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29 Janeiro 2009

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AUTOMÓVEL Hamilton promete McLaren forte Campeão mundial de Fórmula 1 no ano passado, Lewis Hamilton promete não relaxar. Depois de perder o título de forma inacreditável em 2007 e quase repetir a “façanha” na última temporada, Lewis parece disposto a apagar a imagem de “tremer” nos momentos decisivos. “Não quero cometer as falhas dos anos anteriores”, comentou. As mudanças nas regras da F1 fazem com que Hamilton tenha apenas uma certeza: a McLaren será forte. “A minha equipa estará sempre na parte da frente da grelha de partida”, garantiu.

O maior leilão O maior leilão de sempre de viaturas usadas realizou-se perto de Loures. Oitocentos carros com preços de licitação dos 500 aos 70 mil euros. Um leilão aberto apenas a comerciantes do sector automóvel que, depois de quebras de 20% o ano passado, esperam que 2009 seja o ano da recuperação do sector.

Toyota destrona General Motors A Toyota destronou a General Motors como a maior produtora de carros do mundo, mas isso não é motivo de comemorações em ano de crise. Há 77 anos, a GM liderava o posto. A construtora japonesa vendeu 8,97 milhões de veículos, enquanto a americana vendeu 6,35 milhões. Segundo a GM, as suas vendas caíram mais de 11%. Já a Toyota teve uma queda de 4%. Quem salvou a produtora japonesa de um apuro maior foi o aumento da procura de carros económicos, que contribuiu para que as vendas subissem em 70% desde 1999.

PARA INGLÊS VER!...

O espírito inventivo português

Regresso ao passado... de autocarro Quem me conhece sabe que gosto de pisar os caminhos menos trilhados. Um dos meus mantras é o de que “só os peixes mortos vão com a corrente”. No início dos anos oitenta, quando toda a gente estava “maluca” para comprar AX e Unos novinhos em folha, nos Poligrupos, eu insistia em circular com carochas, amiúde bloqueados por vizinhos que estacionavam atrás, pensando que eram carros abandonados. Não eram, conforme muitos descobriram quando a policia aparecia para os multar por mau estacionamento. Toma lá uma multazinha para não pensares que isto é só para os carrinhos novos. Hoje em dia, qualquer cão e gato julga que sabe de carochas, e provavelmente tem um. Os encontros passaram a necessitar de um crédito pessoal para obter a inscrição, e é mais comum ver um carocha do que um AX. Por isso, decidi rumar a outra faixa dos clássicos, pouco frequentada e de onde posso tirar um prazer e uma experiência única e acessível: os autocarros! Ninguém passa cartão aos autocarros! “ São muito grandes “, “Não têm sítio para guardar”, “São dispendiosos de manter”, eis algumas das desculpas mais comuns. Todas falsas e proferidas por quem pouco percebe da coisa. Dá-se o desconto. Ainda bem, porque, assim, a cena dos autocarros clássicos poderá ficar a salvo dos doutores e dos endinheirados de camisa de marca. Nem vou aqui dizer o quanto estão errados, nem como é tão estupidamente simples possuir e manter um autocarro, porque senão começavam a

Não sei quem é o autor disto. É um daqueles mails que nos é enviados, principalmente quando o automóvel é o nosso modo de vida. Muitos se riem, com sorriso alarve, sobre esta criação. Mas os entusiastas, e aqueles que apreciam o modo como o espírito contraria a normalidade, e não recua perante o desafio, não vão deixar de notar as soluções “técnicas” adoptadas neste veículo. Suponhamos que em qualquer universidade era proposto a um aluno transformar um carro-de-mão num veículo motorizado! Muitas cabeças se iriam coçar e muitos papéis iriam ser amachucados, acompanhados por frases como “ Isto não dá!”… Mas, algures, alguém o conseguiu! Este veículo não foi construído da noite para o dia. Existe aqui muita noite a pensar, muitos rascunhos, muita dose de “ velhos do Restelo” a dizerem “ Para que é isso?”, e possivelmente muitas horas em prejuízo da vida pessoal e familiar - e algum dinheiro gasto. O motor, por exemplo, chega a ser igualmente de origem portuguesa, um Casal 50. Não sabemos se o intuito deste veículo era o de proporcionar mobilidade em tempo de crise, ou foi apenas um exercício para deixar as pessoas bem dispostas. Se foi o segundo motivo, o objectivo foi atingido com vinte valores. Apreciemos, então, o espírito inventivo luso. Que sabe que o céu está cheio de sonhos, mas que não tem conseguido voar. M.S.

pedir um balúrdio por um Kassborer Setra todo podre... Já sabemos como é que é. Deixemos os autocarros para os conhecedores. Um autocarro é um veículo social. Permite que várias dezenas de pessoas sejam transportadas e o convívio surge naturalmente. Permite que pessoas que não têm posses para adquirir um clássico, ou não estejam pura e simplesmente para aí viradas, tenham um contacto com o mundo dos clássicos e percebam um pouco o pulsar desta comunidade de amigos. E se alguém tivesse menosprezado estas relíquias? Sobretudo, permite uma avalanche de memórias e sentimentos profundos, impossíveis de atingir com qualquer outro veículo. Circular num autocarro clássico, cheirar a napa dos bancos, sentir o ranger dos varões, ouvir o ressonar dos carretos da caixa de velocidades e ser abanado pela passagem das mudanças, transporta-nos imediatamente para o tempo em que tudo era mais simples e éramos mais felizes. Não troco uma simples viagem num autocarro com várias décadas, onde os meus sentidos são fortemente acordados por memórias, por um passeio em bichinha de pirilau, atrás de MGs e Carochas. A pagar balúrdios. Mas isto sou eu, não liguem. E não liguem aos autocarros por aí espalhados, pois não vale a pena. Não são descapotáveis, nem têm clube. Não se preocupem… os ingleses e alemães vão aí abaixo com uns semi-reboques “limpar” o nosso quintal desses Texto e fotos: Mike Silva monstros horrorosos.

Proibido fumar em carros com crianças Uma lei que proíbe fumar em veículos que transportem crianças vigora na província de Ontário, Canadá. Ontário é a segunda província canadiana que vetou o consumo do tabaco em carros com menores de 16 anos a bordo. Há leis similares em vários locais dos EUA. A multa por fumar num carro com crianças é de 250 dólares canadianos. Especialistas indicaram que nos veículos de fumadores as concentrações de fumo são quase 30 vezes maiores do que nas casas, e que é precisamente o fumo nos automóveis a principal fonte de tabagismo passivo para as crianças.

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