31/01/2019
Objetivos
Métodos Contraceptivos
Tipos de Métodos
Métodos comportamentais:
Tabelinha; Temperatura basal; Muco cervical; Coito interrompido.
Camisinha; Diafragma; Esponjas; Espermicidas.
Dispositivo intrauterino:
Evitar gravidez;
Prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis;
Realizar planejamento familiar.
DIU de cobre; DIU medicado.
Método do calendário (tabelinha): cálculo dos dias que provavelmente estará em período fértil. Costumase manter uma margem de erro de 4 dias antes e depois da ovulação.
Coito interrompido: ejaculação extra-vaginal. Obs.: o líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides.
Contracepção hormonal:
Métodos de barreira:
Manter vida sexual ativa;
Métodos comportamentais
Contraceptivos orais; Contraceptivos injetáveis; Implantes; Anel vaginal; Adesivos cutâneos; Contracepção de urgência.
Contracepção cirúrgica:
Vasectomia; Laqueadura.
Métodos comportamentais
Método da temperatura basal: não manter relações no período do mês que a temperatura corpórea estiver elevada em 0,5-1ºC período fértil. Temperatura basal: mais baixa de uma pessoa saudável(pela manhã). Próximo a ovulação: ligeira queda ( 0,05°C ). Após a ovulação: aumento de 0,3º a 08° ação da progesterona. Temperatura: permanece elevada de 2 a 4 dias após a ovulação. Se não houver ovulação: temperatura baixa por todo ciclo.
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Métodos comportamentais
Método do muco cervical (método de Billings): durante o período fértil, a mulher tem uma sensação de umidade na região vaginal e apresenta muco com consistência de clara de ovo. Características do muco: Poucos dias após menstruação: grudento,
raro, opaco, mulher sente-se seca. Dias antes da ovulação: suave, elástico e úmido.
Métodos de barreira
Camisinha masculina (condom): látex (95%), vinil ou produtos naturais; Barreira física que previne acesso do esperma no trato reprodutivo feminino; Previne transmissão de microrganismos entre parceiros; Margem de erro de 3%; Modo de uso: Preservativo novo para cada ato sexual; Colocar preservativo após pênis ereto; Remover ar da ponta.
Métodos de barreira
Camisinha feminina: látex sem espermicida, 7,8cm de diâmetro e 17cm de comprimento; Possui dois anéis flexíveis; O 1º é inserido na cérvice (lado fechado) O 2º na porção externa da vagina (lado aberto)
Possui 89% a 95% de eficácia. Pode ser introduzida até 8h antes do ato; Modo de uso: Apertar a argola interna e introduzir na vagina; Como dedo indicador, empurrar a camisinha tão fundo quanto
possível;
A argola externa deve ficar fora da vagina uns 3 cm.
Métodos de barreira
Espermicida: apresentam-se na forma de cremes, geleias, supositórios ou espumas; Colocar dentro da vagina, até o cérvice, 1h antes da relação; Contém agentes químicos que matam espermatozoides; Falha: 6% a 21%; Indicado p/ mulheres que não podem usar DIU ou pílula; Proteção contra clamídia e gonorreia; Aumenta risco de ITU e candidíase.
Métodos de barreira
Diafragma: proteção côncava de borracha com a borda de fio flexível que recobra o colo uterino; Diâmetros de 50 a 95mm; Pode-se usar associado ao espermicida; Modo de uso:
Inserir 6 horas antes do ato sexual; Posição confortável: deitada, cócoras ou com o pé apoiado; Colocar geléia ou creme na face do diafragma do colo uterino; Apertar o diafragma pelas bordas, no meio, formando um 8; Com a outra mão: abrir os lábios vaginais e introduzi-lo; Para retirá-lo: dedo na borda superior puxar para fora; Retirá-lo no mínimo 6 horas após relação e máximo 24 horas.
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Métodos de barreira
Após o uso lavar com sabão neutro; Secar completamente e guardá-lo em estojo apropriado; Antes de colocá-lo: verificar contra a luz se íntegro; Borracha enrugada: trocar o diafragma.
