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15 Janeiro 2009

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COMUNIDADES Famílias portuguesas invadem Lyon O consulado de Portugal em Lyon tem registado um aumento da chegada de famílias portuguesas sem trabalho contratado à procura de melhores condições de vida naquela cidade francesa, um “fenómeno recente” que se acentuou em 2008. “O modelo de emigração dominante continua a ser o dos trabalhadores sazonais, mas no último ano têm aparecido mais famílias inteiras que nos solicitam apoio para encontrar emprego, alojamento e escola para as crianças”, disse à Agência Lusa o cônsul-geral de Portugal em Lyon, Joaquim Pereira de Lemos.

Lusos na Córsega Os portugueses residentes na Córsega lamentam continuar a serem vistos como estrangeiros, gostavam de ter um melhor ensino de português e aplaudem o escritório consular. O secretário de Estado visita a ilha, onde vai fazer o ponto da situação da comunidade e do escritório consular.

Luso-venezuelano escapa a sequestro A “aparição” de vizinhos impediu, no sábado, três indivíduos armados de sequestrarem um jovem comerciante lusovenezuelano, de 33 anos, na localidade de San Bernardino, nas proximidades do centro de Caracas. Filho de madeirenses e portador de dupla nacionalidade, portuguesa e venezuelana, o comerciante disse à Agência Lusa que a tentativa de sequestro ocorreu pelas 04:30 horas locais de sábado e que os gritos do pai dizendo “deixem-mo, levem o carro e deixem-me o rapaz” fez que várias pessoas do edifício saissem “a auxiliar”.

STCDE EM DEFESA DE EMBAIXADAS E CONSULADOS

HELENA VENDEIRO

MNE quer contratar firmas de trabalho temporário FALECIMENTO “Durante muitos anos o MNE manteve todos os trabalhadores no exterior em situação precária, situação que só veio a ser resolvida com a entrada em vigor do DL 444/99, que consagra o respectivo Estatuto Profissional. Para não respeitar os rigorosos critérios de recrutamento e promoção vigentes na Administração Pública, o MNE nunca mais promoveu qualquer concurso nos serviços externos – mas vem promovendo os mais diversos concursos ou promoções para a carreira diplomática -, negando o direito à carreira destes funcionários e recrutando apenas contratados por 6 meses – embora para necessidades permanentes de serviço, o que é ilegal -, renováveis ou não a seu gosto, quando não mesmo falsos prestadores de serviço.

Acontece que o próprio governo veio impedir legalmente a renovação daqueles contratos precários por mais de 3 anos, o que, há um ano atrás, levou o MNE, ilegalmente, a passar mais de 100 trabalhadores, durante um semestre, para a aberrante situação provisória de prestadores de serviço, promovendo paralelamente os almejados concursos para a sua contratação sem termo. Este ano, o MNE preparava-se para, por fim, despachar expeditamente mais trabalhadores da situação - ilegal - a prazo para a contratação sem termo, conforme anunciou em 12 de Dezembro: “Foi solicitado ao MF um descongelamento ... de 44 ... actualmente ocupados por contratados a termo ..., cujos contratos ...atingido nº máximo de renovações...”, acrescentando que “últimos contactos deixam antever resposta ... próximos dias.”

Mas apenas uma semana mais tarde o MNE informava que “MF não comunicou decisão sobre o pedido de descongelamento” pelo que “poderá considerar-se possibilidade contratação de empresas trabalho temporário.” O Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas no Estrangeiro (STCDE), para além de ter sérias dúvida sobre a legalidade de tal expediente - para evitar outra ilegalidade! -, não pode deixar de o denunciar como contrário a quaisquer critérios de racionalidade, objectividade e transparência, tanto mais que tal recurso corresponde normalmente a um encargo superior. Será que um dia destes o MNE pedirá trabalhadores emprestados aos seus congéneres nos outros países ou aos respectivos serviços secretos?”

Faleceu no passado dia 29 de Dezembro/2008 a senhora dona Helena Vendeiro, pessoa muito estimada em toda a comunidade portuguesa. O corpo da inditosa senhora foi trasladado para Portugal, tendo ido a enterrar no passado domingo, dia 10 de Janeiro/2009, em Venda do Pinheiro. Nesta hora de dor e de pesar, o jornal “As Notícias” apresenta as suas sentidas condolências a toda a família enlutada. PUB.

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