Sessão 3 – tarefa 2 – 2ª parte 2009/20 (comentário ao trabalho de um 10 colega) Para fazer a 2ª parte do trabalho da tarefa 2 (sessão 3), escolhi o trabalho da colega Lúcia Neves que me pareceu claro e sintético. E também porque, em alguns aspectos, a colega foi ao encontro da minha própria análise. De facto referiu a integração do processo de AA da BE na avaliação interna e externa da escola. Frisou os pontos comuns entre o processo de avaliação externa e o modelo de AA da BE: recolha de evidências; definição de pontos fortes e pontos fracos; elaboração de um plano de acção de melhoria. Parece-me que a colega vê em todo o processo de AA um meio de melhorar continuamente o trabalho efectuado, não receando a mudança, o reconhecer o erro como possibilidade de corrigir e melhorar. Outro aspecto importante por ela focado é a facto do processo de AA requerer o envolvimento da escola/órgão de gestão, departamentos, trabalho cooperativo e obviamente forte liderança do PB para haver um impacto positivo no sucesso educativo dos alunos e seja evidenciado o valor da BE no ensino aprendizagem! Aspectos que eu própria apontei e referi que esse valor é o mais difícil de ser reconhecido pelos outros! Por isso mesmo concordo com a colega quando afirma que se torna cada vez mais pertinente que as questões de avaliação das BEs sejam questões de toda a escola e que a sua organização/planificação articule com Projectos Educativos, Planos Curriculares…. E estejam de acordo com os objectivos da escola. Senti alguma afinidade com a colega ao verificar que é o seu 1º ano como PB. No meu caso não estou como Coordenadora da BE pela 1ª vez (pois já era gestora do processo em termos de gestão de qualidade) mas como PB de uma BE que entrou este ano para a RBE! Portanto tudo ou quase tudo é novidade! Concordo por isso quando afirma que ainda é difícil detectar todos os factores inibidores! Relativamente a capacidade de resposta ao processo de AA penso que a minha experiência como gestora do processo da Biblioteca num sistema de gestão de qualidade onde já estou habituada a auditorias/verificação de cumprimento de objectivos (mensuráveis) com Formanda Dora Crespo IDJV
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Sessão 3 – tarefa 2 – 2ª parte 2009/20 (comentário ao trabalho de um 10 colega) recolha de evidências para verificação de pontos fortes e fracos, respostas a sugestões de melhoria e até a acções correctivas poderá de alguma forma me ser útil (ou não!). Quanto a dificuldade de reconhecimento do valor da BE por alguns professores (e não só) como articulação curricular e espaço de ensino aprendizagem concordo plenamente com a colega! A minha BE era muitas vezes vista por alguns colegas como um mero centro de castigo para alunos que não conseguiam aturar na sua sala de aula e enviavam para a BE sem qualquer tarefa para realizar! E mesmo com as mudanças ao nível do regimento da BE e do próprio regulamento interno da escola depois da entrada na RBE, ainda a colegas que resistem e actuam de igual forma! A mudança é algo que muitos têm alguma dificuldade de facto em aceitar! O próprio plano de actividades da BE que reflecte o trabalho todo da BE só interessa para o plano anual da escola nos aspectos em que referência as actividades de dinamização! Tudo o resto “não interessa” pois “não tem visibilidade”! Quanto a análise da colega relativamente aos pontos fortes e fracos realço como pertinentes no primeiro caso os seguintes: a coordenadora da BE ter assento no C. Pedagógico e reuniões de departamento; a preocupação em articular com os currículos; a prática de realização de relatório anual da BE; a avaliação da BE segundo o modelo de auto-avaliação e a participação activa no projecto Ler+. E no segundo caso os seguintes: a falta de formação do PB (da equipa da BE) e pouco tempo para trabalho na BE; o pouco domínio dos PB na vertente técnica (catalogação) e a necessidade de apoio na área das TIC. Relativamente as oportunidades e constrangimentos concordo para o primeiro caso com: a existência de práticas de auto-avaliação e a BE fazer parte dos documentos orientadores da Escola ( Projecto Educativo, Regulamento Interno, Plano Anual de actividades…). Quanto ao segundo, concordo com: a burocracia que retira tempo para a acção directa com os utilizadores e organização dos recursos e a falta de reconhecimento do papel do Professor Bibliotecário. Formanda Dora Crespo IDJV
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Sessão 3 – tarefa 2 – 2ª parte 2009/20 (comentário ao trabalho de um 10 colega) Quanto ao plano de acção pareceu-me bastante apropriado tendo em conta a análise feita pela colega. Só não posso julgar tudo o que implica a relação escola/agrupamento pois a minha escola é uma escola não agrupada e todo esse processo é me desconhecido. Considero bastante pertinente a divulgação do processo de auto-avaliação proposta pela RBE e sua apresentação aos órgãos de gestão e outros elementos da escola; a necessidade de formar utilizadores em termos da CDU (Classificação Decimal Universal); de desenvolver processos de catalogação (correcção de erros, novas cotas); de continuar a melhorar a arrumação da colecção; e por fim, mas não o menos importante, manter o dinamismo da biblioteca através do desenvolvimento de actividades aliciantes!
Formanda Dora Crespo IDJV
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