Métodos de barreira
Dispositivo Intrauterino - DIU
Dispositivo em forma de T colocado na cavidade uterina; É feito de polietileno, recoberto por cobre ou bário; É colocado cirurgicamente, necessitando anestesia local; Sua presença, liberando cobre lenta e continuamente, faz com que o endométrio se apresente hostil aos espermatozoides, exterminando-os, e evitando que ocorra a nidação óvulo fecundado se prenda no endométrio; Eficácia de 97%.
Esponja contraceptiva: dispositivo pequeno, de forma circulas, com 5cm de diâmetro e 1mm de espessura, de textura que se assemelha à parede vaginal; É inserido na vagina até o colo do útero; Combina método de barreira com espermicida, pois é uma pequena argola impregnada por produto espermicida; Deve-se umedecer a esponja para ativar o espermicida e introduzir, com a face côncava direcionada ao colo; Esperar no mínimo 6h após o coito para retirá-la.
Dispositivo Intrauterino - DIU
Efeitos colaterais: dor pélvica, sangramento irregular nos 1ºs meses, cólicas e aumento do fluxo menstrual; É colocado durante a menstruação, para ter certeza que a mulher não está grávida e, assim, provocar aborto, ou logo após o parto ou o aborto; Um único DIU tem duração de 10 anos; Necessita revisões periódicas 2x/ano; Contra-indicações: imuno-suprimidas (aumenta risco de infecções) e com doenças ou infecções vaginais ou uterinas.
DIU Medicado - Mirena
Libera hormônios levonogestrel (progesterona sintética) e progestógeno (progesterona natural); Libera 20mg de hormônio por dia; Torna o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides, e, assim, a fertilização do óvulo; Inibe o crescimento do endométrio, tornando-o desfavorável à gravidez e gerando menstruação mais curta e menos intensa.
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DIU Medicado - Mirena
Tem validade de 5 anos; Tem 97% de eficácia; Diminui os efeitos colaterais e não há contra-indicações
Contraceptivo Hormonal
Combinado oral: pílulas diárias contendo baixas doses de progestágenos e estrogênicos, que inibem a ovulação; Existem na forma de cartelas de 28, 24 ou 21 pílulas; Modo de ação: Inibem as gonadotrofinas (LH e FSH), alterando, assim, a
produção de progesterona e estrogênio; Modifica células endometriais, evitando que ocorra a nidação; Altera muco cervical hostil ao espermatozoide; Altera o peristaltismo tubário, diminuindo transporte ovular.
Contraceptivo Hormonal
Modo de uso:
Eficácia: 99,9%.
Contraceptivo Hormonal
Iniciar no primeiro dia do fluxo menstrual;
Interações medicamentosas: Diminui sua eficácia se associada com
Tomar uma cápsula por dia;
antibióticos e anticonvulsivantes;
Se cartela de 21 pílulas, parar por 7 dias;
Diminui a eficácia dos seguintes fármacos:
Se cartela de 28 dias, nova cartela após a última pílula;
insulina, meperidina (analgésico), fenitoína (antiepiléptico) e metildopa (antihipertensivo).
Se cartela de 24 dias, parar por 4 dias; No primeiro mês de uso, associar com métodos de barreira; Se vômitos por 2h após uso da pílula, tomar nova pílula; Se esquecer por menos de 12h, tomar imediatamente, Se esquecer por 24h tomar pílula do dia e a pílula esquecida, e
associar métodos de barreira.
Contraceptivo Hormonal
Minipílula (micronor, norestin, nortrel e exluton): contém apenas progestágeno; Altera o muco cervical e impede a nidação; Indicado no puerpério. Se associado à amamentação: 100% eficiente; Se estiver amamentando: iniciar 1-6 semanas pós-parto; Se não amamentar: 4 semanas pós-parto; Uso contínuo, sem pausas.
Contraceptivo Hormonal
Implante subdérmico: liberação contínua de baixas doses de levonorgestrel; Vida útil de 5 anos; Possui 6 cápsulas de silicone de 34 mm; Altera a eficácia se aumentar o peso da mulher; Eficácia: 0,2 gestações/100 mulheres; Atua reduzindo a liberação de LH, alterando muco cervical e atrofiando o endométrio.
