Nordeste-683

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  • Pages: 32
Semanário Regional de Informação POLÍTICA

Vítor Alves troca Governo Civil pela Saúde

Ponte não convence Portugal

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 683. 24 de Novembro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

RURAL

Estado atrasa repovoamento de corços na Serra de Bornes SAÚDE

Doutorado aos 26 anos

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Autarcas e empresários de Portugal e Espanha querem levar ponte entre Ventozelo (Mogadouro) e Mazueco (Espanha) à próxima Cimeira Ibérica



OPINIÃO

O Caos na Os factos e a nossa justiça Urgência Hospitalar VENDAVAIS

Luís Ferreira

Já não há dúvidas de que efectivamente vivemos num país de brandos costumes. Se dúvidas tivéssemos, de certo as tiraríamos agora. Nos meandros insondáveis da mente humana, percorrem constantemente pensamentos diversos que após leve análise são captados e chamados a mostrar a sua exequibilidade na prática. Já William James dizia que a corrente da consciência, não tem ruptura, fenda ou lacuna. Isto significa que estamos sempre conscientes, ou seja o pensamento não pára. Só que às vezes não pensamos como devíamos e por vezes agimos sem pensar devidamente. O que tem acontecido neste país ultimamente quase me leva a concluir que o tempo em que vivemos não está de acordo com o que sentimos. Há um desfasamento enorme entre a realidade e a prática das coisas. Possivelmente alguns de nós estarão enganados no juízo que fazem sobre os últimos acontecimentos para os quais a comunicação social não se cansa de nos alertar. Nem que não estivéssemos motivados para sintonizar o pensamento nas ondas transmitidas, não teríamos alternativa perante a insistente divulgação dos factos. Factos! A informação fez o seu papel. Divulgou. Segundo parece, os factos acusam algum dolo e direito a sanções. A justiça pegou nas pontas dos factos e começou a misturá-las, embrulhou-as e tentou ler as mensagens possíveis. As pontas dos factos averiguados desaguaram num delta tremendo e complexo. Até parecia que ninguém era culpado já que havia uma Face Oculta, só que em vez de uma, várias foram as caras a aparecer à luz do dia. Algumas completamente inesperadas! Quando tudo parecia desvendado e todos os protagonistas referenciados, eis que surgem dados novos. As escutas de que estava a ser alvo Armando Vara, viriam a implicar o primeiro-ministro. Implicado, não se sabe bem em quê, mas a julgar pelas declarações dos jurídicos, na mesma Face Oculta que afinal oculta mais do que parece. Eu deduzo que há alguma coisa gravosa no meio disto tudo, mas não sei o que é porque, na realidade, ainda ninguém nos disse do que se



tratava em concreto. Só sabemos que há muita sucata no meio disto tudo. Sucata! Francamente! Só podia! Para complicar ainda mais toda a rede de imbróglios, a própria justiça não se entende quanto à apresentação das provas implicativas e torna-as nulas, pura e simplesmente! Será possível? Tanto alarde para nada? Então se não eram importantes porque é que as empolgaram tanto e até se chegou a dizer que continham matéria lesiva para o Estado português? Afinal continham ou não? Como é possível acontecer uma coisa destas? Qual é o papel do Presidente da República? Será que não devia pedir mais esclarecimentos sobre o assunto? É que deste modo, o primeiro-ministro continua sob suspeita de alguma coisa, que ninguém sabe exactamente o que é, mas que ninguém quer explicar e pelo contrário, até se envia para o lixo, antes que seja tarde demais. Realmente estamos num país muito especial. Tudo aqui parece irreal. Tudo parece ser fruto da imaginação subversiva do mass media e das mentes convulsas dos portugueses! Nada acontece, nada se julga, nada se faz. A corrupção existe em todo o lado, o crime abunda, o capital desaparece e vai para off-shores e não pertence a ninguém, roubam-se fortunas sob o manto da maior honestidade, levam-se bancos à falência e o Estado repõe o dinheiro, pedem-se e cedem-se favores a troco de dinheiros do contribuinte, suspeita-se de ministros e até do primeiro-ministro e ninguém faz nada. Nada acontece. Não há culpados nem criminosos! Coitado do desgraçado que ficou entalado no postigo ao tentar assaltar o supermercado! Ainda por cima perdeu as calças! Esse é culpado, pelo menos pela intenção, já que não consumou o assalto. É verdade que cada vez mais ganha peso o que se diz por aí de que é mais ladrão quem rouba mil euros do quem rouba um milhão. A verdade é que ainda não vi ninguém ser condenado por se envolver nos escândalos que têm assolado este país de há uns anos a esta parte. Se fosse noutro país mais aprumado e exigente, estou convencido que até o primeiro-ministro já estaria demitido ou pelo menos suspenso até novas averiguações. Depois de se ver implicado no caso Freeport e agora na Face Oculta, o mais correcto seria demitir-se. Outros por bem menos foram demitidos! O que nos é dado perceber é que nem a justiça actua, nem a consciência de alguns, toma o caminho mais acertado. Entretanto, tudo vai correndo, correndo, em direcção ao delta do desespero!

António Pires

Na passada sexta feira, dia 13, a Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança transformou-se num verdadeiro caos. Esta situação, que, de acordo com quem lá trabalha, “tem sido, nos últimos tempos, o prato do dia”, é fruto da manifesta incapacidade desta valência para dar resposta à afluência dos utentes que a ela ocorrem. Nesse preciso dia, dei aí entrada com o meu herdeiro mais novo, cerca das 11H30.Feita a habitual ficha na recepção, o passo seguinte foi a submissão à triagem, etapa que deu lugar ao encaminhamento à sala de espera reservada às crianças. Como é sabido, o tempo de espera depende do grau de gravidade do paciente e, naturalmente, do número de pessoas que estão para ser atendidas. Esta premissa deixa de ser aceitável, quando, em situações de perfeita normalidade, a demora vai para além do razoável. Qual não foi o meu espanto quando, por volta das 13H00, sendo o último a dar entrada naquela sala, ouço uma mãe dizer: “Estou aqui com o meu filho desde as 09H30, e ainda não chamaram ninguém”. “Há só uma médica de serviço, que se desdobra entre a Urgência Geral e a Pediátrica”. Perante este desabafo, não solicitado, apercebi-me que alguma coisa não estaria a bater certo. Tendo-me dado conta que, já em plena hora de almoço, havia crianças, exceptuando a minha, que manifestavam, de forma expressa, sinais de fome, dirigi – me a um enfermeiro para ver se solucionava o problema do “ratito” no estômago da pequenada. Este funcionário da instituição, de nome Cláudio, extremamente diligente e profissional, conseguiu que o pedido fosse satisfeito cinco minutos depois. Resolvido o primeiro problema, e pelas sucessivas intervenções minhas – não por qualquer pretensão de protagonismo (a que sou avesso), mas porque, entre os interessados, conseguia ser o mais lúcido e racional -, ali

compareceram, já passava das 15H00, o Director Clínico e o Chefe de Urgência. Frente a frente com o segundo, fizlhe perceber a importância de dar uma justificação, uma palavrinha a essas mães que, devido ao desespero causado pela melindrosa situação, estavam a dar sinais de perder a compostura. Este clínico, compreendendo perfeitamente as motivações dos reclamantes, justificou a lamentável situação pela falta de médicos. O que, dadas as circunstâncias, se comprometeu “lançar um alerta” junto da Administração. Tal como previa, a resposta não se fez esperar: às 15H45, mais coisa menos coisa , chegaram os reforços. Pelo que me apercebi, eram médicos que, estando de folga, numa atitude que só os enobrece, responderam à chamada. A partir desse momento, parece que tudo correu dentro da normalidade. Já não estava lá, porque o meu catraio foi dos primeiros a sair, por lhe terem colocado uma pulseira prioritária, mas penso que a última criança daquele grupo teria deixado o hospital, quando muito, por volta das 18H00. O que seria impensável, se o “plano de emergência”, não tivesse sido accionado! Provavelmente o modesto cidadão não saiba – como eu, nessa condição, também não sabia – que este problema decorre do novo conceito de gestão hospitalar, o qual assenta no princípio da racionalidade de meios, sejam humanos ou de outra natureza. Como os médicos, em cada serviço de urgência, são, ao que se diz, bem recompensados monetariamente (o que é relativo, uma vez que estão em causa vidas humanas) – fala-se em 400 euros -, quantos menos forem escalados, mais a instituição poupa. Ora, numa perspectiva economicista, esta forma de gerir até faz sentido! O pior é quando falta a capacidade para gerir certos estados de alma. Para concluir, não podia deixar de registar o sentimento de solidariedade dos vários profissionais desta instituição, pela forma como legitimaram o consagrado Direito à Indignação por parte de quem o reclamava. Não só manifestaram esse sentimento, como, por entenderem os protestos justos e por se sentirem envergonhados pela situação, incentivaram os visados a escrever no “Livro Amarelo”.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

A ponte ainda é uma miragem FRANCISCO PINTO

Autarcas e empresários querem nova ponte internacional na agenda da próxima Cimeira Ibérica Autarcas, comerciantes e empresários das Arribas do Douro querem ver o projecto duma nova ponte internacional incluído na mesa de negociações da próxima Cimeira Ibérica. A proposta passa por uma travessia entre Ventozelo (Mogadouro) e Mazueco (Espanha), ligando o sul do distrito de Bragança à província de Salamanca. A reivindicação já consta duma petição que será entregue ao Ministério das Obras Publicas, Transportes e Comunicações e ao seu congénere espanhol. Trata-se duma ponte ambicionada pela população raiana, há mais de uma década, mas ainda sem respostas por parte dos governos dos dois países. Recorde-se que, no início do ano, responsáveis locais de ambos dos lados da fronteira promoveram uma manifestação pró-ponte durante a Cimeira Ibérica que decorreu em Zamora, mas o assunto acabaria por passar ao lado da agenda política. José Vicente, representante da Associação Ibérica “Puente”, explica que a decisão de enviar a missiva aos dois governos ibéricos é mais uma forma de luta para alertar as consciências dos governantes da Península Ibérica. “Do lado espanhol há abertura para construir a ponte. A decisão

Autarcas e empresários continuam a lutar pela concretização da nova travessia

cabe ao governo regional de Castela e Leão, pois trata-se duma estrada inserida na rede autonómica. Do lado português nunca tivemos uma resposta”, lamenta o responsável.

Travessia une autarcas e associações empresariais de ambos os lados de Portugal e Espanha Na opinião do vice-presidente do município de Mogadouro, João Henriques, “para os espanhóis que se queiram deslocar à Galiza, esta travessia constitui uma mais valia, já que encurta o tempo de viagem e, ao mesmo tempo, reforça a interligação entre as localidades raianas”.

O autarca, que também é um dos signatários do documento, classifica a ligação de “fundamental” para o comércio e indústria da região. “Não faz sentido continuarmos separados s por um curso de água com escassos metros de largura”, frisou. Barnabé Cascon, secretário-geral da Confederação de Empresários da província de Salamanca, alinha pelo mesmo diapasão. “Tentamos, sempre, apoiar todas medidas que

surjam no âmbito do desenvolvimento transfronteiriço. Temos a certeza que os custos com a construção da ponte serão menores dos que os benefícios que poderá trazer”, garante o responsável. Por seu turno, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro, Horácio Sá, recorda que esta aspiração já tem 10 anos. “Temos estado na linha da frente desta luta, porque é preciso criar intercâmbio comercial entre os dois lados da fronteira, porque ambas são regiões desfavorecidas”, considera o dirigente. Já o alcaide de Aldeia de Ávila, Santiago Hernadez, garante que não pode haver cooperação transfronteiriça se não houver acessibilidades. A título de exemplo, uma viagem entre Mogadouro e esta localidade espanhola demora cerca de uma 1:15 horas. “Com a ponte, a viagem não demoraria mais de 20 minutos”, reparou o autarca castelhano.

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24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL Macedo

Município mais social

Sensibilização nocturna BRUNO MATEUS FILENA

A Associação Reaprender a Viver sensibiliza para os malefícios da droga e do álcool Parceiros analisaram realidade social

Foi com o objectivo de debater e analisar as problemáticas sociais relacionadas com “Pessoas, Desafios e Solidariedades” que o conselho local de Acção Social de Macedo de Cavaleiros/Rede Social, integrado por várias instituições e organismos, se reuniu no Centro Cultural local, na passada terçafeira. Esta iniciativa permite “efectuar um balanço do que tem sido a rede social até aqui e prever a implementação de acções consideradas deficitárias na região”, sublinhou a vereadora da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Sílvia Garcia. Segundo a responsável, existe já um conjunto de projectos no âmbito da rede social, como um relacionado com o meio ambiente ou a Cooperativa Soutos Os Cavaleiros. “Além destes, o apoio domiciliário é quase uma realidade no concelho. Contudo, gostaríamos, também, de ter cobertura ao nível do envelhecimento e dos idosos ou na área da deficiência”, adiantou Sílvia Garcia. Na óptica de Artur Cristóvão, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a dinamização da rede social de Macedo de Cavaleiros permitirá “que, através desse instrumento, se identifiquem, mais facilmente, as respostas articuladas e os problemas sociais de uma região”. Já segundo Manuel Rodrigues, da Cooperativa Soutos Os Cavaleiros, este projecto nasce da necessidade de apoiar os agricultores em relação à produção de castanha. “Constatámos que havia deficiências, uma vez que os produtores tinham dificuldade em valorizar as suas castanhas”, salientou o responsável. Assim, os cerca de 40 associados podem entregar a sua produção, que este ano chegou às 100 toneladas, naquela estrutura que a comercializa posteriormente. Sandra Canteiro

No passado dia 3 de Novembro, data de início da Semana de Recepção ao Caloiro, a Associação Reaprender a Viver realizou uma acção de sensibilização nocturna para os estudantes académicos da cidade de Bragança. Com tal intuito, percorreu os espaços de lazer nocturno e as ruas da cidade, distribuindo panfletos informativos. Segundo a própria associação, os estudantes mostraram-se bastante receptivos. Na Associação Reaprender a Viver funciona, desde Maio, um Gabinete de Inserção Profissional (GIP). Este gabinete, em cooperação com o Centro de Emprego, é um serviço que presta apoio a jovens e adultos desempregados, procurando desenvolver o seu percurso de (re) inserção no mercado de trabalho, O GIP tem como objectivos: informar profissionalmente os jovens e adultos desempregados; apoiar os indivíduos na Procura Activa de Em-

Acção incidiu nos bares da cidade de Bragança

prego; captar ofertas junto de Entidades Empregadoras; encaminhar para ofertas de qualificação e informar acerca das medidas de apoio ao emprego, qualificação e empreendedorismo.

Equipa de Intervenção Directa: 4 anos a ajudar quem precisa Há 4 anos que a Equipa de In-

tervenção Directa da Associação Reaprender a Viver tem vindo a desenvolver um trabalho com toxicodependentes, alcoólicos e familiares. Contactando de perto com estas problemáticas, constatou o como é difícil lutar contra os vícios Assim, apostou na informação e prevenção dos jovens, alertando-os acerca dos malefícios dos consumos de álcool e drogas e comportamentos de risco.

Miranda debate Igualdade no Género Intervenção da presidente da Assembleia Municipal centra as atenções Foi com uma sala cheia que se discutiram, em Miranda do Douro, “As questões do género e a saúde mental”. O interesse dos mirandeses por este tema ficou bem patente nas diversas intervenções que surgiram ao longo de toda a palestra, realizada na noite da passada quinta-feira. Jacinta Fernandes cativou o público com os assuntos que trouxe

para a mesa, desde a submissão da mulher ao homem, a violência física e psíquica e, até, questões legais que, na óptica da oradora, são “pouco claras”. Apesar de haver uma clara emancipação das mulheres num mundo de homens “ela ainda continua a assumir essa submissão”, frisou a nédica, que há poucas semanas assumiu o cargo de presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Douro. Esta opinião também partilhada pela vereadora da Cultura, Anabela Torrão, que acredita que a própria lei

Homens e mulheres pela igualdade

da paridade é “um pouco discriminatória”. ”As mulheres devem estar na política pelo seu valor e não para serem declaradas como um número, apenas”, considera a autarca. Também o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes participou activamente nesta palestra, incentivando os mirandeses a lutarem pela igualdade dos géneros.

FICHA TÉCNICA

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24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Tragédia na estrada

Mogadouro

FRANCISCO PINTO

Gás roubado

CASOS DE POLÍCIA

Dois jovens de Mogadouro perderam a vida na EN 221 A notícia da tragédia correu depressa em Mogadouro. Domingo de madrugada, André Vilares e Rui Gonçalves, de 19 e 21 anos, perderam a vida num violento acidente de viação na EN 221, junto a Fonte d’Aldeia, concelho de Miranda do Douro. A tragédia ocorreu pouco passava das três da manhã, quando a viatura que transportava os jovens entrou em despiste, numa curva no sentido Miranda do Douro – Sendim, e foi embater, violentamente, num freixo que se encontrava a alguns metros da berma da estrada. O automóvel, um Honda Civic, ficou, praticamente, cravado na árvore, pelo que as equipas de socorro tiveram que recorrer a material de desencarceramento para retirar os dois rapazes do interior do veículo. Os bombeiros de Sendim e o pessoal do Instituto Nacional de Emergência Médica, garantiram “que tudo fizeram para salvar a vida aos dois jovens”, mas, após várias tentativas de

Estado da viatura atesta bem a violência do embate

reanimação ao longo de 3 horas, nada havia a fazer. Segundo o comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Sendim, José Ramos, o local do acidente é propício a estas situações, já que a curva é irregular e não tem protecções laterais. Por isso, há várias ocorrências do género no raio de 1 quilómetro, algumas das quais com vítimas mortais. No local do acidente estiveram

nove homens do corpo de bombeiros de Sendim, apoiados por quatro viaturas, mais a Viatura Médica de Emergência e Reanimação e uma Ambulância de Suporte Básico de vida, ambos do INEM. André Vilares e Rui Gonçalves eram dois estudantes muito populares, especialmente junto da juventude local, pelo que a notícia do acidente abalou a vila.

