Nordeste 684

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  • Pages: 32
Semanário Regional de Informação

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 684. 1 de Dezembro de 2009 . 0,75 euros

Lenha grátis na Serra do Reboredo Câmara Municipal de Moncorvo organiza acções de recolha de lenha às quintas-feiras e sábados

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

DESPORTO

Carlitos é o novo treinador do GDB VINHAIS

Taxista assassinado

Guerra de partilhas termina em ajuste de contas na aldeia de Vilarinho das Touças

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Turismo divide empresários e Câmara de Vinhais Proprietários de casas de Turismo Rural acusam autarquia de concorrência desleal



VOX POP

“Vivemos num país absolutamente corrupto” Nomeada – Marisa Matias Lugar – Restaurante Amadeus, Bruxelas, Bélgica Ofício – Eurodeputada

BRUNO MATEUS FILENA J.N. – Em que ponto se situa a discussão sobre o Plano Nacional de Barragens no Parlamento Europeu? M.M – Em termos de Parlamento, a questão do Plano Nacional de Barragens passou em discussão porque houve uma série de petições que envolvem especificamente a Barragem do Tua. Essa petição foi à Comissão Parlamentar, mas nenhum dos três eurodeputados pelo BE (Marisa Matias, Miguel Portas e Rui Tavares) acompanhou esse dossier e, portanto não sabia a posição da comissão. Durante a tarde fui pesquisar e a informação que recolhi foi que, a Comissão levanta as mais sérias reservas em relação ao Plano Nacional de Barragens, o conjunto das 10 barragens, porque põe em causa o cumprimento da directiva da qualidade da água dos rios. J.N. – A Quercus afirmou ter saído uma directiva que arrasou com o Plano nacional de Barragens. É verdade? M.M – É verdade! Mas as coisas passam primeiro em comissão e só depois chegam ao plenário. Nós não acompanhamos a par e passo os dossiers que estão nas outras comissões. Apenas e só quando estes chegam ao plenário, é que tomamos conhecimento de certas matérias. J.N. – Quais são as tuas perspectivas em relação à Cimeira do Clima de Copenhaga? M.M – As mais limitadas possíveis, infelizmente. Por várias razões. Desde logo, ainda nem sequer começaram as negociações e já toda a gente, inclusive na União Europeia, afirma que a Comissão não é tão exigente como deveria. Os sinais que

Branca as coisas poderão ser diferentes, já que é ele o primeiro a insurgirse contra as alterações climáticas? M.M – A luta é difícil! Também aí não podemos ser nem demasiado ingénuos, nem demasiado críticos. O Plano Nacional de Saúde foi uma vitoria suada e seria impensável aqui há dois ou três anos. Agora, há outras áreas em que eu acho que deviam ser adoptadas posições mais firmes como, por exemplo, em matéria de paz. Com Obama na Casa Branca, a mudança é, sem dúvida, positiva. Só não sei se será suficiente. Assim como eu acho que a Marisa Matias foi eleita euro-deputada em Junho passado posição da União Europeia não basta. J.N. – Terá de haver, portantêm vindo dos Estados Unidos são to, uma união de esforços? muito dúbios… M.M – Mais do que isso! TrataJ.N. – Eles nunca respeise de definir, de uma vez por todas, taram o Protocolo de Quioto. que esta crise ambiental é tão ou mais Tens esperança que isso aconteimportante do que a crise económica ça? Que haja uma alteração sigque se vive, actualmente. nificativa na posição adoptada J.N. – O que é poderia e depelos Estados Unidos da Améveria ser feito na política em rica? Portugal? Três medidas que, M.M – O comportamento dos no imediato, pudessem levar o Estados Unidos em matéria de alteranosso país para a frente… ções climáticas não pode ser pior. AcM.M – Ter coragem suficiente tualmente, tem-se definido um conpara não se chumbar uma segunda junto de objectivos a nível ambiental vez o pacote de medidas anti-corrupe não são permitidos quaisquer tipo ção. Porque eu acho que a falta de de excepções em relação a países em transparência democrática, e a raiz vias de desenvolvimento ou a países de todos os males, advêm do facto de que já fazem parte da reconfiguração vivermos num país absolutamente da nova ordem mundial em matéria corrupto. A segunda medida seria a de relações económicas. Mas os Esrevisão do Código de Trabalho, que tados Unidos, a maior potência muntem sido criminoso em matéria de dial, nunca foram outra coisa senão direitos dos trabalhadores. A terceiuma excepção. ra prioridade seria a Cultura, que é J.N. – Qual a tua expectativa indispensável. Investe-se pouco na em relação a Obama? Achas que com ele na presidência da Casa

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Cultura como um bem público de primeira necessidade. Ou seja, acesso à Cultura para todos! Isso sim, seria um sinal de mudança. J.N. – Agora num tom mais “light”, se fosses um animal, que animal interpretarias? M.M – Uma iguana. J.N. – Que música gostas de ouvir no carro, em casa ou a caminho do trabalho? M.M – Eu não conduzo, mas os meus gostos são muito ecléticos. Vão desde o punk rock a música clássica. Joy Division, David Bowie ou The Clash são apenas alguns dos nomes. J.N. – Se não estivesses na política, que carreira gostarias de ter seguido? M.M – Continuaria na minha vida académica de investigação científica como, de resto, fiz durante os últimos 12 anos. Ou então a trabalhar em movimentos sociais, pelos direitos das mulheres, das minorias sexuais, da cidadania. J.N. – O que é que consideras inaceitável num ser humano? M.M – Nada é inaceitável, depende do contexto. J.N. – Então uma violação, um homicídio são aceitáveis? M.M – Nada é inaceitável num ser humano, depende do contexto. Um contexto de crime não é um contexto aceitável. J.N. – Enumera-me três pedidos que farias à Comissão Europeia? M.M – Que a União Europeia arranje uma fórmula para se auto-financiar a si própria, para não depender das contribuições dos estadosmembros porque, enquanto assim for, haverá sempre forma de dar o menos possível e receber o máximo. Pedia também uma Comissão que represente mais a diversidade europeia do que a proporcionalidade governamental. E uma comissão mais respeitadora dos direitos e igualdades das mulheres, dos direitos em sentido lato. J.N. – Uma viagem de sonho contigo teria que destino? M.M – Os Grandes Lagos em África. J.N. – És mais de arte ou de um bom vinho? M.M – Um bom vinho é uma arte e uma obra de arte pede um bom vinho.

Bem situado. No Loteamento Laranja, Nº 4, paralelo à Avª. do Sabor, junto ao novo Lar da Obra Padre Miguel, em Bragança

Calmo como se fosse um condomínio fechado. Contacto: 964 648 090

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Nos corredores do poderio europeu Imprensa local e regional convidada pelo Bloco de Esquerda a visitar o Parlamento Europeu Cerca de 40 jornalistas, oriundos de vários órgãos de comunicação social de imprensa local e regional espalhados um pouco por todo o país, foram convidados, por um período de três dias, a visitarem o Parlamento Europeu e a cidade que o acolhe, Bruxelas. O avião partiu de Lisboa às 19:40 para chegar ao Aeroporto Internacional de Bruxelas já perto da meia-noite. Uma responsável da organização esperava pelos jornalistas e foi aí que começámos a ver quem era quem e a organizarmo-nos para seguirmos para o hotel HUSA President, ao qual chegámos pouco passava da meianoite. Na sexta-feira, sem imprevistos, o dia madrugou cedo e o caminho até ao PE fez-se de metro. Depois de 3 estações e 2 trocas de linha, seguimos a pé. Em 15 minutos, avistámos o Parlamento Europeu e à hora prevista, 9:30, marcámos o ponto. Depois de aguardarmos pelos restantes colegas, fomos identificados e entrámos no majestoso edifício, pela porta lateral. “Este é o local por onde entram as visitas”, alguém disse. Seguiu-se uma revista minuciosa e um detector de metais, não levássemos algum cocktail molotof. Seguimos para uma sala onde se deu o encon-

Jornalistas de todo o País entraram nos meandros da Europa

tro entre “nós” e os bloquistas, mais precisamente, Miguel Portas e Marisa Matias, eurodeputados pelo Bloco de Esquerda e co-financiador desta visita.

Em debate com os “eurobloquistas” sobre a arquitectura europeia, as alterações climáticas e a Conferência de Copenhaga, a Linha do Tua e o Plano Nacional de Barragens

o seu fim já perto das 14 horas. E o tão desejado almoço? Uns decidiram ficar na “cantina europeia”, outros nem sei, mas dentro do nosso pequeno grupo, o José Vinhas tem um irmão, em Bruxelas, dono de um restaurante, o ”Penafidelis”. Prometeunos boa chicha, boa pinga e tudo isso a um “preço reduzido”. Nós fomos! Umas estações de metro, mais umas linhas e seriam umas 15 horas quando conhecemos o destino. Costeletões regados a cerveja belga que, por sinal, é de eleição. Comemos

muito bem e pagámos melhor, 20 euros, mas dizem que uma refeição na Bélgica por esse preço é quase dada. Restavam 180 minutos para um jantar marcado para as 20 horas, escurecia e as meninas ainda queriam visitar o Átomo. Um poiso turistico longínquo, para o tempo que tínhamos, situado às portas da cidade. Primeiro fomos de autocarro, mas chegámos à conclusão que era demasiado lento para uma sexta-feira e mudámos de transporte para o entra e sai do “trem” subterrâneo. Chegados ao Átomo, começou a chover intensamente, tanto que a maioria do grupo decidiu permanecer na estação, à espera dos restantes. Aqui o acordo era simples: 5 minutos para o objecto de visita e mais umas fotografias. Assim fizemos. Entretanto, regressámos ao hotel, preparámo-nos e fomos ao jantar promovido pelo Bloco de Esquerda num restaurante chamado Amadeus. Era enorme, forrado a livros, tipo biblioteca, e com música ambiente. Ao fundo, estava uma sala só para nós. A comida era estranha, talvez devido ao molho agridoce. Salvou-a o vinho, a sobremesa e a companhia. Seguiu-se uma visita pelo movimentado centro de Bruxelas a servir de digestivo, depois um bar com aroma internacional e umas fotografias típicas de turistas no regresso ao hotel. No dia seguinte, sábado, acordámos cedo para o pequeno-almoço, seguiram-se umas compras pelo centro, sobretudo, chocolates, e rumo a Portugal. Hora de chegada ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, 19 horas, conforme previsto. A viagem: Saldo francamente positivo!

Em conversa demorada, com direito a perguntas e respostas, satisfiz a minha curiosidade em aberta discutissão entre variados tópicos. E a visita que estaria programada paraterminar por volta das 11:30, conheceu Licença Nº. 1330 AMI

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Violência doméstica aumenta

Instituições de Bragança participaram em mostra no Bragança Shopping

SANDRA CANTEIRO

Bragança registou 139 casos de violência doméstica até Outubro Cada balão largado à porta do Bragança Shopping representava uma esperança. Transportavam o desejo e a fé de terminar com violência doméstica que se verifica em demasiadas casas do distrito e do País. Apesar da luta a nível nacional contra este flagelo, como o Dia Nacional do Laço Branco, no distrito de Bragança o número de denúncias tem vindo a aumentar. Em 2008 registaram-se 126 casos, enquanto que, só nos primeiros dez meses deste ano, já foram assinaladas 139 denúncias. “Há um aumento significativo, mas não quer dizer que haja um aumento da violência, mas sim que as pessoas estão mais informadas. De-

dos filhos, da esposa ou do prestador de cuidados”, adiantou Teresa Fernandes.

Número de casos de violência doméstica aumentou

nunciam mais, bem como os vizinhos e as próprias instituições”, explicou Teresa Fernandes, psicóloga do Núcleo de Atendimento às Vitimas de Violência Doméstica de Bragança. Segundo a responsável, apesar

das mulheres, dos 25 aos 40 anos, serem as principais denunciantes desta problemática, verificam-se, cada vez mais, casos ligados a idosos. “A partir dos 60 anos, há mais homens a denunciar os maus-tratos

As comemorações do Dia Nacional do Laço Branco reuniram alunos e instituições do concelho de Bragança, como a Santa Casa da Misericórdia que integra a única Casa – Abrigo destinada a vítimas de violência doméstica. Com capacidade para cinco utentes, desde 2000, ano em que foi criada, aquela infra-estrutura acolheu 87 vítimas. “Temos sempre a lotação cheia, pelo que fazia sentido termos um equipamento que assegurasse mais respostas para todos os pedidos que nos chegam de todo o País”, informou Ana Maria Pires, da Santa Casa da Misericórdia de Bragança. Com o objectivo de chegar a toda a população, as instituições da região promoveram uma mostra, que decorre no Bragança Shopping.

Idosos mais protegidos

20 da comunidade que vivem no seu contexto familiar”, explicou o coordenador do NIII, Fernando Pereira.

S.C.

Estrutura já avaliou mais de uma centena de idosos

Núcleo de Investigação fornece apoio psicológico e social aos mais velhos Apoio e aconselhamento jurídico, psicológico e social são, apenas, alguns dos serviços assegurados pelo Núcleo de Investigação e Intervenção do Idoso (NIII). Esta estrutura, em funcionamento desde o passado mês de Setembro, integra um vasto leque de profissionais da área de saúde, com o objectivo de prestar serviços de qualidade aos cidadãos mais velhos do distrito. Apesar de pertencer à Escola Superior de Saúde de Bragança, o Núcleo é independente e conta já com 12 elementos a trabalhar nesta área, estando aberto a toda a população. O objectivo desta estrutura é constituir um grupo com cerca de

Organismo já avaliou cerca de 100 idosos

duas centenas de pessoas, de modo a levar a cabo um estudo que se debruce sobre parâmetros sociais, psicológicos, saúde mental e biológica, entre

muitos outros. “Até ao momento, já aplicámos este instrumento de investigação a 100 idosos de cinco instituições e

O NIII promove, ainda, um ciclo de seminários que contam com a presença de oradores oriundos de todo o mundo. “Temos conferências, em que participam profissionais e investigadores exteriores a esta instituição de países, como o Brasil ou o México”, acrescenta o responsável. A par do trabalho em curso no terreno, esta estrutura candidatou um projecto, em parceria com a Universidade Católica do Porto, com vista à preparação de um grande estudo longitudinal aplicado ao Norte do País e que contará com dois núcleos que ficarão instalados no Porto e em Bragança. O próximo passo do NIII é conseguir uma sede definitiva que, à partida, deverá instalar-se no edifício da Escola Superior de Saúde de Bragança.

FICHA TÉCNICA

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Comerciantes de Bragança burlados BRUNO MATEUS FILENA

Pediu patrocínio de 25 euros para uma prova de ciclismo que nunca chegou a realizar-se Apresentava-se como Pedro Antunes, assinava como Pedro Antunes, mas o seu nome é Alexander Montosa, segundo relata o proprietário do Cheers Bar, o Cristiano Correia, vítima de burla. Tudo começou por volta do passado dia 13 do corrente mês, quando este indivíduo, oriundo do Fundão, se apresentou em vários estabelecimentos da cidade de Bragança como membro da Federação Portuguesa de Ciclismo, mostrando, inclusive, um cartão para o efeito. Também dizia ser alferes da GNR e filho do coronel Antunes quando era preciso convencer os mais clientes mais difíceis. A proposta era simples e requeria apenas um “financiamento” de

Prova anunciada pelo burlão era apenas virtual

25 euros. Supostamente, iria ser organizada uma prova a contar para o campeonato nacional, onde seria necessária alguma publicidade. A troco da quantia supra mencionada, e com direito a recibo forjado

com o logótipo da federação, o patrocinador teria direito a uma tarja publicitária na prova, que no final reverteria para o estabelecimento. Aos olhos do patrocinador, o esquema poderia “seria um bom negócio”,

…Em flagrante Os passeios junto à Adega Cooperativa de Bragança sofreram obras, para bem do conforto e segurança dos peões. Parte da Estrada de Vale d´Álvaro já tinha levado tapete na azáfama de obras em período eleitoral. Para tudo ficar perfeito, falta continuar o trabalho rua acima, até ao cruzamento com o túnel. Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

pois essas tarjas ou outdoors podem custar mais do que 25 euros. Consumada a burla, Alexander Montosa continuou a frequentar o Cheers Bar e, numa das muitas conversas com o proprietário do estabelecimento, falou demais. Esse “descuido” foi motivo suficiente para Cristiano Correia se dirigir à PSP, onde ficou a saber que o indivíduo já foi alvo de investigações, na sequência de semelhante burla em Vila Real. Instalado na Pousada da Juventude, o seu quarto já havia sido matéria de busca, mas nada foi encontrado que o pudesse incriminar. Na segunda-feira passada, conseguiram capturar o indivíduo que foi sujeito a interrogatório, mas posto em liberdade. Pensa-se, neste momento, que terá abandonado a cidade, depois de ter burlado estabelecimentos como a Casa Gil, Moto Morais, Metro, Moda Café, J.P., entre outros.

Federação Portuguesa de Ciclismo confirma queixas O Jornal Nordeste, em conversa com Delmiro Pereira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, afiança que, este indivíduo terá feito o mesmo em localidades como Espinho (Setembro), Ovar (Outubro), Vila Real, Chaves e Bragança. “Pressuponho que seja o mesmo sujeito pelos relatórios dos recibos, todos com sede no Porto, e pelas características da própria corrida. Excepto em Chaves, nas outras localidades temos casos concretos, de pessoas ou empresas que me ligaram”, relata Delmiro Pereira. Segundo o dirigente, estão em prática vários crimes graves, desde falsificação de documentos até ao uso indevido de nome. “Não podemos permitir que haja alguém, em nome da Federação, a extorquir dinheiro às pessoas. Este processo connosco não vai parar, os papéis foram entregues ao advogado e uma queixa formal será apresentada”, adianta o vice-presidente, mas sem grandes esperanças. “Não acredito que o burlão seja preso”, confessa.

