4º Período UNCISAL 2009-1
Região a ser examinada • • • •
Tórax Abdome Pélvis Encéfalo / coluna
Idade
• Adulto sadio / doente • Idoso • Criança: Rn, prematuro, lactente
Características do exame
• Jejum (NPO= nada por via oral) • Utilização de contraste • Anestesia geral / sedação
• Claustrofobia • Pesquisa de alergia prévia • Se faz uso de hipoglicemiante oral
(metformina) • Medicação em uso
Reduzir
a motilidade do tubo digestivo Manter a vesícula biliar em repleção Manter estômago vazio em caso de náuseas pós-contraste Pré-requisito básico para anestesia geral CUIDADOS:
• Medicações em uso – manter • Cuidado para não desidratar idosos • Cuidado com pacientes diabéticos
VO
- Necessitam de 4 horas:
• abdômen total, abdômen superior, trato
digestivo e urinário EV
- Necessitam de 6 horas.
Sedação/AG
- 8 horas para adultos Crianças, o período de jejum varia de acordo com a idade: RN prematuro.............................. 2 hs RN normal................................... 3 hs Lactantes (1 à 4 meses que só tomam leite materno) ............. 4 hs Crianças maiores ........................ 6 hs
Se o paciente fizer tratamento é a base de cloridrato de metformina (Glucoformin, Glifage, Glucophage, Dimefor, Metformina) a orientação é que suspenda o hipoglicemiante oral por 24 horas antes do exame O meio de contraste pode provocar um comprometimento temporário da função renal, causando um acúmulo de metformina no organismo e indiretamente levando à acidose láctica O uso de metformina deve ser retomado após não menos de 48 horas a não ser que a função renal esteja normal
Trocar
sempre o paciente que deve utilizar roupas fornecidas pelo serviço • Materiais que causam artefatos (zíper,
colchetes metálicos, moedas, isqueiro nos bolsos) • Conforto • Segurança (cabelos) • Acesso para procedimentos Touca,
jaqueta, calça, avental aberto, sapatilha
Esvaziar
bexiga antes do exame se não houver necessidade de repleção vesical Interrogar sobre claustrofobia Explicar o procedimento Punção venosa prévia
Pacientes
alérgicos ou potencialmente alérgicos que necessitem utilizar contraste iodado podem necessitar atendimentos específicos • dessensibilização prévia e/ou
acompanhamento anestésico).
Os
meios de contraste iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem a diferenciação entre estruturas antômicas e patologias vascularizadas ou causadoras de extravasamento do mesmo (ruptura da barreira hematoencefálica)
A
estrutura básica dos meios de contraste iodados corresponde a um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares ( ácidos e substitutos orgânicos) que influenciam diretamente sua toxicidade e excreção.
Na
molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônicos".
Dissociam-se
em ions quando em
solução Tem osmolalidade mais alta Maior toxicidade
Não se dissociam em solução Osmolalidade mais baixa Mais seguros Melhor tolerados Mais caros
Todos
os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, baixo peso molecular e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribuem-se no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa
Osmolalidade
• Nº de partículas de uma solução por
unidade de volume • Os iônicos tem > osmolalidade por dissociarem íons em solução Viscosidade
• Dimeros não iônicos > viscosidade que
monômeros iônicos • Viscosidade com da temperatura (aquecer sempre)
Uso
endovenoso, intratecal, oral ou retal Hidrossolúveis não iônicos – mais seguros Contrastes oleosos – pouca utilidade atualmente
Anos 50
Monômeros Ionicos Alta osmolaridade
Diatrizoato Ioxitalamato
Anos 80
Monômeros Não iônicos Baixa osmolaridade
Iopamidol Iohexol Ioxilan Iopromide Ioversol
Anos 80
Dimeros Iônicos Baixa osmolaridade
Ioxaglato
Anos 90
Dímero Não iônico Iso-osmolar
Ioxidanol
300
mg iodo/ml
Reações adversas aos meios de contraste são inevitáveis Podem variar em severidade Podem ocorrer após única administração ou múltiplas A verdadeira incidência é desconhecida
A
maioria das reações são leves ou moderadas e de curta duração, e se resolvem espontaneamente sem tratamento médico A maioria das raras reações graves apresenta sinais imediatamente após a injeção, o que permite o diagnóstico precoce e o início imediato de medidas terapêuticas eficientes.