…Em flagrante Moradores da Av. Abade de Baçal, em Bragança, querem obras nos passeios, tal como já aconteceu noutras zonas da cidade ou, até, ali bem perto... Fica o reparo. Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Um empresário de Mogadouro está “alarmado” com as constantes visitas dos “amigos do alheio” ao depósito onde coloca as garrafas de gás. “Há um ano que começámos a dar pela falta de algumas botijas que foram retirados pela parte de cima da rede de vedação do depósito. Tentámos reparar a rede, colocámos arame farpado e deixaram de retirar as garrafas”, explicou o empresário, José Vilela Costa. Contudo, nos últimos tempos, o proprietário começou a verificar que as garrafas de gás desapareciam em maior quantidade, sendo levadas mais de dez unidades de cada vez. “Alertámos a GNR, que tomou conta da ocorrência. Um mês depois, a Guarda informou-me que não havia nada a fazer, ficando sem efeito o relatório apresentado naquela altura”, lamentou. Passados uns tempos, os assaltantes voltaram ao local e, de uma só vez, levaram todas a garrafas fabricadas num material mais leve que tinha em stock, tendo sido chamada a GNR, mais uma vez. “Ainda tentámos reforçar a vedação, colocando rede dupla, mas sem resultados práticos. Agora, pretendemos construir uma parede em cimento, caso nos seja autorizada pelas entidades competentes, já que os prejuízos acendem a mais de 1.500 euros só em vasilhame”, informou José Vilela Costa. F.P.

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24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Mogadouro poderá receber mais CET`s FRANCISCO PINTO

Abertura do ano lectivo marcada pela ideia de captar estudantes oriundos de outras regiões O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) quer aumentar a oferta de Cursos de Especialização Tecnológica (CET) na região trasmontana. Esta é uma forma pró – activa de ajudar a qualificar os cidadãos que queiram frequentar, apenas, um CET ou que pretendam ingressar no ensino superior. Esta foi a ideia transmitida durante a cerimónia de início do ano lectivo dos CET’s que estão a decorrer em Mogadouro. Segundo o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, este tipo de ensino só pode existir desde que o número de alunos inscritos permita um espírito de academia, bem como condições físicas, quer ao nível de bibliotecas,

IPB reforça cooperação com a Câmara de Mogadouro

espaços laboratoriais e de lazer. “ Os meio urbanos terão de se rever neste espírito de ensino. Para aumentar o número de cursos é preciso ter em conta a demografia da região, pelo que é necessário aplicar a mesma fórmula das licen-

ciaturas e dos mestrados. Isto é, a capacidade do IPB captar alunos de fora da região”, explicou Sobrinho Teixeira. No entanto, o IPB quer vencer a batalha da qualificação dos portugueses e, em particular, dos transmonta-

nos.

Sobrinho Teixeira defende que é necessário expandir o ensino superior além fronteiras Mogadouro poderá ser “ um exemplo” no que diz respeito à implantação dos CET, onde este tipo de ensino funciona há dois anos, com um grau de aproveitamento satisfatório. “Há o desejo de aumentar o número de cursos. Só com os alunos da região poderá não ser de todo possível, mas cativando jovens de fora a meta poderá ser atingida. É necessário expandir o ensino superior e qualifica-lo, não só no meio envolvente, mas além fronteiras ”, frisou o docente. Por seu lado, o vice-presidente do município de Mogadouro, João Henriques, garantiu que os cursos já estão enraizados na vila. “Há dois CET em funcionamento, com mais de 45 alunos, mas estamos preparados para crescer”, acrescentou o autarca. Já na óptica da professora do IPB, Patrícia Bernardo, estes cursos visam uma especialização tecnológica e têm constituindo respostas profissionais aos desafios lançados. Em Mogadouro estão a funcionar os cursos de Desenvolvimento de Produtos Multimédia e Secretariado e Assessoria Administrativa.

Mogadouro recebe alunos de Cabo Verde F. P.

Estudantes partilham o mesmo objectivo de continuar os estudos no Instituto Politécnico de Bragança Samira Cortez, Liliana de Carvalho, Ary Andrade e Paulo Garcia são quatro jovens estudantes cabo-verdianos que frequentam os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), que estão a ser leccionados em Mogadouro. Os estudantes estão matriculados em Secretariado e Assessoria Administrativa e Desenvolvimento de Pro-



dutos Multimédia. Em comum, para além do país natal, têm a vontade de continuar a estudar no Instituto Politécnico de Bragança. Os alunos garantem que um atractivo é o facto da instituição trasmontana reunir condições para continuarem a sua formação académica. Quanto à vila de Mogadouro, descrevem-na calma e acolhedora para quem vem de fora. “Eu sempre procurei um local calmo para fazer os meus estudos antes de entrar para a universidade. Numa pesquisa na Internet encontrei a possibilidade de me inscrever nos CET`s. Deixei Cabo Verde, por haver poucas oportunidades, e rumei a Trás – os Montes ”, conta Samira Cortez.

Os outros alunos seguiram os passos de Samira. Porém houve mesmo quem já tivesse frequentado outros cursos superiores em Braga, como foi o caso de Ary Andrade. No entanto, o custo das propinas levou o estudante a mudar o rumo da sua vida académica e o próximo ano será passado em Mogadouro, a frequentar o curso de Desenvolvimento de Produtos Multimédia. Os quatro estudantes têm os seus objectivos bem definidos e continuar os estudos em Bragança ou em Mirandela é, para já, a ambição, pois acreditam na qualidade de ensino do IPB. Por seu lado, Liliana de Carvalho,

Alunos querem prosseguir estudos na região

garante que o acesso ao ensino superior no seu país natal é complicado. Por isso, teve que dar um novo rumo à sua vida. São quatro alunos com a mesma ambição: tirar um curso superior no IPB e um dia voltar à sua terra natal com o “canudo” na mão.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Vítor Alves vai coordenar Centros de Saúde J.C.

Jorge Gomes regressa ao Governo Civil e João Cruz é apontado para director do Centro de Emprego de Bragança Jorge Gomes vai regressar ao Governo Civil de Bragança, após nomeação em Conselhos de Ministro na passada quinta-feira. O responsável, que nas últimas Autárquicas concorreu à Câmara Municipal de Bragança e assumiu o lugar de vereador, deverá tomar posse em breve. Ao tomar assento no Governo Civil, Jorge Gomes poderá ter que renunciar ao cargo de vereador do PS, para o qual foi eleito com 27,56 por cento dos votos. Quem está de saída do Governo Civil é Vítor Alves, que assumiu o cargo em Julho passado, após Jorge Gomes ter alinhado na corrida eleitoral.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar, o professor no Instituto Politécnico de Bragança vai presidir ao Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste (ACES), sucedendo a Berta Nunes, actual presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Já no Centro de Emprego de Bragança a escolha deverá recair sobre João Cruz, técnico deste organismo há vários anos. Já em 2005 que João Cruz era dado como certo no lugar, mas o nomeado acabou por ser Ilídio Rodrigues, que assumiu, há escassas semanas, o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro. Quanto aos restantes órgãos descentralizados da Administração Pública, as intenções do Governo passam por reconduzir todos os quadros dirigentes que se encontram em regime de comissão de serviço. Ao que foi possível apurar, na administração do Centro Hospitalar do Nordeste também não se vislumbram alterações.

Vítor Alves deixa Governo Civil

Bragança

Nunes distribui Pelouros O vereador Hernâni Dias, a única cara nova do novo executivo da Câmara Municipal de Bragança (CMB), assume os pelouros do Urbanismo e Desporto. Já Jorge Nunes, para além da coordenação geral dos serviços e do executivo, é responsável pela área administrativa e financeira do município, a par do pelouro de Obras e Apoio às Freguesias. Rui Caseiro continua a ser vice-presidente da CMB e coordena o pelouro do Ambiente e Serviços Municipais. Quanto a Fátima Fernandes, mantém o pelouro da Cultura, Educação e Acção Social. Outra das novidades é a nomeação do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria para o cargo de chefe de gabinete de Jorge Nunes, anteriormente ocupado por Hernâni Dias. Jorge Novo tomou posse no passado dia 16 e continuará a desempenhar as funções de autarca na mais antiga freguesia da cidade, pois desde 2001 que se encontra em regime não permanência. No Gabinete de Apoio à Presidência, o novo adjunto de Jorge Nunes é Miguel Abrunhosa, um funcionário do Centro Hospitalar do Nordeste que sucede a Joaquim Queiroz nestas funções.



NORDESTE REGIONAL Arribas do Douro

Emprego transfronteiriço O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro (AECT) aprovou um plano de emprego destinado às populações residentes nas zonas fronteiriças, que visa dar resposta à actual situação de desemprego. O Plano Territorial de Geração de Novas Oportunidades de Emprego assenta em duas áreas estratégicas, designadamente social e educativa. Para pôr em prática o modelo aprovado, os técnicos do Agrupamento vão manter reuniões com as 187 entidades integradoras, para efectuarem a recolha de ideias e incluir os diferentes pontos de vista no plano. Trata-se de um debate amplo, que também incluirá as organizações sindicais e a sociedade civil. No que toca à formação, o conselho sectorial do AECT aprovou três programas de intercâmbio para estudantes portugueses e espanhóis, que visam esbater a ideia de fronteira. A primeira acção, denominada “Vamos conhecer-nos”, conta com um subsídio de 9 400 euros e prevê a mobilidade de 400 alunos dos dois lados da fronteira, durante um dia, que terão oportunidade de visitar escolas portuguesas e espanholas. O segundo programa aposta em intercâmbios com a duração de uma semana, em que 25 estudantes vão estar deslocados ao longo de seis semanas. Esta mobilidade decorrerá no Verão, dentro das instalações das escolas dos dois lados da fronteira que integram o campo de acção do AECT. No âmbito da Educação foi, ainda, aprovado um programa de teatro nas aulas, em que as crianças portuguesas actuarão nas escolas espanholas e vice-versa. Para pôr em prática estes três programas, denominados “Juventude em Acção”, o Agrupamento solicitou um apoio de 55 mil euros à União Europeia. A par da Educação e do Emprego, foram, ainda, debatidos outros projectos, como por exemplo a proposta para a aprovação de projectos dentro do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal 2009-2013. Teresa Batista



ISLA atribui bolsa de mérito

esforço acrescido ao longo do percurso académico. “Foi um percurso em que houve várias exigências, visto que este curso para além de conferir o grau de licenciatura, também é homologado pelo IEFP e pela Autoridade para as Condições do Trabalho, pelo que há um conjunto de requisitos técnicos que é preciso cumprir”, salienta a responsável.

Vítor Barroso faz parte do primeiro grupo de licenciados em SHT e já começou a trabalhar na área

Vítor Barroso recebe bolsa de mérito no ISLA-Bragança

TERESA BATISTA

Vítor Barroso distinguiu-se com uma média de 17 valores no curso de Segurança e Higiene no Trabalho O Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Bragança entregou, no passado sábado, a primeira bolsa de mérito ao melhor aluno do ano lectivo 2007/2008. Vítor Barroso terminou este ano a licenciatura em Segurança e Higiene no Trabalho (SHT), com uma média

final de 17 valores, distinguindo-se entre os 135 alunos daquela instituição de ensino superior particular. “Esta é a primeira vez que o Ministério concede estas bolsas de mérito aos melhores alunos das instituições privadas. Tanto os estudantes, como as escolas têm que preencher um conjunto de requisitos. A nota final é determinante, mas também é avaliada a assiduidade, e o facto de não acumular disciplinas em atraso”, explica a directora do ISLA-Bragança, Graça Martins. Vítor Barroso frequentou os 3 anos da licenciatura como trabalhador-estudante, o que representou um

Vítor Barroso afirma que conseguiu bons resultados fruto da motivação e de alguns sacrifícios pessoais, pois teve que conciliar a vida familiar, profissional e académica. “Tenho orgulho em ter passado por esta escola e gostaria que esta bolsa de mérito fosse, também, de todos os professores, que ao longo dos 3 anos me ajudaram, e à própria escola, que me forneceu os meios necessários e me motivou para que tivesse este desempenho”, sublinha o recém-licenciado. Este prémio pode, igualmente, ser um factor de motivação para os próximos licenciados. “Penso que o facto de se atribuir uma bolsa de mérito, com maior ou menor valor pecuniário é, sem dúvida, um elemento muito positivo para os próximos licenciados”, realça Graça Martins. Vítor Barroso faz parte do grupo de primeiros licenciados a sair para o mercado de trabalho com a licenciatura em SHT e já começou a trabalhar na área.

Centro Escolar em marcha FRANCISCO PINTO

Tribunal de Contas dá luz verde ao novo pólo escolar de Mogadouro O Tribunal de Contas (TC) já deu luz verde à construção do novo pólo escolar de Mogadouro. O novo pólo vai englobar um Jardim-de-infância e uma escola para o 1º e 2º ciclos do ensino básico.

O projecto está orçado em 2,5 milhões de euros e será financiado pelo Quadro de Referencia de Estratégica Nacional em 70 por cento. Segundo o vereador das Obras Públicas do Município de Mogadouro, António Pimentel, teve de ser feito um novo concurso público para a adjudicação dos trabalhos. Após o visto do TC, a empreitada foi consignada. O novo pólo escolar vai dispor de 20 salas de aulas com capacidade para 480 alunos e vai ficar localizada junto

ao complexo desportivo. Esta localização é considerada “privilegiada”, já que os alunos terão acesso a vários equipamentos desportivos, como piscinas cobertas e aquecidas, campos de ténis, piscina ao ar livre e campo de jogos com relva sintética. A área envolvente será ainda intervencionada do ponto de vista ambiental, através de um outro projecto que prevê a criação uma zona ajardinada e de um espelho de água, aproveitando a passagem da ribeira do Juncal.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Doutor-enfermeiro” aos 26 anos SANDRA CANTEIRO

randela, o enfermeiro ingressou, em Janeiro de 2006, num doutoramento na Universidade de León e, em Setembro de 2007, numa especialidade no Porto.

André Novo investigou a influência do exercício físico em doentes com insuficiência renal Desde 2001 que não goza férias e, durante três anos, a sua vida foi um autêntico corrupio. No meio de um doutoramento, uma especialidade e o emprego, o enfermeiro André Novo desdobrava-se entre León (Espanha), Porto e Bragança. Hoje, e com apenas 26 anos, é um dos mais recentes doutorados no País, tendo concluído a formação em Ciências da Actividade Física e Desporto na Universidade de León, no passado mês de Outubro. Um diploma que veio juntar-se ao de especialista em Reabilitação, conseguido, em Janeiro deste ano, pela Escola Superior de Enfermagem do Porto. “Optei por essa área porque estava ligado ao desporto. Como também tive um professor que dava aulas sobre exercício físico em pessoas com saúde comprometida, comecei a ficar interessado relativamente a doentes hemodialisados, nomeadamente insuficientes renais crónicos”, recordou André Novo. Assim, depois de concluída a licenciatura em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde do Instituto

Enfermeiro concluiu doutoramento com nota máxima e “louvor”

André Novo é doutorado aos 26 anos

Politécnico de Bragança, o profissional de saúde começou a trabalhar na Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros passando, posteriormente, para Bragança. Entretanto, e enquanto desenvolvia um projecto associado a doentes hemodialisados numa clínica em Mi-

Um percurso brilhante - 2001 a 2005: Licenciatura em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde de Bragança; - 2005 a 2006: Funções no Serviço de Medicina Interna na Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros; - 2006 a 2009: Funções no Serviço de Traumatologia na Unidade Hospitalar de Bragança; - 2006 a 2009: Doutoramento em Ciências da Actividade Física e Desporto na Universidade de León; - 2007 a 2009: Especialidade em Reabilitação na Escola Superior de Enfermagem do Porto; - Desde 2009: Funções na Escola Superior de Saúde de Bragança.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

“O gosto pela investigação foi uma coisa que foi crescendo, já que começou na licenciatura e no doutoramento foi uma autêntica descoberta. É tentar descobrir de que forma se pode melhorar a qualidade de vida dos utentes”, justificou o profissional de saúde. Assim sendo, e uma vez que já estava ligado a esta temática e como padece de um pequeno problema renal, André Novo propôs avançar com uma investigação que avaliasse o impacto da actividade física em pessoas com insuficiência renal. “Era praticamente uma novidade a nível internacional, sendo que havia muito pouca coisa a nível de intervenção. Eu queria era estudar de que forma o exercício influenciava estes doentes e, assim, começou a desenhar-se este projecto de investigação que se veio concretizar”, salientou. Assim sendo, ao longo de 14 semanas e depois de efectuados alguns exames, era implementado um plano de exercício adaptado a cada utente. No final desse período eram repetidos os testes. Segundo o enfermeiro, com este projecto de investigação, foi possível comprovar que “o treino que desenvolvemos, exclusivamente aeróbico, produziu uma clara melhoria na capacidade ambulatória dos utentes. Começaram a deslocar-se de uma forma mais rápida e eficaz”, salientou. Depois de concluído o doutoramento, classificado com nota máxima e distinguido com louvor, André Novo começou a desempenhar funções a tempo inteiro na Escola Superior de Saúde de Bragança, onde orienta os estágios dos alunos da licenciatura em Enfermagem.