Tlm: 966830231

Lavagens

MARQUES Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Aprender matemática a brincar TERESA BATISTA

Exposição Viva @ Matemática estimula os alunos a aprender esta ciência através de jogos Incentivar os alunos a aprender matemática com jogos e curiosidades, ultrapassando o preconceito de que é uma ciência complicada, é o objectivo da exposição Viva @ Matemática, patente no Centro de Ciência Viva (CCV), em Bragança. Durante um ano serão muitos os estudantes do distrito que passarão por aquele espaço, para desvendarem os segredos da Matemática, uma ciência que está sempre presente no dia-a-dia. Na passada quinta-feira, foi a vez de um grupo de alunos da Escola de Mogadouro, que, a par da Matemática, também puderam descobrir a magia da experimentação. No âmbito da Semana da Tecnologia, o CCV aliou-se ao Centro de Investigação do Instituto Politécnico de Bragança, para mostrar aos alunos que as coisas complexas são feitas a partir de coisas simples. “A experiência ‘Docinhos de fruta tecnológicos’ consistiu em montar

Estudantes aprendem matemática a brincar



uma célula fotovoltaica, utilizando corantes naturais vermelhos, iguais àqueles que existem no doce de cereja, de amora, de mirtilo, em vez de usarmos clorofila. O processo da célula fotovoltaica é muito semelhante à fotossíntese, que é o processo através do qual as plantas captam energia luminosa e a convertem em energia química”, explicou o investigador do IPB, Luís Cabrita. Esta iniciativa cativou os jovens, mas, perante a Matemática, demonstraram algum receio em descobrir os enigmas. “Quando se fala em Matemática os alunos têm logo tendência para fugir. Por isso, pretendemos acabar com o tabu que esta ciência é complicada. Se virmos bem todos os jogos são materiais fáceis de manipular e chegamos à conclusão de que a matemática não é assim tão difícil como parece”, salienta Cristina Cadavez, professora de Matemática destacada no CCV. Os materiais para a exposição vieram da Universidade do Porto e vão estar patentes no CCV até ao final de Junho do próximo ano. A par da mostra, também está a decorrer um concurso, denominado “Onde é que está a Matemática?”. As inscrições estão abertas até ao final de Janeiro para alunos do 1º ao 12º ano.

Resíduos viram instrumentos musicais

Atelier ensina a reutilizar materiais

T.B.

Atelier de reutilização incentivou docentes a implementar iniciativas criativas nas salas de aula Transformar rolos de cartão, sacos de plásticos, tecidos ou caricas em flautas, maracas ou reques-reques foi o desafio lançado, no passado sábado, no atelier de reutilização dedicado à construção de instrumentos musicais. Nesta iniciativa participaram, na sua maioria, professores, que pretendem levar novas ideias para a sala de aula, sensibilizando os mais pequenos para a importância de reutilizar os materiais. “Procuramos que todos os anos haja uma acção de reutilização de desperdícios, porque sentimos os professores muito receptivos a estas novas aplicações dos materiais. Além disso, depois utilizam estas técnicas nas actividades que fazem durante o ano”, salientou a professora responsável pela Ecoteca, Eugénia Gonçalo. A técnica de biblioteca, Luísa Carvalho, salienta a importância de

levar estas iniciativas para a sala de aula. “Desenvolve-se a motricidade da criança, assim como o raciocínio”, sublinhou a responsável. Durante o atelier, o animador Marco Ferreira mostrou como é possível construir instrumentos musicais a partir de rolos de papel e caricas, decorados com sacos de plástico e pedaços de tecido. “Fazer instrumentos é relativamente simples. É lógico que depois há certas dificuldades que têm que ser orientadas e bem direccionadas para a faixa etária que queremos atingir”, explicou Marco Ferreira. A reutilização de materiais, para além de ser amiga do ambiente, também representa um alívio para a carteira. “Em vez de gastarem dinheiro podem personalizar o seu instrumento e até oferecerem a um amigo no Natal”, realçou o animador. Esta iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, em parceria com a Ecoteca, inseriu-se no programa das comemorações da Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos, que contemplou, ainda, palestras sobre reciclagem nalgumas freguesias do concelho.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Taxista de Vinhais assassinado a tiro

Bragança

Idoso encontrado morto Um idoso, residente em Bragança, foi encontrado morto, anteontem, no espelho de água do Parque Eixo Atlântico. O alerta foi dado ao início da tarde, por um popular, que encontrou o indivíduo inanimado dentro de água. Segundo as autoridades, as causas da morte do idoso, de 77 anos, residente na Avenida Abade de Baçal, ainda são desconhecidas, mas sabe-se que a vítima sofria da doença de Alzheimer e passeava, frequentemente, naquele local. Depois das autoridades de saúde terem confirmado o óbito, o indivíduo foi transportado para a delegação do Instituto de Medicina Legal.

T.B.

O presumível autor do crime é parente da vítima e os desentendimentos terão sido motivados por questões de partilhas Um taxista do concelho de Vinhais foi morto a tiro de caçadeira, na passada sexta-feira, alegadamente por um parente, devido a desentendimentos por causa de partilhas. Quando regressava a casa, em Salgueiros, na freguesia de Tuizelo, depois de fazer o transporte de algumas crianças das aldeias que estudam na sede de concelho, o taxista foi surpreendido na zona de Vilarinho das Touças. O veículo em que seguia a vítima, de 63 anos, foi abalroado por um tractor. Logo após o embate, o condutor foi atingido, a curta distância, com dois tiros de caçadeira, que lhe provocaram morte imediata.

Aldeia foi palco de violento crime

O presumível autor do crime é um agricultor, de 54 anos, parente do taxista. O homicídio poderá ter sido motivado por questões de partilhas, visto que já tinham decorrido processos em tribunal, devido a desentendi-

mentos por causa da propriedade de uma casa. O indivíduo que alegadamente praticou o crime foi identificado e detido por elementos da Unidade Local de Investigação Criminal da Polícia

Judiciária de Vila Real, com a colaboração da GNR de Vinhais. No decurso das investigações, as autoridades apreenderam a arma do crime, que estava em situação ilegal. Após submetido a interrogatório judicial, o agricultor ficou em prisão preventiva.

Bragança - Macedo de Cavaleiros - Mogadouro 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

“Todos Iguais” na Informática JOÃO CAMPOS

Empresa de Mirandela apoia construção do lar residencial da APPACDM Partes das vendas duma empresa de informática de Mirandela vão reverter para o lar residencial que a Associação Protectora de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) vai construir naquela cidade. O protocolo de cooperação foi assinado na passada terça-feira e, além do apoio financeiro à instituição, prevê a realização de acções com material informático adaptado a cidadãos com multi-deficiências. A iniciativa partiu da Copylink, uma empresa que, durante seis meses, vai doar parte das vendas à APPACDM por cada artigo vendido durante a campanha de informática “Todos Iguais”. Além disso, a loja de informática disponibiliza, gratuitamente, os meios necessários à elaboração de cartazes



“Temos casos de dramáticos, de utentes com 50 anos, cujos pais já têm 70 e também já precisam de apoio, porque já não têm forças para cuidar dos filhos em situação de dependência”, explica Narcisa Castro.

Lar residencial vai alargar resposta a mais 24 utentes

Narcisa Castro e Hernâni Pinheiro na assinatura do protocolo de cooperação

para os eventos que a APPACDM venha a realizar. Numa altura em que o lar residencial se encontra em fase de projecto, a presidente daquela associação, Narcisa Castro, salienta que todas as ajudas são bem vindas. “O apoio previsto no QREN não cobre os custos do lar. Contamos com a ajuda de todos, em especial da Câmara Municipal de

Mirandela, que tem estado sempre do nosso lado”, considera a responsável. Actualmente, a instituição conta com um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) que apoia utentes a partir dos 16 anos, entre as 9 e as 16 horas. Com a construção do lar residencial, a APPACDM alarga a resposta a mais 24 utentes, em regime de internato.

A responsável considera que o lar pode ser uma realidade no prazo de 18 meses, “aasim haja vontade política e o dinheiro não falte”. Da parte da Copylink, os donativos dependerão do volume de procura dos clientes, mas o apoio da empresa ultrapassa o âmbito monetário. “As Novas Tecnologias abrem novas possibilidades de conhecimento. Vamos assegurar meios e técnicos para que todos possam ser iguais no uso da informática”, garantiu Hernâni Pinheiro, gerente da empresa. Jogos interactivos e actividades com quadros ligados aos computadores serão algumas das actividades que a empresa vai organizar no CAO, onde também disponibilizará técnicos, de forma gratuita, para resolver todos os problemas que possam surgir a nível informático no dia a dia da instituição.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Empresários acusam Câmara de “concorrência desleal” TERESA BATISTA

Turismo rural de Vinhais não consegue competir com preços dos bungalows do Parque Biológico e da hospedaria de Rio de Fornos Empresários do sector turístico do concelho de Vinhais acusam a Câmara Municipal de fazer concorrência desleal, ao praticar preços mais baixos nos bungalows do Parque Biológico e na hospedaria de Rio de Fornos. Ao que o Jornal Nordeste conseguiu apurar, há 5 empresários descontentes com a política da Câmara para o Turismo, mas apenas 2 dão a cara. Fernando Costa, proprietário das Casas de Casares, é um deles. A título de exemplo, enquanto uma noite nesta unidade de Turismo de Aldeia custa entre os 75 e os 100 euros, num bungalow do Parque Biológico, com capacidade para quatro pessoas, é possível ficar alojado por 45 euros/ noite. Já na Hospedaria de Rio de Fornos, os preços oscilam entre os 25 euros, em quarto duplo, e os 10 euros em camaratas. “Não podemos competir com a Câmara a nível de preços. Os bungalows não têm a qualidade das nossas casas, mas nos tempos que correm as pessoas olham mais ao preço”, lamenta Fernando Costa, o proprietário das casas de Casares. Na óptica deste operador, a Câmara está a fazer concorrência aos empresários do sector que já estavam instalados no concelho. Esta posição é partilhada por Armindo Alves, proprietário da Residencial Cidadela Transmontana, que também já teve uma casa de turismo rural no Pinheiro Novo. “É concorrência desleal porque nós pagamos impostos e a Câmara não paga. Quando abriram a hospedaria disseram que era para estudantes, mas eu passo lá ao fim-de-semana e estão lá carros que não são de estudantes.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Proprietários de casas de turismo rural acusam câmara de fazer concorrência desleal

Fazem uso daquilo como se fosse um hotel”, denuncia o empresário. Armindo Alves realça que a Câmara aluga um bungalow com capacidade para quatro pessoas ao preço de uma dormida na sua residencial. “Quem mais sofre são os proprietários das casas de turismo rural, mas eu também sou prejudicado. A casa do Pinheiro vendi-a, mas tenho mais duas para adaptar para Turismo Rural”, realça o empresário.

Presidente da Câmara convida os empresários locais a seguirem o exemplo da autarquia Fernando Costa acusa, ainda, a autarquia de não organizar acções de promoção conjunta com os operadores turísticos do concelho. “Que acções de promoção têm sido feitas pela Câmara para promover as unidades turísticas do concelho nas agências de viagens dos grandes centros e do mercado estrangeiro com apetência pelo Turismo de Natureza? Já estive 2 anos nas Feiras Internacionais de Madrid, Valladolid, Zamora e Barcelona, mas foi a expensas próprias”, enfatiza o proprietário das casas de Casares. O empresário pondera mesmo vender aquela que é a única unidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

classificada como Turismo de Aldeia. “Estou a pensar vender as casas de tão desanimado que ando. Se não conseguir vender as cinco em conjunto, terei que as vender individualmente”, admite Fernando Costa. A quebra nas taxas de ocupação das casas de Turismo Rural também é denunciada por outro empresário, que prefere manter o anonimato. “O negócio está mau. Os turistas não só vão para as nossas casas quando a Câmara não tem lugares disponíveis em Rio de Fornos e nos bungalows”, critica o proprietário. Confrontado com as queixas dos empresários, o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, lembra que é graças às actividades da empresa municipal Turimontesinho, que gere os bungalows e a hospedaria, que há afluência de turistas a Vinhais. “Se alguém entende que estamos a fazer concorrência desleal está completamente enganado, porque os preços que praticamos não são baixos, porventura os deles é que são altos. Se as pessoas voltam, e é verdade que os bungalows têm tido uma ocupação muito grande, é porque são muito bem atendidas, são bem servidas e são preços convidativos. Os privados é que deviam seguir um pouco o nosso exemplo”, remata o edil.

EDITORIAL

Turismo de Interior? O Turismo do Porto e Norte e a Entidade Regional de Turismo do Douro estiveram presentes na XIII edição da INTUR – Feria Internacional del Turismo de Interior, que decorreu de 19 a 22 de Novembro, em Valladolid (Espanha). O certame está vocacionado para turismo enológico, gastronómico, familiar, activo e de cidade, mas as empresas e autarquias transmontanas primaram pela ausência, apesar de se realizar, em simultâneo, a 2ª Mostra de Turismo Rural e o 8º Ponto de Encontro Profissional. Centremo-nos na participação do Porto e Norte, onde o Nordeste Transmontano está agora (mal) englobado, após a reorganização do Turismo de Portugal. Onde quer chegar o turismo nortenho com um amontoado de colunas em néon branco que formam um stand em tudo inferior a qualquer uma das regiões espanholas presentes? Que informações pretende passar aos visitantes, se quem atende o público são tarefeiros duma qualquer agência de comunicação, em vez de técnicos de turismo? Onde estão os verdes do Minho, os castanhos de Trás-os-Montes e o colorido das paisagens do Norte para alegrar a palidez do néon deste “novo” conceito de promoção turística? Isto para não falar da presença de Trás-os-Montes nos novos folhetos do Porto e Norte, residual, despercebida e apagada! Bem diferente foi a participação de outras regiões do País, nomeadamente do município de Pinhel, com material promocional ao nível de “nuestros hermanos”. Mas nem é preciso colher exemplos na Beira Interior. Antes de partirem para a Feira de Turismo da Galiza, Melchior Moreira e Júlio Meirinhos deviam pôr os olhos no novo expositor do Turismo do Douro, especialmente concebido para os certames no outro lado da fronteira. Colorido, dinâmico, atractivo. Enfim, o oposto do stand do Porto e Norte. Depois que ninguém se admire pelos turistas visitarem o Douro e nem se lembrarem de conhecer o Nordeste Transmontano…



OPINIÃO

Desertificação Armando Fernandes

Uma peça relativa à desertificação no interior passou há dias numa estação televisiva. Igual a muitas outras a relembrar o óbvio: não há pessoas. O meu estimado amigo Artur é mais incisivo na constatação dizendo: não há cus. Assim mo referiu na semana passada enquanto lado a lado, assistíamos em Vila Real ao desenrolar de uma sessão de trabalho onde se discutiam actividades e projectos a terem lugar no Norte de Portugal. O Artur Vaz Pimentel é Presidente da Câmara de Vila Flor, militante empenhado da realidade, inimigo declarado do inverosímil e fantasista, apenas abrindo uma nesga nessa matéria no referente à imaginação criativa dos artistas. Conheço-o há quarenta e seis anos, dono de um arguto sentido de humor, concede grande importância à tranquilidade, adora ouvir uma boa piada mesmo em larguíssima ampliação, mas no referente à causa das coisas cultiva o pragmatismo.

