Nordeste_682

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  • Pages: 32
Semanário Regional de Informação DESPORTO

Transmontanos triunfam em Itália

BRAGANÇA

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 682. 17 de Novembro de 2009 . 0,75 euros

ENTREVISTA

Bombeiros querem Joaquim Monchique: um sucesso desfibrilhadores “Paranormal”

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

Obras suspensas no Túnel do Marão Empresa Águas do Marão alega que a obra está a prejudicar a exploração de água na serra. Tribunal Administrativo de Penafiel ordena suspensão dos trabalhos.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



VOX POP EDITORIAL

Rodovia & Ferrovia Ainda parece um sonho, tantas vezes que foram prometidas e adiadas as vias rodoviárias que hão-de revolucionar o distrito de Bragança. Pouco a pouco, dezenas de máquinas vão rasgando as bermas do IP4, abrindo caminho à duplicação de 82 por cento do seu traçado. No Alto de Bornes é junto ao cruzamento para Alfândega da Fé que se concentra a maquinaria pesada que trabalha na abertura de um túnel de 600 metros e na abertura do IP2, com estaleiro já montado na aldeia da Trindade. No IC5 o cenário não é muito diferente, tal como se vê na zona de Chã (Alijó), onde está montado o principal estaleiro desta empreitada. Todo este aparato leva a crer que a Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5 são processos considerados irreversíveis, não obstante o chumbo do Tribunal de Contas, já rebatido pelas Estradas de Portugal. Tomemos como exemplo a concessão da Auto-Estrada. Será co-financiada pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e, fruto dos compromissos bancários já assumidos, qualquer atraso será desastroso para o consórcio liderado pela Soares da Costa. O mesmo se aplica ao Túnel do Marão, onde as máquinas estão paradas até que a Somague resolva o diferendo com uma empresa de águas local. Mas, enquanto a revolução do asfalto alastra na região, a ferrovia continua em agonia, tal como demonstra o filme “Pare, Escute, Olhe”, que o premiado Jorge Pelicano exibiu, no passado sábado, em Mirandela. O pouco que restava da linha do Tua começa a ser uma recordação. É mais uma “campa” num cemitério ferroviário onde jaz a antiga linha do Sabor e os troços Carvalhais-Mirandela ou Vila Real-Chaves. Há obras na Linha do Corgo entre Régua e Vila Real e perspectiva-se a reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d´Alva? Nada que estranhar. É o Douro que comanda Trás-os-Montes. A fatia de fundos comunitários fala por si. Os que não acreditam são os mesmos que desvalorizaram as consequências nefastas da A24 para o distrito de Bragança e que continuam a menosprezar uma ligação rápida ao Alto Tâmega.



“Pão e circo para o povo!” BRUNO MATEUS FILENA

FACTOS Nomeado – Joaquim Monchique Lugar – Teatro Municipal de Bragança Tempo – 41 anos Signo – Leão Maior defeito – Paciente Maior virtude – Curioso Origem – Lisboa Ofício – Actor, comediante e encenador

1 @ Estiveste no Rio de Janeiro a gravar “Negócio da China”. Conta-nos um pouco dessa tua experiência na cidade maravilhosa. R: É mesmo uma cidade maravilhosa! Tenho por lá vários amigos. Aquelas estrelas da Globo, algumas há 30 anos que as vemos. Sabemos com quem se casam, os seus desgostos e as suas alegrias, os sucessos. E, de repente, estar nesse meio, na 5ª maior televisão do mundo, onde a iluminação e os estúdios são à séria, é, de facto, uma experiência memorável e indescritível também. Neste momento, exportamos para todo o mundo. A novela que eu fiz está a ser vista em Miami, na Índia, no Cazaquistão, é um mercado planetário. 2 @ O Brasil, sobretudo, o Rio de Janeiro, está a braços com o crime favelado e assiste a 20 assassínios por dia. Percebeste essa violência durante a sua estadia? R: O Rio de Janeiro é uma cidade onde habitam muitos milhões de pessoas e onde as diferenças sociais são enormes. Claro que as coisas acontecem e temos de ter cautela. Em Roma sê romano. É como no Brasil. Claro que, se vais com um bom relógio e uma máquina fotográfica maravilhosa, aí estás sujeito. Eu lá andava de chinelos, uns calções e uma tshirt e ia a todo lado, mesmo a bailes de Carnaval em favelas. Isto antes de fazer a novela e quando ainda não era conhecido. Já fui lá 13 ou 14 vezes, nunca vi um assalto e nunca fui assaltado. 3 @ Durante uma vida de artista, bebeste imensas influências e criatividades ambíguas. Actualmente, o que mais te inspira? R: Tudo! A vida inspira-me! Tive vários mestres e todas as pessoas com quem queria trabalhar eu trabalhei. Tive a sorte de ter sido sempre com

“A vida inspira-me”, confessa Joaquim Monchique

os melhores. Também me inspiro em espectáculos lá fora, vou muitas vezes a Nova Iorque, a Londres, ao Brasil. Outra arma recente dos artistas é a Internet com o Youtube, dá-nos prendas soberbas e funciona como fonte de inspiração. 4 @ O que consideras ser inaceitável num ser humano? R: A maldade! 5 @ Uma viagem de sonho contigo teria que país desconhecido ou cidade como destino? R: Gostava muito de ir à Índia! Pela cultura…Essa viagem terá de ser feita com calma, 15 dias, pelo menos. Também tenho curiosidade em ir à Austrália. 6 @ Qual o comediante ou actor português que satisfaz as suas delícias? R: Tenho vários, mas talvez o Herman seja o mais representativo. Divirto-me muito com o João Baião, que tem uma energia inexplicável. Os Gatos também, com aquele tipo de humor político que antes não existia neste país. 7 @ Como é que consideras o panorama cultural em Portugal? R: As coisas evoluíram muito desde que eu me estreei. Primeiro, estamos a fazer esta entrevista num teatro maravilhoso que há 20 anos não existia. Todas as cidades de Portugal, maiores e mais pequenas, e eu com o Paranormal tive a oportunidade de me aperceber disso, têm teatros mui-

to melhores do que a capital. Antes, as pessoas não iam muito ao teatro. Actualmente, com a massificação dos media, o teatro tornou-se moda. 8 @ Numa conjuntura de crise económica, pandemia, tensões bélicas e mundiais, a cultura deve ter um lugar de destaque na mente da classe política? R: Mal do povo que não preserva a sua cultura! Tanto que, a classe politica já reparou nisso! Ao povo tem de se dar pão e circo! Pão para o corpo e circo para o espírito. 9 @ Dizem que dentro da classe artística, os actores são os mais interessantes. Confirma-se? R: Completamente! Os actores são seres especiais e raros. São pessoas cultas, interessantes e observadoras. 10 @ Se a vida selvagem fosse um filme, que animal interpretarias? R: Um macaco! Ainda por cima é o meu signo chinês. Eu sou muito macaco! Os animais percebem quando alguém gosta verdadeiramente deles e os macacos, esses amestrados, gostam muito e vêm logo para ao pé de mim… São malucos e curiosos! 11 @ Se o Planeta Azul se extinguisse em 24 horas, o que aproveitarias para fazer no pouco tempo que te restasse? R: Juntava os meus amigos e fazia uma festa de 24 horas. E olha, morríamos felizes…

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Salvem a Linha do Tua

VOZES Os protagonistas

BRUNO MATEUS FILENA

Fátima Amaral, Ribeirinha

“A Linha do Tua é importante para nós porque não temos mais nenhum meio de transporte. Se não for o comboio, só nos resta o táxi. E muitos não têm possibilidades económicas para estar a pagar um táxi sempre que é necessário. Deixa-me triste.”

“Pare, Escute, Olhe”, de Jorge Pelicano, apresentado pela primeira vez aos seus protagonistas A apresentação do filme “Pare, Escute, Olhe” aos seus protagonistas, que viram, pela primeira vez, “as suas estórias reflectidas numa tela”, aconteceu no esgotado Centro Cultural de Mirandela, dia 14 de Novembro. Realizada por Jorge Pelicano, esta longa-metragem com, sensivelmente, 90 minutos, destaca-se como sendo um documentário interventivo, “que assume o ângulo do povo para traçar um retrato profundo de Trás-os-Montes”. Este segundo filme é a continuação de um trabalho iniciado com a sua primeira película “Ainda há pastores”, rodado na Serra da Estrela. Isto porque, o realizador queria manter o tema do despovoamento. “Falar no encerramento das linhas férreas nesta região significa falar do despovoamento. Quando o comboio desaparece é porque já não há pessoas. É uma espécie de metáfora para falar neste problema que afligem tanta gente”, garante Jorge Pelicano.

“Região esquecida e despovoada, vítima de promessas politicas incumpridas… A identidade do povo transmontano está em risco de submergir” “O objectivo era dar o lado que não aparece nas televisões, a vida dos

Berta Cruz, Vilarinho das Azenhas

“Estamos mal, mal! Já somos pobres e mais pobres ficaremos. A pensão é pequenina, nem para os medicamentos dá. Quanto mais pagar um táxi! São 20 euros até Mirandela, mais 20 para regressar a casa. Assim, estamos condenados ao isolamento porque poucos têm esse dinheiro.”

Uma imagem que pode fazer parte do álbum de recordações...para sempre

que vivem próximos da linha e perceber qual a utilidade deste comboio para as pessoas. Dar uma outra visão, não para criticar os outros mas, essencialmente, para que as pessoas reflictam. Para onde caminhamos? Que futuro?”, questiona o realizador. Segundo o autor, “este é um património único e, por isso, pode e deve ser rentabilizado. Não há outro semelhante em Portugal. Acreditem! Isto pode ser estruturado para criar riqueza, de forma, a fixar pessoas em Trás-os-Montes. Sem opções de emprego, os jovens partem. Os idosos são votados à solidão e ao esquecimento. As famílias separam-se porque muitos vão para o estrangeiro.” Jorge Pelicano, que demorou dois anos e meio a produzir este documentário, aponta o despovoamento como um dos principais problemas da região transmontana. “Temos de acreditar, estarmos unidos e estabelecermos políticas que fixem as pessoas na região. Criando,

por exemplo, um turismo ferroviário, como se investiu no Douro através do turismo fluvial”, defendeu o realizador, no debate após a apresentação do filme. “O filme faz com que as pessoas se mobilizem para esta causa. Temos é de lutar todos juntos! Não pode ser como a EDP e o Governo (CP) pretendem, que é por isto debaixo de água”, argumenta. A Quercus afirma que “esta luta ainda não está perdida, pois ainda não saiu a guia definitiva. Uma comissão independente realizou um estudo para a Comissão Europeia, publicado há poucos dias, que arrasa o Plano Nacional de Barragens”, garantiu, em Mirandela, um representante da organização ambientalista.

Pedro Fernandes, Sobreira

“A antiga auto-motora nunca devia ter saído daqui, como nunca devia ter saído de Bragança. Espanha investe na manutenção e criação de mais linhas férreas e Portugal faz precisamente o contrário. Falam no TGV como obra imperiosa, apesar do seu valor absurdo, quando aqui seria necessário apenas um investimento equivalente a uma gota de água no oceano se compararmos o custo da obra com os valores quer do TGV, quer da OTA. Esta é uma das mais belas paisagens que eu já vi!

João do Nascimento, Vilarinho das Azenhas

“É uma pena deixar morrer a linha! Aqueles que mandam não se preocupam connosco nem com a nossa situação. Pela minha ideia, a barragem não existiria.”

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL Bragança

Gripe A chega ao IPB Já foi confirmado um caso de gripe A no Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Trata-se de um docente da instituição, que depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus ficou em casa a recuperar da doença. Segundo a coordenadora do Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante (GIAPE), Anabela Martins, este foi o primeiro e único caso de gripe A confirmado dentro da comunidade do IPB. No entanto, há mais 17 alunos da instituição infectados com gripe, não estando, ainda, confirmado se é gripe A ou a estirpe sazonal. “Os 17 casos que foram assistidos no hospital e nos serviços de saúde é, apenas, suspeita de gripe, que tanto pode ser A como sazonal”, explica Anabela Martins. A coordenadora do GIAPE lembra, ainda, que mesmo que estes casos fossem de gripe A não há qualquer motivo para alarme, até porque não alteram o normal funcionamento da instituição. “ Só está prevista perturbação no normal funcionamento de uma instituição quando 10 por cento das pessoas estão infectadas. Por isso, teríamos que ter 700 casos para que houvesse perturbação”, constata a responsável. Desde que foi confirmado o caso do docente, o IPB reforçou as medidas de higienização já previstas no plano de contingência da instituição. Às unidades de saúde do distrito têm chegado alguns casos de gripe, considerados normais para a época do ano. O responsável do ACES Nordeste, António Pimentel, explica que no caso de não haver complicações não é confirmada a natureza do vírus. “O tratamento é exactamente igual. As pessoas são medicadas, ficam sete dias em casa e depois já podem fazer o dia-a-dia normal. No caso de haver complicações têm que ser internadas e é feita a análise para definir o vírus”, explica António Pimentel. O director clínico do Centro Hospitalar do Nordeste, Sampaio da Veiga, afirma que já foram confirmados seis casos de gripe A. T.B.

Bombeiros querem desfibrilhadores TERESA BATISTA

Soldados da paz são os primeiros a chegar ao local e não têm meios, nem formação, para actuar em caso de paragem cardíaca Os bombeiros deviam ter desfibrilhadores e formação para actuar em caso de paragem cardíaca. Quem o defende é o comandante dos Bombeiros Voluntários de Bragança, José Fernandes, que lembra que os soldados da paz são os primeiros a chegar ao local. “Não digo que devia haver um desfibrilhador em cada ambulância, mas em certos locais acho que era importante haver um aparelho. Além disso, é preciso formar pessoas para operar com ele”, defende o responsável. José Fernandes diz não ter dados para afirmar se, com este aparelho, os bombeiros poderiam salvar mais vidas, mas realça que, na maioria das vezes, são os primeiros a chegar ao local e às vítimas. “Como temos bombeiros formados em Tripulantes de Ambulâncias de Socorro (TAS), que é um curso avançado dado pelo INEM, também era uma mais-valia se tivéssemos homens formados para desfibrilhação e se nos fornecessem os aparelhos”, salienta José Fernandes. Recorde-se que nem as ambulâncias de emergência pré-hospitalar do INEM, operadas por bombeiros, têm um desfibrilhador. “Se nos fornecessem os aparelhos iriam ser entregues em boas mãos. Os soldados da paz são pessoas capazes, dedicadas e disponíveis 24 horas por dia e 365 dias”, acrescenta o comandante. No entanto, a pretensão de José Fernandes não se enquadra na legislação publicada no passado mês de Agosto, para regular o uso de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) por não médicos em ambiente extra-hospitalar.

As unidades de saúde do distrito dispõem de cerca de 40 desfibrilhadores=

O documento prevê o licenciamento, pelo INEM, de aparelhos em locais públicos de elevada frequência, bem como em ambulâncias, considerando que a desfibrilhação eléctrica “é o único tratamento eficaz na paragem cardíaca, devida a fibrilhação ventricular”.

Legislação prevê que o INEM licencie e fiscalize a instalação de desfibrilhadores automáticos No entanto, o INEM fica, apenas, incumbido de licenciar e fiscalizar o exercício com os DAE, bem como definir os conteúdos do curso de for-

mação específico de que depende a certificação dos operacionais cós aparelhos. A legislação determina, ainda, que o acto de desfibrilhação só pode ser realizado por não médicos por delegação de um clínico e sob a sua supervisão, visto que apesar de se tratar de um aparelho simples, a sua utilização envolve diversos riscos e implica que o reanimador tenha a formação em Suporte Básico de Vida. No que toca às ambulâncias do INEM, operadas por outras entidades, o documento prevê a realização de protocolos para a instalação e utilização de equipamentos de DAE.

Desfibrilhadores nas instituições de saúde No distrito de Bragança, os desfibrilhadores existentes estão nas unidades de saúde, onde há profissionais de saúde com formação para os utilizar em caso de paragem cardíaca com fibrilhação ventricular. No Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste há cerca de 20 aparelhos espalhados por todo o distrito. “Os SAP já tinham desfibrilhadores. Foram adquiridos alguns novos, também porque abriram unidades novas”, esclarece o responsável do ACES Nordeste, António Pimentel. O clínico afirma que estes aparelhos não têm uma utilização muito frequente, até porque o seu uso deverá ser nos primeiros cinco minutos, após a paragem cardíaca. Na óptica de António Pimentel, a utilização de aparelhos automáticos em locais onde há grande afluxo de pessoas faz todo o sentido. “Quando há pouco movimento não se justifica, porque corre-se o risco de nunca ser utilizado”, defende o responsável. Já o Centro Hospitalar do Nordeste dispõe de 21 aparelhos nas três unidades de saúde, ao passo que a Viatura Médica de Reanimação também possui um desfibrilhador.

FICHA TÉCNICA

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Morto em combate

Mogadouro

Suspeitas de alterne

FRANCISCO PINTO

Restos mortais de antigo militar foram trasladados para Vale de Algoso (Vimioso) Foi com muita emoção que a população da pequena aldeia de Vale de Algoso, no concelho de Vimioso, recebeu os restos mortais de um filho da terra, morto em combate na Guerra da Guiné, a 10 de Maio de 1973. Ao serviço do corpo de Pára-quedistas, Manuel Geraldes tinha 22 anos quando padeceu em Guidage, no Norte da Guiné, tendo sido sepultado “sem honra nem glória”. Graças à União de Pára-quedistas Portugueses (UPP), foi possível trasladar as ossadas de Manuel Geraldes e os restos mortais de dois militares afectos ao Exército. “Entendemos que deveríamos trazer, também, os restos mortais dos homens do Exército, se encontravam sepultados em campas paralelas às dos militares pára-quedistas”, justificou o presidente da UPP, Avelar de Sousa. Segundo o general, o Estado deveria ter “um papel mais activo” no

CASOS DE POLÍCIA

Cerimónia teve honras militares

resgate dos restos mortais daqueles que ainda se encontram sepultados nas ex-colónias. Luís Geraldes, um dos irmãos do ex-combatente, não escondia a emoção. “Pela família já há muito tempo que cá estava, mas era tão longe e não havia posses para fazer as trasladação dos restos mortais. Agora está em repouso na sua terra”, explicou. Todos os que se cruzaram com Manuel Geraldes recordam um jovem alegre, brincalhão, amigo do

amigo, trabalhador e honesto. “Onde estivesse o Manuel havia sempre brincadeira. Teve de deixar tudo o que tinha para responder a uma acto de patriotismo e é pena que os nossos políticos não tivessem este sentimento, pois quase desprezaram esses combatentes ”, recorda Domingos Pimentel, amigo de infância do malogrado combatente. As cerimónias fúnebres foram sempre acompanhadas com honras do Exército.

