Teoria Crítica da Arquitetura
CCE0886 – TEORIA CRÍTICA DA ARQUITETURA
Aula 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
AULA 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
Teoria Crítica da Arquitetura
GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
Prof. Dr. Ivo Giroto AULA 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
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A Grécia antiga Sec. VII a.C. a Id.C. O Berço do ocidente Península grega formada de diversas ilhas Dificuldade de constituição de Estado unificado = Cidades Estado
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Arte Grega Atenas – Cidade-Estado mais importante Estátuas – Partem do ponto onde egípcios e assírios haviam parado
Egípcios Arte baseada no conhecimento
Gregos Arte baseada na observação.
Polímedes de Argos. Os irmãos Cleóbis e Bíton c. 615-590 a.C.
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Myron. Discóbolo c. 450 a.C.
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Arte Grega
Rigidez
Espontaneidade
Frieza
Expressividade
Regularidade
Perfeição
Observação
Idealização
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Os princípios da Arquitetura Antropomorfismo e Escala Humana
“O homem é a medida de todas as coisas” Parmênides
Consideração do homem como centro e medida do universo é denominado antropomorfismo. Aplicado à arquitetura deriva na escala humana. O Homem vitruviano, de Leonardo Da Vinci
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Os princípios da Arquitetura Antropomorfismo e Escala Humana Sistema de medição calcado nas partes do corpo humano: polegadas, palmos, pés, passos, etc
Escala humana aquela que oferece ao homem um parâmetro dimensional familiar, relativo ao seu próprio tamanho. Está na base da antropometria, um conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes.
As medidas do homem, por Ernst Neufer.
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Os princípios da Arquitetura Modulação e Proporção Relação entre as partes do corpo
Módulo elemento ou medida padrão, uma unidade, a partir da qual construímos o todo.
Relação entre as partes do edifício
Proporção não a medida, mas a relação entre as partes de um edifício e sua totalidade.
Da busca pela proporcionalidade ideal surgem os traçados reguladores e sistemas de proporcionalidade, que passaram a ser a base da beleza no mundo clássico. Objetivo é criar um sentido de ordem e harmonia, através de um conjunto coerente de relações visuais entre as partes de uma edificação.
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Os princípios da Arquitetura Sistemas de proporcionalidade “os sistemas de proporcionalidade vão além dos determinantes formais e técnicos da forma e do espaço arquitetônico, conferindo um fundamento estético lógico para suas dimensões” CHING
Seção Áurea Razão entre números que passaram a aplicar na composição de suas obras de arte e arquitetura. Tanto o homem quanto suas obras deveriam pertencer a uma ordem universal mais elevada.
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Os princípios da Arquitetura Seção Áurea “A seção áurea pode ser definida como a razão entre duas seções de uma reta, ou as dimensões de uma figura plana, na qual a menor das duas está para maior assim como a maior está para a soma de ambas.” CHING
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Os princípios da Arquitetura Seção Áurea “A seção áurea pode ser definida como a razão entre duas seções de uma reta, ou as dimensões de uma figura plana, na qual a menor das duas está para maior assim como a maior está para a soma de ambas.” CHING
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Os princípios da Arquitetura Seção Áurea “A seção áurea pode ser definida como a razão entre duas seções de uma reta, ou as dimensões de uma figura plana, na qual a menor das duas está para maior assim como a maior está para a soma de ambas.” CHING
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Os princípios da Arquitetura Série de Fibonacci Cada termo é também a soma dos dois termos anteriores, é um exemplo desenvolvido em 1202 d.C.
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Os princípios da Arquitetura “Um traçado regulador constitui uma garantia contra o capricho (...) Confere à obra a qualidade do ritmo. Um traçado regulador introduz a forma tangível da matemática, que confere a percepção tranquilizadora de uma ordem.” Le Corbusier
Concebido a partir da fusão entre o número de ouro e as proporções do corpo humano, como uma espécie de “atualização” dos sistemas antigos.
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Arquitetura e Ordem O Conceito de Ordem Através da “beleza dos números”, os gregos acreditavam ter encontrado as leis essenciais que regiam a natureza. Arquitetura e arte seriam mais belas e corretas quanto maior fosse sua integração às leis universais. Regras objetivas funcionariam como guias nesse processo de obediência às leis da natureza = sistema de controle indireto. Gramática comum que todos os arquitetos utilizavam nos projetos e na composição de suas obras. Sistema de ordens definiu as proporções ideias para todos os componentes dos templos , de acordo com proporções matemáticas predefinidas. Era baseada no diâmetro de uma coluna, medida que seria o parâmetro para todos os demais componentes da arquitetura. AULA 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
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Arquitetura e Ordem O Partenon: paradigma da arquitetura grega “O edifício mais perfeito já construído pelo homem.”
