Nordeste_681

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Semanário Regional de Informação

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 681. 10 de Novembro de 2009 . 0,75 euros

Idosos rejeitados pelas famílias Alta hospitalar é um verdadeiro tormento para muitos idosos que vivem sozinhos na frieza das suas casas

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

MIRANDÊS

Chegou a Biquipédia VINHAIS Câmara Municipal, Agrupamento de Escolas e DREN uniram-se para apoiar crianças com necessidades especiais

Escola acolhe unidade de Educação Especial

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Cogumelos que matam Especialistas recomendam máxima prudência na recolha de fungos para fins culinários



VOX POP

“Disciplina e método de trabalho” BRUNO MATEUS FILENA

FACTOS

Nomeada – Olga Roriz Tempo – 54 anos Lugar – Teatro Municipal de Bragança Data de Nascimento – 8 de Agosto de 1955 Signo – Leão Maior Virtude – Disciplina Maior defeito – Pensar que não tenho nenhum Origem – Viana do Castelo Ofício – Coreógrafa & Bailarina Estado Civil – Divorciada Religião – Católica 1) Sonhava produzir um filme para o qual até já tem argumento. Esse sonho está em vias de se tornar realidade ou já se concretizou? R: Mais que um sonho, foi uma necessidade. Na altura, essa ideia passou para o papel e, neste momento, está tudo escrito e pronto para avançar. Entretanto, apareceram outras duas oportunidades, de dois filmes que já fiz, as “Felicitações Madame” e a “Sesta”, e um terceiro, os “Interiores”, em que só falta a montagem. Estes filmes foram feitos com a Companhia, apesar de não serem registos de espectáculos e pouco terem a ver com a dança. São filmes de autor. Além de ter escrito os seus argumentos, eu era a realizadora e responsável pela montagem. O primeiro tinha quase uma hora, o segundo, 15 minutos e o terceiro, ainda não sei quanto tempo irá ter. 2) Se pudesse passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desportiva, artística ou outra, em quem recairia a sua escolha? R: Já passei noites muito interessantes com personalidades como o Mickey Rourke, num after-hours numa discoteca em Nova Iorque ou a Lady Di (Princesa Diana). Mas tenho dificuldade em eleger alguém. Se tivesse de escolher, seria um actor de cinema. Porque são pessoas que fazem parte do universo criativo, da minha cultura e algumas gostava de perceber se serão tão interessantes e inteligentes como aparentam ser. Como, por exemplo, o Jeremy Irons. 3 @ Três características obrigatórias num homem para, em potência, ser alvo do sexo feminino? R: Eu só posso falar por mim e não pelo sexo feminino. Mas pelo meu gosto, prefiro homens femininos (“bem tratados”), magros, muito magros e inteligentes. 4 @ Se não trabalhasse como bailarina e coreógrafa, que carreira ou empreendimento gos-



Olga Roriz, a intérprete criadora

taria de ter conseguido? R: Qualquer coisa relacionada com a arte, em criar ilusões. Escrever talvez, como actriz ou mesmo na arquitectura. Fiz um curso de Design de Interiores, ou seja, outra carreira teria de se basear na criação. 5 @ Se a vida selvagem fosse um filme, uma vez que os cientistas alegaram, ultimamente, que dois terços das espécies estão em risco de extinção, que animal interpretaria? R: Uma leoa, claro. Aquela que vai à caça, sempre a trabalhar de um lado para o outro. 6 @ O que considera ser inaceitável num ser humano? R: A violência gratuita! 7) A Olga prefere dançar ou coreografar? R: Dançar e coreografar! Quando essas duas coisas estão juntas, que é o caso de quando eu danço os meus próprios solos, é, realmente, um sítio, um local muito especial. É incomparável! Agora, também já não danço muito. Criei o meu último solo há uma década, dancei-o, por acaso, ainda este ano. Mas vou começar terça-feira com outro solo (dia 10 de Novembro) e esse momento de união da coreógrafa, da intérprete criadora, é muito forte e especial, onde o corpo e a mente, as possibilidades e impossibilidades, se conjugam em palco e em simultâneo! Essa solidão de estar sozinha, essa exposição, é o que eu mais aprecio. Hei-de ter para sempre, essa manifesta vontade de estar no palco. Na minha forma de dançar, há especificidades que são só minhas, que não as consigo transmitir a ninguém, uma qualidade de movimento, uma forma de estar em palco, que ainda posso dar. 8) Durante uma vida de artista, bebeu imensas influências e criatividades ambíguas. Actu-

almente, o que mais a inspira? R: Na dança pouco me inspiro. Apesar de me compararem, desde o início da minha carreira, com a Pina Baus (coreógrafa alemã brilhante de dança de teatro). Mas, é mais no cinema, na literatura e no teatro, que bebo grande parte das minhas influências. Também estou sempre atenta ao que me rodeia. Dessa forma, percebo o ambiente e colho dele alguma da minha inspiração. Bem como, daquilo que eu penso e sinto. 9) Uma viagem de sonho consigo teria que país desconhecido ou cidade como destino? R: Ainda há uma cidade a que eu gostaria de ir, apesar de ter medo, e que é Buenos Aires! O tango para mim… Eu sou muito sensível, choro por qualquer coisinha. Tenho a impressão de que se chegasse a essa cidade, uma referência a nível cultural, nem sei o que faria, talvez sentar-me numa qualquer praça e ficar imóvel a contemplá-la. 10) Defina-me em 3 palavras a mulher do século XXI? R: O problema é a generalidade porque eu sinto-me à parte. Há, por um lado, uma obstinação grande da mulher em alcançar certos degraus nas várias carreiras e, por outro, uma baralhação, na forma de o conseguir. Nem todas as mulheres, assim como nem todos os homens, têm direito a certas posições. Esta equiparação com o homem traz a competição, que pode ser ou não saudável. É preciso é saber se essa afirmação, se essas mulheres ao atingirem determinados patamares, o fizeram da forma mais correcta. Ou se é pela sua linda

cara… 11) Então defina-me em três palavras, o seu conceito ideal da mulher do século XXI? Independente, poderia ser uma das possibilidades… R: Eu gostaria muito que assim fosse. Elas também gostariam de o ser. Inclusive, independentes dos maridos. Mas eu penso que continuam a cair naquele conceito de que o homem tem a responsabilidade de tratar da casa, da família, trazendo o seu sustento. Se perguntar, realmente, a cada uma delas, vai ver que ainda é assim. E há muitas mulheres que fazem por isso, se fosse possível não fazerem nada, adoravam! Mas, respondendo à sua pergunta, inteligente, independente e saber manterse bela. 12) Se a dança tivesse um sinónimo, qual seria? R: Se eu lhe der um sinónimo, outros ficarão de fora. Essa pergunta é extremamente redutora. Catalogar coisas como o livro ou o filme da sua vida, espero nunca ser assim. Não ter só um livro, um filme ou uma pessoa na minha vida. Essa unidade é limitar completamente o espaço e o tempo da nossa vivência Não sou bipolar nem esquizofrénica, mas tenho uma série de gostos e a dança tem uma série de sinónimos. Não digo um porque seria reduzir a dança apenas a uma palavra ou a um sentimento, quando significa muito mais do que isso. 13) O que é que continua a atrasar Portugal? R: Primeiro que tudo, a falta de disciplina. Não precisamos trabalhar mais, precisamos é de trabalhar melhor! Com disciplina e método de trabalho. 14) É o conselho que dá às pessoas? R: Sim! Até para termos o prazer de não fazer nada e podermos pastar no sofá a ver um filme de domingo! É algo que eu adoro fazer, mas depois do dever cumprido.

“Nortada”, um espectáculo que Olga Roriz dedica aos seus pais

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

O Autismo não é uma doença BRUNO MATEUS FILENA

Inaugurada a primeira Unidade de Ensino Estruturado do distrito de Bragança em festa de recepção aos professores do concelho de Vinhais Em Vinhais, sexta-feira passada, inaugurou-se a primeira Unidade de Ensino Estruturado do distrito de Bragança. Aberta das 9 às 17:30, na Escola do 1º Ciclo da vila, recebe alunos com necessidades educativas especiais, cuja problemática se enquadra no espectro do autismo. Para além de admitir crianças provenientes dos concelhos limítrofes, esta Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Autismo

Manuela Rocha, mãe de um aluno integrado na unidade

A primeira Unidade de Ensino Estruturado do distrito para crianças com necessidades especiais

(UEEA) é, de momento, constituída por duas professoras especializadas (Celmira Macedo e Cristina Gonçalves), duas auxiliares de acção educativa (Eduarda Santos e Sónia Eiras), uma psicóloga, três terapeutas (fisioterapia, musicoterapia e terapia da fala) e cinco meninos. Três são de Vinhais e dois residem no concelho de Mirandela. Celmira Macedo, docente de Educação Especial, desvenda o objectivo desta unidade. “Iremos garantir que as crianças tenham qualidade de vida e de trabalho, potenciando as áreas fortes do autismo e trabalhar as áreas fracas, a área do comportamento, da interacção social, algumas áreas da aprendizagem e da comunicação, como a linguagem”. Para tal, a equipa afecta à unidade vai procurar, acima de tudo, reunir a criança, a família e o seu contexto social. As cinco crianças integradas em

Vinhais poderão, eventualmente, receber mais um colega, já que, o limite legal de cada UEEA é de seis alunos.

Câmara, Agrupamentos de Escola e DREN uniram-se para apoiar crianças com necessidades especiais A criação da unidade resulta de um projecto da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), em parceria com o Agrupamento de Escolas D. Afonso III de Vinhais, e com o apoio da Direcção Geral de Educação do Norte (DREN). A iniciativa resultou num investimento, quer em termos de recuperação da sala, quer na aquisi-

ção de imobiliário indicado especificamente para crianças autistas, que rondou os dez mil euros. “Em todos os projectos que haja uma contribuição para o bem-estar dos alunos, a Câmara de Vinhais não hesita e tem-no demonstrado desde o início, indo de encontro a todas as solicitações do Agrupamento que venham nesse sentido. Esta foi mais uma aposta, um desafio colocado há cerca de meio ano, ao qual dissemos sim de imediato”, revela o vereador da Educação da CMV, Roberto Afonso. Manuela Rocha, mãe do Martim, um aluno de 9 anos integrado na unidade e que sofre de perturbações do espectro do autismo, mostra-se satisfeita por haver no concelho um sítio indicado para crianças com necessidades especiais. “Este é um espaço necessário em qualquer lugar onde haja um menino com autismo”, afirma. Esta inauguração aconteceu em ambiente de festa e com direito a lanche, uma vez que, à semelhança dos anos anteriores, se deu as boasvindas à Comunidade Educativa do concelho. No início deste encontro, teve lugar uma visita ao Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho. De seguida, na E.B.1 de Vinhais, realizou-se a Festa de Recepção ao Professor, que pretendeu “promover o convívio e viabilizar a integração da comunidade docente, para além de contribuir, em simultâneo, para o fortalecimento dos laços entre professores e município”, explicou o presidente da autarquia, Américo Pereira.

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10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Faleceu um dos fundadores do IPB

Lima Pereira entrevistado pelo então jornalista Alexandre Parafita, na década de 80

Prof. Lima Pereira foi o primeiro presidente da Comissão Instaladora do Instituto, em 1983 Faleceu no passado sábado, em Vila Real, o professor catedrático Jo-



aquim Lima Pereira, um dos fundadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Tinha 83 anos de idade. Antigo médico veterinário natural de Lisboa, tomou posse como primeiro Presidente da Comissão Instaladora do IPB, em 1983, e de imediato impulsionou a criação das Escolas

Superiores Agrária e Escola Superior de Educação, que se tornaram as pedras basilares do IPB. Apostadas em fixar juventude em Bragança, assumiram-se, ao mesmo tempo, como um forte elemento catalizador do desenvolvimento regional. Lima Pereira trabalhou, nos primeiros anos, em estreita ligação com o então Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro, instituição que deu origem à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da qual foi seu Vice-Reitor e Reitor em exercício na década de 80. Ao IPB atribuiu, desde logo, condições de facilidade de acesso aos jovens residentes no distrito de Bragança, o que permitiu atrair, à partida, uma população estudantil que, normalmente, procurava outras regiões para prosseguir estudos. Recorde-se que, em entrevista ao jornal “O Comércio do Porto” (pela mão do então jornalista Alexandre Parafita), Lima Pereira confessava, nos primeiros anos do IPB, que “as qualidades humanas da sociedade transmontana criam condições de fixação às chamadas pessoas de fora, que as faz sentir como na sua terra natal”. Este foi, de resto, um dos factores que permitiu ao Instituto atingir a dimensão técnico-científica dos dias de hoje.

IPB

Sobrinho Teixeira reeleito Na semana passada, dia 5 de Novembro, Sobrinho Teixeira foi eleito presidente do IPB para os próximos 4 anos. Do Conselho Geral, obteve 18 votos em 20 possíveis, tendo dois em branco, o que lhe dá uma margem de vitória de 90 por cento. Nesta nova etapa, Sobrinho Teixeira mostra-se a favor de uma aposta em políticas diferenciadoras. “Dois terços dos alunos são de fora da região e tem de haver uma atractividade da instituição para esses alunos. Iremos investir na investigação aplicada e na ligação às empresas como forma do IPB se afirmar e para haver empregabilidade dos alunos”, anunciou.   Depois de cumprido o formalismo eleitoral, outro dos objectos de tratamento que importa solucionar é a questão dos 140 professores em situação precária. “A minha vontade é que se proceda com a celeridade possível à abertura dos concursos, sendo um ponto estratégico, quer para a instituição, quer para a região. Se tivermos um corpo docente vinculado, em caso de haver um reordenamento, não seremos tão dispensáveis”, assegura o reeleito presidente do IPB.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Uso e Porte de Arma BRUNO MATEUS FILENA

CASOS DE POLÍCIA Mirandela

Morte misteriosa

Nova Lei das Armas obriga a actualizar a licença de 5 em 5 anos A Carreira de Tiro de Macedo de Cavaleiros acolheu, durante 15 dias, uma acção de actualização para a Licença de Uso e Porte de Arma de Defesa B1, necessária com a nova Lei das Armas que entrou em vigor. Num só dia, eram convocadas, em média, 15 pessoas por sessão, para fazerem a actualização. A primeira fase, numa sala do Comando da PSP de Bragança, focou a parte jurídica, regras de segurança, montagem e desmontagem de armas. Durante a tarde, numa segunda fase, era ministrada a parte prática, com três sessões de tiro de precisão de 5, 7 e 10 metros de distância com 5 munições cada, pontuáveis de 1 a 5. “Este é o primeiro ano em que esta licença de actualização é obrigatória. Se as pessoas não a fizerem, não lhes é renovada a respectiva licença”, referiu António Madureira, chefe do Núcleo de Armas e Explosivos da PSP.

Cerca de 250 pessoas prestaram provas na Carreira de Tiro de Macedo de Cavaleiros

O importante, garante o graduado, “não é a pontuação em si, mas antes as pessoas saberem, de forma consciente, aquilo que devem fazer quando com uma arma na mão”. Segundo António Madureira, foram convocadas 250 pessoas e todos os participantes conseguiram obter a actualização da Licença, um saldo excepcionalmente positivo, atendendo ao rigor do processo. “Não se trata de serem bons atiradores, trata-se de

não quebrarem as normas e regras de segurança e respeitarem as pessoas que estão ao lado na carreira de tiro. Isso é o essencial!”, garante o responsável. Com a alteração à Lei das Armas, esta iniciativa decorrerá anualmente, sendo que, relativamente a armas de defesa, será necessária actualizar a licença de 5 em cinco anos. Nas armas de caça, essa actualização já só acontecerá de 10 em 10 anos.

…Em flagrante Um pesado de mercadorias abalroou este poste num acidente ocorrido em Julho passado, no bairro de Rica Fé (Bragança). Cinco meses depois, está tudo na mesma. Porquê? Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Mulher foi encontrada morta em casa

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar a morte de uma mulher de 36 anos, que foi encontrada na sua residência, sita na rua de S. Cosme, no centro de Mirandela. O alerta foi dado pelo companheiro da senhora que, de imediato, accionou o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Os profissionais de emergência médica encontraram a vítima seminua, apresentando ferimentos visíveis no corpo, indiciadores de alegados actos de violência física. Chamada a PSP, o caso foi encaminhado para a PJ, que tomou conta das investigações por suspeita de crime. Sabe-se que entre o casal há antecedentes de violência doméstica, sendo que o mais recente terá, alegadamente, decorrido à porta de um restaurante da cidade, no final de um jantar, há cerca de uma mês atrás. O relatório preliminar da autópsia, contudo, não configura a possibilidade da morte ter resultado de ferimentos físicos. Pelo contrário, aponta para causas naturais, como consequência da ingestão de várias substâncias em simultâneo, atendendo à dependência de drogas e consumo de álcool da vítima. Cabe, agora, ao relatório final da Medicina Legal despistar ou confirmar a existência de crime e apurar as causas da morte. Fernando Cordeiro

Tlm: 966830231

Lavagens

MARQUES Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Uma âncora no luto

Nordeste Transmontano

Enfermeiros em falta

S.C.

Mais apoios para pais transmontanos em sofrimento

Bastonária alertou para carências no sector

De passagem pelo distrito de Bragança, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Maria Augusta Sousa, alertou para a falta de profissionais de saúde na região. “Há carências na maior parte dos centros de saúde em relação a enfermeiros. Não se devem fazer contas aos números, mas aos cuidados que se devem prestar aos cidadãos”, avançou a responsável. Segundo Maria Augusta Sousa, o problema agrava-se ainda mais devido às características geográficas e à idade média da população do Nordeste Transmontano. “A falta de profissionais deve ser colmatada para garantir uma melhoria dos serviços de enfermagem, já que estamos numa região com bastantes idosos, onde se exigem mais cuidados de saúde, de modo a evitar que as pessoas sejam internadas. Tem que se ter em conta, também, a dispersão geográfica da região ”, acrescentou. Já em relação à saída de licenciados em Enfermagem das instituições de ensino superior, a bastonária da OE acredita que, apesar da taxa de desemprego, não existe uma oferta formativa superior às necessidades “O que existe é uma política de contenção económica que conduz a disparidades entre os recursos e o seu não aproveitamento”. Recorde-se que Maria Augusta Sousa visitou, ainda, diversas unidades de saúde do distrito de Bragança e instituições de ensino superior, como o Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros e o Instituto Politécnico de Bragança, onde participou em conferências numa Jornada Internacional de Enfermagem. S.C.

Não a extingue, mas pode ajudar a minimizá-la. A dor de quem perde um filho pode, agora, ser entendida e conversada por pessoas que passaram pelo mesmo, no núcleo da Associação A Nossa Âncora – Apoio a Pais em Luto, inaugurado em Mirandela, na semana passada. A instituição, a primeira do género a abrir portas em Trás-os-Montes,

contou com o apoio do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste. A iniciativa resulta de uma proposta do psicólogo do Centro de Saúde de Mirandela I, António Salema, e da assistente social da mesma unidade de saúde, Cristina Alves, para a criação de um grupo de apoio a pais em sofrimento. Trata-se de um espaço onde os participantes trocam e partilham experiências e palavras de incentivo, de modo a reencontrarem novos motivos para sorrir e outros caminhos além da dor. Para a presidente de A Nossa Âncora, Emília Agostinho, é impos-

sível acabar com a dor e a saudade. Contudo, é possível seguir em frente, “assumindo a perda e caminhando com essa dor e com essa saudade”, sublinhou a responsável, que perdeu o filho há 22 anos. Segundo Emília Agostinho, “a partilha da experiência de cada um é benéfica para a construção do luto do outro”. Recorde-se que o grupo se reúne na primeira terça-feira de cada mês, das 19 às 20 horas, no Centro de Saúde de Mirandela I. Destinada essencialmente aos pais em sofrimento, a Associação A Nossa Âncora pode ser, também, procurada por avós e irmãos em luto.

Novo lar em Mogadouro Unidade vai contribuir para diminuir a lista de espera da Santa Casa da Misericórdia A Santa Casa de Misericórdia de Mogadouro (SCMM) vai investir cerca de 1 milhão de euros na construção de um novo lar para a Terceira Idade, que vai contribuir para reduzir a lista de espera da instituição, que já ronda as 100 pessoas. O futuro lar vai dispor de 30 quartos, metade dos quais individuais, e vai poder albergar 45 pessoas. A candidatura ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) já foi aprovada, estando assegurado um financiamento de 909 mil euros. O novo lar será construído numa zona nobre da vila, junto ao parque desportivo, numa área que vai sofrer uma reestruturação ambiental e ao nível dos acessos. Trata-se de uma área de 12.600 metros quadros, implantados num terreno cedido pela Câmara Municipal de Mogadouro. Apesar de estar a sofrer uma pro-

Governo e Misericórdia de Mogadouro investem em equipamentos sociais

funda remodelação, orçada em 500 mil euros e apoiados pelo programa MASES, o Lar de São João de Deus, tutelado pela SCMM, já não chega para as necessidades. Segundo o provedor da instituição, João Henriques, a construção do novo lar, associado às obras de remodelação da estrutura já existente, permitem dar um grande passo no apoio à população sénior do município de

Mogadouro.“Vamos poder aumentar, de forma substancial, a capacidade de resposta à população do concelho”, garante o responsável. Além do alargamento dos cuidados aos mais idosos, a SCMM também está a construir uma creche com capacidade para 33 crianças, orçada em cerca de 300 mil euros, que conta com financiamento pelo programa PARES.

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10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Idosos rejeitados pela família

VOZES

TERESA BATISTA

Bombeiro há 5 anos

“Nas aldeias notase mais a amizade entre as pessoas e, na maioria dos casos, os vizinhos acabam mesmo por os acompanhar ao hospital. Na cidade nota-se mais a solidão. Encontramos muitos casos em que uma palavra de consolo arranca sorrisos”.

