SALMO 13 (21º DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, PRÓPRIO 25, ANO B) Salmo de súplica. Há um sentimento de urgência, “expressa na repetição ‘até quando?’ É a consciência da morte que imprime à vida humana o sentimento de pressa: Deus tem tempo porque é eterno, o homem não o tem porque é mortal” (Bíblia do Peregrino, Paulus). Ainda assim, o salmista consegue falar de sua esperança (vv. 5-6). Ele então passa “da aflição extrema à confiança, desta à alegria, e desta ao canto” (Ibid.) . Há três refrãos para este salmo de apenas seis versículos: o primeiro (v. 1) mostra o desespero do salmista na pergunta “Até quando?”; o segundo (v. 3) traz de fato a súplica, pedindo ao Senhor que atenda diante da situação difícil, quem sabe até mortal; o último (v. 6) mostra a confiança e a alegria antecipada pelo ato bondoso e salvífico que virá do Senhor.
Refrão do SALMO 13
Refrão do SALMO 13
(Sl 13.1 / Flávio Irala)
(Sl 13.3 / Flávio Irala)
Am F G Até quando, ó Senhor,
C Em C7 F Atende, responde-me, SENHOR Deus meu!
Em Am te esquecerás inteiramente de mim?
Dm B7 /: ilumina meus olhos,
Dm Em FA Até quando me ocultarás tua face?
Em C7 F G7 C (F) que não durma eu o sono da morte. :/
Refrão do SALMO 13 (Sl 13.6 / Flávio Irala)
G C Am F /: Entoarei cânticos ao SENHOR, :/ C 7M F7 M C7M por ter sido bondoso para comigo;
Am
Em Am Em F Dm Am sim, louvarei o Nome do Senhor Altíssimo. Em Am Em F Dm A sim, louvarei o Nome do Senhor Altíssimo.
13 Usquequo, Domine? 1 2 3 4 5 6
ATÉ quando, ó Senhor, te esquecerás inteiramente de mim? * Até quando me ocultarás tua face? Até quando estarei meditando, com tristeza, em meu coração diariamente? * Até quando sobre mim se exaltará meu adversário? Atende, responde-me, SENHOR Deus meu! * ilumina meus olhos, que não durma eu o sono da morte. Que não diga o meu adversário: Prevaleci contra ele; * que os meus inimigos não se alegrem com o meu fracasso. Quanto a mim, confio na tua benignidade; * alegre-se o meu coração em teu auxílio salvador. Entoarei cânticos ao SENHOR, por ter sido bondoso para comigo; * sim, louvarei o Nome do Senhor Altíssimo.
(Livro de Oração Comum, p. 226, tradução de Dom Athalício Theodoro Pithan, publicada em 1939, revista e atualizada na década de 80. )