Centros de Saúde com atendimento de qualidade TERESA BATISTA

19 unidades do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste já possuem a marca Atendimento de Qualidade Reconhecida Os Centros de Saúde do Nordeste Transmontano já possuem a marca “Atendimento de Qualidade Reconhecida” (AQR), um galardão que surgiu no seguimento da implementação do processo de melhoria do atendimento aos utentes. Para tal, o Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste (ACES) apostou na satisfação dos profissionais, fomentando o trabalho em equipa e privilegiando as equipas multidisciplinares em detrimento do trabalho isolado de cada profissional. No âmbito das II Jornadas da Qualidade, o director clínico do ACES nordeste, António Pimentel, realçou que o trabalho está centrado nas pessoas. Após a implementação de uma cultura da qualidade, o responsável salienta que já foram alcançadas metas importantes para o aumento da satisfação dos utentes no que toca ao atendimento. Entre as metas alcançadas destaque para os manuais de qualidade em todos os Centros de Saúde do distrito de Bragança, que incluem um manual de Boas Práticas, outro de Controlo de Infecções e um Plano de Intervenção de Emergência. A certificação do atendimento em 19 unidades com a marca AQR, a implementação da metodologia que permite organizar e optimizar os espaços físicos, o projecto piloto que permite eliminar o desperdício e identificar e excluir as práticas ineficientes, bem como o Observatório da Qualidade, destinado à recolha e tratamento dos dados relacionados com os indicadores dos compromissos da marca AQR são, igualmente, metas que já foram dados nas unidades do ACES Nordeste. O próximo passo é a acreditação da qualidade do Agrupamento num contexto globalizante, de forma a reconhecer a prestação sustentada de serviços.



SAÚDE

FINALMENTE uma solução natural para os problemas erécteis! Dra. Inês Veiga Farmacêutica

A idade limita-nos de modos muito diferentes. Nos homens tende a perturbar as suas vidas sexuais. Muitos homens apresentam problemas em atingir – e manter – uma erecção adequada e deste modo, são incapazes de desfrutar das relações sexuais. Não há razões para ser subtil nes-

te assunto: à medida que os homens envelhecem surgem problemas na capacidade de obter uma erecção. Ou se o conseguem, a erecção pode não durar tanto tempo como gostariam. Estes são os factos. Também é um facto que pode fazer a diferença melhorando o seu fluxo sanguíneo, particularmente na zona genital. Um novo suplemento natural proporciona erecções mais fortes e intensas sem qualquer efeito secundário. Extracto do pinheiro francês melhora a circulação O pinheiro marítimo francês é uma espécie que se desenvolve exclusivamente na costa sudoeste de França e de onde é extraído o Pyc-

Como escolher um bom produto? Existem vários produtos disponíveis nas farmácias que ajudam a tratar a disfunção eréctil. Um dos mais eficazes é o Prelox, à venda em farmácias, que tem a particularidade de não ter que ser tomado oportunamente “antes” da actividade sexual. A toma regular permite uma excitação sexual espontânea. Para além disso, este suplemento não apresenta efeitos secundários e pode reduzir o colesterol e a pressão arterial.

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nogenol. Esta substância estimula a produção de óxido nítrico que relaxa os vasos sanguíneos, permitindo que mais sangue flua de modo a atingir, entre outros locais, o tecido eréctil do pénis. A combinação do Pycnogenol e da L-arginina - um aminoácido muito usado em comprimidos para a disfunção eréctil - aumenta a capacidade do homem atingir uma erecção. Ambas as substâncias podem ser encontradas num suplemento, à venda em farmácias. Efeito comprovado A combinação de Pycnogenol e L-arginina actua realmente. A investigação clínica desenvolvida por cientistas Americanos e publicada numa revista científica demonstra que os homens com disfunção eréctil tratados com esta combinação melhoraram substancialmente: -quase 70% dos homens afirmaram ser substancialmente mais fácil atingir uma erecção -65% dos homens admitiram abertamente atingir erecções matinais -78% dos homens afirmaram ser mais fácil atingir e manter uma erec-

ção Alcançar uma erecção espontânea em qualquer momento Ao contrário dos medicamentos disponíveis para tratar a disfunção eréctil, a combinação de Pycnogenol e L-arginina deve ser utilizada diariamente, e não apenas como tratamento a ser tomado imediatamente antes da relação sexual. Através da toma diária do suplemento com estas duas substâncias activas proporciona as condições ideais para obter e manter uma erecção – sempre que desejar.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Tierra, Giente i Lhéngua

L ansino de la lhéngua: ancumprensible i bergonhoso Para arrematar i no que toca al ansino de la lhéngua mirandesa, i que ultimamente tanto ten rodado ne ls meios de comunicaçon social, ye ancumprensible i BERGONHOSO que se diga, que se querga preserbar, dibulgar ua lhéngua de PERTUAL, sien qu’eilha seia ua de-

ciplina oubrigatória ne ls curriculos de ls alunos de las scuolas de Miranda. You querie preguntar a un menistro qualquiera, de cumo serie l ansino de l pertués se la deciplina nun fusse oubrigatória nos curriculos de ls alunos. Diç l menistro que nun se puode ou-

brigar a naide a falar pertués. L mirandés cuntina sendo l pariente probe de l pertués i nó la outra lhéngua de Pertual. Reconhecer ye mi pouco – ye folclore, ye aquilho que l stado pertués ten dado, todos estes anhos todos, al mirandés.

Duarte Martins

I çpuis chamais-mos loucos senhor menistro i nós que l somos, por gustarmos tanto assi de la nuossa lhéngua i de la nuossa tierra. Duarte Martins (testo sacado de la sue antrada an La Gameta)

PULAS NUOSSAS SCUOLAS

Acaba de salir la rebista de ls alunos de lhéngua i cultura mirandesa relatiba al anho letibo de 2008 / 2009, LA GAMETA. Zde 2004 que l porsor de Mirandés, Duarte Martins, ten benido a publicar la rebista La Gameta, sendo este l sou nº 6. Ende ténen salido testos de ls alunos de lhéngua i cultura mirandesas, ls sous zeinhos, muitas i amportantes

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

anterbistas feitas pul própio Duarte Martins i tamien testos i poemas de outros outores mirandeses. Este númaro ten antradas de l antigo dirator de l museu Tierras de Miranda, Sérgio Gorjão, i de la Porsora de la Ounibersidade de Coimbra, Cristina Martins, que fizo la sue tese de doutoramiento subre l ansino de l mirandésan situaçon de bilhenguismo, cumo yá muitá que eiqui demos la ambora. L mais de un ciento de testos de ls alunos de mirandés que eilhi ténen sido publicados yá hoije son un balioso património de la lhéngua mirandesa i un reportório de algun de l trabalho que ten benido a ser feito nas nuossas scuolas, anque nun le séian dadas qualesquiera cundiçones nien pul Menistério de la Eiducaçon nien puls Cunseilhos Eisecutibos de las scuolas, que çtérran siempre l mirandés pa ls piores hourários. La rebista ten 281 páiginas, muitas deilhas a quelores, cun un grafismo mui antressante i testos de todos ls tipos, zde la cuonta, la anterbista, l poema, ls zenhicos, l quelóquio. Na fin apersenta un bocabulairo para quien tubir dúbedas an algue palabra. Tamien apersenta, i pula purmeira beç, un CD cun todos ls testos, l que muito ajuda a la cunsulta. Para quien quejir cunsultar ls testos de ls númaros atrasados de la rebista puode ir a http://la-gameta.blogspot.com/ sítio adonde ténen benido a ser puostos esses númaros i adonde yá stan ls trés purmeiros númaros. Solo quien se mete nestas cousas sabe l trabailho que eilhas dan, quanta dedicaçon nun ye neçaira i l tiempo que le hai que dedicar. Parabienes, por esso, mais ua beç, al porsor Duarte Martins. Speramos que nun pare i siempre cuntine cada beç mais i melhor. Até eiqui la rebista tubo l apoio financeiro de la Cámara de Miranda i speramos que nun le falte deiqui palantre. A seguir, neste númaro de la Fuolha Mirandesa dedicado a las nuossas scuolas de mirandés, deixamos alguns testos einéditos de alunos, yá que eilhes son ls percipales an todo esto i ye an houmenaige a eilhes que este númaro ye dedicado. Pa la sumana que ben eiqui publicaremos la antrada de la Doutora Cristina Martins «As razões da minha proua». Amadeu Ferreira

1 - Azul i berde Era ua beç un rapaç que era berde. Tenie la nariç berde, ls uolhos berdes, las oureilhas berdes, l cachaço berde, ou seia, era un rapaç berde, nada que yá nun se saba. Un die, l rapaç, que moraba ne l brosque berde, cun la família berde, arrimou-se a ua lhagona que tenie rumiacos berdes i precurou-le als peixicos que nun éran berdes: - Dezi-me ua cousa. Quien ye la dunzeilha más guapa destas redundezas? - Ah rapaç, anton nun bés que ye Balbina, que bibe acerca de l castielho, bien acerquita de la lhagona de ls sapicos!- dezírun eilhes. - Hum, ye que you me quiero casar, mas cumo sou mui special, sou berde, tengo que me casar cun la más guapa de todas! Solo spero qu’eilha m’aceite cun esta quelor, pus nun tengo outra. - Pus nun sós nada cumbencido, rapaç! Bai-te alhá a ber s’ancontras la moça. Quando t’achegares acerca, a ber se bés bien la fermosura deilha! I miu dito, miu feito. L rapaç amanhou las cousas del i fui-se a saber de la moça, que pensaba ser la más repenicada de todas. Quando chegou a la lhagona de ls sapicos lhougo mirou para uns pélos grandes, mui rúcios! Lhougo pensou que habie ancuntrado la mulhier de la bida del, mas quando se chegou acerca deilha i mirou la cara de la rapaza, la nariç de la rapaza, ls uolhos de la

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LA FUOLHA MIRANDESA rapaza, las oureilhas de la rapaza, l cachaço de la rapaza…era todo azul! La moça, assi que mirou para el dixo: - Ai Dius de l cielo! L tiempo que you sperei por ti! Ls páixaros dezírun-me que ls sapos le habien dezido, que ls cucos dezírun, que ls crocodilhos habien dezido… - Calha-te-me! Bin you de tan loinge pa me casar cua moça azulada? - Dá-me un beisico!- dixo-le eilha. - Mas porquei? - Dá, que çpuis berás! - Anton darei-te-lo! Mal apenas ls dous se beisórun, houbo ua mezcla de quelores de toda la natureza i ls dous quedórun cua quelor normal, cumo las pieles que hai porende. Fui ua cousa rala! Ls dous quedórun mui felizes por aquilho haber assucedido i bibírun siempre juntos! La boda? Nun houbo boda, ne l tiempo deilhes yá era todo mui moderno i la boda quedaba mui cara. Jéssica Torrão, 10º anho

2 - Delgadixa Sofie era ua nina mui, mui delgadixa i nun comie quaije nada. Ls amigos deilha chamában-le “La Delgadixa”. Staba un die mui airoso, las fuolhas de las arbles bolában cun l aire. Sofie traie un bestido guapo a las floricas. Quando saliu de casa, l bestido deilha fizo-se un balon a las floricas. Eilha cumo era ua nina delgadixa, mui pou-

co pesada, bolou porriba de la tierra, bolou, bolou tanto, que anté fui a aparar a un campo i caiu-se an riba dua maçaneira. La arble staba chena de maçanas burmeilhas i Delgadixa yá iba quedando farta de star na arble. Tanto tiempo que stubo,alhá Sofie que porbou alguas maçanas. L’aire parou, eilha abaixou-se de la maçaneira i bolbiu para sue casa, feliç de la bida. Çpuis dixo: - Nunca más torno a ousar bestidos a las floricas! Tamara Leite, 8º  anho

3 - L tomate berde Era ua beç, nun tomateiro, un tomate berde, que staba ne l meio de ls tomates burmeilhos. Ls tomates burmeilhos caçuában desse tomate berde por ser más pequeinho i por tener ua quelor defrente. Batienle, chamában-le denomes i zucrinában-le la pacéncia delantre de ls outros tomates. L tomate yá iba zapacenciado cun todo i fui-se a falar cun l tomate más bielho i más sabouco de l tomateiro, l tiu Podre. - Ah tiu Podre! - dezie-le l tomate berde - ls outros tomates caçúan de mi por ser defrente deilhes. I you yá stou a quedar nun stado mui andeble! - Tu nun te m’aflijas, berdico – dixo-le tiu Podre – que seres l más pequeinho inda te bai a ajudar na bida. L tomate berde fui-se a pensar nas palabras que le habie dezido tiu Podre. Passou-se algun tiempo i l tomate berde nien

crecie, nien quedaba más burmeilho i cuntinaba a sufrir cumo dantes. Até  que un die bieno un home a agarrar ls tomates. Apanhou-los a todos, menos al tomate berde i a tiu Podre, que quedórun eilhi. Afinal de cuontas, ser difrente nun ye cousa mala.  Emanuel Carção, 10º anho;

4 - Liçones de bida Liçon nº1      Era ua beç un cuorbo que passaba ls dies sentado nua arble sien fazer nada.  Passou eilhi un coneilho i perguntou-le: - Puodo quedar todo l die sentado cuntigo sien fazer nada? I l cuorbo dixo-le: - Claro que puodes. I porque nó? Anton l coneilho sentou-se ne l chano, ambaixo de l cuorbo i çcansou. De repente apareciu ua raposa matreira, saltou parriba de l coneilho i comiu-lo. Moral desta cuonta: para quedares sentado sien fazer nada, tenes de star sentado mui, mui, alto.  Liçon nº2  Ua beç stában na cumbersa un peru i un bui. - Tomara you chegar al galho más alto daqueilha arble, dixo l peru, mas nun tengo  fuorça que chegue. - Porque nó? Comes un cachico de l miu stierco, dixo-le l bui. Stá  cheno de bitaminas.

Un eisemplo que ben de l Brasil

Yá uns tiempos atrás, ua rapaza brasileira, Vivian Frigo Braga, screbiu para este Jornal Nordeste a pedir ajuda para un trabalho subre la lhéngua mirandesa, que gustarie de apersentar nua Faculdade de la Ounibersidade de San Paulo adonde studa. Fui assi que cheguei al coincimiento cun eilha i fumus

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trocando anformaçon por email. Dá-se l causo que, na fin de Outubre, tube que passar uns dies an Santiago de l Chile por rezones porfissionales. Mal apenas soube que you staba nessa cidade de la América de l Sul, Vivian mandou-me un e-mail a preguntar se podie ir a tener cumigo i se you amanhba un cachico de tiempo para falar cun eilha. Quedei tan surpreso i spantado cula perpuosta que me custou a acraditar, mas alhá le dixe quales éran las mies horas mais lhibres. Eilha respundiu que nun habie porblema, que até trabalhaba nun cumpanhie de abiaçon i apuis la biaige éran solo quatro horas de abion [para quien quejir tener ua eideia, assi mais ou menos cumo de Lisboua a Moscobo!]. Assi, dezie eilha, podie-me coincer, anterbistá-me i, sui-

bretodo, grabar l miu poema Dues Lhénguas [salido l anho 2000 ne l lhibro Cebadeiros, na eiditora Campo das Letras], cun eilha a dezir uas partes an traduçon pertuesa i you a dezir outras partes an mirandés. Quando bi Vivian delantre de mi, era l die 29 de Outubre, nien querie acraditar. Aqueilha rapazica, de 27 anhos, habie andado quatro horas de abion solo para oubir falar mirandés i de l mirandés por un cachico. Eilhi stubimos ne l houtel algun tiempo a falar de l mirandés i a agrabar cousas an mirandés, inda porriba nestas alturas nien ls grabadores funciónan, nien ls bídeos grában, nien las máquinas sácan retratos, parece que stá todo ambruxado, mas al fin alhá todo mais ou menos se cumpuso. Assi i todo Vivian dixo-me apuis que algues cousas se le perdírun. Aqueilha fuorça i determinaçon cuntagiórun-me até las lhágtimas – inda agora quieren salir quando scríbo – i nun habie nada que eilha me pedisse subre l mirandés que you nun le ponisse a la çposiçon. I assi se falou de mirandés an Santiago de l Chile,

L peru comiu un cachico de la buosta de l bui i çcubriu que aquilho le daba fuorça para chegar al purmeiro galho de la arble. Soutro die, apuis de comer más un cachico de la buosta, chegou al segundo galho de la arble. Çpuis de alguns dies yá staba ampolheirado ne l galho más alto de la arble. Un caçador nistante l biu, atirou-le ua scopetada i nistante l matou. Moral desta cuonta: comer buosta puode-te lhebar mui alto, mas nun te mantenerá  alhá.  Liçon nº3 Ua beç un paixarico bolaba a caras al sul para passar alhá l eimbierno. Fazie tanto friu que l paixarico ancarambinou-se i caiu-se no meio dun cerrado. Anquanto el staba eilhi caído, passou ua baca i deixoule caer anriba del ua buosta. L paixarico, que staba anregelado, ampeçou a dar-se de cuonta que staba a quedar más caliente. L buosta caliente staba a calcé-lo. El quedou eilhi, tan cuntento que ampeçou a cantar de alegrie. Calhou passar pulhi un gato. Sentiu cantar i fui-se a ber l que era. Ancuntrou l paixarixo ambaixo de la buosta, zanterroulo i comiu-lo. Moral desta cuonta: nien todos ls que te pónen merda te quieren-te mal; nien todos ls que te tíran de la merda son tous amigos; quando stubires anterrado na merda, queda-te cun la boca cerrada. Diogo Pinto, 10º anho

dun modo que parece eirrial. I Vivian ye un eisemplo para todos ls mirandeses i nun solo, pul sou querer, la sue determiançon, la fuorça que pon nas cousas que faç, todo culidades eissenciales para que l nuosso mundo cuntine a ser un sítio mágico adonde bal la pena bibir i por que bal la pena lhuitar. Yá apuis de haber stado an Santiago, Vivian me mandou uin e-mail a dezir que la apersentaçon de l sou trabalho faculdade habie corrido bien. L eisemplo de Vivian, antre outros, amostra cumo l mirandés, tal cumo todas las lhénguas, ye património de la houmanidade i puode dar fuorça a muita giente noutros puntos de l mundo i ende ser studado. Son stórias cumo la de Vivian que tamien le dan fuorça al mirandés i grandeza a la lhuita de ls mirandeses, stórias que merécen ser cuntadas, tal cumo muitas outras, i amóstran cumo la lhuita de ls mirandeses ye acumpanhada por pessonas de outros países, cumo Satoshi Terao, Daniel Sardinha, de quien yá eiqui salírun anterbistas, i muitos outros. Todo esto mos trai ua repunsablidade inda mais grande i dá mais fuorça para cuntinar siempre la lhuita pula nuossa lhéngua. Amadeu Ferreira

