Mariana Prior - O Falecimento - Conto De Mia Couto

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  • Words: 385
  • Pages: 4
Mia Couto, Na berma de nenhuma estrada, “O Falecimento”

PORTUGUÊS

Mariana Prior 10º F – nº20

LEITURA DO CONTO Esta história passa-se numa casa onde vive um casal há já algum tempo. Certo dia o homem chega a casa e, erradamente, interioriza que a mulher está morta. À medida que o tempo passa o homem vai preparando tudo para o suposto funeral da mulher. A presença dela (“a mulher”) é confundida com a vizinha que estaria ali para o ajudar a superar a perda da mulher. Os anos passaram, ele envelheceu. Só a mulher é que continuou com a mesma idade. Teria ela morrido mesmo?... Na minha opinião esta mulher morreu mesmo e o homem com tanto sofrimento teria levado a sua imaginação a reviver cada momento e a julgar que ela estava viva. Para o homem a vizinha era a presença viva da falecida mulher. Apreciação Eu gostei de “O FALECIMENTO” apesar de achar que o autor não devia deixar o fim em aberto. Deveria ter um final fechado para as pessoas perceberem melhor a história.

Uma frase plasticamente interessante “-Essa mulher que eu perdi, nunca mais existirá uma...” Esta frase é muito importante para mim porque mostra o amor que o homem tinha pela sua mulher. Nesta frase, o marido está a falar da sua supostamente falecida mulher.

Imagem ilustrativa Esta imagem foi a que eu escolhi para representar o grande amor da vida da personagem que, no entanto, se quebrou, graças aos imprevistos da vida.

Simbolismo O simbolismo do conto é o amor que o homem sente pela mulher e o que este faz, quando gostamos mesmo de alguém que nos pode pôr

tão mal que começamos a acreditar numa mentira. Apesar do amor se ter extinguido, ele sempre preservou no seu coração a imagem da mulher supostamente morta ao ponto de a confundir com a vizinha.

Espaço e tempo A acção deste conto decorre na casa do casal e o tempo e indefinido.

Desfecho Esta narrativa é aberta o que faz com que as pessoas fiquem à espera de mais no final e a pensarem se acabou ou não. Mia

Couto

é

um

autor

que

brinca

muito

com

as

palavras

reinventando-as frequentemente. Gosta de fazer com que o leitor pense para além do texto, tornando, por vezes, difícil a sua compreensão.

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