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Contraceptivo Hormonal
Contraceptivo injetável: trimestral, 150mg IM; Atua inibindo produção de LH, alterando muco cervical e atrofiando endométrio; Eficácia: 0,2 gestações em 100 mulheres/ano; Efeitos colaterais: irregularidade menstrual no 1º ano, ganho de peso (1,5 a 4kg) o 1º ano e cefaleia; Não esfregar ou aplicar calor no local da aplicação; Administrar 1ª dose até 7º dia do ciclo menstrual; Se pós-parto, início após 6 semanas; Se pós aborto, início após 7 dias.
Contraceptivo Hormonal
Anel Vaginal: anel plástico de 5,4 cm, libera lenta e gradualmente, Nesterona e Etinilestradiol; Etinilestradiol; Inserido no fundo vaginal; Modo do usar: Colocado um anel a cada três semanas (deixando uma semana
Contraceptivo Hormonal
Dose única, ingerir imediatamente ou até 72h após a relação; Dois comprimidos,
Contraindicação de contraceptivos hormonais: Neoplasias; Doenças hepática; Hipertensão pulmonar; Hipertensão arterial moderada ou grave; Doença tromboembólica; Doença isquêmica cardíaca, cerebral ou ocular; Sangramento uterino anormal de origem não diagnosticada; Diabético insulino-dependente grave;
um imediatamente, outro após 12 horas.
Efeitos colaterais: altera ciclo menstrual, cefaleia, sensibilidade em seios, náuseas e vômitos (se até 2h pós ingesta, repetir). Se usada repetidas vezes, diminui eficácia.
Contraceptivo Hormonal
de intervalo); Colocar no 1º dia do ciclo; Como efeitos colaterais: irritação local e aumento da secreção vaginal; Conservá-lo em local refrigerado refrigeradoantes do uso. uso.
Contraceptivo Hormonal
Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte): indicada para falha no método usual; Atua impedindo a nidação; Dois tipos:
Adesivo transdérmico: combinação de Norelgestromin (Progestágeno) + Etinilestradiol (Estrogênio); Liberam constantemente por 24 h, 150 mg do progestágeno e 20 mg do estrógeno; Modo de uso: Apresentação 3 adesivos; Trocar um por semana; Deixar uma semana sem adesivo, de intervalo; Colocar no 1º dia do ciclo; A eficácia diminui em mulheres com peso acima de 90kg.
Contracepção Cirúrgica
Vasectomia: torna o homem estéril; Oclusão dos ductos deferentes; Orientar: Não é castração; Não perde ereção; Não afeta testículos e desempenho sexual; Após procedimento, por dois meses, o casal deve usar outro
método contraceptivo, pois pode haver espermatozoides remanescentes.
Lúpus eritematoso sistêmico.
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Contracepção Cirúrgica
1ª técnica de intervenção: Anestesia local; Incisão da pele do escroto; Esterilizar canal deferente, com uma pinça cauterizando ou
suturando;
Corte que separa as extremidades.
2ª técnica: Sem bisturi; Pequena punção (anestesia local); Pinça que apreende os ductos, cauterizando; Pele do escroto cicatriza por 2ª intenção.
Contracepção Cirúrgica
Laqueadura: ligadura das trompas de Falópio; As tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo o encontro de espermatozoide e óvulo; Técnica de intervenção: Laparoscopia (pequena incisão no abdome), com sedação leve e
anestesia local; Visualização de órgãos abdominais, com incisão de 0,5 a 1cm
entre regiões supra-púbica e umbilical; Bloquear trompas com eletrocoagulação ou aneis de silastic.
Planejamento Familiar
Conforme o Ministério da Saúde só podem realizar a esterilização voluntária: Casal com mais de 25 anos; Com dois filhos vivos; Risco de vida ou à saúde da mulher ou ao concepto; Documento de declaração de manifestação da vontade do casal; Vetada a esterilização cirúrgica em mulher no período de parto,
aborto ou até 42 dias pós parto ou aborto. Exceção: cesáreas prévias sucessivas e portadoras de patologias
de risco.
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