Resumo Distribuição.pdf

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1. Topografia de um sistema de energia elétrica (Geração / Transmissão / Subtransmissão (SDAT) / Distribuição Primária / Distribuição Secundária)

2. Padronização das tensões no Brasil •

Transmissão e subtransmissão: 750; 500; 230; 138; 69; 34,5; 13,8 kV



Distribuição primária em redes públicas: 34,5 e 13,8 kV



Distribuição secundária em redes públicas: 380/220 e 220/127 volts, em redes trifásicas; 440/220 e 254/127 volts, em redes monofásicas;

3. Novo modelo do setor elétrico - Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004)

Entre 2003 e 2004 o governo federal lançou as bases de um novo modelo para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), sustentado pelas Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004. Em termos institucionais, o novo modelo definiu a criação de uma entidade responsável pelo planejamento do setor elétrico a longo prazo, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE); uma instituição com a função de avaliar permanentemente a segurança do suprimento de energia elétrica, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE); e uma instituição para dar continuidade às atividades do Mercado Atacadista de Energia (MAE), relativas à comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Outras alterações importantes incluem a definição do exercício do Poder Concedente ao Ministério de Minas e Energia (MME) e a ampliação da autonomia do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para celebrar contratos de compra e venda: o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), do qual participam agentes de geração e de distribuição de energia; e o Ambiente de Contratação Livre (ACL), do qual participam agentes de geração, comercializadores, importadores e exportadores de energia e consumidores livres. O novo modelo do setor elétrico visa atingir três objetivos principais: •

Garantir a segurança do suprimento de energia elétrica;



Promover a modicidade tarifária;



Promover a inserção social no Setor Elétrico Brasileiro, em particular pelos programas de universalização de atendimento. O modelo prevê um conjunto de medidas a serem observadas pelos agentes, como

a exigência de contratação de totalidade da demanda por parte das distribuidoras e dos consumidores livres, nova metodologia de cálculo do lastro para venda de geração, contratação de usinas hidrelétricas e termelétricas em proporções que assegurem melhor equilíbrio entre garantia e custo de suprimento, bem como o monitoramento permanente da continuidade e da segurança de suprimento, visando detectar desequilíbrios conjunturais entre oferta e demanda.

Em termos de modicidade tarifária, o modelo prevê a compra de energia elétrica pelas distribuidoras no ambiente regulado por meio de leilões – observado o critério de menor tarifa, objetivando a redução do custo de aquisição da energia elétrica a ser repassada para a tarifa dos consumidores cativos. A inserção social busca promover a universalização do acesso e do uso do serviço de energia elétrica, criando condições para que os benefícios da eletricidade sejam disponibilizados aos cidadãos que ainda não contam com esse serviço, e garantir subsídio para os consumidores de baixa renda, de tal forma que estes possam arcar com os custos de seu consumo de energia elétrica. 4. Estrutura Institucional do Setor Elétrico Brasileiro

5. Relações

entre

agentes

e

consumidores

(Geradoras,

Transmissoras,

Comercializadoras, Distribuidoras, Consumidor Livre, Consumidor Cativo. TUST e TUSD) •

Geradoras,

distribuidoras

e

transmissoras

de

energia

elétrica

são

concessionárias de serviço público. As concessões são cedidas pelo poder concedente (governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia) por um período estabelecido em contrato e com a possibilidade de prorrogação,

quando então a lei prevê a retomada da concessão. Todas elas são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). •

Os consumidores cativos devem contratar a energia da distribuidora da região em que se encontram.



Os consumidores livres podem adquiri-la diretamente dos geradores, via comercializadoras. Para poder atuar como livre, o consumidor tem de ter carga instalada superior ou igual a 3 MW e consumo em tensão superior ou igual a 69 kV



A tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão (TUST) é um encargo legal do setor elétrico brasileiro que incide sobre os consumidores conectados aos sistemas elétricos das concessionárias de transmissão



A tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição (TUSD) é um encargo legal do setor elétrico brasileiro que incide sobre os consumidores conectados aos sistemas elétricos das concessionárias de distribuição

6. Tarifas Grupo A – Alta Tensão - Tarifa Binômia Convencional e Horossazonal Grupo B – Baixa Tensão - Tarifa Monômia 7. Componentes da fatura de energia elétrica As tarifas de energia elétrica são definidas com base em dois componentes: demanda de potência e consumo de energia. A demanda de potência é medida em quilowatt e corresponde à média da potência elétrica solicitada pelo consumidor à empresa distribuidora, durante um intervalo de tempo especificado normalmente 15 minutos e é faturada pelo maior valor medido durante o período de fornecimento, normalmente de 30 dias. O consumo de energia é medido em quilowatt-hora ou em megawatt-hora (MWh) e corresponde ao valor acumulado pelo uso da potência elétrica disponibilizada ao consumidor ao longo de um período de consumo, normalmente de 30 dias. 8. Encargos e tributos Encargos - Subsídios para financiar programas do setor elétrico

