Trabalho Elaborado Por_grupo 4

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Reciclagem Papel Reciclado

Trabalho elaborado por: Bruno Aguiar nº 4 Cláudio Lacerda nº 7 Diogo Carvalho nº 9 Filipe Amado nº 12 Miguel Will nº14

20/11/2008

Índice -Introdução -Origem do papel -Custos da produção de papel -Algumas razões para reciclar papel -Razões económicas da reciclagem -O processo de reciclagem -O Que Podemos Fazer pela Reciclagem do Papel? -Vantagens da reciclagem de papel -Cuidados a serem tomados na reciclagem do papel -Declaração Europeia de papel reciclado 2006-2010 - Reciclar papel -Bibliografia -Conclusão

Introdução Este trabalho foi-nos proposto pela professora pela professora Patrícia Lopes de Área de Projecto. Numa fase inicial o nosso grupo não estava lá muito contente com o estava muito contente com o tema mas depois olha-mos para os aspectos positivos deste e acabamos por gostar. Deste trabalho nós queremos mostrar aos nossos colegas um exemplo de reciclagem prático e eficaz que não custa muito a fazer e é uma maneira engraçada de fazer-mos os nossos próprios papeis de rascunho em vez de estarmos constantemente a comprar outros novos sem lhes darmos a utilidade correcta.

Vamos esforçar-nos ao máximo neste trabalho com a finalidade de retirarmos dele prática e a melhor classificação possível.

PAPEL RECICLADO A origem do papel O papel existe há mais de 2000 anos e foi descoberto ou inventado pelos chineses, e no inicio dos tempos era fabricado de linho e fibra de algodão. Porém como o uso do papel começou popularizar-se ou tornar-se importante em todas as classes sociais, começaram a buscar formas novas de produção do papel, e assim chegaram ao papel que conhecemos hoje, utilizando

especialmente a celulose nos processos modernos tecnológicos de produção de papel.

Custos da produção do papel A Reciclagem do Papel é muito importante nos nossos dias, bastando para isso reflectir sobre a importância do papel na sociedade moderna. Muito pouco se faz hoje sem o uso do papel e seus derivados. Seja na escola, no trabalho em casa, ou mesmo então nas compras, usamos o papel moeda, assim o papel faz parte do nosso dia a dia. O papel é um material de suporte da informação escrita que produz fortes impactos negativos sobretudo ao nível da produção. De facto, embora a matéria-prima se possa considerar renovável - a madeira, proveniente das árvores - a sua produção conduz normalmente a extensas monoculturas de espécies exóticas - como o eucalipto em Portugal, e diversas resinosas na maior parte da Europa - que têm como consequência o desaparecimento da quase totalidade da fauna e da flora nativas. Este efeito está relacionado não apenas com as espécies utilizadas mas também com o regime de cultivo: plantações densas Igualmente significativa é a degradação da paisagem, pela via da uniformização, e a perda do seu carácter e da sua especificidade (biodiversidade).

Algumas razões para reciclar papel A reciclagem do papel é um procedimento que permite recuperar as fibras celulósicas do papel velho e incorporá-las na fabricação de novo papel. Não é um processo isento da produção de resíduos, mas a produção de pastas virgens também não o é, e assim sempre se minimizam os problemas relacionados com a produção de matéria-prima e com a deposição do papel velho.

É importante realçar que os papéis não podem ser reciclados indefinidamente sem que haja perda de qualidade. Após cada utilização, eles perdem parte das suas propriedades e só podem ser reciclados para uso distinto, e um pouco menos nobre, do que o original. Por esta razão é que o papel branco é mais caro. Um outro problema são os pigmentos presentes no papel. Para fazer papel branco a polpa (de fibra virgem ou papel já usado) deve passar por um processo químico de branqueamento. Por isso quanto mais pigmento um papel tem, mais difícil fica reciclá-lo e conseguir a partir dele um papel branco. O ideal seria que mudássemos alguns dos nossos hábitos: •

Por que necessitamos de um papel tão branco, muitas vezes para uso tão simples (rascunho, caderno de anotações, etc.)?