Há familiares que fecham a porta aos bombeiros, quando estes transportam idosos vindos dos hospitais A alta hospitalar é um verdadeiro tormento para muitos idosos do distrito de Bragança, que vivem sozinhos na frieza das suas casas. Terminado o período de recuperação no hospital, são entregues à solidão, tantas vezes rejeitados pela própria família. “O caso que mais me chocou foi o de uma idosa que teve alta no dia 24 de Dezembro. Por volta da hora de jantar chegámos à aldeia. Estava um dia frio. Quando encontrámos a sua casa verificámos que não moravam lá os familiares. Com a ajuda de um vizinho fomos a casa de uma sobrinha, que nos disse que ela teria que ficar na casa dela, porque o marido dela não a queria lá em casa. Saiu do hospital e teve que passar a consoada sozinha”, conta Paulo Ferro, bombeiro da corporação de Bragança. Esta é uma história dramática que faz parte de um rol de muitas outras situações em que os idosos são friamente rejeitados por familiares precisamente na altura da vida em que mais precisam de apoio e de uma palavra amiga. “Nas aldeias os vizinhos são uma grande ajuda. Costumam vir ter connosco, perguntam-nos o que é que se passa e comprometem-se a fazer-lhe

Daniel Nascimento Bombeiro há 7 anos

“Recordo-me de ter ido levar uma idosa que teve alta hospitalar à aldeia e tinha deixado as chaves de casa com uma vizinha, que as entregou ao filho. Quando ela chegou pediu à vizinha para ir a casa do filho buscar as chaves, porque tinha havido desentendimentos com heranças e não se falavam”.

Paulo Ferro é um ombro amigo para muitos idosos

visitas com regularidade”, salienta Daniel Nascimento, bombeiro da mesma corporação há 7 anos. Os motivos para a rejeição são variados. O peso da idade, problemas de saúde ou desavenças criadas pela divisão de heranças deixam os mais velhos em situações de fragilidade e solidão nos últimos anos de vida. Elvira Durão, de 73 anos, é um exemplo de quem foi deixada à sua sorte, depois de se ter sacrificado para criar os netos. Residente na aldeia de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, conta, apenas, com o apoio dos soldados da paz na hora de se deslocar ao hospital. “Os bom-

Bombeiros substituem familiares Na ida às consultas, às sessões de fisioterapia e hemodiálise ou no socorro pré-hospitalar, os bombeiros têm, cada vez mais, um papel fundamental no apoio aos utentes, na sua maioria idosos. O peso da idade limita os movimentos e, quando os familiares não têm disponibilidade para os acompanhar, são os bombeiros que ocupam o seu lugar e os tratam como se pertencessem à família. “Já me aconteceu o médico vir falar comigo para eu trazer o recado para a família, porque era uma pessoas que tinha dificuldade em entender as coisas”, recorda Daniel Nascimento. Estas situações vão-se repetindo dia após dia, devido à vida atarefada dos familiares ou a casos de abandono e solidão. As palavras trocadas com os soldados na paz são, na maioria dos casos, uma esperança para quem tenta, diariamente, quebrar o silêncio que paira dentro de quatro paredes.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Paulo Ferro

beiros são muito prontos e ajudamme em tudo o que é preciso. Os meus netos não querem saber de mim. Só um é que ainda vem por aqui. E fui eu que os criei”, desabafa a idosa, amargurada.

Bombeiros recordam situações em que os familiares rejeitaram os idosos em Torre de Moncorvo, Vinhais e Vimioso Os bombeiros são, muitas vezes, o ombro de pessoas fragilizadas no transporte para o hospital ou na entrega ao domicílio, mas pouco mais podem fazer do que dar uma palavra de esperança. “Já me aconteceu dizerem-me que preferiam ficar no hospital do que irem para casa. São pessoas que não têm quem tome conta delas e que já têm dificuldades em fazer determinadas tarefas. Nós damos-lhe um pouco de ânimo, mas não podemos fazer mais nada”, lamenta Carlos Miranda, motorista dos Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB). As peripécias sucedem-se nas múltiplas entregas que os bombeiros fazem, sempre que são chamados pelo hospital. “Quando as pessoas têm alta e não se podem deslocar pelos seus próprios meios, é o hospital que chama os bombeiros para levar o

Carlos Miranda

Bombeiro há 6 anos

“Há muitos idosos que precisam de cuidados que, muitas vezes, os familiares não querem ou não lhe conseguem dar. Há familiares que dizem: então já o vem trazer? Porque é que não ficou mais tempo no hospital? Outros dizem que não têm espaço para eles ou que não podem tomar conta deles”.

doente a casa”, explica o comandante dos BVB, José Fernandes. Nas várias entregas ao domicílio que já efectuou, Carlos Miranda recorda alguns casos em que teve mesmo que chamar a GNR para tentar resolver situações de rejeição de idosos. “ Há familiares que dizem que não podem cuidar deles, que não têm espaço em casa e chegam a pedirnos para os levarmos para casa deles, quando, muitas vezes, os idosos nem se podem movimentar”, conta o bombeiro. Carlos Miranda salienta que estas situações se verificam, sobretudo, nas aldeias mais afastadas. “Recordo-me de casos de rejeição em Torre de Moncorvo e algumas aldeias dos concelhos de Vinhais e Vimioso”, acrescenta o soldado da paz.



NORDESTE REGIONAL

Estradas à margem da lei SANDRA CANTEIRO

TC recusou visto prévio às obras da Auto-Estrada Transmontana, IP2 e IC5 As obras da Auto-Estrada Transmontana e do IP2 e do IC5 (Concessão do Douro Interior) vão continuar a decorrer, apesar da recusa de visto prévio por parte do Tribunal de Contas (TC). A garantia foi dada à TSF pelo ministro das Obras Públicas, António Mendonça, que adiantou que a resolução do TC se deve, apenas, a motivos de ordem procedimental. “Os preços sobre os quais as obras foram adjudicadas são inferiores aos que o Governo estimava quando estudou o lançamento. O problema, como o próprio Tribunal de Contas teve oportunidade de dizer, está relacionado com questões de natureza procedimental”, esclareceu o governante. António Mendonça reiterou, ainda, que até o presidente do TC, Guilherme d’ Oliveira Martins, sublinhou

que esta decisão “não põe em causa a constituição” das obras em curso, uma vez que “não há caso julgado”. Segundo o ministro das Finanças, “só os pagamentos não podem ser realizados”. Por seu turno, o presidente da Estradas de Portugal, Almerindo Marques, garantiu à Agência Lusa que a empresa vai recorrer da decisão do TC, alegando que “não há qualquer irregularidade nos contratos das concessões rodoviárias Douro Interior e Auto-estrada Transmontana”.

Decisão do TC divide deputados eleitos por Bragança Apesar das garantias, o chumbo do TC já motivou reacções da parte dos deputados do PS e PSD eleitos por Bragança. Na bancada laranja, Adão Silva considera a situação “perturbadora e geradora de todas as suspeições”, interrogando-se porque é que só agora o TC se pronunciou. Num requerimento já apresentado na Assembleia da República, o

Obras da Auto-Estrada Transmontana prosseguem, apesar do chumbo do TC

deputado pretende saber se “estão a ser pagos os trabalhos de construção” e se “esta situação vai contribuir para acrescidos atrasos que já estão a verificar-se nas obras rodoviárias em causa”. Da parte do PS, Mota Andrade justifica o chumbo do TC com “questões burocráticas”, que serão colmatadas em sede de recurso pelas Estra-

das de Portugal. O deputado, de resto, não acredita que a situação acarrete atrasos nas obras, “que teriam custos elevadíssimos para os consórcios responsáveis pelas obras. Recorde-se que o IP2 ligará Macedo de Cavaleiros a Celorico da Beira, ao passo que o IC5 desenrola-se entre o nó Pópulo, no IP4, e Miranda do Douro.

Bragança Shopping previne Gripe A T.B

Centro comercial já implementou o plano de contingência, com procedimentos cedidos pelo Centro de Saúde O Bragança Shopping já implementou o plano de contingência contra a Gripe A. Ontem, os profissionais que trabalham na superfície comercial participaram numa sessão de esclarecimento sobre a doença, dada por enfermeiras do Centro de Saúde de Santa Maria. A directora do Bragança Shop-



mos que a Gripe A não seja um motivo de preocupação para quem nos visita”, realçou a responsável. Durante a sessão, a enfermeira Patrícia Vieira explicou que a estirpe A causa os mesmos sintomas que a gripe normal, sendo a febre um sinal para as pessoas perceberem que estão gripadas. A diferença está no período de vida do Funcionários participaram em sessão sobre a Gripe A vírus A, que consegue resistir durante 8 horas, proping, Mariema Gonçalves, salienta pagando-se a um ritmo galopante. que a parceria com o Centro de Saúde “Prevenir é a palavra de ordem. surgiu da necessidade de criar todas Aquilo que expliquei aqui são as meas condições para que as pessoas sedidas que devem ser tomadas ao nível jam recebidas em segurança. “Quere-

da limpeza e higienização do centro comercial”, salientou a enfermeira. Lavar os corrimões, os puxadores das portas, os botões dos elevadores e higienizar as mesas com regularidade foram os principais conselhos deixados pelas profissionais de saúde. Para que a Gripe A não seja um entrave para as pessoas visitarem o Bragança Shopping, Mariema Gonçalves salientou que já há dispensadores de líquido para desinfectar as mãos em todos os pisos. Além disso, vai estar constantemente a passar um vídeo com esclarecimentos sobre a doença e vai haver, ainda, profissionais de saúde disponíveis, em horários específicos, para responderem às questões da comunidade.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Dependência no jogo ganha expressão TERESA BATISTA

Pinto da Costa afirma que a sociedade está construída através do jogo, convidando as pessoas a jogar “Há pessoas que jogam no euromilhões pelo simples prazer de jogar e não para ganhar, não se preocupando sequer em ver os resultados”. A afirmação é do Professor Pinto da Costa, que esteve em Bragança, na passada sexta-feira, para falar sobre a “Dependência no Jogo”, num seminário organizado pelo Centro de Respostas Integradas de Bragança. Na óptica de Pinto da Costa, esta temática é um fenómeno antigo, mas com expressão recente. “Quando se fala em dependência, as pessoas associam logo às drogas ou ao álcool e esquecem-se de toda a dependência que os indivíduos podem criar relativamente ao jogo”, acrescenta o médico. A tendência é para conotar como viciado no jogo, apenas, aquelas pessoas que têm azar, ao passo que a sorte ao jogo é considerada um des-

Pinto da Costa alerta para a dependência no jogo

porto. “O estímulo põe em funcionamento a via do prazer e quer seja drogas, jogos ou até o telemóvel são uma dependência”, explica Pinto da Costa. O orador realçou que há zonas do cérebro que estão mais activas quando a pessoas está a jogar pocker, a roleta ou até xadrez. A vontade de jogar cada vez mais pelo simples prazer de

jogar é considerada uma dependência.

Dependência no jogo pode começar na infância se não houver um controlo da situação por parte dos pais Esta tendência pode ter início na infância. “Há muita publicidade que

Detenções por embriaguez na Semana do Caloiro BRUNO MATEUS FILENA

PSP montou operações de visibilidade nos locais de maior risco

O desfile da Semana do Caloiro inundou as ruas da cidade

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Nas Recepções ao Caloiro de Mirandela e Bragança, cidades onde o ensino superior conta cerca de 6500 alunos, a Polícia de Segurança Pública (PSP) fiscalizou mais de 400 condutores, entre 23 de Outubro e 8 de Novembro. Procurando prevenir, o Comando da PSP de Bragança incrementou a sua acção de visibilidade, em particular nos períodos e locais de maior risco. Assim, submeteu ao teste de pesquisa de álcool no sangue 302 condutores, dos quais 15 ficaram detidos por condução em estado de

convida as crianças a jogar. Oferecem múltiplos jogos e querem vincular a pessoa ao êxito de tentar ganhar a si própria”, salienta Pinto da Costa. No entanto, o jogo também pode ser saudável, desde que seja controlado. Quando se perde o controlo tudo funciona à volta do jogo e há casos em que se destrói tudo o que se construiu durante uma vida pelo simples prazer de jogar. “Há casos de indivíduos que vendem a mulher, se for preciso, só para terem dinheiro para mais uma jogada”, acrescenta o clínico. No que toca a tratamentos, Pinto da Costa confessa que é uma dependência muito difícil de tratar. “ Claro que é uma dependência tratável. Não é um desespero. Mas é muito difícil conseguir uma solução satisfatória, até porque as drogas que se utilizam para tratar os dependentes no jogo podem ser as mesmas para os toxicodependentes ou alcoólicos”, informa o responsável. Apesar de não ter números que caracterizem a dimensão do fenómeno da dependência no jogo, Pinto da Costa garante que surgem todos os dias novos casos de pessoas que deixaram que fosse o jogo a comandar as suas vidas.

embriaguez, sendo que um foi detido na sequência de um acidente de que resultaram apenas danos materiais. Na Semana do Caloiro 2009, quinta-feira, realizou-se a prova que sagrou o vencedor das Mostras do Caloiro. Em primeiro lugar, Gestão. Em segundo, Educação, com APA (Animação e Produção Artística), LRI (Línguas e Relações Internacionais) e Música. Em terceiro, Agrária e, em quarto, Análises Clínicas. Quanto a resultados finais, a Semana do Caloiro superou as expectativas da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB). “Deu para suportar todos os encargos assumidos e isso era o mais importante”, revelou o presidente da AAIPB, Bruno Miranda. “Claro que gostaríamos de ter tido um cartaz superior, mas tinha que se adequar às nossas possibilidades”, adiantou o dirigente.



NORDESTE REGIONAL

Turismo é a aposta de Américo Pereira SANDRA CANTEIRO

Autarca vinhaense vai continuar a dar prioridade ao desenvolvimento rural do concelho As obras da Auto-Estrada TransmoContinuar o trabalho iniciado há quatro anos com a colaboração da oposição. Foi com estas palavras que o socialista Américo Pereira tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Vinhais. Eleito com 68,4 por cento dos votos, o autarca adiantou que o turismo é o vector central para o próximo mandato como ferramenta para desenvolver o concelho. Assim sendo, o objectivo é melhorar as aldeias e a própria vila, dotando a região com equipamentos que cativem pessoas.

Autarca de Vinhais pediu apoio da oposição

“Queremos continuar a criar melhores condições de vida nas aldeias para as pessoas que lá vivem e as vi-

Presidente em minoria José Luís Correia não tem a tarefa facilitada em Carrazeda de Ansiães José Luís Correia é o único presidente de Câmara do distrito de Bragança que terá que governar em minoria. O novo executivo tomou posse no passado dia 31 de Outubro e, apesar da magra vantagem nas Autárquicas 2009, acredita que vai conseguir gerar consensos na oposição. Por isso, o recém-empossado autarca rejeita ser um presidente a prazo e garante que cumprirá os 4 anos de mandato. Recorde-se que apenas 67 votos asseguraram a vitória da coligação PSD/CDS-PP, pelo que o elenco camarário é composto por José Luís Correia e Adalgisa Barata (presidente e vice-presidente, respectivamente), Augusto Faustino (PS) e Olímpia Candeias e Marco Azevedo (Independentes). O edil, contudo, acredita que não haverá grandes entraves, alegando que os programas eleitorais eram muito semelhantes e que, se quiserem ser coerentes, os membros da oposição terão que viabilizar algumas das propostas da coligação de direita.

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José Luís Correia venceu por 67 votos

O presidente da Câmara cessante, Eugénio de Castro, marcou presença na tomada de posse e deixou alguns conselhos. “Tenho esperança em si e na Câmara Municipal. Que se rodeiem dos melhores, que contem com todos e façam desta terra o que eu não consegui. Mas os que o bajulam, que andam à sua volta, são esses que o vão trair na primeira porta”, avisou. No rescaldo das eleições, notese que o PS ganha peso na vida do município, apesar de ter perdido um vereador face a 2005, pois o voto do desempate nas reuniões de Câmara cabe a Augusto Faustino.

sitam, de modo a que não fiquem desertificadas”, explicou o edil. Já na vila, Américo Pereira pre-

tende apostar na criação de infra-estruturas e equipamentos, com vista à modernização e melhoria do aspecto urbano de Vinhais. “Queremos que a localidade seja muito atraente para quem passe pelo Nordeste Transmontano”, justificou o responsável. Continuar a apoiar as fileiras do fumeiro e da castanha, como fontes de riqueza local são outras das medidas previstas pelo autarca, bem como a concluir o saneamento rural e reforçar o abastecimento de água. Construir o Centro de Interpretação do Fumeiro, estacão de camionagem, centro cultural, ciclovia, Circular Interna de Vinhais e arranjo urbanístico do lado sul, entre muitos outros, são outras das prioridades. “Temos uma série de obras para executar neste mandato que já estão aprovadas”, avançou Américo Pereira, q ue avança para o segundo mandato à frente da CMV.

“Mais Murça” João Teixeira desafia oposição de pôr de parte “preconceitos político-partidários” No dia da tomada de posse, o presidente da Câmara João Teixeira promete trabalhar como se fosse o primeiro mandato Municipal de Murça, João Teixeira, mos que somos capazes. Mas iremos reafirmou o projecto apresentado ao tudo fazer para que sintam que mais eleitorado, que prevê o avanço de váfaremos pelo bom desenvolvimento rias obras, sob o lema “Mais Murça” do nosso concelho”, garantiu o edil. A construção do Centro Escolar Tendo em conta as dificuldades de Murça, do Pavilhão Gimnodesfinanceiras e conjunturais do País, e portivo de Murça, do Parque Urbano também da autarquia, João Teixeira de Murça, da Zona Industrial de Pareconhece que não será possível ir lheiros/Murça, das futuras Piscinas muito além. Mas, “com racionalidade Municipais e Parque de Campismo e perseverança iremos desenvolver e de Murça são algumas das prioridaapoiar aqueles que produzem, sejam des. Nesta aposta, o edil conta com empresas ou cidadãos e aqueles que o reforço das acessibilidades, por via desejam o emprego para trabalhado prolongamento da A4, da Autorem”, sustenta. Estrada Transmontana e do Túnel do O autarca desafiou ainda os Marão. membros da oposição a “defenderem João Teixeira fez questão de ree lutarem” pelos valores de Murça, alçar que, apesar de ser o terceiro e das gentes e das nossas terras. “Não último mandato como Presidente da se prendam a preceitos ou preconceiCâmara de Murça, este não é um motos político-partidários que para os tivo para descansar ou para cruzar os nossos conterrâneos nada servirão”, braços. “Este será um mandato como alerta o responsável. se fosse o primeiro. Nós já mostra-

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NORDESTE REGIONAL

A voz dos caloiros do ISLA/CESPU SANDRA CANTEIRO

Grande parte dos alunos de Psicologia e Segurança e Higiene no Trabalho são da região O frenesim começa por volta das 19 horas. Corredores e escadas acolhem os alunos que escolheram as licenciaturas no ISLA – Bragança. Oriundos de todo o distrito, quase todos os estudantes já têm alguma experiência profissional e de vida, pelo que optaram por frequentar os cursos de Psicologia e Segurança e Higiene no Trabalho (SHT) em regime pós-laboral. Ambas as licenciaturas, adaptadas a Bolonha, prevêem a atribuição do Certificado de Aptidão Pedagógica de Formador pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Já o curso SHT é, também, reco-

Horários em regime pós-laboral e proximidade são alguns dos argumentos da instituição

nhecido pela Autoridade para as Condições de Trabalho com o certificado de Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho. Recorde-se que os licenciados

nesta área podem trabalhar como técnicos de inspecção, formação ou de protecção civil em autarquias locais, bem como em comandos de bombeiros.

VOZES

UBI

Carla Oliveira – Psicologia

Abílio Oliveira – Psicologia

Bernardete Ramos – SHT

“Escolhi o ISLA porque ficava mais perto da minha área de residência e eu tinha boas referências sobre a instituição. Gosto de Psicologia e o balanço tem sido muito bom. Temos uma boa relação com os docentes”.

“O ISLA tem o curso que eu queria e é perto de casa. Acredito que a licenciatura de Psicologia pode ajudar-me no desempenho da minha profissão actual e até poderei vir a exercer”.

“Sou licenciada em Marketing e, como não consegui trabalho, decidi vir para o ISLA tirar outro curso em regime pós-laboral, o que me permite estudar de dia e ter mais proveito. Tenho boas perspectivas de futuro”.

Eliana Carlão – Psicologia “Sou de Mirandela e escolhi o ISLA porque tinha cursos em horário pós-laboral e é uma boa instituição de ensino. Apesar de estar no início do ano lectivo, a licenciatura já superou as minhas expectativas iniciais”.

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Quanto aos alunos do curso de Psicologia pretendem vir a exercer ou, simplesmente, complementar a sua actual profissão com os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos desta formação. A credibilidade da instituição, os horários em regime pós-laboral, a proximidade à área de residência e as licenciaturas disponibilizadas são, segundo a maioria dos alunos, os motivos pelos quais optaram por se aliarem ao ISLA/CESPU. Segundo um estudo que avaliava a satisfação dos estudantes do ensino superior, realizado pelo Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior, os estudantes preferiram frequentar licenciaturas no ISLA – Bragança devido aos recursos informáticos e bibliotecários, as condições das instalações, a qualidade de ensino, o rigor e exigência, interacção docente/aluno e pertinência dos cursos, entre outros.

Daniel Martins – Psicologia “Já frequentei anteriormente o ensino superior e agora decidi retomar os estudos no ISLA. Aqui são turmas mais pequenas e gosto desta proximidade. Há mais motivação e atenção em relação aos alunos, o que é uma mais-valia”.

Eurico Gomes – SHT “Entrei em outra instituição de ensino superior, mas preferi vir para o ISLA que tem a parceria com a CESPU. Optei por esta licenciatura porque acho que é uma área interessante e com boas saídas profissionais”.

Antigos alunos reencontram-se “Bons tempos na UBI” é o mote para o reencontro de antigos alunos nos próximos dias 14, 15 e 16 de Novembro. O programa preparado para os ex-ubianos promete e o convite vai mesmo no sentido dos antigos estudantes da Universidade da Beira Interior desvendarem os segredos na cidade neve. O encontro está marcado para sexta-feira (dia 14) à noite, na New Companhia Club, para recordar velhos tempos e bons momentos passados na Covilhã. No dia seguinte o tema é “A UBI faz parte de mim…”. O programa contempla uma visita ao Museu dos Lanifícios, pelas 14 horas, seguindose, às 19:30 horas, o jantar “Bons tempos na UBI”, na Quinta das Flores. A noite prossegue na New Companhia Club. O encontro termina no domingo, com as fotos “Bons tempos na UBI”, no Serra Shopping.