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Grijó e Vilar do Monte à espera dos corços TERESA BATISTA

Apenas duas fêmeas habitam no cercado construído no sopé da serra de Bornes para a reprodução da espécie Raul Fernandes, presidente da Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte (ACGVM) e da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética (FACIRC), conhece os trilhos da serra de Bornes como as palmas das mãos. Numa visita guiada aos locais mais recônditos, que servem de refúgio a várias espécies cinegéticas, o responsável mostra os sinais da presença de javalis nas proximidades dos alimentadores à base de milho ou dos soutos, onde estes animais procuram castanhas para matar a fome. A existência de vários exemplares de diferentes idades é inquestionável, perante as pegadas que se conseguem identificar no solo. “Este local tem óptimas condições para a caça maior”, realça Raul Fernandes. A densa vegetação proporciona esconderijos perfeitos para os animais de maior porte. Por isso, a ACGVM construiu um cercado, com 35 hectares, para a reprodução de corços, que visa o repovoamento daquela zona de caça. Após a aprovação do projecto, a associação deparou-se com um problema quando tentou adquirir os corços para povoar o cercado. “Deparámo-nos com um decreto-lei que proibia a introdução de corços oriundos de outra região. Não havendo cá criadores, estávamos perante uma si-

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Raúl Fernandes mostra o funcionamento das tocas artificiais para coelhos

tuação complicada e o cercado esteve inactivo durante vários anos”, conta Raul Fernandes. Actividade cinegética assume um papel importante na dinamização do Mundo Rural Esta situação levou à realização de um estudo sobre o padrão genético dos corços a Norte do rio Douro, sobre o qual ainda não se conhecem resultados. Há dois anos foi dado um novo passo para o repovoamento do cercado, com a assinatura de um protocolo entre a ACGVM e a Autoridade Florestal, em que esta entidade se propunha disponibilizar 12 animais (9 fêmeas e 3 machos). “Até ao momento só nos foram cedidas duas fêmeas e não estou muito confiante que o protocolo seja cumprido, porque também não há animais nos cercados da Autoridade Florestal de onde esta-

va previsto virem os animais, como é o caso de Nogueira (Bragança)”, conta o dirigente. Com a reprodução de corços encravada, a ACGVM levou por diante

as outras acções previstas no projecto, nomeadamente a dinamização de actividades ligadas ao turismo de natureza, acções pedagógicas junto da comunidade local, bem como a melhoraria das condições para a caça menor. “Efectuámos a limpeza de mato, sementeiras e criação de pontos de água, arranjo de caminhos e a construção de observatórios na serra”, enumera Raul Fernandes. A gestão sustentada daquela zona de caça é a prioridade da ACGVM, que aposta na criação de condições para a actividade cinegética. “Queremos garantir sementeiras de 400 em 400 metros e pontos de água de 300 em 300 metros, dando condições à caça para se poder reproduzir”, sublinha o dirigente. Nesta perspectiva, a caça assume um papel importante no desenvolvimento do Mundo Rural. “Ainda este ano desbastámos 14 hectares em que os agricultores não têm que pagar nada”, realça o responsável. A actividade cinegética foi, ainda, o mote para a construção de um pavilhão multifunções na aldeia de Grijó, aberto à comunidade. Na óptica de Raul Fernandes, a caça assume, igualmente, um papel importante no turismo da região. “A caça bem gerida e bem ordenada pode ser uma oportunidade turística para a região, como já o é noutras regiões do País”, concluiu Raul Fernandes.

Jornada da caça para novatos Os 13 novos caçadores que tiraram a carta este ano vão ser postos à prova no próximo dia 1 de Dezembro. “Pretendemos estimulá-los para a actividade no terreno, para porem em prática aquilo que aprenderam na formação e, ao mesmo tempo, sensibilizá-los para a necessidade de uma gestão sustentada dos recursos”, realça Raul Fernandes. Cada caçador terá permissão para matar duas perdizes, numa jornada de caça onde não vão faltar os alertas para o manuseamento das armas em condições de segurança. No que toca a actividades cinegéticas, a ACGVM, em parceria com a FACIRC, organiza diversas iniciativas de topo, como é o caso da prova internacional de Santo Huberto, o prémio galaico-português, a copa ibérica de cetraria e as montarias.

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OPINIÃO

Aeroporto Regional precisa-se Carlos Afonso

Foi inaugurado no passado dia 26 de Outubro, a nova rota da companhia Aérea Low Cost Ryanair, que no futuro irá aproximar o norte do sul de Portugal, isto é, faz as ligações entre as cidades do Porto e Faro, com uma duração da rota para já até 2012. Com esta ligação, a “Riviera portuguesa” como alguns já lhe chamaram, fica mais próxima do norte de Portugal. A inauguração da nova rota, teve o ponto alto no aeroporto de Faro, num Voo que teve a duração de 45m, para espanto de todos quantos viajavam neste voo inaugural, mas que no futuro, se estima que venha a ter a duração de cerca de 55m. Com esta nova rota e segundo palavras do responsável pelo marketing

da companhia Irlandesa, na pessoa do Sr. Fernando Santos, a companhia de baixo custo prevê transportar por ano, cerca de 70 Mil passageiros. A criação desta nova rota, vem no seguimento de um investimento avultado, feito pela companhia Ryanair no Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto, de cerca de 140 Milhões de euros e que consistiu na criação de uma base Aérea da companhia, que permita assegurar os 22 Voos que a companhia detém a partir do Porto para 151 Aeroportos. Atento a todas estas notícias, está o presidente da Câmara de Alijó, audaz na forma como conseguiu o acordo com a empresa Mota-Engil, empresa esta que vai liderar o consórcio responsável pela construção do Itinerário complementar IC5, para a construção de uma pista para a futura infra-estrutura aeroportuária. Assim sendo, 1400m de pista serão construídos pela empresa MotaEngil na zona da Chã, em troca dos terrenos cedidos pela Câmara a custo zero para a montagem do estaleiro principal das obras. Com esta obra,

está dado o primeiro passo para a construção do futuro Aeroporto, que ali irá surgir com uma pista de cerca de 3000m que permita a qualquer aeronave ali aterrar. Com esta iniciativa, são já varias as empresas que demonstram interesse em participar deste projecto e se perfilam, de forma a que o mesmo sirva como plataforma para o desenvolvimento turístico do Douro. A tudo isto, assistimos nós transmontanos, sentadinhos na bancada com o nosso aeródromo já construí-

do e com óptimas condições para assim se poder tornar num aeroporto regional e que parece teimar em não avançar para algo mais ambicioso de forma a servir a região e porque não dizê-lo, o país. Há que passar das palavras à acção e sermos mais audazes e ambiciosos. Com tantas previsões, expectativas e ideias para o aeródromo de Bragança, o aeródromo corre o sério risco, de perder o comboio do desenvolvimento e do progresso. Onde é que eu já vi este filme?

Queimadas aumentaram BMF

A Guarda Nacional Republicana levantou 405 autos em incêndios florestais O Comando Distrital de Bragança da GNR levantou, até 15 de Outubro passado, um total de 405 autos relacionados com incêndios florestais. Em comunicado, as autoridades salientam que 300 foram por situações que configuravam a prática de crime, enquanto que, 105 foram por situações que configuravam a prática de Contra-Ordenação. Entre as causas que originaram

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tais autuações estão: situações de crime, nomeadamente, o “uso do fogo por pessoas não credenciadas pela Autoridade Florestal Nacional (AFN)” e, sobretudo, a “realização de queimadas”; situações de Contra-Ordenação, predominantemente, o “incumprimento das medidas de gestão de combustíveis” e a “queima de sobrantes agrícolas”. Comparando o número total de autos com o ano transacto, concluiuse um aumento de 55, passando de 350 para 405 em 2009. Nos meses de Agosto e Setembro verificaram-se mais autuações no que diz respeito a crimes, 81 e 59, respectivamente. Em Julho e Outubro, registaram-se 32 Contra-Ordenações, 16 em cada mês.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Candedo inaugura parque de merendas A freguesia de Candedo, no concelho de Vinhais, inaugurou, anteontem, o parque de merendas de S. Nicolau e os muros que ladeiam o adro da igreja matriz. Em ambiente de festa, a população participou na inauguração oficial da obra, marcada pela chuva que caiu durante o corte da fita. O secretário da Comissão Fabriqueira de Candedo, João Rodrigues, salienta que se trata de um espaço embelezado, que vai servir de apoio ao caminho de Santiago, que atravessa a freguesia, e à romaria em honra de Nossa Senhora das Dores,

que se realiza no terceiro Domingo de Setembro. “É hábito as pessoas virem à festa e trazerem a merenda. Tínhamos pouco espaço e agora ficamos com 14 mesas e um espaço amplo, onde as pessoas podem comer os farnéis e estacionar os carros”, salienta João Rodrigues. Já o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, realça que esta obra se insere no plano de beneficiação que a autarquia está a levar a cabo nas aldeias do concelho, embelezando os espaços que são utilizados pelas pessoas para convívio. “São pequenas obras, mas que custam bastante dinheiro, e contribuem para que as pessoas nas aldeias tenham condições para conviver, porque a vida não é só trabalho”, realça o edil. O parque de merendas de S. Nicolau representa um investimento de 72 mil euros.

Parque de Merendas de Candedo inaugurado debaixo de chuva

TERESA BATISTA

Espaço de lazer serve de apoio ao caminho de San-

tiago e à romaria em honra de Nossa Senhora das Dores

Vimioso leva cogumelos à mesa Vileira Albergaria promove I Jornada Gastronómica Micológica De 28 de Novembro e 1 de Dezembro, a Vileira Albergaria, em Vimioso, leva à mesa variadas espécies de cogumelos da região, durante a I Jornada Gastronómica Micológica, que conta com a colaboração da Associação “A Pantorra”. Assente nas variedades da região, a iniciativa propõe uma variada lista de pratos, onde os cogumelos estão sempre presentes, desde as entradas à sobremesa. A título de exemplo, eis a ementa do almoço do dia 30 de Novembro: primeiro prato – omoleta de abesós de Primavera (amanita ponderosa);

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

segundo prato - guisado de míscaros (boletus edulis) à transmontana com batatas; sobremesa – pudim de rapazinhos (cantharellus cibarius). Quanto a entradas, destaque para as torradas com azeite e repolgas (pleurotus ostreatus) em pedacinhos e fritas com alho, panados de repolgas inteiras ou champinhões (agaricus bisporus) recheados com bocadinhos de toucinho e cebola. A abertura do certame contará com a actuação do Rancho Folclórico de Vimioso, ao passo que o encerramento estará a cargo do grupo “Anda Camino”, oriundo de Palaçoulo, Miranda do Douro Com esta iniciativa, a Vileira Albergaria pretende “conservar a tradição e o bom gosto dos melhores pratos típicos transmontanos”.

Idosos devem manter-se no Mundo Rural T.B.

Berta Nunes insurge-se contra a retirada dos seniores do seu meio para serem depositados em lares Os idosos do distrito de Bragança não devem ser desenraizados do meio onde vivem para serem depositados em lares. Esta tese foi defendida pela exdirectora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste e actual presidente da Câmara Municipal de Alfândega da fé, Berta Nunes, durante um seminário subordinado ao tema “Envelhecimento Activo no Meio Rural: Como Promovê-lo?”, que decorreu em Vila Flor. Na óptica da responsável, o actual modelo de lares não serve a população da região, visto que retirar as pessoas do meio onde viveram uma

vida é “um acto violento”. “Imagine-se uma pessoa de 70 ou 80 anos passar a viver numa casa com mais de 80 pessoas, num território completamente desconhecido, com novas regras, desenraizados da família e dos vizinhos. Isso é uma violência para os idosos”, salienta Berta Nunes. Discordando desta prática habitual, a edil idealiza a implementação de um modelo alternativo no seu concelho, mas lembra que primeiro é preciso efectuar um estudo para perceber as necessidades da população. “O ideal é criar um novo modelo de cuidados aos idosos, que não os desenraíze da sua aldeia e que não os retire do convívio com os seus familiares e vizinhos”, enaltece a autarca. Berta Nunes lembra, ainda, que as pessoas apresentam necessidades diferentes e lembra que só aquelas que, por motivo de dependência, precisam de um acompanhamento permanente devem ser internadas.

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LUGARES

Fé à prova d’ água

VOZES Casimiro Ribeiro – 75 anos

“Temos o Castelo da Marruça, que é um cabeço no monte e tem uns casarões muito antigos em pedra. Outra das riquezas é o Santo Antão da Barca, visitado por muita gente, mas que desaparecerá com a barragem, o que é uma pena”.

SANDRA CANTEIRO

Fiéis de Santo Antão da Barca ainda acreditam que barragem do Sabor não será construída Descendo por caminhos íngremes em terra batida rumo ao vale criado pelo rio Sabor, as paisagens chegamnos como retratos místicos e quase sagrados. Não admira, por isso, que depois de uns quilómetros, surja o conjunto de edifícios que constituem o santuário de Santo Antão da Barca, na freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé. Local de devoção e romaria, cuja origem se perde no tempo e na memória dos mais velhos, o templo, com o rio Sabor como vizinho, ressalta à vista até dos mais descrentes. Erguida num local conhecido como Poço da Barca, há mais de dois séculos, a mando dos Távoras, a capela terá substituído, segundo se conta, um outro templo mais antigo, também dedicado a Santo Antão. Assim sendo, não é de estranhar que os devotos se manifestem contra a construção da barragem do Sabor, que inundará a zona onde se ergue o templo e que, no mês de Setembro,

Adélia Vila – 76 anos

“Desde sempre que vou à festa do Santo Antão da Barca. Tenho fé que a barragem não se vai construir, porque é um Santo muito milagroso e não é justo que tenha que se trazer mais para cima por causa dessa obra”.

José Pires – 68 anos Santuário destaca-se no vale do rio Sabor

atrai milhares de peregrinos que chegam de toda a região. Criada a albufeira, o santuário ficará submerso, pelo que se pondera “mudar” o edifício para uma zona mais elevada. Contudo, nenhuma solução agrada aos fiéis, que continuam a acreditar que a barragem não se construirá. “O meu desejo é que nunca consigam concluir as obras, porque o nosso Santo sempre esteve ali e é ali que deverá continuar”, opinou Adélia Vila, habitante de Parada.

A história de Santo Antão Alvo de inúmeros pedidos por parte de devotos e autor de uma mão cheia de milagres, Santo Antão terá sido um ermita egípcio que viveu até aos 105 anos nos séculos III e IV. Já os mais velhos relatam que o Santo doou todos os seus bens aos pobres, para passar a guardar porcos. Uma explicação relacionada com a imagem de Santo Antão que tem aos pés a figura de um porco e uma campainha na mão com a qual chamava os animais que se afastavam. Segundo os populares, Santo Antão da Barca é responsável por diversos milagres e curas. “O meu filho estava muito doente, emagrecia de dia para dia, e os médicos só diziam que era uma coisa muito ruim. Então, pedi muito ao Divino Senhor da Barca e vi o meu filho gordinho. A partir daí, melhorou rapidamente”, contou Adélia Vila.

Mas se é o Santo Antão da Barca que dá nome e fama a Parada, a aldeia acolhe, ainda, um vasto património religioso e arqueológico, como o Castelo da Marruça.

Parada é conhecida pelo santuário no rio Sabor Construído, ao que dizem, pelos Mouros, deste povoado fortificado de dimensões humildes restam muros, muralhas, fundações de habitações e fossos e terá sido usado até à ocupação muçulmana. Ergue-se num cabeço sobre o rio Sabor e apresenta boas condições estratégicas, com um complexo sistema defensivo. Também a igreja matriz da freguesia, com os seus traços simples e pouco comuns na região, é motivo de orgulho para os habitantes, já que remonta ao século XVII.

“Estive 14 anos a trabalhar em Bragança. Temos algum património, como o Santo Antão da Barca, mas não nos adianta de nada, porque vai ficar submerso. Não concordo com a barragem, mas nós não mandamos nada”.

Maria Pires – 72 anos

“Diz-se que foram os Mouros que construíram o Castelo da Marruça. Parada é conhecida pelo Santo Antão da Barca, mas o futuro não é conhecido. O Santo estava bem no seu local original e não para onde o querem mudar”.

Igreja matriz foi construída no século XVII

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CULTURA

Histórias infantis enaltecem valores TERESA BATISTA

Presidente da AMI lança livro de contos infantis, onde enaltece valores como a solidariedade e a defesa do meio ambiente “Histórias que contei aos meus filhos” é o título da obra da autoria do presidente da AMI, Fernando Nobre, apresentada, na passada sexta-feira, na Fundação “Os Nossos Livros”, em Bragança. Nos contos infantis que povoam as páginas do livro, o autor procurou transmitir os valores que já passou aos seus filhos e que recebeu dos seus pais e avós. “Tenho quatro filhos, dos

13 aos 29 anos, e sempre me ouviram contar histórias, que inventava no momento. Para este livro escrevi histórias novas”, conta Fernando Nobre. Apesar dos personagens mudarem, os valores são os mesmos que o autor recebeu e que, agora, procura passar às gerações mais novas. “São histórias sempre baseadas em valores, como a solidariedade, contra a xenofobia, a favor da partilha ou da defesa do meio ambiente”, realça o responsável. Questionado sobre a escolha de Bragança para a apresentação da obra, Fernando Nobre fala dos laços afectivos à cidade, visto que o seu avô fez a tropa na capital de distrito, bem como do dinamismo do núcleo local da AMI.

