FAMED/UFAL 7º Período 2009-1
Cisto Hemangioma Hiperplasia nodular focal Adenoma Hepatocarcinoma Colangiocarcinoma Metástases
Cisto Hepático Anomalia do desenvolvimento Comum: até 15% da população Cavidade contendo fluido, revestida por
epitélio Geralmente um achado ocasional,mas pode infectar ou crescer Se múltiplos: pensar em doença policistica
Imaginologia Todas as modalidades: Lesão unilocular arredondada ou ovóide Parede bem delimitada, imperceptível Não capta contraste TC: densidade uniforme ( -20 a +20 UH) US: anecóico com reforço posterior RM: muito brilhante em T2
Ultrassonografia Lesão
anecóica Reforço acústico posterior
Tomografia computadorizada Lesão
hipodensa Bem delimitada Não capta contraste
Tomografia Computadorizada
RM
Lesão hipointensa em T1 Lesão hiperintensa em T2 Não capta contraste
Hemangioma Comum: até 20% da população Não contém células de Kupfer Padrão característico de captação de
contraste Captação globular/nodular periférica precoce Captação centrípeta tardia
Muito hiperintenso em T2 – “acende” nos
tempos de eco mais longos (auxilia em casos duvidosos à TC) Hiperecóico ao US
Ultrassonografia Lesão hiperecóica
(80%) Bordos regulares Aspecto inespecífico
Tomografia Computadorizada Capta
contraste da periferia para o centro Inicialmente em focos periféricos Torna-se isodenso ao parenquima nos cortes
Tomografia Computadorizada Hemangioma gigante: O padrão de captação auxilia no diagnóstico Arterial
Venosa
Ressonancia magnética Hipointenso em T1 Muito hiperintenso em T2
Cintilografia hepática (SPECT com Tc99) Diagnóstico específico Hemácias marcadas com TC-
99 Inicialmente há uma redução da perfusão que aumenta progressivamente (1 a 2 horas) Nas fases tardias aparecem àreas fotopenicas centrais
Hiperplasia Nodular Focal Segundo nódulo benigno mais frequente no
fígado Resposta hiperplásica a uma má-formação vascular (?) Cicatriz central com canais vasculares e tecido fibroso Composta de hepatócitos, células de Kupfer e ductos biliares Esporádico e incidental Não maligniza Afeta preferencialmente mulheres (10:1)
Diagnóstico por imagens Caracterizar a cicatriz central TC / RM Detectar atividade das células de Kupfer Cintilografia com tecnécio 99
Ultrassonografia Massa
hiperecóica inespecífica A cicatriz central, quando visivel, auxilia no dagnóstico diferencial
Tomografia Computadorizada Captação intensa e homogenea de contraste na fase arterial
20-30 segundos após injeção EV de contraste
Torna-se menos visível na fase portal Isoatenuante ao parenquima em cortes tardios
70-90 segundos após injeção EV de contraste
Cicatriz central pode estar ausente
Cicatriz central - pode captar contraste
Ressonancia Magnética Lesão hipointensa em T1 e T2, captação precoce
e homogenea do contraste, cicatriz central , hiperintensa em 75% dos casos que pode ou não captar contraste
Cintilografia com enxofre coloidal TC-99 Detecção de células de
Kupfer Hemácias marcadas com TC-99 Inicialmente a captação aumenta (70%) e cai progressivamente Adenoma e CHC também tem células de Kupfer
Adenoma Tumor benigno composto principalmente de
hepatócitos, sem células de Kupfer Cápsula parcial Focos lipidicos Mais frequente em mulheres jovens em uso de contraceptivos Podem sangrar e malignizar
Ultrassonografia Lesão
heterogenea e inespecífica Pode ser hipoecóica, isoecoic a ou hiperecoica
Tomografia Computadorizada Hipodensos
e heterogeneo s sem contraste Captação heterogenea do contraste na fase arterial
TC sem contraste demonstra hemorragia - hiperdensidade
Adenoma – persistenciade cápsula em cortes tardios
Ressonância Magnética Não capta partículas de oxido de ferro
superparamagnético (Gd-BOPTA) Nas fases tardias torna-se menos intenso do que figado e rins que captam o contraste superparamagnético
Ressonancia Magnética
Demonstra hemorragia – focos de hipersinal em T1 e T2
Captação de contraste
Cintilografia Captação ausente ou pouco importante do
TC-99 devido a pobreza de células de Kupfer
Abscesso amebiano Causado pela Entamoeba hystolítica Disseminação do parasita intestinal por via
hematogênica (veia porta) Lesão extra-intestinal mais frequente Não se trata de “abscesso” purulento, mas de necrose
Tomografia computadorizada Bordos
irregulares Septações internas Não contém gás
Carcinoma Hepatocelular Neoplasia primária de hepatócitos Fatores de risco: cirrose (5%), hepatite B
crônica (10%),doenças de depósito de glicogênio, hemocromatose 80-90% dos tumores primários do fígado Pacientes entre 50-70 anos Invade estruturas vasculares e dissemina à distância
Carcinoma hepatocelular Único (25%) Múltiplo (25%) Difuso (50%) Invasão de veia cava e artéria hepática é
frequente (incomum em outras malignidades) Metástases: pulmão > adrenal > linfonodos>ossos