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Arquitetura e Ordem O Partenon: paradigma da arquitetura grega Planta regular com fileira dupla de colunas
OPISTODOMUS
NAOS
PRONAOS
As colunas eram de 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste. Nas laterais, havia o dobro do número de colunas da frente mais um. O entablamento (elementos orizontais sobre as colunas) tinha um quarto da altura das colunas.
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Arquitetura e Ordem O Partenon: paradigma da arquitetura grega COLUNAS: número, intercolúnio e disposição confere aos templos seus diversos nomes
PICNOSTILO
SISTILO
DIASTILO AULA 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
EUSTILO
AEROSTILO
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Arquitetura e Ordem O Partenon: paradigma da arquitetura grega Partenon: ordem Dórica O estilo dórico era o mais simples e austero, e sua decoração enfatiza a estrutura.
O Pórtico frontal do Partenon, atualmente.
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Arquitetura e Ordem O Partenon: paradigma da arquitetura grega Partenon: ordem Dórica O estilo dórico era o mais simples e austero, e sua decoração enfatiza a estrutura.
Encontro entre entablamento e coluna, no Partenon.
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Arquitetura e Ordem As três ordens gregas: Dórica Colunas eram o elemento mais característico, especialmente os capitéis.
As colunas dóricas eram robustas, não tinham base e possuíam capitéis mais simples sobre o fuste com caneluras (ranhuras verticais esculpidas na pedra).
Templo de Poseidon, em Paestum.
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Arquitetura e Ordem As três ordens gregas: Jônica Colunas eram o elemento mais característico, especialmente os capitéis.
A coluna Jônica tem uma base que sustenta o fuste da coluna com caneluras, além de um capitel com volutas. As volutas introduziam uma noção de direção nas ordens
Erecteion, na acrópole de Atenas.
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Arquitetura e Ordem As três ordens gregas: Jônica Colunas eram o elemento mais característico, especialmente os capitéis.
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Arquitetura e Ordem As três ordens gregas: Coríntia Colunas eram o elemento mais característico, especialmente os capitéis.
A Maison Carrée, templo Coríntio do séc. I a.C. Nîmes, França.
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As três ordens gregas Vitrúvio: estilo Dórico representava um homem vigoroso e forte, enquanto o estilo Jônico referenciava as formas delicadas e curvas de uma mulher. Referência humanista da arquitetura grega.
Sistema tripartido Cada edifício era subdivido em entablamento - parte superior composta por uma série de elementos como frontão, cornija, frisos, etc. -, coluna – dividida em base, fuste e capitel – e estilóbata – base ou pedestal sobre o qual o edifício se levantava. AULA 03: GRÉCIA BERÇO DA ORDEM E DA BELEZA
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Arquitetura e Ordem As três ordens gregas
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A cabana Clássica
Lógica construtiva dos templos gregos eram derivados das antigas construções em madeira = evolução da cabana primitiva sagrada. Colunas = pilares Arquitrave = viga principal Tríglifo = vigas transversais Espaços = métopas.
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A cidade grega Acrópole: o edifício e o conjunto Templo = edifício mais importante Centro para as festas solenes da nação
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A cidade grega Acrópole: o edifício e o conjunto
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A cidade grega Acrópole: o edifício e o conjunto
As cariátides, colunas em forma de figura feminina, e os pórticos do Propileu, na entrada da Acrópole.
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A cidade grega Aristóteles 40 a 50.000 habitantes: “Suficientemente pequena para que todos possam falar e ser ouvidos na ágora, e grande o bastante para entrar em guerra com a pólis vizinha.”
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A cidade grega Pólis: o conjunto e a cidade Ágora, o lugar da vida civil e política por excelência.
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A cidade grega Pólis: o conjunto e a cidade Teatros
Teatro de Epidauro
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Diálogos com a história
Ricardo Boffil. Teatro Nacional de Catalunha. Barcelona, 1986-1997. Ricardo Boffil. Edifício residencial. Marne La Vallè, 1978-1982 Casa em Saratoga. NY.1825-1860
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Diálogos com a história
Norman Foster. Carré D’Art . Nîmes. 1984-1993.
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AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.