AGENDA CULTURAL BRAGANÇA Cinema

Forum Theatrum 2012 Até dia 25 de Novembro, Sala 1 Chéri Até dia 25 de Novembro, Sala 2 Caçadores de Vampiras Lésbicas Até dia 25 de Novembro, Sala 3

Presidente da AMI apresenta livro em Bragança

“O núcleo de Bragança é dinâmico e a instituição só se expande com a participação de todos. Com muito voluntariado”, enaltece o presidente da AMI. A funcionar há 3 anos, o núcleo da capital de distrito precisa de mais voluntários para reforçar o trabalho da instituição na região. “Neste momento, temos cerca de 20, mas é sempre preciso mais gente para dar resposta a todos os pedidos. Tem havido um aumento de solicitações, principalmente de roupas e calçado, que são os meios que neste momento podemos oferecer”, concluiu o responsável do núcleo de Bragança, António Verdelho.

Teatro

Teatro Municipal A Fada Oriana - Teatro do Bolhão De 25 a 28 de Novembro, às 10h30 e 15h00

Exposição

Centro Cultural Máscaras e Rituais do Douro e de Trás-os-Montes, de Balbina Mendes Dia 1 de Dezembro, às 17h00

Diversos

Centro de Ciência Viva Semana da Ciência e Tecnologia De 21 a 27 de Novembro Astronomia - E agora eu sou Galileu Dia 27 de Novembro, às 21h00 Instituto Politécnico Semanada da Ciência e Tecnologia no Politécnico de Bragança De 23 a 27 de Novembro Auditório da Casa da Seda Casulo das Histórias-Histórias com Ciência Dia 28 de Novembro, às 15h00

FREIXO DE ESPADA À CINTA Cinema Auditório Municipal UP - Altamente Dia 27 de Novembro, às 21h00

Música

Princesa Espantalho contra a discriminação

Formandos alertaram para a discriminação

S. C.

Curso EFA do Instituto Piaget ensina a importância da amizade a centenas de crianças E se, por não ser rico, fosse colocado de parte? E se, por ter uma deficiência física, o tratassem mal? E se, por ser de uma raça diferente, não tivesse amigos? Estas e muitas outras questões foram levadas a palco pelos alunos do curso Educação e Formação de Adultos (EFA) Acção Educativa do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros, na passada quinta-feira.

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A Princesa Espantalho foi, assim, apresentada a centenas de crianças e utentes de instituições de Macedo de Cavaleiros, que aprenderam a importância da amizade e a manifestarem-

se contra a discriminação. “Esta peça foi criada no âmbito do terceiro Tema de Vida do curso de Acção Educativa, denominado Discriminação, através do qual pretendemos sensibilizar a população de Macedo de Cavaleiros para a importância da luta contra a diferença e a injustiça”, explicou a coordenadora do curso EFA, Liliana Canteiro. Dirigido, sobretudo, aos mais pequenos, este evento é uma antevisão daquilo que será a actuação dos 19 alunos depois de concluírem a formação. “É essencial o trabalho, nesta fase, junto dos mais novos, uma vez que, quando terminarem o curso, que lhes dá equivalência ao 9º ano e a uma carteira profissional, os formandos estarão capacitados para lidar com crianças na área da Acção Educativa”, sublinhou a responsável. Recorde-se que, além do curso EFA em Acção Educativa, o Instituto Piaget acolhe, em simultâneo, mais três desta tipologia, mas em áreas distintas, bem como formações de ensino superior e pós-graduado, entre muitas outras.

VOZES Margarida Cruz – 4 anos

Guilherme Ventura – 5 anos

“Gostei da peça e aprendi que devemos ter muitos amigos e que somos todos iguais, mesmo quem não tem uma perna ou um braço. Eu tenho muitos amigos. Já tinha vindo ao teatro outras vezes”.

“Gostei muito de vir ao teatro. A Princesa transformou-se em espantalho porque era muito má e tratava mal as pessoas que eram diferentes. Mas eu acho que todas têm o direito de terem amigos”.

Auditório Municipal Quinteto de Sopros Vivace Dia 28 de Novembro, às 21h00

MACEDO DE CAVALEIROS Exposição

Centro Cultural Exposição de Escultura de David Fonseca Até dia 30 de Novembro

Teatro

Centro Cultural A minha vida dava um filme - AJAM Dia 28 de Novembro, às 21h45

MIRANDELA Cinema

Cinema O novo namorado da minha mãe Dia 27 de Novembro, às 21h30 Distrito 9 Dia 28 de Novembro, às 21h30 Igor Dia 29 de Novembro, às 15h30

VILA FLOR Diversos

Quinta do Barracão da Vilariça A Comida dos Ribeirinhos “Azeite, Vinho, Queijo” Dia 29 de Novembro, às 10h00

VIMIOSO Cinema

Casa da Cultura Sacanas sem Lei Dias 28 e 29 de Novembro, às 21h30

Exposição

Galerias de Exposição da Casa da Cultura Exposição de peças em vidro “Cor de Luz” De 29 de Novembro a 11 de Janeiro

VILA REAL Exposições

Teatro de Vila Real Sala de Exposições Colecção de Arte do Teatro de Vila Real De 6 de Novembro a 31 de Dezembro Museu do Som e da Imagem Vila Real vista do Céu: oito décadas de fotografia aérea De 7 de Novembro a 31 de Dezembro

Música

Teatro de Vila Real - Grande Auditório David Fonseca Dia 28 de Novembro, às 22h00

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“Diferentes” mais próximos do desporto angariar alguns fundos para a instituição”.

Além da oferta de material, utentes mirandelenses poderão conhecer de perto craques de futebol

Craques do FCP vão fazer visitas à instituição

FERNANDO CORDEIRO

Futebol Clube do Porto une-se à associação Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Mirandela A Casa do Futebol Clube do Porto de Mirandela (CFCPM) e a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Mirandela (APPACDM) celebraram um protocolo que prevê a vinda de craques daquele clube à instituição, bem como viagens dos utentes. Esta iniciativa coincidiu com a visita da esposa do presidente do FCP, Filomena Pinto da Costa, a Mirandela e com as comemorações do 4º aniversário da Casa do clube em Mirandela. A par deste acordo, a As-

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sociação Mulher Atenta, fundada por Filomena Pinto da Costa, passará a colaborar com a APPACDM, a partir da disponibilização de material ortopédico. “Uma instituição sueca ofereceu-nos material ortopédico e é nesse sentido que vamos ajudar esta instituição e muitas outras”, sublinhou. Na óptica da responsável, “é importante termos esta parceria e estarmos todos juntos. Vivemos todos na mesma sociedade, o nosso País é muito pequenino para estarmos de costas voltadas, unindonos seremos muito maiores e muito mais fortes”. Para a presidente da APPACDM, Narcisa Castro, “esta parceria vai facilitar-nos algumas viagens e, provavelmente, até trazer alguns craques conhecidos a Mirandela e através deles fazermos um jogo de solidariedade para

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Contudo, explicou, “o objectivo não é só monetário. Tem também que ver com a sustentabilidade, de grandes alterações a nível da avaliação e da qualificação da nossa instituição”. Já segundo o presidente da Casa do FCP Mirandela, Domingos Amaral, “pensámos, desde logo, em juntar a parte desportiva com a vertente cultural, humanitária e solidária”. Assim, e como “a Mulher Atenta é uma instituição de solidariedade, nós pensámos logo em Mirandela e na APPACDM e que a Mulher Atenta podia dar o seu contributo”, sublinhou o responsável. Na óptica do presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, este protocolo só foi possível porque “temos uma casa dinâmica, a Casa do Futebol Clube do Porto de Mirandela que resolveu fazer, não um jantar de comemoração de aniversário, mas uma semana inteira de comemoração e é esta dinâmica que permitiu fazer o jantar, o BTT e ter esta jornada de solidariedade”.

III Divisão Série A

Quem tem Jardel… tem golos! FERNANDO CORDEIRO

1

BRAGANÇA MONTALEGRE

3

Estádio Municipal de Bragança Árbitro: A.F.Porto: Ricardo Moreira, Fernando Montenegro e Adriano Silva EQUIPAS Ximena Fernando Silva (cap) Rui Gil, Carlitos Marco Mobil Luís Rodrigues Saná (Badaras int) Valadares Fábio Pinto (Valentim 8’ – Tony int) Ice Pedrinha.

Diogo Guerra (cap) Alexandre George Jardel Bruno Madeira (PTT 69’) João Tunes (Bruno Santos 75’) André Pires Carlitos (João Pedro 62’) Rondeneli Guilherme Leonel Costa

TREINADORES António Miranda

José M. Viagem

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 George Jardel 31’, 0-2 PTT 86’, 1-2 Badara 90’, 1-3 George Jardel 90’+3’ Disciplina: Rui Gil 64’, Luís Rodrigues 65’; João Pedro 76’, Carlitos 78’

Barrosãos mais fortes

Entrada cautelosa, táctica, em estudo mútuo, com os bragançanos a conseguirem algum ascendente pela esquerda, com a dupla Marco Móbil-Fábio Pinto a obrigarem o reduto defensivo adversário a todas as cautelas. Com meia hora jogada e um envolvente ataque forasteiro, um cruzamento tenso para a área, proporciona a George Jardel um golo monumental sem hipóteses para Ximena. Um golo com dedicatória para a bancada onde “Super-Mário” (Jardel) estava com a progenitora de ambos a dar o respectivo apoio. Mais umas boas intervenções de Ximena e atingiu-se o intervalo com grande expectativa para a etapa complementar, sobre qual seria a reacção das duas equipas. O GDB tinha de fazer

qualquer coisa e não defraudou as expectativas. As situações foram sendo criadas mas faltava a finalização, conseguindo situações em que o mais difícil era mesmo falhar. Uma situação de quase golo na baliza de Diogo, sobra para PTT, que percorre isolado o espaço para a baliza local, mantendo frescura e discernimento para fazer o 0-2. Excelente reacção local traduzida no golo de Badara, reduzindo para a diferença mínima. No final do tempo de compensação, uma sobra de bola para o matador Jardel, que dispara sem deixar cair a bola, que ainda tabelou num defensor e enganou Ximena no 1-3 final. Os forasteiros conseguiram a performance de, até aqui, contarem por vitórias os derbies realizados. Quanto aos árbitros, um trabalho de qualidade.

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NORDESTE DESPORTIVO



Distrital AFB

CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres

Liga Vitalis

10ª. Jornada

10ª. Jornada

1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Nacional 5 Marítimo 6 Rio Ave 7 U. Leiria 8 Sporting 9 V. Guimarães 10 P. Ferreira 11 Naval 12 V. Setúbal 13 Olhanense 14 Belenenses 15 Leixões 16 Académica

P

J

25 22 20 17 15 15 14 14 10 10 10 8 8 8 8 7

10 9 10 10 10 10 10 10 10 10 9 10 10 10 10 10

Clubes 1 Feirense 2 Portimonense 3 Santa Clara 4 Beira-Mar 5 Gil Vicente 6 Oliveirense 7 Trofense 8 Desp. Aves 9 Fátima 10 Estoril Praia 11 Freamunde 12 Chaves 13 Varzim 14 Penafiel 15 Sp. Covilhã 16 Carregado

10 9 9 10 10 10 10 10 9 10 10 10 10 10 9 10

Chaves  2-0  Penafiel Beira-Mar  1-2  Trofense Sp. Covilhã  17/11  Santa Clara Portimonense  16/11  Fátima Feirense  1-0  Carregado Varzim  0-0  Desp. Aves Estoril Praia  0-0  Freamunde Oliveirense  1-1  Gil Vicente

V. Guimarães  1-0  Sp. Braga V. Setúbal  0-0  Olhanense Benfica  09/11  Naval U. Leiria  1-1  Académica Leixões  2-4  Nacional Belenenses  0-3  P. Ferreira Marítimo  1-0  FC Porto Rio Ave  2-2  Sporting

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Classificação

Classificação P 18 14 13 13 12 10 10 10 9 9 5 3

Clubes

J 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Resultados

P

1 Padroense 2 Varzim 3 V. Guimarães 4 Freamunde 5 Sp. Braga 6 Rio Ave 7 Diogo Cão 8 Vizela 9 Régua 10 Fafe 11 Limianos 12 GD Cachão

J

24 24 22 21 20 19 16 13 11 10 5 0

11 11 11 10 11 11 11 11 10 11 11 11

11ª. Jornada

1 V. Guimarães 2 Sp. Braga 3 Varzim 4 Bragança 5 Vizela 6 Gil Vicente 7 AD Barroselas 8 Famalicão 9 Marinhas 10 Chaves 11 Ribeirão 12 ARC Paçô

P 31 23 22 22 21 17 16 13 10 8 7 0

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

Vila Verde  25/11  Benfica Alpendorada  4-0  Mogadouro FJ Antunes  3-3  Belenenses Sporting  10-3  Boticas AD Fundão  3-1  Freixieiro Ins. D.João V  4-2  SL Olivais AAUTAD/Real Fut  6-6  Onze Unidos

J

26 23 23 20 18 18 14

10 10 9 10 10 10 10

Clubes 8 Alpendorada 9 FJ Antunes 10 Boticas 11 AAUTAD/Real Fut 12 Onze Unidos 13 SL Olivais 14 Vila Verde

P

J

14 11 10 7 5 4 3

10 10 10 10 10 10 9

Próxima Jornada Vila Verde  28/11  Alpendorada Mogadouro  28/11  FJ Antunes Belenenses  28/11  Sporting Boticas  28/11  AD Fundão Freixieiro  28/11  Ins. D.João V SL Olivais  28/11  AAUTAD/Real Fut Benfica  28/11  Onze Unidos

Barranha SC  5-1  Amanhã Criança Macedense  6-2  Santa Luzia Paredes  2-4  A.R.C.A. Contacto  10-5  Guimarães Futsal Chaves Futsal  9-3  Junqueira Monte Pedras  6-4  Mondim de Basto

Futsal - III Divisão - Série A 6ª. Jornada

Classificação 1 Chaves Futsal 2 Barranha SC 3 Monte Pedras 4 Contacto 5 Paredes 6 Mondim de Basto 7 Junqueira

20

P 16 13 13 12 10 10 10

J 6 6 6 6 6 6 6

Clubes 8 Guimarães Futsal 9 A.R.C.A. 10 Macedense 11 Gualtar 12 Santa Luzia 13 Amanhã Criança 14 Pioneiros Bragança

P

J

10 8 6 6 4 2 0

6 6 6 6 6 6 6

3

EQUIPAS J

13 13 12 11 10 9 8 7 6 4 3 2 1 0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Resultados Mogadourense  6-1  GD Milhão Carção  1-2  Rebordelo Talhas  1-1  Mirandês Sendim  1-2  Vila Flor Vimioso  0-1  Argozelo FC Vinhais  4-0  CCR Lamas GD Poiares  2-3  Alfandeguense

Miguel Ângelo Sérgio Ramos Nuno Ferreira Pedro Carrasco João Carrasco Cristiano Luís Portela Gaspar David Garcia V Gaspar Diogo Silva Tiago Amorim Hélder Tavares

Gonçalo David Augusto M Simões Samuel Machado AF Luís Alves Fonseca Carvalhinho André Soeiro Pinto Macedo

TREINADORES V Rentes

Próxima Jornada

Joaquim Barros

Golos: Cristiano 20”, Pedro Carrasco 28”, Carvalhinho 34”, Fonseca 43”, Nuno (pb) 76”

GD Milhão  29/11  Carção Rebordelo  29/11  Talhas Mirandês  29/11  Sendim Vila Flor  29/11  Vimioso Argozelo  29/11  GD Poiares CCR Lamas  29/11  Mogadourense Alfandeguense  29/11  FC Vinhais

Nacional Juniores A

Reviravolta alfandeguense

11ª Jornada

Resultados

Clubes

P

Classificação Clubes 1 Freamunde 2 Trofense 3 Fafe 4 Famalicão 5 Moreirense 6 Diogo Cão 7 Bragança 8 Caç. Taipas 9 Chaves 10 Limianos 11 Vizela 12 Valdevez

P 26 21 20 19 18 17 14 13 12 12 10 0

J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

Resultados Limianos  0-1  Famalicão Moreirense  1-0  Chaves Vizela  10-0  Valdevez Bragança  3-1  Diogo Cão Caç. Taipas  1-1  Trofense Freamunde  1-0  Fafe

Próxima Jornada Caç. Taipas  28/11  Freamunde Bragança  28/11  Trofense Vizela  28/11  Diogo Cão Moreirense  28/11  Valdevez Limianos  28/11  Chaves Famalicão  28/11  Fafe

Resultados

Classificação 1 Belenenses 2 Sporting 3 Benfica 4 AD Fundão 5 Ins. D.João V 6 Mogadouro 7 Freixieiro

Nacional Juniores C

Ribeirão  29/11  Sp. Braga Marinhas  29/11  Bragança Famalicão  29/11  V. Guimarães Gil Vicente  29/11  ARC Paçô Chaves  29/11  AD Barroselas Varzim 29/11 Vizela

10ª. Jornada P

Bragança  1-3  Montalegre Santa Maria FC  3-1  Morais FC Fão  1-0  Limianos Maria da Fonte  1-1  Valenciano Amares  1-3  Marinhas Macedo de Cavaleiros  1-1  Mirandela

Próxima Jornada

Régua  29/11  Padroense Rio Ave  29/11  Diogo Cão V. Guimarães  29/11  Freamunde Fafe  29/11  GD Cachão Vizela  29/11  Sp. Braga Varzim  29/11  Limianos

Futsal - I Divisão

Clubes

1 FC Vinhais 2 Argozelo 3 Rebordelo 4 Mirandês 5 Vila Flor 6 Alfandeguense 7 Talhas 8 Mogadourense 9 Sendim 10 Vimioso 11 GD Poiares 12 Carção 13 CCR Lamas 14 GD Milhão

Chaves  2-3  Varzim Gil Vicente  2-0  AD Barroselas Famalicão  3-0  ARC Paçô Marinhas  1-2  V. Guimarães Ribeirão  1-2  Bragança Sp. Braga  5-1  Vizela

Próxima Jornada

Joane  06/12  Amarante Fafe  06/12  Rebordosa Torre Moncorvo  06/12  Serzedelo Vila Meã  06/12  Famalicão Pedrouços  06/12  Leça AD Oliveirense  06/12  Infesta