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OPINIÃO

Um buraco no monte Telmo Cadavez

Em Portugal, muito do que é vestígio do passado, daquele muito remoto, tende mesmo a cair no esquecimento, como o tempo por regra se encarrega de provar. Muito desse património, por mero abandono, vai sendo vítima da erosão, do descuido e da passividade. Desde grutas a necrópoles, antas, calçadas romanas, pontos de interesse geológico até aos inúmeros castros que já ninguém sabe onde ficam, a lista é extensa. Para quem tenha interesse em contabilizar estes exemplos, basta dar um saltinho até ao link: www.igespar.pt e pesquisar em “património”, funcionalidade esta bem útil e meritória por ser bastante completa e pormenorizada. Mas em Portugal ser proprietário de terrenos onde se encontrem vestígios deste tipo pode dar muitas dores de cabeça e tantas outras chatices burocráticas, que não passam com uma simples aspirina. Teria de haver forma de conciliar mais os interesses privados e públicos, de uma forma razoável, em ordem a estimular os próprios privados a prote-

ger, conservar, recuperar e até explorar comercialmente ou turisticamente esse património. Os impedimentos a isto são bastantes, como se sabe. Como antítese desta nossa condição vale a pena olhar para um exemplo estrangeiro, a título de curiosidade e para reflectir sobre o assunto. Este exemplo vem do estado do Arizona, nos Estados Unidos da América, onde existe uma cratera criada pelo impacto de um meteorito há cerca de 50 000 anos atrás. Esta cratera, também apelidada de Diablo Canyon (ou Barringer Crater) impressiona pelo facto de ter 1,5 km de diâmetro, mais de 170 metros de profundidade e um anel circundante com cerca de 45 metros de altura. O local onde se encontra ajuda à sua mística, já que se trata do deserto do Arizona onde a terra e as rochas têm tons de um vermelho marciano, criando a ilusão de que nos encontramos verdadeiramente noutro planeta. O meteorito que impactou nesse local, e de que ainda restam alguns pedaços consideráveis, tinha mais de 30 toneladas e era constituído sobretudo por ferro. Tudo isto para dizer que de facto estamos perante património natural valiosíssimo. Curioso é o facto de esta cratera ser

propriedade privada, da família Barringer, dona de uma vasta área naquele local que explora turisticamente através da Barringer Crater Company. O que seria equivalente a termos por cá um sociedade comercial proprietária de património natural tão valioso como por exemplo a Lagoa das Sete Cidades. Algo impensável, claro. Mas se há dezenas de milhares de anos um meteorito tivesse visitado terras hoje lusitanas (até nisso os americanos têm sorte…) a verdade é que talvez

a burocracia, o desleixo e a passividade se encarregassem de transformar esse património naquilo a que muita gente iluminada chamaria apenas de um buraco no monte. Para quem pretender saber mais sobre o assunto: http://www.meteorcrater.com/ http://www.barringercrater.com/ http://www.youtube.com/watch?v=_ M2X99D_RLY

CORREIO DO LEITOR

A nova sede da Junta de Freguesia de Sta. Maria – Uma recuperação exemplar A inauguração foi já no dia 16 de Agosto, um domingo festivo, com pompa e circunstância, mas também com aquela simplicidade, das coisas bonitas e humildes. Há alguns anos quem repararia naquele imóvel, com traço de “Estado Novo”, sólido e granítico, elegante e sóbrio? Talvez ninguém. Ficava ali escondido, entre conventos e igrejas antigas, ao pé de um museu famoso e de presença requintada, com o castelo lá no alto, majestático, a dominar tudo a seus pés, e o seu destino era assim, apagado, cinzento. Para mais vocacionado para a

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área financeira, para o sector bancário, algo que não dizia muito naquela altura, em que o povo era pobre e a classe média pouco mais. Com a pobreza do Estado, e do Povo, e as crises económicas, já então problemáticas, a partir das Américas, com as alarmantes carências de uma II Guerra Mundial que quase destruía o Mundo, com horrores e carnificinas, os anos 40 e 50 do séc. XX foram inevitavelmente de ruína e apagamento e mais tarde vieram, para os portugueses, de novo as perturbações e a instabilidade de uma guerra devastadora no nosso Ultramar. Dir-se-á a que vem esta “deriva histórica”. Mas é sempre salutar, pedagógico, recordar o passado. Se não explicarmos o passado, não veremos um futuro promissor. Isto afinal para dizer, que alguém não se resignou com esse passado, com esse abandono, com essa apatia. Quem veria nesse imóvel, quase destruído no seu interior, a possibilidade de uma vida nova, de uma obra de arte renascida? É preciso sensibilidade, imaginação discreta, visão humilde. Agora na era do betão, dos arranha-céus, dos envidraçados faiscan-

tes, é preciso olhar para uma traça antiga, na sua elegância e robustez, e tirar dali um sonho. Esse sonho fez-se. Um Presidente que lutou, que reflectiu, que quis reabilitar o degradado edifício, em homenagem à arte e à técnica dos antepassados. Destruir é fácil, é só pegar no camartelo, nas bombas de “implosão”. Mas restaurar, remoçar a juventude, em fachadas degradadas, em interiores obsoletos, faz um apelo a outras energias e a outras sinergias. Naquele dia da inauguração, com um programa de gala cultural, até alguém imaginaria os passos dados, as negociações extremas, as lutas contra as “burocracias”, os cálculos mentais para encontrar fontes de financiamento, a atenção aos momentos da “força do destino”, que até levam a encontros milagrosos ou divinos? O novo edifício da Junta de Freguesia de Sta. Maria aí está, continua escondido, continua humilde. Mas a sua beleza sólida e perene ali está, naquele canto de rua, para gozo dos munícipes de Bragança, dos seus visitantes, dos seus amantes.

Arminda Cepeda

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NORDESTE REGIONAL

Vinhos sem fronteiras Salão Internacional do Vinho juntou rótulos de 56 adegas em Trabanca (Espanha) Produtores vitivinícolas de todo o País, em especial da região do Douro, começam a procurar, cada vez mais, o Salão Internacional do Vinho que anualmente se realiza na localidade espanhola de Trabanca, província de Salamanca. O certame vai já na sua 5ª edição, sendo Salão Internacional conta com dezenas de reputados vinhos da Península Ibérica organizado pela Vindouro/Vinduero, entiraram grau Prata, ao passo que as de espaços naturais através dos mais dade gestora da Rota Internacional medalhas de ouro foram atribuídas a importantes recursos eno-turísticos do Vinho. vários rótulos espanhóis. que integram a Rota Internacional A Gala que celebra a entrega dos Para além da promoção vitivinído Vinho. prémios em concurso contou, este cola da região das Arribas do Douro, a Segundo José Luís Pascoal, alano, com a presença de mais de duas Vindouro/Vinduero é gestora de uma caide de Trabanca e responsável pela centenas de vinhos, entre brancos, rota turística que une pontos de inteVindouro/Vinduero, a iniciativa está tintos e espumosos, originários de 56 resses transfronteiriços e que passam em franco desenvolvimento, sendo adegas diferentes. por restaurantes, adegas, produtos um recurso de grande valor para todo O comité de selecção dos néctares endógenos, unidade de turismo em o território luso-espanhol, pois este foi composto por especialistas oriunespaço rural e entidades públicas. ano houve 46 vinhos que atingiram o dos de Espanha, Portugal, França, patamar “de muito bom ou excelenEstados Unidos (Califórnia), um júri te”. Turismo à volta do vinho é um atribui a distinção de Ouro para vi“Através da Vindouro foi possível dos objectivos da Vindouro/Vinnhos que recebem menos de 85 ponunir os recursos eno- turísticos de duero tos e Prata para vinhos com mais de ambos os lados da fronteira, onde as 85 pontos, salvo o primeiro de cada belezas naturais são uma referência categoria. A Associação Vindouro/Vinduero na Península Ibérica. Pretendemos Uma das particularidades deste também organiza visitas guiadas para tornar esta região mais competitiva concurso é a presença de vinhos de dar a conhecer, não só a beleza das em termos turísticos a nível internaaltíssima qualidade, sendo um dos paisagens, mas igualmente a adegas cional”, avançou o autarca. poucos certames vitivinícolas que e tanoarias com a possibilidade de reA Rota Internacional do Vinho atribui um galardão em Ouro aos mealizar provas de vinhos e degustação quer, assim, tornar-se numa referênlhores vinhos de cada categoria. gastronómica. cia no panorama vitivinícola à escala Entre brancos, tintos e espumoEsta entidade oferece, assim, a mundial, sendo esta a convicção da sos, os vinhos portugueses assegupossibilidade de conhecer e desfrutar organização da iniciativa.

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VOZES Vítor Morais

Quinta dos Holminhos Vila Flor “É um certame que tem bons vinhos a concurso a nível ibérico. Estou aqui representado no sentido de entrar no mercado espanhol, sendo esse o grande objectivo. Este concurso, através dos vinhos premiados, dá uma outra visibilidade. Penso que há rigor na selecção dos vinhos presentes neste certame.

José Abílio Gonçalves

Sociedade Agrícola Rio Torto Valpaços “Penso que é um evento muito interessante. Fazem-se bons contactos. Este é o primeiro ano em que participamos, mas já temos alguns contactos com superfícies comerciais espanholas. Trouxemos um vinho branco que despertou a curiosidade dos provadores e convidados”.

Paulo Gomes

Restaurante Capa d´Honras Miranda do Douro “Os vinhos aqui presentes são de grande qualidade. É também uma boa forma de promover o vinho. Acho que é importante continuar a apostar neste tipo de eventos. Já faço parte da rota eno-turística. Custou a arrancar, mas actualmente a aposta começa a dar os seus frutos”.

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NORDESTE RURAL

Saiba onde apreciar o Douro Internacional FRANCISCO PINTO

Miradouros em 4 municípios proporcionam cenários inesqucíveis De Miranda do Douro a Figueira de Castelo Rodrigo, concelhos que delimitam o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), o visitante pode escolher um dos muitos miradouros existentes daquela que é segunda área maior área protegida de montanha em território nacional. Do alto de majestosos bastiões, que diariamente vigiam o serpentear do curso de água, quem andar por aquelas paragens depressa se aperceberá que as palavras de Miguel Torga começam a fazer sentido e que se está perante “ um reino maravilho”. Os conhecedores de toda esta re-

gião fronteiriça garantem que esta altura do ano, ou seja o período que vai de Setembro a Outubro. é favorável para quem gosta de desfrutar das vantagens do turismo natureza. No Outono, são as cores dos carvalhos, dos castanheiros e das vinhas que dão a esta região um encanto particular. É também época dos cogumelos, iguaria que cada vez mais assume uma importância gastronómica significativa para quem a região. Por estes motivos é conveniente estar equipado com máquina fotográfica e binóculos para não perder nenhum pormenor desta região duriense. Depois desta breve descrição, o visitante mais aventureiro pode escolher vários miradouros, para os quais deixamos algumas sugestões: Miranda do Douro: Miradouro do São das Arribas, junto a Aldeia Nova, e Mira-

Feira Gastronómica do Porco já tem data

Fumeiro é um forte argumento das terras barrosãs

Boticas prepara certame que valoriza o mundo rural barrosão

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A XII edição da Feira Gastronómica do Porco, em Boticas, tem data marcada para os dias 15, 16 e 17 de Janeiro de 2010.

Vista do Penedo Durão, um dos miradouros mais emblemáticos do PNDI

douro da Penha do Puio, em Picote. Já no concelho de Mogadouro, o destaque vai para as zona das arribas de Peredo de Bemposta e Bruçó, locais de onde ser pode avistar as margens encaixadas do Douro. Já o concelho de Freixo de Espada Cinta apresenta alguns dos mais emblemáticos miradouros do PNDI, onde se

destaca o majestoso Penedo Durão ou Carrascalinho. Mais a sul, já no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, está o miradouro do Alto da Sapinha, perto da Escalão, ou o miradouro de Santo André junto a Almofala. De salientar o facto de os acessos aos miradouros estarem em condições aceitáveis.

Este certame, organizado pela Câmara Municipal de Boticas, alcançou grande sucesso nas anteriores edições, pelo que continuará a manter intactos os seus objectivos. Contribuir de forma marcante e decisiva para a defesa dos interesses do mundo rural barrosão, valorizando os produtos da agricultura e da pecuária locais e procurando tirar partido do turismo gastronómico, cada vez mais exigente e em considerável expansão no nosso país, são as prioridades. A dimensão que atingiu ao longo dos anos transformou a Feira Gastronómica do Porco num evento de grande significado para a economia local, em especial para aqueles que continuam a criar o porco e a fazer os enchidos da forma tradicional e que encontram nesta feira oportunidades de negócio únicas e o reconhecimento da qualidade dos seus produtos. Dado que o modelo seguido em edições anteriores é considerado uma “receita de sucesso”, manter-se-á na edição 2010, razão pela qual a Feira Gastronómica do Porco continuará a apostar na promoção da gastronomia do concelho e dos seus pratos tradicionais, neste caso concreto confeccionados à base da carne de porco e do fumeiro.

Santarém

Sabores transmontanos O Turismo do Porto e Norte de Portugal promoveu a gastronomia e vinhos da região na 29ª edição do Festival Nacional de Gastronomia, que terminou anteontem em Santarém. No passado dia 31 de Outubro, realizou-se o almoço oficial da região gastronómica de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo sido o Académico (Bragança) o restaurante responsável pelo repasto. A ementa presenteou os convidados com sabores tradicionais da região, nomeadamente caldo de perdiz, bacalhau com castanhas, duo de carne mirandesa com as tradicionais batatas e grelos, cavacas de Resende, doce de castanhas, toucinho do céu, bola mirandesa, amoras em calda, entre outros. Os famosos vinhos do Douro, aguardentes e licores regionais complementaram a refeição, que foi animada com a actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Mogadouro.

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LUGARES

Idade do Bronze moldou Vilar do Monte TERESA BATISTA

Escavações na Fraga dos Corvos desvendam habitat antiquíssimo que poderá ser único na Península Ibérica Percorridos alguns quilómetros pelos caminhos sinuosos da serra de Bornes, envoltos em árvores de grande porte, chegamos ao miradouro de Vilar do Monte, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Deste local, conhecido por Fraga dos Corvos, temse uma vista panorâmica sobre as paisagens e algumas localidades dos distritos de Bragança e Vila Real. A abundância de rochas é a principal característica deste local, onde as escavações que estão a ser desenvolvidas pelos técnicos da Associação Terras Quentes apontam para a mais antiga área de trabalho de bronze conhecida no território português e, eventualmente, na Península Ibérica. Este habitat antiquíssimo, que remonta à primeira Idade do Bronze, foi descoberto em 2003, na sequência de trabalhos de desmatação, que chegaram a pôr em perigo o arqueosítio e justificaram uma primeira intervenção. Os estudos no terreno prosseguiram e foi possível identificar um povoado fortificado, de grandes dimensões, constituído por cabanas sub-circulares ou elipsoidais. Os

Casa dos Jesuítas recuperada

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Otília do Nascimento 45 anos

“Esta é uma aldeia com história. A Casa dos Jesuítas tem um brasão e já é muito antiga. Agora foi comprada por privados e andam a reconstruir. Dizem que esta casa funcionava como um convento, onde os Jesuítas se refugiavam para não serem atacados. As janelas tinham grades. Também há uma mata com minas onde eles também se escondiam”.

Amélia Pessegueiro 82 anos

Fraga dos Corvos terá sido o berço de Vilar do Monte

objectos que foram encontrados no local, nomeadamente os mais de 70 pingos de fundição, indicam que uma das cabanas terá sido uma importante área de fundição da Idade do Bronze. No local foram, ainda, recolhidos outros artefactos, como é o caso de um pendente em xisto, uma agulha e uma barrinha em bronze, fragmentos de olaria, com formas e decorações típicas do “Mundo Cogeces”, o que constitui um argumento poderoso para enquadrar este povoado num momento relativamente antigo da Primeira Idade do Bronze.

Casa de grandes dimensões com brasão e mata com diversas espécies botânicas são a herança deixada pelos Jesuítas em Vilar do Monte A Fraga dos Corvos é, para a população de Vilar do Monte, o local onde terá nascido a aldeia. A movimentação dos técnicos que estão a fazer as escavações não passa despercebida aos populares, que dizem que já há vestígios encontrados no arqueosítio na sala de Arqueologia do Museu Municipal de Macedo de Cavaleiros, instalado no Complexo do Parque Natureza do Azibo. A história desta terra não está confinada ao povoado descoberto na Fraga dos Corvos. Por aqui também terão passado os Jesuítas, que deixaram vestígios que resistem ao passar dos anos. As ruínas da Casa do Colégio dos Jesuí-

tas são um atractivo para quem visita Vilar do Monte. A entrada imponente personifica a grandeza da obra, que, segundo os populares, abrangia toda a área até à igreja matriz, que, pela sua antiguidade, também deverá ter ligações aos Jesuítas. Entre o património de Vilar do Monte destaque, ainda, para a mata e conjunto botânico que lhe está associado, que, a par da biodiversidade, conta, ainda, com alguns exemplares exóticos, que a população diz que terão sido trazidos pelos Jesuítas. Recuando no tempo, a antiga freguesia de S. Martinho de Vilar do Monte pertenceu ao concelho de Chacim, extinto em 1853, tendo passado, posteriormente, para a comarca do concelho de Macedo de Cavaleiros. Actualmente, Vilar do Monte beneficia da proximidade à sede de concelho, visto que há alguns habitantes que trabalham em Macedo, ao passo que a população mais idosa se dedica à agricultura, predominando a produção de azeite.

“A história dos Jesuítas já é muito antiga. Temos uma casa com brasão que era deles e depois foi da minha madrinha. Eu trabalhei lá muito na costura. Tinha um grande lagar de azeite, armazéns onde guardavam o vinho e as batatas. Na Fraga dos Corvos andam a fazer umas escavações. Dizem que um altar que há em Grijó veio daquele lugar”.

Elisa Silva 40 anos

“Sou natural de cá e gosto muito da minha aldeia. A nível de património temos a igreja, a casa dos Jesuítas e a Fraga dos Corvos. Também temos uma mancha de árvores muito grande que é rara no concelho. Dizem que foram os Jesuítas que as trouxeram. A falta de água é o maior problema que aqui temos. Somos abastecidos pelos bombeiros, porque os nascentes não têm capacidade para os gastos da população”.

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NORDESTE RURAL

Centro Paroquial de Verba para amendoal Espinhosela ampliado pagou dívida FRANCISCO PINTO

Produtores acusam cooperativa de ter ficado com 134 mil euros de apoio ao amendoal

Centro Paroquial de Espinhosela em obras

TERESA BATISTA

150 mil euros para obras de ampliação e adaptação das instalações, tendo em vista a melhoria dos serviços prestados aos idosos O Centro Paroquial de Santo Estêvão de Espinhosela, no concelho de Bragança, está a sofrer obras de ampliação e adaptação, com vista a melhorar os serviços prestados utentes, através das valências de Centro de Dia e Apoio Domiciliário. Os trabalhos representam um investimento na ordem dos 150 mil euros, comparticipados em 80 por cento pela Segurança Social, através da medida “MASES”. As obras contemplam uma gara-

gem, com capacidade para duas viaturas e arrumos, lavandaria, barbeiro/cabeleireiro, manicura e pedicuro, bem como a instalação de serviços administrativos, nomeadamente secretaria, gabinete da direcção e instalações sanitárias acessíveis ao público. A remodelação do edifício inclui, ainda, a substituição de todas as portas e janelas exteriores, pavimentos, instalação do sistema de aquecimento central a gás e solar, sistema de segurança contra incêndios, bem como melhoria das instalações sanitárias, da zona envolvente e acessos. A conclusão dos trabalhos está prevista para Junho do próximo ano, mas, ao bom ritmo que avança, a obra poderá antecipar o prazo estipulado. Recorde-se que o Centro Paroquial presta apoio a 16 utentes na valência de Centro de Dia e a 22 utentes em Apoio Domiciliário.

Alguns produtores de amendoal afectos à Coopafreixo, em Freixo de Espada à Cinta, apresentaram uma queixa-crime contra a Direcção daquela instituição, acusando-a de pagar dívidas com subsídios do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP). Na acusação apresentada no Ministério Público, os lavradores dizem que a cooperativa ficou com os 134 mil euros, de subsídios do IFAP de apoio ao amendoal, da campanha do ano passado, para pagar dívidas à banca. “Este ano, a cooperativa, em vez de distribuir o dinheiro pelos associados, ficou com ele para amortizar dívidas resultantes de uma má gestão”, acusa Manuel Eugénio Afonso, presidente da mesa da Assembleia-Geral da Coopafreixo. Aquele responsável considera tratar-se de “um abuso e uma ilegalidade perante os produtores de amêndoa”. Manuel Eugénio Afonso garante ter tido, mas sem resultados, “várias reuniões com os responsáveis do banco onde foi depositado o dinheiro, no sentido de desbloquear a verba, que não provem das actividades corrente da cooperativa”. Os associados lesados já reuniram, no sentido de encontrar formas de contornar a situação. “O que ficou resolvido é que seria feita mais uma

tentativa, junto do banco, no sentido de alertar para a incorrecção da decisão de o dinheiro ficar retido sem ser distribuído por quem de direito”, alegou aquele responsável.

Agricultores não vão desistir de reaver os apoios Caso não haja uma resposta, os agricultores já anunciaram várias formas de luta, que podem passar por manifestações, exposições sobre a matéria junto do Banco de Portugal, Ministério das Finanças e Provedor de Justiça. Apesar da sua curta existência (10 anos), a Coopafreixo tem sido alvo de muitas críticas de associados, entre elas “perdas na produção”, “actos de má gestão” e “atitudes de cariz político”. Além de produtores de amêndoa, a Coopafreixo agrega ainda olivicultores. Actualmente, a cooperativa apenas existe como figura jurídica, não tendo activos em seu nome. Rocha Dias, ex-presidente daquela cooperativa, desmarca-se “de qualquer acusação”, que “nada tem ver com o dinheiro em causa” e que se limitou “unicamente, a efectuar o depósito do cheque de 134 mil euros na conta da Coopafreixo”. “O meu mandato terminou em Março e estranhamente não foram marcadas eleições, apesar de ter feito diligências nesse sentido junto do presidente da mesa da assembleia-geral”, alega Rocha Dias. Porém, segundo o presidente da mesa da Assembleia-Geral, a demissão não será admitida “enquanto os problemas não forem todos resolvidos”.