Ultrassonografia Aspecto variável e inespecífico
Tomografia Computadorizada Lesões hipodensas Lesões menores são mais homogeneas A maioria das lesões é visível na fase arterial
com washout do contraste na fase portal Lesões maiores são heterogêneas devido a necrose e degeneração gordurosa
Fase arterial
Fase portal
Fase arterial
Fase tardia
Invasão vascular
CHC multifocal
HCC hipovascular
HCC hipervascular
Pós quimioembolização
Ressonância Magnética O sinal é variável e depende da
concomitância de gordura, necrose e glicoproteínas O padrão de captação de contraste é similar à TC
Gordura intratumoral - fora de fase a lesão fica hipointensa
Ca Hepatocelular fibrolamelar Ocorre em população mais jovem que o CHC Não está associado com hepatopatias ou
níveis elevados de alfa-feto-proteína Tem melhor prognóstico
Imagem Pode ser confundido com HNF devido a cicatriz
central
Colangiocarcinoma Carcinoma de ductos biliares – intra ou extra-
hepáticos Klaskin: tumor peri-hilar Lesões pré-disponentes: litíase, cirrose,colangite Mortalidade: obstrução biliar
Metástases Fígado é o sítio mais comum de metástases
(colon, estomago,pâncreas, mamas,pulmões) Maioria lesões múltiplas
Metástase hipovasculares Mais comuns Trato Gastrointestinal, pulmões, mama, cabeça e
pescoço Lesões hipodensas, melhor visibilizadas na fase portal da TC Em geral lesões necróticas com tumor viável na periferia
Metástases Hipervasculares (menos comuns): Hipernefroma, insulinoma,carcinoide, sarcomas, mama melanoma Calcificadas (infrequentes): Colon, estomago, mama ,tumores endócrinos,
leiomiosarcoma, osteosarcoma e melanoma
Císticas: Carcinoma mucinoso ovariano,
colon,sarcoma,melanoma,pulmão e carcinóide
Ultrassonografia: metástase calcificada
Cirrose Infiltração gordurosa Hemocromatose
Cirrose Processo difuso, progressivo e irreversível de
fibrose hepática decorrente de agressão crônica aos hepatócitos Distorção da arquitetura hepática, nósulos de regeneração e degeneração tumoral 75% alcoolica no Brasil Outras causas: hepatites B e C, drogas hepatotóxicas (metildopa,metotrexato, isoniazida), doenças de depósito
Cirrose - classificação Cirrose esclerosante cronica Figado rígido e de pequenas dimensões com mínima atividade regenerativa Cirrose nodular: atividade regenerativa Micronodular com nódulos de regeneração até
3 mm Macronodular com nódulos de reeneração entre 3 mm e 3 cm Mista
Cirrose – sinais diagnósticos Irregularidade e lobulação dos contornos
hepáticos Alargamento das fissuras hepáticas Heterogeneidade difusa do parênquima com aspecto multinodular Aumento volumétrico do lobo E e lobo caudado Atrofia do lobo D Sinais de hipertensão portal Ascite, esplenomegalia e circulação colateral
Ultrassonografia Ecotextura “grosseira” Ecogenicidade aumentada em relação ao rim
Ultrassonografia Hemangioma típico à US – a esquerda fica difícil
visibilizar devido ao aumento da ecogenicidade hepática
Tomografia Computadorizada Artérias
tortuosa s Aument o dos lobos caudado e esquerd o
Tomografia Computadorizada Ascite Aumento dos
lobos E e caudado Atrofia do lobo direito Areas de fibrose Contornos lobulados Colaterais pequena
Arteriografia Alargamento
da artéria hepática Vasos intrahepáticos em “sacarolhas”
Hipertensão portal Ascite Esplenomegalia Colaterais
Outros sinais Ascite Espessamento da parede de alças intestinais
e VB
Ascite, colaterais, esplenomegalia, espessamento das paredes da VB
Infiltração gordurosa Acúmulo excessivo de triglicérides nos
hepatócitos Obesidade, alcool, hiperalimentação, quimioterapia, hepatite, esteróides, diabetes melito, gravidez Pode regredir, inclusive rápidamente Pode ser: Focal, segmentar,difusa ou periportal
Ultrassonografia Aumento da ecogenicidade sem distorção do
trajeto dos vasos intrahepáticos
Tomografia Computadorizada Hipodensidade do parenquima hepático Os vasos tornam-se espontâneamente
hiperdensos
RessonânciaMagnética Hiperssinal do parenquima nas imagens ponderadas
em T1 Perda de sinal (hipossinal) nas imagens ponderadas em
T2
* Àrea focal de parenquima preservado próximo a veia porta – simula nódulo
Ressonância Magnética Em fase – figado com sinal aumentado em relação
ao baço Fora de fase - o sinal decai – figado com intensidade semelhante ao baço
Fora de fase - lesões com conteúdo lipidico perdem sinal
Metástase em figado gorduroso – só visível na fase portal
Metástases em figado gorduroso – só visíveis ao US
Hemocromatose Aumento progressivo do conteúdo de ferro do
organismo com depósitos em múltiplos orgãos Primária – genética Secundária –processos hemolíticos
Conclusão Conhecer a anatomia normal Ter noção das principiais “armadilhas” de
cada método Correlação clinica sempre Pesar custo-benefício