Podem ser subdivididas quanto: 3. 4. 5.
Mecanismos etiológicos que as desencadeiam Gravidade dos seus efeitos Tempo de início dos sintomas após administração do agente
Reações anaflactóides ou idiossincráticas Reações não-idiossincráticas Reações combinadas
ANAFILAXIA =
reação alérgica aguda = urticária, angioedema, hipotensão com taquicardia, broncoespasmo e edema laríngeo. Liberação maciça de mediadores químicos de mastócitos e basófilos, em resposta à exposição a um antígeno específico – mediada por IgE – necessita um segundo contacto para desencadear alergia
REAÇÃO ANAFILACTÓIDE = quadro clínico
indistingüível da reação anafilática. Causado por fatores que determinam diretamente a degranulação celular (meios de contraste, frio, exercício) – ativação do sistema do complemento – explica alergia no primeiro contacto
A maioria dos pacientes apresenta reações leves que podem estar relacionadas à liberação nãoespecífica de histamina Reações fatais – 90% contrastes iônicos
Reações adversas podem ocorrer mesmo com o uso de prémedicação O médico deve ser alertado imediatamente pelo tecnólogo para tratá-las o quanto antes Adrenalina = droga fundamental na terapêutica
Efeitos tóxicos diretos Osmotoxicidade/Quimiotoxicidad e Toxicidade direta órgão específica Reações vasomotoras vagais)
(ou
vaso-
Podem estar relacionados à dose ou à concentração do meio de contraste Têm um órgão-alvo específico Variam com a velocidade de infusão e via de administração
Fenômenos não-específicos relacionados à concentração elevada do agente de contraste (átomos de iodo em relação ao número de partículas da solução
Manifestações clínicas Dor e desconforto no local injeção Alterações na barreira hematoencefálica Hipotensão com bradicardia
da
Expansão
aguda do volume plasmático Vasodilatação generalizada Rigidez das hemácias Liberação de histamina Lesão do endotélio vascular (flebite/trombose).
Fisiopatologia: • Administração de altas concentrações dos MC via EV. Ação direta do MC sobre o endotélio vascular e proteínas tissulares. • Acarretam alterações em órgãos vitais como cérebro, coração e rins • Alteração da viscosidade sangüínea,danos vasculares, alteração na coagulação, liberação de histamina e ativação do complemento • Fenômeno dose dependente.
Secundária a propriedades intrínsecas das moléculas Interações não-específicas entre as moléculas do contraste e as macromoléculas biológicas
Provavelmente relacionada á quantidade de cátions e à natureza iônica dos meios de contraste, que se dissociam em solução. Agentes não-iônicos = poucos efeitos adversos relacionados a quimiotoxicidade Natureza hidrofílica elevada Não têm cargas
PELE Sintomas e sinais no local da aplicação -
dor, inchaço, calor, eritema e pápulas
TRATO GASTRINTESTINAL Náusea, vômito e diarréia
SISTEMA NERVOSO CENTRAL Cefaléia,
RINS
convulsão
confusão, vertigem/tontura e
Redução do débito urinário e hipertensão
Dispnéia (broncoespasmo) e laringoespasmo Hipóxia
arritmias cardíacas
Aumento da resistência nas vias aéreas dificultando a passagem de ar ocorre após injeção de meios de contraste iônicos (usualmente não são detectáveis clinicamente) • pacientes com história de asma podem
evoluir com broncoespasmo sintomático
Arritmia, assistolia hipertensão Lesão cardíaca pode ser acompanhada por dispnéia Alterações no ECG Pode evoluir para: taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardiorrespiratória
e
Reações que ocorrem durante a administração dos meios de contraste pela distensão visceral por dor ou pelo trauma da punção
