Leituras Dos Textos De Behring E Pereira.

  • Uploaded by: RaianeCarvalho
  • 0
  • 0
  • October 2019
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Leituras Dos Textos De Behring E Pereira. as PDF for free.

More details

  • Words: 884
  • Pages: 3
A partir das leituras dos textos de Behring e Pereira, podemos entender como ocorreu o desenvolvimento das Politicas Sociais no Keynesianismo e Fordismo. Foi devido a luta dos trabalhadores continuas pela a melhoria de condições de trabalho e existência. Assim expandindo a luta por cidadania nas esferas civil e politica social, requerendo direitos devidos. Podemos dizer que foi a partir da Lei dos pobres que data do Século XIV, que podemos perceber uma responsabilidade social do Estado pelo individuo punindo o individuo. Está lei garantia que as pessoas não procurassem melhores condições de empregos, assim causando um certo controle sobre a população. Foi criado também o Sistema Speenhamland que consistia na ideia do direito do trabalhador, não somente os incapazes, á proteção social pública.

A Lei dos pobres e a Lei

Speenhamland tinham em comum eram contraproducentes e autodestrutivas, o que tornava o seu extermínio uma causa urgente e defensável. Tentaram então remodelar essa novamente a Lei dos Pobres assim prometendo uma maior felicidade para as pessoas. Por meio de uma auto ajuda com uma carga tributaria comprometida com a ajudar a pobreza, mas era mais um projeto de fortalecimento do capitalismo. Assim foram sintetizadas: abolição do abono salarial e previsto pelo sistema Speenhamland; internação das Workhouses, de todos os solicitantes de assistência que fossem capazes de trabalhar; prestação de assistência externa apenas aos incapacitados para o trabalho : enfermos, idosos, inválidos e viúvas com filhos pequenos; centralização administrativa das atividades assistenciais das varia paróquias, transformando-as em uma unidade da Lei dos Pobres; aplicação do principio da menor elegibilidade, que consistia em fazer com que as condições de vida dos beneficiários da assistência publica fossem menos atraentes e confortáveis do que as condições de vida dos trabalhadores pior remunerados; e estabelecimento de uma comissão Central de controle da Lei dos Pobres. Para compreender é necessário entender como a politica social ganhou força quando o Welfare state ou Estado de bem estar ganhou força na Europa a partir do ultimo terço do século XIX, firmando-se no século XX. Em que a politica social se tornou um meio possível e legitimado de concretização da direitos sociais e cidadania.

O welfare State com suas politicas, aparatos institucionais, suas justificativas teóricas e ideológicas e seu acervo técnico profissional é parte integral do sistema capitalista. Então este estado de bem estar não é bem um Estado, mas um tipo histórico de sociedade que engloba diferentes esferas e diferentes interesses. Seu surgimento deve-se as demandas de maior igualdade e reconhecimento de direitos sociais e segurança econômica, concordando com as demandas do capital. Esses sistema foi marcado por três marcos. Paradigma dominante de estado de bem estar, as postulações do relatório de Beveridge sobre a seguridade social e formulação da teoria da cidadania, de T.H. Marshall;. O relatório de Beveridge sobre o seguro social, propunha uma completa revisão do esquema de proteção social existente na Grã-Betanha, ao qual contemplasse esquema de pensões, saúde e seguro-desemprego, não impedisse que milhões de pessoas permanecesse na pobreza e ainda se submetesse aos humilhantes e degradantes testes de meios a obter assistência publica. Este tipo de seguro inovou, por ser nacional e unificado e ter um eixo distributivo. Além de abolir os testes de meio no âmbito da assistência social. Foram também criados politicas de emprego e um sistema nacional de saúde não contributivo e universal, como elementos essenciais para seu funcionamento. No fim dos anos 1940 T.H. Marshall elaborou na categoria dos direitos da cidadania os serviços sociais públicos, incumbindo o Welfare State o seu provimento e garantia. Sua concepção baseia-se na concepção

de direitos, associada a

democracia e as classes sociais. Para ela a cidadania compunha de três grupos de direito que se desenvolveram em diferentes épocas, que são: os direitos civis no século XVIII, os políticos século XIX e os sociais século XX. Estes direitos foram conquistados por meio de movimentos democráticos e passaram a ser amparados pelas instituições publicas. Logos os direitos civis são aqueles necessários as liberdades individuais, porque negam a interferência do estado no seu desenvolvimento, como liberdade de ir e vir, de imprensa, de pensamento, de fé, o direito a propriedade e o direito a justiça. Os direitos políticos consistem em direito de participar do exercício do poder politico, como um membro de um organismo investido de autoridade politica ou como eleitor dos membros de tal organismo. E os direitos sociais a “tudo que vai

desde direito a um mínimo de bem estar econômico e segurança do direito de participar por completo na herança social e levar uma vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade. (Marshall, p.63-64)” O Welfare State é um importante processo para entender os processos referentes á contraditória relação entre politica social, Estado e sociedade e diferenciar conceitualmente a politica de outras categorias. Então as políticas sociais no Keynesianismo e Fordismo se consolidaram através das lutas de trabalhadores e acordos coletivos, uma luta que vem anteriormente e que ajuda a estabelecer o ganho das politicas sociais e os direitos dos trabalhadores.

REFERÊNCIA

BEHRING, Elaine Rosseti & BOSCHETTI, Ivanete. Política Social. Fundamentos e história. Coleção Biblioteca Básica do Serviço Social, volume 2, 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. ISBN 978-85-249-1259-7. p. 82-121. PEREIRA, Potyara A. P. Política Social. Temas&questões. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. ISBN 978-85-249-1391-4. p. 59-98.

Related Documents


More Documents from ""

Holanda Fichamento
October 2019 26
October 2019 24
Casa Grande.docx
October 2019 27
October 2019 15
October 2019 19