Tributos - Impostos 9. Conta de luz residencial

• Custos com a aquisição de energia elétrica; • Custos relativos ao uso do sistema de distribuição; • Custos relativos ao uso do sistema de transmissão; • Perdas técnicas e não técnicas; • Encargos diversos e impostos. 10. Energia reativa e fator de potência Índice que mostra o grau de eficiência com a qual uma determinada instalação elétrica está sendo utilizada 11. Iluminação pública Cobrada junto com a conta de energia porém o serviço é de responsabilidade da prefeitura do município 12. Indicadores de qualidade (DIC, FIC, DMIC, DICRI, DEC e FEC) Indicadores de continuidade INDIVIDUAIS •

DIC = duração de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão, expressa em horas e centésimos de hora; FIC = frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou ponto de conexão, expressa em número de interrupções;



DMIC = duração máxima de interrupção contínua por unidade consumidora ou por ponto de conexão, expressa em horas e centésimos de hora;



DICRI = duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por unidade consumidora ou ponto de conexão, expressa em horas e centésimos de hora;

Indicadores de continuidade de CONJUNTO de unidades consumidoras •

DEC = duração equivalente de interrupção por unidade consumidora, expressa em horas e centésimos de hora;



FEC = frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora, expressa em número de interrupções e centésimos do número de interrupções;

13. Cálculo das compensações

14. Comparação das tarifas no mundo

15. - Redução das tarifas (lei 12.783) A redução é resultado da Lei nº 12.783/2013, que promoveu a renovação das concessões de transmissão e geração de energia que venciam até 2017, e das medidas provisórias 591/2012 e 605/2013. As principais alterações que permitiram a redução da conta foram: Alocação de cotas de energia, resultantes das geradoras com concessão renovadas, a um preço médio de R$ 32,81/ MWh •

Redução dos custos de transmissão



Redução dos encargos setoriais



Retirada de subsídios da estrutura da tarifa, com aporte direto do Tesouro Nacional

16. Atualização das tarifas (reajuste tarifário, revisão tarifária periódica e revisão tarifária extraordinária) Basicamente, na revisão tarifária, suas tarifas revisadas a cada ciclo tarifário, que pode durar de três a cinco anos a depender da distribuidora ,é feita uma análise de toda a estrutura tarifária da empresa, para identificar possibilidades de absorção de ganhos de eficiências para o consumidor e, ao mesmo tempo, verificar se as condições econômicas e financeiras estão adequadas ao investidor. Reajuste tarifário-anualmente na data de aniversário do contrato exceto no ano de revisão tarifária ,restabelece o poder de compra da receita da concessionária ,tem por objetivo repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. Reajuste tarifário extraordinário-em qualquer momento, desde que a concessionária solicita e seja aprovada pela ANEEL,esse mecanismo visa manter o equilíbrio econômico – financeiro do contrato,caso haja alterações significativas,nos custos da companhia de distribuição. 17. Classificação dos consumidores para efeito de aplicação das tarifas de energia elétrica

Grupo A – Alta Tensão - Tarifa Binômia Convencional e Horossazonal As unidades consumidoras enquadradas neste subgrupo deverão satisfazer um dos seguintes requisitos: a) Consumo maior ou igual a 30.000kWh/mês por 3 ciclos consecutivos e completos, nos 6 (seis) meses anteriores a opção.

b) Demanda contratada maior ou igual a 150kW Grupo B – Baixa Tensão - Tarifa Monômia 18. Tarifa branca residencial Alternativa à convencional hoje em vigor e oferecerá três diferentes patamares para a tarifa de energia, de acordo com os horários de consumo. De segunda a sexta-feira, uma tarifa mais barata será empregada na maioria das horas do dia; outra mais cara, no horário em que o consumo de energia atinge o pico máximo, no início da noite; e a terceira, intermediária, será entre esses dois horários. Nos finais de semana e feriados, a tarifa mais barata será empregada para todas as horas do dia. A proposta da tarifa branca é estimular que o consumo em horários que a tarifa é mais barata, diminuindo o valor da fatura no fim do mês e a necessidade de expansão da rede da distribuidora para atendimento do horário de pico. A tarifa branca será opcional, e caso o consumidor não pretenda modificar seus hábitos de consumo, a tarifa convencional continuará disponível.

19. Bandeiras Tarifárias Mudança, válida a partir de janeiro de 2014, é a criação das Bandeiras Tarifárias Verde, Amarela e Vermelha, que funcionarão como um semáforo de trânsito e se refletirão em diferença de tarifa para o consumidor.



A Bandeira Verde :geração favorável,significa custos baixos para gerar a energia,sem custo adcional.



A Bandeira Amarela:geração não favorável, indicará um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando,custo adicional de R$1,50 em cada 100 KWh consumidos.



A Bandeira Vermelha: indicará que a situação anterior está se agravando e a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, como por exemplo, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas custo adicional de R$3,00 em cada 100 KWh consumidos.