8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Resultados

Vizela  1-2  Varzim Fafe  0-1  Sp. Braga V. Guimarães  9-0  GD Cachão Rio Ave  1-4  Freamunde Régua  2-2  Diogo Cão Padroense  5-0  Limianos

Próxima Jornada

Clubes

Resultados

Clubes

Resultados

Rebordosa  0-0  Pedrouços Serzedelo  1-2  Fafe Famalicão  1-0  Torre Moncorvo Leça  0-1  AD Oliveirense Vila Meã  2-1  Joane Infesta  3-3  Amarante

17 17 16 13 13 12 11 10 8 7 7 4

Classificação J

Classificação

11ª. Jornada

8ª. Jornada

1 Maria da Fonte 2 Mirandela 3 Montalegre 4 Macedo de Cavaleiros 5 Limianos 6 Bragança 7 Valenciano 8 Marinhas 9 Fão 10 Amares 11 Santa Maria FC 12 Morais FC

P

Bragança  06/12  Santa Maria FC Morais FC  06/12  Fão Limianos  06/12  Maria da Fonte Valenciano  06/12  Amares Marinhas  06/12  Macedo de Cavaleiros Montalegre  06/12  Mirandela

Fátima  29/11  Feirense Sp. Covilhã  29/11  Portimonense Desp. Aves  29/11  Oliveirense Carregado  29/11  Estoril Praia Trofense  29/11  Freamunde Penafiel  29/11  Varzim Gil Vicente  29/11  Chaves Santa Clara  29/11  Beira-Mar

Sp. Braga  29/11  U. Leiria Académica  29/11  V. Setúbal Sporting  29/11  Benfica Olhanense  29/11  V. Guimarães FC Porto  29/11  Rio Ave Belenenses  29/11  Marítimo Nacional  29/11  Naval P. Ferreira  29/11  Leixões

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Vila Meã 2 Fafe 3 Amarante 4 AD Oliveirense 5 Famalicão 6 Joane 7 Torre Moncorvo 8 Serzedelo 9 Rebordosa 10 Leça 11 Infesta 12 Pedrouços

18 17 16 16 15 15 14 13 12 12 10 10 10 10 10 9

Resultados

Resultados

Clubes

J

ALFANDEGUENSE Campo Zonzinho Árbitro – Rui Mouta

5ª Jornada

Classificação

P

2

AFB

8ª Jornada

Classificação

Classificação Clubes

III Divisão Série A

POIARES

Próxima Jornada Barranha SC  28/11  Macedense Santa Luzia  28/11  Paredes A.R.C.A.  28/11  Contacto Guimarães Futsal  28/11  Chaves Futsal Junqueira  28/11  Monte Pedras Mondim de Basto  28/11  Gualtar

Futsal Distrital 5ª Jornada

Classificação Clubes 1 FC Mirandela 2 Vila Flor 3 C. Ansiães 4 GD Poiares 5 Torre D. Chama 6 SC Moncorvo 7 GDC Roios 8 Stº Cristo 9 CA Carviçais 10 UD Felgar

P 13 12 10 10 9 7 4 4 3 0

J 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Resultados Stº Cristo  5-5  SC Moncorvo GD Poiares  9-4  UD Felgar Torre D. Chama  5-4  GDC Roios CA Carviçais  2-7  FC Mirandela C. Ansiães  5-2  Vila Flor

Próxima Jornada SC Moncorvo  28/11  CA Carviçais UD Felgar  28/11  Stº Cristo GDC Roios  28/11  GD Poiares Torre D. Chama  28/11  C. Ansiães FC Mirandela  28/11  Vila Flor

Disputa no Campo do Zonzinho

Em Freixo de Espada à Cinta, a equipa da casa tentou matar a partida logo nos primeiros 28”. Conseguiu chegar aos 2-0, mas não esperava pela reviravolta da turma de Joaquim Barros. Este Alfandeguense garantiu-se, nas primeiras jornadas, como uma surpresa pela juventude e formação. É assim que pensa e continua a ganhar apostas. Mesmo com o negativo de 2-0, o treinador não perdeu o controlo da partida e acabou, ainda na primeira parte, por chegar ao empate. Depois houve mais equilíbrio e o Poiares, a jogar em casa, procurou a vitória, com os seus veteranos. Mas uma infelicidade de Nuno colocou a bola na sua própria baliza. O futebol vibra com estas situações e deixa o público entusiasmado. O Poiares, assim como o Alfândega, tem pessoas a trabalhar nas camadas jovens, com o intuito de providenciar a sua terra com uma identidade própria na hora de apresentar uma equipa forte e com suor nas camisolas. Rui Mouta já nos habituou a estar sempre perto dos lances e a deixar jogar à bola.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

4

Distrital AFB

Lamas mais frio que o tempo Não foi um grande jogo e o tempo estava frio. Enquanto uma equipa jogava para ganhar, a outra tentava perder por poucos. O Lamas, sempre muito apagado, não aparenta ter equipa para tirar pontos a quem quer que seja nesta competição. Alguns dos seus jogadores bem que tentaram dar o máximo e evitar os 4-0 mas, na verdade, foi o Vinhais que criou muitas oportunidades de golo. Marcou 4 e poderia ter marcado 8, umas vezes por displicência dos seus

Vinhais podia ter marcado o dobro

0

Distrital AFB

Um golo, três pontos

VIMIOSO ARGOZELO

1

Estádio Santa Luzia, em Miranda Árbitro – Ambrósio Vara (Bragança) Orlando Camané Octávio Cavaleiro Carlos Miguel Vitinho Diogo Pedra Ricardo Luís Marinho Sheu Zé ZéZé

Pedro Vila Adolfo Nuno Paletas Joel Jarrete Luizinho Samuel Ricardo Pedro Martins Jorginho Serginho Zamalek JP Rochinha

TREINADORES F Teixeira

Golos: Pedro Martins 24”

O Estádio de Santa Luzia já merecia um jogo destes. Foi pena só ter havido um golo, marcado por Pedro Martins, ainda na primeira parte. Uma das grandes surpresas deste distrital é mesmo este atleta, até à data desconhecido. Ain-

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

da na primeira metade, Pedro Vila (Argozelo) garantiu os 3 pontos com a defesa da tarde, a remate de Pedra. Nesta partida, houve uma entrega impressionante por parte de todos os jogadores, o futebol viveu-se com muita emoção

LAMAS

0

Campo da CEE Árbitro – Rui Domingues (Bragança) EQUIPAS André Carlos Antero Nuno Joli Migalhas Márcio (Pires 85”) Infesta (Maurício 89”) Rui Tiago Paulinho

Carlos Luís Pedro Sarmento Ventura Nascimento João Nuno Victor Aguiar (Ernesto 46”) Káká

TREINADORES Carlos Garcia

Jekas

Golos: Paulinho 21”, Rui 40”, Montoia 84”, Infesta 89” Disciplina: Vermelhos directos – Paulinho 45”, Ernesto 74”

chocou com um vinheense. O juiz não viu nada porque seguia o ataque do Vinhais. No geral, o trabalho de Rui Domingues não foi bom, apesar ter estado bem, pelo menos tecnicamente.

EQUIPAS

“ Scolari”

Argozelo levou a melhor no derby concelhio

avançados, outras por mero acaso. Durante o jogo, tiveram lugar duas expulsões, algo exageradas. Por parte do Vinhais, houve sempre a tentativa de chegar ao golo o mais rápido possível, com boas triangulações e movimentações rápidas no ataque. Paulinho estava a ser o melhor até que, no último minuto da primeira parte, viu o cartão vermelho. Pelo que estava a jogar, não o merecia e o vermelho soou a “perseguição”. O Vinhais já leva uma boa colecção, apesar das cinco jornadas. Quanto ao jogador do Lamas, foi o público que praticamente o tirou do campo, não agrediu mas ao virar-se

VINHAIS

e JP ainda fez estremecer o poste. Sérginho acabou por perder uma grande oportunidade com Orlando pela frente, brilhando o guardião do Vimioso. Boa propaganda para estes derbies, com uma arbitragem do tipo a que Ambrósio Vara já nos habituou, sóbria, decidida, e com uma presença demasiado séria em campo.

Distrital AFB

Três cabeçadas Três golos de cabeça, na segunda parte, fizeram o resultado entre duas turmas práticas, em bom futebol e à procura da vitória. No Carção, livre para a área e Miranda a encostar. Depois, Carlos acabou por ser mal batido na sua pequena área. Em dois cantos, os dois centrais de Rebordelo marcaram à vontade. António Forneiro tem a sua equipa bem equilibrada, mas não se aguenta em vantagem durante muito tempo, pois marca e recua, procurando o contra ataque. Desta vez foram as bolas paradas, mas

1

CARÇÃO REBORDELO

2

Campo do Carção Árbitro – C Meco (Bragança) EQUIPAS Carlos Gancho Vitinho Hugo I Carlitos Luís Micha Coutinho Palhau Pedro Pancha Miranda Hugo II

Nelo Neca Bruno Miguel João Ricardo Melão Joaõ II Ludovic Cláudio Marcelo Bispo Peseta Pitufo

TREINADORES A Forneiro

Jorginho

Golos: Miranda 49”, Miguel 50”, Bruno 67”

Carlos não foi muito feliz. É um bom guarda-redes, mas a tarde não lhe foi favorável.

21

NORDESTE DESPORTIVO

3

Juniores A

BRAGANÇA DIOGO CÃO

1

Juniores C

Árbitro – Pedro Afonso (Guarda)

“Grândola, Vila Morena”

EQUIPAS Nelson Nélio Francisco Jaime V Hugo Edas Capello Ruben (Ricardo 55”) Padrão (Filipe 65”) Guerra Paulo Lima (Castilho 84”)

André Rui (Marcelo 46”) Mourão Armando Mário Zé Pedro (Cipriano 78”) Gregório Eduardo Filipe (Carvalhais 87”) Roque Kokas

O Vigário

TREINADORES M. Alves e J Genésio

Nuno Barbosa

Golos: Capello 18”, V Hugo 37”, 45”, Marcelo 64” Disciplina: (Amarelos) Kokas 19” e 68”, Eduardo 42”. (Vermelho) Kokas 68”.

Canarinhos entraram com força e dominaram sempre

Deste jogo, ficou a ideia que Diogo Cão deve queixar-se primeiro de si e só depois do erro do árbitro, Pedro Afonso, na expulsão de Kokas. O GDB entrou forte no jogo, marcou por três vezes, duas delas com total responsabilidade do guarda-redes, André. O segundo golo surge de um livre de V. Hugo, o mesmo jogador que fez o 3-0 depois de um chapéu bonito, mas, de certa forma, consentido pelo “Keeper” do Diogo Cão, ao minuto 45”. Com o marcador amplo, o Bragança esteve quase a conseguir mais dois ou três golos na primeira parte, o que seria injusto. Contudo, não era mais do que a realidade perante uma equipa adormecida como o Diogo Cão, que está bem classificado e apresenta um futebol de muita qualidade. Já na segunda parte, a turma de Nuno Barbosa pegou no jogo e marcou um grande golo por Marcelo. Viu o seu avançado, Kokas, ser expulso quando foi carrega-

22

do fora da área. Diogo Cão ficou sem um avançado, mas o futebol não ficou prejudicado, porque a turma visitante jogou com atitude e ganhou o miolo, mas não criou oportunidades de se aproximar no marcador. Embora quem esteja a perder se sinta sempre prejudicado, o jogo foi bonito

com um Bragança renovado e um Diogo Cão cheio de futebol, mas sem sorte para o seu guarda – redes, André. Pedro Afonso não ganhou nem perdeu o jogo, mas esteve mal na expulsão. Eram centenas de olhos a ver, mas mais de metade não quiseram saborear o que já lhes custou cinco cartões vermelhos.

1

RIBEIRÃO GD BRAGANÇA

2

Campo nº 2 Ribeirão Árbitro – José Vigário (Porto) EQUIPAS Moreira Monteiro Paulinho Emanuel Gui Dani Mendes Peixoto Alberto Pedrinho João Dionísio Miguel Pacheco

André Reis Esteves Ivo Saraiva Luís Trigo Chiquinho Rui Alves Zé Lopes Portugal Filipe Luís Lisboa Luís Silva Nuno

TREINADORES

GDB arrancou importante vitória

O G D Bragança já anda a incomodar muita gente, com 22 pontos de sete vitórias, um empate e três derrotas. O que se passou no campo do Ribeirão foi uma vergonha, sendo que o único remate que a equipa da casa fez à baliza de André foi-lhe oferecido o golo, pois a bola foi ao travessão voltou ao campo e o juiz ditou uma sentença inesperada, já que deu golo ao Ribeirão. Este jogo veio dar a verdade ao nome do juiz, Vigário, que tentou derrubar o

Jorge Couto

Betinho Antas

Golos: Chiquinho 25”, 66”, Peixoto 26”

Bragança várias vezes. No total, foram seis oportunidades de golo e quatro foras de jogos tirados ao ataque bragançano. Chiquinho foi o senhor do jogo com dois golos e Rui Alves atirou uma bomba ao poste de Moreira, num jogo que, durante 70+3”, só teve um caminho: a baliza do Ribeirão.. O juiz deve pensar antes de entrar de novo num campo de futebol.

Veteranos

Clube de Bragança regressa às vitórias O Clube de Bragança voltou às vitórias. O convidado foi o Valpaços e os golos foram 5, três para os bragançanos e dois para os vizinhos de Vila Real. Checo abriu o ciclo com um monumental remate que, na gíria da bola se diz que, vale por três. Depois, Morgado empatou e o 2-1 por Zé

Mola, de cabeça na boca da baliza, um golo à ponta de lança. Mais tarde, o empate por Conveniente, já com o tempo a não dar tréguas aos veteranos. Campo cheio de jogos, sintético cheio de borracha e mal tratado. Veio o 3-2 por Lelo. Como sempre, a terceira parte marcou o resto do jogo.

Chuva só parou na “3ª parte”

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

4

Futsal I Divisão

Resultado enganador

Locais “penduraram” Mogadouro

Um jogo de paciência, aquele a que se assistiu no Pavilhão de Alpendorada, com a formação da casa a conseguir ultrapassar um obstáculo chamado equipa transmontana. Foi neste jogo que Lipa, aos 10’ abriu o marcador, curiosamente, aquele que havia de ser o único golo conseguido dentro da área. Formiga trabalhou bem na direita e colocou a bola em Lipa, que fugiu no momento certo ao adversário, batendo Wallace. O Mogadouro dá um pequeno sinal de querer reagir e, no mesmo minuto, Ney-

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

ALPENDURADA AC MOGADOURO

0

Pavilhão da Escola Alpendurada

sinho rematou forte com Alex a desviar a bola e a apanhar um tremendo susto quando esta embateu na trave da baliza. Foi uma espécie de canto do cisne do Mogadouro que, apesar de aparecer agora mais vezes no ataque, nem por isso criava situações de desconforto. Aos 17’, o Alpendorada aumentou a vantagem por intermédio de Emerson, num lance em que Alex colocou a bola muito rápida no ataque e Emerson a conseguir arranjar espaço para bater de meia distância o guardião do Mogadouro com um pontapé muito forte. O Mogadouro, mesmo com o Alpendorada a atingir a 5ª falta, ainda com 5’ para o intervalo, não conseguiu tirar vantagem da situação. A segunda metade do jogo começou da melhor forma para a formação da casa, logo nos instantes iniciais do jogo, na primeira incursão à baliza do Mogadouro, o Alpendorada aumentou a vantagem para 3-0. O Mogadouro, apesar de estar agora

EQUIPAS Alexandre Lipa Formiga Emerson Teixeira J Leite Ramada Camarão

Futsal III Divisão

Allison Káka Paulo Faria Vigário Bruno Ney Mancuso Pin Walalce

Pioneiros de Bragança

6 jogos, 6 derrotas

TREINADORES OL

Artur Pereira

Golos: Lipa 10”, Emerson 17”, Ramada 21”, J Leite 35”

mais tempo no meio campo adversário e rematar muito, mesmo assim não conseguia bater Alex. A 5’ do final, foi a vez de João Leite fazer o gosto à malha, com um remate forte e colocado, batendo Wallace pela quarta vez. A equipa do distrito de Bragança sofre uma derrota estranha, mas nada a dizer. As baixas não justificam, mas a responsabilidade e habilidade de alguém não fizeram com que o Mogadouro mantivesse o seu bom desempenho.

Pioneiros estiveram sempre em desvantagem

A turma de Bragança, pioneira na modalidade e das mais antigas na Federação Portuguesa de Futebol, perdeu 2-3. 6 derrotas em 6 jogos é o número negro da cor violeta das camisolas. Nesta partida, o Gualtar esteve

sempre em vantagem 2-0, 21, 3-1 e no final 3-2. Os golos bragançanos tiveram a chancela de Pipoca e Curtinhas de livre directo. Seis jogos e zero pontos dificultam a manutenção, pois já são 8 pontos de atraso.