Leite de burra dá sabonetes F.P.

Transformação é feita em França, mas já há projecto para criar unidade em Vimioso O leite de burra do Planalto Mirandês é usado em França para produzir sabonetes. A ideia é portuguesa e pertence à empresa Tomelo, que decidiu aproveitar o leite de animais de raça asinina e alguns óleos extraídos de plantas

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silvestres. Por enquanto, os sabonetes são fabricados no país dos gauleses, mas a transformação pode passar para Trás-os-Montes, já que o programa PROVERE ”InovRural” aprovou uma destilaria de óleos essenciais de plantas silvestres, cuja unidade ficará instalada na Zona Industrial de Vimioso. Para já, os sabonetes ainda não estão no mercado. Apenas foi produzido um lote experimental para dar andamento à ideia. “Estamos a trabalhar para arranjar distribuidores. Vamos enviar 180

sabonetes de amostra para a Alemanha, admitindo que haja algum interesse ao nível internacional. Vamos tentar consolidar uma estrutura de venda regular do produto”, avançou Jorge Lira, um dos responsáveis da Tomelo. Segundo Bárbara Fráguas, outra das mentoras do projecto, “o leite, depois de extraído fica sob refrigeração. No final do dia é congelado, sendo nesta forma transportado pela para França, com vista à produção de sabonetes”. José Jambas, outros dos elementos envolvidos na ideia, considera que

Lote experimental dá andamento à ideia

“os sabonetes são bastante cremosos e aconselhados para pessoas que tenham a pele seca ou andem muito tempo ao ar livre”. A título de curiosidade, refirase que foram retirados 350 litros de leite proveniente de oito burras para produzir cerca de 10 mil sabonetes.

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NORDESTE RURAL

E quando os cogumelos são perigosos? FRANCISCO PINTO

mente os menos conhecedores deste tipo de fungo, ou pessoas com mais experiência e excesso de confiança. Apesar de haver alguns manuais que ajudam na identificação dos cogumelos, há que ter sempre em conta que se trata de “comida de risco”. “Não se pode dizer que a morte provocada pela ingestão de cogumelos seja comum, porém, ela acontece”, refere Inês Costa, que está a elaborar um trabalho sobre esta matéria, no âmbito da licenciatura em Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).

Investigação de aluna do Instituto Abel Salazar dá conta das mortes provocadas por fungos venenosos Nos últimos 50 anos foram registados, em Portugal, 93 casos graves de intoxicações provocadas pela ingestão de cogumelos silvestres. Os números apenas dão conta de pessoas que tiveram de receber assistência médica nas urgências e Unidades de Cuidados Intensivos dos hospitais centrais do País. Neste leque registam-se seis mortes por intoxicação provocadas por estes fungos, bem como vários transplantes de órgãos internos, como é caso do fígado. Acresce que os números podem ser mais dilatados, pois há casos que

Cores podem ser enganadoras

se encontram em arquivos hospitalares de difícil acesso aos investigadores. As cores, texturas e aromas são, por vezes, enganadoras, o que confunde os apanhadores, principal-

É possível combater intoxicação nas primeiras 6 horas após ingestão dos cogumelos Nos casos identificados foi possível concluir que um dos cogumelos mais perigosos é o conhecido “Amanita phalloides”, que a Medicina

classifica como “hepatoxico”. Este é um dos fungos que pode ser mais facilmente confundido, devido às suas cores. De qualquer modo, é possível atacar o problema logo nas primeiras seis horas após a ingestão dos fungos, pois há produtos que funcionam como antídoto, dos quais se destacam a penicilina e a silibinina. “Para haver sucesso no tratamento destes casos é importante avaliar, logo à entrada das unidades de saúde, quais os factores que levam a concluir que se trata de um caso com bom ou mau diagnóstico ”, conclui a estudante de Medicina. Inês Costa deixa um conselho a todos os amantes destas iguarias, tão em voga nesta época do ano: “Os cogumelos são excelentes a nível gastronómico, mas há que ponderar muito bem o que se está colher e o que se vai comer”, afiança.

SAÚDE

Acabe com as mãos e pés frios de forma natural! mas relacionados com a idade, tais como mãos e pés frios e complicações cerebrais levou a que muitos investigadores considerassem a descoberta desta substância como “uma revolução geriátrica”.

Dra. Inês Veiga Farmacêutica A corrente sanguínea nas extremidades do corpo – dedos das mãos e pés – é extremamente importante, uma vez que é única maneira de manter a temperatura corporal correcta. Investigadores descobriram uma forma de recuperar o bom funcionamento da circulação sanguínea com um extracto natural obtido através das folhas do Ginkgo biloba. Ginkgo Biloba melhora a circulação Mãos e pés frios, um problema para o qual não havia esperança de encontrar uma solução, pode agora ser tratado de uma forma tão simples como tratar uma dor de cabeça. Investigadores descobriram que o extracto obtido a partir das folhas da árvore Ginkgo biloba, estimula a circulação sanguínea através dos tecidos humanos. O problema dos dedos frios nas mãos e nos pés é resultado de um fornecimento insuficiente de sangue. São cada vez mais os médicos que recomendam Ginkgo biloba, que se encontra à venda em farmácias, aos doentes que se queixam. Como funciona? O que contêm as folhas que tem a

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Como escolher um bom produto?

capacidade de melhorar a circulação? O segredo está nos flavona-glicósidos e nas terpeno-lactonas, que são as substâncias activas (flavonóides) com diversos efeitos biológicos. Os mais importantes são a sua capacidade de evitar a formação de coágulos sanguíneos, proteger as células cerebrais contra as lesões oxidativas e melhorar o fornecimento de sangue a todas as zonas do corpo. Melhora a memória Existe um grande número de aplicações para o Ginkgo biloba, sendo algumas particularmente úteis nas pessoas de mais idade. Muitas pessoas de idade sofrem de problemas de memória; no entanto, estimulando a circulação sanguínea, é possível melhorar a memória e a capacidade de concentração. Para além disso o extracto de ginkgo biloba apresenta um vasto efeito em problemas relacionados com a má circulação como tonturas, zumbidos nos ouvidos e pernas pesadas. A capacidade do extracto de Ginkgo biloba no combate dos proble-

Enorme procura Em países como Alemanha ou França, o extracto de Ginkgo biloba encontrase entre os suplementos alimentares mais vendidos. O Ginkgo biloba, à venda em farmácias, tornou-se um produto, muito utilizado em auto-medicação e o facto de não existirem efeitos adversos contribuiu para esta enorme procura. A árvore Ginkgo biloba existe há milhões de anos, mas apenas recentemente foi descoberta a forma de extrair as substâncias activas presentes nas folhas e beneficiar do seu efeito positivo na saúde humana. No futuro, pessoas de todo o mundo vão poder melhorar a sua qualidade de vida, prevenindo e combatendo problemas que tornam a terceira idade por vezes tão complicada.

Existem vários suplementos disponíveis nas farmácias que ajudam a melhorar a circulação sanguínea. Estes podem parecer iguais mas estarem muito longe em termos de qualidade e eficácia. É por isso essencial ter em conta a matéria-prima utilizada. Um dos mais eficazes é o BioActivo Biloba Forte cuja matéria-prima foi testada em vários estudos independentes. A matéria-prima utilizada neste suplemento foi considerada a melhor matéria-prima do mercado - a mais eficaz, de melhor absorção e de melhor qualidade. Apresenta também a particularidade de cada comprimido conter a dose diária necessária para um efeito óptimo (100mg por dia). Apenas um comprimido por dia contribui para uma circulação sanguínea saudável.

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NORDESTE RURAL

Norcastanha a crescer Confraria Ibérica pretende criar Observatório da Castanha e dos Castanheiros

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Ângela Alves

“Represento César Cachimbo e vendemos um pouco de tudo, desde artesanato, castanhas e jeropiga. As pessoas compram de tudo, sobretudo os espanhóis que valorizam mais os nossos produtos”.

SANDRA CANTEIRO

De ano para ano, a Norcastanha – Feira Internacional da Castanha, em Bragança, consolida-se junto dos produtores, comerciantes e do público em geral. O número de participantes no concurso da Castanha da Terra Fria, que duplicou nesta edição, comprova o sucesso do certame. “O concurso contou com o dobro de pessoas relativamente ao ano passado, o que significa que há mais adesão dos produtores. É um estímulo aos agricultores”, adiantou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes. Segundo o autarca, é importante que a Norcastanha “promova a fileira da castanha, para que os expositores vendam directamente no certame ou que promovam os produtos”, sublinhou. Com vista à valorização e dinamização deste sector, a Confraria Ibéri-

VOZES

Dina Freire

“Estou a expor os vinhos Sobreiró de Cima. É um negócio rentável e é muito bom poder dar a conhecer aos outros a qualidade dos nossos produtos. Vendemos para todo o País e exportamos para diversos países”.

Maria Rodrigues

Certame reuniu 27 expositores

ca da Castanha prevê avançar com a criação de um Observatório da Castanha e dos Castanheiros. “É um projecto que há-de ser desenvolvido com alguns parceiros, como a Câmara Municipal, o Instituto Politécnico de Bragança e a Confraria, com o objectivo de observar toda a fileira da castanha, desde a produção à transformação, comercialização, gastronomia, entre outros”,

asseverou o edil. A investigação é outra das vertentes que poderá vir a ser desenvolvida no âmbito do Observatório da Castanha e dos Castanheiros. “Poderá, também, apostar na investigação relativa a doenças do castanheiro e orientações aos produtores”, sublinhou o responsável, que acrescentou que “a região precisa de consolidar e agregar os vários actores à volta deste

“Estou a representar a Casa da Edra, em Montesinho. Vendo pastelaria, licores e compotas. No ano passado também participei na Norcastanha e correu muito bem. Somos muito procurados por espanhóis”.

produto, desde o ensino, comercialização, transformação e à promoção turística”.

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NORDESTE RURAL

Castanha alia-se ao vinho

Visitantes da castmonte puderam saborear castanhas com vinho

SANDRA CANTEIRO

13ª edição da Castmonte repleta de novidades Se, até aqui, a castanha era o principal motivo para visitar Carrazedo de Montenegro, no concelho de Valpaços, com a XIII Castmonte as atenções voltaram-se, também, para os vinhos transmontanos. O 1º Salão do Vinho foi, assim, a principal novidade desta edição da Feira da Castanha das Terras de Montenegro, que terminou anteontem. “Achámos que podemos dinamizar a castanha e o vinho em conjunto, pelo que os nossos associados aderiram bem ao nosso convite”, explicou Manuel Cruz, da Associação de Produtores e Engarrafadores de Trás-osMontes (Trasvinis) que apoiou o 1º Salão do Vinho da Castmonte. Segundo o responsável, apesar da crise, os 32 membros das Trasvinis têm vendido toda a sua produção, alguns na ordem das 20 mil garrafas de vinho. “O vinho transmontano tem potencial, mas não estava divulgado,

pelo que queremos criar mais produtores e vender Trás-os-Montes”, sublinhou Manuel Cruz.

Criada a Confraria da Castanha de Trás-os-Montes A par do Salão de Vinho e da criação da Confraria da Castanha de Trás-os-Montes, outra das novidades da XIII Castmonte foi o novo espaço onde decorreu. “O pavilhão resulta de uma candidatura ao Leader e é a concretização de um sonho, já que vai acolher este evento e, também, diversas práticas desportivas”, explicou Filipe Pereira, técnico da Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro (ARATM) que, em parceria com a Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro, organizou o certame. Já as antigas instalações, onde, até aqui, se realizava a Castmonte, serão ocupadas pela ARATM que integra cerca de 600 associados. Recorde-se que o certame contou com a presença de 48 expositores de vinhos, castanhas e artesanato, entre outros.

VOZES Sofia Lopes

“É a terceira vez que marco presença aqui e vendo bolo de castanha, bola de carne e natas de castanha. O balanço dos outros anos é muito positivo, sendo que o dia mais forte é o domingo”.

Jacinta Cardoso

“Represento a Comissão de Festas do Cubo e vendo doces, jeropiga e castanhas, entre outros produtos. O que tem mais saída são os doces e o folar”.

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Orlando Pardelinha

“Vendo vinhos, como o Persistente. Sou produtor de Barreiros e é a primeira vez que estou neste certame. Pertenço à Trasvinis, que me convidou e decidiu marcar presença aqui, para dar a conhecer o meu produto”.

Rui Lino

“Represento o vinho Encostas de Vassal. Acho que este evento é muito importante para a nossa região, pois ajuda-nos a divulgar os produtos. Assim, poderemos ser conhecidos também fora do concelho”.

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CULTURA

O Oriente no Ocidente BRUNO MATEUS FILENA

“Impressões do Oriente” em exposição no Museu do Abade de Baçal em Brangança Inaugurada no dia 23 de Outubro, a exposição fotográfica de originais do século XIX remete-nos para a “Antiguidade Oriental antes da Arqueologia”. “Impressões do Oriente”, de seu nome, esta colectânea de obras exibidas ao público no Museu do Abade de Baçal, vem para Bragança devido ao esforço do Instituto dos Museus e da Conservação. José Pessoa, comissário desta mostra em particular e técnico de fotografia e radiografia para a Conservação de Obras de Arte, decifra-nos esta colecção. “São cerca de 70 provas do século XIX, as primeiras fotografias que chegaram à Europa vindas do Oriente. São imagens entre 1850 e 1890 que encontrámos nos espólios de vários museus, algumas provas soltas que nos permitiram constituir este conjunto que nos mostra monumentos, ruas, poços, rios, animais e as vidas das gentes do Oriente antes da chegada da arqueologia e do turismo”. Além das fotografias, reuniu-se algum material relacionado que existia no Museu da Escola de Arqueologia e que contribui para aumentar o grau

AGENDA CULTURAL BRAGANÇA Cinema

Forum Theatrum Michael Jackson This is it Até dia 11 de Novembro, Sala 1 Para a minha irmã Até dia 11 de Novembro, Sala 2 Marido por Acidente Até dia 11 de Novembro, Sala 3

Teatro

Teatro Municipal Joaquim Monchique: Paranormal Dia 14 de Novembro, às 21h30

Exposição

Mercado Municipal NorCastanha 3a Feira Internacional da Castanha De 7 a 11 de Novembro

Diversos

Teatro Municipal Sarau Comemorativo 20 anos da Casa do Professor de Bragança Dia 11 de Novembro, às 21h30 Auditório da Casa da Seda Casulo das Histórias Dia 14 de Novembro, às 15h00 Centro Ciência Viva Astronomia: “E agora eu sou Galileu” Dia 14 de Novembro, às 14h00 e 17h00

FREIXO DE ESPADA À CINTA Cinema Auditório Municipal GI Joe - O Ataque dos Cobra” Dia 13 de Novembro, às 21h00

João Pessoa decifrou colecção patente no Museu Abade de Baçal

de interesse da colecção apresentada em Bragança, nomeadamente, uma câmara de 1860, outra de 1880 e, ainda, outra de 1890, que nos mostram três etapas fundamentais da história do processo fotográfico. Na antítese do Ocidente, os processos fotográficos eram tão complicados que cada fotógrafo precisava de uma tenda e de uma logística enorme para poder executar o seu trabalho. Com elevadas temperaturas, ficavam

sujeitos a terríveis vapores químicos como o cianeto de potássio. No entanto, as dificuldades do Oriente desempenharam um grande teste para a fotografia e para a sua evolução técnica, resultando num impacto transversal na Europa daquele tempo. Este fenómeno permitiu um desenvolvimento da arqueologia, da história e do “interesse pelo passado em relação ao futuro”, regista José Pessoa.

MACEDO DE CAVALEIROS Exposição Centro Cultural Abertura da Exposição de Escultura de David Fonseca Dia 13 de Novembro, às 21h00

Teatro

Centro Cultural Teatro “Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” Joaquim Nicolau Produções Dia 13 de Novembro, às 21h45

Diversos

Lamas Feira da Castanha Dias 14 e 15 de Novembro

MIRANDELA Música

Centro Cultural Esproarte Dia 13 de Novembro, às 21h00

Exposição

Auditório Municipal Exposição de pintura de José M.T. Quimodera Até dia 13 de Novembro

“O Silêncio das Cegonhas” Centro de Memória de Torre de Moncorvo recebe nova exposição Está patente no Centro de Memória de Torre de Moncorvo a exposição fotográfica “ O Silêncio das Cegonhas”, de Carlos Inácio e Pedro Inácio. Trata-se duma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Norte, que decorre até ao dia 27 Novembro.

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Carlos Inácio tirou as suas primeiras fotografias a preto e branco em 1973, e desde então tem participado em diversas exposições colectivas de fotografia. É um apaixonado pela fotografia registando importantes testemunhos por todo o mundo. O seu irmão, Pedro Inácio também tem participado em diversas exposições individuais e colectivas em vários museus e espaços culturais portugueses. Sendo a natureza um dos seus temas preferidos, o seu trabalho já foi publicado em diferentes edições e premiado diversas vezes.

VIMIOSO Exposições

Casa da Cultura Artesanato Local Exposição permanente

VILA REAL Exposições

Teatro de Vila Real Sala de Exposições Colecção de Arte do Teatro de Vila Real De 6 de Novembro a 31 de Dezembro Museu do Som e da Imagem Vila Real vista do Céu: oito décadas de fotografia aérea De 7 de Novembro a 31 de Dezembro

Cinema

Teatro de Vila Real A Igreja de S. Nicolau Dia 10 de Novembro, às 22h00 Adeus, Lenine! Dia 11 de Novembro, às 22h00

Teatro

Teatro de Vila Real - Grande Auditório “Volta ao Mundo Uma Viagem de Circo-Navegação” Dia 13 de Novembro, às 10h30 e 15h00

Dança Contemporânea Cegonhas captadas pela objectiva

Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório Balleteatro Dia 14 de Novembro, às 22h00

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Tierra, Giente i Lhéngua

La Biquipédia – ua nuoba cunquista pa l Mirandés

Tardou, mas ende stá la BIQUIPÉDIA an mirandés, cumo quien acaba de cunquistar de beç nuobos cuntinentes. Fruito de l trabalho de muitos dies i de

mui pouquitos, eilha puode lhebar l mirandés a todos, ua obra que inda percisa muito de crecer mas que yá se apersenta cumo gigantesca quando puosta als

ombros de tan pouca giente. Quien fur a www.mwl.wikipedia.org alhá achará yá cientos de artigos na nuossa lhéngua, inda cun muitas amperfeiçones, mas yá a amostrar la nuossa lhéngua a quien tamien por aqueilhes caminos querga passar. Nun ye todos ls dies que ua nuoba lhéngua se apersenta nesse lhargo stendideiro de lhénguas i anformaçones, que ye la Biquipédia, i pa l mirandés repersenta un feito notable que hai mui pouco tiempo nun cuidábamos possible. Deiqui palantre, l mais de las anformaçones subre l mirandés muita giente las eirá a buscar ende, de modo que hai que tratar bien esse meio de anformaçon para que apersente ua anformaçon cada beç mais cumpleta i cada beç mais segura. Hai que star de uolhos abiertos para que essa anformaçon nun seia cumpletamente çfigurada solo porque ye lhibre la scrita na Bi-

La Biquipedia an Mirandes ya sta an linha Biquipédia ye ua anciclopédia multiléngua, an-linha i de colaboraçon libre. Quier dezir que ye ua aciclopédia an que todo mundo puode screbir artigos. La Biquipédia, nome mirandés de la Wikipedia, segundo un studo dua ampresa de análezes, Alexa, ye l sesto sítio mais bejitado ne l mundo; apuis de ls gigantes Google, Youtube i assi. Naciu hai pouco tiempo la Biquipédia an Mirandés. Saliu de la ancubadora i

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stá a morar an www.mwl.wikipedia.org . Ye de notar que l salir de la ancubadora premitiu que las páiginas téngan l ambiente alredror siempre an mirandés i premitiu que haba interwikis: ligaçones ne l mesmo artigo noutra léngua pa l artigo na mirandés. Assi se na Wikipedia Pertuesa ua pessona stubir a ber l artigo “Portugal” i eisistindo (i eisiste mesmo) un artigo an mirandés anton eisiste alhá la liga-

çon pa l artigo na mirandés “Pertual”. Assi l Mirandés bai dezindo que stá alhá, qu’eisiste. I nun ye que yá benírun pertueses nun falantes de mirandés a la Biquipédia por bies desso? L nacer de la Biquipédia ye tamien un passo amportante pa cuntinar a poner fin a eideias feitas subre l mirandés. L mirandés ye ua léngua cumo qualquiera outra que ye capaç de repersentar qualquiera saber i conhecimiento, até questo-

Amadeu Ferreira

quipédia. Esso eisige que ls mirandeses le bóten mais ua correia al cuorpo para que la perséncia de la nuossa lhémgua seia dina i séria, esse passa tamien a ser un deber de todos nós: acrecentar nuobas anformaçones, corregir l que nun stá bien, aperfundar, i por ende afuora. Hoije, ua lhéngua ten que eisistir tamien na anternete i na Biquipédia i noutros sítios birtuales que ténen la puorta abierta para todo l mundo. L mirandés cada beç mais ten que cuntinar a ir por esse camino, anque yá muito haba sido feito. Nada desso stá an cuntradiçon cun l sfuorço que se faga para que las pessonas cada beç mais fálen la sue lhéngua i cada beç mais i melhor la scríban. Son mundos defrentes adonde debe de bibir la lhéngua i an todos eilhes ten de bibir i a todos eilhes hai que le dar atencion, puis de todos eilhes la lhéngua mos bózia, nun me abandónedes!

Cristóvão Pires

nes mais técnicas. La Biquipédia yá ten bários artigos, muitos deilhes rebistos por falantes de mirandés. Cumo la Biquipédia ten la mission de spalhar l saber sendo un sítio central adonde cada pessona cumparte i pon l sou saber, ye amportante que cada pessona bote ua mano. Cun estes passos bai-se amostrando que l mirandés nun ye ua léngua de folclore, nien ua simples curjidade.