O público alvo serão todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), de alta e baixa tensão.

20. Custos de produção de energia elétrica Varia conforme o tipo de usina está gerando energia (hidroelétrica, termoelétrica...) 21. Tipos de tarifa - Convencional e Horária (tarifa Azul e tarifa Verde) Tarifa Convencional, estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência, independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano, e aplicada aos consumidores atendidos em tensão inferior a 69kV com demanda contratada inferior a 300kW e que não tenha optado pela tarifa horossazonal. Preço da Demanda = Tarifa de Demanda x Demanda Contratada Preço Consumo = Tarifa de Consumo X Consumo Medido Preço da Ultrapassagem = Tarifa de ultrapassagem X (Demanda Máxima – Demanda Contratada) A Tarifa Horosazonal Azul aplica preços diferenciados tanto para consumo de energia (ponta seca, ponta úmida, fora de ponta seca e fora de ponta úmida) quanto para demanda de potência (na ponta e fora de ponta).

Se o Cliente retira carga da ponta o suficiente para que a demanda seja menor que a carga fora de ponta, mas o seu fator de carga na ponta é maior que 0,65, Tarifa Azul. Trata-se de modalidade tarifária para empresas que não modulam carga no horário de ponta e que possuem um elevado consumo ativo no horário de ponta. A Tarifa Horossazonal Verde aplica preços diferenciados para consumo de energia (ponta seca, ponta úmida, fora de ponta seca e fora de ponta úmida), mas pratica preço único para a demanda de potência, assim como na estrutura tarifária convencional. Se o Cliente retira carga na ponta, porém o uso durante o horário de ponta não é intensivo (fator de carga na ponta menor que 0,65), Tarifa Verde. Esta tarifa também é a melhor opção para aqueles que não fazem uso intensivo na ponta, mas que, eventualmente, estão sujeitos a uma demanda elevada na ponta. Trata-se de modalidade tarifária adequada para empresas que modulam carga no horário de ponta e que possuem uma redução significativa do consumo ativo no horário de ponta. 22. Análise de opções tarifárias

23. Conta de consumidor de AT

24. Potência e energia Potência

Energia é o uso da potência ativa durante qualquer intervalo de tempo, sua unidade usual é o quilowatt-hora (kWh). Outra definição é “energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia” 25. Curva típica de unidade consumidora

26. Curva típica de uma concessionária de distribuição

27. Curvas de carga X curvas de demanda

28. Demanda média, máxima e fator de carga Demanda média É a relação da quantidade de energia elétrica consumida durante período de tempo e o número de horas desse período. Demanda máxima É o maior valor verificado de demanda durante um determinado intervalo de tempo

29. Demanda medida e demanda contratada Demanda medida - valor máximo de demanda registrado num período de 30 dias apurada a cada 15 minutos. Expressa em quilowatt (kW).

Demanda contratada - demanda de potência ativa que a concessionária deve disponibilizar no ponto de entrega conforme as condições do contrato de fornecimento e que deve ser integralmente paga, sendo utilizada ou não. Expressa em quilowatt (kW). 30. Horário de verão O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que proporciona substancial redução na geração da energia elétrica, em tese equivalente àquela que se destinaria à iluminação artificial de qualquer natureza, seja para logradouros e repartições públicas, uso residencial, comercial, de propaganda ou nos pátios das fábricas e indústrias. De fato, o Horário de Verão reduz a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, ou

seja, que vai das 18h às 21h quando a coincidência de consumo por toda a população provoca um pico de consumo, denominado "horário de ponta". Portanto, adiantar os ponteiros do relógio em uma hora, como acontece durante quatro meses no ano, permite que se aproveite melhor a luz natural, obtendo-se uma redução da ponta (apurada por medição pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS), em média, de 4% a 5% e poupa o País de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano. 31. Sistema de distribuição (SDAT, SDBT e SDMT) Sistema de distribuição de alta tensão (SDAT): Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras da rede básica ou de centrais geradoras às subestações de distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69 kV e inferiores a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando especificamente definidas pela ANEEL. Sistema de distribuição de baixa tensão (SDBT): Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões nominais inferiores ou iguais a 1 kV. Sistema de distribuição de média tensão (SDMT): Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões típicas superiores a 1 kV e inferiores a 69 kV, na maioria das vezes com função primordial de atendimento a unidades consumidoras, podendo conter geração distribuída. 32. Topologias do sistema de subtransmissão (Radial, Radial com recurso, Anel (“loop”), Reticulado (“grid” ou “network”). Radial – Sistema simples, baixo custo e baixa confiabilidade – utilizado em locais de baixa densidade de carga

Radial com recurso - para locais onde há necessidade de maior grau de confiabilidade. Utilizado para média e alta densidade de carga.

Sistema em ANEL – Maior redundância, mas as linhas precisam ter capacidade para suprir a carga das subestações em caso de falha.

Reticulado (“grid” ou “network”).

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