23

NORDESTE DESPORTIVO

6

Futsal III Divisão

Regresso às vitórias com exibição de luxo

Nem Santa Luzia evitou a derrota dos minhotos

Excelente entrada de ambas as equipas, a disputar

o jogo de forma aberta, em parada resposta, com boa

Futsal Distrital

5

Derby rodeado de polémica Vítor Aleixo Os instantes finais do derby do concelho de Moncorvo foram bastante polémicos. Um erro técnico do árbitro principal do encontro gerou uma grande confusão nas bancadas e os ânimos chegaram mesmo a ficar exaltados. A seis segundos do fim, o árbitro da partida assinalou a sexta falta a favor do Sporting de Moncorvo, o que dava livre de dez metros a favorecer os leões de Moncorvo. Mas, quando Bruno Cordeiro dá a bola ao colega para este a levar até à marca, eis que o árbitro assinala livre para o Santo Cristo, provocando uma grande confusão no Pavilhão Municipal. Ninguém

24

SANTO CRISTO SPORT. MONCORVO

5

Pavilhão Municipal de Moncorvo Árbitros – Fernando Nevado e Frederico Pires (AF Bragança) EQUIPAS Esperto Luís Dias Rudi Vítor Cunha Iogan André Neves Amadeu Monka

Carlão Honorato Paulo Dias Bruno Cordeiro Tó Mário

TREINADORES João Rodrigues

Jorge Paiva

Golos: Honorato 8´´, 32´´ e 33´´; Tó 11´´; Amadeu 24´´ e 31´´; Monka 29´´ e Bruno Cordeiro 30´´ e André Neves 39´´ e 40´´; Disciplina: Amarelos – Rudi 20´´ e André Neves 38´´; Vermelho – Bruno Cordeiro e Luís Trigo (após terminar o jogo)

percebeu a decisão do árbitro principal do jogo, que permitiu ao Santo Cristo empatar. De resto, a partida até foi equilibrada, mas com períodos de algum ascendente dos sportinguistas, embora as oportunidades de golo fossem repartidas.

organização e segurança defensiva, transição rápida e ataque a disparar de todas as maneiras e feitios, proporcionando momentos de muito bom futsal. Recuperação rápida forasteira e transição em dois passes para a finalização, apanha em contra- pé e inferioridade numérica os locais, fazendo o 0-1 e criando receios no seu público tendo em conta os últimos resultados. A boa reacção e recuperação do prejuízo no minuto seguinte, não deixou que os trasmontanos acusassem animicamente qualquer efeito menos bom,

STA. LUZIA

2

Jogo Pavilhão Municipal de Macedo Árbitro: Carlos Pereira (A. F. Vila Real)

nem que os minhotos se galvanizassem, mantendo-se o equilíbrio e os excelentes níveis do futsal praticado. Pelos 10’, os locais começam a evidenciar supremacia, conseguindo capitalizá-la aos 10 e 12’, com duas bombas à gaveta em ângulo difícil, por Ruben, atingindo-se o descanso com a vantagem tangencial a saber a pouco. No recomeço, Play aumenta a vantagem, dando origem a um excelente período em que só faltavam os golos. Os forasteiros reduzem novamente numa não concretização por excelente defesa de Pedro, que coloca rápido em Diogo isolando-o. O golo forasteiro teve efeitos perversos, galvanizando os macedenses, que marcam por mais duas vezes e deixa-

EQUIPAS Paulo Patrick Diogo Ruben Play Snisga Leonardo (cap) Estrela Camané Capulho Lino Ricardinho

“Morder” os calcanhares aos candidatos FERNANDO CORDEIRO

Poiares deu que falar

com que se chegou ao descanso só aconteceu aos 12’. Nova entrada menos boa dos forasteiros fez o marcador disparar em benefício dos anfitriões. O Felgar consegue organizar-se melhor, equilibra e começa a reduzir, o que transmite aos seus atletas ânimo para uma fase final a ombrear com o Poiares, terminando o jogo em altos níveis competitivos. Resultado e vencedor justos e a traduzir o que se pas-

Pedro Pedro I (cap) Diogo Bruno Ricardo Alex Vilarinho Jorge Orlando Maciel Mesquita Nando

TREINADORES Costinha

Pedro Ferreira

Golos: Pedro 3’, Ricardinho 4’, Ruben 10’ e 12’, Play 22’, Diogo 34’, Play 37’, Leonardo 39’ Disciplina: Patrick, Ricardinho, Camané.

ram, no mínimo, outras tantas situações por marcar. Quanto aos árbitros, não foram 100 por cento coerentes na análise de lances iguais, mas não estiveram mal.

9

Futsal Distrital

Excelente jogo de futsal tendo em conta que o Poiares aproveitou para lançar os elementos menos rodados, que são o futuro do clube, e o Felgar apresentou-se com um banco muito curto. O jogo foi movimentado, aberto em parada resposta, com intenção de baliza, correcto, bem disputado, com a bola bem tratada, e com muitos golos. Com uma entrada muito forte, o Poiares fez rapidamente dois golos, um por minuto, aproveitando também uma entrada desastrada do Felgar. A saída do experiente Portela e um melhor adaptar ao jogo dos forasteiros, transmitiu maior equilíbrio e o 3-0

MACEDENSE

POIARES FELGAR

4

Pavilhão Municipal de Freixo Árbitr: António Santos (A. F. Bragança) EQUIPAS Paulo Rui Portela (cap) Simão João Helder Cristiano Diogo Sérgio Filipe Batinha Victor Gaspar

Mário Tagoi Tony Jójó Carlitos Bibau Vitinho

TREINADORES Rui Portela

José Rachado

Golos: Diogo 1’ e 2’, Cristiano 12’, Diogo 22’ e 23’, João 24’, 27’ e 29’, Vitinho 31’, 32’, João 32’, Jójó 33’, Tony 34’, Tagoi 38’

sou dentro das quatro linhas da quadra. O Poiares, com pezinhos de lã e sem assumir qualquer favoritismo, está nos lugares cimeiros da tabela classificativa e a uma vitória do líder. Quanto aos árbitros, fizeram um trabalho de muita qualidade.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO Juniores B

Cachão de luto

4

CACHÃO

Foi com camisolas negras que os atletas do Cachão entraram na partida frente ao Vila Flor e esta foi a forma encontrada pela direcção do clube para demonstrar o seu descontentamento quanto à arbitragem nos últimos dois jogos. Quanto ao jogo propriamente dito, foi com alguma supremacia que a equipa da casa iniciou a primeira parte. Apesar de terem sido várias as oportunidades, a equipa do Cachão só inaugurou o marcador aos 14 minutos, por Francisco Baptista. Ainda na 1ª parte, o re-

0

Árbitro: Fernando Lopes EQUIPAS Miguel Vieira Fernando Pereira José Gomes Rui Cardoso David Rodrigues Francisco Baptista Leandro Sousa Kenen Nunes Mário Silva Júlio Almeida João Morgado

Cachão contesta arbitragem

JOSÉ RAMOS

VILA FLOR

Óscar Freitas Luís Queijo Carlos Santos Pedro Costa Pedro Teixeira João Silva Pedro Almeida David Peixoto Roberto Tavares Fernando Teixeira Rui Fernandes

Luís Alberto evitou mais golos

TREINADORES

Escola Crescer marcava quase sempre que tocava na bola

Esta dupla de arbitragem diverte-se a dirigir jogos, a motivar e descontrair quem ainda não precisa muito de competição, o que é de louvar. O guarda-redes do Bragança, Luís Alberto, foi o melhor, pois evitou outra mão cheia de golos. Precisa, ape-

MÃE D’ÁGUA MONTES VINHAIS

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Camp. Distr. Escolinhas

Perfeitamente normal

8

EQUIPAS Marcos Ricardo Flávio Rodrigo Luís Diogo M. Ângelo Assis

Bruno Ricardo Afonso Canadas Dani Lolis Aboim Couceiro André Mário Nascimento Akapour Rambo

TREINADORES

deliciar os espectadores e dar mais cor ao jogo. Na primeira parte, as duas equipas estiveram mal, especialmente o Mãe d’ Água que não fez um único remate à baliza.

nas, de treinar alguns pormenores técnicos, já que é muito bom dentro dos postes.

Campo da CEE - Árbitros – João Veloso e Carlos Meco (Bragança)

V Machado e V Hugo

Montes de Vinhais deu lição de bola

EQUIPAS Pedro Gouveia Zé Carlos João Tiago Filipe Morais Rui Dinis Dias Vinhas Hugo Lopes F Vaz Boris F Vaqueiro Mário Machado André Esteves

Luís Alberto Tomás J Santos Leandro J Filipe Ruben Alexis Leo Francisco Eller Aurélio VC Filipe Freixedelo

Golos: Hugo 6”46”, 52”, Vinhas 14”, 44”, Boris 33”, 36”, 53”, Rui Dinis Dias 49”, Zé Carlos 56”, André Esteves 60”

0

Dedicado a Pik

0

Campo da CEE - Árbitros – Pedro Gonçalves e André Vicente (Bragança)

Nuno Pereira

Golos: Francisco Baptista 14, Ricardo Reis 25, Rui Cardoso 29, Mário Silva 22”

cém entrado Ricardos Reis fez mais um golo para os da casa após alguma insistência na área. O marcador voltou a alterar-se por Rui Cardoso. Ao intervalo o Cachão vencia por três bolas. Regressados ao relvado para uma segunda parte, coube ao Vila Flor equilibrar a partida a meio campo, tendo apenas permitido que o seu adversário fizesse mais um golo por Maria Silva. Árbitros estiveram bem.

GD BRAGANÇA

TREINADORES

Fernando Domingues José Pinheiro

Camp. Distri. Infantis

Nesta partida, para os jogadores o mais importante era enviarem um abraço forte a Pik, que não pôde estar presente problemas de saúde, felizmente já resolvidos. O seu pé esquerdo fazia falta para

11

ESCOLA CRESCER

Camp. Distrital Infantis

NunoPinto

Golos: Canadas 29”, 34”, 36”, Dani 43”, Aboim 46”, Couceiro 47”, Akapour 49”, Lolis 59”

Já na segunda parte, foi o descalabro defensivo dos locais, com as faltas dos atletas do Mãe d’ Água.

Redes canarinhas foram fustigadas

O resultado é apenas a lógica do que se passou sobre as quatro linhas. Os azuis celestes vêm para a segunda época completamente “automatizados” e até jogam de olhos fechados. Têm uma dimensão táctica fora do normal, sendo que o futebol que praticaram teve fases de verdadeiro ilusionismo, passes sem olhar para os companheiros de equipa e muita organização. O Bragança não conseguiu fazer um único remate à baliza, mas para tal existem diversos factores atenuantes,

Na segunda parte, a Escola Crescer foi arrasadora e tem no seu grupo verdadeiras feras da bola e fazem desequilíbrios. Freixedelo montou a sua turma e aguentou ombro a ombro.

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ESCOLA CRESCER GD BRAGANÇA

0

Campo da CEE - Árbitros – Pedro Gonçalves e André Vicente (Bragança) EQUIPAS João Diegues F Vale Nuno Rodrigues Narciso Edgar Marcelo Daniel Fernandes Pedro Afonso Tavares Victor João Veiga

Ruben Esteves Tiago Miguel Marco Félix Lima Artur Eiras Rui Ricardo João

TREINADORES Jorge Ferreira

Sérgio Barrios

Golos: Narciso 2”, 11; 34”, 45”, Mário Machado 4”, 21”, 26”, 48”, Pedro Afonso 23”, 49”, Victor 33”, Edgar 37”, Nuno Rodrigues 39”, 44”.

como a pouca idade de muitos jogadores. Mas aprender é o bom destas partidas, pois souberam estar em campo. O treinador e pais devem sentir-se manifestamente orgulhosos dessa educação que transmitem. O resultado apenas conta para classificação.

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NORDESTE DESPORTIVO

Bragança cedo construiu triunfo VITOR ALEIXO Foi uma vitória sem mácula do Grupo Desportivo de Bragança (GDB) A, que em Moncorvo goleou a equipa local por 0 – 10, aproveitando algumas falhas da equipa da casa. Mesmo assim, nalguns momentos do jogo, os moncorvenses ainda deram um ar da sua graça, levando algum perigo à baliza de Luís I. Logo aos dois minutos os forasteiros inauguraram o marcador, começando cedo a fabricar o resultado. Assim, no final da primeira parte, os brigantinos levaram uma vantagem de três golos para os balneários. Na segunda parte,

viu-se um Bragança que veio a jogo virado para o ataque, aproveitando as fragilidades da defesa da casa. Daí o resultado não ter sofrido contestação, pois premiou a eficácia atacante dos pupilos orientados por Xano. Os moncorvenses têm ainda algum trabalho pela frente mas, neste jogo, ficou também a sensação que a equipa do sul do distrito possui alguns jogadores com bastante qualidade, e que com trabalho e tempo, os resultados acabarão por aparecer. A arbitragem foi regular, ficando a dúvida se a bola do primeiro golo do Bragança entrou ou não na baliza de Lucas.

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Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança Instituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA No Cumprimento da alínea c) do número dois do Artigo 24º dos Estatutos desta Associação, convoco os associados para reunir em Assembleia Geral Ordinária no dia 26 de Novembro de 2009, pelas 20h00 na sede da Associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Apresentação do Plano de Actividades 2 – Apreciação e votação do orçamento para o ano 2010. 3 – Outros assuntos de interesse para a Associação Se à hora marcada não comparecerem a maioria dos associados, fica a referida Assembleia Geral marcada para uma hora depois, conforme determina o n.º 1 do artigo 27º dos Estatutos. Bragança, 11 de Novembro de 2009 O Presidente da Assembleia Geral José Jorge Nogueira

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PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 683 de 24 de Novembro de 2009

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Notária – CECÍLIA V AZ RIBEIRO

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RUA DE SANTO ANTÓNIO – MIRANDELA Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação e Compra e Venda, lavrada neste Cartório Notarial, no dia dez de Novembro de dois mil e nove, com início a folhas cinquenta e três do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Onze, SOPORCEL – SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL, S.A. (N.I.P.C. 500 636 630), com sede na freguesia de Lavos, Figueira da Foz, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Figueira da Foz sob o número único de matricula e pessoa colectiva quinhentos milhões seiscentos e trinta e seis mil seiscentos e trinta, com capital social de cento e noventa e cinco milhões euros, qualidade e poderes que verifiquei por uma procuração, declarou: Que, com exclusão de outrem, a sociedade sua representada, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto por cultura arvense de sequeiro, com a área de oito mil e quinhentos metros quadrados, sito no lugar de Bôca das Bouças, freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, a confrontar de Norte com Caminho, de Sul com Teresa Regina Hocádio, de Nascente com António Maria Nunes e de Poente com Nicolau José Batista Cordeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro e inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 189, secção F, com o valor patrimonial de 2,89E, a que atribui o valor de OITOCENTOS E CINQUENTA EUROS. Que o identificado prédio veio à posse e domínio da justificante, por compra verbal que fez a Maria Balbina da Costa, viúva, residente Na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, compra essa não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre os interessados no ano de mil novecentos e oitenta e oito. Que desde então e atÉ hoje, seja, ha mais de vinte anos, é a justificante que, sem oposição de quem quer que seja, possui o mencionado prédio, o utiliza, cultivando-o, limpando-o, colhendo os respectivos frutos, usando e fruindo de todas as utilidades proporcionadas pelo mesmo, considerando-se e sendo considerada corno sua única dona, na convicção de que não lesa quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, sem violência, sem interrupção e à vista da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio. Que essa posse em nome próprio, pacífica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado o modo de aquisição não poder ser provado pelos meios extrajudiciais normais. Mirandela, dez de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora, Otília Arcas

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Sudoku

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e oito a folhas cento e trinta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um – B”, EUGÉNIO AUGUSTO DO NASCIMENTO e mulher MARIA LUISA PEREIRA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Gondesende e ela natural da freguesia Rebordainhos, ambos do concelho de Bragança, residentes na rua da Terra Fria, 45 em Bragança, NIFS 102 777 691 e 102 777 705, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Lameiras, freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Clemente Augusto Vaz, do nascente com João António Edra do sul com caminho e do poente com António José Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 7348, sendo de 5,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 2- Prédio rústico, sito em Soutinho, freguesia de Gondesende, concelho de Bragança, composto por cultura com dez pereiras, com a área de mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Celestino dos Santos Afonso do sul com Celestino dos Santos Afonso e do poente com Amadeu Augusto Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1490, sendo de 19,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, o artigo 1490 por doação verbal que lhes fez Albertina Aurora Morais e o artigo 7348 por doação que dele lhes fizeram Luciana Barreira Morais e Filomena Albertina Morais, residentes que foram na referida freguesia de Gondesende, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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Farmácias de Serviço - Bragança -

Hoje: Confiança Amanhã - Atlântico Quinta - Vale d’Álvaro Sexta - Bem Saúde Sábado - M. Machado Domingo - Mariano Segunda- Confiança

Mais informações em www.jornalnordeste.com

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CERTIDÃO CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

EDITAL Nº 676/2009

A CARGO DA NOTÁRIA INTERINA MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA JUSTIFICAÇÃO

ANTÓNIO JORGE NUNES, ENGENHEIRO CIVIL E PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA: Nos termos dos artigos 66º e 70º nº 1 alínea d) do Decreto-lei nº 442/91, de 15 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro e artigos 25º, 27º e 30º da Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro, FAÇO PÚBLICO QUE, por despacho do Exmº Senhor Director do IGESPAR, de 19 de Outubro de 2009, foi determinado o arquivamento da instrução do processo de classificação do «Edifício dos CTT de Bragança». Mais faço saber que, a partir da presente data, cessam todas as servidões administrativas que decorriam da abertura da instrução do processo de classificação. Convidam-se os interessados para, no prazo de 10 dias, nos termos do artigo 27º da Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e dos artigos 100º e 101º do Código de Procedimento Administrativo, pronunciar-se sobre este projecto de decisão final, nomeadamente a apresentar quaisquer reclamações que tenham por objecto a ilegalidade ou inutilidade da constituição ou alteração da servidão ou a sua excessiva amplitude ou onerosidade. E, para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. Município de Bragança, em 13 de Novembro de 2009. O PRESIDENTE DA CÂMARA António Jorge Nunes (Eng.º Civil)

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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MOGADOURO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA 1932-2007 75 anos

Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, Fundada em 29 de Julho de 1932 ~ Alvará 68 ~