Por que precisamos de produtos e embalagens de papel tão coloridos e cheios de pigmentos muitas vezes tóxicos, que vão acabar no ambiente, caso sejam sendo reciclados ou não?

O papel é um material biodegradável e orgânico, mas com pouca humidade o processo de degradação torna-se lento, chegando a demorar de 3 meses a 100 anos para se decompor.

Razões económicas da reciclagem Economia feita com reciclagem: 1000kg de papel reciclado

=

20

árvores

poupadas

1000kg de papel reciclado = 2000l litros de água poupada 1000kg de papel não reciclado = 100 000l litros de água gasta.

O processo de reciclagem O processo inicial da reciclagem dá-se na separação do lixo do papel, de seguida existe um banho de detergentes e solventes para retirar a tinta. O papel é transformado numa pasta. As impurezas são removidas com uma série de lavagens. Depois a pasta é misturada com cloro, que a torna branca. Estas fases são aprofundadas mais á frente. Existem porém alguns tipos de materiais que contaminam o papel, tornando-o difícil de reciclar, como a tabela a seguir: PODE RECICLAR NÃO PODE RECICLAR Caixas

de

papelão

Jornal Revistas Impressos

em

geral

Fotocópias Rascunhos Envelopes Papéis

timbrados

Cartões Papel de fax Papéis

sanitários

Papéis

plastificados

Papéis

metalizados

Papéis

parafinados

Copos descartáveis de papel Papel

carbono

Fotografias Fitas

adesivas

Etiquetas

adesivas

Papel vegetal

Triagem Após a recolha, o papel é triado, de forma a serem retiradas matérias perigosas para o equipamento ou processo fabril (metais, cordéis, vidros) e matérias impróprias (por exemplo, papéis sulfurizados, encerados ou parafinados). A eficiência desta operação será determinante para a futura formação dos lotes. Classificação A classificação do papel velho é feita em função da sua qualidade, origem e presença de matérias toleradas, de acordo com normas europeias. Trituração Esta operação consiste na trituração, em dimensões pré-determinadas, de alguns

lotes

de

papel,

como

revistas,

jornais

e

aparas.

As operações finais do processo de recolha selectiva correspondem ao enfardamento e à venda do papel velho às unidades fabris de reciclagem de papel, que farão a sua transformação em papel pronto para ser reutilizado. O processo industrial de transformação de papel velho é semelhante ao fabrico

de

papel

virgem,

sendo

o

primeiro

menos

intensivo.

A reciclagem do papel é conseguida através do aproveitamento das fibras de celulose existentes nos papéis usados. O papel pode ser fabricado exclusivamente com fibras secundárias (papel 100% reciclado) ou ter a incorporação de pasta para papel. As fibras apenas podem ser recicladas cinco a sete vezes, pelo que a obtenção de papel reciclado por vezes implica adicionar alguma quantidade de pasta de papel virgem para substituir fibras degradadas. As fases do processo industrial de reciclagem de papel são: . Desagregação ou maceração: mistura do papel velho com água, de modo a enfraquecer

as

ligações

entre

as

fibras:

. Depuração e lavagem: têm como objectivo eliminar os contaminantes; a

depuração é feita em crivos e a lavagem através de telas de plástico, em que a dimensão

da

rede

vai

diminuindo

nas

sucessivas

fases;·

. Dispersão: pretende-se, nesta fase, a diminuição em tamanho dos contaminantes existentes. São utilizadas temperaturas de 50ºC a 125ºC para dissolver

os

contaminantes,

que

são

depois

dispersos;

. Destintagem: consiste na remoção das partículas de tinta aderentes à superfície das fibras . Branqueamento: para a maioria dos produtos reciclados, a destintagem é suficiente para obter um grau de brancura adequado; no entanto, para produtos de alta qualidade o grau de brancura das pastas é inferior ao desejado, pelo que é feito ainda um branqueamento, utilizando produtos como lixívia e água oxigenada. Depois de feita a pasta, esta dá entrada na máquina de papel, para ser transformada em folhas, que darão origem aos mais variados produtos, como por

exemplo

guardanapos

e

papel

higiénico.

