SALMO 146 (14º DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, PRÓPRIO 18, ANO B) É um hino de louvor celebrado publicamente. “As pessoas são convidadas a não confiar nos poderosos, apoiandose no Deus das promessas, da libertação e da aliança. O conflito é aberto. Fala-se de “poderosos” (3a) [na tradução do LOC é “príncipes”] e “injustos” (9b) [no LOC é o versículo 10 e fala dos “perversos”.] (José Bortolini, conhecer e rezar os Salmos, Paulus) . Eles têm planos, mas seus projetos morrem com eles. Com Javé é diferente: seu projeto é para sempre, e ele reina sem fim”. Já o comentarista da Bíblia Edição Pastoral lembra que “o motivo central do louvor é a fidelidade ao Deus vivo que age na história, fazendo justiça aos oprimidos e libertando os necessitados. Sua ação, porém, implica também a destruição da injustiça. É assim que se constitui o reino de Deus. Jesus fez disso o seu projeto (cf. Lc 4,16-21)”. Este salmo também aparecerá no Próprio 27 deste Ano B.
Refrão do SALMO 146 (Sl 146.1 / Flávio Irala)
D G A7 D /: Aleluia! Louvai ao SENHOR. :/ Bm A G (D) Louva, ó minha alma, ao SENHOR.
146 Lauda, anima mea 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Aleluia! Louvai ao SENHOR. * Louva ó minha alma, ao SENHOR. Enquanto eu viver louvarei ao SENHOR, * enquanto existir, cantarei ao meu Deus. Não confieis em príncipes, * nem em homem algum, em quem não há auxílio. Porque, dando o derradeiro suspiro, volta o homem à terra, * e seus pensamentos estão condenados ao esquecimento. Bem-aventurado o que tem Deus por seu auxílio; * aquele, cuja esperança está no SENHOR seu Deus, O qual fez os céus e a terra, o mar e tudo o que nele existe; * o qual guarda a verdade para sempre. O qual faz justiça aos oprimidos * e dá pão aos famintos. O SENHOR solta os encarcerados; * o SENHOR abre os olhos aos cegos. O SENHOR levanta os abatidos; * o SENHOR ama os justos. O SENHOR guarda os peregrinos, ampara o órfão e a viúva, * mas transtorna o caminho dos perversos. O SENHOR reinará eternamente; * o teu Deus, ó Sião, é por todas as gerações. Aleluia!
(Livro de Oração Comum, p. 402, tradução de Dom Athalício Theodoro Pithan, publicada em 1939, revista e atualizada na década de 80. )