EDITAL CONVOCATÓRIA Francisco José Mateus Albuquerque Guimarães, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro. Convoco, nos termos dos artigos 37º e 40º, nº2, al. b) dos Estatutos desta Associação, todos os associados, para a Assembleia-Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 12 de Dezembro de 2009, pelas 20,30 horas, no Salão Nobre desta Associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Aprovação da acta nº 55 da Assembleia-Geral anterior. 2. Aprovação do Plano e Orçamento para o ano de 2010. 3. Outros assuntos de interesse para a Associação. Nos termos do art. 42º, nº1 dos Estatutos desta Associação, se à hora indicada não comparecerem pelo menos metade dos associados, a mesma realizar-se-á, trinta minutos após a hora inicial, com qualquer número de presenças. Mogadouro, 10 de Novembro 2009 O presidente da mesa da assembleia-geral, Francisco José Mateus Albuquerque Guimarães (assinatura conforme original) Avenida Regimento de Comandos - 5200-206 Mogadouro - Telefone: secretaria: 279 340 021; Geral: 279 340 020; Fax: 279 348 140 E-mail: [email protected]

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de dezanove de Novembro do ano dois mil e nove, exarada de folhas cento e dezoito a folhas cento e vinte do Livro de Notas número Oitenta e três-D, deste Cartório, JOSÉ DE ALMEIDA SOBRAL e mulher FERNANDA MARIA GOMES SOBRAL, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Granjal, concelho de Sernancelhe, ela da freguesia de Agrochão, concelho de Vinhais, onde residem, na sede da freguesia, declararam: Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores dos imóveis, identificados nas vinte verbas do documento complementar, anexo a esta escritura, elaborado nos termos do número dois do artigo sessenta e quatro do Código do Notariado. Que os referidos prédios, aos quais atribuem igual valor ao patrimonial, não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vinhais e estão inscritos na matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios vieram à sua posse e domínio da seguinte forma: a) Os artigos 2442 e 2451, por compra verbal feita a Manuel dos Santos Teixeira, já falecido e que foi residente em Agrochão; b) O artigo 2444, por compra verbal feita a Manuel João Rodrigues e mulher Maria Rosa Afonso, residentes em Agrochão; c) O artigo 2445, por compra verbal feita a António Joaquim Santos, já falecido e que foi residente em Agrochão; d) O artigo 2446, por compra verbal feita a José António Morais, já falecido e que foi residente em Agrochão; e) O artigo 2447, por compra verbal feita a José Manuel Mascarenhas e mulher Maria Augusta Morais, ela já falecida, residentes em Agrochão; f) O artigo 2448, por compra verbal feita a José Manuel Xastre, já falecido e que foi residente em Agrochão; g) O artigo 2449, por compra verbal feita a Francisco António Magro e mulher Maria Helena Gomes, residentes em Agrochão; h) O artigo 2450, por compra verbal feita a Maria da Soledade Gandara, já falecida e que foi residente em Agrochão; i) O artigo 2456, por compra verbal feita a Abílio Januário, já falecido e que foi residente em Agrochão; j) O artigo 2457, por compra verbal feita a Fernando Ribeiro e mulher Helena da Natividade Borges, residentes em Agrochão; k) Os artigos 2966 e 4024, por compra verbal feita a António Maria Cancela e mulher Maria da Conceição de Sá, residentes em Agrochão; 1) O artigo 4554, por compra verbal feita a Gualter Augusto Gomes e mulher Maria da Assunção Barros, residentes em Agrochão; m) Os artigos 4023, 4555, 4607, 5073, 5137 e 5853, por lhes terem sido adjudicados em partilhas verbais feitas com os demais interessados na herança aberta por óbito de Albano Filipe Gomes, pai da justificante mulher, que foi casado e residente em Agrochão, no ano de mil novecentos e oitenta e sete. Que as restantes aquisições foram efectuadas no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, não tendo procedido à sua formalização por documentos autênticos. No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem os indicados prédios, amanham e mandam amanhar os prédios rústicos, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, considerando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos dos mesmos. Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio dos citados imóveis, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original na parte transcrita. Cartório Notarial de Vinhais, 19 de Novembro de 2009. O Ajudante, Vítor Augusto Barreira Garcia DOCUMENTO COMPLEMENTAR, ELABORADO NOS TERMOS DO NÚMERO UM DO ARTIGO SESSENTA E QUATRO DO CÓDIGO DO NOTARIADO, QUE FAZ PARTE INTEGRANTE DA ESCRITURA EXARADA A FOLHAS cento e dezoito DO LIVRO DE NOTAS NÚMERO oitenta e três-D, DO CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS. PRÉDIOS RÚSTICOS SITUADOS NA FREGUESIA DE AGROCHÃO, CONCELHO DE VINHAIS

2446, com o valor patrimonial de 1,34€. CINCO Vinha, sita em “Coutada”, com área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel de Sá, do sul com Caminho, do nascente com Manuel João Rodrigues e do poente com Manuel José Xastre, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2447, com o valor patrimonial de 1,79€. SEIS Vinha, sita em “Coutada”, com área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel de Sá, do sul com Caminho, do nascente com José Manuel Mascarenhas e do poente com Adriano Gomes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2448, com o valor patrimonial de 1,79€. SETE Cultura e oliveiras, sita em “Coutada”, com área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando Ribeiro, do sul com Caminho, do nascente com Manuel José Xastre e do poente com Maria Soledade Gandara, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2449, com o valor patrimonial de 2,79€. OITO Cultura e oliveira, sita em `Coutada”, com área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Januário, do sul com Francisco Santos Teixeira, do nascente com Adriano Gomes e do poente com Porfírio João Gomes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2450, com o valor patrimonial de 1,01€. NOVE Cultura e oliveiras, sita em “Coutada”, com área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Soledade Gandara, do sul com Caminho, do nascente com Adriano Gomes e do poente com Belisanda Anjos Xastre, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2451, com o valor patrimonial de 1,90€. DEZ Vinha, sita em “Coutada”, com área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Sá, do sul com Maria Soledade Gandara, do nascente com Fernando Ribeiro e do poente com Porfírio João Gomes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2456, com o valor patrimonial de 7,15€. ONZE Vinha, sita em “Coutada”, com área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com José Manuel Sá, do sul com Maria Soledade Gandara e do poente com Abílio Januário, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2457, com o valor patrimonial de 14,31€. DOZE Cultura, sita em “Cavada”, com área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Morais, do sul com Manuel Cancela, do nascente com Caminho e do poente com Maria Elisa Gomes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2966, com o valor patrimonial de 1,79€. TREZE Cultura, vinha e oliveiras, sita em “Cubo”, com área de mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José António Morais, do sul com Camilo Augusto de Sá, do nascente com Armando Alfredo Freitas e do poente com Manuel Seixas, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 4023, com o valor patrimonial de 22,13€. CATORZE Cultura, sita em “Cubo”, com área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com José António Morais, do sul com Joaquim Teixeira, do nascente com Armando Alfredo Freitas e do poente com Albano Filipe, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 4024, com o valor patrimonial de 1,90€. QUINZE Cultura, sita em “Derreigada”, com área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Vitorino Fontana, do sul com Manuel cancela, do nascente com Albano Filipe e do poente com Abílio Januário, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 4554, com o valor patrimonial de 0,78€. DEZASSEIS Cultura e castanheiros, sita em “Derreigada”, com área de três mil setecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Cancela, do sul com António Augusto Almendra, do nascente com Quintino Santos Teixeira e do poente com Francisco Barros, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 4555, com o valor patrimonial de 12,41€.

UM Horta, sita em “Coutada”, com área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Daniel dos Santos Alves, do sul com Caminho e do poente com António Lacerda, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2442, com o valor patrimonial de 11,73€.

DEZASSETE Cultura e castanheiro, sita em “Derreigada”, com área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Seixas, do sul com António José Fernandes, do nascente com Jacinta Santos Magro e do poente com Francisco Faustino Afonso, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 4607, com o valor patrimonial de 1,34€.

DOIS Cultura, sita em “Coutada”, com área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Zeferino Morais, do sul com Caminho, do nascente com António Lacerda e do poente com José Manuel Mascarenhas, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2444, com o valor patrimonial de 0,90€.

DEZOITO Horta, sita em “Vale”, com área de vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Guilherme Augusto Henriques, do sul com Caminho, do nascente com António Maria Gomes e do poente com Comissão Fabriqueira, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 5073, com o valor patrimonial de 0,34€.

TRÊS Cultura e oliveira, sita em “Coutada”, com área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José António Morais, do sul com Manuel João Rodrigues, do nascente com António Lacerda e do poente com José Manuel de Sá, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 2445, com o valor patrimonial de 1,90€.

DEZANOVE Horta, sita em “Vale”, com área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Caminho, do sul com José Manuel Afonso e do nascente com Valdemar Gomes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 5137, com o valor patrimonial de 2,02€.

QUATRO Cultura e oliveira, sita em “Coutada”, com área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Augusto Avelino Xastre, do sul com Zeferino Morais, do nascente com António Lacerda e do poente com José Manuel de Sá, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.°

VINTE Pastagem e oliveiras, sita em “Cabeço”, com área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com José Manuel Pereira e do sul e nascente com José Manuel Afonso, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo matricial n.° 5853, com o valor patrimonial de 1,57€.

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LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes

, Sudoku

www.fpdd.org

O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Fundada em 7 de Dezembro de 1988, a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes dá-se a conhecer através do site www. fpdd.org. Sem fins lucrativos, esta associação fomenta e promove a prática de diversas modalidades desportivas entre pessoas portadoras de deficiência de todo o País. O endereço disponibiliza, ainda, um conjunto de notícias e fotografias de atletas e eventos desportivos.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Diabo “Há pessoas que amam o poder, outras tem o poder de amar”. O amor paira no ar, e sente-se novamente invadido pela paixão. Tem vontade de expressar os seus desejos. Mas..talvez deva parar, pensar, de modo a evitar situações que no futuro lhe trazem mais dissabores que recompensas. Mas a escolhe é sua, só tem que saber optar. No seu local de trabalho, saiba aproveitar as oportunidades que surgem a um bom ritmo. Senão exceder os limites nada de grave acontecerá á sua saúde

TOURO Mundo “No fim tudo da certo, se ainda não deu é porque ainda não chegou ao fim”. Talvez esteja na hora de se libertar de compromissos que defraudam o seu espirito. Liberte igualmente antigas mágoas, e extasie-se com a verdadeira sensação de liberdade. Porque estar só é bom, mas tudo o que for “excesso” Nunca fez bem a ninguém. A nível laboral o seu comportamento calmo e imperturbável, fazem com que esteja altura de qualquer situação. Altere os seus hábitos diários que poderão não ser os mais correctos, para a sua saúde.

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Por Maysa GÉMEOS Julgamento “Se você julga as pessoas, não tem tempo de as amar”. Porquê ficar tão preocupado com o que irão pensar os outros? E o que pensa e sente, não é mais importante ? Se neste momento, se sente atraído por alguém simplesmente fascinante, porquê não aproveitar!! Sem receio envie um sinal a manifestar o seu interesse, talvez se surpreenda com os resultados. Mudanças imprevistas, podem contribuir para uma melhoria na sua situação financeira. Procure tomar vitamina B para ajudar o seu sistema nervoso.

CARANGUEJO Papa “Dizem que o tempo muda as coisas, mas quem tem que mudá-las é você”. Procure resolver logo as situações de crise na sua relação, mas sem rodeios. Não tente “tapar o sol com a peneira”, não vale a pena. Liberte-se, não tenha medo de ficar só. Pois a sua vida, poderá modificarse para bem melhor. Poderá ser recompensado pelo seu esforço, pela sua persistência, a nível profissional. As suas energias andam um pouco desequilibradas, é importante movimentar-se, sair, apanhar ar.

LEÃO Sol “ O Certo é deixar-se amar”. O novo romance poderá surgir e com ele uma nova fase sentimental , sentir-se-á envolvido por alguém que é simplesmente arrebatador ou fora do vulgar. Deixe-se levar na onda, e não questione muito as situações. Conheça a concorrência antes de saltar para o ringue, pois o seu maior erro poderá ser o de subestimar aquilo que enfrenta. Procure ter cuidado com as diferenças de temperatura.

VIRGEM Papisa “O que mais desespera não é o impossível, porém o possível não alcançado”. A conjuntura torna-se um pouco difícil, pois a sua sensibilidade está demasiado acentuada, causando-lhe nervosismo, o que torna as coisas bem mais complicadas a nível sentimental. Procure ter calma, para poder ver as situações com clareza. A nível material, organize melhor o seu orçamento familiar. A saúde encontra-se estável, mas, convém fazer exames.

BALANÇA Roda Fortuna

SAGITÁRIO Eremita

AQUÁRIO Temperança

“O Universo é harmonia dos contrários”. Semana em que andará em círculos para resolver alguns problemas na sua relação chegando á conclusão: que pouco ou nada se alterou. Talvez exista dificuldade em encontrar respostas no seu interior, e como tal ser dificil para si transmitir aquilo que realmente necessita. Seja menos explosivo, aceite os factos, e com calma resolva as situações. No seu local de trabalho, actue de forma realista, e conte sobretudo consigo. Terá dificuldades em controlar os seus humores.

“Nenhuma certeza fatal é pior que a dúvida ameaçadora”. Talvez sinta que os seus sentimentos estão a sofrer alterações que tem dificuldade em controlar. Novas e diferentes opções podem estar no seu horizonte, e tentará isolar-se, para ter a noção, dos actuais sentimentos, quanto á sua relação. Saiba ser rápido nas decisões, para não perder o combóio. O trabalho em grupo oferece-lhe excelentes perspectivas de progresso. Tenha cuidado com as quedas.

“A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa”. Neste momento está disposto que as suas acções falem mais alto que as palavras. Mas seja através das palavras que profere ou das acções que conduz, procure mostrar claramente os seus sentimentos, em relação a compromissos mais sérios. Conceda algum tempo a si próprio, antes de se aventurar numa nova situação. O cansaço, parece ter feito uma aliança consigo, é bom que descanse.

ESCORPIÃO Justiça “ Se a sua vida é isenta de fracassos, então você não está assumindo os riscos necessários”. É bom que estabeleça algum equilíbrio na sua relação. Liberte-se das suas inibições, faça as mudanças necessárias, de modo que estas possam contribuir para uma maior qualidade na sua vida amoroso. Alguma tensão que possa surgir na sua carreira, tem origem na azafama, que pretende imprimir entre a vida profissional e privada. Poderá estar mais susceptível a sentimentos de frustração.

PEIXES Força

CAPRICÓRNIO Louco “Os loucos são certos numa sociedade errada” É muito importante que se mantenha atento às suas necessidades e sentimentos mais profundos, e que descubra o caminho, de modo a evitar que as dificuldades emocionais resultem num cenário de crise. Andar nessa incerteza, não o leva a lado nenhum. Talvez seja uma semana perigoso no que respeita a gastos impulsivos. Actividades recreativas e desportivas acabam com o seu stress.

“É no coração do homem que reside o princípio e o fim de todas as coisas” . Neste momento as suas relações estão carregadas de emoção, e não será provável que se encoste á espera que alguém tome a iniciativa se estiver realmente interessado em estimular o sentimento de paixão, que nutre por alguém muito especial. A nível laboral, será uma óptima altura ideal para agarrar as oportunidades, que se atravessam no seu caminho. Se exagerar nos esforços, a sua saúde poderá ressentir-se.

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

Pelourinho

INCLINÓMETRO O

POSITIV

Asfixia - A Câmara de Macedo retirou à aldeia de Talhas 82 mil euros para arranjar o largo da aldeia e construir o reservatório de água. A medida soa a retaliação, pelo facto do PS ter ganho a Junta de Freguesia nas últimas Autárquicas. O método, aliás, nem é inédito. Que o diga Alberto João Jardim, que usou esta “técnica” até recuperar a Câmara Municipal do Machico…

IVO

NEGAT

Associação de Futebol de Bragança O Grupo Desportivo do Cachão jogou de negro para mostrar a sua indignação quanto às últimas arbitragens no Campeonato Distrital. Será preciso mudar de equipamento para alertar consciências no mundo da bola?

Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte No sopé da serra de Bornes há uma Associação que gere a caça de forma profissional e acaba de criar um pavilhão de caça na aldeia de Grijó. Eis um exemplo a seguir.

Chefe de Gabinete – O presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, Jorge Novo, é o novo Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Bragança. “Olha Santa Maria a ganhar terreno à Sé”, comentava o meu compadre Zeferino, sempre com uma pontinha de maldade. GDB – Depois da derrota em Morais, o GD Bragança perdeu em casa com o Montalegre. Algo não vai bem no Desportivo… O nome do técnico obriga a fazer melhor, muito melhor!

foto Novela

Vereador, finalmente! Estava a ver que não... O meu pessoal já está lá fora com radar e balão!

Foram-se as eleições, mas continuam as inaugurações. Que poeta estou....

24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

C’um raio... fiquei mesmo em frente à caneca...

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Última Hora Bragança

Stocks Outono/Inverno

Jovens bragançanos são a imagem da feira

No próximo fim-de-semana, Bragança recebe a edição Outono/ Inverno da Feira de Stocks, que decorre no pavilhão do NERBA com novas lojas, novas empresas e maior variedade de produtos. Esta é a grande oportunidade de antecipar as compras de Natal a preços de saldo, com roupa, calçado e acessórios de grandes marcas com descontos significativos. Nesta edição surgem algumas novidades, como as bancas representativas dos três grandes do futebol. É que o Benfica, Porto e Sporting que vão ter um espaço dedicado à venda de DVD’s oficiais do clube, cuja compra dá direito ao reembolso de 1 euro, o valor simbólico da entrada no NERBA. Ponto alto nesta Feira de Stocks é, também, o culminar do grande desafio levado a cabo pela agência de moda “Nextime”, que, na edição de Primavera/Verão, seleccionou os dois jovens modelos que dão a cara pela campanha que está a decorrer. Alexandra Costa e Bruno Fernandes, ambos de 18 anos e oriundos de Bragança, vêem a sua imagem difundida em pequenos panfletos e outdoors de grande impacto e dimensões, numa produção profissional que lhes abre as portas no mundo da moda. Ao todo, a Feira de Stocks contará com 75 lojas, sendo certa a presença de marcas como a Adidas, Nike, Salsa, Replay, D&G, Armani, entre muitas outras. No sábado, o certame funciona das 10:00h até às 23:00h, ao passo que no domingo o horário é das 10:00h às 20:00h.

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24 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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