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Não gosta de esbanjamentos, tendo a fama e o proveito de cultivar o estilo unhas-de-fome. Não tenho a certeza, no entanto, quase sou levado a crer que mesmo quando as minhotas borboleteavam à sua volta nunca lhes pagou um bolo na pastelaria do benfiquista Augusto Poças. Nessa reunião foi ouvindo, ouvindo, registando e ao contrário da reportagem não gastou muitas palavras na explicação sobre a ausência de pessoas que possibilitem animação, movimento e receitas decorrentes de toda a sorte de projectos – não há cus –, ora não os havendo a bilheteira vende pouco, os eventos geram pouco retorno e mesmo as coisas gratuitas ficam às moscas, por que: “estamos velhos”. Enquanto percorria a auto-estrada na viagem de regresso ao território dos “mouros” meditei nas palavras do velho amigo, relembrei os tempos do piano-bar (as célebres companhias também), emaranhei ideias relativas à atrofiada realidade tendo vindo ao de cima a cada passo anunciada como panaceia contra todos

os males – a regionalização. Tenho a maior das dúvidas que o seja. Sem aduzir argumentos caucionadores dessa dúvida, limito-me a enunciar o óbvio – o Nordeste nunca será o ponto focal da nova centralidade do possível novo poder. As evidências assim o confirmam. Não o sendo qual é o lucro? Vai a regionalização combater e estancar a desertificação? Vai a regionalização deslocalizar populações do litoral para o interior? Deixo as interrogações. Não advogo o retorno à aprendizagem do manejo da roca, prefiro relembrar o real – a migração dos habitantes das aldeias em direcção ás vilas e cidades do Nordeste. A secular miséria foi erradicada – jubilosamente o digo –, cresceu desmesuradamente o número daqueles que vão às aldeias no fim-de-semana contemplar terrenos incultos e apanhar couves, castanhas, marmelos, maçãs e nozes nos breves dias outonais e invernais. Ao fim da tarde regressam à vila ou à cidade. Porquê? Bem sei: o emprego, os transportes, as escolas e tantas outras coisas. Milhares de

estudos publicados dizem-nos existirem outras razões, as mesmas que levam agentes políticos a preferirem o aconchego do urbano mais cêntrico em desfavor do rural mesmo quando dotado de equipamentos de qualidade. Não aborrimos as migas, as açordas, as alheiras, os salpicões, os butelos, antes pelo contrário, deles fazemos marcas identitárias, no entanto, em muitas casas das aldeias e na maioria das da cidade as panelas bojudas, os potes, as caldeiras e os tachos de cobre, as tigelas, as arcas, os louceiros transformaram-se em semióforos, ou seja: objectos museológicos. Qual a razão? Os adeptos da regionalização, certamente, super abundantemente irão tecer expansivos argumentos na resposta. Penso existirem outras formas de combater a falta de “assentos”, noutra crónica vou procurar explaná-las. Ao Artur agradeço o mote gerador deste escrito. Espero brevemente cumprir a promessa de o apoquentar na terra de onde nasceram várias mulheres de muito merecimento e talento.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Sousacamp lança maus cheiros Habitantes de Benlhevai e Santa Comba da Vilariça, ambas no concelho de Vila Flor, consideram a situação “insuportável” Habitantes e autarcas de duas localidades do concelho de Vila Flor queixam-se dos maus cheiros lançados pela fábrica de cogumelos Sousacamp, uma situação com que convivem há anos e que a empresa promete resolver dentro de meses. A Sousacamp, com sede na aldeia de Benlhevai, no concelho transmontano de Vila Flor, é das maiores produtoras nacionais de cogumelos em estufa com cinco unidades espalhadas pelo Norte de Portugal (Benlhevai, Paredes e Vila Real) e Espanha. Segundo explicou à Lusa o proprietário, Artur de Sousa, na unidade de Benlhevai é produzido o substrato para todas a unidades do grupo. Este composto orgânico é a origem dos “maus cheiros” de que se queixam os habitantes de Santa Comba da Vilariça. “Às vezes no Calvário é mesmo um calvário”, disse à Lusa José Fer-

Sousacamp promete resolver o problema no espaço de 5 meses

nando Teixeira, referindo-se a um dos bairros mais afectados da aldeia pela sua localização mais elevada. Mas todos cheiram, assegura Duarte Braz, explicando que “a pestilência” só ocorre em determinados períodos, quando é mexido o composto. Segundo José Fernandes, “mes-

Sócrates “achou o cheiro normal” A Sousacamp é responsável por 400 postos de trabalho, 180 dos quais na unidade de Vila Flor, e recebeu o apoio financeiro do Governo para os 27,5 milhões de euros de investimento que está a realizar para aumentar a produção. O primeiro-ministro esteve em Maio na unidade para oficializar o apoio e o empresário garante que José Sócrates “achou o cheiro normal”, enquanto que os queixosos estranham que “nesse dia não tenha cheirado”. Parte do investimento destina-se a aumentar de seis para 28 os túneis de produção de substrato com a “melhoria do qualidade da matéria e do ar”, garantiu o empresário. Citado pela agência Lusa, Artur de Sousa garantiu que a empresa vai “instalar um sistema de bombagem de ar que irá melhorar a situação”, garantindo que “dentro de cinco meses, o problema deverá estar resolvido”.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

mo na estrada sente-se”, referindo-se à nacional 102, que liga Bragança a Torre de Moncorvo. Quem vive na zona, dizem, sobretudo no Verão, “não tem outro remédio senão fechar tudo” e “nem nas esplanadas do café se consegue estar”. Ressalvam que “o que vale é não ser contínuo” e a intensidade varia consoante o vento. Às queixas dos habitantes juntam-se os autarcas como Fernando Brás, presidente da freguesia de Santa Comba da Vilariça, que está “disponível para apoiar as iniciativas que as pessoas entenderem”.

Empresa confirmou à Lusa a existência do cheiro proveniente das grandes quantidades de substrato que ali se produz O colega de Benlhevai, Álvaro Correia, que há 16 anos preside à junta de freguesia eleito pelo movimento “Pelo Povo de Benlhavai”, contou à

Lusa que logo no primeiro mandato fez diligências sem sucesso sobre este problema. “Há dias e horas em que o cheiro é insuportável e a nível ambiental começa a ser também insuportável”, corrobora. O autarca reconhece que tem havido “alguma complacência porque no Nordeste Transmontano não há fábricas” e este é dos maiores investimentos locais com 20 anos de actividade. O empresário Artur de Sousa confirmou à Lusa a existência do cheiro oriundo das grandes quantidades de substrato que ali se produz. Entende que “é um contra e típico” desta que é considerada uma “actividade agrícola como uma vacaria, aviários ou outro tipo de estufas”. “Aqui é uma coisa ligeira, cheiro forte é o da Portucel que arrasa com tudo”, considerou, atribuindo as queixas “a alguns ex-funcionários descontentes que não têm a melhor relação com a empresa”.

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NORDESTE RURAL

Lenha gratuita no Reboredo População de Moncorvo pode recolher lenha na mata nacional, às quintas e sábados O Município de Torre de Moncorvo quer revitalizar uma actividade antiga, em que os habitantes da vila, às quintas-feiras, recolhiam uma determinada quantidade de lenha na mata do Reboredo. Para isso, promoveu as “Quintas-Feiras do Reboredo”, em que os habitantes locais podem usufruir, gratuitamente, da lenha de carvalho ardida, que se encontra no Perímetro Florestal da Serra do Reboredo. Para maior segurança e acesso aos locais, a autarquia procedeu à execução dos caminhos de modo a facilitar as operações de extracção. A recolha de lenha faz-se às quintas-feiras e sábados, sempre acompanhada e supervisionada por um funcionário do município. A quantidade

Populares recolheram 20m3 de lenha nesta primeira “Quinta-Feira do Reboredo”

máxima a extrair por munícipe é de 5m3 de lenha e deve ser, exclusivamente, para consumo próprio. O primeiro dia das “Quintas-Feiras do Reboredo” decorreu no passado dia 19 de Novembro, saldando-se na retirada e transporte de aproxi-

madamente 20m3 de lenha. Em nota de imprensa, a autarquia informa que os munícipes em aderir a esta campanha devem apresentar um pedido, através de formulário disponibilizado na secção administrativa do Gabinete Técnico Florestal.

Miranda

GEADA de regresso Miranda do Douro recebe mais uma edição do GEADA- Festival de Cultura Tradicional, de 26 a 28 de Dezembro. A inicaitiva, da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa e Pauliteiros de Miranda, visa dar a conhecer as tradições de Inverno do Planalto Mirandês. Durante o certame, qualquer um poderá dançar à volta da tradicional fogueira do galo e ao som ecoante das gaitas-de-foles. Os forasteiros também podem dançar pauliteiros e música tradicional mirandesa, tocar instrumentos tradicionais e descobrir a língua mirandesa. Nos três dias do festival vão actuar diversos grupos, nomeadamente os “Pé na Terra”, “Tuttis Catraputtis”, os “Roncos do Diabo”, o “Grupo de Caretos de Podence”, os minhotos “Ares da Raia”, o “Grupo de Bombos de São João de Darque” e os galegos “Projecto Trepja.

Lar de Idosos de Salsas na recta final S.C.

Equipamento começou a ser construído em 2006 e acolherá 27 utentes No dia em que o Lar de Idosos abrir portas, a população de Salsas, no concelho de Bragança, pode orgulhar-se de ter contribuído para tornar o realidade. Desde 2006, ano em que arrancaram os trabalhos, que o edifício tem sido construído à medida que chegam os apoios e verbas do Centro Social e Paroquial de São Roque (que promove a obra), Santuário de Fátima, população, Câmara Municipal de Bragança e Junta de Freguesia de Salsas. “É um equipamento que tem sido feito quase por auto – financiamen-

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Equipamento acolherá 27 utentes

to, já que não obtivemos nenhuma comparticipação do Estado. Só temos contado com a ajuda do Centro So-

cial, dos habitantes, do Santuário de Fátima e da autarquia de Bragança”, explicou o padre António Estevinho,

do Centro Social e Paroquial de São Roque (CSPSR). Com capacidade para 27 utentes, a inauguração poderá acontecer ainda este ano, mas tudo depende do resultado de uma candidatura ao ProDer para aquisição dos equipamentos. “Há muitas necessidades em todo o distrito, mas daremos prioridade aos idosos da freguesia de Salsas e, posteriormente, alargaremos a outras localidades”, explicou o responsável. A par do acolhimento de pessoas, a infra-estrutura prestará Apoio Domiciliário, assegurada pelo CSPSR há mais de dez anos, e dará continuidade ao Serviço de Apoio aos Mais Dependentes, que presta cuidados de saúde. “Depois de abertas as portas, vamos dar uma cobertura maior e garantir mais respostas à população que está, cada vez mais, dependente e envelhecida”, sublinhou António Estevinho.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

LUGARES

Talhas reclama verbas da Câmara de Macedo SANDRA CANTEIRO

Presidente da Junta Freguesia queixa-se da retirada de 80 mil euros destinados a obras na freguesia Mais de 80 mil euros é quanto a Junta de Freguesia de Talhas (JFT) reclama da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC) para poder avançar com os trabalhos de beneficiação do largo daquela aldeia e construir um reservatório de água. Ao que se sabe, terá sido a Junta anterior, eleita pelo PSD, a propor a obra ao executivo camarário, também ele social-democrata. Contudo, depois do PS ter ganho nesta freguesia, as verbas destinadas às duas empreitadas foram retiradas sem qualquer justificação. “Desconheço os contornos desta situação, bem como a razão para o terem feito, mas acredito que seja uma atitude de retaliação devido à cor política”, avançou o presidente da JFT, Benjamim Rodrigues. Segundo o autarca, tratam-se de duas obras essenciais para a freguesia, pelo que apela ao apoio e solidariedade dos restantes presidentes de

Sete capelas fazem as delícias dos visitantes

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Ilda Assunção – 80 anos “Nasci em Talhas e optei por ficar sempre aqui. Temos uma igreja muito bonita e a escola também é visitada. A aldeia é conhecida pelo clube de futebol, que traz muita gente aqui, principalmente aos domingos”.

António Sá Morais – 69 anos

Talhas oferece paisagens bucólicas

Junta do concelho. “Terei oportunidade de intervir e quero que justifiquem esta acção. Vou apelar a uma votação de todos contra este orçamento”, sublinhou o responsável. Para já, Benjamim Rodrigues assegura que fará tudo para que as obras se façam “de uma maneira ou de outra”. O Jornal NORDESTE tentou, até ao fecho desta edição, chegar à fala

com o executivo da CMMC, mas sem sucesso.

Localidade teve origem na Idade do Ferro A par das polémicas, Talhas é uma terra de mistérios, lendas e tesouros escondidos. Fala-se de grutas e riquezas. De estórias e histórias que ninguém confirma ou sobre as quais não há certezas. Contudo, sabe-se que a origem desta localidade, cujo nome resulta da palavra latina “tinalia, que significa vaso ou talha, remonta à Idade do Ferro. Prova disso são os vestígios arqueológicos encontrados na freguesia, como os exemplos de arte rupestre encontrada nas margens do rio sabor, que banha Talhas. O núcleo da Levada Velha integra, assim, figuras antropomórficas e zoomórficas provavelmente do Paleolítico Superior. A segunda maior freguesia rural do concelho de Macedo de Cavaleiros acolhe, ainda, um vasto património religioso, como a igreja matriz, construída em 1780, ou as capelas do Divino Espírito Santo, Senhora das Neves, Santo Amaro, Senhora da Boa Viagem, São Sebastião, Santa Marinha e São Lourenço.

“Há uns anos, havia muito património antigo, mas depois do 25 de Abril destruíram tudo. Acredito que o nome da aldeia virá das talhas antigas de barro onde colocavam o azeite. É pena que já não venham as verbas para as obras que já estavam previstas”.

Trindade Paulo – 76 anos “Talhas tem crescido muito, pois, antigamente, eram só fragas. Diz-se que Talhas começou num lugar onde existem umas varandas e teares dos Mouros, que, num dia especial, se ouviam a tecer, mas nunca se encontrou nada”.

Graciano Roma – 71 anos “Uma altura que andava no campo, vi uma fraga com um buraco que é um salão. Dizem que eram vestígios dos Mouros, mas agora já não dá para ir lá. Estou emigrado há 40 anos, mas pretendo vir para cá um dia mais tarde”.

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OPINIÃO

Duarte Lopes Médico Veterinário

Protecção dos Animais, Saúde Pública e Canis Municipais

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As questões relacionadas com o bem-estar animal estão na ordem do dia e aos conceitos de sofrimento e dor aplicados aos animais a nossa sociedade não fica indiferente. Os animais de companhia assumem uma importância crescente na actualidade, ajudando na socialização e no equilíbrio emocional de muitas pessoas. No que respeita à sua protecção, particularmente os de companhia, importa sublinhar que a primeira responsabilidade cabe aos seus detentores, que têm que assumir as obrigações decorrentes da posse de um animal. A correcta alimentação e o cuidar da sua saúde estão na primeira linha, no entanto, existem também as responsabilidades legais, nomeadamente o licenciamento e o seguro. Os Municípios têm também nesta área responsabilidades que se traduzem na recolha de animais vadios e errantes e na criação e manutenção de Canis Municipais, que se assumam como verdadeiros Centros de Protecção dos Animais, possibilitando que

muitos destes animais capturados tenham uma segunda oportunidade e possam ser adoptados. A estes cabe também a promoção de campanhas de esterilização e de controlo reprodutivo das populações animais. Os Municípios são também responsáveis pela recolha dos cadáveres de animais de companhia que se encontram em espaços públicos, na maioria dos casos como resultado de atropelamentos e que devem ser conduzidos

para cremação/incineração. É importante sublinhar que os cadáveres de animais não são “resíduos sólidos urbanos”, não são “lixo”, devendo os Municípios cumprir com as suas obrigações legais e criar um sistema de recolha de cadáveres de animais. Um controlo efectivo das populações de cães vadios e errantes e a penalização efectiva dos donos que permitem que os seus animais vagueiem livremente nos espaços públicos são peças fundamentais para a salvaguarda da defesa da Saúde Pública e não é de mais recordar que no nosso Distrito existem riscos acrescidos nas doenças de expressão zoonótica, como são o caso da Hidatidose e da Leishmaniose, duas doenças endémicas que requerem medidas de controlo e prevenção efectivas, as quais passam obrigatoriamente pela redução do número de cães vadios.

Recordo, também, que é no Distrito de Bragança que se verifica o maior número de casos de febre da carraça (Escaronodular) em humanos, e também aqui os cães são um dos principiais reservatórios destes vectores. A Construção de Canis Municipais, designados como Centros de Recolha Oficias é uma das peças fundamentais em matéria de protecção dos animais e na defesa da Saúde Pública. Não posso deixar de criticar a opção politica que determinou que o Canil Intermunicipal da Terra-Fria ficasse localizado em Vimioso, sem desprimor para esta simpática Vila, mas distante do principal centro populacional, que é a cidade de Bragança, condicionando pelos 50 km de distância todas as actividades inerentes a um Canil/ Centro de Recolha Oficial. É o caso da valência de hospedagem, tão necessária na cidade, e da realização de acções de protecção animal, particularmente as campanhas de adopção, que se vêem limitadas por essa distância. Mais cidadania e mais modernidade requerem obrigatoriamente mais protecção animal!

A mancha da Paisagem Paula Romão

“Portugal é Lisboa e o resto é paisagem” é uma afirmação estafadamente atribuída a Eça de Queirós que, ao longo de décadas, se foi apurando enquanto instrumento de estímulo da auto-comiseração nacional. Considerarmo-nos os parentes pobres e esquecidos começou por se assumir como uma limitação, mas acabou por se revelar um ninho de potencialidades quase reconfortantes. Porque é certo que quem muito se queixa fica com pouco tempo para reflectir sobre a sua condição e, consequentemente, continuarão a sobrarlhe razões para continuar a queixar-se, desculpabilizando-se. E cada vez o fará melhor. Sabermo-nos apoucados por esse estigma chamado interioridade – que é geograficamente inevitável – revestenos de um ânimo que nos coloca acima de quaisquer outros portugueses com melhores recursos endógenos ou maior acesso a infra-estruturas fundamentais. Porque nos sentimos estranhamente fortalecidos pelo deficitarismo militante com que enformamos a nossa existência: não temos, não nos dão, não podemos. Vitimizamo-nos e daí retiramos a força com que persistimos na nossa fraqueza. Num muito eficaz