Bradicardia e vasodilatação Sudorese Palidez cutânea Náuseas e vômitos Apreensão / Confusão mental Diminuição do nível de consciência Liberação esfincteriana
Bulbo: •
Nucleo do trato solitário
•
Centro medular caudal
circulação – estimula Sistema Límbico – via CMM há estímulo parasimpático com vasodilatação e bradicardia Auto-limitado
Antecedentes
de reação adversa
• Alergia
a iodo não contra-indica a administração do contraste iodado – mas aumenta o risco
Alérgia
prévia qualquer que seja a
causa Doenças subjacentes • Cardiopatias,
pneumopatias, diabéticos, doença auto-imune, anemia falciforme, hipertireoidismo, doença hepática, renal, neurológica e gastrintestinal
Vasodilatação
• Anemia,
periférica
gravidez, tireotoxicose, beribéri(B1), fístula arterio-venosa, doença de Paget, insuficiência hepática ou cor pulmonale anóxico (doença pulmonar causando ICD) O contraste pode induzir acentuada queda na pressão sangüínea
Agentes
de contraste iodado administrados diretamente na árvore traqueobrônquica no sistema linfático ou por via endovenosa = efeitos adversos nos pulmões = aumento de água no interstício pulmonar (edema)
• Quanto maior a severidade da Insuficiência
Renal prévia, maior é o risco do contraste induzir disfunção dos rins • Cerca de 4 vezes maior depois de procedimentos angiográficos
Nefrograma torna-se denso imediatamente após administração do contraste e persiste por até 24hs (75%) ou mais Nefrograma torna-se denso progressivamente durante o exame, lembrando obstruções e ureterais (25%) Aumento tamanho dos rins com tênue opacificação do sistema coletor
• Preferir TC a raio-X simples para detecção e
monitorização do nefrograma denso • USG = ecogenicidade normal ou diminuida na região medular ou aumentada na cortical
No dia do exame
2 dias depois
imediato
8 dias após
3 dias após
17 dias após
• Evitar/moderar exames contrastados de
repetição (aumentar o intervalo) • Manter hidratação • Usar agentes de baixa osmolalidade • Menor volume de contraste
Angiopatia
= lesão precoce estrutural e funcional dos rins A toxicidade do contraste levando a IR é um risco a ser pesado SEMPRE nos diabéticos
TSH
: 0,5 a 4,5 U/mL T3: 80 a 200 ng/100ml. T4: 4,5 a 11,5 mcg/100ml. T4L: 0,8 a 2,0 ng/100ml.
•A
hiperfunção da glândula tireóide leva a condição metabólica de hipertireoidismo se a tireóide tem iodo suficiente para produzir quantidades excessivas de hormônios
• É possível que isso ocorra quando se injeta MC
iodado levando a exacerbação dos sintomas e desenvolvimento de crise tireotóxica • Assim, o hipertireoidismo tem que ser tratado e
estar sob controle para administração do MC
Os
níveis hormonais devem estar sob controle para a injeção de contraste iodado
Introduzir
terapêutica profilática (perclorato e/ou tiamazol)
Decidir
pela terapia da doença tireoideana antes da administração do MC
Deficiência prolongada de iodo • Se esses pacientes recebem rapidamente uma grande quantidade de iodo, existe o risco de que regiões autônomas da tireóide produzam grande volume de hormônios e criem condição metabólica de hipertireoidismo
"Gamopatia
monoclonal" – excesso de uma única gamaglobulina ("paraproteina") no sangue Sinaliza doença do sistema imune
Neoplasia
de células plasmáticas – céls. do sistema imune na medula óssea, produtoras de anticorpos
Estudos
recentes não conseguiram demonstrar que pacientes com Mieloma Múltiplo tenham risco elevado de IR • Usar agentes não-iônicos sempre que possível • Manter o paciente hidratado antes e após a
administração do MC • Usar menor dose possível • Suspender drogas potencialmente nefrotóxicas (anti-inflamatórios, antibióticos, ...)
