04 - Métodos Contraceptivos.pdf

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31/01/2019

Objetivos

Métodos Contraceptivos

Tipos de Métodos 

Métodos comportamentais:    



Tabelinha; Temperatura basal; Muco cervical; Coito interrompido.



   

Camisinha; Diafragma; Esponjas; Espermicidas.

Dispositivo intrauterino: 

    





Evitar gravidez;



Prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis;



Realizar planejamento familiar.

DIU de cobre; DIU medicado.



Método do calendário (tabelinha): cálculo dos dias que provavelmente estará em período fértil. Costumase manter uma margem de erro de 4 dias antes e depois da ovulação.



Coito interrompido: ejaculação extra-vaginal. Obs.: o líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides.

Contracepção hormonal: 

Métodos de barreira:

Manter vida sexual ativa;

Métodos comportamentais 





Contraceptivos orais; Contraceptivos injetáveis; Implantes; Anel vaginal; Adesivos cutâneos; Contracepção de urgência.

Contracepção cirúrgica:  

Vasectomia; Laqueadura.

Métodos comportamentais 

    

Método da temperatura basal: não manter relações no período do mês que a temperatura corpórea estiver elevada em 0,5-1ºC  período fértil. Temperatura basal: mais baixa de uma pessoa saudável(pela manhã). Próximo a ovulação: ligeira queda ( 0,05°C ). Após a ovulação: aumento de 0,3º a 08°  ação da progesterona. Temperatura: permanece elevada de 2 a 4 dias após a ovulação. Se não houver ovulação: temperatura baixa por todo ciclo.

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Métodos comportamentais 



Método do muco cervical (método de Billings): durante o período fértil, a mulher tem uma sensação de umidade na região vaginal e apresenta muco com consistência de clara de ovo. Características do muco:  Poucos dias após menstruação: grudento,

raro, opaco, mulher sente-se seca.  Dias antes da ovulação: suave, elástico e úmido.

Métodos de barreira     

Camisinha masculina (condom): látex (95%), vinil ou produtos naturais; Barreira física que previne acesso do esperma no trato reprodutivo feminino; Previne transmissão de microrganismos entre parceiros; Margem de erro de 3%; Modo de uso:  Preservativo novo para cada ato sexual;  Colocar preservativo após pênis ereto;  Remover ar da ponta.

Métodos de barreira  

Camisinha feminina: látex sem espermicida, 7,8cm de diâmetro e 17cm de comprimento; Possui dois anéis flexíveis;  O 1º é inserido na cérvice (lado fechado)  O 2º na porção externa da vagina (lado aberto)

  

Possui 89% a 95% de eficácia. Pode ser introduzida até 8h antes do ato; Modo de uso:  Apertar a argola interna e introduzir na vagina;  Como dedo indicador, empurrar a camisinha tão fundo quanto

possível;

 A argola externa deve ficar fora da vagina uns 3 cm.

Métodos de barreira   

 

 

Espermicida: apresentam-se na forma de cremes, geleias, supositórios ou espumas; Colocar dentro da vagina, até o cérvice, 1h antes da relação; Contém agentes químicos que matam espermatozoides; Falha: 6% a 21%; Indicado p/ mulheres que não podem usar DIU ou pílula; Proteção contra clamídia e gonorreia; Aumenta risco de ITU e candidíase.

Métodos de barreira    

Diafragma: proteção côncava de borracha com a borda de fio flexível que recobra o colo uterino; Diâmetros de 50 a 95mm; Pode-se usar associado ao espermicida; Modo de uso:       

Inserir 6 horas antes do ato sexual; Posição confortável: deitada, cócoras ou com o pé apoiado; Colocar geléia ou creme na face do diafragma do colo uterino; Apertar o diafragma pelas bordas, no meio, formando um 8; Com a outra mão: abrir os lábios vaginais e introduzi-lo; Para retirá-lo: dedo na borda superior puxar para fora; Retirá-lo no mínimo 6 horas após relação e máximo 24 horas.

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Métodos de barreira    

Após o uso lavar com sabão neutro; Secar completamente e guardá-lo em estojo apropriado; Antes de colocá-lo: verificar contra a luz se íntegro; Borracha enrugada: trocar o diafragma.