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efeito de espiral desresponsabilizadora que nos justifica perante aqueles que nos avaliam pelas falhas e nos julgam pelas atitudes. Eça de Queirós escreveu, de facto, em “Os Maias”, que “Lisboa é Portugal. (...) Fora de Lisboa não há nada. O país está todo entre a Arcada e S. Bento”. Colocando as palavras na boca de uma personagem incomodamente lúcida, e por isso sempre olhada de forma condescendente, Eça atribuiu a esta afirmação um valor distinto daquele que lhe foi colado pelo tempo e pelas conjunturas. Embora as cidades constituíssem, então, para a literatura realista, na segunda metade do século XIX, um objecto de análise das mutações sociais e dos fenómenos políticos, em causa não estava a desvalorização da “província” enquanto espaço eventualmente debilitado pela ausência de estruturas ou equipamentos urbanos. Pelo contrário. Em grande parte da sua obra, Eça de Queirós carrega nos tons com que contrapõe os vícios e a decadência moral da cidade aos valores da genuinidade do campo. Em “A Cidade e as Serras”, a personagem Jacinto, radicada numa vida de sofisticado luxo ocioso na cosmopolita e asséptica Paris, vê-se – por uma pirueta do destino – desterrado nas serras de Tormes. Despojado do conforto conhecido, mas finalmente

capaz de se deleitar com algo tão prosaicamente autêntico como uma travessa a transbordar de arroz com favas, “longe de amarguradas ilusões e de falsas delícias, trilhando um solo eterno, e de eterna solidez, com a alma contente”, renega a Cidade como “a maior ilusão”. Num percurso inverso, Artur Corvelo, na obra “A Capital”, enfastiado da realidade previsível de Oliveira de Azeméis, tem como ambição máxima instalar-se na estonteante Lisboa. Aí pretende triunfar como poeta, mas a capital acabará por se revelar um antro de hipocrisia e de oportunismo, onde as relações humanas põem a nu os contornos de falsidade em que assenta a miséria do vazio moral: “Cheio de tédio, sentindo-se mais só nas ruas vazias de onde o nevoeiro afastara a gente, teve um desejo de se embebedar, aquecer o corpo e o espírito com genebra, rolarse no deboche.” Quando a personagem João da Ega afirma, em “Os Maias”, que “Lisboa é Portugal”, Eça de Queirós não pretende fazer esquecer o resto do país, mas, sim, rasar – de forma caricatural – a sua, a nossa, pátria. Olhando-a com a lucidez impiedosamente crítica de quem a vê de fora, como um organismo estigmatizado, por ter vivido longos anos em Inglaterra e Paris, símbolos, na sua obra, de cosmopolitismo esclarecido e

liberal. “Então ignoravam que esta raça (…) criada por esses saguões da Baixa, educada na piolhice dos liceus, roída de sífilis, apodrecida no bolor das secretarias, arejada apenas ao domingo pela poeira do Passeio, perdera o músculo como perdera o carácter, e era a mais fraca, a mais cobarde raça da Europa?” Curiosamente, a colagem oportunista do pensamento de Eça de Queirós à convicção de que para lá da capital pouco existe de Portugal continua a fazer-se sentir na política conjuntural do país. E é essa mesma capital – na figura tutelar do terreiro do paço e áreas quejandas – que lança os habitantes do interior às suas próprias urtigas. Porque, para os senhores da capital, a densidade populacional de uma região funciona como condicionante das execuções no domínio das acessibilidades e das infra-estruturas. Assim, existem os territórios em que “vale a pena apostar” – porque pululam de eleitores – e os outros, aqueles que na fúria eleitoralista são prometidos á glória de um mapa redentor, mas que acabam por ser cilindrados pelos pragmatismo dos interesses da agenda política. A “paisagem” a que se referia Eça de Queirós surge como um símbolo daquilo que é olhado de longe, como um território quase exótico. Bonitinho, interessante para um fim-de-semana rústico, mas pouco levado a sério…

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Tierra, Giente i Lhéngua

Outonho ne l Praino La priessa de ls dies oubriga-mos a andar sien paraige, nun dando atençon al abiaxar de l tiempo i, cun el, al demudar de la bida. Onte staba l cielo cun nubres baixas i oubrigaba l fumo de ls chupones a bagamundar pulas rues ou rente als telhados, amborachando quantos narizes s’astrebien a respirar la friaige de l die. Tamien onte la mie amiga Vera, que ye arquiteta i stá a recuperar ua casica an Angueira scolhendo ls materiales cumo debe de ser, mandou-me ls retratos que eiqui bos deixo. La ribeira de Angueira ampresta sou speillho als galhos znudos de sous choupos, bien assentes na yerba que tornou a amberdecer, apuis la seca de berano, mas deixando adebinar las airaçadas que nun deixórun nien ua fuolha, mesmo ne l suolo. Ls scanhos que se sténden al lhargo de la Ribeira spéran quien neilhes se querga benir a sentar, boziando sue soledade nun se sabe para que Dius, i cumo agora nun ye l tiempo an que se agradeça la selombra talbeç pídan la giente que por qui nun hai: l retrato nun mos dá cuonta nien que seia dun germo, parece que todo mundo se scundiu para deixar la natureza

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

aparecer cun toda la sue fuorça. Todo aparece tan ourdenado, tan nuobo, tan lhimpo, que un nien se dá de cuonta de que stamos al pie dua aldé cun muitos seclos, sítio de passaige de bielhos caminos i de çcanso de l biajante i sue béstias a la borda destas auga. Agora bei-se correr la Ribeira, a rir-se an sue scuma branca, bingança de ls beramos an que queda reduzida a poços que mal le dan para aguantar tanta bida que neilha hai. La presa yá nun percisa de aguantar siempre la mesma auga chuoca, mas puode abrir sous dedos de piedra i deixar passar l’auga que cuorre cumo quien peina sou pelo i bai para outros campos, outras arbles, outros speilhos. De l outro lhado

de la Ribeira, cumo a fazer caçuada de ls choupos, ls carbalhos i outro arboledo, saca sues quelores mais guapas i bistosas, a puntos de nien parecer que se stá a purparar pa l lhargo suonho de eimbierno, esse tiempo an que la sprança abaixa al Praino, nua spera segura por un nuobo ciclo de bida, que ha de arrebentar. Ne l outro retrato ye retroilho que zistiu de amostrar sue proua de scaleto de ls dourados panes, l cuorpo abierto al stierco an que se ha de streformar. L ourtuonho yá berdega, inda a anfeitar ls xeixicos brancos, mas l hourizonte perde-se na nubrina que parece lhebantar-se de ls cerrados, inda andrumenhados. De l berde de ls carbalhos i de ls freznos, bai-se passando al cinza de ls loinges, anquanto la manta de nubrina todo acubre, purmeiro mais a modo béu de renda, apuis, l scuro aburmelhado de ls mistérios de la bida que assi se purpara para nuobos ciclos. An todos ls retratos siempre falta la

giente, mas eilha nun faç falta para que la natureza faga l sou trabalho, renobe sous ciclos, de que tamien nós fazemos parte i por esso a eilhes mos tenemos que acolher an beç de çtruir essa natural caminada pa l outonho. Assi la natureza mos ansina que nien todo se cunsigue aguantar siempre an sue pampoleza, siempre an sue fuorça, mas percisa de achar sou çcanso, sue renobaçon, sien tener miedo de botar pa la rue l que chegou a sou punto i yá nun se puode aguantar. Ye custoso l camino pa la muorte, an que solo se muorre quien se muorre, mas la berdade ye que son sustituidas uas cousas por outras, uas pessonas por outras, i la natureza cumo un todo siempre cuntina, mesmo se stamos siempre a dar cuonta deilha. Ye por esso que mirar l outonho nunca me pon triste, mas me faç siempre pensar ne l que ben apuis. Amadeu Ferreira

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LA FUOLHA MIRANDESA

FALAR YE BIBIR

- Bamos sbarrulhar ls atalancadeiros!

Fernando Belezas Silva

L mirandés, lhéngua de ls mirandeses i lhuç de Pertual, fai 10 anhos i stá hoije cumo un home delantre dun atalancadeiro. Cumo bai a ser l camino deiqui palantre? Hoije yá somos muitos ls que nos arrimamos a ua folha i screbimos ls nuossos pensamientos na nuossa lhéngua. To ls dies son mais aqueilhes que se ajúntan a este nuobo mobimiento lhenguístico i scríben, scríben la lhéngua que ten neilha l choro i l canto de quien yá muito lhuitou por eilha. Mas cumo passar pul atalancadeiro que mos zbia to ls dies solo pa l carreiron de la scrita? You sou daqueilhes que defendo que debemos ampeçar por arrodiar l carreiron i todos juntos ampéçemos ua grande biaige. Bai a ser mais lhargo l camino? Si isso bai. Mas bai a tener mais i melhores resultados? Penso que si... La biaige ten que ampeçar na Tierra de Miranda. Die i hora marcados pul ajuntamiento. To ls que alhá s’ancóntren ténen que lhebar n’algebeira aqueilhas cismas que le pássan pula cabeça to ls dies i que sáben que ban ajudar na lharga caminada que bamos a tener. Bamos a falar, çcutir, ourganizar i apuis fazer ua mala cun l melhor que

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tenemos. Mala feita. Ampeça la biaige mais lharga. Camino a Lisboa, tierra de to las decisones, yá bamos mais pimpones i mais fuortes. To la giente mira la nuossa mala. Ye de las mais guapas de to ls biajantes. Que proua mos bai a dar. Chegamos a Lhisboa, a la casa de la democracie, sentamos-mos, apersentamos-mos i abrimos la mala. To la giente bai a quedar ampressionada. You até yá stou a ber un cachico de la mala. Purmeiro bamos a sacar d’alhá la rebison de la Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro. I alhá yá ban muitas de las nuossas eideias: - Criaçon de l Anstituto ó Fundaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesas, ua anstituiçon repunsable pulas políticas de defénsia, porteçon i dibulgaçon de la lhéngua i cun cumpeténcias para apoiar i fazer cumprir las nuobas reformas de la lhéngua; - Reestruteraçon de l ansino de l mirandés, ampeçando pula tornar l mirandés deciplina oubrigatória nas scuolas de las tierras de Miranda, zde l ansino purmairo anté al secundairo; criaçon de formaçon porfessional, an mirandés, puls trabalhores de l praino mirandés an parcerie cun l Anstituo de Formaçon Professional; - Oubrigatoriedade de to las anstituçones públicas de l cunceilho de Miranda se tornarén bilhingues i criaçon de ls respetibos porgramas de apoio; - Criaçon de la “Declaraçon de l Uso Social de la Lhéngua Mirandesa”, ua declaraçon adonde las anstituçones públicas i pribadas se ajúnten a un porgrama de defesa de la lhéngua; - Criaçon de quotas mínimas de apoio de ls prencipales menistérios pulas políticas lhenguísticas de zambolbimiento de la lhéngua mirandesa;

- Criaçon de porgramas an mirandés ne ls meios de comunicaçon social, stablecendo quotas mínimas ne ls serbícios públicos de Rádio i Telbison; - Apersentaçon de la perpuosta de candidatura a Património Eimaterial de la Houmanidade de la Cultura i Lhéngua Mirandesa. Inda bamos a apersentar muitas mais eideias. Acho que ls senhores de la democracie até se ban a fartar de mos oubir, mas meio camino yá bai a star feito. Eiremos inda a passar alhá mais alguns dies i nuites sin drumir cun tanta cousa que lhebamos na nuossa mala pra çcutir i chegará l die de la nuoba que to la giente querie oubir. La lei stá pronta i fui aporbada! Nesse die, yá cula rebison de la lei na mano, retornamos de la biaige i chegamos al terreiro de Miranda. Abrimos la nuossa mala delantre de to l nuosso pobo que bai a quedar inda mais ampresssionado que ls de Lisboa. Bai a ser die de fiesta nuite adrento! Na manhana seguinte bamos a ampeçar a trabalhar cun muita gana. Yá bamos a mirar al redror de nós i a ber mais giente a trabalhar pul i cul mirandés, yá bamos a ber mais i melhor ourganizaçon, yá bamos a tener mais fuorça i mais boç i nesse die si, yá bamos a ancarreirar i nun bai a haber atalancadeiros para que lhougo pula manhana chéguemos al trabalho, a la scuola, al médico, a la repartiçon de finanças... i bóziemos bien alto: - Buonos dies pa to la giente! Al que nos ban respunder: - Buonos dies bos deia Dius! Mirai que guapo ye este nuobo sol. Tan guapo! Tan Guapo! Este ye l miu camino para que deiqui a 50 anhos quando mirar-mos la lhéngua talbeç nun steia muorta!...

FLAR YE BIBIR - Eiqui tamien se fala mirandés Todo mundo sabe que, apuis de un cierto tiempo, ls mirandeses passórun a tener bergonha de falar la sue lhéngua delantre de stranhos. A la ua, porque nun se fazien antender, a la outra porque ls outros íban a fazer caçuada, quedando cula eideia de que ls mirandeses nien ua lhéngua de giente éran capazes de falar, quier dezir, l pertués. Esse sentimiento de bergonha delantre de stranhos fui passando de giraçon an giraçon i chegou als nuossos dies. Mas alhargou-se muita beç als própios mirandeses que nun se conhécen, a puntos de haber quien delantre ua fala an mirandés responda an pertués solo porque nun conhece la pessona que stá a falar. Essa situaçon ye specialmente notada ne ls sotos, quando ua pessona entra a mercar qualqueira cousa. Puode darse l causo de dues pessonas stáren a falar an mirandés, mas se ua terceira çcoincida entra a mercar i fala an mirandés solo tenerá repuostas an pertués, yá que nun ye pessona coincida. Cuido que toda esta situacion se poderie arrepassar se ls sotos i outros stablecimeintos que recíben público passásen a tener a la antrada un pequeinho autocolante, aparecido a aqueilhes que bédan ou déixan fumar, i adonde se dezisse, EIQUI TAMIEN SE FALA MIRANDÉS. Esse abiso funcionarie cumo un cumbite a falar mirandés i naide tenie que stranhar, nada ampedindo que se falasse tamien pertués ou castelhano, cunsante la pessona que antrasse a mercar cousas. Stou cumbencido que ls sotos que tubíssen l abiso, este funcionarie cumo un modo special de publicidade, yá que passarie a haber stablecimientos adonde las pessonas se derigien para mercar an mirandés. Ye sabido que ye eissencial la funcion eiquenómica de la lhéngua, sendo ls agentes eiquenómicos que la dében defender i pormober antes de mais naide. L catalan fui (i inda ye) subretodo pormobido puls andustriales i comerciantes de la Catalunha, que apostórun na sue defréncia i essa defréncia traduziu-se antes de mais na sue lhéngua. Guardadas las çtáncias i las situaçones, tamien cul mirandés habie de se passar algo de aparecido. Amadeu Ferreira

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

CORREIO DO LEITOR

Obras na Av. Gen. Humberto Delgado

Preso por ter cão e preso por não o ter! As obras melhoraram, em muito a circulação na zona e, na minha opinião, a única coisa a apontar é o acesso à Av. Gen. Humberto Delgado, junto ao bairro da Cooperativa (falta de vi-

sibilidade e sem faixa de aceleração). Quanto ao tempo de viagem dos moradores até ao centro, em pouco ficou alterado! Existem os acessos pelo Bairro

da Estação (Estabelecimento Prisional - Escola da Estação), para além de haver todas as alternativas existentes anteriormente com algumas alterações que poderão alon-

gar a viagem em algumas centenas de metros... Nada mais que isso! João Mata [email protected]

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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CULTURA

“Contos ao vento com demónios dentro” Novo livro de Alexandre Parafita vai ser lançado em Bragança Numa iniciativa dos Agrupamentos de Escolas Augusto Moreno e Paulo Quintela, o próximo livro de literatura infanto-juvenil de Alexandre Parafita, intitulado “Contos ao vento com demónios dentro”, publicado pela Plátano Editora, vai ser apresentado em Bragança. Será no próximo dia 9 de Dezembro, pelas 15 horas, no auditório Vilarinho Raposo, da Escola Augusto Moreno, e a entrada é aberta a toda a comunidade. A apresentação será feita por Elisa Ramos e Anabela Rodrigues, coordenadoras das Bibliotecas dos respectivos Agrupamentos, juntamente com alunos das EB1,2,3 de Augusto Moreno e de Paulo Quintela, que farão a dramatização de duas das histórias da obra. Neste acto, o escritor proferirá uma palestra/debate subordinada ao tema “O que se pode aprender com os

contos tradicionais”, dirigida não só a professores e educadores de infância, como a toda a comunidade em geral interessada nestas temáticas. Publicado pela Plátano Editora, na sua colecção “O Maravilhoso Infantil”, e ilustrado por Miguel Gabriel, este livro inspira-se em antigas narrações da tradição oral transmontana, onde a figura do demónio surge com frequência, muitas vezes para indicar os melhores caminhos, por oposição àqueles que são de evitar. Promotor de todos os medos, enquanto chefe supremo do mal, o demónio é, neste livro, explicado aos mais novos como um ser ridículo e imbecil, um gigante com pés de barro, num jogo simbólico em que a lealdade, a inteligência e a coragem derrotam sempre a hipocrisia, a estupidez e a cobardia. Todas as histórias têm títulos muito sugestivos (“O lencinho mágico”, “A lagarta, o diabo e a borboleta”, “O diabo e a cabaça” e “O jogador com pés de cabra”) e têm como fontes informantes pessoas idosas da

AGENDA CULTURAL BRAGANÇA Cinema

Forum Theatrum 2012 Até dia 9 de Dezembro, Sala 1 A Maldição de Holly Hartley / 2012 Até dia 9 de Dezembro, Sala 2 Os Substitutos Até dia 9 de Dezembro, Sala 3

Teatro

Teatro Municipal Chapéus há muitos - Pin Teatro Dias 3 e 4 de Dezembro às 10h30 e 15h00

Exposição

Auditório Paulo Quintela Mascararte - 4o Bienal da Máscara De 3 a 11 de Dezembro Casa da Seda Exposição de Árvores de Natal Dia 8 de Dezembro Museu Ibérico da Máscara e do Traje Máscaras de Espanha Dia 8 de Dezembro

Diversos

Região: Ilda de Jesus Paredes (de Pereiro, Macedo de Cavaleiros), Monsenhor Eduardo Sarmento (de Vila Real, já falecido), José Ramos (de Sendim, Miranda do Douro) e Graciano Augusto Morais (de Espinhoso, Vinhais).