…Em flagrante

O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Miranda do Douro, em colaboração com a delegação de Bragança do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, deteve oito indivíduos em supostas casas de alterne, na localidade de Urrós-Gare, concelho de Mogadouro. A par de um cidadão português, sete dos suspeitos identificados durante a operação policial, realizada na madrugada da passada sexta-feira, são mulheres de nacionalidade brasileira. Segundo o major Rui Pousa, do gabinete de Relações Públicas da GNR, seis das cidadãs brasileiras encontravam-se em situação de permanência irregular, sendo que, algumas delas já haviam sido notificadas, anteriormente, para abandonarem o território nacional. Já o cidadão português e a outra mulher de nacionalidade brasileira, gerentes dos estabelecimentos onde foram efectuadas as buscas, “foram detidos no seguimento de um Mandado de Detenção emitido pelo Tribunal Judicial de Mogadouro, no âmbito de um inquérito por crime de lenocínio”, explicou o responsável. Foram, ainda, apreendidos vários artigos relacionados com a prática da prostituição e lenocínio, bem como uma arma de caça em situação ilegal.

Bragança

O “poste” apanhado “em flagrante” na edição anterior foi substituído na passada quinta-feira, dois dias depois de ter sido focado nesta rubrica. Valeu a pena o reparo e a resposta. Afinal, “antes tarde do que nunca”…

Apanhados em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

A PSP de Bragança deteve dois jovens do sexo masculino, com 19 e 20 anos, ambos residentes em Bragança, por suspeita de tráfico de estupefacientes. Após revista aos indivíduos e à viatura, interceptada na zona de Sortes, foram encontradas 150 doses de haxixe, 134 doses de cocaína e 3 doses de heroína. Foram ainda apreendidos artigos relacionados com o consumo e tráfico de estupefacientes, bem como uma viatura utilizada para a deslocação dos suspeitos e transporte dos produtos ilícitos.

Tlm: 966830231

Lavagens

MARQUES Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Enfermeiros e médicos voltam à escola SANDRA CANTEIRO

Alunos da 2ª edição da pósgraduação em Emergência e Cuidados Intensivos vêm de todo o País

Escola Superior de saúde acolhe 2ª edição do curso

Sábado após sábado, dezenas de alunos têm como destino a Escola Superior de Saúde de Bragança (ESSA). Oriundos de todo o País, enfermeiros e médicos percorrem centenas de quilómetros para frequentarem as aulas da segunda edição da pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos. “Através deste curso, que é inovador em todo o País, queremos oferecer conhecimentos específicos nesta área, de modo a criarmos uma equipa multidisciplinar. Apostamos na

formação diferenciada e de qualidade em Medicina de Emergência e Cuidados Intensivos”, explicou Domingos Fernandes, do conselho científico da pós-graduação. Segundo o responsável, este curso permite que os alunos exerçam funções “em unidades de Medicina Intensiva, onde os utentes necessitam de atenção, cuidados redobrados e um elevado nível de monitorização, de modo a sabermos a cada instante como aquele doente em estado grave se encontra”, acrescentou Domingos Fernandes. Sendo uma formação inédita em todo o País, a pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos é procurada por um elevado número de profissionais de todo o País. “A segunda edição deste curso surgiu pelo êxito e sucesso da primeira, pelo que até alargámos o número de vagas. Uma vez que tivemos que excluir candidatos, para o ano poderemos vir a ter uma terceira edição”, informou a coordenadora pedagógica da pós-graduação, Matilde Martins. Recorde-se que, além desta formação, a ESSA acolhe, também, pósgraduações em Cuidados Continuados e Gestão de Instituições de Apoio a Idosos.

OPINIÃO

Não é possível! Armando Fernandes

Durante o jantar da Confraria Ibérica da Castanha, no decorrer de animada e vibrante troca de opiniões sobre confecção de alimentos, artes culinárias e gastronomia, uma senhora candidamente diz: na Festa da Castanha em Vinhais, fulana apresentou uma alheira de castanhas. Estupefacto, exclamei: a estupidez chegou a Vinhais! Fui excessivo, claro que sim. A modos do doutor Mário Soares quando soletrou a palavra indignação. A afirmação em causa provocou-me temporal para além de no copo de água, pois afrontava uma série de vontades, desejos e actos conducentes à defesa, valorização e genuinidade do fumeiro produzido naquele concelho. Relembro: no quarto Congresso Nacional de Suinicultura, a engenheira Carla Alves defendeu exemplarmente a qualificação do porco bísaro, e os enchidos da região. Nos concursos da Feira do Fumeiro o mote primacial traduziu-se na elevação das exigências no sentido de a todo o transe, e a todo o tempo prevalecer o puro e isento de



defeito em detrimento do amadorismo aventuroso a permitir enchidos espúrios, ou não estivesse a receita da alheira protegida por lei desde 27 de Novembro de 1996. A Câmara de Vinhais faz parte da Qualifica, associação onde detém papel relevante na missão de defender os produtos de alta qualidade e que por isso mesmo são emblemáticos em cada região. Pelo acima exposto tudo quanto vá contra o normativo estabelecido no referente a tais produtos causa-me enfado e prejuízos afectivos. Já basta a merufada intitulada – alheira de bacalhau de origem mirandelense –, e agora surgia outra em Vinhais! Não pondo em dúvida a real competência de ninguém para materializar a asneira, tratei de averiguar junto de fonte fidedigna o acontecido. Disseram-me não existir motivo para preocupação pois o preparo terá sido um doce de castanhas. Por ser devoto do rigor e do profissionalismo tal informação sossegou-me e restituiume a tranquilidade. No que tange à história das alheiras – que coloca em causa a lenda da sua origem judaica –, relembro o multifacetado Garcia de Resende, que alude a atabafeia

ou tabafeira. O excelente e bem escrito receituário “Cozinha do Mundo Português”, insere uma receita de “azedos transmontanos – tabafeias de Bragança”, que integra: carne de cabeça de porco, presunto curado, pé de porco, chouriço e salpicão, carne da barriga do porco, aparas de porco, carne de vaca, dobrada de vaca, aves, pão, sal pimenta, colorau, alhos picados, pimento picante, pimento doce, banha e tripas. Para o festim ser completo a dita receita vai ao pormenor de aconselhar o acompanhamento de enchido tão supimpa. Nesta obra cujo autor ou autora, está oculto pelas iniciais M.A.M. – concebido nos anos cinquenta do século passado, aparecem notáveis receitas de origem transmontana, que bem merecem divulgação. Outra memorável receita de alheiras é a anotada por Oleboma no seu tratado “Culinária Portuguesa”, constituída por: carne de porco limpa, presunto velho magro, galinha gorda, vitela, bucho de porco, pele da barriga do porco, pão, sal, banha de porco (feita só com banhas de porco), pimento doce, pimento queimão e na sua falta malagueta. Estas receitas permitem aos leitores ficarem a per-

ceber a impossibilidade da identidade judaica, mas também lhes possibilitam estabelecer comparações com as alheiras de agora. No mais, a alheira em toda a sua exuberância era um enchido de casas com posses. Porque estou com a mão na massa, dou conhecimento aos leitores da existência de uma receita de alheiras da região de Mangualde, um pouco diferente da transmontana. Ainda não consegui decifrar a idade da mesma, o documento que a insere é oitocentista. Da calda das alheiras, linguiças e farinheiras em Mangualde, faziam-se enchidos baptizados com o nome de sacramentados. Mas eles não entram neste escrito. PS. O título da crónica é pertença do capitão de Abril, Salgueiro Maia, generoso e animado amigo.

Leia, assine e divulgue 17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Fogo” na Pediatria TERESA BATISTA

Simulacro na Unidade Hospitalar de Bragança envolveu meios internos e externos no socorro às “vítimas” O Plano de Emergência Interno do Hospital de Bragança foi testado, na passada quinta-feira, com a simulação de um incêndio no serviço de Pediatria. O aparato envolveu 18 bombeiros da corporação de Bragança, apoiados por cinco viaturas. No socorro às “vítimas” participaram, ainda, a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), bem como os profissionais do serviço de Urgência. O director clínico do Centro Hospitalar de Bragança (CHNE), Sampaio da Veiga, realçou que este exercício foi coordenado pelo Grupo de Risco, que tem afectos profissionais de várias áreas de intervenção. “Envolvemos os meios humanos que são necessários, de acordo com a gravidade das situações”, acrescentou o responsável.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Veiga. O simulacro, que demorou cerca de uma hora, não perturbou o normal funcionamento do hospital, tendo chamado, apenas, à atenção de alguns curiosos que se deslocaram àquela unidade de Saúde.

Simulacro para testar a prontidão dos meios internos e externos decorreu com sucesso

Bombeiros “salvaram” vítimas de “incêndio” na Pediatria

Neste exercício estiveram evolvidos meios externos, nomeadamente os Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB), Protecção Civil e PSP, bem como meios internos, com o apoio da VMER.

“Foi necessário chamar os bombeiros, porque o “incêndio” ocorreu no quarto piso e foi preciso a autoescada para evacuar as vítimas, visto que houve uma obstrução dos acessos internos”, explicou Sampaio da

Na óptica de Sampaio da Veiga, o exercício decorreu com sucesso. “Vamos tirar as conclusões para melhorar a actuação numa situação real. No entanto, este simulacro já é positivo pelo simples facto dos bombeiros ficarem a conhecer melhor o terreno no caso de termos a infelicidade de ocorrer um acidente deste género”, salientou o director clínico. Já o segundo comandante dos BVB, Carlos Martins, afirmou que houve algumas falhas, nomeadamente a nível administrativo, que deverão ser corrigidas, mas lembra que os planos de socorro só servem se forem testados. “O que nos move é estarmos preparados para uma eventualidade como esta”, enalteceu o responsável. Depois dos simulacros realizados em Macedo de Cavaleiros e Mirandela, Bragança foi a última unidade hospitalar a testar o Plano de Emergência Interno.



NORDESTE REGIONAL Miranda do Douro

Principezinho em Mirandês

Cultura em docência transmontana VOZES Carlos Genésio, vice-presidente da Assembleia-Geral da CPB

Cônsul foi recebido pela vereadora da Cultura

“O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry, foi traduzido para língua mirandesa, pela mão de Ana Afonso, que contou com a colaboração do professor de língua mirandesa, Domingos Raposo. Recorde-se que “O Princepezinho” é uma das obras mais traduzidas da literatura mundial, estando ao dispor dos leitores em mais de 160 idiomas. Na opinião da autora da tradução, este é um novo desafio que se coloca ao mirandês. Apesar de ter nascido em França, no seio de uma família de emigrantes, Ana Afonso garante que nunca esqueceu a língua materna, pelo que abraçou este trabalho, direccionado para os falantes mais jovens do mirandês. “Sendo professora, penso que com esta tradução posso ajudar a criar mais um elemento didáctico para a aprendizagem do mirandês ”, justificou a docente Recorde-se que a língua mirandesa é leccionada nas escolas do concelho de Miranda do Douro até ao 12 º ano, havendo mais de 400 alunos inscritos nesta disciplina opcional. “Foi uma proposta muito tentadora, dada a dimensão da poesia e lições de vida contidas na obra ”, sublinhou Ana Afonso. Por seu lado, o Cônsul Geral de França em Portugal, Phillipe Barbry, revelou que será feito um pedido à editora Gallimard, que detém os direitos da obra de Exupéry, para a cedência das ilustrações originais que acompanham os textos. Os responsáveis pelo município de Miranda do Douro já disseram que a obra vai ser analisada por vários peritos da “ lhéngua”, para verificar se a tradução foi feita de acordo com a Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa, tendo em vista a sua publicação. Francisco Pinto



“As iniciativas são óptimas e sinto-me muito feliz por pertencer à CPB. É de louvar o convívio e a confraternização que esta casa nos proporciona”

“Fernanda Gonçalves, professora aposentada e uma das fundadoras

“Adiro sempre a todas as actividades propostas por esta casa. Só é pena que tenhamos, actualmente, menos gente do que quando iniciámos a CPB”

Grupo Etnográfico da Casa do Professor de Bragança em palco

BRUNO MATEUS FILENA

Magusto e Sarau Comemorativo dos XX anos de vida da Casa do Professor de Bragança A Casa do Professor de Bragança (CPB) acolheu, e bem, cerca de uma centena de professores que celebraram, em magusto de sábado passado, o dia de S. Martinho. No dia 11, decorreu outra das iniciativas, sempre muito concorridas, desta feita no Teatro Municipal de Bragança, que recebeu o Sarau Comemorativo dos XX anos da Casa do Professor de Bragança. Recorde-se que o aniversário já foi festejado a 26 de Abril, dia em que a CPB foi fundada, corria o ano de 1989. O anfitrião, o professor Jorge Guerra, iniciou as hostes com um breve, mas profundo discurso, onde agradeceu a todos os docentes que marcaram presença e aos que têm contribuído para o sucesso de uma casa cultural e recreativa que se tem distinguido entre outras. Seguiu-se uma entusiasmada actuação do Grupo Etnográfico da CPB que incluiu um vastíssimo reportório,

onde impera o “genuíno Cancioneiro do Nordeste Transmontano”. Sob a direcção artística de Higino Fernandes, constituiu-se em 1994, e tem sido perseverante, desde então, na divulgação da música popular portuguesa, inclusive, no estrangeiro. Também assinalou presença, no Sarau, a Casa do Professor de Macedo de Cavaleiros, considerada por todos os professores como “uma irmã”. Há seis anos a comandar o destino da CPB, Jorge Guerra, em entrevista ao Jornal Nordeste, caracterizou este dia como “especial”. “Programámos, para este ano, uma homenagem aos sócios fundadores e realizámos uma exposição com peças feitas, ao longo de duas décadas, pelos nossos professores dos ateliers, onde cada um apresentou o seu artefacto. Isto para além do Sarau, que é a festa final colmatada com música”, recordou o presidente. A pedra basilar desta associação defende, conforme o artigo terceiro, “a formação e valorização profissional, pessoal e cultural, bem como o estreitamento de laços de amizade e camaradagem”. Na sua existência, a Casa do Professor de Bragança tem contribuído, de sobremaneira, para a exaltação cultural da região de Trás-

Natividade Maio, professora na Torre de D. Chama “As iniciativas são uma mais-valia pois promovem um convívio saudável. Deviam comparecer mais pessoas, mas só não vêm porque não sabem o que perdem”

os-Montes, bem como das competências artísticas dos seus professores. “Trabalhamos com cultura e divulgamos cultura”, refere Jorge Guerra. No campo artístico, estão disponíveis até Dezembro e de forma gratuita, os ateliers de pintura em tela e pintura em cerâmica, trabalhos em estanho e manualidades, que retomaram a sua actividade. Também o célebre contador de histórias, o professor Carlos Genésio, autor de três livros infantis que ofereceu à CPB, está “sempre pronto” para encantar os pequenos das nossas escolas, visando acções pautadas pelo conto, engrandecendo-o. “O meu contributo tem sido valioso para as crianças. Percorro o distrito há mais de 10 anos e elas adoram estes contos e a forma como os interpreto”, revela o autor. O Livro dos Netos foi a sua última criação, na qual contou com a participação dos seus seis netos.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Caça ao tesouro de São Martinho SANDRA CANTEIRO

VOZES

Mais de um milhar de alunos do concelho de Bragança celebram Magusto Não sabem o que vão encontrar no final, pelo que as expectativas são muitas, tal como a diversão. Com o pretexto de celebrar o Dia de São Martinho, na passada quarta-feira, cerca de 1.200 alunos do concelho de Bragança deram vida ao Castelo da capital de distrito. Jogos tradicionais, ateliers, karaoke, dança e peddy-paper foram, apenas, algumas das actividades que complementaram o típico magusto. “É a primeira vez que realizamos este evento que tem o objectivo de envolver toda a comunidade educativa, promover o convívio e a partilha entre alunos e professores que, muitas vezes, não se consegue na sala de aula”, explicou o director do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, Luís Freitas. Além de degustarem as castanhas que saíam do Maior Assa-

Hugo Afonso

– Escola das Beatas

“Estamos a jogar à Caça ao Tesouro e ainda falta muito para o encontrarmos. Temos que seguir as pistas do enigma e já me levaram a duas igrejas e capelas. Não conhecia todos os sítios onde tenho ido hoje”.

Tiago Lopes

– Escola das Beatas

“Está a correr bem este jogo e é a primeira vez que faço isto. Não sabia que também havia um Magusto. Acho que o tesouro vai ser uma borracha ou um brinquedo”.

Castelo de Bragança foi o local de encontro de 1.200 alunos

dor do Mundo, os alunos do 2º e 3º ciclo participaram num peddy-paper pelas ruas da cidade, através do qual visitaram alguns dos monumentos e espaços mais emblemáticos de Bragança. “Preparámos um percurso para conhecerem alguns pontos de interesse, como Câmara Municipal,

igrejas, museus e Bombeiros Voluntários, entre outros”, acrescentou o responsável. Já os mais pequenos, do ensino pré-escolar e 1º ciclo, realizaram uma actividade semelhante nas proximidades do Castelo de Bragança, que os levou a locais e espaços até então desconhecidos.

Ana Júlia

– Jardim-de-infância de Santiago

“Joguei à Caça ao Tesouro. Uma menina encontrou o tesouro e eram moedinhas de chocolate. Agora estamos a jogar e temos que segurar a castanha. Eu gosto de comer castanhas assadas”.

