Pancreatite aguda: suporte nutricional André Luiz B. Nunes
Observações Diagnóstico clínico e laboratorial de pancreatite Estabelecimento da gravidade 3 ou mais critérios de Glasgow nas primeiras 24 h caracteriza pancreatite grave
Sistema de Glasgow (anexo 1)
Pancreatite leve ou moderada (75% dos casos): jejum até 5 dias; Evitar dor e febre; Monitorar inflamação e infecção
Curva PCR, leucometria, febre e imagem SN
Pancreatite grave: TN precoce; Controle dor, febre e infecções pode reduzir TMR pela metade, dieta jejunal elementar associada a NP para atingir metas Normalização das enzimas, tolerância à oferta, assintomático (TGI), controle da inflamação e(ou) infecção e ausência de complicações
Lipídios EV é seguro se TG < 150 mg% 25 a 35 Kcal/Kg/dia peso atual 1,2 a 1,5 g/Kg/dia proteínas; 3 a 6 g/Kg/dia CH, glicemia < 150 mg%
Reiniciar dieta (3 a 7 dias hipogordurosa liquida ou homogeneizada, após geral)
Anexo 1 – sistema de Glasgow para prever gravidade da pancreatite aguda (Lancet 1985; 24:403) Fatores de pior prognóstico Leucometria > 15.000 por mL Glicemia > 180 mg% Uréia > 45 mg/dL paO2 < 60 mmHg Cálcio < 8 mg/dL Albumina < 3,2 g/dL DHL > 600 U/L TGO > 200 U/L A presença de três ou mais desses fatores nas primeiras 48 horas de evolução indica pancreatite grave