Praça Cavaleiro Ferreira Mascararte - 4o Bienal da Máscara Feira de Artesanato De 4 a 11 de Dezembro Apresentação do livro “As Caras do Entroído Ourensa” Dia 4 de Dezembro, às 18h00 Pauliteiros Tábora/Constantim Dia 6 de Dezembro, às 17h00 Auditório da Casa da Seda Café da Ciência Dia 4 de Dezembro, às 21h30 Museu Ibérico da Máscara e do Traje Apresentação “O Jogo das Festas” Dia 8 de Dezembro, às 18h00

Música

Teatro Municipal Galandum Galundaina Dia 5 de Dezembro, às 21h30

FREIXO DE ESPADA À CINTA Cinema Auditório Municipal O Novo Namorado da Minha Mãe Dia 4 de Dezembro, às 21h00

Moncorvo

Exposição

Leitura para jovens

Criar uma história e ler em grupo são algumas das propostas

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Auditório Municipal O Silêncio das Cegonhas De 2 a 30 de Dezembro

Criar uma história ou ler em grupo foram, apenas, algumas das actividades propostas às crianças do ensino básico de Torre de Moncorvo nos ateliers “Sótão e Outros Medos” e “Histórias ao Telefone”. As iniciativas, promovidas pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, através da Biblioteca Municipal, visaram fomentar os hábitos de leitura entre os mais pequenos. Assim, no atelier “Sótão e outros Medos”, as crianças leram “O Pequeno Livro dos Medos”, de Sérgio Godinho, e participaram num debate sobre os medos, após o qual imaginaram e criaram uma história. Já em “Histórias ao Telefone”, os mais novos ouviram estórias e histórias pelo telefone, escrevendo-as de seguida, para as lerem em grupo. Recorde-se que estas actividades, produzidas e realizadas pelo Grupo Sótão, foram promovidas pela autarquia no âmbito do Programa Itinerâncias e resulta de uma parceria entre a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e das Câmaras Municipais do País.

MACEDO DE CAVALEIROS Música Centro Cultural Concertos de Natal com a Orquestra do Norte Dia 4 de Dezembro, às 21h30

VIMIOSO Cinema

Casa da Cultura Distrito 9 Dias 5 e 6 de Dezembro, às 21h30

Teatro

Casa da Cultura Julieta e Romeu Dia 4 de Dezembro

Exposição

Galerias de Exposição da Casa da Cultura Exposição de peças em vidro “Cor de Luz” De 29 de Novembro a 11 de Janeiro

TORRE DE MONCORVO Cinema

Cine-Teatro Assalto ao Metro 123 Dia 3 de Dezembro, às 21h30 A Esperança está onde menos se espera Dia 5 de Dezembro, às 21h30

VILA REAL Exposições

Teatro de Vila Real Sala de Exposições Colecção de Arte do Teatro de Vila Real De 6 de Novembro a 31 de Dezembro Museu do Som e da Imagem Vila Real vista do Céu: Oito décadas de fotografia aérea De 7 de Novembro a 31 de Dezembro

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Juniores A

Propaganda e da boa

BRAGANÇA TROFENSE

1

Campo da CEE EQUIPAS Nelson Nélio Francisco Jaime V Hugo Eddas (Castilho 90+1) Capello Ruben (Paulo Lima 55” Valentim Padrão (Ricardo 77”) Guerra

Ricardo Trindade Serra Resende Laranja Nene (André 54”) Canas Tiago Miguel (Moura 70”) Ricardinho Adri João Luís (Mário 88”)

TREINADORES Marcelo Alves e João Genésico

Jorge Gonçalves

Golos: Ricardinho (gp) 76”, Francisco 84” Disciplina: Nene 25”, João Luís 70”, V Hugo 87”

Em caso de vitória, esta seria canarinha

O Bragança podia ter aberto o marcador numa bonita desmarcação nas costas da defesa de Padrão, que se isolou sobre a esquerda obrigando Ricardo a defender junto ao poste para canto. Um bom remate e uma resposta pronta. Os pontapés mal batidos deram alguma vantagem aos rapazes da Trofa que saíam bem a jogar, com Adri a desequilibrar na frente. A razão de não ter marcado foi fácil de decifrar, a actuação do último reduto bragançano não deu

muitos espaços. A velocidade no jogo era impressionante e o empate mais que justo, pois os forasteiros tiveram o golo na cabeça de Tiago Miguel, mas Guerra salvou na linha. No reatamento, a surpresa deu-se aos 10” com a equipa da casa, numa jogada rápida ao primeiro toque e com boas desmarcações. Nene, que saiu durante esse período, foi um trinco eficaz, retirou-se por lesão, e rapidamente se recompôs o Trofense que ainda não foi desta que perdeu para o nacional de juniores A.

Juniores C

Atacou, criou perigo e beneficiou de um penalti claro cometido por Paulo Lima. Falta de comunicação na defesa e Ricardinho não perdoou, e quando todos esperavam a derrota da equipa da casa, veio um lance de bola parada e Francisco cabeceou num voo “à peixe”, fazendo passar a bola por toda a defesa adversária. O golo galvanizou a turma da casa, que poderia ter chegado à vitória numa lance fenomenal de Jaime, mas a bola saiu ao lado. O resultado é justo, mas a haver um vencedor seria o Bragança.

Urgente a intervenção da AF Bragança Foi mais uma vergonha a arbitragem nesta categoria. A turma de Betinho Antas não ganhou o jogo devido a um único responsável, o trio de Braga, que para além de Flávio Sousa, tinha José Ribeiro e Paulo Faria. Cometer erros é normal, mas marcar foras de jogo aos atletas transmontanos que ainda estavam no seu meio campo, é inaceitável, a menos que se trate de um juiz claramente incapaz de lidar com um jogo de miúdos. Esta partida serviu para colocar a AF Bragança na agenda, pois como o seu filiado o GDB anda a ser torturado pelos juízes, pelo que deve apresentar um protesto na Federação Portuguesa de

0

MARINHAS BRAGANÇA

0

Complexo de Marinhas Árbitro – Flávio Sousa (Braga) EQUIPAS Zé Rui Mix Alex Diogo Rafa Dinis Carlinhos Miguel Bruno Henrique Simão

André Reis Esteves Ivo Saraiva Trigo Chiquinho Rui Alves Zé Lopes Portugal Nuno Filipe Luís Lisboa

TREINADORES Adélio Faria

Betinho Antas

Futebol. No jogo, só se viu o Bragança à procura do golo, boas oportunidades que não podiam passar do miolo. O Marinhas teve uma boa ocasião e o juiz só não colocou em causa mais uma bomba de Luís Lisboa ao ferro da baliza local. De resto, do meio campo para a frente parecia proibido passar. Nota para Chiquinho que parece um pouco cansado, num jogo bem conseguido. Talvez olhando para a tabela classificativa se possa constatar essa preocupação em não deixar o Bragança ganhar. Quem será?

Carlitos é o novo treinador do Bragança O ex- jogador do Vitória de Guimarães, que na última temporada treinou o A. D. Fafe, é o novo treinador do G D Bragança. Tem um palmarés de boa qualidade e foi

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5

12

8

21

13

31 36

15 33

o escolhido pela direcção dos transmontanos. Esta foi a solução encontrada para render António Miranda, que se despediu na passada sexta-feira, depois do treino. O Bragança

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46

8

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

parte para uma nova etapa, com 8 jogos, 4 com vitórias e 4 com derrotas. O novo treinador ronda os 40 anos e já deixou marca por onde passou.

Arbitragem voltou a prejudicar os jovens bragançanos

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NORDESTE DESPORTIVO



Futebol

CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres

Liga Vitalis

11ª. Jornada

11ª. Jornada

1 Benfica 2 Sp. Braga 3 FC Porto 4 Nacional 5 Marítimo 6 Sporting 7 Rio Ave 8 U. Leiria 9 V. Guimarães 10 P. Ferreira 11 Naval 12 Académica 13 Belenenses 14 Leixões 15 Olhanense 16 V. Setúbal

P

J

26 25 23 18 16 15 15 14 13 11 11 10 9 9 8 8

11 10 11 11 11 11 11 10 11 11 11 11 11 11 11 11

Clubes 1 Santa Clara 2 Feirense 3 Portimonense 4 Trofense 5 Beira-Mar 6 Desp. Aves 7 Estoril Praia 8 Oliveirense 9 Gil Vicente 10 Sp. Covilhã 11 Fátima 12 Chaves 13 Penafiel 14 Varzim 15 Freamunde 16 Carregado

11 10 11 11 11 11 11 11 11 11 10 11 11 11 11 11

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Classificação

Classificação P 18 14 13 13 12 10 10 10 9 9 5 3

Clubes

J 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Resultados

J

27 27 25 21 20 19 19 16 13 11 5 0

12 12 12 11 12 12 12 12 12 11 12 12

Próxima Jornada

1 V. Guimarães 2 Sp. Braga 3 Varzim 4 Bragança 5 Vizela 6 Gil Vicente 7 AD Barroselas 8 Famalicão 9 Marinhas 10 Chaves 11 Ribeirão 12 ARC Paçô

P

J

34 26 25 23 21 20 19 13 11 8 7 0

12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

J

29 29 23 21 20 18 14

11 11 11 11 11 11 11

Clubes 8 Alpendorada 9 FJ Antunes 10 Boticas 11 SL Olivais 12 AAUTAD/Real Fut 13 Vila Verde 14 Onze Unidos

P

J

14 14 13 7 7 6 5

11 11 11 11 11 11 11

Próxima Jornada Benfica  01/12  Alpendorada FJ Antunes  01/12  Vila Verde Sporting  01/12  Mogadouro AD Fundão  01/12  Belenenses Ins. D.João V  01/12  Boticas AAUTAD/Real Fut  01/12  Freixieiro Onze Unidos  01/12  SL Olivais

Resultados Barranha SC  5-0  Macedense Santa Luzia  5-5  Paredes A.R.C.A.  4-5  Contacto Guimarães Futsal  2-3  Chaves Futsal Junqueira  6-1  Monte Pedras Mondim de Basto  2-2  Gualtar Amanhã Criança  3-3  Pioneiros Bragança

Futsal - III Divisão - Série A 7ª. Jornada

Classificação Clubes 1 Chaves Futsal 2 Barranha SC 3 Contacto 4 Junqueira 5 Monte Pedras 6 Mondim de Basto 7 Paredes

20

P 19 16 15 13 13 11 11

16 16 15 13 11 10 9 9 8 5 4 3 1 0

J 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

Resultados GD Milhão  0-2  Carção Rebordelo  2-1  Talhas Mirandês  0-1  Sendim Vila Flor  4-2  Vimioso Argozelo  4-0  GD Poiares CCR Lamas  0-3  Mogadourense Alfandeguense  1-3  FC Vinhais

Próxima Jornada Mogadourense  06/12  Carção Talhas  06/12  GD Milhão Sendim  06/12  Rebordelo Vimioso  06/12  Mirandês GD Poiares  06/12  Vila Flor CCR Lamas  06/12  Alfandeguense FC Vinhais  06/12  Argozelo

Nacional Juniores A 12ª Jornada

Vila Verde  6-2  Alpendorada Mogadouro  3-6  FJ Antunes Belenenses  4-2  Sporting Boticas  7-2  AD Fundão Freixieiro  2-5  Ins. D.João V SL Olivais  4-1  AAUTAD/Real Fut Benfica  9-0  Onze Unidos

Classificação 1 Benfica 2 Belenenses 3 Sporting 4 Ins. D.João V 5 AD Fundão 6 Mogadouro 7 Freixieiro

12ª. Jornada

P

Classificação Clubes 1 Freamunde 2 Trofense 3 Famalicão 4 Moreirense 5 Fafe 6 Diogo Cão 7 Bragança 8 Chaves 9 Limianos 10 Vizela 11 Caç. Taipas 12 Valdevez

P

J

29 22 22 21 20 17 15 13 13 13 13 0

12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

J 7 7 7 7 7 7 7

Clubes 8 Guimarães Futsal 9 A.R.C.A. 10 Gualtar 11 Macedense 12 Santa Luzia 13 Amanhã Criança 14 Pioneiros Bragança

P

J

10 8 7 6 5 3 1

7 7 7 7 7 7 7

Próxima Jornada Macedense  01/12  Amanhã Criança Paredes  01/12  Barranha SC Contacto  01/12  Santa Luzia Chaves Futsal  01/12  A.R.C.A. Monte Pedras  01/12  Guimarães Futsal Gualtar  01/12  Junqueira Pioneiros Bragança  01/12  Mondim de Basto

O treinador adjunto do Grupo Desportivo de Moncorvo e também treinador dos Juniores da mesma colectividade, foi convidado para treinar o Sport Clube da Mêda, equipa que milita na 3ª Divisão Nacional Série C. A direcção do Sport Clube da Mêda não aceitou as condições propostas por Urgel Carvalho, não tendo as partes chegado a acordo. O treinador jogou em clubes como o Boavista, Bragança, Felgueiras, Trofense, Amarante, entre outros, e orientou o Grupo Desportivo de Moncorvo, Sport Clube da Mêda, Neves Futebol Clube, Imortal, Messinense, Oliveirense e União de Lamas. Não aceitando a proposta do Mêda, Urgel Carvalho continuará no comando técnico dos júniores moncorvenses, que ocupam a primeira posição no campeonato distrital, acumulando o cargo de treinador-adjunto da equipa sénior do GD Moncorvo.

Clube de Bragança

Veteranos bem recibos

Resultados Caç. Taipas  2-3  Freamunde Bragança  1-1  Trofense Vizela  4-1  Diogo Cão Moreirense  6-1  Valdevez Limianos  1-1  Chaves Famalicão  1-0  Fafe

Próxima Jornada Fafe  05/12  Caç. Taipas Freamunde  05/12  Bragança Trofense  05/12  Vizela Diogo Cão  05/12  Moreirense Valdevez  05/12  Limianos Chaves  05/12  Famalicão

Marco é uma das armas do CB

Resultados

11ª. Jornada P

Nacional Juniores C

Vizela  06/12  Ribeirão Sp. Braga  06/12  Marinhas Bragança  06/12  Famalicão V. Guimarães  06/12  Gil Vicente ARC Paçô  06/12  Chaves AD Barroselas  06/12  Varzim

Futsal - I Divisão

Clubes

Bragança  1-3  Montalegre Santa Maria FC  3-1  Morais FC Fão  1-0  Limianos Maria da Fonte  1-1  Valenciano Amares  1-3  Marinhas Macedo de Cavaleiros  1-1  Mirandela

Próxima Jornada

Limianos  06/12  Régua Padroense  06/12  Rio Ave Diogo Cão  06/12  V. Guimarães Freamunde  06/12  Fafe GD Cachão  06/12  Vizela Sp. Braga  06/12  Varzim

Joane  06/12  Amarante Fafe  06/12  Rebordosa Torre Moncorvo  06/12  Serzedelo Vila Meã  06/12  Famalicão Pedrouços  06/12  Leça AD Oliveirense  06/12  Infesta

1 FC Vinhais 2 Argozelo 3 Rebordelo 4 Vila Flor 5 Mirandês 6 Mogadourense 7 Sendim 8 Alfandeguense 9 Talhas 10 Carção 11 Vimioso 12 GD Poiares 13 CCR Lamas 14 GD Milhão

Ribeirão  0-4  Sp. Braga Marinhas  0-0  Bragança Famalicão  0-4  V. Guimarães Gil Vicente  8-0  ARC Paçô Chaves  1-2  AD Barroselas Varzim  2-0  Vizela

Régua  0-9  Padroense Rio Ave  1-2  Diogo Cão V. Guimarães  3-0  Freamunde Fafe  4-2  GD Cachão Vizela  5-1  Sp. Braga Varzim  9-0  Limianos

Próxima Jornada

8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

17 17 16 13 13 12 11 10 8 7 7 4

Resultados

Resultados

Rebordosa  0-0  Pedrouços Serzedelo  1-2  Fafe Famalicão  1-0  Torre Moncorvo Leça  0-1  AD Oliveirense Vila Meã  2-1  Joane Infesta  3-3  Amarante

Clubes

Resultados

Clubes

P

1 Padroense 2 Varzim 3 V. Guimarães 4 Freamunde 5 Sp. Braga 6 Diogo Cão 7 Rio Ave 8 Vizela 9 Fafe 10 Régua 11 Limianos 12 GD Cachão

Classificação J

Classificação

12ª. Jornada

8ª. Jornada

1 Maria da Fonte 2 Mirandela 3 Montalegre 4 Macedo de Cavaleiros 5 Limianos 6 Bragança 7 Valenciano 8 Marinhas 9 Fão 10 Amares 11 Santa Maria FC 12 Morais FC

P

Bragança  06/12  Santa Maria FC Morais FC  06/12  Fão Limianos  06/12  Maria da Fonte Valenciano  06/12  Amares Marinhas  06/12  Macedo de Cavaleiros Montalegre  06/12  Mirandela

Oliveirense  06/12  Fátima Chaves  06/12  Trofense Beira-Mar  08/12  Gil Vicente Portimonense  06/12  Desp. Aves Feirense  06/12  Sp. Covilhã Freamunde  06/12  Santa Clara Varzim  06/12  Carregado Estoril Praia  06/12  Penafiel

V. Guimarães  04/12  FC Porto V. Setúbal  07/12  Sporting Benfica  06/12  Académica U. Leiria  06/12  Nacional Leixões  05/12  Sp. Braga Naval  06/12  P. Ferreira Marítimo  06/12  Olhanense Rio Ave  05/12  Belenenses

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Vila Meã 2 Fafe 3 Amarante 4 AD Oliveirense 5 Famalicão 6 Joane 7 Torre Moncorvo 8 Serzedelo 9 Rebordosa 10 Leça 11 Infesta 12 Pedrouços

18 18 18 17 17 16 15 15 15 14 13 13 11 11 10 9

Fátima  01/12  Feirense Sp. Covilhã  3-1  Portimonense Desp. Aves  2-1  Oliveirense Carregado  1-2  Estoril Praia Trofense  4-0  Freamunde Penafiel  0-0  Varzim Gil Vicente  0-3  Chaves Santa Clara  1-1  Beira-Mar

Sp. Braga  30/11  U. Leiria Académica  3-0  V. Setúbal Sporting  0-0  Benfica Olhanense  0-2  V. Guimarães FC Porto  2-1  Rio Ave Belenenses  2-2  Marítimo Nacional  1-1  Naval P. Ferreira  1-1  Leixões