João Vaz

– Jardim-de-infância de Santiago

Quadras de S. Martinho afortunadas BRUNO MATEUS FILENA

Crianças do Ensino Básico premiadas em concurso de quadras ilustradas de S. Martinho No dia de encerramento, a 11 de Novembro, a 3ª Feira Internacional da Castanha prendou os vários alunos que participaram nas “Quadras de S. Martinho com Ilustração – 2009”. Esta iniciativa, realizada no âmbito da Norcastanha e promovida pela Câmara Municipal de Bragança (CMB), em associação com as esco-

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Fátima Fernandes distribuiu os prémios

las do concelho, premiou as crianças vencedoras com um cheque brinde no valor de 250 euros. “Não damos esse valor monetariamente, mas sim em material didáctico escolhido por os próprios

alunos nas livrarias da cidade que se associaram a esta iniciativa”, afirma a vereadora da Cultura da CMB, Fátima Fernandes. Participaram no concurso “cerca de 25 grupinhos”, mas foi a turma do 5º B, da Escola Paulo Quintela, a sagrar-se vencedora. A professora dos alunos distinguidos pelo Júri, Lurdes Correia, salienta o facto de ser “extremamente motivador para as crianças”, para além de “entusiasmadas para continuar a escrever”. Participaram quatro grupos do 5ºB, mas apenas um foi contemplado. “Os outros”, comenta a docente, “ficaram decepcionados”. Quanto ao valor do

“Já tinha vindo ao Castelo de Bragança. Vi o maior assador do Mundo, que leva muitas castanhas de cada vez. Foi difícil encontrar o tesouro. Os meninos mais velhos “roubaram” o nosso tesouro”.

prémio, a professora garante que fará por entusiasmá-los para que seja empregue em livros. A Norcastanha terminou com um arraial popular, que teve início por volta das 21 horas. Os atractivos eram insinuantes para as dezenas de pessoas que decidiram comparecer numa noite que ultimava o S. Martinho. Castanha cozida no maior pote do mundo, castanha assada, jeropiga servida e um grupo musical da cidade, liderado por Vítor Gomes, fizeram da animação uma constante. Os objectivos desta actividade foram claros. Estimular a criatividade e a imaginação, bem como auxiliar as crianças no desenvolvimento do gosto pela escrita, sobretudo, de poesia. Neste caso concreto, poesia de cariz popular.



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Tierra, Giente i Lhéngua

A LA CUMBERSA CUN L

Padre José  Francisco Fernandes

mas por fuora falaba pertués, agora torno a falar pertués.

Natural de Cicuiro, nacido a 18 de Nobiembre de 1920, ourdenado cura an 1948, bibe hoije an Mogofores adonde mos recebiu i adonde falou del i de la lhéngua que daprandiu quando era nino. Para todos los cicuiranos ye l Padre Zé, l quinto cicuirano a fazer la quarta classe i l purmeiro a tirar un curso superior. De la sue bida i obra yá eiqui falemos nesta Fuolha Mirandesa i para quien stubir antressado puode ir al Jornal Nordeste de l ampeço de Abril deste anho. Tamien l blogue http://baglina.blogspot.com/ ten benido a publicar muitos poemas de l Padre Zé, an traduçon para mirandés de Alcides Meirinhos. Eiqui queda esta anterbista, que melhor mos puode ajudar a coincer esta personalidade mirandesa. FM (Fuolha Mirandesa) – Dius mos dé buonos dies Senhor Padre. Mirai, yá alguas bezes falemos de bós mas cume nunca comeniquestes na nuossa lhéngua na purmeira pessona para esta Fuolha Mirandesa, gustarie de bos scuitar, assi cume a modos d’ua cumbersa que todo mundo oube. Por esso, ampeçarie por bos preguntar cun que eidade salistes de Cicuiro. PZ (Padre Zé) –  Tenie por ende doze anos, fui la eidade cun que fiç la quarta classe. Antrei na scuola cun siete ou uito, mas adepuis cume you era de Cicuiro i ls outros éran de Custantin eilhes matriculórun-se purmeiro, por esso quedei un anho atrasiado. Era l pursor Becharoco, batie cume un bruto, era de Aldeia Nuoba, buono pursor mas batie muito. Un die batiu-me cul punho que anté quedei cula cara anchada. I miu pai biu-me assi i preguntou-me: fuste tu que andebiste als niales i caíste. Nó, fui l pursor. Era nas reduçones, querie que you fazisse las reduçones porque era l que andaba más adelantrado. Mas a declamar stória era cume esse storiador que dá na telbison. Aspuis parece que fui pa ls Açores, gente simpática. FM - Era este l pursor que falais? (amostrei-le un retrato antigo cun garotos de scuola i l pursor no meio) PZ –  Serie … FM - I nun bos dá fé de tirar este retrato?

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Anterbista feita por Alcides Meirinhos

FM - I quantos anhos stebistes sien ir a Cicuiro? PZ –  Pus stube quatro anhos an Poiares i ende iba siempre no berano. Aspuis fui pa l Storil adonde antrei no nobiciado, un anho, trés anhos de filosofie más dous de teologie, stube seis anhos sien ir a la tierra. FM - Mas bós screbis … zde quando? PZ –  Scribo. Ampecei cun dezasseis anhos. An dalguns tenie muito que fazer por bias de la paróquia i las aulas de pertués que daba no seminairo i quaije nun screbie, adonde screbi más fui an Cabo Berde porque passei alhá las férias, li Antero de Quental nesse tiempo, a quien botei alguns bersos, poesie i alguns lhibros relegiosos.

Padre Zé na estaçon

PZ –  Si. FM - I qual sodes bós? PZ –  Nun sei (mirando l retrato), este ye Zé Bríxemo … you … nun sei. Stou alhá mas nun me conheço. A mi parece-me que staba más arriba … se calhar sou aquel. Sabes, l retratista cobraba un alqueire de batatas ou cinco malréis mas miu pai denheiro nun tenie i tamien nun quijo dar tanta quemida por un papel que nun tenie sítio para colgar… Pus mira que ye anteressante l retrato este i quaije solo stan cicuiranos … a mi parece-me que los de Custantin habien ido a almorçar. FM - I l pursor deixaba falar l mirandés? Cume ye que era cula nuossa fala neste tiempo? PZ – Na scuola falábamos l pertués mas fuora deilha nada, solo mirandés. Até l die que fui pa l seminairo adonde nos purmeiros tiempos que alhá stube, an Poiares de la Régua, fazien caçuada. I quando tornei a Cicuiro pula purmeira beç, lhougo na manhana seguinte fui a rezar missa cul abade, pariente de l que ye más coincido i tamien cul mesmo nome, Francisco Manuel Alves que me dixo para nun falar más esta “língua” que ye ua “língua” de farrapos, ua lhéngua atrasiada, cousa que fiç por rebréncia a aquel home respeitado. Mas tenie ua cousa buona: se un rapaç tenie tento pa la letra el fazie cun que

fura a studar ou anton un pedido de antrada na guarda era lhougo atendido. Tenie muito poder l abade naquel tiempo! Ua beç, un armano de l Padre Manuel Preto, de San Martino, fui a fazer uas partilhas i alhá se anraibou cula outra parte i antre más i menos, pimba, dou-le ua stadulhada na cabeça. Desso se morriu l outro. Fugido para Spanha, no tiempo an que Manuel Preto staba alhá a studar teologie, l abade antrecediu na justícia, cousa que bastou para que l acusado de la muorte quedasse lhibre. Outra beç, por buolta de l anho de 1955 quando fui a la boda de miu armano an Sendin, alhá pa la raia de Infainç la guarda matou un studante pulas cuostas quando nun oubedeciu a las ordes de birar para trás. Anton l Abade fizo uns pedidos i aquilho nun dou an quaije nada, l que dou l tiro saliu deilhi, mas afuora esso todo quedou cume dantes. Éran tiempos mui ruins. Solo para ber la fuorça que l abade tenie. Dende quaije la oubrigatoriedade de falar pertués. FM - Anton a partir dende nunca más falestes na nuossa lhéngua. PZ –  L purmeiro anho que fui alhá falei pertués quaije até l fin de férias, l sigundo falei solo até metade i aspuis  solo falaba mirandés. L padre Manuel Preto falaba mirandés, l padre Anible, que fui miu aluno, falaba mirandés, pus you falaba tamien mirandés,

FM - I cuontos? Cuontas … PZ –  Tengo alguns cuontos que publiquei na rebista Estela, cousa pouca de que me deixei als poucos, outros tengo por publicar. FM - I cuontas  de la raia, de la nuossa giente na nuossa lhéngua? I subre Cicuiro? PZ –  Scritas nó, sabes, l grande porblema de la lhéngua an Miranda – la lhéngua charra cume le chamában - fúrun las pessonas que habitában na cidade: ls bispos benien de fuora, falában pertués; ls padres eran de fuora, solo falában pertués, ls pursores solo falában pertués, ls comerciantes ampeçórun a falar pertués porque quien mercaba nun éran ls lhabradores mas ls funcionários de l rei que bibien na cidade. Por esso l mirandés nun pegou, mas más tarde, muito más tarde, cheguei a la cuncluson que cume lhénguas latinas l mirandés ye muito más rigular que l pertués. FM - Cumo assi? PZ –  Anton!! Mira: you pido, tu pides el pide, nós pedimos bós pedis eilhes píden; an pertués ye, eu peço, tu pedes ele pede … ou este: you sou, tu sós … eu sou, tu és. Muitas cousas an mirandés son muito más asparcidas al lhatin do que no pertués. FM - Mirai, bós cume tan grande conhecedor  de l lhatin, de l pertués i de l

>>

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LA FUOLHA MIRANDESA >> mirandés, para quando un lhibrico an mirandés? PZ –  Nunca! Nun fago por bias de la ourtografie. La ourtografie de l mirandés inda nun stá assente i para mi, screbir un erro ourtográfico ye ourroroso, ye cume cometer un pecado mortal. Ua beç spurmentei a screbir ua quadra i por bias de ua dúbida que nun cunsegui tirar deixei-me desso. Afuora l lhibro de l padre Moisés nun bi más nada. FM - Mas teneis acumpanhado la eiboluçón de la escrita an mirandés. L renacer de la lhéngua. PZ –  Tengo. I solo puodo dezir muito bien porque stá a nacer ua lhéngua nuoba, a renacer ua lhéngua nuoba, nuoba que ben de D. Afonso Anriqueç i para quien passou quaije

Padre Zé no quarto ditando la sue escrita an mirandés

la bida anteira sien falar na lhéngua que mius pais me dórun, bé-la agora por ende spargida ye ua alegrie eimensa. Nun fura l abade que me daba dous çtones de cada beç que iba a ajudar a missa por arresponder an lhatin i l pursor que dambos a dous falában pertués, al melhor más tiempo i más anraizado l tenerie. Cousa que hoije inda tengo algua deficuldade por bias de star muitos anhos cula lhéngua dobrada pal pertués. FM - I na buossa maneira de ber l que se debie fazer para que l mirandés cuntinasse bibo? PZ –  Stan a fazer bien porque hai muita giente que scribe i que cultiba l mirandés además de haber  aulas de mirandés, mas l porblema ye an casa porque cume nun stamos habituados, a páiginas tantas you falo cun mie armana an pertués i eilha buolbe-se pa la lhéngua que you falo. Anton haberá necidade de falar para que nun passe l mesmo que passou al lhatin. FM - Hai un poeta que diç que ten dues lhénguas an guerra: pensa nua i fala noutra. Bós tamien pensais an mirandés? PZ –  Nó! Penso an pertués. Buono … a las bezes si, ralas bezes mas … ye cume me dezie tie Malgarida quando you nun falaba pertués: anton hoije torneste a la nuossa fala?

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Al correr de la bida: l padre Zé por el mesmo You naci an Cicuiro an 18 de Nobembre de 1920. La mie tierra ye pequeinha, talbeç de las más pequeinhas, mas tenie i ten trés nomes: Cicouro, an pertués; Cicuiro, an mirandés; i Cicuero, an castelhano. Stá a menos de 1 km de la raia, nua sierra que ten l mesmo nome. L sou nome, dízen, ben de l lhatin chicorium, de l grego kicoriun i no plural cicoria. Diç Leite de Vasconcelos que eilhi habie muita chicória (ua alface más dura que la normal i que purifica l sangre). Éran ls monjes de Moreiruola que la trabalhában cul nome de quinta San Juan. La sierra a que stá abrigada ten 4 Km de cumprido – ouriente poente – i ten 920m de altitude ne l termo de l Castielho. Cicuiro i Custantin, a 3Km un de l outro, formában ua freguesie an que la cabeça staba an Cicuiro i los pies an Custantin. Mui mal, porque la Junta quedaba an Custantin i l Regidor an Cicuiro. Aquilho nun andaba nien zandaba. Mius pais dórun-me un nome que ye más quemun do que próprio: José Francisco Fernandes. Hai ne l cunceilho de Miranda más de duzientos cun este nome. Solo citando ls pais se çtínguen i an berdade este miu nome fai un berso de siete sílabas: José Francisco Fernandes. Quando fiç las bodas de diamante – sessenta anhos de missa – acrecentei l nome de Juan. Hai apelhidos an Cicuiro cun esse nome. L miu tiu Manulon, chamaba-se Juan de Dius Juan. Mie mai Eimilia Rosa Juan. Las mies purmeiras lhembráncias: na nuite eisata an que fiç dous anhos i meio douse un causo na casa de mius pais que solo cula muorte you squecerei. You cunto: mius pais drumien na sue cama i you nua xerga de l miu tamanho, no suolo de l sobrado para nun me cair. A altas horas de la nuite c’ua lhuç acordei i culas falas que habie no sobrado. Abri los uolhos i beio anton miu pai c’ua candeia

de azeite acesa i alhebantado. Dues ou trés mulhieres an buolta de mie mai de piernas stendidas. You preguntei: que stais a fazer? Ides a cortar ua pierna a mie mai? Bamos si, mas tu agora tapa-te i drume senó cortamos-te tamien ua pierna a ti. Nó, nó, you nun quiero. Tapei-me i drumi. Nas manhanas seguintes bi que mie mai tenie las dues piernas cume you. Antón nun la cortórun? Bi que eilha traie un mono de palo, assi me pareciu, agarrado i anrebulhado nun xal. Bie que chubie i abaixaba las scaleiras. Aquel mono de palo que mie mai siempre traie anrebulhado no xal i nun lo lhargaba más (a mi ye que me lhargaba) abrie i cerraba los uolhos. You fiç un malo juízio, mie mai até parecie tonta cuidando tanto daquel mono i a mi deixaba-me d’aparte … cunfesso, á mai que a los dous anho i meio tube un malo pensamiento, perdonai-me alhá de l cielo. Las mais perdónan siempre a los filhos, mas nun sei porquei dar tanta amportáncia a un mono i a mi deixar-me de parte. Más tarde pensei que se calhar aquel mono era giente cume you i que haberie no mundo outras gientes cume you i que nun staba solo neste mundo. L mono que abrie i cerraba los uolhos era miu armano Abílio a que mie mai cun muitos beisos le habie dado la bida. Cinco anhos despuis, mie mai achou-se outra beç anferma. Todo l santo die se queixaba i lhastimaba. Arrimaba-se a las paredes gemendo i you dezie-le: ide pa la cama. Porque  nun ides pa la cama? A la nuite apareceiu mie abó Pordéncia, mai de mie mai, i dixo: - Los rapazes bénen cumigo, ban a quemer i drumir a mie casa que eiqui hoije nun se puode drumir. Alhá fumos. Na manhana seguinte chegou miu tiu Juan Manulon, armano de mie mai, Eimília Manolona i dixo: Buossa mai, hoije a la nuite, tubo ua nina mui guapa. Quemei i bamos a bé-la. I alhá fumos. La mie prima dixo: Tenes ua armana mui guapa, bieno esta nuite nun barco pul riu abaixo i buosso pai fui alhá a buscá-la i trazé-la para casa. Miu armano dixo: Que la métan outra beç no barco i que la boten pul riu abaixo. You peguei na nina pa la arrolhar. Assi nó, dixo mie prima, la mano squierda ponse por baixo de la cabeça senó pon-se zmanchada. Passiei cun ei-

Primeiros cicuiranos na scola, an Custantin, anhos 30 de l seclo XX

Padre Zé cul pai, armana i cunhado

lha no sobrado. Trata-se agora de l poner un nome, dixo miu pai. Bai-se a chamar-se Raquel i dixo la mie prima: Raquel Raque Raqu!!! Isto ye nome de giente? Parece l nome de los ratos a rober. – Çque you estube an Santulhão i an Carção i habie alhá ua moça mui guapa i prestable i you gustei desse nome. I dixo mie abó: You sou Prudéncia i solo hai más ua eiqui no lhugar, gustaba que houbisse outra para l nome nun acabar. Por fin miu pai dixo: será anton Prudéncia da Conceição. Dá-se un causo mui ralo nas famílias, na mie, los trés nacimos nun die 18 de l més: you a 18 de Nobembre, cume dixe; miu armano a 18 de Maio, mas no belhete d’eidentidade ponírun l die 19 porque talbeç naciu aspuis de la meia nuite; mie armana a 18 de Márcio. Más tarde, mie armana más nuoba eirá a nacer l die 18 de Júnio de 1936, yá you andaba no seminairo, Einácia. La mie prima Bárbela naciu no mesmo anho que you, an Márcio, i you an Nobembre, uito meses de defréncia. An pequeinhos andebimos siempre juntos i eilha era afelhada de mie mai. A las bezes antraba an mie casa i iba chamando: Á madrina, á madrina. You pensaba que mie mai nun podie ser sue madrina porque era mie mai. Iba i ponie-me a la frente deilha: Nun puode ser tue madrina, ye solo mie mai. Chegou a tener miedo de mi i antes de antrar miraba a ber se you staba. Parecieme que debie chamar tie Eimília ou anton la mai de Jesé: ciúmes de nino assi cume you tube ciúmes de l mono que bieno aspuis de mi i cume miu armano tubo de mie armana: Botai-la outra béç al riu. Cume mie armana Prudéncia tubo ciúmes, que para cuidar de Einácia i por esso tubo que deixar la scuola. Teçtemunho arrecolhido por Alcides Meirinhos, i que faç parte dua mais lharga biografie de l Padre José Fernandes.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Cogumelos previnem doenças dos castanheiros TERESA BATISTA

Professora da Escola Agrária alerta os agricultores para a importância de preservar todas as espécies de fungos Os fungos associados às raízes dos castanheiros são uma protecção natural contra as doenças que dizimam os soutos. A conclusão é da especialista em Biotecnologia Vegetal e Fungos, Anabela Martins, que realizou um estudo prático nesta área. “Associámos fungos a plantas acabadas de germinar e transplantámo-las para terrenos infectados com a doença da tinta, na zona de Rossas (Bragança). Verificámos que os castanheiros que estavam associados aos fungos micorrízicos tinham mais 25 por cento de sobrevivência do que as árvores que não tinham qualquer tipo de fungo associado”, divulga a docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Anabela Martins alerta os agricultores para a importância de preservarem todas as espécies de cogumelos. “Independentemente dos cogumelos

Macedo de Cavaleiros

Compota de Castanha Especialistas debruçaram-se sobre a fileira da castanha no II Fórum Internacional

serem comestíveis ou não, todos eles têm uma função importante no solo. Como estão associados às raízes das árvores têm uma função protectora do castanheiro”, explica a responsável.