Métodos de barreira 

   

Dispositivo Intrauterino - DIU    



Dispositivo em forma de T colocado na cavidade uterina; É feito de polietileno, recoberto por cobre ou bário; É colocado cirurgicamente, necessitando anestesia local; Sua presença, liberando cobre lenta e continuamente, faz com que o endométrio se apresente hostil aos espermatozoides, exterminando-os, e evitando que ocorra a nidação  óvulo fecundado se prenda no endométrio; Eficácia de 97%.

Esponja contraceptiva: dispositivo pequeno, de forma circulas, com 5cm de diâmetro e 1mm de espessura, de textura que se assemelha à parede vaginal; É inserido na vagina até o colo do útero; Combina método de barreira com espermicida, pois é uma pequena argola impregnada por produto espermicida; Deve-se umedecer a esponja para ativar o espermicida e introduzir, com a face côncava direcionada ao colo; Esperar no mínimo 6h após o coito para retirá-la.

Dispositivo Intrauterino - DIU  

  

Efeitos colaterais: dor pélvica, sangramento irregular nos 1ºs meses, cólicas e aumento do fluxo menstrual; É colocado durante a menstruação, para ter certeza que a mulher não está grávida e, assim, provocar aborto, ou logo após o parto ou o aborto; Um único DIU tem duração de 10 anos; Necessita revisões periódicas 2x/ano; Contra-indicações: imuno-suprimidas (aumenta risco de infecções) e com doenças ou infecções vaginais ou uterinas.

DIU Medicado - Mirena   



Libera hormônios levonogestrel (progesterona sintética) e progestógeno (progesterona natural); Libera 20mg de hormônio por dia; Torna o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides, e, assim, a fertilização do óvulo; Inibe o crescimento do endométrio, tornando-o desfavorável à gravidez e gerando menstruação mais curta e menos intensa.

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DIU Medicado - Mirena   

Tem validade de 5 anos; Tem 97% de eficácia; Diminui os efeitos colaterais e não há contra-indicações

Contraceptivo Hormonal   

Combinado oral: pílulas diárias contendo baixas doses de progestágenos e estrogênicos, que inibem a ovulação; Existem na forma de cartelas de 28, 24 ou 21 pílulas; Modo de ação:  Inibem as gonadotrofinas (LH e FSH), alterando, assim, a

produção de progesterona e estrogênio;  Modifica células endometriais, evitando que ocorra a nidação;  Altera muco cervical  hostil ao espermatozoide;  Altera o peristaltismo tubário, diminuindo transporte ovular.



Contraceptivo Hormonal 

Modo de uso:

Eficácia: 99,9%.

Contraceptivo Hormonal 

 Iniciar no primeiro dia do fluxo menstrual;

Interações medicamentosas:  Diminui sua eficácia se associada com

 Tomar uma cápsula por dia;

antibióticos e anticonvulsivantes;

 Se cartela de 21 pílulas, parar por 7 dias;

 Diminui a eficácia dos seguintes fármacos:

 Se cartela de 28 dias, nova cartela após a última pílula;

insulina, meperidina (analgésico), fenitoína (antiepiléptico) e metildopa (antihipertensivo).

 Se cartela de 24 dias, parar por 4 dias;  No primeiro mês de uso, associar com métodos de barreira;  Se vômitos por 2h após uso da pílula, tomar nova pílula;  Se esquecer por menos de 12h, tomar imediatamente,  Se esquecer por 24h tomar pílula do dia e a pílula esquecida, e

associar métodos de barreira.

Contraceptivo Hormonal       

Minipílula (micronor, norestin, nortrel e exluton): contém apenas progestágeno; Altera o muco cervical e impede a nidação; Indicado no puerpério. Se associado à amamentação: 100% eficiente; Se estiver amamentando: iniciar 1-6 semanas pós-parto; Se não amamentar: 4 semanas pós-parto; Uso contínuo, sem pausas.

Contraceptivo Hormonal    

 

Implante subdérmico: liberação contínua de baixas doses de levonorgestrel; Vida útil de 5 anos; Possui 6 cápsulas de silicone de 34 mm; Altera a eficácia se aumentar o peso da mulher; Eficácia: 0,2 gestações/100 mulheres; Atua reduzindo a liberação de LH, alterando muco cervical e atrofiando o endométrio.