Clubes

J

Resultados

Resultados

6ª Jornada

Classificação

P

Urgel fica em Moncorvo

AFB

8ª Jornada

Classificação

Classificação Clubes

III Divisão Série A

Futsal Distrital 6ª Jornada

Classificação Clubes 1 Vila Flor 2 C. Ansiães 3 FC Mirandela 4 GD Poiares 5 SC Moncorvo 6 Torre D. Chama 7 Stº Cristo 8 GDC Roios 9 CA Carviçais 10 UD Felgar

P

J

15 13 13 11 10 9 7 5 3 0

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

Resultados SC Moncorvo  6-4  CA Carviçais UD Felgar  4-7  Stº Cristo GDC Roios  8-8  GD Poiares Torre D. Chama  2-3  C. Ansiães FC Mirandela  0-2  Vila Flor

Próxima Jornada Vila Flor  05/12  SC Moncorvo CA Carviçais  05/12  UD Felgar Stº Cristo  05/12  GDC Roios GD Poiares  05/12  Torre D. Chama C. Ansiães  05/12  FC Mirandela

Viagem atribulada a Cinfães, com um empate a dois golos e muita festa, pois houve por parte da equipa um recebimento denominado de “cinco estrelas”. A autarquia duriense não autorizou o jogo no relvado e o Clube de Bragança ainda foi obrigado a viajar para Nespereira, fazendo mais 15 km para jogar num pelado em pésssimas condições. Na verdade, os donos da casa fizeram de tudo para que o Bragança se sentisse confortável e foram bem sucedidos. Mas não tiveram a sorte do seu lado. No relvado, houve 4 golos. Para o Bragança, marcaram Henrique Júnior aos 21” e Luís Audi aos 67”; e para o Cinfães, Galvão e Rodrigues aos 34” e 47”.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

4

AF Bragança

Assim o título não é sonho

ARGOZELO POIARES

0

Campo do Argozelo Árbitro – Luís Santiago (Bragança) EQUIPAS Pedro Vila Adolfo Nuno Rato Joel Jarrete (Kita 58”) Luizinho Zamalek Ricardo Diz Pedro Martins Jorginho (Serginho 74”) JP

Paulo Sérgio Ramos (Pedro Carrasco 33”) Nuno Teixeira Nuno Ferreira João Carrasco Cristiano Pires Filipe Silva Filipe Portela (Massano 55”) Nascimento Gaspar (Yebda 64”) Jorge Dias

TREINADORES F Teixeira

Pelado esteve razoável, apesar da chuva intensa que antecedeu o jogo

O Argozelo entrou a “matar” no jogo e resolveu tudo em apenas 15”. Logo no 1”, JP não perdoou e fez um golo à meia volta. 4” volvidos, Rato, de cabeça de cima para baixo, fez o 2-0, depois de um livre na meia direita. Para que não ficassem dúvidas, Pedro Martins matou o jogo e só com um quarto de hora estava no pensamento dos jogadores a visita do próximo domingo

ao CEE, para jogar frente ao Vinhais, ambos sozinhos na frente e com o Rebordelo a um ponto. O Poiares nunca baixou os braços, aguentou, tentou atacar, mas na primeira parte não construiu oportunidades de golo. O intervalo e as substituições no visitante deram a João Carrasco a oportunidade de mostrar a sua velocidade e criar duas boas situações, assim como o seu irmão Pedro,

V Rentes e Rui Portela

Golos: JP 1”, Rato 5”, Pedro Martins 15”, Ricardo Diz 90”. Disciplina: Amarelos – Pedro Carrasco 36”, Filipe Portela 39”, Nuno Ferreira 45”.

mas já estava o Argozelo num período de descompressão. Mais tarde, já no declinar da contenda, um soberbo golo de Ricardo, num livre a bons 30metros da baliza de Paulo. Bom jogo, com a equipa da casa sempre com a partida controlada e um Poiares que não se pode deixar sozinho. Luís Santiago esteve bem.

AF Bragança

Polémica sem visto A polémica começou mesmo antes do jogo começar. A partida era para ser em Mogadouro, mas não foi e o presidente local, Leonel Pires, deixou uma pergunta no ar: “ como é possível o Lamas ter pedido a troca se o juiz às duas da tarde já estava cá?”. Mais estranho é como é que foi possível esperar 45” pelos Mogadourenses, quando a lei dá direito a 15” de atraso para uma equipa e 30” para os juízes. Mas, mesmo assim a partida lá se jogou. O Lamas quer divertir-se, mas gostaria de ser respeitado. A lógica seria a derrota, por 30, do Mogadourense. Para bem de todos, havia ainda um pouco de luz artificial. Rogério marcou, de cabeça, depois de um cruzamento da direita, fez o marcador funcionar e lá se foram esquecendo os problemas. Grave foi que os visitantes não fizeram aquecimento e poderia ter originado lesões musculares. Logo a seguir, a

Macedo bate o pé ao líder

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

voltaram a marcar antes da meia hora de jogo, colocandose novamente na dianteira do marcador. Ainda antes do intervalo, a igualdade voltaria a surgir por Sérgio, que de bola parada não deu qualquer hipótese a Diogo. Na segunda parte, as equipas entraram mais retraídas, com o Macedo a sair perigoso em contra – ataque e o Moncorvo a tentar chegar ao golo por tentativas individuais de alguns atletas. O empate aceita-se tendo em conta a qualidade do jogo, destacando-se a entrega das duas equipas.

MOGADOURENSE

3

Campo do Lamas Árbitro – Nélson Ramos (Bragança) EQUIPAS Titota Manuel Nascimento Aguiar Ventura Olivier Padeiro Sarmento Pires Káká Manteigas Marco João JP Nuno

Bruno Joni Victor Fana Vidinha Gilson Marcos Rogério Luís Oliveira Beto Paulo Ângelo Lagoa Faria

TREINADORES Jekas

Carlos Azevedo

Golos: Rogério 10”, 61”, Marcos 88”

equipa de Jekas perdeu um penalti. Pires atirou e Bruno defendeu. O 2-0 veio já na 2ª parte, com Rogério, de novo, desta vez com o pé direito. Mais tarde, Marcos fez o 3-0 e, aos 90”, Luís Oliveira atirou para fora uma grande penalidade. O resultado é aceitável, mas o Lamas espera, agora, da parte da Associação de Futebol de Bragança um esclarecimento sobre esta situação caricata.

2

Distrital Juniores

Era um jogo que prometia, dada a qualidade de ambas as equipas, mas foi o Macedo a bater o pé ao líder, Torre de Moncorvo, que perdeu os primeiros pontos no campeonato. A turma macedense entrou no jogo a ganhar, inaugurando o marcador nos primeiros minutos. De pronto, reagiu o Moncorvo e João Luís, após quatro minutos, repõe a igualdade. Nos primeiros 45´´ minutos, mérito para o Macedo que soube criar espaços, chegando com perigo à baliza de Fábio, e foi assim que os forasteiros

0

LAMAS

MONCORVO MACEDO

2

Complexo Desportivo Eng.º José Aires Árbitro–Rui Domingues (AF Bragança) EQUIPAS Fábio Rui Trigo João Dias Hélder João Luís Bruno (Diogo Madeira 76´´) Sérgio Carlos (Micael 55´´) Nicolas Diogo Marcelo Canadas

Diogo Marco Nélson Luís Cristiano José André Alexandre (Pedro 72´´) André Rodrigues Luís (Cristophe 74´´) João (Pedro 81´´) Tiago

TREINADORES Urgel Carvalho

Quintino

Golos: Luís 6´´; João Luís 10´´; Luís Daniel 25´´ e Sérgio 45´´; Disciplina: Amarelos – João Dias 66´´ e André Alexandre 67´´;

Macedo entrou a ganhar no reduto moncorvense

21

NORDESTE DESPORTIVO

0

Infantis

Mudanças de escalão “pagam-se”

MONTES VINHAIS ESCOLA CRESCER

3

Campo da CEE - Árbitros – João Veloso e Carlos Meco (Bragança) EQUIPAS Bruno Ricardo Afonso Canado Daniel Lolis Aboim Couceiro André Mário Pereira Nascimento Akapour Diogo

Pedro Gouveia João Tiago Zé Carlos F Martins Rui Dinis Dias Vinhas Boris André Filipe Vaz Leandro Castanheira Kiko Vaqueiro

TREINADORES Nuno Pinto

Nuno Pereira

Golos: Zé Carlos 12”, Rui Dinis Dias 22”, Vinhas 53”.

Frio não poupou pequenos jogadores

Importa lembrar que a passagem de escolas para infantis implica muito trabalho por parte de qualquer grupo. Na verdade, o mais interessante foi ver que muitos jogadores ainda não se dão conta de que jogam mais 10”, ou seja de 50”, passaram para uma hora de jogo.

22

Os argumentos tácticos aumentam a responsabilidade do jogador e na Escola Crescer houve várias alterações. No caso, até podemos frisar Boris e Rui Dinis Dias. A idade não acompanha o crescimento e o factor físico é deveras importante, por

isso é necessário dar tempo aos miúdos e aos treinadores. Os golos são importantes para somar pontos e a Escola ganhou com mérito, mas no Vinhais ficou muito claro que houve uma grande evolução e a falta do estratega Pik foi por demais evidente. Mais golo menos golo, a vitória é justa e a coragem da malta em jogar com tanto frio merece aplausos.

Infantis

Era esperado Boa surpresa, apesar de nova derrota por números expressivos. O Mãe d` Água tem, na verdade, muitas falhas nesta categoria, o que não invalida a raça com que jogaram frente ao Moncorvo. Parecia uma equipa renovada e assente no campo, com boas trocas de bola e remates perigosos. Na segunda metade, trouxe à tona a realidade deste Mãe d` Água, com poucos jogadores e falta de assiduidade. Apareceram poucos e fisicamente cansados com o

1

MÃE D’ÁGUA MONCORVO A

5

Campo da CEE - Árbitros – Rui Mouta e Pedro Gonçalves (Bragança) EQUIPAS Marcos Joel Luís Rodrigo Diogo Ronaldo Flávio Eduardo Miguel Ângelo

Telmo Tiago Ricardo Quim André Samuel Luís Diogo Ruben

TREINADORES V Machado

Tiago Pinto

Golos: Samuel 3”, 12”, 29”, Daniel 14”, Ricardo 22”, Quim 45”.

desenrolar do jogo. O Moncorvo ganhou com mérito, mas passou por dificuldades.

Mãe d´Água evidenciou falhas

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

8

Infantis

Muitos golos e futebol Muitos pais viajaram de Sendim para dar apoio a seus rebentos, que utilizaram o campo Guerra em Sendim, que é péssimo para a aprendizagem. Nada mais interes-

sante que ter os pais a seu lado. O jogo deu 9 golos, com o Bragança a ter mais poder atacante e a marcar com toda a naturalidade. Muitos

jogadores têm futuro, como se dizia na bancada, e há que preparar já outra fornada de iniciados no Bragança. Houve golos para todos os gostos e a forma de os festejar foi sem-

pre com muito respeito pelo adversário. Assim estão todos de parabéns, pois o jogo da bola nesta categoria não passa disto mesmo: divertir e aprender.

BRAGANÇA SENDIM Salvador Artur Monteiro J Pedro II Diogo Amaral Fábio Diogo II J Pedro I André Madureira Miguel Martins

Diogo Gabriel Leonel Bruno Edgar Ângelo Ricardo Marcos Horácio Paulo Rafa Hugo

TREINADORES Filipe Vaz

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

1

Nuno Reixa

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NORDESTE DESPORTIVO

12

Escolas

Moncorvo goleador

GD MONCORVO BRAGANÇA B

1

Campo de Jogos Dr. Camilo José Sobrinho em Moncorvo Árbitros – Celestino Izeda e Pedro Teixeira (AF Bragança) EQUIPAS Diogo Braz Diogo Pedro Miguel Paçó Kevin Pedro Filipe Hélder J. Miguel Francisco Ruben Rui Miguel

Houve golos para todos os gostos

O vento e o frio que se fizeram sentir durante o jogo em Moncorvo não foram impedimento para que os jovens mostrassem a sua garra dentro das quatro linhas. Houve golos para todos gostos, com notória superioridade moncorvense

durante todo a partida. Kevin marcou logo aos dois minutos, o primeiro de cinco golos, abrindo caminho para uma goleada dos miúdos da casa. Na segunda parte, o Moncorvo mostrou-se novamente superior, trocando melhor a bola

Escolas

2

Renhido A equipa visitante colocou o marcador em 3-0, com muita agilidade e, acima de tudo, com jogadoras de faro pela baliza. O Montes de Vinhais tem atletas de boa personalidade e entrou, no 2º tempo, nas contas do marcador, passando de 0-3 para 2-3. Com reacção técnica e táctica perante uma Escola na perspectiva de rodar todos os jogadores, o treinador deu aos atletas tempo de jogo e tentou agradar a todos, neste caso, até o placar final foi à justa. A turma do fumeiro reagiu sempre com a intenção

MONTES VINHAIS ESCOLA CRESCER

3

Campo da CEE - Árbitros – João Veloso e Carlos Meco (Bragança) EQUIPAS Pedro Pedro Afonso Renato Leonardo Paulinho Diogo Duarte Akapour Hugo Rodrigo Oliveira Carlos Gonçalo

Diegues F Vale Edgar Victor Nuno Marcelo Pedro Afonso Rui Correia Miguel Morais Tiago Freitas Mário Morais

Ruben Daniel Marco Diogo Miguel Eduardo J. Filipe João Miguel Esteves Ricardo Rui Jorge

TREINADORES Zé Tó

Sérgio Bárrios

Golos: Kevin 2´´, 11´´, 19´´, 28´´ e 50´´; Hélder 4´´, 20´´ e 44´´; Diogo (AG) 8´´; Miguel 13´´; J. Miguel 32´´ e 49´´ e Paçó 48´´;

e rematando muitas vezes à baliza de Ruben. Criou, assim, várias oportunidades de golo, ampliando com naturalidade o marcador. É certo que Kevin fez a diferença, mas os pupilos de Moncorvo mostraram um bom conjunto, reflectindo-se no resultado final, que se tra-

Escolas

No apito final

Campo do CEE - Árbitros – Rui Mouta e Pedro Gonçalves (Bragança) EQUIPAS Tefinha Ricardo Bruninho Canelão Xico Rafa Gonçalo Duda T Fernandes Ryan Rudra

mas tem ainda muito trabalho pela frente.

TREINADORES “Careca”

Reguilas o quanto baste

BRAGANÇA A SENDIM

EQUIPAS

24

Miguel Vasco Martins Ruben Alcino Tiago Ricardo Leo David Rodrigo Rafael P Preto

TREINADORES Xaninha

nador dos Bragançanos, tem muita matéria para trabalhar. O mesmo pode dizer Reixa, mas Rafael é, de longe, um verdadeiro artista, também o guardião Miguel se fartou de defender e o frio não foi temido por ninguém. As baixas temperaturas não impediram que os fervorosos pais pres-

1

Campo da CEE - Árbitros – Rui Dias e Bruno Cordeiro (Bragança) Preto Duarte PedroII Rui Nuno Geraldo Ricardo João Bruno Filipe Didi Domingos

Bragança exibiu técnica perante uma Sendim cheio de garra

Sílvio Carvalho Júnior

Golos: Golos – Tiago 29”, Xico 34”, Rudra 50”

5

Golos: Pedro Afonso 6”, Nuno 12”, Victor 21”, Gonçalo 31”, Diogo Duarte 35”

Montes de Vinhais lutou pelo empate até final do jogo

Lucas Gouveia Júnior Canadas Daniel Tiago Zé Manel Álvaro Sérgio Alvarinho Miguel Jorge Cadete

duziu numa goleada justa. O Bragança B, bem se esforçou,

Escolas

As duas equipas marcaram presença no frio com o pé quente, pois o golo do Sendim foi magistral, um remate à “Cardozo” a iludir o guardião da casa com a bola a rasgar em velocidade. P Preto foi o autor deste lance de futebol simples, dois toques na bola e chuto forte. Xaninha, trei-

1

tirado de um bom remate. O 2-1 apareceu no último minuto por Rudra. Mantêm-se as boas perspectivas para muitos jogadores, que deram mostras de querer vencer nesta modalidade.

Jorge Ferreira

de pontuar, mas acabou por não dar tempo.O duo de arbitragem merece uma menção.

MONCORVO A

Foi um jogo muito atractivo com o golo da vitória da turma do Mãe d’ Água a chegar já no apito final por Rudra. O Moncorvo entrou forte, com muita concentração defensiva e com um ataque muito largo. À base de futebol directo, confundiu os miúdos de “Careca” e, até ao intervalo, era fácil ver que a casa que, apesar de trocar bem a bola, não marcava. Rafa esteve num dia com febre e deixou os companheiros preocupados, mas como não quis faltar, não teve o rendimento habitual. Na segunda parte só se viu a equipa da casa atacar. Empatou por Xico com um golo

TREINADORES Marcelo Gomes

2

MÃE D’ÁGUA

Nuno Reixa

Golos: Ricardo 10seg, 23”, 44”, Nuno 16”, Geraldo 31”, P. Preto 43”

tassem o apoio necessário, na verdade, é bonito ver que se pode jogar à bola assim. No Bragança, destaque para o colectivo, mas há jogadores que podem ir muito longe.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

3

Futsal I Divisão

Nova derrota e preocupante

Clube recordou André Vilares e Rui Gonçalves

O Académico está a passar por um período mau. A incomodar os grandes desta modalidade, pequenas faltas levaram a turma de Artur Pereira a perder a vantagem que conseguiu por duas vezes. Foi nos pormenores que a vitória da turma de Vizela aconteceu.