• Exacerbação dessas doenças após
a administração de agentes de contraste • Utilizar corticosteróides previamente pode ajudar
A hemoglobina localizada no interior das hemácias é constituida de 4 cadeias polipeptidicas (2 α e 2 β). Alterações genéticas induzem a formação de Hb S (anômala), que polimeriza
em certas condições como hipóxia, desidratação e hipertonicidade levando a modificação da morfologia das hemácias com potencial obstrução vascular (crise de falcização)
• A utilização de MC hipertônicos determina
falcização • Recomendado redução de níveis de HbS através de transfusão prévia, mesmo usando agentes não-iônicos
• Suspeitava-se de crises hipertensivas em
pacientes com feocromocitoma associadas a administração de contrastes iodados • Não existe contra-indicação
comprovada
• Concentração
dos agentes de contraste iodados no líquido amniótico e no plasma fetal ficam abaixo do limite da detecção • Efeitos ao feto são desprezíveis
• Agentes de contraste presentes no
leite podem adversas:
determinar
reações
Condições hiperosmolares e reações anafilactóides no bebê
• Nas
primeiras 24horas após o exame, apenas cerca de 0,2% da dose será absorvida pela criança
• Não
há risco toxicidade
significativo
de
•A
desidratação predispõe à nefrotoxicidade especialmente em indivíduos com uremia (uréia > 50) Falência renal (necrose tubular aguda) Agrava IR prévia
• Paraproteinemia = hidratar durante o exame
para diminuir o risco de IR • Cuidados Jejum prolongado Preparo intestinal Pacientes pediátricos, oligúricos e com desequilíbrio hidroeletrolítico devem ser observados para que não desidratem durante preparo para exame
• MC
iodados pode potássio intravascular
aumentar
Fraqueza e paralisia muscular Distensão abdominal Diarréia Fibrilação ventricular Parada cardíaca
• Um dos principais fatores de risco
para RA • Associado ao colapso cardiovascular • Extremos de idade são mais frágeis ou instáveis e apresentam menor capacidade de tolerar os efeitos fisiológicos associados à injeção de contraste, em especial quando utilizam doses maiores
• Beta-bloqueadores adrenérgicos > risco de RA severa > risco reações anafilactóides > risco de apresentar broncoespasmo • Principais nomes comerciais: Angiopress, Atenol, Corgard, Glautimol, Inderal, Lopressor, Propanolol, Seloken, Sotacor, Timolol, Timoptol.
Anti-hiperglicemiante oral Cloridrato de metformina
Depurada pelos rins através de filtração glomerular seguida de secreção tubular = acumula no organismo quando ocorre deficiência da função renal Caso o paciente desenvolva IR, pode acumular e determinar acidose metabólica (fatal 50%) Suspender medicação é recomendado 2448 horas antes e reintroduzir 48 hs depois se a função renal está reduzida
Náuseas/vômitos Alteração do paladar Sudorese/ palidez leves Calor Prurido Exantema Cefaléia discreta Rubor Congestão nasal Tontura Calafrios Espirros Ansiedade Tremores Angioedema em olhos e boca
Vômitos
intensos Laringoespasmo Dor torácica e abdominal Edema facial Urticária intensa Hipertensão arterial Dispnéia Broncoespasmo Hipotensão arterial Cefaléia intensa Mudança na freqüência cardíaca
Inconsciência Arritmias
com repercussão clínica Convulsão Parada cardiorespiratória Edema agudo de pulmão Colapso vascular severo
Prevenir ou, pelo menos, minimizar as reações adversas aos meios de contraste
• Pacientes que não se alimentam ou ingerem
líquidos por um período de tempo prolongado = ansiosos e menos cooperativos no momento do exame = maior suscetibilidade às RA
• Grau de hidratação adequado pode reduzir efeitos do contraste, especialmente os relacionados à nefrotoxicidade • Pequenas refeições até duas horas antes de utilizar agentes nã-iônicos por via endovenosa não parecem trazer prejuízos ao paciente e exame.
• Não há indicação de se fazer teste preliminar com a utilização de amostra de contraste uma vez que ele próprio pode desencadear reações adversas • Pacientes com teste negativo poderão apresentar sintomas posteriormente • Pacientes com teste positivo nem sempre desenvolverão reações adversas
Maioria
dos efeitos adversos = liberação de histamina = antihistamínicos bem indicados
Pacientes
com antecedente de hipersensibilidade e de alergia têm 2 a 6 vezes mais reações “pseudoanafilactóides”, independente da dose utilizada - poderiam se beneficiar do uso de corticosteróides
As
reações adversas causadas pelos agentes de contraste ocorrem por múltiplas vias e que essas podem não ser totalmente bloqueadas • A utilização de corticosteróides não é indicada em pacientes com diabetes mellitus, doença fúngica, diverticulite, antecedente de psicose.
A administração de corticosteróides via oral é superior ao seu uso endovenoso Devido seu metabolismo e mecanismo de ação, não apresentam benefício imediato, só exibindo seus efeitos tardiamente (6 a 12 horas após administração) Utilizar algumas horas antes da infusão do contraste Em caso de ocorrer alguma reação adversa, administrar imediatamente após o início dos sintomas clínicos para que efeitos tardios sejam minimizados
O
uso de efedrina pode reduzir o número de reações adversas, mas não é inócuo e pode aumentar o risco de reações adversas em pacientes com doença cardíaca, hipertensão e hipertireoidismo
Não é comercializada para administração via oral isoladamente no Brasil, somente em associação a outras drogas = impede totalmente a possibilidade de seu uso
1) Prometazina (Fenergan®)- 50mg/ampola de 2ml 25 mg/comprimido (H1) 2) Cimetidina (Tagamet ®) 300mg– 1 ampola 200mg – 1 comp. (H2) 3) Fexofenadina (Allegra® )180mg – 1 comp. (H1) 2) Prednisona (Meticorten®) 20mg – 1 comp.