Seca já levou à falência de empresas espanholas que se dedicam à comercialização de cogumelos entre os dois lados da fronteira A professora do IPB pretende desmistificar a ideia de que só os co-

Castanha é o ouro transmontano A divulgação do estudo sobre a importância dos cogumelos para os soutos decorreu no âmbito do II Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, realizado na passada quarta-feira, no IPB. Durante a iniciativa foram divulgados alguns números que colocam Trásos-Montes no topo das regiões produtoras. Esta zona do País produz 82 por cento da produção nacional de castanha, sendo entre 70 a 80 por cento vendida para o mercado externo. Os destinos da castanha transmontana são os países da União Europeia, em especial da orla mediterrânica e Reino Unido, o continente americano, principalmente o Brasil, bem como o Japão.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

de em atacar ou podem mesmo não atacar”, defende a docente. As implicações da seca são a nível económico. “Algumas pequenas empresas instaladas do lado de lá da fronteira, que se dedicam à comercialização de cogumelos entre Portugal e Espanha, estão a ter dificuldades económicas e outras já abriram falência”, constata a responsável. Questionada sobre a forma como esta informação poderá chegar aos homens da lavoura, Anabela Martins afirma que o IPB faz acções de sensibilização e disponibiliza estes resultados às associações de agricultores.

gumelos comestíveis são benéficos. “É importante que as pessoas percebam que aqueles cogumelos que aparecem são o fruto de um conjunto de organismos que vivem no solo e que têm uma função importante para a vida das árvores”, enaltece Anabela Martins. Para que estes fungos naturais sejam preservados pelos agricultores é preciso tomar medidas, tais como proteger os cogumelos, mesmo os que não são comestíveis, e realizar poucas lavouras. “Não somos radicais ao ponto de dizer que não se pode lavrar. O que acontece é que demasiadas lavouras acabam por cortar as raízes superficiais das árvores, que é onde se alojam esses fungos”, explica a responsável. A diminuição dos cogumelos devido à seca não interfere na protecção dos castanheiros, visto que os fungos que dão origem aos cogumelos continuam alojados no solo. “Os fungos estão debaixo do solo durante o ano inteiro e têm uma função protectora, ajudando as árvores a alimentaremse e a protegerem-se contra os fungos patogénicos, que têm mais dificulda-

A Cooperativa Soutos Os Cavaleiros acaba de lançar a compota de castanha, que é o seu primeiro produto na área da transformação deste fruto A apresentação decorreu no passado fim-de-semana, durante a VII Feira da Castanha e Outros Produtos da Terra, que se realizou em Lamas, concelho de Macedo de Cavaleiros. A compota é confeccionada de forma artesanal, utilizando a castanha da variedade Longal proveniente dos soutos dos associados da cooperativa. O lançamento deste produto vai ao encontro de um dos objectivos desta organização, nomeadamente o de apoiar iniciativas que visem a comercialização e transformação da castanha em produtos derivados. Criada em Setembro de 2007, a cooperativa começou a ganhar forma com uma iniciativa da Rede Social de Macedo de Cavaleiros, dedicada às práticas culturais nos soutos. Tudo começou em finais de 2006, quando vários agricultores, ainda sem personalidade jurídica, se juntaram e venderam 82 toneladas de castanha, impulsionando a criação da marca “Soutos dos Cavaleiros”.

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NORDESTE RURAL

Encontros à lareira BRUNO MATEUS FILENA

Inauguração da sede da Organização Cultural e Desportiva de Faílde Depois de remodelada e ampliada, a sede da Organização Cultural e Desportiva Faildense foi inaugurada, anteontem, pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes. Com a sede, ao meio-dia, repleta de convidados entre “gentes da terra”, o acto de cerimónia foi, seguidamente, celebrado com um almoço apetrechado. “Muitas pessoas vêm para a sede, tomam um cafezinho e passam aqui a tarde na conversa. Principalmente agora, de Inverno, que temos aqui uma lareira. Se não tivéssemos a sede, não teríamos onde estar nem com quem falar. Para além das iniciativas de índole cultural e recreativa que nós aqui desenvolvemos, que

Autarcas não dispensaram convívio

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transformam esta sede num pólo dinamizador da própria aldeia, este café funciona como um ponto de encontro”, afiança o presidente da Junta de Freguesia de Faílde, Dinis Garcia. Jorge Nunes também tem consciência da importância desta sede para todos os habitantes de Faílde. “A autarquia tem-se associado a projectos desta natureza desde há muito tempo. Temos cerca de 90 aldeias no distrito que viram as suas infra-estruturas remodeladas, ampliadas ou construídas de raiz, com o apoio financeiro da CMB”, recordou o edil. O mais importante, refere o autarca, “é que as pessoas tenham a noção da interioridade destas aldeias. Sem iniciativas do género que as dinamizem, acabariam por cair no isolamento. A prova de que esse suporte camarário existe, de forma eficaz, está reflectida no espaço. Amplo, bem iluminado, e com as condições que se exigem, actualmente, ao serviço da população de Faílde”, concluiu Jorge Nunes.

Casa Grande de Tó recuperada

Protocolo entre Câmara e Junta de Freguesia viabilizou a recuperação

FRANCISCO PINTO

Edifício senhorial foi alvo de uma intervenção profunda Uma das mais emblemáticas casas solarengas do concelho de Mogadouro acaba de ser recuperada. A chamada Casa Grande de Tó foi alvo de uma intervenção de fundo, na qual foi respeitada a sua traça original. As obras, orçadas em cerca de 125 mil euros, resultam de um protocolo estabelecido entre o município de Mogadouro e a Junta de Freguesia de Tó (JFT). O novo espaço dispõe de um amplo salão polivalente decorado a preceito, sala de estar com lareira e uma cozinha equipada, além de outras divisões de apoio. Recorde-se que o imóvel foi adquirido, em 1987, pela JFT e tem sofrido intervenções pontuais ao longo dos anos. No entanto, nos últimos tempos, os trabalhos foram de maior envergadura concretizando, assim, um sonho antigo da população daquela aldeia do norte do concelho de

Mogadouro. Agora o espaço recuperado vai permitir à população local desfrutar das suas comodidades, já que as instalações permitem a organização dos mais diversos eventos sociais e festivos. A Casa Grande de Tó é um edifício senhorial mandado construir em 1856 pelo proprietário de então, Francisco Casimiro Morais Machado, um liberal que lutou pela constituição. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado, é importante preservar este tipo de património, que faz parte da história da região. “A Casa Grande de Tó é um dos edifícios mais emblemáticos dos concelho, como o Solar dos Pimentéis, em Castelo Branco ou o Solar de São Martinho de Peso”, justificou o edil. O autarca revelou-se duplamente satisfeito com a intervenção já que a casa em questão foi mandada construir pelo seu próprio bisavô. Para o presidente da JFT, Manuel Preto, este edifício vai permitir o desenvolvimento de várias actividades destinadas à população, sendo uma mais-valia para a aldeia.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Trabalhos agrícolas em segurança SANDRA CANTEIRO

Alunos do curso Produção Agrícola/Culturas Arvenses abrem portas ao público Todos os anos se ouve falar de mortes relacionadas com acidentes agrícolas. Não há ninguém que não tenha conhecimento de uma pessoa que ficou com sequelas no decorrer de um trabalho executado sem as devidas precauções. Estes e outros alertas foram lançados pelos alunos do curso Produção Agrícola /Culturas Arvenses na sessão de esclarecimento “Higiene, Segurança e Saúde no posto de trabalho no meio agrícola”. “Através deste seminário, os formandos podem provar os conhecimentos adquiridos e, também, interagir com a sociedade. Outro dos objectivos deste evento é sensibilizar para as matérias da segurança e higiene em geral, já que, todos os anos,

Formandos deram a conhecer os conhecimentos adquiridos

há fatalidades no País”, adiantou Fernando Torres, administrador da Regibio, entidade formadora do curso. Assim sendo, a sessão de esclarecimento contou com a participação de um engenheiro agrícola, uma es-

pecialista em HCCP e uma enfermeira. “Os oradores abordaram as questões das pragas na agricultura, a falta de protecção adequada e como agir quando algum acidente acontece”,

informou a mediadora do curso Produção Agrícola/Culturas Arvenses, Sónia Morais. Destinada a adultos que não tiveram oportunidade de frequentar o ensino regular, a formação decorre nas instalações do Centro de Gestão Agrícola Vimiosense e acolhe 15 alunos com idades compreendidas entre os 19 e os 60 anos que estão ligados, de alguma forma, ao sector agrícola. “Os nossos formandos têm diferentes objectivos relativamente a este curso. Uns até podem querer criar uma exploração, enquanto que outros já têm um projecto, mas querem desenvolver o que têm”, explicou a responsável. Depois da componente teórica, os alunos passarão por um estágio, em que colocarão em prática os conhecimentos adquiridos. “Quando concluírem a formação, os alunos saem com o 6º ano e com a carteira profissional e pretendem trabalhar no sector agrícola”, sublinhou Sónia Morais.

Vinhais: Museu na natureza S.C.

Guia do Ecomuseu de Vinhais ajuda turistas a visitarem o concelho Património arqueológico e arquitectónico, festas e tradições, história e cultura. Estes são, apenas, alguns dos motivos que levam um sem-número de turistas a passarem, todos os meses, pelo concelho de Vinhais. Para ajudar a conhecer ao pormenor a região, a Câmara Municipal local (CMV) e a CoraNE lançaram o Guia do Ecomuseu de Vinhais que, ao longo de mais de 100 páginas, são destacados alguns dos recursos naturais e turísticos do concelho. “É um livro que tem todos os as-

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

pectos dos oito núcleos da região, por isso fala da arqueologia, história, cultura, lendas e tradições, actividades económicas, museus”, adiantou o vice-presidente da CMV, Roberto Afonso. Assim, o Guia do Ecomuseu descreve, com o auxílio de mapas, alguns dos templos religiosos espalhados por freguesias e vila, bem como casas senhoriais e brasonadas, vestígios arqueológicos, actividades artesanais e profissões tradicionais, festas e romarias, minas, locais naturais e paisagens, entre muitos outros. “O Ecomuseu pretende destacar alguns locais e sítios de interesse e foi criado com o objectivo de as pessoas verem estes elementos no seu ambiente natural”, acrescentou o autarca.

Festa da Castanha acolheu apresentação do livro

Recorde-se que o Guia do Ecomuseu de Vinhais está disponível para

consulta e venda no Posto de Turismo daquela vila transmontana.

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CORREIO DO LEITOR

Apenas um comentário A História faz-se de acontecimentos e tradições do passado. A memória, a mensagem que quiseram destruir, eliminando os tanques de lavar na Rua José Damasceno, morreu. Que importa olhar as fotografias se nada de concreto traduzem? As gerações vindouras gostariam de conhecer a maneira como se lavava a roupa

no tempo dos seus avós. O desinteresse que esta cidade demonstra em preservar o que é antigo mete dó. Foi em vão que a entidade competente recebeu inúmeras cartas a pedir a não demolição dos tanques. Tinha decidido e nada nem ninguém a demoveu dos seus intentos.

Era um património que fazia toda a diferença, era colectivo, tinha um valor urbano. Não havia direito de destruir. M. Deus

Junta de Freguesia de Argozelo Sou eleitora da vila de Argozelo e, como estou muito longe, não pude votar. Venho, por este meio, dar os parabéns à nova Junta.

Só hoje [dia 7 de Novembro] tive acesso à net e pude ler a notícia no vosso jornal. Também dou os parabéns ao Sr. Presidente da Câmara de Vimioso. Um abraço excepcional

à Carla e Inês, novos elementos da Junta de Argozelo. Beijos da Graça – Luanda (Angola)

Idosos rejeitados pela família Fico indignada com notícias como esta. Como é que os próprios filhos podem rejeitar as pessoas que lhe deram a vida e que fizeram tudo por elas?

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Vieram-me as lágrimas aos olhos só de ler este artigo, mas acho bem que publiquem notícias assim para mostrar o que realmente se passa à nossa volta.

Liliana Amparo da Silva Reis lilireis1985@ hotmail.com

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

LUGARES

Morango e vinho “brasonados” SANDRA CANTEIRO

VOZES

São Pedro Velho é conhecida pelas casas brasonadas e pelos produtos agrícolas É impossível visitar a localidade sem que se fale dos bons morangos, vinho ou azeite que ali se produzem. Também não se passa pela freguesia sem que os habitantes recordem a grandiosidade das casas com brasão. São Pedro Velho, no concelho de Mirandela, é rica em história, produtos naturais, património, paisagens e em gentes. Chegando à sede de freguesia, é fácil perceber que tem acompanhado os tempos modernos, já que dispõe de infra-estruturas e espaços actuais, como o Centro de Dia, escolas e polidesportivo. No entanto, antiguidade, história e tradição entranham-se nas ruas e ruelas que desembocam em casas de beleza única, como a Casa das Varandas, num templo religioso ou numa fonte. Ponto de passagem de povos préhistóricos, São Pedro Velho ainda vestígios e heranças de outros tempos, como a ponte românica e o Lagar inserido numa fraga.

Piedade Pires – 75 anos

“Há boas casas aqui em Vilar d’ Ouro. Vem muita gente de fora a visitarem os edifícios. Eram famílias muito ricas, que empregavam muitos trabalhadores. Temos uma fonte da qual se diz que, quem beber de lá, casa na aldeia”.

Graciana Linhas – 54 anos Vilar d’Ouro é conhecida pelas casas com brasão

Já em Vilar d’ Ouro, as casas com brasão fazem as delícias dos turistas. Se uma se impõe pelas varandas em ferro forjado e cantaria, a outra destaca-se pela graciosidade das escadas e do patamar exteriores.

Autarquia pretende criar projectos turísticos e continuar com a Feira do Vinho e Morangos Avançar com um roteiro turísti-

co que abranja grande parte dos locais de interesse de São Pedro Velho é o objectivo da Junta de Freguesia (JFSPV). “A partir deste projecto, destacam-se os pontos de referência da localidade, como a Pala do Lagar”, explicou o secretário da JFSPV, Mário Cunha. A aquisição e posterior recuperação da Casa das Varandas, um dos edifícios mais emblemáticos da localidade, é outra das pretensões da autarquia. “Está degradada, pelo que a Junta de Freguesia propôs a sua compra, de forma a instalar um museu dedicado a uma das tradições ou actividades locais, como o vinho ou a caça”, acrescentou o responsável. A par da promoção turística da freguesia, a JFSPV pretende dar continuidade à Feira do Vinho e Morangos, que teve a sua primeira edição no passado mês de Maio. “Estes produtos têm grande peso na economia da aldeia, pelo que queremos dar visibilidade aos agricultores que dão emprego a bastantes pessoas”, justificou Mário Cunha.

“Recebemos muitos turistas. Vilar d’ Ouro é conhecida pelas casas com brasão. A principal actividade na freguesia é a agricultura e há bastantes produtores de vinho e morangos”.

Maria Sarmento – 50 anos

“Trabalhei em Vila Flor e aqui dedico-me à agricultura. A freguesia é conhecida pelo vinho, morangos e bom azeite. Temos um lagar de azeite que é do tempo dos romanos e que ainda funciona”.

Goreti Romano – 50 anos

“Montei negócio na aldeia há alguns anos e no início dava lucro, mas agora não. Temos perdido população porque é difícil encontrar empregos aqui. O que nos faz mais falta são os transportes”.

Casa das Varandas poderá acolher Museu

IRRESISTÍVEIS! Tunísia

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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CULTURA

Simbiose de corpo e alma O intérprete criativo Pedro Pires traz sábado, ao Teatro de Bragança, a peça Kings Cross

Dança

Teatro Municipal Pedro Pires: Kings Cross Dia 21 de Novembro, às 21h30

Música

Coelhoso - Pavilhão Multiusos Concerto de Encerramento de Outono Polifónico Dia 21 de Novembro, às 17h00

Diversos

Fundação Os Nossos Livros Apresentação do livro “Histórias que contei aos meus filhos”, de Fernando Nobre Dia 20 de Novembro, às 21h00 Centro de Ciência Viva Semana da Ciência e Tecnologia De 21 a 27 de Novembro Instituto Politécnico Semanada da Ciência e Tecnologia no Politécnico de Bragança De 23 a 27 de Novembro

FREIXO DE ESPADA À CINTA Cinema Auditório Municipal 17 Anos, Outra Vez Dia 20 de Novembro, às 21h00

ça. Kings Cross situa-se no centro da capital londrina e alberga duas das principais estações ferroviárias: Kings Cross e St. Pancras, onde se encontra a linha Eurostar.