O Que Podemos Fazer pela Reciclagem do Papel? Para a reciclagem ser possível cabe ao utilizador - a todos nós - fazer uma selecção correcta dos papeis recicláveis e uma selecção correcta significa essencialmente separar os papeis de outros materiais com os quais possam estar associados - como plásticos por exemplo - e que perturbam o processo de reciclagem. O ideal é fazer uma separação de diferentes tipos de papeis: papeis quase brancos e impressões de computador para um grupo, papeis de jornais e revistas para outro, e cartões para outro.

A recolha do papel velho pode ser obrigatória ou voluntária. A primeira, praticada por hipermercados, editoras, gráficas e instituições estatais, produz melhores qualidades de papel, por este se apresentar pouco contaminado e ser de fácil localização.

A recolha voluntária apresenta maiores problemas. Geralmente, este papel apresenta uma maior contaminação, devido à incorrecta separação do material depositado nos papelões. Para melhorar esta separação será necessário um maior investimento em formação, dirigida à sociedade civil. Outras soluções têm vindo a ser ensaiadas em alguns municípios - recolha porta a porta - no sentido de aumentar a eficácia deste processo

Vantagens da reciclagem de papel As maiores vantagens da reciclagem de papel são a diminuição de detritos sólidos e a economia de recursos naturais. Sendo 25% da composição física dos Resíduos Sólidos Urbanos em Portugal produtos de papel e cartão, a reciclagem permite libertar espaço nos aterros para outros materiais e produtos não recicláveis. A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem. Na Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a ser mais barato que o virgem, graças à eficiência na colecta selectiva e ao acesso mais difícil à celulose, comparado ao do Brasil. Uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 75% de energia eléctrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo. Para fabricar uma tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 mil litros de água e 5 Mw hora de energia, enquanto que para produzir uma tonelada de papel reciclado apenas é preciso uma tonelada e meia de papel velho,

dois

mil

litros

de

água

e

2,5

Mw

hora

de

energia.

De acordo com o Departamento de Conservação de Energia dos EUA, a

queima de papel produz 8.000 Btu/libra enquanto a reciclagem recupera apenas 2.000 Btu/libra. Isto significa que, para que os processos se equilibrem, o papel teria que ser recuperado como polpa pelo menos 4 vezes, o que é difícil, já que a qualidade da fibra fica comprometida com a sucessão de reprocessamentos.

Cuidados a serem tomados na reciclagem do papel Um mito bastante conhecido é dizer-se que a reciclagem do papel salva as florestas e preserva os seus recursos naturais. Ao contrário do que se pensa, a celulose é obtida sempre de árvores que foram anteriormente plantadas, portanto a celulose é um recurso natural renovável. Assim, pode dizer-se também que o gasto de energia, no processo de reciclagem do papel, pode ser maior do que a energia consumida no processo de fabrico do papel com celulose. Outro aspecto a considerar é que, no processo de reciclagem do papel, se consome muita água e, se não forem tomados os cuidados devidos, esta água pode chegar a converter-se num líquido altamente contaminante. Uma das maiores dificuldades no processo de reciclagem ocorre na etapa de retirar a tinta do papel. Para obter um resultado de boa qualidade existem dois métodos usados habitualmente: o primeiro consiste em juntar produtos químicos durante o fabrico da polpa usando grandes quantidades de água para enxaguar a mistura e as bolhas de ar produzidas na polpa, removendo posteriormente a tinta juntamente com as outras impurezas que flutuam na superfície. O segundo método, que produz um material de pior qualidade - mas tem a vantagem de utilizar menos água -, consiste em diluir a tinta em toda a massa da polpa.

Em qualquer dos métodos, deve ter-se presente o cuidado para com o meio ambiente. A adaptação das indústrias a estes cuidados exigirá um maior investimento.