Prednisona
(Meticorten = corticosteróide)
• 50mg - 13, 7 e 1 hora pré-exame
Fexofenadina (Allegra = antihistamínico) • 180mg - 1 hora pré-exame
Reações adversas podem ocorrer mesmo com o uso de pré-medicação A utilização de corticosteróides não é indicada em pacientes com diabetes mellitus, doença fúngica, diverticulite, antecedente de psicose
Veia periférica de grande calibre
•
Maior fluxo sangüíneo efeitos adversos osmolalidade alta
locais
2ários.
Punção com assepsia Traumatizar o mínimo possível Evitar punções consecutivas = desconforto, ansiedade e dor = podem desencadear reações do tipo vasomotor = graves conseqüências Elevar o braço do paciente durante infusão para evitar estase do agente (pode levar a flebite)
à
Butterfly 19 e 21 gauge = injeção lenta Jelco 20 e 22 gauge Cateter venoso central - Porth-ACath
• • • •
Dificuldade de acesso Tolerabilidade máxima: 1ml/seg Excelente contrastação vascular devido a menor diluição do agente de contraste Cuidado com o tempo de retardo para iniciar os cortes
Técnica de injeção do meio de contraste
Jelco Bomba Injetora Contraste iodado Álcool Algodão Micropore Seringa de 10 ml Agulha 30/7 Água destilada para injeção Garrote Luvas de procedimento Caixa de descarte de perfurocortantes
Contraste
Esparadrap o Sonda
Garrote
Contraste Baritado
Iodado Algodão Contrast e Iodado Gaze
Jelco
Seringa Bandeja de Materiais
Êmbolo da Bomba Injetora
Hipófise Tórax para pesquisa de TEP Abdome Angio – TC
Fluxo ml/s Fase de aquisição
Retardo
Tempo
Vol. do Meio Contraste
Capacidade da Bomba
•Injeção contínua •Velocidade programada •Adequada via de acesso
Veia antecubital calibrosa
Gelco 20 – 22 G
Monitorização no início da injeção
NÃO usar veia já cateterizada há mais de 24 horas
NÃO usar “butterfly”
NÃO usar intracath ou portocath
NÃO usar veia da mão, pé ou tornozelo
Injeção descontínua Velocidade oscilante Velocidade máxima de 2 ml/seg.
• Utilizar quando não for possível o uso da bomba injetora • Injetar em “bolus” com a maior velocidade possível • Não fazer a fase arterial
1.
Volume de contraste endovenoso:
2 ml / kg até 100 kg Qualquer tipo de contraste iodado hidrossolúvel (iônico ou não-iônico) Dose: 120 ml (76 %) ou 150 ml (60%) 42 a 50 g iodo
2. Velocidade de injeção (Bomba injetora):
Fase portal: 3 ml / seg.
Fase arterial: 4 – 6 ml / seg.
Crianças: 1,5 ml / seg.
Efeitos da velocidade rápida de injeção: ( > 3ml / seg. )
Maior distinção temporal entre as fases
Redução do tempo para o pico de realce hepático
Fase sem contraste EV
Fase arterial /cortical: 20 – 40 seg.
Fase portal/nefrográfica: 60 – 120 seg.
Fase de equilíbrio: 120 – 360 seg
3. Retardo para a aquisição das imagens:
Fase arterial: 25-35 seg. após o início da injeção Fase portal: 60-70 seg. Fase de equilíbrio: 3 minutos Fase de retardo: 10 - 15 minutos
Fase sem Contraste
Fase córtico-medular
Fase nefrográfica
Fase excretora
1.
Redução da intensidade de realce hepático
3.
Retardo no tempo de pico do realce hepático
Obesidade
Cirrose
Cardiopatia
Hiper-hidratação
Redução da dose/volume do meio de contraste
Baixa velocidade de injeção ( < 2 ml / seg. )
Fases de exame:
Fase sem contraste EV
Fase arterial: 20 – 40 seg.