O apito da dupla marcou demasiadas faltas que deixaram dúvidas no pavilhão. O futsal é um jogo rápido e que se pretende como espectáculo e viram-se bons momentos dos jogadores. A equipa do Planalto está com quatro pontos de vantagem da linha de manutenção e não pode perder mais pontos nesta fase decisiva. Houve uma má dupla na arbitragem que acabou por interferir no resultado final. Uma novidade do Académico é a aquisição de Miguel, do Mogadourense, que só pode ser utilizado a partir de Janeiro. Recorde-se que este jogo decorreu numa altura

Futsal III Divisão

FUNDAÇÃO EQUIPAS Pina Maniche Ricardinho Mancuso Boi Allyson Wallace Paulo Faria Neyzinho Bruno

6

V Hugo Esteves Paulo Leite Tiago Miguel Almeida Gabriel Fábio Pedro Coelho Amílcar Cristiano Alves

TREINADORES Artur Pereira

J.H.

Golos: Neyzinho 14”, Miguel Almeida 20”, Ricardinho 25”, Tiago 26”, V Hugo 28”, Paulo Leite 30”, Pedro Coelho 31”, Maniche 37”.

Equipa de Vizela afundou Académico na tabela classificativa

em que o Académico chora a morte do ex-atleta André Vilares, de apenas 18 anos, que sofreu um acidente na

semana passada, tal como o Jornal NORDESTE noticiou. Na altura regressava de Miranda do Douro, a caminho

de casa, na companhia de Rui Duarte, da mesma idade, que também teve morte imediata. A direcção do Clube Académico de Mogadouro, técnicos e atletas solidarizam-se com as famílias neste momento trágico.

0

Futsal Distrital

Primeiro ponto fora de casa

ACADÉMICO

Ganhou quem menos errou

MIRANDELA VILA FLOR

2

Pavilhão do INATEL, em Mirandela Árbitros: Sérgio Lameira e Frederico Pires (A. F. Bragança) EQUIPAS Bruno Tó Lemos (cap) Chaves Hugo Rui Esteves Salsas Mário Sá Fábio François Luís Zézé

Joca (cap) Tózé Lipe Ivã Mário Saul Lagarto Cubano Bior André

TREINADORES Miguel Ângelo

Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Saúl 36’, 0-2 Mário 37’. Disciplina: Rui Esteves 11’, Tó Lemos 29’ e 34’ (c.v. p/acum), Lagarto 16’.

Pioneiros em recuperação

No Pavilhão do Amanhã da Criança, a equipa de Bragança conquistou o primeiro ponto com um empate a 3 golos no nacional da terceira divisão, série A. Na primeira parte, os donos da casa estiveram a vencer por 2-1, com golos de Álvaro aos 6”, empate por Flávio aos 11” e vanta-

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

gem para o Amanhã aos 16 “, por Joel. Na segunda parte, Bruno Silva empatou o jogo aos 27”, e a turma da casa passou de novo para a frente com Álvaro a marcar aos 33”. Paulo acabou por empatar o jogo já no declínio do tempo regulamentar, aos 35”.

Vila Flor está isolado na liderança

A primeira parte foi muito equilibrada, bem disputada, com poucas oportunidades e, nas que aconteceram, os keeper’s resolveram. Os locais conseguiram com que os forasteiros atingissem cedo a quinta falta. Contudo, não beneficiaram



desse facto, pois o Vila Flor consciencializou-se que não podia fazer mais faltas e fechou-se bem e esperou pelo descanso a arriscar só pela certa. O descanso não trouxe nada de novo. À entrada para os 5’ finais, o capitão local viu

o segundo amarelo e consequente expulsão, tendo sido a superioridade numérica decisiva. Com mais espaço, os forasteiros arriscaram e fizeram dois golos que fizeram os três pontos da vitória passando para a liderança isolada.

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

RODAS & MOTORES

Hugo Bazoula campeão na pista de Freixo Raul Ferreira, a vila dói Douro Superior cada mais se assume como a capital nordestina do motocrosse.

Freixo quer continuar na rota dos desportos motorizados e fazer parte da elite do motocrosse nacional e internacional “Vamos ter, pela primeira vez, a final do campeonato nacional de motocrosse na classe de MX-2. É um privilégio receber esta prova em Freixo de Espada à Cinta, já que será na nossa pista que se decidirá quem será o campeão nacional na categoPresidente da Junta de Ferixo, Raúl Ferreira na entrega do prémio a Luís Correia

FRANCISCO PINTO

Federação Nacional de Motociclismo agenda mais uma competição nacional na classe MX-Elite Hugo Bazaula sagrou-se campeão nacional de motocrosse na classe de 125 cc, na pista multiusos da Junta de Freguesia de Freixo de Espada à Cinta (JFFEC), numa prova vencida por Luís Correia. O crossódromo de Freixo de Espada à Cinta voltou a ser palco de

mais um acontecimento nacional em motociclismo. Aquele espaço recebeu, no passado domingo, mais uma importante prova do calendário nacional de motocrosse. A pista foi, mais uma vez, o espaço de decisão do campeão nacional de motocrosse na modalidade “Open MX-2”, classe de 125 cc. Na grelha de partida estiveram os melhores pilotos nacionais da categoria. Para além desta prova, disputouse uma outra destinadas as figuras lendárias do motocrosse nacional, já que aquela pista vai receber uma prova do Troféu Nacional “Vintage”. Segundo o presidente da JFFEC,

Saltos de cortar a respiração na pista freixenista Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684, de 1 de Dezembro de 2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684, de 1 de Dezembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e um a folhas cinquenta e três do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois –A”, MATILDE DA CONCEIÇÃO PEREIRA, viúva, natural da referida freguesia de Sendim da Ribeira e residente em Bragança, na Zona Residencial do Campelo, bloco F, entrada 2, res do chão, esquerdo, NIF 130 912 590, ADELINA DO NASCIMENTO POSSACOS RAMOS, viúva, natural da freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfândega da Fé e residente na rua Professor João Vilares, 192, em Alfândega da Fé, NIF 142 351 679, JULIO AUGUSTO POSSACOS e mulher ETELVINA DE JESUS POSSACOS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na referida freguesia de Sendim da Ribeira, NIFS 115 847 227 e 139 891 978, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Abexeiro Covo, freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfandega da Fé, composto por terra coberta com cento e quarenta e uma oliveiras e nove amendoeiras, com a área de nove mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho da Urreta, do nascente com João Viriato Ramos, António Ramos e Manuel Ramos, do sul com António Augusto Ferreira e do poente com António Manuel Magalhães, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alfandega da Fé, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 689, sendo de 153.98 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e sessenta euros. Que entraram na posse e composse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta, por doação verbal que dele lhes fez LUCINDA DOS ANJOS MOREIRAS, residente que foi na referida freguesia de Sendim da Ribeira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

ria MX-2, classe de 125cc”, explicou o autarca. O Jornal NORDESTE apurou que a Federação Nacional de Motociclismo (FPM) tem agendada mais uma competição nacional para a pista trasmontana, e, ao que tudo indica, haverá de novo competição já nos próximos dias 14 ou 21 de Março na classe MX-Elite, que juntará cilindradas como 125, 250, 450 e 500 cc. O troféu MX - Júnior será, igualmente, disputado naquela pista e na mesma data. Freixo de Espada à Cinta quer continuar, assim, na rota de desportos motorizados e fazer parte da elite do motocrosse nacional e internacional. A pista ainda não sofreu alterações nos últimos meses. No entanto, está a estudar-se, em conjunto com a FPM, a construção de mais dois saltos no sentido de provocar mais espectáculo e cativar o público em geral e pilotos em particular, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos.

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e quatro a folhas cinquenta e seis do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois –A” CONFRARIA DO DIVINO SENHOR DE CABEÇA BOA”, NIPC 506 176 207, com sede no lugar de Cabeça Boa, da referida freguesia de Samil, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que a “CONFRARIA DO DIVINO SENHOR DE CABEÇA BOA” é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes bens: a) Prédio Urbano, sito em Cabeça Boa, freguesia da Samil, concelho de Bragança, composto por casa de rés do chão e primeiro andar, com a área de cinquenta metros quadrados e um logradouro com a área de quatro mil seiscentos e oitenta virgula quarenta quadrados, a confrontar do norte com Caminho Público, do sul com José Manuel Neves, do poente com caminho Público e do nascente com José Garcia Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas

inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 107, sendo de 824,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de novecentos euros. b) Prédio rústico, sito no Poço do Concelho, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por cultura e lenha, com a área de mil quatrocentos e vinte e oito virgula dezassete metros quadrados, a confrontar do norte com António Leonardo Fernandes, do sul com Jesuino Augusto Celas, do nascente com António Rodrigues Garcia e do poente com Jesuino Augusto Celas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 47, sendo de 210,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. Que não tem a certeza quanto ás circunstancias de facto que determinaram o inicio da posse, mas pelo menos desde mil novecentos e quarenta e dois que os referidos prédios se encontram na posse da “CONFRARIA DO DIVINO SENHOR DA CABEÇA BOA”, sua representada, sem que esta, no entanto disponha de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas pelo menos aquela data, que entrou na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, servindo como apoio e assistência aos romeiros da confraria e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos do rústico, em ambos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA Processo N°. 116/07.2TBVLF Execução Para Pagamento de Quantia Certa N/Referência: P.I. n.° 79/07 Data: 24/11/2009 Exequente: Banco Espírito Santo, SA. Executado: Solinor – Soc. Oleaginosa do Norte ANÚNCIO 1ª Publicação Nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de Janeiro 2010 pelas 14H00, no Tribunal Judicial de Vila Nova de Foz Côa, para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens móveis: Bens a vender: Verba 1 - Veículo automóvel ligeiro de mercadorias, matricula 7342-EQ, marca Peugeot, modelo 205 XAD, 1769 cilindradas, branco, gasóleo, do ano de 1994. Verba 2 - Veiculo automóvel ligeiro de mercadorias, matricula 89-51-MB, marca Mercedes-Benz, modelo 412D/40,25, 2874 cilindradas, branco, gasóleo, do ano de 1998. Valor base dos bens a vender: Verba 1: € 1.500,00 (sendo o valor a anunciar de € 1.050,00). Verba 2: € 8.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 5.600,00). Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa. Penhorados a Solinor – Sociedade de Oleaginosa do Norte, com sede na Av. 25 de Abril, 273, Bloco B-G, 5370-202 Mirandela. É fiel depositário Solinor – Sociedade de Oleaginosa do Norte. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto. O Solicitador de Execução, Américo Alves

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 44 a fls. 45, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOÃO BAPTISTA PIMENTEL, NIF 161 975 461, e mulher LAURENTINA CÂNDIDA LOPES, NIF 133 230 520, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Soutelo, concelho de Mogadouro, e ela da freguesia de São Martinho do Peso, deste concelho, onde residem no lugar de Macedo do Peso, os quais declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Rústico, sito em Areais, na freguesia de São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto de terra de cultura arvense e oliveiras, com área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de nascente com Marcelino Aires, de poente com António dos Santos Pimentel, de norte com Laureano de Castro, e de sul com baldio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 294 da secção C, com valor patrimonial de 63,73€, e atribuído de mil euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezanove mil seiscentos e oitenta e sete, a folhas cento e trinta e cinco, verso do Livro B Quarenta e nove, mostrando-se registada a respectiva aquisição a favor de Artur Augusto Lopes, casado com Cremilde Branca Lopes, residente na Rua da Constituição, número 944, na cidade do Porto, pela inscrição número dois mil trezentos e noventa e quatro, a folhas trinta e seis do Livro G – Quatro, no qual se encontram plantadas oliveiras, mostrando-se uma delas registada a favor de José Maria Pimentel, pela inscrição número três mil seiscentos e onze, a folhas cento e oito, verso, do Livro F - Cinco. Que adquiriram o identificado prédio em dia e mês que não conseguem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta, portanto há mais de vinte anos, por compra meramente verbal que fizeram ao identificado Artur Augusto Lopes, actualmente falecido, porém nunca realizaram a respectiva escritura, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre o dito prédio. Que no entanto, deste modo e desde essa data passaram eles primeiros outorgantes a possuir o citado prédio no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, nele lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica e pública, porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do identificado prédio por usucapião figura jurídica que expressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Foi efectuada a notificação dos herdeiros do titular inscrito, já falecido, exigida pelo artigo 99º do Código do Notariado. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 46 a fls. 48 do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, FRANCISCO DOS SANTOS PIMENTEL, NIF 161 975 488, e mulher EULÁLIA MARIA REVERENDO CARDOSO, NIF 221 467 521, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, e ela da freguesia de Coimbra (Sé Nova), concelho de Coimbra, residentes na Avenida do Sabor, Lote 3, segundo andar esquerdo, nesta vila de Mogadouro, tendo o marido declarado: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Rústico, sito em Fontes, na freguesia de São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, composto de olival e terra de cultura arvense, com área de cinquenta e três mil novecentos e trinta e seis metros quadrados, a confrontar de nascente com Carolino Rodrigues, de poente com Firmino Augusto Ferreira, de norte com caminho, e de sul com António dos Santos Pimentel, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 88 da secção C, com o valor patrimonial de 128,97€, e atribuído de sete mil euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezanove mil seiscentos e noventa e cinco, a folhas cento e trinta e nove, verso, do Livro B — Quarenta e nove, onde se mostra registada a aquisição do mesmo, quanto a metade indivisa a favor de Artur Augusto Lopes, casado com Cremilde Branca Lopes, residente na Rua da Constituição, número 944, na cidade do Porto, pela inscrição número dois mil trezentos e noventa e quatro, a folhas trinta e seis, verso, do Livro G - Quatro, e quanto à restante metade indivisa a favor de Mário Alberto Lopes, casado com Isabel Ludovina Pinto, residente no lugar de Macedo do Peso, na dita freguesia de São Martinho do Peso, pela inscrição número dois mil quatrocentos e catorze, a folhas quarenta, verso e seguinte, do Livro G – Quatro, sendo actualmente todos falecidos. Que adquiriu o identificado prédio em dia e mês que não pode precisar, do ano de mil novecentos e oitenta e sete, portanto há mais de vinte anos, ainda no estado de solteiro, maior, por doação meramente verbal que lhe foi feita por seus pais, João Batista Pimentel e Laurentina Cândida Lopes, residentes no lugar de Macedo do Peso, da dita freguesia de São Martinho do Peso, que por sua vez o haviam adquirido por compra verbal que fizeram ao dito Artur Augusto Lopes, quanto a metade, e a restante metade por partilha meramente verbal a que procederam com a restante co-herdeira por morte do referido Mário Alberto Lopes, mas também estas transmissões foram apenas verbais, inexistindo portanto as escrituras de compra e venda e partilha, respectivamente, que as comprovem, pelo que, consequentemente não é detentor de qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre o imóvel acima identificado. Que apesar de nunca ter realizado a respectiva escritura de doação, desde o referido ano passou o justificante a possuir o citado prédio no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente nele lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando, cultivando, colhendo os respectivos frutos, considerando-se e sendo considerado como seu único dono na convicção de que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacifica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu aquisição do identificado prédio por usucapião figura jurídica que expressamente invoca, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição, tendo a outorgante mulher declarado que confirma as declarações prestadas por seu marido e que presta a este o necessário consentimento para a prática e inteira validade deste acto. Foi efectuada a notificação dos herdeiros dos titulares inscritos, já falecidos, exigida pelo artigo 99º do Código do Notariado. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 40, a fls. 43, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO AUGUSTO FERREIRA, NIF 174 561 644, e mulher GLÓRIA MARIA PIRES, NIF 176 206 191, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ate da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua Caminho do Prado, número 7, e ela da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, os quais declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis: Prédios sitos na freguesia de SENDIM, concelho de Miranda do Douro: Um - Prédio rústico, sito em Preza, composto de terra de centeio, com área de doze mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Fernandes, Sul com várias, nascente com Aníbal branco, e de poente com António Joaquim Carção, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 150, com o valor patrimonial de 29,41€, e atribuído de noventa euros; Dois - Prédio rústico, sito no Prado, composto de vinha, com área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Aleixo Perpétuo, sul com Carlos Lopes de Castro, nascente com estrada, e de poente com Matilde Angélica Salgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 388, com o valor patrimonial de 132,09€, e atribuído de trezentos e setenta euros; Três - Prédio rústico, sito no Prado, composto de terra de centeio, com área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Jaime Rodrigues, sul com estrada, nascente com Arminda dos Anjos Falcão, e de poente com José Alves Teresinho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 452, com o valor patrimonial de 6,25€, e atribuído de vinte euros; Quatro - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de sete mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Luís Galego, sul com Comissão Fabriqueira da Igreja, nascente com caminho, e de poente com José Augusto Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2788, com o valor patrimonial de 4,42€, e atribuído de vinte euros; Cinco - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de doze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Augusto Trigo, sul com Alberto Luís Pires, nascente e poente com Laurinda Augusta Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2789, com o valor patrimonial de 4,96€, e atribuído de vinte euros; Seis - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de nove mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Augusto Trigo, sul com Alberto Luís Pires, e de nascente e poente com José Augusto Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2790, com o valor patrimonial de 2,48€, e atribuído de vinte euros; Sete - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de dezanove mil metros quadrados, a confrontar de norte com Abílio Guilherme Peres, sul com Padre José Maria Pires, nascente com Laurinda Augusta Ferreira, e de poente com José Maria Simão Ginjo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2791, com o valor patrimonial de 1.3,90€, e atribuído de quarenta euros; Oito - Prédio rústico, sito em Redondal, composto de vinha com oliveiras e uma figueira, com área de quatro mil metros quadrados, a confrontar de norte com Abílio Gonçalves, sul com Domingos de Castro Xavier, nascente com caminho, e de poente com António César Poço, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3422, com o valor patrimonial de 167,32€, e atribuído de quatrocentos e sessenta euros; Nove - Prédio rústico, sito em Setas, composto de terra de centeio com oliveiras, com área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Maria Xavier, sul com Abílio Augusto Morgado, nascente com Domingos Frutuoso Ramos, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3923, com o valor patrimonial de 4,53€, e atribuído de vinte euros; Dez - Prédio rústico, sito em Preza, composto de terra de centeio e lameiro, com área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Simão, sul com Manuel Joaquim Machado, nascente com António Ferreira, e de poente com caminho, inscrito na