“Esta humanidade tem ciência suficiente mas nunca terá arte que chegue” “Nomeio Kings Cross, onde residi nos últimos quatro anos, como uma das portas de entrada em Londres. A

implantação e restauração de edifícios e o cruzamento entre estrangeiros e residentes providenciam Kings Cross com uma movimentação particular, concebendo uma atmosfera susceptível a especial atenção. Diariamente, tenho vindo a coleccionar imagens e emoções que agora exponho de forma ilustrada”, decifra o criador. “VIVO NUM LUGAR DE SILHUETAS VIVO NUMA CIDADE DE METAL VIVO NO CAOS VIVO EM KINGS CROSS”

Um êxito sem precedentes BRUNO MATEUS FILENA

Joaquim Monchique brilhou em palco brigantino com a comédia “Paranormal” Após dois anos e meio com lotações esgotadas um pouco por todo o país, Joaquim Monchique trouxe, este sábado, ao Teatro Municipal de Bragança, o monólogo “Paranormal”. O público aderiu ao convite e marcou casa cheia para poder observar o actor a desdobrar-se em 16 personagens, que interpreta de forma única e incansável. Com um texto original de Miguel Falabella, “Paranormal” acontece “de momentos”, num tipo de sessão espírita colectiva. As energias do público passam para o Pai

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BRAGANÇA Cinema

Forum Theatrum 2012 Até dia 18 de Novembro, Sala 1 Orfã Até dia 18 de Novembro, Sala 2 Abraços desfeitos Até dia 18 de Novembro, Sala 3

BRUNO MATEUS FILENA

Com 34 anos, este transmontano nasceu na pequena aldeia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros. Aos 20 anos, ingressou na Faculdade de Ciências do Porto. A Invicta, uma cidade com vasta programação cultural, despertou a sua sensibilidade e Pedro Pires acordou para a Arte. Em 1998, ingressa na sua carreira artística, mudando-se para Évora, onde descobre a Dança. Depois vai para Madrid e frequenta um curso profissional de dois anos. Em 2004, mudou-se de armas e bagagens para Londres, onde foi admitido na London Contemporary Dance School, dedicando-se de corpo e alma à criação artística. Actualmente, dispõe de uma das mais promissoras academias de dança contemporânea e experimental, “Código Dance Project”. Pedro Pires, que entende a dança como “uma experiência muito intensa, momentânea, quase orgásmica, colaborou como coreógrafo em vários projectos, como aqueles executados com o colectivo artístico Cre.Art, a Holland Park Opera, em colaboração com a London City Orchestra ou com o Gate Theatre, de Londres. Agora, o artista regressa aos Montes, com o intuito de apresentar o seu novo projecto, Kings Cross, dia 21, no Teatro Municipal de Bragan-

AGENDA CULTURAL

Adamastor e pessoas com quem não têm contacto, e que há muito procuram, encarnam nele. Devido a uma explosão cósmica, perde-se o controlo das ligações e várias personagens entram em contacto umas com as outras como se tivesse havido um cruzamento de diversas. Criam-se, assim, e durante as duas horas que durou o espectáculo, situações hilariantes que demonstram, de forma exígua, o talento “sobrenatural” de Joaquim Monchique. A crítica foi unânime ao reconhecer “Paranormal” como a comédia do ano de 2008, e considerar o actor, “um dos melhores comediantes de todos os tempos”. Eis uma qualidade que advém, em parte, da criatividade do próprio texto. No Brasil, esta peça esteve em cartaz durante cinco anos e contemplou um milhão de especta-

MACEDO DE CAVALEIROS Exposição

Centro Cultural Exposição de Escultura de David Fonseca Até dia 30 de Novembro

Música

Edroso Actuação do Grupo Coral Macedense Dia 21 de Novembro, às 21h00

MIRANDELA Cinema

Cinema As minhas adoráveis ex-namoradas Dia 20 de Novembro, às 21h30 Estado de Guerra Dia 21 de Novembro, às 21h30

Exposição

Biblioteca Municipal Exposição “ Os Mais Belos Livros Alemães” De 10 a 23 de Novembro

VIMIOSO Cinema

Casa da Cultura UP - Altamente Dias 21 e 22 de Novembro, às 21h30

VILA REAL Exposições

Teatro de Vila Real Sala de Exposições Colecção de Arte do Teatro de Vila Real De 6 de Novembro a 31 de Dezembro Museu do Som e da Imagem Vila Real vista do Céu: oito décadas de fotografia aérea De 7 de Novembro a 31 de Dezembro

Teatro

Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório Pelo Sonho é que vamos Dias 19 e 20 de Novembro, às 22h00

Música

Teatro de Vila Real Susan Court Dia 19 de Novembro, às 23h00 Norberto Lobo Dia 21de Novembro, às 22h00

Musical Infantil Monchique desdobrou-se em 16 personagens

dores. Em Portugal, o número já ultrapassou os 100 mil, um êxito sem precedentes para uma comédia interpretada a solo.

Teatro de Vila Real Pinóquio O Musical Dia 22de Novembro, às 15h30

Cinema

Teatro de Vila Real Histórias de Caçadeira Dia 23 de Novembro, às 22h00

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Arbitragem prejudica

Campeões de artes marciais leccionados os atletas Nelson Rogério, Márcio Pires e Carlos Barreira. N e s t e evento, organizado sob a égide do Comité Olímpico Internacional e Comité Olímpico Italiano, disputaram-se os títulos mundiais em ValeTudo, Formas de Armas, Formas Criativas, Defesa Pessoal, Combate Light, CombaNelson Rogério é bi-campeão mundial te Semi, Full Contact, K1 e Submissão, LiBRUNO MATEUS FILENA ght Sanda, Full Sanda, Combate com Armas, Formas de Kung Fu, Formas com Armas No Campeonato do de Kung Fu, entre outros. Mundo de Artes MarPela mão da FPKC (Federação Portuguesa de Kempo ciais estiveram, ao Chinês), a Selecção partiu mais alto nível, três para Itália liderada pelos Sigungs Bruno Rebelo (Direcatletas brigantinos tor FPKC) e Sigung Luís VenNo Campeonato Mundial tura (Treinador da Selecção) de Artes Marciais e Despor- e, embora com apoios limitatos de Combate (WTKA), rea- dos, conseguiu alcançar um lizado em Itália, nos dias 5, 6, resultado histórico. No Geral, a Selecção Por7 e 8 de Novembro, estiveram representados 109 países, tuguesa alcançou o melhor num total de 9200 atletas. resultado de sempre, 90 meDe Portugal, participaram dalhas, das quais 28 são de 23 lutadores, dos quais, 14 Ouro. De Bragança, Nélson Rosagraram-se campeões mundiais. Do Clube Académico de gério, representante e atleta Bragança (CAB), foram se- da Selecção Portuguesa de

16 32

13

36

15 25

37

46

26 32

48

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Kempo Chinês há 19 anos, consagrou-se Bi-Campeão Mundial em Técnicas de Armas Hard e Técnica de Kata, bem como vice-campeão do mundo noutras duas modalidades, para além de outros títulos. Também Márcio Pires foi vice-campeão mundial, obtendo duas medalhas de prata. O mais novo atleta brigantino, Carlos Barreira, ganhou quatro medalhas de bronze. O CAB homenageou, recentemente, estes três atletas de Kempo Chinês num jantar levado a cabo no Restaurante Académico, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes. Recorde-se que o Kempo Karate Chinês é um estilo híbrido e como tal, treina várias vertentes das Artes Marciais e Desportos de Combate. Embora a modalidade seja ainda desconhecida em Portugal, é treinada em cerca de 150 escolas e conta com mais de 5.000 praticantes, apoiadas pelas mais de 10 Associações Regionais e pela FPKC (Federação Portuguesa de Kempo Chinês). Nélson Rogério aproveita para agradecer todos os apoios financeiros que lhe permitiram viajar até Itália: CAB, CMB, Câmara Municipal de Vinhais, Associação de Estudantes do IPB, Cheers Bar, Ponto Café, Restaurante Sandwich e Cabeleireiro do Loreto.

Equipa de Infantis do Clube Académico de Bragança

b.m.f.

O Clube Académico de Bragança jogou em infantis e iniciados contra o Clube Desportivo da Póvoa O Clube Académico de Bragança (CAB) disputou, anteontem, dois jogos nas camadas de infantis e iniciados. Com os seus dois técnicos ausentes, Tiago Asseiro e Fernando Sequeira, respectivamente, por estarem no Porto a tirar um curso de treinadores com a duração de 4 fins-de-semana, foi o próprio presidente do CAB e antigo jogador, Fernando Gomes, a assumir as funções de liderar ambas as equipas contra o Grupo Desportivo da Póvoa. No primeiro jogo, com início marcado para as 15 horas, o resultado dos infantis

ao intervalo era de 0 – 2, desfavorável à equipa da casa. Apesar de uma primeira parte bem disputada, a formação da Póvoa do Varzim estabeleceu o marcador final em 0 – 6. Por sua vez, os iniciados, ao intervalo, já perdiam por 0 – 3. Golos marcados em apenas um minuto, após o primeiro ter nascido de uma situação irregular em que a bola, além de alta, saiu fora de campo, mas o árbitro deu seguimento à jogada. Visivelmente irritados, os academistas bem que reclamaram, no entanto, não lhes serviu de nada. O resultado final estacionou a favor dos visitantes em 1 – 4. O CAB ainda viu um golo ser anulado nos últimos dois minutos. Anulado também foi o desempenho do árbitro que influenciou negativamente a moral e o desempenho da equipa da casa.

7

4

19

NORDESTE DESPORTIVO



Futsal Taça Portugal

CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres

Liga Vitalis

10ª. Jornada

10ª. Jornada

1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Nacional 5 Marítimo 6 Rio Ave 7 U. Leiria 8 Sporting 9 V. Guimarães 10 P. Ferreira 11 Naval 12 V. Setúbal 13 Olhanense 14 Belenenses 15 Leixões 16 Académica

P

J

25 22 20 17 15 15 14 14 10 10 10 8 8 8 8 7

10 9 10 10 10 10 10 10 10 10 9 10 10 10 10 10

Clubes 1 Feirense 2 Portimonense 3 Santa Clara 4 Beira-Mar 5 Gil Vicente 6 Oliveirense 7 Trofense 8 Desp. Aves 9 Fátima 10 Estoril Praia 11 Freamunde 12 Chaves 13 Varzim 14 Penafiel 15 Sp. Covilhã 16 Carregado

10 9 9 10 10 10 10 10 9 10 10 10 10 10 9 10

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Classificação

Classificação P 18 14 13 13 12 10 10 10 9 9 5 3

Clubes

J 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Resultados

P

1 Freamunde 2 Fafe 3 Trofense 4 Diogo Cão 5 Famalicão 6 Moreirense 7 Chaves 8 Limianos 9 Caç. Taipas 10 Bragança 11 Vizela 12 Valdevez

23 20 20 17 16 15 12 12 12 11 7 0

J 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

1 V. Guimarães 2 Vizela 3 Sp. Braga 4 Varzim 5 Bragança 6 AD Barroselas 7 Gil Vicente 8 Famalicão 9 Marinhas 10 Chaves 11 Ribeirão 12 ARC Paçô

P 28 21 20 19 19 16 14 10 10 8 7 0

J 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Mogadouro  8-5  Vila Verde Belenenses  7-1  Alpendorada Boticas  5-1  FJ Antunes Freixieiro  5-5  Sporting SL Olivais  3-3  AD Fundão Onze Unidos  3-4  Ins. D.João V Benfica  20/03  AAUTAD/Real Fut

J

25 23 20 18 17 15 14

9 9 9 9 9 9 9

Clubes 8 Alpendorada 9 Boticas 10 FJ Antunes 11 AAUTAD/Real Fut 12 SL Olivais 13 Onze Unidos 14 Vila Verde

P

J

11 10 10 6 4 4 3

9 9 9 9 9 9 9

Próxima Jornada Vila Verde  21/11  Benfica Alpendorada  21/11  Mogadouro FJ Antunes  21/11  Belenenses Sporting  21/11  Boticas AD Fundão  21/11  Freixieiro Ins. D.João V  21/11  SL Olivais AAUTAD/Real Fut  21/11  Onze Unidos

Santa Luzia  2-4  Barranha SC A.R.C.A.  3-2  Macedense Guimarães Futsal  3-6  Paredes Junqueira  6-3  Contacto Mondim de Basto  4-4  Chaves Futsal Pioneiros Bragança  0-3  Monte Pedras

Futsal - III Divisão - Série A 5ª. Jornada

Classificação 1 Chaves Futsal 2 Mondim de Basto 3 Barranha SC 4 Paredes 5 Guimarães Futsal 6 Junqueira 7 Monte Pedras

20

P 13 10 10 10 10 10 10

J

10 10 10 9 7 7 6 6 4 4 3 2 1 0

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Resultados Rebordelo  4-0  GD Milhão Mirandês  0-0  Carção Vila Flor  4-2  Talhas Argozelo  1-0  Sendim Alfandeguense  1-0  Vimioso FC Vinhais  2-2  Mogadourense CCR Lamas  0-3  GD Poiares

Classificação J

23 20 20 17 16 15 12 12 12 11 7 0

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Resultados Fafe  3-0  Limianos Famalicão  2-1  Moreirense Chaves  4-1  Vizela Valdevez  0-2  Bragança Diogo Cão  2-1  Caç. Taipas Trofense  3-3  Freamunde

Próxima Jornada Limianos  21/11  Famalicão Moreirense  21/11  Chaves Vizela  21/11  Valdevez Bragança  21/11  Diogo Cão Caç. Taipas  21/11  Trofense Freamunde  21/11  Fafe

J 5 5 5 5 5 5 5

Clubes 8 Contacto 9 A.R.C.A. 10 Santa Luzia 11 Macedense 12 Gualtar 13 Amanhã Criança 14 Pioneiros Bragança

P

J

9 5 4 3 3 2 0

5 5 5 5 5 5 5

Próxima Jornada Barranha SC  21/11  Amanhã Criança Macedense  21/11  Santa Luzia Paredes  21/11  A.R.C.A. Contacto  21/11  Guimarães Futsal Chaves Futsal  21/11  Junqueira Monte Pedras  21/11  Mondim de Basto

Futsal Distrital 4ª Jornada

Classificação Clubes 1 Vila Flor 2 FC Mirandela 3 C. Ansiães 4 GD Poiares 5 Torre D. Chama 6 SC Moncorvo 7 GDC Roios 8 CA Carviçais 9 Stº Cristo 10 UD Felgar

P

Artur Pereira

Confiança, árbitros e Taça

Nacional Juniores A

P

Pina Wallace Paulo Faria Mancuso Boi Neizinho Pedro Allison Kaká Bruno Mário Freitas

Golos: Sérgio 12”, Boi 11”, 32”, Kéké 23”, 34,36””, Wallace 33”, 35”, D Lopes 36”, Neizinho 38”, Bruno 40” Disciplina: Mário Freitas e Boi

Mogadourense  22/11  GD Milhão Carção  22/11  Rebordelo Talhas  22/11  Mirandês Sendim  22/11  Vila Flor Vimioso  22/11  Argozelo FC Vinhais  22/11  CCR Lamas GD Poiares  22/11  Alfandeguense

1 Freamunde 2 Fafe 3 Trofense 4 Diogo Cão 5 Famalicão 6 Moreirense 7 Chaves 8 Limianos 9 Caç. Taipas 10 Bragança 11 Vizela 12 Valdevez

Lamarão Telmo Hugo Sérgio Andrezinho KeKé D Lopes D Silva Zira Couto

TREINADORES

Próxima Jornada

Clubes

6

EQUIPAS

Gabriel Silva

10ª Jornada

Resultados

Clubes

P

Resultados

Classificação 1 Belenenses 2 Benfica 3 Sporting 4 Mogadouro 5 AD Fundão 6 Ins. D.João V 7 Freixieiro

10ª. Jornada

Chaves  22/11  Varzim Gil Vicente  22/11  AD Barroselas Famalicão  22/11  ARC Paçô Marinhas  22/11  V. Guimarães Ribeirão  22/11  Bragança Sp. Braga  22/11  Vizela

9ª. Jornada P

Nacional Juniores C

Próxima Jornada

Limianos  21/11  Famalicão Moreirense  21/11  Chaves Vizela  21/11  Valdevez Bragança  21/11  Diogo Cão Caç. Taipas  21/11  Trofense Freamunde  21/11  Fafe

Futsal - I Divisão

Clubes

Bragança  22/11  Montalegre Santa Maria FC  3-1  Morais FC Fão  1-0  Limianos Maria da Fonte  1-1  Valenciano Amares  1-3  Marinhas Macedo de Cavaleiros  1-1  Mirandela

Vizela  5-0  Chaves Varzim  0-0  Gil Vicente AD Barroselas  2-0  Famalicão ARC Paçô  0-4  Marinhas V. Guimarães  4-0  Ribeirão Bragança  0-0  Sp. Braga

Próxima Jornada

Joane  06/12  Amarante Fafe  06/12  Rebordosa Torre Moncorvo  06/12  Serzedelo Vila Meã  06/12  Famalicão Pedrouços  06/12  Leça AD Oliveirense  06/12  Infesta

1 FC Vinhais 2 Argozelo 3 Mirandês 4 Rebordelo 5 Vila Flor 6 Talhas 7 Sendim 8 Alfandeguense 9 Mogadourense 10 Vimioso 11 GD Poiares 12 Carção 13 CCR Lamas 14 GD Milhão

Resultados

Fafe  3-0  Limianos Famalicão  2-1  Moreirense Chaves  4-1  Vizela Valdevez  0-2  Bragança Diogo Cão  2-1  Caç. Taipas Trofense  3-3  Freamunde

Próxima Jornada

8 8 8 7 8 7 8 8 8 8 8 8

Resultados

Clubes

Resultados

Rebordosa  0-0  Pedrouços Serzedelo  1-2  Fafe Famalicão  1-0  Torre Moncorvo Leça  0-1  AD Oliveirense Vila Meã  2-1  Joane Infesta  3-3  Amarante

17 17 13 13 13 12 11 10 8 7 7 4

Clubes

MOGADOURO Pavilhão de Lamas Árbitros – gf e cm (porto)

Classificação J

Classificação

10ª. Jornada

8ª. Jornada

1 Maria da Fonte 2 Mirandela 3 Limianos 4 Montalegre 5 Macedo de Cavaleiros 6 Bragança 7 Valenciano 8 Marinhas 9 Fão 10 Amares 11 Santa Maria FC 12 Morais FC

P

Bragança  06/12  Santa Maria FC Morais FC  06/12  Fão Limianos  06/12  Maria da Fonte Valenciano  06/12  Amares Marinhas  06/12  Macedo de Cavaleiros Montalegre  06/12  Mirandela

Fátima  29/11  Feirense Sp. Covilhã  29/11  Portimonense Desp. Aves  29/11  Oliveirense Carregado  29/11  Estoril Praia Trofense  29/11  Freamunde Penafiel  29/11  Varzim Gil Vicente  29/11  Chaves Santa Clara  29/11  Beira-Mar

Sp. Braga  29/11  U. Leiria Académica  29/11  V. Setúbal Sporting  29/11  Benfica Olhanense  29/11  V. Guimarães FC Porto  29/11  Rio Ave Belenenses  29/11  Marítimo Nacional  29/11  Naval P. Ferreira  29/11  Leixões

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Vila Meã 2 Fafe 3 Amarante 4 AD Oliveirense 5 Famalicão 6 Joane 7 Torre Moncorvo 8 Serzedelo 9 Rebordosa 10 Leça 11 Infesta 12 Pedrouços

18 17 16 16 15 15 14 13 12 12 10 10 10 10 10 9

Chaves  2-0  Penafiel Beira-Mar  1-2  Trofense Sp. Covilhã  17/11  Santa Clara Portimonense  16/11  Fátima Feirense  1-0  Carregado Varzim  0-0  Desp. Aves Estoril Praia  0-0  Freamunde Oliveirense  1-1  Gil Vicente

V. Guimarães  1-0  Sp. Braga V. Setúbal  0-0  Olhanense Benfica  09/11  Naval U. Leiria  1-1  Académica Leixões  2-4  Nacional Belenenses  0-3  P. Ferreira Marítimo  1-0  FC Porto Rio Ave  2-2  Sporting

Clubes

J

Resultados

Resultados

4ª Jornada

Classificação

P

5

AFB

8ª Jornada

Classificação

Classificação Clubes

III Divisão Série A

LAMAS FUTSAL

Os juízes ajudaram à festa, com as expulsões de Boi e Mário Freitas. Dificuldades acrescidas no jogo e para os próximos, o treinador Artur Pereira foi obrigado a convocar três juniores para fazer o grupo. Para o Nacional, tudo se complica. “Tudo isto é vergonhoso. Estamos bem no campeonato e querem-nos tirar do apuramento de campeão, mas não vão conseguir desta maneira. Vamos lutar para manter o 4ª lugar e atrofiar a vidas aos grandes”, vinca o responsável. O Lamas acabou por ceder ao melhor futsal da turma do Planalto e como equipa da 2ª Divisão esteve bem. Houve por parte do Académico excesso de confiança, pois uma equipa tem que saber estar preparada para estes jogos. O Mogadouro é candidato a ganhar o troféu.