Fase portal: 60 – 120 seg.
Fase de equilíbrio: 120 – 360 seg.
Volume
utilizado: 1,5 a 2 ml/kg, cerca de 100 a 200 ml Velocidade de Infusão: 3 a 4 ml/s
Contraste
iodado iônico: 30 ml diluído em 1L de água. Solução de Sulfato de bário – 1 a 1,5L Administração: Via Retal Contraste iodado iônico: 50 ml diluído em 1L de soro fisiológico.
A
injeção mais rápida dos meios de contraste determinam maior número de efeitos indesejáveis do que a infusão lenta • Idosos • Doença cardíaca
Técnica helicoidal
Aquisição na fase arterial
Reconstruções vasculares 3 D
Contrastes não-iônicos
Dose máxima 300mg de iodo/kg podendo chegar a 600 ou 1000mg/kg
Apenas
contrastes não-iônicos Via intratecal Dose máxima 3g de iodo (10ml de contraste a 300mg de iodo/ml)
Diálise
– dependendo de sua ligação proteica, do seu peso molecular (tamanho da molécula) e distribuição espacial ( redistribuição pelos órgãos e tecidos) Procedimento indicado para cerca de 1% dos pacientes com IRA induzida por MC • Hiperpotassemia, acidose ou sobrecarga de
volume
Via
oral
• Contrastação do tubo digestivo Via
intravenosa
• Contrastação de vísceras e estruturas
vasculares Outras
vias:
• Radiologia Intervencionista: Contrastação de cavidades (abscessos, fístulas) Contrastação de ductos/canais dilatados
Sistema Nervoso Central (SNC) • Encéfalo • Coluna vertebral e medula espinhal
Sistema Nervoso Periférico • Nervos períféricos
Encéfalo
• Calota craniana • Revestimento meníngeo • Espaços liquóricos • Hemisférios cerebrais
Diversos
tecidos com diferentes coeficientes de atenuação Hemisférios cerebrais • Densidades da substância branca e cinzenta
muito próximas
Depende
do objetivo do exame
• Fov • Espessura de corte • Filtro • Utilização de contraste
Eu .................nº de identidade - Paciente / Responsável (Grau de Parentesco:): ........................................ autorizo a realização do exame (RX / CT) denominado .............................que foi solicitado por meu médico e declaro que: 1º) recebi todas as explicações necessárias quanto à importância, riscos e benefícios do exame solicitado. O meio de contraste iodado utilizado durante o exame será injetado em uma veia do corpo, ou intra-tecal no caso de mielografia.A maioria dos pacientes não apresenta efeitos colaterais ou complicações a essa injeção de contraste; 2º) estou ciente entretanto que existe certo risco, como em qualquer procedimento médico. Durante a injeção opaciente pode experimentar uma sensação de calor, náusea ou vômito. Alguns poucos pacientes têm uma reaçãodo tipo alérgica que pode incluir coceira e/ou urticária, inchaço dos olhos ou lábios, espirros, ou, raramente,dificuldade para respirar. Nesses casos, se necessário, poderá ser administrada medicação para o tratamento dessasreações. Excepcionalmente, podem ocorrer complicações mais sérias como choque, insuficiência renal e problemascardio-respiratórios. Ocasiões em que serão tomadas condutas imediatas, como atendimento médico administra-ção dos medicamentos necessários. Complicações fatais são extremamente raras (01 caso em 250.000-400.000procedimentos); 3º) estou ciente de que no(a) paciente que tem diabetes, mieloma múltiplo, alergia severa, ou teve reação prévia nouso de contraste iodado, o risco pode ser um pouco maior; 4º) li e compreendi todas as informações deste documento e, antes de sua assinatura, tive a oportunidade deesclarecer todas as minhas dúvidas relativas ao(s) procedimento(s). Observação: Favor preencher o questionário anexo, que contém informações importantes para a realizaçãodoexame e laudo médico, bem como avaliação de risco. São Paulo, ...../........../.......... Assinatura TESTEMUNHAS 1) Nome completo Nº de Identidade Assinatura .
DEVE SER PREENCHIDO PELO MÉDICO Confirmo que expliquei detalhadamente para o paciente e/ou seu(s) familiar(es), ou responsável(eis), o propósito, os riscos, os benefícios e as alternativas para o tratamento(s)/procedimento(s) acima descritos. São Paulo, ......../........./........... Nome do médico Assinatura