Declaração Europeia de Papel Reciclado 20062010 No dia 16 de Setembro de 2008, o ERPC (Conselho Europeu de Papel Recuperado) publicou o

Relatório de Monitorização 2007-Declaração Europeia de Papel Recuperado”, que mostra que a indústria de papel continua a honrar o seu compromisso voluntário, atingindo uma taxa de reciclagem de 64,5% na Europa. Isto confirma que a indústria está no bom caminho para cumprir voluntariamente a sua meta estabelecida em 2006 de 66% até 2010. Segundo Jori Ringman (ERPC Scretariat), a quantidade total de papel recuperado recolhido e enviado para reciclagem foi de 60,1 milhões de toneladas, um aumento de 7,6 milhões de toneladas (ou 14,5%) desde 2004, ano-base para o objectivo. Para atingir a meta de 66%, a Declaração centra-se nas acções complementares de todos os sectores envolvidos, e dá prioridade à: •

Prevenção de Resíduos:

Em 2007, baseado na posição dos membros do ERPC, a recolha selectiva foi pela primeira vez introduzida na Directiva Resíduos EU e será uma obrigação para todos os estados membros até 2015. •

Incremento da reciclabilidade de produtos de papel/cartão, através do eco-design:

O principal foco em 2007 foram as tintas e adesivos, com objectivo de aumentar a reciclabilidade e a sustentabilidade dos processos produtivos.



Incremento da qualidade de papel recuperado disponível para reciclagem:

Um sistema de selecção de papéis recuperados ao longo da cadeia de valor foi concebido – Sistema de Identificação de Papel Recuperado. Este sistema tem como objectivos melhorar o papel recuperado e garantir a segurança dos processos produtivos e produtos.

Juntar os papéis velhos e depositá-los no papelão para serem reciclados: eis uma prática ignorada, ainda, por muitos consumidores. O próprio Governo, as autarquias e as entidades responsáveis estão longe das metas europeias.

Reciclar papel Reciclar é recuperar o lixo e os resíduos de forma a serem novamente utlizados. A reciclagem é um método vantajoso que permite atrasar o esgotamento dos recursos não renováveis e controlar os níveis de poluição.

Método Passo nº 1- rasga o papel em pequenos pedaços e coloca-os na trituradora até obteres uma pasta macia. Se ficar muito dura, o papel será grosso.

Passo nº 2- põe num tabuleiro até meio e coloca a rede fina no tabuleiro. Coloca uma mão cheia de pasta, e com a espátula, espalha uniformemente na rede. Levanta a rede e deixa escorrer a água. Passo nº 3- com cuidado, vira a rede sobre um jornal ou sobre um pano esponja e pressiona ligeiramente. Retira a rede devagarinho. Se a folha não se deslocar significa que a pasta está demasiado seca. Passo nº 4- cobre a folha com um papel ou com outro pano esponja. Passa com o ferro ou com o rolo da massa para que a folha perca água. Passo nº 5- põe uma tábua ou um contraplacado sobre o pano. Arranja alguns objectos pesados (livros, por exemplo) e coloca-os em cima da tábua durante 24horas. Espera mais dois ou três dias até que o papel esteja seco.

Bibliografia

-Nosso Amiguinho (livro de todas as crianças)

-A reciclagem do papel (motor de busca Google)

-A história do papel (motor de busca Google)

-Estatísticas da reciclagem do papel (motor de busca Google)

Conclusão Achámos este trabalho interessantíssimo porque dele conseguimos adquirir alguns conhecimentos tais como: o método da reciclagem de papel. É um trabalho rico quando falamos em conhecimentos. Onde tivemos mais dificuldades foi na procura de uma pesquisa num livro, pois na nossa escola não havia nada a falar do tema “Reciclagem” e foi simplesmente esta a nossa dificuldade para realizar este trabalho. Uma ideia que nós damos para um trabalho futuro é a dinâmica da terra pois é um tema relacionado com o que falamos

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