SALMO 16 (12º DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, PRÓPRIO 16, ANO B) Trata-se de um salmo de confiança. “Uma pessoa manifesta absoluta confiança em Javé, tomado como abrigo, amigo íntimo, próximo...” (José Bortolini, conhecer e rezar os Salmos, Paulus). A Bíblia do Peregrino acrescenta um sentido de profundidade nessa atitude: “Predomina no salmo a expressão de confiança profunda. (...) O mais significativo é a intensidade pessoal do salmo, que deve ser meditado como expressão de uma experiência profunda [de novo!] e íntima” (Luis Alonso Schöckel, Bíblia do Peregrino, Paulus). Também previsto no Próprio 28 do Ano B, há dois refrãos para este salmo: um baseado no primeiro versículo; e outro, no versículo 11, com a inclusão da da palavra “Senhor” no primeiro verso.
Refrão do SALMO 16
Refrão do SALMO 16
(Sl 16.1 / música: Flávio Irala)
(Sl 16.11 / Flávio Irala)
C Em Am Guarda-me, ó Deus poderoso! F C GDG Tu és o meu refúgio. C Em Am Guarda-me, ó Deus poderoso! F C GC Tu és o meu refúgio.
Em /: Tu me farás, Senhor, G C F B7 Em conhecer o caminho da vi - da; :/ G D A B7 /: em tua presença há plenitude de alegria; G D A Em ao teu lado há perpétuo contentamento. :/
16 Conserva me, Domine 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Guarda-me, ó Deus poderoso! * Tu és o meu refúgio. A Deus eu disse: Tu és Senhor meu; * tu és o meu soberano bem. Quanto aos santos, que estão na terra, * são eles os ilustres em quem me alegro. Muitas são as penas dos que tomam outro deus; * jamais oferecerei suas ofertas de sangue, nem meus lábios pronunciarão seus nomes. O SENHOR é a porção da minha herança e do meu cálice; * tu és da minha sorte o sustentáculo. Tocaram-me em partilha lugares amenos; * sim, esplêndida é a minha herança. Bendigo ao SENHOR que aconselha; * até de noite meu coração me instrui. Trago sempre o SENHOR diante de mim; * enquanto estiver à minha direita, jamais serei abalado. Alegre-se, pois, o meu coração; meu espírito exulta; * meu corpo também permanece em segurança. Pois não abandonarás minha alma às sombras da morte; * nem consentirás que teu santo experimente a corrupção. Tu me farás conhecer o caminho da vida; * em tua presença há plenitude de alegria; ao teu lado há perpétuo contentamento.
(Livro de Oração Comum, p. 228, tradução de Dom Athalício Theodoro Pithan, publicada em 1939, revista e atualizada na década de 80. )