J

12 10 7 7 6 6 4 3 3 0

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Resultados SC Moncorvo  2-8  GD Poiares UD Felgar  3-4  Torre D. Chama GDC Roios  6-6  C. Ansiães FC Mirandela  4-2  Stº Cristo Vila Flor  7-5  CA Carviçais

Próxima Jornada Stº Cristo  21/11  SC Moncorvo GD Poiares  21/11  UD Felgar Torre D. Chama  21/11  GDC Roios CA Carviçais  21/11  FC Mirandela C. Ansiães  21/11  Vila Flor

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

7

Camp. Distrital Infantis

Ganhou a amizade em campo Só depois de acalmar a chuva é que os jogadores puderam mostrar o seu valor, o que só aconteceu na segunda parte. Filipe Vaz (treinador do GDB) tem mais equipa, mais dinâmica e valeu a exibição de Miguel que evitou muitos golos para os canarinhos. Ao Mãe d’ Água faltou alguém que desse profundidade ao seu jogo. Não há equilíbrio nos sectores e daí muitas dificulda-

Mau tempo dificultou as jogadas

10

Camp. Distrital Infantis

Um passeio original

ESCOLA CRESCER POIARES

0

Campo da CEE; Árbitros – Pedro Gonçalves e André Vicente (Bragança) EQUIPAS João Diegues F Vale Veiga Nuno Victor Marcelo Pedro Afonso Daniel Amaro Morais Edgar Tavares

Pinto Ricardo Edu Gabriel João Ângelo Francisco Alex Madeira Rui Mendes A portela Leandro Ribeiro Rodrigo Ruben Carlitos Vicente

TREINADORES J. Ferreira

Pedro Massano

Golos: Victor 7,16”, 17”, 20;28”, Pedro Afonso 14”, Vale 29”, Marcelo 31”, Nuno 35”, Morais 40”

Resultado demonstrou a diferença entre as equipas

O Poiares acabou por não querer participar na categoria de infantis. 15 viajaram de Poiares e portaram-se com

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

muita classe. Os golos não foram a sua preocupação, mas sim o sintético e a alegria. Os atletas são muito pe-

quenos e decidiram jogar só em escolas. Assim vale a pena jogar, não interessa o resultado, mas conhecer novas gentes, passar um bocado e regressarem confiantes. O jogo só teve o caminho da baliza de Pinto, com Victor a ser um autêntico “varredor” de corredores, marcando cinco golos.

des para fazer golos. Alguns jogadores foram utilizados nas escolas (Mãe d’ Água), deram muito e não se pode exigir mais. Assim sendo, o resultado até foi superiorizado pela amizade de todos os jogadores que estiveram em campo, deixando uma boa imagem que muitas equipas gostariam de espelhar. O futuro dirá se a competição se vai encaixar num campeonato de 30 jornadas.

BRAGANÇA MÃE DÁGUA

0

Campo da CEE; Árbitros – Rui Paulo e João Almeida (Bragança) EQUIPAS André Artur Madureira Miguel Brás J Pedro freixo Monteiro Fábio Sandro Roque Filipe Gama Diogo Amaral

Miguel Flávio Bruno Luís João Rodrigo Rafa Chico Ricardo Tiago Diogo Gonçalo

TREINADORES Filipe Vaz

Chapinha

Golos: Fábio 3”, Miguel Brás 12”, Sandro 16”, J Pedro Freixo 7”, 42”, Diogo Amaral 46”, Monteiro 60”

Vinhais em grande Numa partida de Escolas, que colocou o Montes de Vinhais frente ao Bragança B, os primeiros entraram no jogo logo a ganhar no 1.º minuto. A partir daí, foi só esperar pelo fim do jogo para ver quais os números da vitória da equipa da casa. De louvar a atitude dos jogadores de Bragança, que, apesar de inexperientes, lutam sempre até ao fim, apesar de perderem 15-0. Já num jogo para o Campeonato Distrital de Infantis, que juntou as mesmas equipas, o grupo de Vinhais voltou a ser superior, apesar de ter entrado um pouco nervoso em campo. Depois de estar a perder até ao intervalo frente ao Bragança, os infantis de

Vinhais deram a volta ao marcador e venceram por 5-3. Também os veteranos de Vinhais entraram em campo frente ao Futebol Clube da Lixa. Mais um convívio que uma disputa, o jogo incluiu algumas oportunidades de golo de parte a parte. Na primeira parte, o Vinhais esteve um pouco por cima dos acontecimentos, enquanto que, no segundo tempo, foi a vez dos homens do Lixa terem também algumas oportunidades de marcar. Um jogo que terminou empatado a zero bolas.

21

NORDESTE DESPORTIVO Juniores C

Braga viuse “grego” Foi um grande jogo de futebol, mas, na verdade, o resultado é o único que não se enquadra com a postura atacante e de grande ritmo da equipa da casa. Foram 70” de ordem táctica e velocidade, que deixou bem clara a razão pela qual o Braga só sofreu dois golos. A superioridade do Braga deve-se a Gama, um central de alto nível, e ao guarda-redes, Ruben, com qualidades impressionante. O Bragança virou candidato na 2ª volta e a exibição mostrou que Betinho Antas andou em cima da equipa durante a semana. Com Nuno lesionado, o ataque sente a falta de garra, mas, nesta partida, com os bracarenses nada fez falta senão o golo mais que justificado. Luís Lisboa enviou uma bola ao travessão da baliza minhota e o estrondo fez arrepiar caminho à equipa de Tiago, que evitou, sempre com êxito, os ataques coordenados e constantes da equipa da casa. Já na 2ª parte, Chiquinho, de livre directo, fez Ruben brilhar. O golo chegou a

0

BRAGANÇA BRAGA

0

Campo da CEE Árbitro – Marco Cardoso (Vila Real) EQUIPAS André Reis Saraiva Ivo Gonçalo Esteves Luís Silva (Zé Portugal 44” Rui Aves Luís Lisboa Chiquinho (Mantorras 70”) Luís Trigo Filipe

Ruben Bruno Sandro Gama Eduardo V Martins Tójó Lamelas (David 36”) Falcão Cris Luís Magalhães 57” Luís Vale (Pedro Faria 62”)

TREINADORES Bétinho Antas

Tiago

Disciplina: Sandro 64”

ser cantado na CEE, mas acabou por não aparecer. Um meio campo sólido, uma defesa de betão e um guarda-redes atencioso fez disparar um ataque onde se começa a descobrir Luís Silva, Filipe e Mantorras, que estiveram em grande. O Braga não marca e não foi difícil perceber porquê: não tem jogadores na frente com qualidade, porque os dois titulares jogam nos juniores B. Resultado justo pela qualidade das equipas e pelo valor da defesa bracarense e injusto para o grande futebol do Bragança.

6

Camp. Distr. Escolas

Mais valia ter sido adiado Foi um jogo que mostrou a grande qualidade humana dos miúdos e deixou de lado o mais provável, que era o adiamento do jogo. Teria sido o mais sensato, visto que a partida se realizou debaixo duma intempérie, colocando em perigo a integridade física dos rebentos, que tiveram que jogar num sintético empapado, rijo, e, acima de tudo, perigoso. Como se decidiu jogar, fica uma palavra de grande admiração para estes garotos de grande fibra. Na verdade foi um esforço muito nobre. No jogo propriamente

Bragança vence no Minho

3

EQUIPAS Pedro Didi Geraldo Nuno Ricardo Domingos Rui João Duarte Luís Pereira

Tefinha Ricardo Bruno Rodrigo Tiago Joel Rafa Edu Paulinho Gonçalo Tiago Queirós Duda

TREINADORES Xaninha

Careca

Golos: Tiago 6”, 46”Ricardo 9”, 34”, 43”, Pedro 16”, 28 (gp), Geraldo 44”, Rodrigo 29”

0

Juniores A

MÃE D’ÁGUA

Campo da CEE, Árbitros – Rui Paulo e João Almeida ( A F Bragança)

Jogadores foram heróis

dito não se podia esperar primores técnicos de qualidade, mas da parte do G D Bragança e do Mãe D` Água já há um trabalho de largo valor. Em relação aos resultados da última época, aprenderam muito, tiveram quem os ensinasse e assim o futuro desta miudagem esta de pé. Todos foram heróis por 50” de uma manhã arrepiante.

BRAGANÇA

VALDEVEZ BRAGANÇA

2

Sintético Valdevez Árbitro – F T (Braga) EQUIPAS Márcio Duarte Joca Nelson Ruizinho Abel Viana Guima Duff Missel Charrua Damien Jojo Rafael

Nelson Francisco Nélio Valentim Jaime Guerra Capello Paulo Lima V Hugo Castilho Eddas Ruben Castilho Filipe

TREINADORES Branco

Profundidade do futebol canarinho foi decisiva

Futebol bragançano merecia golos

22

Mais uma vitória fora de casa e já são sete os pontos alcançados fora, prova de que a turma canarinha procura campos com grandes dimensões onde possa dar profundidade ao seu futebol. No sintético de Valdevez, o clube de Trás-os-Montes foi o mais criativo. Com espaço para procurar o melhor futebol ganhou essa batalha e acabou por dominar na primeira parte, mas

não marcou. M. Alves e J. Genésio deverão procurar um companheiro para o matador Eddas, que, apesar de ter dois bons servidores de jogo, não consegue marcar. Na 2ª parte, Francisco fez uso do seu poder atlético e cabeceou um livre de Capello. Uma vantagem merecida, mas tardia. Chegou o 2-0 num contra-ataque que Ruben não

M Alves e J Genesio

Golos: Francisco 46”, Ruben 60”

perdoou. Mais tarde, Eddas fintou o guardião local, mas acertou nas malhas laterais e Padrão ainda falhou um possível terceiro golo. Já na parte final, os jogadores da casa acabariam com dez, por total falta de cabeça. Os próprios minhotos deram conta que o Valdevez está numa crise tão profunda que não há forma de a resolver e quem paga são os mais jovens.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

1

MACEDO MIRANDELA

1

Jogo no Estádio Municipal de Macedo de Cavaleiros Árbitro: Bruno Nave (A. F. Castelo Branco)

III Divisão A

Norinho defendeu mais um penalty

EQUIPAS Hugo Bernardino (Luizinho 65’) Didácio Corunha Eurico (cap) Tomané (Maravilhas 90’) Luís Gancho Luis Carlos Branquinho Toninho (Hugo Ribeiro 82’) Eduardo

Aos 11’, uma mão na bola de Jonas na área de rigor dá ensejo a Corunha para abrir o marcador. Este aponta forte e colocado, mas Norinho brilha, evitando para canto, contabilizando o seu 8º castigo máximo, com a camisola do Mirandela. Mais afortunado foi Rui Borges, que, apesar de Hugo ter adivinhado o lado, conse-

Norinho Jonas Rui Lopes (cap) Rui Borges Aires Adriano Álvaro Vaguinho Couro Muller Nelo

TREINADORES Rui Vilarinho Golos: Eduardo 17’, Rui Borges g.p. 24’. Disciplina: Luís Gancho 16’, Didácio 20’, Eurico 21, Bernardino 45’, Jonas 11’ (g.p.) e 90’+1’ (c.v. p/acum), Couto 14’, Vaguinho 32’, Rui Borges 85’, Ivo Calado 86’ – ordem de expulsão ao Delegado ao Jogo 90’+2’

Excelente jogo de futebol, em clima de Inverno, competitivo, equilibrado e extremamente correcto, apesar do exagero (não justificado) de cartões, 10 amarelos e um vermelho, por acumulação. O

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

guiu restabelecer o empate aos 24’, na conversão de outro castigo máximo por mão de Eurico. Pelo meio, o instinto matador de Eduardo, aos 17’, a aproveitar o único erro defensivo forasteiro. Resultado correcto e que avalia bem a prestação das duas equipas. Os árbitros, fizeram um trabalho isento.

Acerto defensivo travou diferença nos golos

empate acaba por ser o resultado mais correcto, com ambas as equipas a poder sair vencedoras, fazendo do jogo uma festa ao futebol. Jogo tacticamente perfeito, com as equipas muito bem encaixadas uma na outra, trabalhado e muito bem disputado a meio campo. Bem apoiado por segurança defensiva e desenvolvido em ataques bem delineados, em que a finalização e o acerto defensivo evitaram que uma das equipas saísse vitoriosa. Com todo este acerto e com as equipas preocupadas em não dar espaços e a só arriscar pela certa, cedo se percebeu que um pormenor desequilibrador de inspiração individual, um erro, a bola parada ou a sorte do jogo decidiriam o resultado.

23

NORDESTE DESPORTIVO

1

Taça AFB

Taça AFB

Taça com jogo animado No jogo da semana passada para o campeonato, o Carção assustou o Mirandês e conseguiu um empate. Desta vez, já com vantagem da primeira-mão (2-1), a turma da casa jogou pelo seguro, atacou e resolveu o jogo em 37”. Foi uma primeira parte forte, embora com reacção do Carção. O tempo não foi muito generoso e a segunda parte só teve que contar com Carlos. Esteve bem o Mirandês, com domínio completo, mas não foram necessários mais golos. A. Forneiro quis rodar a equipa e não procurou a vitória na eliminatória. Mas, mesmo que o tentasse fazer,

24

3

CARÇÃO

0

Estádio Santa Luzia EQUIPAS Lama Vitinha Vitinho António Altino V Hugo Leonel Licínio L Filipe Samuel Luís Varela Arlindo André

Nuno Migalhas Joli Rui Antero Nuno II João Pedro Tiago Infesta Paulinho Montoia Maurício Jonatas

Carlos Garcia

ões, também por mérito de Nuno. Os dois golos foram muito duvidosos (duas grandes penalidades). Houve, ainda, erros, um do juiz, outro do auxiliar, ao deixar passar um claro fora de jogo, mas tiveram o condão de não interfe-

rir na eliminatória. No entanto, Rui Paulo apitou 3 jogos num dia, o que é exagerado. O Vinhais necessita de um jogador para segurar o miolo e não se pode descuidar com jogos de competição, onde a regularidade é o ponto forte.

Tudo bons rapazes

Carlos Hugo I Hugo II Hugo III Carlos II Chiça Carlitos Gil Azevedo Couto Miranda Palhau Vitinho Pancha

F Pires

Golos: Pedro (gp) 49”, Alex (gp) 59”

Já o Sendim mostrou ter um treinador de larga capacidade táctica e vai dar trabalho nos próximos compromissos.

0

Taça AFB

Luís Rui Alves David Filipe Paulo Moisés Hélio Alex Dinis Filipe Xavier Toninho Ivo

TREINADORES

Sendim esteve melhor, mas não soube tirar partido da frente de ataque

ROIOS ARGOZELO

4

Árbitro – N Ramos (Bragança) EQUIPAS Tó Bartolo Toni David Silva João Basílio Luís Vitorino Adérito Zé Carlos Victor Reinaldo Carlos Bruce Zé Alberto

Pedro Vila Rochinha Rato Nuno Zamalek Luís Paletas Samuel Pedro Martins Serginho Kita JP Adolfo Ricardo

TREINADORES A Esteves

TREINADORES Chico

1

EQUIPAS

do a castigo, mas era o TGV necessário para tirar partido do facto de Alves ter 40 anos, experiência, mas já não tem velocidade. Depois Carlos Garcia cometeu um erro de leitura de jogo. O técnico da equipa da terra do fumeiro rendeu o ponta de lança Rui, que para alem de ser um jogador rápido entre os centrais (perdeu três ocasiões de golo), fazia com que a turma do Planalto não subisse muito no campo, ao prender duas peças essenciais no xadrez do Sendim. O jogo vinhaense estancou nas transições e os jogadores adversários usaram os lançamentos para o rápido Alex, que perdeu duas boas ocasi-

MIRANDÊS

SENDIM

Árbitro – Rui Paulo (Bragança)

Tempo não ajudou Um jogo percorrido pelo constante mau estado do terreno, devido à forte chuvada que caiu durante os 90” minutos da partida. No que toca às equipas foi quase sempre melhor o Sendim, que tacticamente foi sublime, adaptou-se rápido, mas não soube tirar partido na frente de ataque. Migalhas foi o inimigo número um, com uma exibição de se lhe tirar o chapéu. Depois de ser chamado com frequência, Nuno defendeu o necessário. O Vinhais não viu Tiago, a sua jóia da coroa, que esteve longe e justificado, pois a “piscina” não é a arte deste grande jogador. Também Márcio não jogou, devi-

VINHAIS

A. Forneiro

Golos: António 27”, Luís Filipe 29”, Licínio 37”

este Mirandês não deu hipóteses, com futebol prático e golos de encher o olho, como foi o caso do primeiro, com uma bola parada e com António a fazer o gosto à malha, sem dificuldades.