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LA FUOLHA MIRANDESA

FALANDO I ANDANDO (Campanha FALAR YE BIBIR) José António Esteves

Percurórun-me un die destes Adonde se daprendie a falar l Mirandés Dixe you nas tierras de l Praino I inda mais noutras trés. Fui al fondo de mie mimória Çtapei alhá l miu caçuolo Bi que para falar l Mirandés Teniemos que ir a PALAÇUOLO. Se ende nun fur possible Seguimos palantre anton Que tenemos alternatiba Ne l lhugar de PRADO GATON. Bamos a Teixeira i Atanor Mas ende nun l sáben falar Mas tenemos que ir assi miesmo A ber se ls podemos ansinar. Nun bos atrapálhedes cun esso Qu´inda nun cheguemos al fin Tenemoss siempre alternatiba Naqueilha Bila de SENDIN. S´ende yá nun se falar Nun ye causo de muorte Porque tenemos alternatiba Ne l lhugar de PICUOTE. I s´ende nun mos ansináren Tamien nun fai mal Porque tenemos alternatiba Lhougo eilhi ne l BARROCAL. I s´ende yá nun se falar Nunca debemos perder la fé Porque tenemos alternatiba Ne l lhugar de FUONTE ALDÉ. S´esses nun mos quejíren ansinar Deixá-los cun sues ambeijas Porque tenemos alternatiba Lhougo eilhi an DUES EIGREIJAS.

I s´esses tamien nun quejíren Porque nun le dá la gana Inda tenemos alternatiba Ne l lhugar de BILA CHANA. Se ls de Bila Chana nun quejíren Que la cousa nun stá famosa Nós tenemos alternatiba Mais alantre an FREIXENOSA. I s´an Freixenosa nun te faláren Porque stan a buoltas cul fumeiro Inda nun debemos zanimar Alternatiba ye QUINTA DE CORDEIRO. Se ls de la Quinta de Cordeiro Yá tubíren anterrado l comércio Cumo outra alternatiba Tenemos que ir a CÉRCIO I s´esses tamien yá nun faláren Cousa que muito m´admira Tenemos siempre alternatiba Ne l lhugar de BAL DE MIRA. Anton s´esses nun l quejíren falar De l jeito que la cousa anda Nun pérdades la sprança Tenemos alternatiba an MIRANDA. I se ls de Miranda nun mos ajudáren Deixá-los cun sue tamanca Qu´inda tenemos alternatiba Ne l lhugar de PEINHA BRANCA. Se an Peinha Branca nun se falar Cousa que me fai admirar Inda tenemos ua alternatiba I bamos nós al PALANCAR. I se ls de l Palancar yá aderírun A la moda mais nuoba Inda hai outra alternatiba La de l lhugar de ALDINUOBA. I s´esses nun stubíren pali birados Sigues tu puli arriba I bamos nós a PARADELA

La scuola Adriano Valadar

Un més de l nuobo anho scolar ou l margulhar ne l anfierno? Se ls stu-

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dantes que ancóntran mais ua beç las carteiras de las scuolas oubíran falar ou líran l que, zde hai algun tiempo, se diç subre l sistema eiducatibo pertués cumprende-se que a alguns le deia la mosca ou se pergúnten l que fáien nesse for-

Que stá ende la alternatiba. I s´el de Paradela yá nun l fálan Será ua tristeza para mi(n) Mas inda tenemos la alternatiba De l lhugar de COSTANTIN. Esses si l dében falar Apostaba you al miu cuiro Ma senó tenemos alternatiba Lhougo eilhi ne ls de CICUIRO. I anton s´esses tamien stan squecidos Sigues tu para baixo ó parriba Que ye an INFAINÇ Que tenemos la alternatiba. I se an Infainç yá nun se falar Si serie la mais nuoba Mas inda tenemos outra alternatiba I anton bamos a la PRUOBA. Se ls de Pruoba nun t´ajudáren Seguimos por outro camino Que anton la alternatiba Stá agora an SAMARTINO. Ende si tenerás suorte Tráien-lo siempre na algibeira Mas s´acauso nun resultar Bamos a la alternatiba de ANGUEIRA. I se ls de Angueira yá se birórun Seguimos anton ls mius cunseilhos Que agora la alternatiba Debe de star an CAÇAREILHOS. I s´esses tamien yá se calhórun L que será anton de nós Alternatiba ye SAN PEDRO DE LA SILBA Que l falan de biba boç. I se ls de S. Pedro tamien se cálhan Quien segurará la franja Mas inda tenemos outra alternatiba I bamos anton als de la GRANJA.

Inda nun zanímemos anton Qu´inda mos queda la alternatiba Que stá an FUONTE LHADRON. Se ls de Fuonte Lhadron nada fazíren Deixá-los cun sues cantigas Qu´inda queda outra alternatiba I bamos para AUGAS BIBAS. Se ls de Augas Bibas yá nun l falan Anton yá nun l acho nenhua graça Mas inda mos queda la alternatiba De la QUINTA DE FUONTE LA TAÇA. Se nessa quinta yá nun se fala Las cousas stan strampalhadas Tenemos outra alternatiba Bamos al lhugar de MALHADAS Se an Malhadas nun se fala Porque yá stá to meio seco Tenemos outra alternatiba Que stá eilhi an BILASSECO. S´esses nun quejíren nada cun nós Seguimos nós al parriba Que será an ZENÍZIO Que tenemos la alternatiba. Mas esses si la fálan Que para eilhes ye gustosa Senó inda mos queda La alternatiba de la SPECIOSA. I s´esses tamien se calhórun L que nun será l caso Anton la ultima alternatiba Ye ir a pedir-le a la Senhora de l Naso. Eilha saberá l que fazer Ye un cunseilho que bos dou Mas depuis de passar por estes sítios Algua cousa mos quedou. Assi falórun ls nuossos antrepassados Stubírun miles d´anhos a falar I anton pergunto-bos you: Porquei nós mos bamos a calhar?

Mas s´esses yá se cansórun

Nun bamos nun senhor Ó nun fúramos nós Mirandeses Seguiremos nós falando Cumo yá l falemos tantas bezes.

migueiro. Perda de tiempo, fracasso, peso, reformas ampossibles, ancapacidade, ancumpeténcia, pursores a mais, pouca formaçon, andeciplina, bioléncia, baixo nible, falta de eiquipamientos, zeigualdades, falta de alunos, scuolas podres, …amportantes comissones, filósofos de renome, políticos de alta scala, jornalistas, todos se ban pronunciando, ou seia,

pregúntan-se l que inda quier dezir ir a la scuola, meter esta mocidade ne l caldeiron de la miséria… Correndo algun risco, saludemos l trabalho de ls prusores por esses caminos de trabalho, muitas bezes tan defícel i passemos als alunos uma mansaige de sperança;  eilhes tamien, un die, teneran las suidades azedas i choraran pula scuola que conhecírun!

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

2

III Divisão Série A

No aproveitar esteve o ganho

MONTALEGRE MACEDO

Estádio Dr. Diogo Vaz Pereira, em Montalegre. Árbitros: Hugo Pinto, Miguel Nunes e Hélder Pinto (A. F. Aveiro) EQUIPAS Diogo Guerra (cap) Alexandre George Jardel Ricardo Nogueira Bruno Madeira 67’ João Tunes (Toninho 74’) André Pires Carlitos (Vasques 90’+2’) Rondineli Guilherme Leonel

José M. Viagem

FERNANDO CORDEIRO Excelente entrada de ambas as equipas no derby. Quando nada o fazia prever, uma falta atacante é transformada em castigo máximo, que Jardel transforma no golo inaugural para os locais. Reacção excelente dos forasteiros, que tomam conta da posse da bola e iniciam um período muito forte, em que só não conseguem o empate por manifesta falta de sorte. Aos 14’, Eurico consegue

vantagem e entra na grande área pela esquerda, com a bola bem dominada e quando preparava o disparo é tocado por Tunes. Aos 34’, a bola não chega a Luizinho, é desviada na confusão por uma mão da defensiva anfitriã, chegandose ao intervalo com 1-0. Do descanso regressa um Macedo a pressionar e a procurar o prejuízo, obrigando o Montalegre a defender. Nuno Meia vê o segundo amarelo com excesso de rigor e deixa a sua equipa a lutar pelo re-

Rectificação “Vila Flor e Mogadourense abandonam competição” A propósito da notícia da edição anterior do Jornal Nordeste, com o título “Vila Flor e Mogadourense abandonam competição”, vem o primeiro desmentir os motivos descritos. Abandonámos a prova com justificação enviada à AFB.  O motivo é a falta de atletas e isto explicaríamos ao jornalista que efectuou o trabalho, se este nos contactasse. O corte de despesas é falso, até  porque o custo seria irrisório e 8 juniores estão a jogar nos  seniores. O Vila Flor ainda tem como lema ser o clube do com mais  equipas em prova. Este ano serão 10. André Morais, Presidente do Vila Flor SC

11

10

11

19 34

23 26

43 45

Tiago Bernardino (Hugo Ribeiro 56’) Didácio Corunha Eurico (cap) Tomané (Eduardo 50’) Luís Gancho Luís Carlos (Jaló 76’) Nuno Meia Branco Luizinho

TREINADORES

Barrosãos levaram a melhor

3

1

36

40

5

9

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Rui Vilarinho

Golos: George Jardel g.p. 6’, Bruno Madeira 72’, Branco 75’. Disciplina: Guilherme 23’, Carlitos 38’, André Pires 45’, Rondineli 52’, Jorge Jardel 82’, Toninho 90’ e 90’+3’ (c.v. p/acum), Diogo 90’+4’, Nuno Meia 17’ e 53’ (c.v. p/acum).

sultado com menos um elemento. Esta situação é prejudicial para os macedenses, que foram obrigados a dar mais espaços. Aproveitandose muito bem os atletas de terras do Barroso, que fazem em transposição rápida e o 2-0, apanhando a defensiva forasteira em contra pé. O Macedo ainda consegue reduzir, o que deu maior intensidade ao jogo, porque ambas as equipas deram tudo para marcar golos. Os anfitriões para a tranquilidade e os forasteiros para conseguirem a divisão de pontos. Sobre a justiça do resultado nada a dizer, apesar do empate ser o resultado mais correcto. Quanto aos árbitros erraram mais que do que o que acertaram, mas uma tarde má qualquer pode ter.

III Divisão Série A

Mirandela reconquista liderança O Mirandela complicou o que estava fácil, dominando praticamente toda a partida, mas falhando na concretização, o que lhe valeu alguns sustos antes e depois do golo de Adriano. O Amares sempre que podia mostrava-se atrevido e com perigo, utilizando a transposição rápida para as costas da sua defensiva. Com a marcação do golo, os alvi-negros tranquilizaram nas bancadas, sentindo que com o mais difícil conseguido, as coisas iriam serenar e os pupilos de Carlos Correia poderiam praticar o seu bom futebol e construir um resultado sólido com maior tranquilidade, de acordo com a superioridade evidenciada. O intervalo não modificou o estado das coisas, continuando o Mirandela a ser superior, mas a não conseguir materializar essa superioridade. A boa organização defensiva do Amares não sofre muitos golos e tem um ataque concretizador, que até falhou um castigo máximo. Isto pode

1

MIRANDELA AMARES

0

Estádio – São Sebastião (Mirandela) Árbitro – Nuno Bento (Vila Real) EQUIPAS Norinho Jonas Miller Adriano Álvaro Rui Lopes Rui Borges André Veras (Maktar 46) Ivo Calado (Igor 76) Aires Vaguinho (Nelo 90+3)

Márcio David Afonso Ricardo Bruno (Ramoa 79) Duarte Tiago Silva (Armando 58) Tiago Carneiro Filipe Israel Tiririca (Santa 67)

TREINADORES Carlos Correia

Dinis Rodrigues

Golos: Adriano (21) Disciplina: Amarelos- Tiago Carneiro (22), Tiago Silva (31), Filipe (34), Afonso (50), Duarte (56), Bruno (57), Adriano (74), Ivo Calado (76), Ramoa (79), Norinho (85), Aires (90).

justificar boa parte do resultado, mas não justifica tudo, porque a segunda melhor defesa da prova, com 5 golos, mais 2 que o Maria da Fonte, e o melhor ataque, com 14 golos, em igualdade com o Macedo de Cavaleiros, obriga a melhores performances e, sobretudo, com mais tranquilidade. Quanto aos árbitros, fizeram um trabalho tranquilo, apesar dos inúmeros cartões.

Mirandela recuperou 1º lugar

23

NORDESTE DESPORTIVO



III Divisão Série B

CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres

Liga Vitalis

10ª. Jornada

9ª. Jornada

1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Nacional 5 Marítimo 6 Rio Ave 7 U. Leiria 8 Sporting 9 V. Guimarães 10 P. Ferreira 11 Naval 12 V. Setúbal 13 Olhanense 14 Belenenses 15 Leixões 16 Académica

P

J

25 22 20 17 15 15 14 14 10 10 10 8 8 8 8 7

10 9 10 10 10 10 10 10 10 10 9 10 10 10 10 10

Clubes 1 Portimonense 2 Santa Clara 3 Beira-Mar 4 Feirense 5 Gil Vicente 6 Oliveirense 7 Fátima 8 Desp. Aves 9 Trofense 10 Estoril Praia 11 Penafiel 12 Sp. Covilhã 13 Freamunde 14 Carregado 15 Varzim 16 Chaves

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

Classificação

Classificação P 15 12 11 10 10 10 10 9 9 8 4 2

Clubes

J 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

Resultados

J

21 19 18 18 16 14 12 10 10 10 5 0

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

Próxima Jornada

1 V. Guimarães 2 Sp. Braga 3 Vizela 4 Varzim 5 Bragança 6 AD Barroselas 7 Gil Vicente 8 Famalicão 9 Chaves 10 Marinhas 11 Ribeirão 12 ARC Paçô

P

J

25 19 18 18 18 13 13 10 8 7 7 0

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

J

25 23 20 18 17 15 14

9 9 9 9 9 9 9

Clubes 8 Alpendorada 9 Boticas 10 FJ Antunes 11 AAUTAD/Real Fut 12 SL Olivais 13 Onze Unidos 14 Vila Verde

P

J

11 10 10 6 4 4 3

9 9 9 9 9 9 9

Próxima Jornada Vila Verde  21/11  Benfica Alpendorada  21/11  Mogadouro FJ Antunes  21/11  Belenenses Sporting  21/11  Boticas AD Fundão  21/11  Freixieiro Ins. D.João V  21/11  SL Olivais AAUTAD/Real Fut  21/11  Onze Unidos

Resultados Santa Luzia  2-4  Barranha SC A.R.C.A.  3-2  Macedense Guimarães Futsal  3-6  Paredes Junqueira  6-3  Contacto Mondim de Basto  4-4  Chaves Futsal Pioneiros Bragança  0-3  Monte Pedras

Futsal - III Divisão - Série A 5ª. Jornada

Classificação Clubes 1 Chaves Futsal 2 Mondim de Basto 3 Barranha SC 4 Paredes 5 Guimarães Futsal 6 Junqueira 7 Monte Pedras

24

P 13 10 10 10 10 10 10

J

10 9 7 7 6 6 4 4 4 3 1 1 0 0

4 3 3 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3

Resultados Rebordelo  08/11  GD Milhão Mirandês  08/11  Carção Vila Flor  08/11  Talhas Argozelo  08/11  Sendim Alfandeguense  08/11  Vimioso FC Vinhais  2-2  Mogadourense CCR Lamas  08/11  GD Poiares

Próxima Jornada

P

J

19 18 16 14 12 12 12 9 8 7 6 0

8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Resultados Moreirense  1-0  Fafe Limianos  4-1  Vizela Famalicão  0-2  Bragança Chaves  4-0  Caç. Taipas Valdevez  1-4  Freamunde Diogo Cão  0-0  Trofense

Próxima Jornada Moreirense  07/11  Limianos Vizela  07/11  Famalicão Bragança  07/11  Chaves Caç. Taipas  07/11  Valdevez Freamunde  07/11  Diogo Cão Fafe  07/11  Trofense

J 5 5 5 5 5 5 5

Clubes 8 Contacto 9 A.R.C.A. 10 Santa Luzia 11 Macedense 12 Gualtar 13 Amanhã Criança 14 Pioneiros Bragança

P

J

9 5 4 3 3 2 0

5 5 5 5 5 5 5

Próxima Jornada Barranha SC  21/11  Amanhã Criança Macedense  21/11  Santa Luzia Paredes  21/11  A.R.C.A. Contacto  21/11  Guimarães Futsal Chaves Futsal  21/11  Junqueira Monte Pedras  21/11  Mondim de Basto

Futsal Distrital 4ª Jornada

Classificação Clubes 1 Vila Flor 2 FC Mirandela 3 C. Ansiães 4 GD Poiares 5 Torre D. Chama 6 SC Moncorvo 7 GDC Roios 8 CA Carviçais 9 Stº Cristo 10 UD Felgar

P

1

Complexo Desportivo Eng.º José Aires em Moncorvo Árbitro – João Brás (AF Castelo Branco) EQUIPAS Vítor Bruno Fernando Zé Borges Glauber Pedro Borges Paulo Dores Filipe Mesquita Flávio Elísio Jaime Baba

Cajó Pinheiro (Júnior 59´´) Luciano Quim Neto Franco Chico (Igor 59´´) Lemos (Sean 87´´) Marco Hugo Joca

J

12 10 7 7 6 6 4 3 3 0

Pedro Pinto

Golos: Jaime 12´´ e Franco 60´´; Disciplina: Amarelos – Paulo Dores 81´´

Classificação 1 Freamunde 2 Trofense 3 Fafe 4 Diogo Cão 5 Limianos 6 Famalicão 7 Moreirense 8 Caç. Taipas 9 Chaves 10 Bragança 11 Vizela 12 Valdevez

VILA MEÃ

TREINADORES

Nacional Juniores A

Clubes

MONCORVO

Sílvio Carvalho

Mogadourense  22/11  GD Milhão Carção  22/11  Rebordelo Talhas  22/11  Mirandês Sendim  22/11  Vila Flor Vimioso  22/11  Argozelo FC Vinhais  22/11  CCR Lamas GD Poiares  22/11  Alfandeguense

8ª Jornada

Mogadouro  8-5  Vila Verde Belenenses  7-1  Alpendorada Boticas  5-1  FJ Antunes Freixieiro  5-5  Sporting SL Olivais  3-3  AD Fundão Onze Unidos  3-4  Ins. D.João V Benfica  20/03  AAUTAD/Real Fut

Classificação 1 Belenenses 2 Benfica 3 Sporting 4 Mogadouro 5 AD Fundão 6 Ins. D.João V 7 Freixieiro

9ª. Jornada

P

Resultados

9ª. Jornada P

Nacional Juniores C

Vizela  15/11  Chaves Varzim  15/11  Gil Vicente AD Barroselas  15/11  Famalicão ARC Paçô  15/11  Marinhas V. Guimarães  15/11  Ribeirão Bragança  15/11  Sp. Braga

Futsal - I Divisão

Clubes

Morais FC  2-1  Bragança Limianos  1-0  Santa Maria FC Valenciano  3-1  Fão Marinhas  1-0  Maria da Fonte Mirandela  1-0  Amares Montalegre  2-1  Macedo de Cavaleiros

Próxima Jornada

Limianos  15/11  Vizela Varzim  15/11  Fafe Sp. Braga  15/11  V. Guimarães GD Cachão  15/11  Rio Ave Freamunde  15/11  Régua Diogo Cão  15/11  Padroense

Rebordosa  15/11  Pedrouços Serzedelo  15/11  Fafe Famalicão  15/11  Torre Moncorvo Leça  15/11  AD Oliveirense Vila Meã  15/11  Joane Infesta  15/11  Amarante

1 FC Vinhais 2 Mirandês 3 Argozelo 4 Talhas 5 Rebordelo 6 Sendim 7 Vila Flor 8 Mogadourense 9 Vimioso 10 Alfandeguense 11 CCR Lamas 12 Carção 13 GD Poiares 14 GD Milhão

Gil Vicente  4-0  Chaves Famalicão  0-2  Varzim Marinhas  1-2  AD Barroselas Ribeirão  3-0  ARC Paçô Sp. Braga  0-0  V. Guimarães Vizela  2-1  Bragança

Fafe  1-0  Vizela V. Guimarães  5-0  Varzim Rio Ave  2-0  Sp. Braga Régua  2-1  GD Cachão Padroense  4-0  Freamunde Limianos  2-2  Diogo Cão

Próxima Jornada

7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

16 16 13 13 12 12 10 7 7 5 4 4

Resultados

Resultados

Joane  1-1  Infesta Amarante  2-2  Leça AD Oliveirense  4-3  Rebordosa Fafe  2-2  Famalicão Torre Moncorvo  1-1  Vila Meã Pedrouços  1-3  Serzedelo

Clubes

Resultados

Clubes

P

1 Padroense 2 V. Guimarães 3 Varzim 4 Freamunde 5 Rio Ave 6 Sp. Braga 7 Diogo Cão 8 Fafe 9 Vizela 10 Régua 11 Limianos 12 GD Cachão

Classificação J

Classificação

9ª. Jornada

7ª. Jornada

1 Maria da Fonte 2 Mirandela 3 Limianos 4 Montalegre 5 Bragança 6 Macedo de Cavaleiros 7 Valenciano 8 Marinhas 9 Amares 10 Fão 11 Morais FC 12 Santa Maria FC

P

Bragança  15/11  Montalegre Santa Maria FC  15/11  Morais FC Fão  15/11  Limianos Maria da Fonte  15/11  Valenciano Amares  15/11  Marinhas Macedo de Cavaleiros  15/11  Mirandela

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Clubes

Próxima Jornada

Chaves  15/11  Penafiel Beira-Mar  15/11  Trofense Sp. Covilhã  15/11  Santa Clara Portimonense  15/11  Fátima Feirense  15/11  Carregado Varzim  15/11  Desp. Aves Estoril Praia  15/11  Freamunde Oliveirense  15/11  Gil Vicente

Sp. Braga  29/11  U. Leiria Académica  29/11  V. Setúbal Sporting  29/11  Benfica Olhanense  29/11  V. Guimarães FC Porto  29/11  Rio Ave Belenenses  29/11  Marítimo Nacional  29/11  Naval P. Ferreira  29/11  Leixões

1 Vila Meã 2 Amarante 3 Fafe 4 AD Oliveirense 5 Joane 6 Torre Moncorvo 7 Serzedelo 8 Leça 9 Famalicão 10 Rebordosa 11 Infesta 12 Pedrouços

