2.ª parte da primeira tarefa por Dora Cristina Moço Marques Crespo Crespo - Segunda, 2 Novembro 2009, 23:45 O contributo que seleccionei foi o da colega da Sertã, Elsa Vasconcelos pelo simples facto de ter trabalhado mais com ela na sessão de apresentação e por isso pensar ter alguma afinidade com a colega. Tendo em conta as dúvidas e dificuldades que eu própria senti na realização da 1.ª parte da tarefa, é de certo modo difícil emitir qualquer comentário sobre a análise efectuada por outrem tendo em conta que penso "estarmos todos no mesmo barco" ou seja temos muito que aprender! Verifiquei no entanto ao ler o contributo da Elsa que em vários pontos ela fez uma análise próxima da minha, nomeadamente na importância de uma BE e de um PB vistos sob um novo prisma, com funções fulcrais e activas, na importância de um trabalho colaborativo e na luta contra uma certa resistência em relação ao papel da BE e do PB que tem, para isso de se assumir como um líder com várias facetas e contribuir antes de mais para a construção do conhecimento empenhando-se activamente em todo o processo de ensino aprendizagem inerente ao projecto curricular de escola. A formação imprescindível em todos os domínios como forma de orientar o PB e torná-lo mais eficaz no seu desempenho bem como a importância da autoavaliação baseada em evidências que mostrem o sucesso e o insucesso das acções desenvolvidas de modo a rentabilizar e tornar mais eficaz o trabalho do PB. Concordámos as duas com a frase de Todd Ross "You begin the road by walking it"! De facto sem acção, insistência, perseverança, reconhecimento dos erros e utilização dos mesmos tirando proveito para melhorar o seu desempenho o PB estará condenado a desaparecer. Os obstáculos são de facto muitos como a Elsa refere tanto ao nível do modelo de auto-avialiação, como na percepção negativa da imagem e do papel do PB, para não falar da dificuldade em conseguir fundos para manter uma colecção actualizada e um sistema informático ao nível dos mais actuais, ou ainda da necessidade constante de formação na área das TIC e não só! Fala ainda de algo que todos nos sentimos num ou noutro momento, a falta de tempo, tempo para o que realmente importa pois muito desse tempo é preenchido com aspectos mais "burocráticos".Por isso como ela diz devemos recolher evidências e decidir de forma fundamentada qual o rumo que queremos dar a nossa acção, quais os objectivos que devem prevalecer tendo em conta que o centro das atenções não deve ser somente a colecção, o espaço, os recursos humanos ou materiais, os equipamentos e as tecnologias mas sim acções que levem a criação de alunos envolvidos e activos no seu processo de aprendizagem. Alunos que reconheçam o contributo da BE e do PB (orientador/guia/formador) na aquisição do conhecimento já que está aquisição lhes confere "poder". Eles deixam de ser receptores passivos da informação para serem receptores activos com capacidade de seleccionar, analisar, criticar a informação recebida e depois reutiliza-la em situações e contextos diferentes. Para uma melhor formação para a
leitura e para as literacias é de facto preciso um trabalho colaborativo e o contributo de todos os implicados no processo (alunos, professores, órgãos de gestão e até os pais). Tudo no sentido de desenvolver estratégias de gestão e de integração da BE na escola e no apoio ao desenvolvimento curricular. Vou concluir dizendo mais uma vez que em muitos aspectos a análise feita pela Elsa vai ao encontro da minha própria análise e espero ter sido suficientemente clara na minha fundamentação.