Samuel é uma das armas do Argozelo

Para o Roios fica uma homenagem a Armando Esteves desta primeira participação na Taça. Demonstraram grande capacidade de estar em campo, como verdadeiros desportistas, mas cientes de que o Argozelo é um adversário forte e mais não seria de esperar do que o forte convívio. A equipa da casa tentou

jogar um pouco e o Argozelo não forçou. Serginho foi o goleador nato, abrindo o marcador aos 40”. Acabava a luta do Roios, que deveriam reflectir uma participação no campeonato distrital. Para F. Teixeira, o jogo serviu mais para treinar e desentorpecer os músculos, sem forçar o jogo e evitando cho-

F Teixeira

Golos: Serginho 40”, Pedro Martins 55”, 60”, J P (gp) 76”

ques com o mau tempo e ventania, pois era preciso chegar ao fim sem problemas físicos. JP ainda mata, nem que seja de bola parada. Kita passeia classe e Pedro Martins, Ricardo e Rochinha são “tratados” com a bola nos pés.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia treze Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 79 a fls. 82, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, ANTÓNIO DOS SANTOS REGEDOR, NIF 120 578 158, casado com Zulmira Cândida Janeiro, sob o regime da comunhão geral de bens, natural da freguesia de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo, residente na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, intervindo por si, e na qualidade de procurador de sua esposa ZULMIRA CANDIDA JANEIRO, NIF 195 556 496, natural da referida freguesia de Meirinhos, onde habitualmente reside, e temporariamente a residir na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, sito na Avenida de Espanha, sem número, na vila, freguesia e concelho de Mogadouro, o qual declarou: Que ele outorgante e a sua representada, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro: Um - A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Gonçalo, composto de cultura arvense e oliveiras, com área de dez mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com António Regedor, nascente com Alfredo Cordeiro, e de poente com José Maria Barros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 228 da secção A, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 2,64€, e o atribuído de duzentos e sessenta e cinco euros; Que a restante parte do identificado prédio pertence aos herdeiros de Alberto Teixeira, residente que foi na referida freguesia de Meirinhos, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio; Dois – A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Gonçalo, composto de cultura arvense, castanheiros e vinha, com área de catorze mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e sul com caminho público, nascente com Afonso Cordeiro, e de poente com Rogério Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 232 da secção A, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 9,86€, e o atribuído de quinhentos euros; Que a restante parte do identificado prédio pertence a Francisco Moreno, casado, residente na dita freguesia de Meirinhos, e aos herdeiros do referido Alberto Teixeira, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio; Três – A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Reginal, composto de cultura arvense, com área de trinta mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Francisco Cordeiro, sul com Luís Marcos, e de poente com Junta de Freguesia, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número mil cento e oitenta e quatro - Meirinhos, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 59 da secção D, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 3,65€, e o atribuído de oitenta e cinco euros; Que a restante parte do identificado prédio pertence a Alfredo José Janeiro Júnior, casado, residente na referida freguesia de Meirinhos, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio; Quatro - Prédio rústico, sito em Vale de Gonçalo, composto de horta, com área de oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Afonso Cordeiro, e de sul, nascente e poente com António Regedor, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 231 da secção A, com o valor patrimonial de 10,19€, e o atribuído de duzentos e quarenta euros; Cinco - Prédio rústico, sito em Cavalinha, composto de cultura arvense, com área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Estrada Municipal, sul com António Pinto, nascente com caminho, e de poente com Luís Moreno, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 314 da secção G, com o valor patrimonial de 12,07€, e o atribuído de duzentos e oitenta e cinco euros; Seis - Prédio rústico, sito em Gradojo, composto de árvores dispersas e amendoeiras e cultura arvense, com área de vinte mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Acácio Roca e Adriano Martins, sul com Luís Ferreira, nascente com Jaime Araújo,

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia doze de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e sete a folhas cento e dois verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um – B”, MANUEL DE NAZARÉ AFONSO e mulher MARIA DE FÁTIMA MARTINS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Castro de Avelãs, ela natural da freguesia de gostei, ambas do concelho de Bragança e residentes na referida freguesia de Gostei, NIFS 167 950 398 e 177 335 963, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de oito laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, doze de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1 Prédio rústico, sito em Campacinhas, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Henrique Afonso de Carvalho, do nascente com Maria Nogueiro, do sul com Henrique Afonso de Carvalho e do nascente com Américo Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 69, sendo de 7,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 2 Prédio rústico, sito em Campacinhas, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com Virgílio Loureiro, de nascente com José Malhão e do poente com Américo Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 70, sendo de 19,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 3) Prédio rústico, sito em Cavada, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por Mata de Carvalhos, com a área de quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José Eduardo Fernandes “Tio”, de nascente com Maximino Martins, de sul com Maria Clotilde Fernandes e do poente com Pureza Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 579, sendo de 7,42 euros o seu valor

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patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 4) Prédio rústico, sito em Cavada, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de setecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Eduardo Fernandes “Tio”, de nascente com Francisco Afonso, de sul com Maria Clotilde Fernandes e do poente com Balbina Malhão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 580, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 5) Prédio rústico, sito em Cavada, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de setecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Pureza Martins, de nascente com Felismina Pires, de sul com Maria Clotilde Fernandes e do poente com Balbina Malhão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 587, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 6) Prédio rústico, sito em Gargalo, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Albino Ferreira, de nascente com Maria da Piedade Fernandes, de sul com José António Martins e do poente com José António Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 840, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 7) Prédio rústico, sito em Touça, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por Lameiro e vinte e sete freixos, com a área de dez mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Virgílio Eurico Loureiro, de nascente com caminho publico e de sul com Raul Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2156, sendo de 94,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros. 8) Prédio rústico, sito em Margem, freguesia de Alfaião, concelho de Bragança, composto por Vinha com onze oliveiras e cultura, com a área de dois mil e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria de Lurdes Pires, de nascente com caminho, de sul com Padre José Manuel Pires e do poente com Limite de freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2556, sendo de 26,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trintaeuros. 09) Prédio rústico, sito em Ladeira do Lago, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Inácio Diegues, do nascente e poente com Virgílio Loureiro e do sul com João dos Santos Jorge, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 134, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 9) Prédio rústico, sito em Fonte dos Frades, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por Lameiro, com a área de oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Diegues e irmãos, do nascente com Agueira do Rego, do sul com her-

deiros de Carolino Fernandes e do poente com Caminho Público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 566, sendo de 13,70 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 10) Prédio rústico, sito em Pradinho, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por Horta, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando Olivate de Carvalho, do nascente e do sul com Joaquim Rua e do poente com Agueira do Rêgo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 638, sendo de 3,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 11) Prédio rústico, sito em Pradinho, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando Olivate de Carvalho, do nascente com Mário Jorge, do sul com Ana Jorge e do poente com Leonel Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 645, sendo de 2,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 12) Prédio rústico, sito em Prado D’ Além, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por lameiro com três choupos e sete freixos, com a área de trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Batista de Deus Borges de Gostei, do nascente e do poente com Virgílio Eurico Loureiro e do sul com António dos Santos Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 751, sendo de 14,83 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 13) Prédio rústico, sito em Vale da Veiga, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura com cincop castanheiros, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Leonel dos Anjos Moreira, do nascente com Ana dos Santos Valente, do sul com José dos Santos Pereira Gomes e do poente com António Eduardo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1190, sendo de 5,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 14) Prédio rústico, sito em Vale Corvo, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por pastagem com quatro castanheiros, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana dos Santos Valente, do nascente com Virgílio Eurico Loureiro, do sul e do poente com Virgílio Eurico Loureiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2368, sendo de 4,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 15) Prédio rústico, sito em Couto, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de seiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José António Martins, do nascente com Fernando Olivate Carvalho, do sul com José Fernandes e do poente com Francisco António Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2427, sendo de 1,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 16) Prédio rústico, sito em Couto, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e oitenta

e de poente com Amândio Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 171 da secção G, com o valor patrimonial de 62,10€, e o atribuído de mil quatrocentos e sessenta euros; Sete - Prédio rústico, sito em Vale, composto de cultura arvense, com área de trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Armando Pimentel, sul com António Regedor, nascente com Lia Gonçalves e Francisco Moreno, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 207 da secção F, com o valor patrimonial de 4,53€, e o atribuído de cento e dez euros; Oito - Prédio rústico, sito em Vale, composto de cultura arvense, com área de quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Lia Gonçalves, sul com caminho, e de nascente e poente com António Regedor, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 213 da secção F, com o valor patrimonial de 7,92€, e o atribuído de cento e noventa euros; Nove - Prédio rústico, sito em Vale, composto de cultura arvense, com área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Lia Gonçalves e Francisco Moreno, sul com Airinda Correia, nascente com Armando Pimentel, e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 217 da secção F, com o valor patrimonial de 5,28€, e o atribuído de cento e vinte e cinco euros; Dez - Prédio rústico, sito em Tragoal, composto de cultura arvense, com área de catorze mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Luís Salgado e Lurdes Felisberta, sul e poente com caminho, e de nascente com Luís Amado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 116 da secção B, com o valor patrimonial de 31,17€, e o atribuído de setecentos e trinta euros; e Onze – A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Colado, composto de amendoal e oliveiras, com área de vinte e sete mil oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte e sul com caminho, nascente com Gil Janeiro, e de poente com Rogério Cordeiro, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número mil cento e oitenta e três - Meirinhos, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 41 da secção D, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 75,13€, e o atribuído de mil setecentos e sessenta euros. Que a restante parte do identificado prédio pertence a Alfredo José Janeiro Júnior, casado, residente na referida freguesia de Meirinhos, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio. Que, com excepção dos prédios identificados nas verbas números três e onze, que se encontram descritos na competente Conservatória do Registo Predial, conforme referido nas verbas em que se identificam, nenhum dos restantes prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área todos pertencem, somam os bens imóveis supra identificados o valor patrimonial global de 224,54€ e atribuído de cinco mil setecentos e cinquenta euros. Que todos os referidos bens imóveis vieram à posse dele primeiro outorgante e de sua representada, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por partilha meramente verbal que fizeram com os demais interessados por óbito da mãe da justificante mulher, Maria Clara Janeiro casada que foi com Alfredo José Janeiro, ambos actualmente falecidos e residentes que foram na dita freguesia de Meirinhos, não tendo nunca sido celebrada a competente escritura de partilha. Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse e composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades proporcionadas pelos mesmos bens imóveis, com o ânimo de quem exerce direito próprio, neles lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente amêndoa, azeitona, uvas, cereal e os mais diversos produtos agrícolas, deles retirando lenha, cortando as silvas e mato e praticando outros actos de limpeza e os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 13 de Novembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

metros quadrados, a confrontar do norte com Mário Jorge, do nascente com Caminho Publico, do sul com Abílio Pires e do poente com Pedro André Simão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2493, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 17) Prédio rústico, sito em Queimadas, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio Eurico Loureiro, do nascente com Caminho Publico, do sul e do poente com Mário do Nascimento Jorge, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2561, sendo de 0,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 18) Prédio rústico, sito em Ladeira do Lago, freguesia de Castro de Avelãs, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dezoito mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Nazário Martinho Rodrigues, do nascente com Carlos Loureiro e outros, do sul com Piedade Fernandes e do poente com Caminho Publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 126, sendo de 59,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros. 19) Prédio rústico, sito em Touça, freguesia de Gostei, concelho de Bragança, composto por lameiro e seis freixos, com a área de mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio Eurico Loureiro, do nascente com Raul Fernandes, do sul com João Manuel Fernandes e do poente com Abel da Natividade Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2154, sendo de 32.56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Henrique Afonso Carvalho, que foi residente na referida freguesia de castro de Avelãs, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

RODAS & MOTORES

100 à Hora Motocrosse

Freixo decide Nacional

Craques em 2 rodas regressam a Freixo

A pista multiusos da Junta de Freguesia de Freixo de Espada à Cinta (JFFEC) volta a ser palco de mais um acontecimento nacional em motociclismo. É já no próximo domingo que recebe uma importante prova do calendário nacional de motocrosse e, neste caso, a pista freixenista decidirá o próximo campeão na modalidade “Open MX-2”, classe de 125 cc. Na grelha de partida estarão os melhores pilotos nacionais, que competirão pelo título. Como se isso não bastasse, haverá uma outra competição destinada a figuras lendárias do motocrosse nacional, no âmbito duma prova do Troféu Nacional Vintage. Segundo o presidente da JFFEC, Raul Ferreira, a vila assume-se, cada vez mais, como a capital nordestina do Motocrosse. “Vamos ter, pela primeira vez, a final do Campeonato Nacional de Motocrosse na classe de MX-2. É um privilégio receber esta prova, já que será na nossa pista que se decidirá quem será o campeão nacional na categoria MX2, classe de 125cc”, explicou o autarca. Freixo de Espada à Cinta continua, assim, na rota dos desportos motorizados e a fazer parte da elite do motocrosse nacional e internacional. A pista ainda não sofreu alterações nos últimos meses, mas estuda-se, em conjunto com a Federação Portuguesa de Motociclismo, a construção de mais dois saltos, que contribuirão para provocar mais espectáculo, cxativando público e pilotos. Francisco Pinto

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Bragança

S. Martinho em 4 rodas Para 70 pessoas, o S. Martinho teve um gosto diferente no passado dia 7, graças a mais uma iniciativa do Nordeste Automóvel Clube (NAC). A data foi comemorada com a mostra e passeio de 33 carros antigos, que partiram de Bragança em direcção a Grisuela, Alcañices (Espanha), com passagem por Milhão e Quintanilha. Depois de restabelecidas as energias com uma refeição em terras espanholas, os amantes dos carros antigos regressaram a Bragança, passando por Riomanzanas (Espanha), Deilão, Vila Meã, Babe e Gimonde. Ao contrário do que era esperado inicialmente, o magusto, que deveria decorrer em Alfaião, teve lugar nas instalações do Grupo MCoutinho, que patrocinou o passeio. O jantar realizou-se no Mercado Municipal de Bragança, no restaurante Rotas dos Sabores, onde degus-

Parque da Câmara Municipal de Bragança foi o ponto de partida

taram Caldo de Castanhas, Rojões com Castanhas e um Bolo-rei de Castanha. Já no passado sábado, decorreu a

16ª edição do Passeio TT, sendo que, no próximo dia 11 de Dezembro, terá lugar o jantar de Natal dos sócios do NAC.

60 anos de paixão automóvel

Muitos amigos, carnes na brasa, convívio e carros antigos foram a receita da festa

ORLANDO BRAGANÇA

Germano Domingues reuniu dezenas de carros antigos na sua festa de aniversário Um encontro de Citroen 2CV mar-

cou o 60º aniversário do conhecido empresário do ramo automóvel, Germano Domingues, que recebeu cerca de 100 convidados nas instalações da Auto-Rujo, na estrada de Donai, em Bragança. Os carros antigos, em especial os míticos 2CV foram o mote duma festa deste homem do mundo

das 4 rodas, que transmite felicidade na companhia dos seus. Enquanto a vitela era superiormente assada por Paulo Afonso, Germano Domingues mostrava as suas relíquias de carros antigos, todos eles recuperados na Auto Rujo, mantendo o valor que os seus proprietários perpetuaram no tempo. De igual modo, cerca de 20 Citroen 2CV concentravam-se no parque da Auto Rujo, vindo de vários pontos do País, com os seus proprietários radiantes pela boa disposição de todas as pessoas que cantaram os parabéns neste dia de festa. Sobremesas foram mais que muitas, ou não fosse esta a forma de contribuir como “multa” instituída pelo aniversariante. Durante a tarde e a noite as canções de outras eras foram uma realidade através do Karaoke, que nunca pode faltar nas festas organizadas pelo empresário, que junta familiares, amigos, funcionários do grupo Auto-Rujo, bem como profissionais e empresários do ramo automóvel da região.

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PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009 CERTIDÃO CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE FREIXO DE ESPADA Á CINTA

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSO

A CARGO DA NOTÁRIA, INTERINA MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA JUSTIFICAÇÃO Certifico para efeitos de publicação, que por escritura, de vinte e um de Setembro do ano dois mil e nove, exarada de folhas noventa e seis a folhas noventa e sete verso, do Livro de Notas número Oitenta e três-D, deste Cartório, CÉSAR BALDOMERO COMES e mulher CREMILDE DE ENCARNAÇÃODOMINGUES GOMES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Cardedo, concelho de Vinhais, onde residem, na Rua do Carril, nº 72, Espinhoso, declararam: Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel: PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Poça Calva,”, freguesia de Candedo, concelho de Vinhais, composto de terra de cultura; com ,a área de mil trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Leonardo São Vicente, do sul com Estrada, do nascente com. Valdomero Nascimento e de poente com Braz Agostinho, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 2.696, com o valor patrimonial de 2,91€, a que atribuem o valor de mil euros. Que o mencionado prédio se encontra inscrito na matriz em nome do justificaste marido e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais. Que o indicado prédio, veio à sua posse e domínio, por lhe ter sido adjudicado em partilhas verbais feitas com os demais interessados na herança aberta, por óbito de António Xavier Gomes e Sara de Jesus, pais do justificante marido, residentes que foram no indicado lugar de Espinhoso, da referida freguesia de Candedo, no ano de mil novecentos e se ssenta e quatro, não te] do procedido à sua formalização por documento autêntico, que lhe permita efectuar o registo na Conservatória. No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, amanham e mandam amanhar o referido prédio, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos, de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, considerando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos do mesmo. Que esta posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel, desde o referido ano de mil novecentos e sessenta e quatro, conduziu à aquisição do mencionado prédio por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original na parte transcrita. Cartório Notarial de Vinhais, 21 de Setembro de 2009.

