

Essas lesões podem ser curadas completamente ou deixar cicatrizes

Radiologia 

4 aspectos básicos de envolvimento intersticial − − − −

Vidro fosco (Ground glass ) Nodulos Reticular Faveolamento (Honeycombing )

Faveolamento







Doenças pulmonares terminais Indicativo de fibrose intersticial difusa mais frequente nas bases

Pneumonite intersticial por nitrofurantoina – profilaxia de ITU

TCAR

Nódulos

Sarcoidose

Vidro fosco Não obscurece as sombras vasculares Edema 4.Pneumonites virais 5.Pneumocistis carinii 6.Pneumonias de hipersensibilidade 3.

Vidro fosco – toxicidade de quimioterápico

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