respectiva matriz sob o artigo 154, com o valor patrimonial de 21,23€, e atribuído de cinquenta euros; Onze - Prédio rústico, sito em Prado, composto de vinha com oliveiras, com área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com António do Nascimento Pires, sul com António Augusto Ferreira, nascente com Américo de Jesus Ginjo, e de poente com Matilde Angélica Salgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 386, com o valor patrimonial de 101,28€, e atribuído de duzentos e oitenta euros; Doze - Prédio rústico, sito em Preza, composto de lameiro com freixos, com área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Afonso Pimentel, sul com Ana Margarida Peres, nascente com António de Jesus Ferreira, e de poente com Manuel Aleixo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 151, com o valor patrimonial de 13,47€, e atribuído de cinquenta euros; Prédio sito na freguesia de URRÓS, concelho de Mogadouro: Treze - Prédio rústico, sito em Pena Campa, ou Pena Campã, também conhecido Penha Campana, composto de cultura arvense, com área de trinta e cinco mil duzentos e oitenta e um metros quadrados, a confrontar de norte com Júlia Falcão, sul com Francisco António Monteiro, nascente com Albertina Elisa de Oliveira, e de poente com Aquilino José Morete Ginjo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 290 da secção A, com o valor patrimonial de 35,32€, e atribuído de oitocentos e trinta euros. Que nenhum dos prédios acima identificados se encontra descrito na competente Conservatória do Registo Predial, e somam todos os bens imóveis supra identificados o valor patrimonial global de 536,66€, e o atribuído de dois mil duzentos e setenta euros. Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, do seguinte modo: Os prédios identificados nas verbas números um, dois, três, cinco, sete, oito e nove, por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três pelos pais do justificante marido, José Augusta Ferreira e Maria da Ressurreição Peres, residentes na mencionada freguesia de Sendim, sendo ele actualmente falecido; os identificados nas verbas números quatro e seis, foram verbalmente comprados. por volta de mil novecentos e oitenta e seis, a Laurinda Augusta Ferreira, viúva, residente que foi na dita freguesia de Sendim, actualmente falecida; o prédio identificado na verba número dez foi verbalmente comprado a Jaime Martins Afonso e mulher Laurentina da Conceição dos Santos, residentes na mencionada, freguesia de Sendim; o prédio identificado na verba número onze foi por compra meramente verbal que fizeram no ano de mil novecentos e oitenta e dois a Alfredo do Nascimento Ferreira, solteiro, maior, residente na dita freguesia de Sendim; o prédio identificado na verba número doze foi por compra verbalmente feita no ano de mil novecentos e oitenta e quatro a Alcino Augusto Lopes e mulher Elisa Amélia de Oliveira, residentes na referida freguesia de Sendim, sendo ele actualmente falecido; e por fim o prédio identificado na verba número treze foi também por compra verbalmente feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta a Francisco Batista Pires, viúvo, residente que foi na freguesia de Travanca, concelho de Mogadouro, actualmente falecido, não tendo nunca porém sido celebradas as respectivas escrituras. Que assim, os justificantes possuem todos os ditos prédios há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o inicio dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como uvas, cereal, azeitona e os mais diversos produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, neles apascentando animais, e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso urna posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009

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NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação) Processo 690/07.3TBBRG-A Execução Comum Ref. Interna: PE- 112/2007 Braga - Tribunal Judicial – Vara Mista Data: 26-11-2009 Exequente(s): FDO – Imobiliária, S. A. Executado (s): Nélson Augusto Fernandes Lopes Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional Praça M.F.A., 7, 3° Esq. Sala A, 2800-172 Almada Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: Bens em Venda TIPO DE BEM: Quota NIPC: 507255305 DESCRIÇÃO: Quota no montante de 5.000,00 euros que o executado Nélson Augusto Fernandes Lopes é titular na sociedade unipessoal por quotas Nélson Augusto Fernandes Lopes, Unipessoal, Lda NIPC 507255305, com sede em Bragança, na Av. Sá Carneiro, Fórum Theatrum, 1° piso, Loja 15 OBJECTO SOCIAL: Comércio a retalho de artigos de desporto, incluindo vestuário, calçado e acessórios.. PENHORADO EM : 08-01-2009 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADOS: Nélson Augusto Fernandes Lopes, BI n° 10840427, NIF 225115778, solteiro, maior, residente em Carção, Vimioso. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 05 de Janeiro de 2010, pelas 14:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 5000.00 euros Será aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de 3.500,00€, correspondente a 70% do valor base. A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não Está pendente oposição à execução Não Está pendente oposição à penhora Não

Agente de Execução Alexandra Gomes

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

ANÚNCIO DE VENDA (1ª. Publicação) Processo: 707/07.1TBBGC Tribunal Judicia de Bragança 1° Juizo Execução Comum Ref. Interna: PE- 96/2007 Data: 24-11-2009 Exequente: Zelus - Administração de Condomínios, Sociedade Unipessoal, Lda. Executado: Benjamim Alfredo Barreiro. Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: Bens em Venda TIPO DE BEM: Quinhão Hereditário DESCRIÇÃO: 1/12 do prédio urbano em propriedade total, sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, composta de uma divisão no rés-do-chão e duas no primeiro andar, destinada a habitação, descrito na C.R.Predial de Bragança sob o n° 421/20041214 e inscrito na matriz da freguesia de Nogueira sob o artigo 21 - Serviço de Finanças de Bragança. PENHORADO EM : 02.09.2008. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADOS: Benjamim Alfredo Barreira, Nif:153997311, casado com Ana Paula Coelho Saraiva no regime da comunhão de adquiridos, residente no Bairro Fundo Fomento Habitação, Bloco - A - Ent.3 - R/C Direito em Bragança.. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 13 de Janeiro de 2010, pelas 14:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 1.400,00 Euros Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 980 Euros, correspondente a 70% do valor base. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: A venda do bem supra identificado será realizada na proporção de 1/12 que é quinhão hereditário do Executado, conforme consta do registo do bem supra referido, na competente Conservatória do Registo Predial de Bragança A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora

Não Não Não

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 38, a fls. 39, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu corno outorgante, ANTÓNIO AUGUSTO LOPES, NIF 176 442 367, divorciado, natural da freguesia de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo, onde reside, o qual declarou: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do seguinte prédio: Rústico, sito em Cabeço, na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de doze mil oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Ruano, sul com Manuel António Lopes, nascente com Cândida de Lurdes Lopes, e de poente com José Manuel Eleutério, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4 da secção N, com o valor patrimonial de 13,58€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence. Que o referido prédio veio à posse do justificante, já no estado de

divorciado, por compra meramente verbal que fez em finais do ano de mil novecentos e oitenta e oito, a José Joaquim Madaleno e mulher Antónia de Jesus Pires, residentes que foram da dita freguesia de Carviçais, actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda. Que assim, o justificante possui o dito bem imóvel há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando e plantado árvores, tratando e colhendo os frutos, nomeadamente amêndoa e azeitona, bem como os demais frutos dele provenientes, cortando as sovas e mato e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo assim de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriu por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invoca, por não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

Leia, assine e divulgue

Solicitador de Execução, Alexandra Gomes

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LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

, Sudoku

Bibliotecas reunidas

O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

http://bibliotecamunicipal.cm-braganca.pt

Dividida em diversos espaços, a Biblioteca Municipal de Bragança está mais próxima de todos os cidadãos e curiosos através do endereço http://bibliotecamunicipal.cm-braganca.pt. Os cibernautas podem, assim, procurar informações sobre a Biblioteca Adriano Moreira, recentemente inaugurada, que integra o vasto espólio desta figura incontornável da sociedade portuguesa. As secções Adulto e Infantil também estão à distância de um clique. Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Mago Talvez sinta necessidade, de ter ao seu lado alguém especial, por quem se sinta envolvido apaixonado. Convém parar, e não andar nesse rodopio de casos amorosos, que só lhe trazem mais decepções, e apenas espalha á sua volta frustrações e um sem fim de corações magoados. Aguarde serenamente que o amor se venha ao seu encontro. Verá que vale a pena. Embora se encontre um pouco cansado, poderá vir a ser obrigado a fazer um esforço, para estar altura dos acontecimentos. O peso das responsabilidades é muito e a sua saúde está a ser seriamente prejudicada.

TOURO Ermita Sente que para si chegou um momento de plenitude, de abundância, em muitos sentidos. No entanto a conjuntura é contraria a todas esta euforia, e adverte-o para que seja prudente, evitando excessos, pois pode cair num estado emocional de exigências, intolerância, ao deixar-se levar pelos impulsos, criando situações conflituosas. Faça um controle exaustivo do dinheiro, pois só desse modo conseguirá resolver a situação. Saiba dar ouvidos ao seu organismo quando este se queixar.

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Por Maysa GÉMEOS Morte Chegou a hora de esquecer o passado e todas as situações, que não foram fáceis, pois as mesmas causaram-lhe muita mágoa, angustia e principalmente frustração, pelo facto de não existir sinceridade quanto aos sentimentos. Neste momento tudo á sua volta reclama “Fecha o Ciclo segue em frente”, porque continuar nessa teimosia? Acha que vai resolver alguma coisa? Claro que não, antes pelo contrário apenas complica a entrada de pessoas que o mereçam. Poderá sentir-se recompensado, pelo facto de ter conseguido atingir os seus objectivos. Acalme-se, liberte-se dessa ansiedade em que se encontra, pois senão o fizer, em breve sentirá as mazelas.

CARANGUEJO Papa Rectificar é de sábios. E você possui a paciência e a sabedoria necessárias para dar volta as situações. Neste momento não adianta rancores, o mais importante é libertar-se desses sentimentos negativos, de modo a poder viver, sem toda essa ansiedade, que não o levam a lado nenhum. É importante que saiba conciliar os seus interesses pessoais e profissionais. Na saúde os abusos pagam-se caros pelo que deverá fazer algumas mudanças na sua vida.

LEÃO Julgamento Neste momento talvez não seja conveniente perder-se em devaneios sentimentais. Se está livre, evite envolver-se pois a única coisa que necessita é de paz e de voltar a encontrar o equilíbrio. Procure não passar do amor ao ódio, só porque as coisas falharam. Não se precipite, antes de tomar alguma decisão, analise primeiro os seus objectivos, e com calma procure chegar a conclusões praticas. Algum cansaço que poderá afectar a sua vitalidade.

VIRGEM Papisa Talvez neste momento passe por um processo doloroso, e tenha que fechar o seu coração, para que ele não sofra mais. Mas deve enfrentar a situação, perdoar e tentar compreender, o outro lado. Difícil? Mas o que é fácil nesta vida? Nada que não seja com esforço. Procurar “Perdoar, Entender, tendo em conta:”Que não deve ambicionar o que não ganhou por direito próprio”. Os seus projectos profissionais requerem força de vontade, paciência e principalmente confiança em si. Procure dar mais atenção á sua saúde, senão tratar de si poderá ter que pagar um preço demasiado alto.

BALANÇA Dependurado Talvez não seja altura ideal para se perder em devaneios sentimentais. Concentre-se na sua relação actual, dê-lhe maior estabilidade, diálogo, de modo a obter paz, equilíbrio, e momentos mais harmoniosos. Ficará a ganhar, pois acaba o stress, o estado de sacrificio, se... olhar para a situação que está virada do avesso, com a calma necessária para lhe poder dar a volta. Neste momento a solução não passa por mudar de emprego, mas por gerir melhor o que tem, pois o problema não está nos outros, mas sim nas suas próprias limitações, saiba superá-las. Cuidado com as variações de temperatura, pois pode vir a ter problemas.

ESCORPIÃO Diabo Procure controlar a intensidade dos seus sentimentos., pois a tendência é deixar-se levar, como sempre, pela paixão, do momento sem pensar. Tenha por isso uma certa cautela com as emoções, mas para isso precisa manter a cabeça sobre os ombros e a mente lúcida. Poderá ser confrontado com um ambiente agitado, por isso é aconselhável toda a calma do mundo. Conseguir harmonizar corpo e mente é algo que todos pretendem, mas muito poucos conseguem.

SAGITÁRIO Força

AQUÁRIO Justiça

A posição em que se colocou neste momento para si poderá ser um pouco incomoda. Isto, porque talvez tenha sido obrigado a rectificar erros cometidos no passado. Mas foi necessário empreender um carácter forte, embora em certas ocasiões, tenha sido obrigada a desvirtuar a sua própria natureza, geralmente mais doce e harmoniosa. A nível laboral seja paciente com as pessoas com quem trabalha, e um pouco mais diplomático. Na saúde, com todas essas mudanças na parte afectiva, ganhou novo entusiasmo, vitalidade, juventude.

Talvez seja altura ideal para aprender a superar a ansiedade que os assuntos amorosos lhe provocam. Viva sem medos, ame e deixe-se amar sem limites ou complexos, pois a vida poderá reservarlhe muitas surpresas. A nível laboral o balanço será positivo, apesar de ter que fazer alguns sacrifícios. Seja prudente, reforce as suas defesas.

CAPRICÓRNIO Louco

PEIXES Imperador

Um pouco de loucura nunca fez mal a ninguém mas convêm não perder a noção da realidade. Evite os devaneios efémeros. Controle os impulsos de modo a não fazer sofrer os outros, ou vir a sofrer, por situações que você próprio ajudou a criar. Deixe-se de andar nas nuvens assente os pés na terra, é bem mais seguro. A nível laboral poderá ter que assumir responsabilidades extras, um pouco mais difíceis do que as habituais. Aprenda a não dar ouvidos ás neuroses.

Evite atitudes emocionais de posse ou dependência. Aprenda a confiar nas pessoas que o amam, sem pedir nada em troca. Se conseguir ser tolerante, compreensivo, e se houver uma maior entrega da sua parte, contribuirá para a felicidade dos outros, e para a sua também. A nível laboral, talvez tenha que recorrer a sua sabedoria, intuição, e paciência, para acompanhar os acontecimentos. Se insistir em levar uma vida desequilibrada, a nível da alimentação, lá se vai a sua saúde

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

INCLINÓMETRO O

POSITIV

Leite de burra – Os sabonetes de leite de burra enchem jornais, revistas e reportagens televisivas. Só há um senão: apenas o leite é produzido em Trás-os-Montes. As mais valias da transformação ficam em França, para variar… E os burros são os animais…

O EGATIV

N

Copylink Sousacamp É uma empresa de referência no País, mas os maus cheiros que alastram em Benlhevai e Santa Comba da Vilariça estão longe de ser um exemplo. Eis um aspecto que a Sousacamp terá que rever na sua política de responsabilidade social.

Pelourinho

Diz-se que os tempos são de crise, mas ainda há empresas que preferem abrir mão de parte dos lucros para apoiar causas nobres. É o caso da Copylink, que acaba de estabelecer um protocolo de cooperação com a APPACDM de Mirandela.

Nomeações – Alguém acredita que só haverá mudanças no Centro de Emprego de Bragança e no Agrupamento de Centros de Saúde? “Calma aí! Com tantas promessas de emprego à boca das eleições, ainda há muita gente para encaixar”, avisa-me o meu compadre Zeferino. Estatísticas – As estatísticas têm destas coisas. O Centro de Arte Contemporânea anunciou que já teve mais de 20.000 visitas desde que abriu. É um número razoável, mas permitam-me a pergunta: as pessoas que só vão ao bar, mas evitam as exposições, também contam para as estatísticas? E as criancinhas que ali passam em visitas escolares, mesmo que ainda não saibam ler? Sim? Ahhhhh…

Com tanto número já estamos a deitar fumo... Esta Matemática é que é da boa!

foto Novela

Isto é pior que as contas do BPN... No boxe também se usa isto.

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Última Hora Bragança e Mirandela

Centros de Saúde com horário alargado A consulta aberta nos Centros de Saúde de Bragança e Mirandela vai funcionar num horário mais alargado aos sábados, domingo e feriados. No caso de Bragança será o Centro de Saúde de Santa Maria a assegurar este serviço, das 8 às 14 horas. Na Princesa do Tua, a consulta aberta faz-se no Centro de Saúde de Mirandela I, das 14 às 20 horas. Este alargamento dos horários é uma medida preventiva, que pretende dar resposta ao previsível aumento da procura dos serviços de saúde para situações agudas ou sub-agudas, relacionadas com os casos de gripe e infecções respiratórias, próprias da época. Esta situação deverá manter-se nas próximas semanas, podendo ocorrer novos ajustamentos se a procura dos serviços o justificar.

Bragança

Fim de Ano sem limites A Câmara Municipal aprovou a isenção de pagamento de taxa dos Parques de Estacionamento da Praça Camões e da Av. Sá Carneiro, na primeira hora, durante o mês de Dezembro. Trata-se de uma medida tomada no sentido de proporcionar uma maior atractividade do comércio tradicional, favorecendo a acessibilidade e a redução de encargos e, por esta via, incentivar as pessoas a comprar no comércio tradicional. Da mesma forma, em coordenação com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), a Câmara Municipal aprovou a abertura dos estabelecimentos comerciais, nos feriados de 01 e 08 de Dezembro e nos Domingos que antecedem o Natal e a Passagem de Ano, nos dias 20 e 27 de Dezembro, respectivamente. Além disso, a edilidade deliberou horário livre para todos os estabelecimentos de restauração e bebidas na noite de passagem de ano.

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