17 16 16 15 14 14 12 12 11 11 10 10 9 9 9 7

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Clubes

J

Desp. Aves  1-1  Feirense Fátima  3-0  Sp. Covilhã Gil Vicente  0-2  Estoril Praia Penafiel  0-2  Oliveirense Santa Clara  3-0  Chaves Freamunde  1-2  Beira-Mar Trofense  2-1  Varzim Carregado  1-3  Portimonense

V. Guimarães  1-0  Sp. Braga V. Setúbal  0-0  Olhanense Benfica  09/11  Naval U. Leiria  1-1  Académica Leixões  2-4  Nacional Belenenses  0-3  P. Ferreira Marítimo  1-0  FC Porto Rio Ave  2-2  Sporting

4ª Jornada

Classificação

P

Resultados

Resultados

AFB

7ª Jornada

Classificação

Classificação Clubes

III Divisão Série A

1

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Resultados SC Moncorvo  2-8  GD Poiares UD Felgar  3-4  Torre D. Chama GDC Roios  6-6  C. Ansiães FC Mirandela  4-2  Stº Cristo Vila Flor  7-5  CA Carviçais

Próxima Jornada Stº Cristo  21/11  SC Moncorvo GD Poiares  21/11  UD Felgar Torre D. Chama  21/11  GDC Roios CA Carviçais  21/11  FC Mirandela C. Ansiães  21/11  Vila Flor

Minuto polémico Vítor Aleixo O Vila Meã apresentou-se bem organizado e com a lição bem estudada. Do outro lado, estava uma equipa que, apesar de limitada devido às muitas lesões, estava motivada e mostrou garra e empenho para jogar de igual para igual, diante de um Vila Meã experiente. Os moncorvenses mostraram cedo que o objectivo era o triunfo e, aos 12 ´´ minutos, Jaime aproveita uma desatenção do lateral direito forasteiro e faz o primeiro golo do jogo. Depois de estar a perder por 1-0, os pupilos de Pedro Pinto subiram no terreno à procura da igualdade, mas a vantagem ao intervalo era para os atletas da casa. Iniciou melhor a segunda parte o Vila Meã, criando alguns embaraços à defensiva moncorvense. Mesmo assim os atletas da terra do ferro iam respondendo e, por duas vezes, podiam ter desfeito a igualdade. Através de um pontapé de canto, Franco restabelece a igualdade, aos 60 minutos. Quem errou no último minuto de compensações foi o árbitro da partida, que até estava a fazer uma exibição razoável, mas falhou ao não assinalar uma grande penalidade a favor dos transmontanos, que poderia ter alterado o rumo do jogo.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

2

Juniores C

de Cardoso, após um canto. Foi para o intervalo com um sabor amargo de um ponto, quando já merecia estar na frente. O descanso ainda fez pior à equipa, que teve oportunidades, mas apresentou-se sem agilidade nem confiança. Fica, agora, o 3º lugar e o Braga vem a seguir. Terá que haver outra postura numa tirma onde se salvaram Chiquinho, Gonçalo e André Reis. O G D Bragança vai sentir necessidade de pontuar para ficar entre os

Juniores A

Bragança sem “chaves” para abrir baliza

O Bragança teve sempre o jogo na mão, mas não aproveitou as demasiadas oportunidades que teve. Aos 15” até apanhou um susto, com um grande golo de Telmo, que, sem deixar bater no chão, rematou mais em jeito que em força, depois de um passe de mestre de Jhoni. Cabia à equipa da casa fazer pela vida e empatar, tendo conseguido aos 44”, com

Miguel Rui Pedro Gil Francisco Tiago Paulo José (Zé Nuno 70”) Daniel (André 36”) Roberto Dimas (Zé Rui 65”) Cardoso

Ricardo Oliveira

grandes nesta série e, pelos vistos, este jogo não serviu de exemplo. O mau tempo até pode servir de desculpa, pois o

sintético esteve pesado, mas tudo junto não convence o treinador Betinho Antas, que não vai dar folgas aos jogadores.

1

III Divisão Série A

BRAGANÇA GD CHAVES

1

Campo da CEE Árbitro – Hugo Geraldes (Guarda) EQUIPAS Nelson Nélio Francisco Jaime V Hugo Edas V Hugo Capello Valdo (Ricardo 35”) Valentim Padrão (Filipe 77”) Paulo Lima

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

André Reis Esteves Ivo Saraiva Gonçalo Luís Trigo Chiquinho Rui Alves Zé Portugal Luís Lisboa Luís Silva (Mantorrras 36”)

TREINADORES

Equipa não parecia a mesma

M Alves e J Genesio

a cabeça de Valentim a dar o melhor caminho à bola. Empate mais que justo, ao findar a primeira parte. Na 2ª parte só houve Bragança, mas também muitos erros na sua defesa, que iam dando uma vitória injusta aos vizinhos. Na verdade, o Bragança caiu no jogo adversário e não se soltou mais. Bola a meio campo e pontapé para um futebol mais directo, mas

1

EQUIPAS

Germano (Cepas 30”) Carvalho Simone Nuno Jhoni Telmo (Daniel Franco 76”) Jorge (Amílcar 56”) Samuel Rafael Rui

TREINADORES

GDB desperdiçou muitas oportunidades

BRAGANÇA

Sintético Vizela Árbitro – Pedro Barbosa (Porto)

Muito avinagrado Pela primeira vez, o Bragança jogou muito mal e perdeu, mesmo com a vantagem de Chiquinho, aos 28”. Viase uma equipa desmotivada, cansada e com alguns tiques de vaidade. Pouco mais podia fazer o guarda-redes André Reis, que evitou ainda 3 ou 4 remates com selo de golo. Talvez a viagem, com início às 6: 30 horas, possa ter alguma interferência. O Vizela apercebeu-se depressa e começou a ir com muita facilidade à baliza do Bragança, fazendo um golo por intermédio

VIZELA

J Sanches

Golos: Telmo 15”, Valentim 44”. Disciplina: Amarelos – V Hugo 39”, Nelson 68”, Samuel 72”.

já sem Telmo em campo, o mais perigoso no ataque flaviense. Na turma da dupla M Alves e J Genesio falta um homem de área nos jogos em casa, porque fora a equipa sabe soltar-se para o contra ataque e até marca muitos golos. Empate injusto, mas com sabor a ponto de oiro.

Lopes da Silva regressou ao banco Lopes da Silva regressou ao banco, desta vez do Morais, para um jogo com o G D Bragança, que tinha sido o único clube treinado até então pelo técnico. Foi uma partida equilibrada, com bons momentos, mas o Morais tinha a vantagem de ter o novo treinador e o adjunto Tino Sá, ex- treinador do Mirandês. O GD Bragança não se afastou muito dos lugares cimeiros, porque o Maria da Fonte perdeu. Apesar de ter a obrigação de ganhar, não conseguiu fazer frente a um Morais muito buliçoso e atento ao jogo canarinho. Outra vantagem foi Lopes da Silva conhecer a equipa. O penalti convertido por Renato deu vantagem e o ritmo de jogo aberto deu empate, numa grande confusão dentro da área da turma do Morais. A 11 minutos do fim, Pires serviu chá

Betinho Antas

Golos: Chiquinho 28”, Cardoso 32”, José 70”

2

MORAIS GDB

1

Campo de S. André EQUIPAS Armando Rui Stigas Ismael Inácio Gene Renato Alex Pires Denis Lixa Filipe Frutuoso Passi

Ximena F silva Pedrinha Ice Rui Gil Joni L Rodrigues Carlitos M Fontoura Valadares Badara Sílvio

TREINADORES Lopes da Silva

A Miranda

Golos: Renato 55” (gp), Badara 70”, Pires 79”

por portas travessas, ao dar ao Morais a primeira vitória no campeonato nacional da 3ª divisão. Recorde-se que Lopes da Silva sucede a Fernandinho no comando do Morais. A derrota nos derradeiros minutos dos últimos jogos, quando vencia, foram a gota de água para o técnico Fernandinho, que colocou o seu lugar à disposição da direcção do clube.

25

NORDESTE DESPORTIVO

0

AF Bragança

fez rogado e defendeu o guarda- redes do Carção. Foi uma torre na defensiva visitante, também com bons jogadores na defesa. O Carção sofre poucos golos, mas também não marca. Chico treinador do Mirandês e foi obrigado a mexer na equipa para a 2ª metade e resultou. Faltaram oportunidades para ambos os grupos que animaram Santa Luzia.

Vinhais marcou 4!

Lama António Vitinho André Leonel Couto V Hugo Licínio Altino Luís Samuel Manhonho Arlindo

Chico

VINHAIS MOGADOURENSE

2

Campo CEE Árbitro – Rui Dias (Bragança) EQUIPAS André Antero Migalhas Nuno Joli João Pedro Infesta Tiago Márcio Rui Pik Samuel Paulinho

Bruno Beto Vidinha Victor Joni Marco Rogério Fana Miguel Lagoa Paulo Gilson Arlindo

AF Bragança

Um jogo com classe

26

1

ARGOZELO SENDIM

0

Distrital Bragança Campo do Argozelo EQUIPAS Pedro Vila Adolfo Nuno Rato Joel Jarrete Ricardo P Martins Zamalek Jorginho Kita Serginho Zé JP

Luís Carlos Alves Rui David Filipe Paulo Hélio Dinis Alex António Paulo Zé André

TREINADORES Teixeira

Azevedo

e vão dar luta. É necessário não esquecer que o esqueleto é do actual campeão em título, o Morais”, salientou o técnico. Enquanto decorreu as obras do Estádio Municipal, o Vinhais joga no CEE para se habituar ao piso sintético, que também será uma realidade naquela vila.

F Pires

Golos: Serginho 77”

Golos: Rui 9”, Migalhas (pb) 70” 81”, Joli (pb) 72”, Disciplina: Vermelhos – Joni, Samuel 70” e Márcio 75”

pítulo da infelicidade o vento ajudou os rapazes do Planalto. Na verdade, a turma de Azevedo tem apenas 4 pontos, mas para Carlos Garcia, treinador do Vinhais, é simples: “não começaram bem, mas têm uma grande equipa

A Forneiro

Bolas do Carção bateram 4 vezes nos ferros

Carlos Garcia

4 golos do Vinhais resultaram num empate a 2 golos. O jogo até começou 30” minutos mais tarde, devido ao forte vento que abalou o campo da CEE. Foi bonito ver duas grandes equipas com o faro pelas balizas, mas no ca-

Carlos Pancha Hugo I Vitinho Pedro Luís Carlitos Palhau Hugo II Hugo III Couto Gil Azevedo Miranda Chiça

TREINADORES

TREINADORES

Novo estádio de Vinhais já tem piso sintético

0

EQUIPAS

2

Af Bragança

CARÇÃO

Estádio Santa Luzia Árbitro – Nelson Ramos (Bragança)

Benditos ferros de Santa Luzia O jogo foi muito interessante na primeira parte, com motivos de sobra para animar os poucos espectadores. O frio e o vento não ajudaram e só nos 45” o Carção acertou, por quatro vezes, nos ferros da baliza de Lama, duas vezes por Carlitos, uma por Palhau e outra por Luís. Após a marcação de um pontapé de canto, “penalti” a beneficiar o Mirandês, mas Carlos não se

MIRANDÊS

Serginho assinou o único golo

Bom jogo de Futebol, com o Sendim a acabar por não surpreender, perante o golo de Serginho já nos últimos minutos da partida.

Os jogadores da equipa do Planalto fazem um bom grupo, mostraram estar dentro da prova e acabaram mesmo por impor e surpreender F Teixeira. Ao Jornal Nordeste, o técnico sendinês tirou o chapéu ao Argozelo. “Marcou e venceu, mas acho que a minha equipa está a jogar muito bem e o empate era justo, mas na verdade não marcamos”, desabafou.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

8

Futsal I Divisão

Futsal III Divisão

Desacerto fatal para os transmontanos

MACEDENSE

regressou forte e animada, com Boi a fazer figura nos momentos importantes do prélio. Mais não se podia esperar. O Vila Verde deixou uma boa imagem, apesar de ser o último na tabela classificativa.

2

Pavilhão Municipal de Lameiras em Famalicão Árbitros da A. F. Braga: Manuel Ferreira e Luís Graça, e Soraia Mendonça EQUIPAS Cirilo Hélder Pedro Dias (cap) Diogo Daniel – Luís Pedro Marques Sérgio Miguel Bruno

FERNANDO CORDEIRO Jogo muito táctico, de parte a parte, com os locais a cumprirem escrupulosamente as orientações do treinador estreante, a defenderem baixo e com muito acerto. Os forasteiros nunca conseguiram atingir os seus habituais níveis técnicos e de atitude, fizeram circular demasiadamente a bola não rematando com a frequência habitual, pelo que não admira que o intervalo chegasse sem golos. Na segunda metade, os transmontanos entraram muito melhor, mais iguais a si próprios. Tanto assim que conseguiram tomar a dianteira num excelente remate de Ruben aos 23’ (3º da segunda parte), mas, ao contrário daquilo que seria de esperar, o golo não os galvanizou. Tiveram um apagão total, em 2 segundos sofreram 2 golos e viram o adversário fazer a re-

A.R.C.A.

Paulo Santos Play Ricardinho Ruben Diogo – Snisgas Leonardo (cap) Estrela Camané Capulho Daniel Nuno

TREINADORES José Augusto

Lesão afasta Ricardino dos pavilhões

do, vendo-se em dificuldades. Como o intervalo é sempre um bom conselheiro para quem comete erros de palmatória, a turma do Planalto

Na reacção do treinador da casa, Artur Pereira afirmou: “Foi um jogo com 2 partes diferentes. Entrámos muito bem e chegámos aos 2-0 e podí-

Costinha

Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Ruben 23’, 11 Hélder 27’, 2-1 Pedro Dias 28’, 3-1 Diogo 33’, 3-2 Play 38’

viravolta, e a conseguir o 3-1 pouco depois. Ainda reagem com um golo artístico de Play, mas tarde e a más horas. Os minhotos regressaram à organização defensiva, mantendo o resultado e garantindo os pontos da vitória, conseguindo a primeira vitória da prova depois de 2 derrotas e dois empates. Enquanto que, os transmontanos somaram a quarta derrota consecutiva, começando a fazer perigar os objectivos da manutenção. Quanto aos árbitros, um trabalho sem problemas.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Pina Maniche Mancuso Neysinho Boi Allison Káká Paulo Ferreira Pina Bruno

Três pedradas nos Pioneiros

Tuca Libanio Miles David Magiana Cardoso Fábio Carlos Capelas Vasco Diogo Alves

TREINADORES Artur Pereira

NB

Golos: Boi 5”, 14”34”, 36”, Tuca 16”, 22”, Cardoso18”, Maniche 19”, Neyzinho 7” 25”, Vasco 29”38” Mancuso 31”, Disciplina: Amarelos – Allison, Pina, Neyzinho, David Magina, Fábio, Cardoso, Miles

amos ter feito mais 2 ou 3 golos. Depois chegámos à 6ª falta e a equipa ficou conturbada, estando menos bem nesse período mas estivemos sempre em vantagem. O Vila Verde tentou dar a volta ao resultado mas esta vitória não sofre contestação. Marcaram alguns golos de livre directo, daí os 5 golos sofridos”.

0

Futsal III Divisão

PIONEIROS MONTE PEDRAS

3

Pavilhão de Bragança Árbitros – Nuno Presa e António Borges (Vila Real) EQUIPAS Serginho Matos Tiago Paulo Machado Flávio Pipoca Oliver Khan André Bruno Silva Paquito Curtinhas

Hugo Dino Dominique Saul Rui Tico Joel Pedro Pedrinha Monteiro Fininho José Carlos

TREINADORES M Rodrigues

César Moreira

Golos: José Carlos 19”, 28”, Rui 38” Disciplina: Amarelos – Curtinhas 31”, Pipoca e Dominique 38”

Pioneiros acusam falta de união em campo

Macedense somou 4ª derrota consecutiva

5

EQUIPAS

podia ser mais dilatado. No entanto, a turma de Artur Pereira deixou-se dormir após o 2-0 e, pior que isso, cometeu 6 faltas ainda no decorrer deste primeiro perío-

3

VILA VERDE

Pavilhão da Junta De Mogadouro Árbitros – N B e C D (Porto)

Novo salto na tabela Depois de duas derrotas, o Ac. Mogadouro voltou a dar mais um salto na tabela, vencendo o último classificado, Vila Verde, de forma convincente e com um resultado que

MOGADOURO

Um jogo que mostrou muitos desacertos tácticos por parte da equipa da casa. Muitas substituições e um grupo a jogar quase sem sentido de equipa. Era cada um para si e muita desorganização defensiva, o que resultou no primeiro golo de livre indirecto, que deixou os jogadores da casa completamente parados e a ver jogar. Manuel Rodrigues tem a noção das

dificuldades e terá que arranjar um 5 inicial que saiba como entrar em campo e controlar os acontecimentos. Já são muitas derrotas e muitos jogadores que mostram vontade, mas não estão unidos em campo. Outra prova é o 3º golo do Monte Pedras, com Rui a rematar da sua baliza, já sem guarda-redes, e a matar o jogo. Paulo, na equipa da casa, é, ao lado de Matos um dos mais rentáveis.

Destaque, ainda, para um guarda-redes muito bom, que evitou um ou outro golo e parece jogar bem com os pés. André muito parado, Curtinhas longe da sua forma, Bruno Silva muito desencantado com o jogo, Paquito entrou bem e poderia ter marcado, mas não foi feliz. O público apoia a equipa, mas a jogar assim vais ser difícil pontuar. A dupla de arbitragem foi criticada em alguns lances, mas não mereceu, mas deixar jogar é mostrar que se sabe dirigir uma partida.

27

NORDESTE DESPORTIVO

3

Futsal Distrital

Equipas acordaram ao intervalo V.A. O jogo entre o Felgar e a Torre Dona Chama, em termos de qualidade, teve duas partes completamente distintas. Uma primeira parte com pouca qualidade, onde as equipas cometeram muitos erros e criaram poucas situações para marcar, com os guarda – redes de ambas as formações a intervirem pouco na partida. Primeiro, marcou a Torre, depois empatou o Felgar, e o empate a um golo ao intervalo justificava-se, tendo em conta o jogo produzido pelas duas equipas. A segunda parte foi diferente, com o jogo a ficar repartido, e tanto uma como outra equipa a disporem de inúmeras oportunidades para marcar, com jogadas de parada e resposta, que deram mais cinco golos ao jogo. A Torre até chegou a ter uma

UD FELGAR TD CHAMA

4

Pavilhão Municipal de Torre de Moncorvo Árbitros – João Vieira e Dénis Grilo (AF Bragança)

4

SANTO CRISTO

Maurício Sérgio Ruben Tagoi Jójó Carlos Toni Pedro Martins Rui Manuel

João Clemente Nélson João Filipe Pinheiro Fernando Carvalho Pedro Reis Tiago Estrela

EQUIPAS Carlos Esperto Rudi Luís Dias Luís Rodrigues Yhone Felizardo – Amadeu Teixeira Alexandre Martins Tiago Pinto Tiago André Tiago Neto Capote Vitas

TREINADORES Miguel Ângelo

João Rodrigues

Golos: 1-1 ao intervalo – 1-0 Hugo 6’, 2-1 Lino 23’, 3-1 Hugo 28’, 3-2 Alexandre 38’, 4-2 Hugo 39’

28

8

Pavilhão Municipal de Torre de Moncorvo Árbitros – Fernando Nevado e Vítor Coelho (AF Bragança)

Luís Tó Honorato Pedro Pereira Mário Carlão Simão Manuel Tiago Beto

Paulo Sérgio Rui Portela Victor Diogo Simão Hélder João Carrasco Bruno Bata Cristiano

TREINADORES

Nélson Carvalho

Jorge Paiva

Golos: Filipe Pinheiro 4´´, 32´´ e 37´´; Ruben 9´´; João 22´´; Jójó 25´´ e Tagoi 38´´; Disciplina: Amarelos – João Clemente 25´´;

vantagem de dois golos, mas os da casa ainda reduziram e colocaram indecisão no resultado até aos últimos segundos da partida. No final, a vitória sorriu para os homens da Torre Dona Chama, mas com tantas ocasiões de golo que as duas equipas dispuseram no segundo tempo de jogo, o triunfo poderia pender para qualquer lado. O empate talvez fosse o resultado mais justo perante aquilo que se passou dentro das quatro linhas.

POIARES

EQUIPAS

TREINADORES José Rachado

SPORT MONCORVO

Apatia sportinguista abriu portas à goleada

VÍTOR ALEIXO O marcador de 2-8 a favor do Poiares deve-se muito á apatia sportinguista registada durante toda a partida. É certo que faltavam dois elementos importantes à equipa do concelho de Moncorvo, Paulo Dias e Bruno Cordeiro, expulsos no jogo anterior, mas o Sporting de Moncorvo mostrou-se muito apático e ineficaz na construção de jogadas de perigo à baliza do Poiares. A turma forasteira chegou cedo ao marcador e, durante o primeiro tempo, aproveitou alguns erros do Sporting para dilatar o placard e chegar ao intervalo com uma vantagem de três golos. Quem pensava que o segundo tempo iria ser diferente não acertou, já que, os leões de Moncorvo continuavam a mostrar-se ineficazes e per-

dulários na hora de marcar. Até conseguiam construir alguns lances de perigo para a baliza de Paulo, mas os seus atletas não conseguiam reduzir o marcador. Falhava o Sporting e marcava o Poiares, chegando a uma vantagem de seis golos que penaliza a inoperância dos sportinguistas que nunca se conseguiram

Rui Portela

Golos: Cristiano 4´´, 5´´, 15´´ e 38´´; Tó 8´´; Rui Portela 17´´ e 38´´; João Carrasco 30´´; Beto 33´´; Disciplina: Amarelos - Simão 16´´ e 34´´; Vermelho – Simão 34´´ (por acumulação);

encontrar neste jogo, aproveitando os homens de Freixo de Espada à Cinta que alcançaram a segunda vitória neste campeonato. Ao Sporting basta reflectir sobre os erros cometidos neste jogo, para que não se voltem a repetir, e para que os bons resultados voltem já na próxima jornada.