A cargo da Notária Lic. RITA MARIA DE CARVALHO PINTO Certifico para fins de publicação, nos termos do Art° 100 do Código do Notariado, que por escritura de 09 de Novembro do corrente ano, exarada a folhas 02 e seguintes do livro de Notas para Escrituras Diversas Nº 52-C do referido Cartório, a justificante Junta de FREGUESIA DE FREIXO DE ESPADA À CINTA, deste concelho, pessoa colectiva de direito público com o número 506 843 696: Ë dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, de um prédio urbano composto de case de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de quinze metros quadrados, sito na Rua do Outeiro, freguesia de Freixo de Espada à Cinta, já referida, a confrontar a Norte, Sul e Poente com Manuel Augusto Tavares, e a Nascente com Rua, não descrito ria Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta e inscrito na matriz em nome da Freguesia de Freixo de Espada à Cinta, ora justificante, sob o artigo número 393, com o valor patrimonial de 1.050,61 €, ao qual atribuem igual valor. Que entrou na posse do referido prédio por qualquer modo legítimo da aquisição da propriedade, o qual, em concreto e apesar das diligências efectuadas desconhecem, mas que seguramente ocorreu em data anterior a mil novecentos e trinta e três, ano esse que consta numa placa afixada numa das paredes exteriores do próprio prédio, por baixo da indicação Junta de Freguesia de Freixo de Espada à Cinta. Que, apesar de todas as diligências efectuadas nos arquivos da própria Junta de Freguesia, bem como junto do Serviço de Finanças, Câmara Municipal e Cartório Notarial deste concelho, não foi possível apurar, dada a distância temporal, quem foram os antepossuidores do prédio e qual a data precisa da entrada em posse do mesmo por parte de referida Freguesia, nem a concreta forma de aquisição, não possuindo a justificante qualquer título formal que lhe permita comprovar a propriedade do prédio pelos meios normais. No entanto, pelo menos desde o referido ano de mil novecentos e trinta, que a Freguesia de Freixo de Espada à Cinta, se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio, sempre gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, tendo o edifício funcionado como sede da mesma até mil novecentos e oitenta e um, posse que exerceu à vista de todos e sem interrupção, onde guarda os seus haveres e efectuou pequenas obras de conservação, tudo com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente, de forma pública e continua até hoje, sem qualquer oposição de quem quer que seja. Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriu o mencionado prédio por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial. Está conforme. Freixo de Espada à Cinta, 09 de Novembro de 2009.

O Ajudante, Vítor Augusto Barreira Garcia

A Ajudante, ANA MARIA PAULO MADElRA SAPAGE

CHAMAUTO ADMITE Técnico Comercial Com experiência mínima de 4-5 anos na área do Comércio de Máquinas Agrícolas e Industriais Enviar CV para: Chamauto Avª. das Cantarias, Apartado 1011 5300-107 Bragança ou [email protected]

EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia onze de Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notaria Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada a folhas setenta e duas e seguintes do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “Trinta e Cinco-D” em que foram. outorgantes: MANUEL MARIA MARTINS BERNARDO, NIF 127 790 187, e esposa MARIA INÊS VINHAS ROMA BERNARDO, NIF 166 808 059, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Campo de Víboras, concelho de Vimioso, lugar onde residem, na Avenida Santo Cristo, número 8, ela da freguesia de Matela, concelho de Vimioso, tendo declarado: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, sito em Cabecico Martim, freguesia de Campo de Víboras, concelho de Vimioso, que confronta do norte com João Joaquim Jeremias, do sul e nascente com Agostinho dos Santos Bernardo, e do poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 254, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de dezanove euros e sessenta e quatro cêntimos, prédio ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso. Que entraram na posse do mencionado prédio – já no estado de casados, tendo o seu casamento sido celebrado em vinte e oito de Fevereiro de mil novecentos e setenta e seis - por acordo de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e sete com António Francisco Ferreira Dias e mulher Maria Cândida Jardino Ramos, então residente na dita freguesia de Campo de Víboras, acordo esse nunca formalizado por escritura pública. Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os justificastes se encontram na posse do dito prédio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre ele todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como semeando-o, cultivando-o, lavrando-o, adubando-o, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos os encargos por ele devidos, agindo sempre corno seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacifica, continua e pública, pela que adquiriram o mesmo por usucapião, que expressamente invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de titulo que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme o original, na parte a que respeita. Cartório Notarial de Vimioso, onze de Novembro de dois e nove.

Soluções do Passatempo de 10/11/2009

Sudoku

A Notária., lvete da Piedade Lopo Montês Ferreira

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação) Processo: 96/06.1TBVMS Vimioso - Tribunal Judicial - Secção Única Execução Comum Ref. Interna: PE-245/2006 Data: 03-11-2009 Exequente: ISS - Instituto de Segurança Social, I.P. Executado (s): Licínio Mina Fernandes e Maria da Conceição Rodrigues Sena Fernandes. Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: Bens em Venda TIPO DE BEM: Imóvel ARTIGO MATRICIAL: 504 - Finanças de Vimioso DESCRIÇÃO: Prédio urbano em propriedade total, sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente. Casa de um andar com duas salas, um quarto e varanda. No rés-do-chão: curral duas lojas e lagar, sito na Rua de Santo Amaro, Argozelo. Inscrito na matriz do Serviço de Finanças de Vimioso sob o art.° 504 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso sob o n° 492/20020521. Confronta a Norte com: António Joaquim Alves Casas e António Manuel da Veiga e Nascente com Rua; a Sul com António Augusto Martins e Amador Firmino João Forneiro e Poente com Rua. PENHORADO EM : 2007-03-26. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADOS: Licínio Mina Fernandes, com NIF - 1 71 61 9960, BI. n°7347472 e mulher Maria da Conceição Rodrigues Sena Fernandes com o NIF - 208771220, BI. N°7397736 casados entre si no regime da comunhão de adquiridos, ambos residentes em Rua de Santo Amaro, Argozelo, 5230-000 Vimioso. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 30 de Novembro de 2009, pelas 12:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 27.280,00€ Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 19.096,00€, correspondente a 70% do valor base. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: A venda do imóvel será realizada na proporção de 6/7 que é a quota parte dos Executados, conforme consta do registo do supra referido imóvel, na competente Conservatória do Registo Predial de Vimioso A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora

Farmácias de Serviço - Bragança -

Hoje: Mariano Amanhã - Confiança Quinta - Atlântico Sexta - Vale d’Álvaro Sábado - Bem Saúde Domingo - M. Machado Segunda- Mariano

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Não Não Não

Solicitador de Execução Alexandra Gomes

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682de 17 de Novembro de 2009

QUINTA AGRÍCOLA DE S. JORGE AVISO ASSUNTO: ARRENDAMENTO Informo de que foi deliberado proceder ao arrendamento da Quinta Agrícola de S. Jorge, situada em Vila Nova — Bragança, com a área de 24 ha, 4000 m2 de estufa, água, tanques, bombas eléctricas, instalações (2 armazéns, pocilga, habitação), com ou sem máquinas agrícolas (2 tractores e alfaias agrícolas). Os interessados deverão entregar nos serviços Serviços Administrativos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança propostas em carta fechada até às 17H30M do dia 14 de Dezembro de 2009, podendo contactar a Instituição através dos telefones 273322143 / 273322567 — 273322574 para eventuais esclarecimentos. S. C. M. B., 10 de Novembro de 2009. O Provedor da. Mesa Administrativa Dr. Eleutério Manuel Alves

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia treze de Novembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e catorze a folhas cento e dezasseis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –B”, FRANCISCO MANUEL DIAS e mulher MARIA LEONTINA ALVES RODRIGUES DIAS, casados sob o regime da comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Rebordelo e ela natural da freguesia Curopos, ambos do concelho de Vinhais, residentes na referida freguesia de Rebordelo, NIFS 138 460 868 e 138 460 850, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, treze de Novembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Lama das Pontes, freguesia de Rebordelo, concelho de Vinhais, composto por vinha e pastagem, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com Junta de freguesia do sul com Manuel João e do poente com Constância Anjos Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2599, sendo de 6,15 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 2- Prédio rústico, sito em Lama das Pontes, freguesia de Rebordelo, concelho de Vinhais, composto por pinhal e pastagem, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Junta de freguesia do sul com Junta de freguesia e do poente com Ramiro dos Santos Neves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2595, sendo de 3,35 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.

3- Prédio rústico, sito em Lagoaços, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, composto por terra de centeio, com a área de mil e novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Hº João Araújo do sul com Manuel António e do poente com Manuel Carlos Pinheiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 23, sendo de 3,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 4- Prédio rústico, sito em Lagoaços, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, composto por vinha com Oliveiras e pastagem, com a área de quatro mil e setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António, do nascente com caminho do sul com Hº Manuel Jorge e do poente com Manuel Carlos Pinheiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 24, sendo de 53,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta e cinco euros. 5- Prédio rústico, sito em Lagoaços, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, composto por vinha, terra de centeio, batata e cinco fruteiras, com a área de cinco mil trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Lobão, do nascente com caminho do sul com Adriano Barreira e do poente com Francisco Germano Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 25, sendo de 55,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta e seis euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que deles fizeram a Guilhermina Conceição Filipe e marido Adelino Almeida, residentes que foram na referida freguesia de Rebordelo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 682 de 17 de Novembro de 2009

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

Trás-os-Montes em foco

, Sudoku

http://irmandadecachimbo.blogs.sapo.pt O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Novidades, notícias e eventos do distrito de Bragança ganham destaque no blogue http://irmandadecachimbo.blogs.sapo.pt. Actualizado quase diariamente, o site dá a conhecer a realidade e a actualidade transmontana partir de trabalhos publicados por diversos órgãos de comunicação social da região.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Força “ Muda o teu estado, clarifica o que queres e age nesse sentido” Esperar que algo aconteça, e que a vida lhe traga o principe encantado, não será o ideal para si. Ele poderá surgir quando menos espera (quem sabe se já não está ao seu lado!), sonhar é excelente, mas criar ansiedade porque nada sucede dentro daquilo que estabeleceu, não é de modo algum benefico. Realismo é absolutamente essencial nas questões economicas. Cuidado com as mudanças de temperamento.

TOURO Estrela “Amar é admirar com o coração. Admirar é amar com o cerebro” Aproveite tudo á sua volta, seja feliz. Saiba dar e receber, a vida não é feita só de dissabores, neste momento tem tudo para resolver o seu problema a nível emocional, não tenha medo, pois tudo dará certo. Poderá resolver situações laborais que se vinham arrastando. Sem nada assinalar.

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Por Maysa GÉMEOS Imperatriz “Qualquer encontro é sempre no momento certo”. Não existem coincidencias na nossa vida, se alguém surgiu no seu caminho, e ainda não percebeu o porquê da situação é porque tinha que acontecer. O dialogo aberto, franco, que possa surgir deste encontro, é uma benesse para que volte acreditar nas relações. Tem todas as condições para ter exito quer a nível economico ou profissional. Cuidado com a sua garganta.

CARANGUEJO Mundo “ O Universo quer oferecer-lhe tudo basta você querer” Para que viver nessa solidão, tem tudo para usufruir da felicidade, basta aceitar. Se a vida não tem sido facil para si, é porque o Universo tem algo para lhe oferecer. Não se isole, antes pelo contrário aceite ajuda daqueles que estão preocupados consigo e pretendem ajudá-lo. A força das suas convicções será, uma mais valia para atingir os seus objectivos. Uma viagem seria óptimo para si.

LEÃO Imperador “ Mude o seu comportamento ou o modo de comunicar as suas necessidades” . Talvez crie uma barreira dificil dos outros entenderem o que pretende. A distância ou essa sua maneira de estar imponente cria obstáculos na sua relação. Quem está ao seu lado poderá não saber qual a melhor maneira de interagir consigo. No plano material terá a possibilidade de opções mais interessantes, mas discuta os valores economicos. Cuidado com o stress

VIRGEM Diabo “Nada melhora, a não ser que admitas que algo está errado”. Porquê não pensar calmamente que nem sempre tem razão, e que o seu modo de actuar não é precisamente o mais adequado as circunstâncias. Procure entender que a impulsividade não o leva a nada, antes pelo contrário, só complica mais o seu caminho. Tenha algum equilibrio a resolver situações imprevistas. Tendência a doenças por contágio ou virais.

BALANÇA Amantes “ O dia mais desperdiçado de todos é aquele no qual não demos uma risada”. Porque fazer da vida um drama, quando tudo pode ser tão simples...!! Sorria pois a vida só pretende que resolva, decida e que não fique parado. Será isso assim tão dificil? A dualidade nunca foi nem será a melhor solução. Mostre firmeza nas suas decisões, mesmo que não tenha a certeza de estar certo. Combata através de exercicio o nervosismo e a fadiga.

ESCORPIÃO Morte “ Partir é sempre chegar de novo” Porque não deixar partir aquilo que já não lhe interessa, e não o deixa evoluir. Neste momento o apego em que se encontra não é solução. É uma verdadeira guerra interior, dificil de controlar, cria angustia pelo facto de saber que não poderá continuar a resistir á mudança. Feche esse ciclo, e novas oportunidades surgirão. Apoio de terceiros para novos projectos. Faça uma alimentação equilibrada.

SAGITÁRIO Carro

AQUÁRIO Roda Fortuna

“ Confie em si e deixe a estrada da Vida recomeçar em seu coração”. O caminho é seu, com muitos obstáculos mas com tudo para dar certo. Talvez tenha aprendido que nem tudo é como pretende essa sua possessividade esse controle que existia já não poderá voltar acontecer. Deixe fluir tudo será mais simples. Novas propostas profissionais podem acontecer, e estas poderão implicar mudanças de espaço fisico. Não se distrai faça uma condução cuidadosa.

“ Os maiores erros são a pressa antes do tempo e a lentidão diante das oportunidades”. O destino poderá estar a colocarlhe na sua frente alternativas de modo a poder modificar esse seu estado de espirito. Será que consegue ver tudo o que lhe é oferecido? Era importante parar e verificar se á sua volta não tem exactamente o que necessita!! Pese bem os argumentos a usar, especialmente em situações novas ou inesperadas. Talvez seja uma semana com alterações de humor.

PEIXES Papisa

CAPRICÓRNIO Louco “ Quem espera atingir a Primavera sem antes passar pelo Inverno, nunca o atingirá”. A sua vida neste momento é feita de altos e baixos com grandes contradições e principalmente com vontade de que algo se transforme na sua vida, sem ter que fazer grandes mudanças. Será que já aprendeu algo na vida? Ou ainda terá que aprender mais umas lições!! Talvez não seja a semana ideal para convencer os outros dos seus pontos de vista. Indicadores de instabilidade emocional.

“ Só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos”! Não perca tempo nem se preocupe com o que os outros pensam das suas atitudes. Elas são apenas reflexos daquilo que necessita para se sentir bem consigo proprio. O caminho interior que está a percorrer neste momento é essencial para o seu futuro. Programe gastos e despesas trace novos planos. Talvez necessite de fazer uma visita ao seu médico.

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

INCLINÓMETRO POSITIVO

Jorge Pelicano Realizador Além de ser um realizador premiado, conseguiu dar voz às populações que deixaram de ser servidas pela Linha do Tua, transformando-as em protagonistas do seu filme. Muito mais que um registo cinematográfico, “Pare, Escute, Olhe” é um sério aviso.

POSITIVO

União Portuguesa de Pára-quedistas Promoveu a trasladação dos restos mortais de ex-combatentes no Ultramar, que se encontravam sepultados na Guiné. Na hora do regresso, o responsável da UPP salientou que o Estado Português deve ter um papel mais activo nesta matéria, porque ainda há muitos soldados portugueses sepultados nas ex-colónias.

Pelourinho Laranja – Começa a aquecer a disputa na Comissão Política Distrital do PSD. Em Alfândega da Fé, Firmino Cordeiro exige a demissão de Adão Silva e perfila-se, já, para concorrer à Comissão Política concelhia, aproveitando a derrota de Arsénio Pereira nas eleições para a Câmara. Neste jogo de xadrez, o mais sério candidato à Distrital poderá ser o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, que não está livre de ter que enfrentar a oposição de Telmo Moreno. Adão Silva dá sinais de abrandamento e pondera não avançar. Será? Assador gigante – O Maior Assador de Castanhas do Mundo viajou de Vinhais para Vilar de Perdizes (Montalegre) para animar um magusto comunitário. “Olha, bem podia vir, também, à Feira da Castanha de Bragança, pois fazia boa parelha com a castanha cozida no Pote Gigante”, comentava o meu compadre Zeferino. Não creio que venha, digo-lhe eu… Carrazeda – Depois da magra vitória na Câmara, a coligação PSD/CDS-PP também está em minoria na Assembleia Municipal de Carrazeda de Ansiães. José Luís Correia não vai ter tarefa fácil, não senhor…

Assim até parecemos uma Universidade!

Temos isto cheio, mas são mais os professores que os alunos.

foto Novela

É como no Exército... há mais coronéis que soldados...

Quando me reformar vou plantar castanheiros!

17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Cancro dos castanheiros: “eles falam, falam, falam e eu não os vejo a fazer nada.”

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Última Hora Marão

Túnel suspenso A construção do Túnel do Marão, obra inserida na auto-estrada que vai ligar Amarante a Vila Real, está suspensa devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, confirmou à Agência Lusa fonte oficial da Somague. A empresa alega que a construção do túnel vai prejudicar a exploração da água na serra do Marão, já que as obras do túnel estão a ser feitas a cerca de 600 metros das nascentes de água. A providência cautelar provisória foi decretada pelo juiz do Tribunal Administrativo de Penafiel, na semana passada, sem que fosse ouvido o consórcio Auto-Estradas do Marão, liderado pela Somague. O consórcio tem, agora, um prazo de dois a três dias para se justificar perante o juiz, que terá de, depois, cumprir um prazo de cinco dias úteis para se pronunciar definitivamente sobre esta situação. Para a Somague, “esta providência cautelar não faz sentido” porque foi decretada com base em meras suspeições”, já que, segundo acrescentou “não estão previstos impactos negativos”. E se, houver, acrescentou, serão “devidamente compensados nos termos da lei”. Até que a situação seja restabelecida, eventualmente os operários do consórcio irão dar apoio a outra frente de obra. Ontem, o Ministério das Obras Públicas garantiu que a obra está a cumprir a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), emitida em 2008, estando a ser devidamente monitorizadas as obras e o seu impacto nas águas do Marão. A suspensão provisória das obras afecta apenas a construção do túnel, decorrendo normalmente nas outras frentes de trabalho, quer em Vila Real quer em Amarante, nomeadamente na duplicação do antigo troço do IP4. A empreitada dá emprego a mais de 1.100 pessoas e mobiliza 88 empresas.

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17 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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