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Contraceptivo Hormonal    

   

Contraceptivo injetável: trimestral, 150mg IM; Atua inibindo produção de LH, alterando muco cervical e atrofiando endométrio; Eficácia: 0,2 gestações em 100 mulheres/ano; Efeitos colaterais: irregularidade menstrual no 1º ano, ganho de peso (1,5 a 4kg) o 1º ano e cefaleia; Não esfregar ou aplicar calor no local da aplicação; Administrar 1ª dose até 7º dia do ciclo menstrual; Se pós-parto, início após 6 semanas; Se pós aborto, início após 7 dias.

Contraceptivo Hormonal   

Anel Vaginal: anel plástico de 5,4 cm, libera lenta e gradualmente, Nesterona e Etinilestradiol; Etinilestradiol; Inserido no fundo vaginal; Modo do usar:  Colocado um anel a cada três semanas (deixando uma semana

Contraceptivo Hormonal   

 Dose única, ingerir imediatamente ou até 72h após a relação;  Dois comprimidos,







Contraindicação de contraceptivos hormonais:  Neoplasias;  Doenças hepática;  Hipertensão pulmonar;  Hipertensão arterial moderada ou grave;  Doença tromboembólica;  Doença isquêmica cardíaca, cerebral ou ocular;  Sangramento uterino anormal de origem não diagnosticada;  Diabético insulino-dependente grave;

um imediatamente, outro após 12 horas.

Efeitos colaterais: altera ciclo menstrual, cefaleia, sensibilidade em seios, náuseas e vômitos (se até 2h pós ingesta, repetir). Se usada repetidas vezes, diminui eficácia.

Contraceptivo Hormonal   

de intervalo);  Colocar no 1º dia do ciclo;  Como efeitos colaterais: irritação local e aumento da secreção vaginal;  Conservá-lo em local refrigerado refrigeradoantes do uso. uso.

Contraceptivo Hormonal

Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte): indicada para falha no método usual; Atua impedindo a nidação; Dois tipos:

Adesivo transdérmico: combinação de Norelgestromin (Progestágeno) + Etinilestradiol (Estrogênio); Liberam constantemente por 24 h, 150 mg do progestágeno e 20 mg do estrógeno; Modo de uso:  Apresentação 3 adesivos;  Trocar um por semana;  Deixar uma semana sem adesivo, de intervalo;  Colocar no 1º dia do ciclo;  A eficácia diminui em mulheres com peso acima de 90kg.

Contracepção Cirúrgica   

Vasectomia: torna o homem estéril; Oclusão dos ductos deferentes; Orientar:  Não é castração;  Não perde ereção;  Não afeta testículos e desempenho sexual;  Após procedimento, por dois meses, o casal deve usar outro

método contraceptivo, pois pode haver espermatozoides remanescentes.

 Lúpus eritematoso sistêmico.

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Contracepção Cirúrgica 

1ª técnica de intervenção:  Anestesia local;  Incisão da pele do escroto;  Esterilizar canal deferente, com uma pinça cauterizando ou

suturando;

 Corte que separa as extremidades.



2ª técnica:  Sem bisturi;  Pequena punção (anestesia local);  Pinça que apreende os ductos, cauterizando;  Pele do escroto cicatriza por 2ª intenção.

Contracepção Cirúrgica  



Laqueadura: ligadura das trompas de Falópio; As tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo o encontro de espermatozoide e óvulo; Técnica de intervenção:  Laparoscopia (pequena incisão no abdome), com sedação leve e

anestesia local;  Visualização de órgãos abdominais, com incisão de 0,5 a 1cm

entre regiões supra-púbica e umbilical;  Bloquear trompas com eletrocoagulação ou aneis de silastic.

Planejamento Familiar 

Conforme o Ministério da Saúde só podem realizar a esterilização voluntária:  Casal com mais de 25 anos;  Com dois filhos vivos;  Risco de vida ou à saúde da mulher ou ao concepto;  Documento de declaração de manifestação da vontade do casal;  Vetada a esterilização cirúrgica em mulher no período de parto,

aborto ou até 42 dias pós parto ou aborto.  Exceção: cesáreas prévias sucessivas e portadoras de patologias

de risco.

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