Futsal Distrital

2

Pavilhão do Inatel em Mirandela Árbitros: Frederico Pires e Rui Brás, e Susana Rodrigues

Mirandela Nunico Hugo Diogo Marco Zézé – Xaves Rui Lino André François

Leão apático

EQUIPAS

Faltou chama ao Felgar para bater equipa da Torre FUTSAL MIRANDELA

2

Futsal Distrital

Mirandela demonstrou mais experiência e valores individuais

Bem disputado e altamente competitivo FERNANDO CORDEIRO Este jogo foi uma verdadeira propaganda da técnica ao serviço do espectáculo-competição e um cartão de visita do futsal, intenso, equilibrado, tecnicamente evoluído e tacticamente irrepreensível. O vencedor só foi encontrado por dois factores de desequilíbrio evidente no

jogo: a maior experiência dos locais e o valor individual a não perdoarem nos momentos decisivos. O resultado da primeira parte diz tudo sobre o equilíbrio e o acerto de ambas as equipas nesse período, traduzindo o empate a uma bola fielmente o que se passou em jogo. A normal diminuição dos

índices de frescura face aos altos níveis competitivos e velocidade da primeira parte, fez sobressair mais a técnica e a táctica na etapa complementar, passando o jogo a valer pela inteligência com que então foi jogado. E se do lado dos forasteiros sobressaía um keeper a deslumbrar, nos locais, que já não podiam contar com o cerebral Diogo por

expulsão, vinha ao de cima o fenómeno Lino a fazer o 2-1, como só ele o podia ter feito. Verdadeiramente espectacular como se livrou da concorrência e desviou o keeper para rematar para o golo. O Santo Cristo foi reagindo sempre muito bem, nunca deitando a toalha ao chão, mas aí funcionaram os índices concretizadores de Hugo. Resultado e vencedor justo que fica reforçado pela excelente réplica do seu adversário. Quanto aos árbitros, um trabalho de alta qualidade.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

João Quina*

“O desporto é a manifestação de uma actividade física exercida pelo homem a fim de fruir as qualidades do corpo, desenvolvê-las, medi-las ou compará-las com as de outros homens”. Dumazedier O modelo “todos x todos” é mais justo que o modelo aplicado em épocas transactas. Peca, em minha opinião, por não garantir um relativo equilíbrio entre as equipas participantes e por poder ter um número excessivo de jornadas (32, na presente época). Jogos todos os fins de semana (de 15 de Novembro a 30 de Junho, como acontece na corrente época) são testes que se colocam à resistência, à saturação e à disponibilidade dos pais dos atletas e dos dirigentes desportivos. Espero que o desgaste, a desmotivação e a falta de tempo não levem os menos resistentes à desistência. Tomando como linhas orientadoras os três princípios em cima apresentados e partindo do pressuposto que há, no distrito de Bragança, 12 a 16 equipas no escalão de escolas e um número sensivelmente igual no escalão de infantis, não defendemos, para o distrito de Bragança, o modelo “todos x todos”, mas sim um quadro competitivo organizado por fases (duas) e por séries (duas a quatro na 1ª fase e apenas duas na segunda) (tabela 2). Na 1ª fase, por razões financeiras e desconhecimento do valor competitivo das equipas participantes, estas deverão ser distribuídas por duas, três ou quatro séries em função dos critérios “proximidade” e número total de jogos que se queiram realizar (mais séries - menos jogos; menos séries - mais jogos). Na 2ª fase, para assegurar equilíbrio e competitividade, as duas séries serão formadas em função do crité-

Nº total de equipas

Fases

1ª 12 a 16

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ Futebol Infantil: que modelo de competição para os escalões de Escolas e Infantis? (II)

MIRANDÊS

2

Complexo Desportivo Eng.º José Aires em Moncorvo Árbitro – Luís Santiago (AF Bragança) EQUIPAS Filipe Marco João Trigo (Cláudio 66´´) Pedro Pinto Tiago Cardoso Pedro Andrade Mário (Paulo 41´´) Samuel Miguel (Alexandre 52´´) Jorginho (Zé Manuel 58´´) Rui Manuel

David Rui Pires Luís Silva Fábio Fábio Galego Samuel Monteiro 52´ Pedro Fonseca Miguel Martins Rafael Flávio Salgado 56´ João Antão Flávio Delgado (João 44´´) Leonardo

TREINADORES Nuno Preto

Golos: Leonardo 21´´ e Samuel Monteiro 70´´+2´´. Disciplina: Amarelos – João Antão 48´´ e Pedro Pinto 67´´.

Ainda não foi desta rio “classificação” obtida na 1ª fase (a série A seria formada por 50% das equipas melhor classificadas em cada série da 1ª fase e a série B integraria as restantes equipas). Este modelo competitivo assegurar-nos-ia: a) Épocas desportivas longas (10 meses: de Setembro a Junho/) e motivantes (as crianças/atletas treinariam com gosto e motivação porque poderiam participar num número adequado de jogos (não menos de 16 nem mais de 26) e, consequentemente, muito tempo potencial de aprendizagem e desenvolvimento. b) Equidade: todas as equipas jogariam o mesmo número de jogos, proporcionando assim a todas idênticas oportunidade de aprendizagem e desenvolvimento. c) Equilíbrio entre as equipas em confronto na segunda fase (a mais importante e longa). Este é, em minha opinião, o

modelo de quadro competitivo que melhor serve a formação desportiva das crianças e jovens futebolistas do distrito. Mas não reúne, ainda, o consenso da generalidade dos dirigentes desportivos. Uns porque estão demasiado agarrados ao modelo de competição dos adultos (o todos x todos). Outros porque tudo pretendem investir nas equipas seniores, mesmo os subsídios que recebem das Câmaras Municipais para a formação. A estes gostaria de recordar que sem formação de qualidade em todos os clubes do distrito nos escalões iniciais (minis, pré-escolas, escolas e infantis) dificilmente verão jogar nas suas equipas atletas seniores de qualidade. * Docente da Escola Superior de Educação de Bragança; Director Pedagógico da Escola de Futebol Crescer

Séries

Nº equipas por série

Nº de jogos por equipa

A

4a8

6 a 14

B

(dependendo do nº de séries: 2, 3 ou 4)

(dependendo do nº de séries: 2, 3 ou 4)

C

Duração da competição

8 meses (de Outubro a Maio/Junho)

A

6-8

10 - 14

B

6-8

10 - 14

Tabela 2: Modelo de competição defendido e apresentado aos clubes pela Escola Crescer

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

0

MONCORVO

Tomás Dias

D 2ª

Distrital Iniciados

Vítor Aleixo Ainda não foi desta que os iniciados do GD Moncorvo conseguiram pontuar no campeonato distrital. A diferença entre as duas equipas não foi notória, embora o Mirandês tenha entrado melhor no jogo. Os pupilos da casa equilibraram e, quando tinham o domínio da partida, os mirandeses anteciparam-se no marcador, com um pontapé de belo efeito, sem qualquer hipótese para o guardião Filipe, que nada pode fazer para suster o potente remate do avançado forasteiro. Os últimos dez minutos da primeira parte voltaram a ter domínio do Mirandês, embora os atletas da casa fossem criando algum perigo, através de bolas paradas e esporádicas jogadas de contra – ataque. O intervalo pareceu fazer bem aos rapazes liderados por Tomás Dias, que canalizavam o seu jogo por intermédio de dois dos mais experientes jogadores da equipa. Pedro Pinto e João Trigo tiveram duas boas oportunidades para repor a igualdade logo nos primeiros minutos de jogo, mas David opôs-se, evitando o tento moncorvense. Já no tempo de compensações e aproveitando uma confusão dos defesas da capital do ferro, os miúdos do Planalto ampliaram a vantagem para 0-2, estabelecendo o resultado final de um jogo que até teve momentos interessantes. Excelente arbitragem de Luís Santiago, que soube conduzir o jogo sem dificuldade.

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PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 681 de 10 de Novembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia seis de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta a folhas setenta e dois verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um – B”, ANICETO VALDEMAR MIRANDA e mulher LUÍSA DA CONCEIÇÃO PAIS MIRANDA, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Rio Frio e ela da freguesia de Babe, ambas do concelho de Bragança e residentes na freguesia de Rio Frio, na Rua Santa Cruz, n.º 8, NIFS 177 265 205 e 177 265 175, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, seis de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio urbano, sito na Rua da santa Cruz, n.º 6/8 freguesia Rio Frio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão, primeiro e segundo andares, com a área de duzentos e trinta e sete virgula e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Anaiza Pires, do nascente com rua Publica, do sul com Francisco Anes e do poente com António Anes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 495, sendo de 64 900,00 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 2- Prédio rústico, sito em Maias, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de nove mil novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Evaristo Santos Fernandes, do nascente com Francisco Manuel Miranda, do sul com Elvira Fernanda Cavaleiro e do poente com Evaristo Santos Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 858, sendo de 6,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 3- Prédio rústico, sito em Vale de Zebos, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e cem metros quadrados a confrontar do norte com Firmino Estêvão Pires, do nascente com Elvira Fernanda Cavaleiro, do sul com Manuel Augusto Ferreira e do poente com Manuel Augusto Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2383, sendo de 2,52 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 4- Prédio rústico, sito em Vale de Zebos freguesia de Rio Frio, concelho

de Bragança, composto por cultura, com a área de mil quatrocentos e vinte metros quadrados a confrontar do norte com Firmino Estêvão Pires, do nascente com António Cândido Fernandes, do sul com Ramiro Santos Miranda e do poente com Nazaré Vara, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2384, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 5- Prédio rústico, sito no Cêpo, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil novecentos e noventa metros quadrados a confrontar do norte com Firmino Estêvão Pires, do nascente com Manuel António Fernandes, do sul com Elvira Fernandes Cavaleiro e do poente com Elvira Fernandes Cavaleiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2400, sendo de 14,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 6- Prédio rústico, sito em Fonte do Pereiro, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de duzentos e setenta metros quadrados a confrontar do norte com António Luís Vara, do nascente com Maria Alice Vara Miranda, do sul com Maria Alice Vara Miranda e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2507, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 7- Prédio rústico, sito em Carvica, freguesia de Rio Frio concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de nove mil oitocentos e noventa metros quadrados a confrontar do norte com Manuel Augusto Ferreira, do nascente com António Cândido Fernandes, do sul com Manuel Augusto Ferreira e do poente com Francisco Manuel Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3001, sendo de 5,03 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de seis euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e cinco, o inscrito na matriz sob o artigo 2384 por compra verbal que dele fizeram a Elvira Fernanda Cavaleiro, o inscrito na matriz sob o artigo 2400, por compra verbal que dele fizeram a António Cândido Fernandes e os restantes por partilha verbal da herança aberta por óbito de Maria de Nazaret, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos nos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

CHAMAUTO ADMITE Técnico Comercial Com experiência mínima de 4-5 anos na área do Comércio de Máquinas Agrícolas e Industriais Enviar CV para: Chamauto Avª. das Cantarias, Apartado 1011 5300-107 Bragança ou [email protected] Jornal Nordeste – Semanário Regionald e Informação Nº 681 de 10 de Novembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia trinta de Dezembro de dois mil e cinco no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e um a folhas trinta e duas verso do livro de notas para escrituras diversas número “Vinte –B”, MARIA HELENA ALVES PEREIRA e marido LUÍS MANUEL PEREIRA, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ela natural da freguesia de Rebordainhos e ele da freguesia de Santa Comba de Rossas, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Rebordainhos, NIFS 214 394 450 e 188 209 166, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, trinta de Dezembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que, com exclusão de outrem, se declaram donos e legítimos pos-

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suidores, do prédio urbano, composto por casa de habitação, de résdo-chão e primeiro andar, sita na Rua Principal, nº 7, freguesia de Rebordainhos, concelho de Bragança, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco António Martins, do sul com Joaquim Manuel Pereira, do nascente com a Estrada e poente com Pátio do Vizinho (Mário Fernandes), não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 212, sendo de 11. 475,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem valor igual ao patrimonial. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta, por compra que dele fizeram a Jean Pereira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente habitando-o, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, fazendo obras de conservação, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 681 de 10 de Novembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia cinco de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e nove a folhas sessenta e cinco verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –B”, AFONSO MARIA DE CASTRO e mulher MARIA DA LUZ MIRANDA, casados sob o regime de comunhão geral, ele natural da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro e ela da freguesia de Povoa, concelho de Miranda do Douro, residentes no lugar de S. Joanico, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, NIFS 115 911 898 e 115 911 880, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, cinco de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1. Prédio urbano, sito no Rua da Ponte, S. Joanico, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto casa de rés do chão e primeiro andar, com a área de setenta e um metros quadrados, a confrontar do norte com Rua da Ponte, do nascente com Carlos Alberto Parreira Pera, do sul com caminho público e do poente com Abel do Nascimento Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 649, sendo de 1 308,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trezentos e dez euros. 2. Prédio Urbano, sito no Caminho da Vila, S. Joanico, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por casa de rés do chão, com a área de de noventa metros quadrados, e logradouro com a área de trinta metros quadrados a confrontar do norte com caminho público, do nascente com José Claudino Preto, do sul com Terreno do próprio e do poente com Aquilino Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 667, sendo de 2 397,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dois mil e quatrocentos euros. 3. Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de vinte e um mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José António Parreira, do sul com Aquilino Gil Miranda e do poente com José António Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1052, sendo de 44,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros. 4. Prédio rústico, sito no caminho da vila, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro com três freixos, com a área de quinhentos e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Acácio Vítor Ferreira, do nascente com caminho, do sul com José Claudino Preto e do poente com Manuel Joaquim Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2098, sendo de 7,22 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 5. Prédio rústico, sito no caminho da vila, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e vinha, com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Francisco Preto, do nascente com António Miranda Pêra, do sul com Celeste da Conceição Miranda e do poente com Alberto Matos Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2107, sendo de 48,70 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros. 6. Prédio rústico, sito na Praina dos Funis, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de sete mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Domingos Anes, do nascente com José Domingos Anes, do sul com Ana Florência Pires e do poente com César Augusto Pêra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2360, sendo de 17,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.7. Prédio rústico, sito no Pontão de Cabanas, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Amadeu dos Santos Pêra, do nascente com António Manuel Nunes, do sul com António Manuel Nunes e do poente com Afonso Maria Castro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2377, sendo de 60,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros. 8. Prédio rústico, sito no Pontão de Cabanas, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro com trinta e cinco freixos, com a área de sete mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Nunes, do nascente com Américo dos Santos Pires, do sul com caminho e do poente com António Carlos Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2378, sendo de 83,07 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de oitenta e cinco euros. 9. Prédio rústico, sito em Barrancões, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Paulo Jorge Parreira, do nascente com Estrada, do sul com Abílio Antão e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2429, sendo de 10,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 10. Prédio rústico, sito na Faceira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta, com a área de cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos Pires, do nascente com Acácio Ferreira, do sul com Albino Miranda Pera e do poente com Isabel Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2788, sendo de 5,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 11. Prédio rústico, sito na Faceira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta com dois negrilhos, com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos Pires, do nascente com Isabel Parreira, do sul com Afonso Maria Castro e do poente com rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2791, sendo de 10,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 12. Prédio rústico, sito na Faceira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta com dois negrilhos, com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Parreira, do nascente com António Miranda Pera, do sul com Maria Calainha e do poente com rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2792, sendo de 17,35 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.

13. Prédio rústico, sito em Lavrança, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de onze mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com rio, do nascente com Cristina Jorge Parreira, do sul com José dos Anjos Padrão e do poente com Joaquim Antão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2993, sendo de 9,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 14. Prédio rústico, sito em Carcajal, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de sete mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Isabel Maria Maio, do nascente com Manuel Pires, do sul com Isalina do Céu Miranda e do poente com Isalina do Céu Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3136, sendo de 8,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 15. Prédio rústico, sito na Orreta dos Lobos, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de sete mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Florência Pires, do nascente com Isabel Parreira, do sul com Manuel Neto e do poente com António Manuel Nunes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3395, sendo de 4,20 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros. 16. Prédio rústico, sito em Cotelho, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pinhal, com a área de nove mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Abel do Nascimento Pires, do sul com Junta de freguesia e do poente com Manuel Joaquim Quina, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3430, sendo de 22,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros. 17. Prédio rústico, sito em Cotelho, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por Pinhal e pastagem, com a área de quatro mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Afonso Maria Castro, do nascente com Maria Calainha, do sul com Junta de freguesia e do poente com Afonso Maria Castro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3433, sendo de 5,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 18. Prédio rústico, sito em Vale de Freixo, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro, vinte freixos e cultura de centeio, com a área de dezasseis mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com caminho, do sul com José Joaquim Miranda e do poente com herdeiros de Maria da Cruz Anes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3486, sendo de 80,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros. 19. Prédio rústico, sito em Esculqueira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de seis mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ilda Miranda João, do nascente com Manuel Joaquim de Quina, do sul com Abel do Nascimento Pires e do poente com José Agostinho Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3542, sendo de 4,85 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 20. Prédio rústico, sito na Soalheira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de vinte e um mil metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Acácio Ferreira, do sul com caminho e do poente com Maria Calaínha, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3568, sendo de 16,49 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 21. Prédio rústico, sito em Avessedo, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por mata e pastagem, com a área de seis mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Inácia Parreira, do nascente com Manuel Joaquim Quina, do sul com junta de freguesia e do poente com Luís Afonso Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3662, sendo de 7,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 22. Prédio rústico, sito na Fontes da Senhora, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de dezoito mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia, do nascente com junta de freguesia, do sul com caminho e do poente com Aurora Pêra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3721, sendo de 19,18 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 23. Prédio rústico, sito no Lombo das Vinhas, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oito mil quinhentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Francisco Preto, do nascente com Albino Miranda Pêra, do sul com caminho e do poente com Alberto Matos Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3840, sendo de 9,59 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 24. Prédio rústico, sito em Pombal, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro e pastagem, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Manuel Joaquim Quina, do sul com caminho e do poente com José Joaquim Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3895, sendo de 3,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 25. Prédio rústico, sito em Pombal, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por mata e pastagem, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Miranda, do nascente com Isabel Maria Pires, do sul com Isabel Maria Pires e do poente com José Agostinho Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3905, sendo de 10,24 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Narcico José de Castro e mulher Adelina de Jesus Jordão, residentes que foram na referida freguesia de penas Roías, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis nos urbanos, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

RODAS & MOTORES

100 à Hora Bragança

MCoutinho organiza Feira de Usados Até ao próximo sábado pode visitar a Feira de Automóveis Usados que a MCoutinho Nordeste está a organizar nas suas instalações de Bragança, na Av. das Cantarias. Dezenas de viaturas, de variadas marcas, com garantia e aos melhores preços, dão corpo ao certame, que arrancou na passada 4ª feira e marca a abertura do novo parque MCoutinho Ocasião. Trata-se de um espaço que foi dotado de novos stands, novas áreas de vendas e novos espaços ao ar livre, onde se destaca um mural dedicado ao património e gentes do Nordeste Transmontano. Após o sucesso de Vila Real, onde a MCoutinho organizou a primeira Feira de Automóveis Usados, é a vez de Bragança receber esta iniciativa, que também pretende promover novas oportunidades de negócio no ramo automóvel. Até 14 de Novembro, a feira funciona diariamente, entre as 10:00 e as 20:00 horas.

Montalegre

Europeu Rallycross assegurado A Pista Automóvel de Montalegre é o palco de abertura do Campeonato Europeu de Rallycross 2010, que terá lugar de 30 Abril a 2 de Maio do próximo ano. Eis mais uma “prova de fogo” para o circuito barrosão, verdadeira referência para a modalidade em Portugal. Recorde-se que Montalegre já acolheu o Europeu de Rallycross por duas ocasiões, em 2007 e 2009. Após a prova transmontana, os pilotos disputam troféus em França, Grã- Bretanha, Hungria, Suécia, Finlândia, Bélgica, Alemanha, Polónia e República Checa.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Passeio TT Castanhas 2009 MCoutinho 80 quilómetros pelo concelho de Bragança foram o percurso deste ano Estão abertas as inscrições para o XVI Passeio TT Castanhas 2009 MCoutinho, uma organização do Nordeste Automóvel Clube (NAC) e da Câmara Municipal de Bragança, que decorre no próximo sábado. Este ano, uma grande percentagem dos quilómetros percorre a aldeia de Carrazedo, sendo a Comissão de Baldios local um importante parceiro no evento deste ano. Pelo 16º ano consecutivo, o NAC organiza um passeio que tem como particularidade o facto de nunca ter repetido um único percurso. Destinado a veículos TT, motos e

motos 4x4, a prova tem recebido participantes de todo o País, incluindo uma forte representação espanhola, que todos os anos faz questão de estar presente neste evento. No ano passado, o passeio reuniu cerca de 80 pessoas, divididas por cerca de 40 viaturas, sendo que este ano é esperado igual número ou maior. Mais uma vez, o Grupo MCoutinho dá o nome ao evento, mantendo a parceria celebrada há 2 anos com o NAC. Tal como habitual, o ponto de partida é na sede do clube, após pequeno-almoço, seguindo-se cerca de 80 quilómetros em duas etapas distintas, antes e depois do almoço. Reunidas que estão todas as condições, fica o desafio, para os aman-

tes do TT turístico. Recorde-se o passeio realiza-se numa época em que a castanha é retirada dos soutos e em que os restaurantes levam à mesa as mais variadas iguarias confeccionadas e acompanhadas deste fruto.

Renault reforça produção em Valladolid Fábrica espanhola começa a produzir veículo eléctrico em 2011 A Renault vai fabricar o futuro veículo eléctrico (V.E.) derivado do Twizy Z.E. Concept na sua fábrica de Valladolid. Este futuro V.E. zero emissões é um veículo compacto, ágil e prático que vai responder completamente a todas as exigências da mobilidade urbana sustentável. A fábrica de carroçaria-montagem de Valladolid foi seleccionada tendo em conta o conhecimento e desempenho na produção de modelos citadinos. Actualmente esta unidade fabrica o Modus e o Grand Modus bem como uma parte dos volumes do Novo Clio. Outro dos factores que levaram à escolha desta unidade espanhola é o da simplificação dos fluxos logísticos tendo em conta que o mercado preferencial para o futuro V. E. será a Europa Ocidental. A produção terá

Derivado do Twizy Z.E. Concept vai ser produzido a 200 quilómetros de Bragança

início em 2011. Depois de França, com o anúncio da produção do futuro citadino derivado do Zoé Z.E. Concept, cabe agora ao aparelho industrial da Renault em Espanha preparar-se para a industrialização de um veículo zero-emissões. No passado mês de Outubro, a Renault tinha já anunciado que a fá-

brica de Valladolid iria fabricar um novo motor a combustão a partir de 2012 e um modelo térmico a partir de 2013. A Renault, com plena consciência dos desafios ligados à mobilidade sustentável, vai comercializar, em grande série e a preços acessíveis, uma gama completa de veículos eléctricos zero-emissões a partir de 2011.

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TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA 1° Juízo

ANÚNCIO 2ª e última Publicação

Mogadouro e Vimioso EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia cinco de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e cinco a folhas cinquenta e sete do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –B”, ADRIANO DOS SANTOS GOMES e mulher MARIA DA NATIVIDADE FERREIRA, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Samil, ela da freguesia de Gostei ambas do concelho de Bragança e residentes na Rua da Igreja, n.º 30, na referida freguesia de Samil, NIFS 113 487 835 e 111 159 210, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, cinco de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Cavada, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com António dos Santos Ferreira, do sul com Maximino Martins e do poente com Alfredo Lino Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5955 sendo de 9,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta e seis, por permuta verbal que dele fizeram com António Augusto Borges e mulher Maria da Natividade Gomes, residentes na referida freguesia de Gostei, sem que em que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Mogadouro e Vimioso

Processo: 96/06.1TBVMS Vimioso - Tribunal Judicial - Secção Única Execução Comum Ref. Interna: PE-245/2006 Data: 03-11-2009 Exequente: ISS - Instituto de Segurança Social, I.P. Executado (s): Licínio Mina Fernandes e Maria da Conceição Rodrigues Sena Fernandes. Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: Bens em Venda TIPO DE BEM: Imóvel ARTIGO MATRICIAL: 504 - Finanças de Vimioso DESCRIÇÃO: Prédio urbano em propriedade total, sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente. Casa de um andar com duas salas, um quarto e varanda. No rés-do-chão: curral duas lojas e lagar, sito na Rua de Santo Amaro, Argozelo. Inscrito na matriz do Serviço de Finanças de Vimioso sob o art.° 504 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso sob o n° 492/20020521. Confronta a Norte com: António Joaquim Alves Casas e António Manuel da Veiga e Nascente com Rua; a Sul com António Augusto Martins e Amador Firmino João Forneiro e Poente com Rua. PENHORADO EM : 2007-03-26. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADOS: Licínio Mina Fernandes, com NIF - 1 71 61 9960, BI. n°7347472 e mulher Maria da Conceição Rodrigues Sena Fernandes com o NIF - 208771220, BI. N°7397736 casados entre si no regime da comunhão de adquiridos, ambos residentes em Rua de Santo Amaro, Argozelo, 5230-000 Vimioso. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 30 de Novembro de 2009, pelas 12:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 27.280,00€ Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 19.096,00€, correspondente a 70% do valor base. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: A venda do imóvel será realizada na proporção de 6/7 que é a quota parte dos Executados, conforme consta do registo do supra referido imóvel, na competente Conservatória do Registo Predial de Vimioso A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora

Processo: 1247/09.OTBBGC Interdição / Inabilitação N/Referência: 1376567 Data: 20-10-2009 Requerente: Ministério Público Requerido: António Augusto Farelo Vinagre Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que sej a o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em ser decretada a interdição por anomalia psíquica do requerido ANTONIO AUGUSTO FARELO VINAGRE, viúvo, reformado nascido em 20/05/1937, natural da freguesia de Carlão - Alijó, filho de Narciso Vinagre e de Jesuina Farelo e residente no lugar da Sarzeda n.° 5 lar “ Emília & Marina” , casa de Repouso Lda. Freguesia de Rebordãos - Bragança tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que Não é obrigatória a constituição de mandatário judicial. O Juiz de Direito Dr(a) Miguel Ângelo França O Oficial de Justiça, Amador Afonso Notas: • Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento • As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto. • Nos termos do art. ° 32.° do CPC. é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores.

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CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e nove de Outubro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 74, a fls. 75, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e nove, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, ANTÓNIO AUGUSTO FERNANDES, NIF 210 707 968, solteiro, maior, natural da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, onde reside no lugar de Variz, o qual declarou: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Rústico, sito em Racheina, na freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de dez mil quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Estrada Nacional, de sul com caminho público, de nascente com Manuel António Lopes e José Joaquim Marcos, e de poente com Eduardo Augusta Bior, inscrito na respectiva matriz em nome do Justificante sob o artigo 319 da secção k, com o valor patrimonial de 18,48€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence. Que o referido prédio veio à posse do justificante por doação meramente verbal que por volta de mil novecentos e setenta e oito lhe foi feita por seu irmão Manuel Paulo Fernandes e sua mulher Antónia da Ressurreição Marcos, residentes que foram no mencionado lugar de Variz, actualmente ambos falecidos, nunca tendo porém sido celebrada a competente escritura de doação. Que assim, o justificante possui o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando, semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente cereal, cortando as silvas e procedendo a outros actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dado as enumeradas características de tal posse, adquiriu por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invoca, por não ter documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 29 de Outubro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

Não Não Não

Solicitador de Execução Alexandra Gomes

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Obra Social Padre Miguel

Instituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIA EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia três de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e três a folhas trinta e cinco verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –B”, ADÉRITO AUGUSTO PINELA e mulher CÂNDIDA DE FÁTIMA ABREU, casados sob o regime da comunhão adquiridos, naturais ele da freguesia de Samil, e ele da freguesia de Meixedo ambos concelho de Bragança, residente no lugar de Sacoias, freguesia de Baçal, concelho de Bragança NIFS 156 781 760 e 156 781 999, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, três de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Vale de Carvalho, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com seis oliveiras, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Gomes, do nascente com Albino José de Carvalho, do sul com Maria Emília Gonçalves Moreno e do poente com António Manuel Portela, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2215, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 2- Prédio rústico, sito em Palhares, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com sete oliveiras, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Correia, do nascente com Alberto Aires do sul com Elvira Montanha e do poente com Manuel Bento, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1663, sendo de 11,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 3- Prédio rústico, sito em Palhares, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por cultura e quarenta oliveiras, com a área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Martiniano, do nascente com Caminho Publico do sul com Francisco Gomes e do poente com Manuel dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1380, sendo de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.4- Prédio rústico, sito em Vale de Carvalho, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com seis oliveiras, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Malhão, do nascente com Adriano Gomes do sul com Jesuino Augusto Celas e do poente com José António Simão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2182, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 5- Prédio rústico, sito em Vale de Carvalho, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com duas oliveiras, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com João Sampaio, do nascente com António José Gomes do sul com José António Simão e do poente com Henrique Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2174, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que deles fizeram, o artigo 2215 a José António Simão, os artigos 1663 e 2182 a João Pereira Sampaio e os artigos 2215 e 2174 a José António Simão, residentes que foram na referida freguesia de Samil, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Farmácias de Serviço - Bragança -

Hoje: M. Machado Amanhã - Mariano Quinta - Confiança Sexta - Atlântico Sábado - Vale d’Álvaro Domingo - Bem Saúde Segunda- M. Machado

Mais informações em www.jornalnordeste.com

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Francisco José Terroso Cepeda, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da OBRA SOCIAL PADRE MIGUEL, nos termos estatutários, convoca todos os associados desta IPSS, para estarem presentes na reunião ordinária da Assembleia-Geral, que terá lugar no Centro Social padre Miguel, na Estrada de S. Lazaro, Quinta dos Coelhos - 5300 – Bragança, no dia 16 de Novembro de 2009, pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte Ordem de Trabalhos: ORDEM DE TRABALHOS 1 – Apreciação e votação do Plano de Actividades e da Conta de Exploração Previsional e Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos para o ano económico de 2010: 2 -- Outros assuntos de interesse para a Instituição. Se à hora marcada não houver quorum, a Assembleia-geral funcionará passados 30 minutos, com qualquer número de sócios presentes. Bragança, 30 de Outubro de 2009 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA - GERAL Prof. Dr. Francisco José Terroso Cepeda

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CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSO EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia seis de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada a folhas sessenta e três e seguintes do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “Trinta e Cinco-D” em que foram outorgantes: ALFREDO DA CRUZ JOÃO, NIF 148 491 626, e esposa PRUDÊNCIA DAS DORES RODRIGUES FERNANDES, NIF 125 645 252, casados segundo o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Pinelo, concelho de Vimioso, lugar onde residem, na Estrada Principal, tendo declarado: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na freguesia de Pinelo, concelho de Vimioso, inscritos na respectiva matriz em nome do justificante marido, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, prédios que somam o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de setecentos e quarenta e cinco euros e trinta cêntimos: UM - Prédio composto por cultura de centeio, com a área de seis mil cento e oitenta metros quadrados, sito em Alvoredo, que confronta do norte, sul e poente com caminho, e do nascente com António Carlos Fernandes Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2077, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de quinhentos e quarenta euros; DOIS - Prédio composto por cultura de centeio com oliveiras, com a área de seis mil e seiscentos metros quadrados, sito em Lamas, que confronta do norte com António Bartolomeu Rodrigues, do sul e nascente com António Bartolomeu Pires, e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1028, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de cento e dezassete euros e oitenta e nove cêntimos; TRÊS - Prédio composto por cultura de centeio e pomar, com a área de mil duzentos e quarenta metros quadrados, sito em Senhor Cristo, que confronta do norte com António Augusto Xavier, do sul com Cândido Nazaré Rodrigues, do nascente com Zeferino Pires e do poente com Prudência Rosário Lourenço, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 220, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de sessenta e cinco euros e setenta e um cêntimos; e QUATRO - Prédio composto por pastagem com oliveiras, com a área de quatro mil duzentos e sessenta metros quadrados, sito em Entrelaserra, que confronta do norte com António Torrão da Costa, do sul e nascente com Francisco Manuel Martins e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2523, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de vinte e um euros e setenta cêntimos. Que entraram na posse dos mencionados prédios por acordo de doação meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e sessenta com a mãe da justificante mulher, Armelinda de Jesus Rodrigues, então no estado de viúva e residente na dita freguesia de Pinelo, acordo esse nunca formalizado por escritura pública. Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os justificantes se encontram na posse dos ditos prédios, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre eles todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como semeando-os, cultivando-os, lavrando-os, adubando-os, colhendo os produtos semeados, podando as árvores e colhendo as frutas e azeitonas, apascentando o gado, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos os encargos e impostos por eles devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os mesmos por usucapião, que expressamente invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme o original, na parte a que respeita. Cartório Notarial de Vimioso, seis de Novembro de dois mil e nove.

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas setenta e cinco a folhas setenta e seis do respectivo livro número cento e quarenta e dois, FRANCISCO ANTÓNIO PIRES, NIF 168 087 405, e mulher CELESTE DAS NEVES AFONSO, NIF 168 285 193, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Rebordãos, onde também residem; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de lameiro, cultura e pastagem, com a área de trinta e dois mil e quatrocentos metros quadrados, sito em “Fontela” também conhecido por “Fontelo”, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, a confrontar de norte com caminho de ferro, sul com António Joaquim Rodrigues e outro, nascente com caminho e poente com Celeste Serrano, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2432, com o valor patrimonial tributável de € 272,89 e idêntico atribuído. Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e setenta e sete, já no estado de casados, por Cândida Costa, viúva, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Rebordãos, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e setenta e sete passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 4 de Novembro de 2009. A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

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Tribunal Judicial de Bragança 2° Juízo ANÚNCIO 2ª e última Publicação Processo: 1277/09.1TBBGC Interdição / Inabilitação N/Referência: 1379292 Data: 23-10-2009 Requerente: Ministério Público Requerido: Rui Manuel Morais Cabral Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Rui Manuel Morais Cabral, com residência em domicílio: Lot. da Trajinha, Lote C, 2°. Drt°, Bragança, 5300-000 Bragança, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. Juiz de Direito, Dr(a). Sara Ligia Macedo Faria Guimarães O Oficial de Justiça, Alice Gata Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 681 de 10 de Novembro de 2009

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas vinte e sete a folhas vinte e oito do respectivo livro número cento e quarenta e dois, DINIS DE JESUS BENTO, NIF 155 057 332, e mulher ANTÓNIA DA RESSURREIÇÃO GONÇALVES BENTO, NIF 104 633 760, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Samil, onde residem na Travessa da Eira de Pedra, n.° 4, concelho de Bragança, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Samil, concelho de Bragança: número um - metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Val Porlejas”, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar de norte com Aníbal Malhão e outro, sul com caminho público, nascente com Quintino Portela e poente com Carolino Augusto Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 554, com o correspondente valor patrimonial tributável correspondente de € 15,08 e o atribuído de trinta euros, sendo compossuidora da restante parte indivisa Natália da Conceição Gonçalves, viúva, residente no Bairro da Estação, na cidade de Bragança, pessoa com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; e número dois - prédio rústico, composto de mata de carvalhos, sito em “Malhada de Baixo”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Engenheiro Antas de Barros, sul com José Gonçalves, nascente com Henrique Pires e poente com David Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2364, com o valor patrimonial tributável de € 2,77 e o atribuído de dez euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos e setenta e um, já no estado de casados, por Albino José Gonçalves e mulher Sara da Conceição Rodrigues, pais da justificante mulher, já falecidos, residentes que foram na dita freguesia de Samil, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados bens. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e setenta e um, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 30 de Outubro de 2009. O Colaborador Autorizado, José Manuel Brás Rosa

A Notária, Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira

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LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

, Sudoku

Adrenalina e emoção

O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

http://www.kartodromobraganca.com É no Kartodrómo de Bragança, na Estrada do Aeródromo, que os amantes de karts desfrutam de velocidade e emoções fortes. Já através do site http://www. kartodromobraganca.com, curiosos e adeptos desta modalidade podem conhecer mais informações sobre o circuito, provas e preços, bem como fotografias de algumas actividades.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Justiça “ O amor não conhece a sua propria intensidade até á hora da separação” A sua vida sentimental está em fase reflexão de análise e de definição, das situações, estas implicam uma tomada de consciência e um assumir de responsabilidades pelas escolhas e decisões efectuadas. É dificil mas neste momento é a melhor opção. Talvez tenha que haver interferências de terceiros, para dirimir conflitos profissionais. Recuse excessos.

TOURO Ermita “A morte de uma flor não faz com que o jardim desapareça”. O seu relacionamento atravessa uma fase de frieza de afastamento. Talvez esteja na hora de fazer um balanço, tirar as devidas ilações, e nesse processo de solidão conseguir respostas para os seus problemas. E... se a resposta for: “Acabar com tudo o que é superficial, para dar entrada a uma nova vida”. não hesite vá em frente. Se tem processos em tribunal poderá vir a perde-los. Situação um pouco frágil na saúde.

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Por Maysa GÉMEOS Mago “Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu.” O que lhe aconteceu poderá ter duas versões: primeira a tristeza a dor que lhe foi incutida, a segunda a libertação. Deixe de ser vitima, nada na vida acontece por acaso, comece por tratar as situações com humor, divirta-se, pois no caminho tem melhores opções sentimentais. Fase de grande criatividade que deve aproveitar. Faça exercício fisico e uma alimentação variável.

CARANGUEJO Pendurado “Mais vale tropeçar a correr, do que caminhar sem destino”. Neste momento a sua força de vontade para sair da situação, e libertar-se das amarras em que se encontra não será a melhor. Embora seja dificil e não deva precipitar os acontecimentos, está na altura de fazer mudanças na sua vida, mesmo tendo um certo receio quanto ao futuro. E quem não tem? Situação economica frágil, procure não fazer gastos supérfluo. Problemas de energia.

LEÃO Imperador “O incerto é a nossa única certeza”. Procure não ser demasiado critico e conservador, nem sempre é detentor da verdade. A sua situação sentimental poderá ser sólida, no entanto talvez seja urgente rectificar essa sua maneira de ver, “somente o seu lado”, esquecendo-se por vezes que existem terceiros, com direito a manifestar, as suas ideias. Boa capacidade de organização e concretização. Cuide do seu stress.

VIRGEM Torre “Em todo o cume, está-se sempre á beira do abismo.” Talvez não tenha percebido que o equilibrio é importante em tudo na vida. Atitudes intempestivas nunca fizeram bem a ninguém, mas tudo isto poderá ser um sinal para que se liberte das amarras, das limitações infligidas pela ambição desmedida do seu ego. Algumas complicações a nível economico. Tenha algum cuidado com a sua saúde.

BALANÇA Lua “Aquele que deixa de acreditar em si envenena a propria alma” Está na hora, de não arranjar desculpas para as situações que se foram criando ao longo da relação. Ilumine o seu caminho e traga á superficie as imagens e os reflexos dos seus antigos desejos, já que deles apenas restam velhos fantasmas. Deixe a visão do passado, não pense no futuro, saiba viver o presente. Cuidado com negócios em que se possa envolver, pois estes poderão ser pouco claros, e sair lesado. Grande instabilidade nervosa.

ESCORPIÃO Amantes “Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo.” Existe em cada ser uma necessidade de complementarização, e com isto o dilema inerente a qualquer situação que possa envolver, diferenças e as responsabilidades. O importante em qualquer relação é perceber a posição do “NÓS, sem nunca esquecer que existe um “EU”. Convém não se dispersar a nível economico. A parte afectiva é determinante para que a sua saúde esteja equilibrada.

SAGITÁRIO Louco

AQUÁRIO Papisa

“Uma vida sem loucura é como uma colmeia sem mel.” Normalmente os Sagitarianos, procuram ser o sol na vida dos outros, esquecendo-se por vezes de aplicar no seu dia a dia aquilo que procuram ensinar. Talvez tenha chegado a hora de aprender que tudo na vida, tem que ter conta e medida e nada poderá ser levado, com demasiada seriedade”. Aprenda a rir, brincar, deixando que a loucura por momentos faça parte do seu dia a dia. A nível profissional, não conte com certezas ou garantias. Algumas oscilações animicas.

“Só o crente consegue endireitar as linhas tortas.” A persistência neste momento é a sua arma de combate. A pergunta é: será que vale a pena? Talvez essa paixão que mantém no seu interior, não tenha razão de ser. Porque não tenta abrir o seu coração para novas situações sentimentais? Poderão surgir novas propostas profissionais. Consulte o seu médico faça exames.

PEIXES Temperança

CAPRICÓRNIO Força “Senão obtiveres o que amas, acabarás por amar o que obténs” Neste momento sente uma enorme vontade de correr o risco e ceder ás exigências do leão que habita no seu interior. Embora exista uma enorme atracção por tudo o que é proibido convém acalmar os desejos, dominar a fera, senão poderá vir arrepender-se. Procure não baixar os braços, perante algumas exigências profissionais. Cuidado com as alergias.

“ O maior defeito é considerar-se perfeito”. É importante que saiba respeitar o ritmo natural das coisas, não faça ondas, cada um tem o seu tempo, pois nunca é quando queremos, mas sim quando conseguimos. Deixe fluir, as situações de acordo com a vida de cada um. Procure harmonizar, equilibrar o seu interior de modo a poder compreender quem tem perto de si. A vida economica sem grandes complicações. Saúde estável, passeios ao ar livre serão benéficos.

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

INCLINÓMETRO O POSITIV

Informático à chamada - Parece que temos um novo técnico de Informática no Centro Hospitalar no Nordeste. O salário não é nada de deitar fora, pois o tal perito também estará de prevenção. Só por isso, receberá mais 500-600 euros, a juntar aos 1.200 de salário base. Afinal não são só os médicos que estão “à chamada”..

IVO NEGAT

Município de Vinhais CoopaFreixo Os 10 anos de vida da Coopafreixo não têm sido pacíficos. A queixa que alguns associados apresentaram no Ministério Público é mais um episódio negro no historial da cooperativa, quiçá o mais grave.

Pelourinho

A Escola Básica de Vinhais acolhe a primeira sala equipada para crianças autistas no distrito de Bragança. A unidade foi equipada com apoio da Câmara Municipal, que consegue dar resposta àquela que continua a ser uma das grandes carências da região: o apoio aos cidadãos com deficiência.

Pensavam que se livravam de mim, não?

Tachos – Muda o Governo e começa a caça aos “tachos” na Administração Pública. Neste rincão há rumores de mexidas na Segurança Social, Governo Civil e Centro Hospitalar do Nordeste. O tempo o dirá, mas que já há nomes em cima da mesa, lá isso há. Proteste – Bragança é notícia na revista Proteste por causa das facturas da água. Foi o aluguer de contador que caiu nas malhas da Deco, mas porque não as taxas de tratamento de resíduos sólidos ou de esgotos? Há facturas de 26,00 euros onde apenas 9,00 euros dizem respeito à água. O resto são taxas!

Ciau, Presidente. Para mim já chega de Assembleias barulhentas!

foto Novela

Ali o Rochinha vai-nos dar que fazer...

Viste por aí o meu colega deputado Adão Silva?

10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Última Hora Bragança

Nunes reivindica incentivos fiscais

Autarca tomou posse no Teatro Municipal

Fixar actividades económicas e criar incentivos fiscais adaptados à região, como IRS e IRC de valor igual a zero, são, apenas, algumas das propostas de Jorge Nunes, anunciadas naquela que foi a sua última tomada de posse como presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB). À frente da edilidade há 12 anos, o autarca mostrou-se preocupado com o futuro das localidades do concelho, que têm “melhores infraestruturas, mas sem perspectivas de reconversão económica se o actual modelo de desenvolvimento não for corrigido”. Para Jorge Nunes, Bragança deve aproveitar a sua privilegiada situação geográfica para se impor, ainda mais, como porta de entrada e saída para o mercado europeu, pelo que é essencial lutar pela fixação de entidades associadas à cooperação transfronteiriça na capital do Nordeste Transmontano. A par da instalação de organismos em Bragança, o autarca sublinhou a importância de enraizar e fomentar parcerias transnacionais e transfronteiriças com entidades, como Fundação Rei Afonso Henriques, Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET e a rede de cidades geminadas. Tirar partido dos apoios comunitários, como o QREN, é outra das medidas previstas para os próximos quatro anos, assim como a consolidação do sistema de abastecimento de água, economia e emprego. As questões sociais, a educação do desporto e lazer, a cooperação fronteiriça e a modernização dos serviços do município integram, também, as propostas apresentadas para o actual mandato. Ao contrário do que anunciou na noite eleitoral, o candidato do PS à CMB, Jorge Gomes, assumiu o lugar de vereador. Sandra Canteiro

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10 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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