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Semanário Regional de Informação

PS 6 - PSD 6

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 677. 13 de Outubro de 2009 . 0,75 euros

ESPECIAL AUTÁRQUICAS 2009

PS vence em Alfândega da Fé e Miranda do Douro.

- Comentários concelho a concelho

Berta Nunes é a primeira mulher a ascender à presidência de uma Câmara Municipal do distrito de Bragança

- Resultados concelhios e nas freguesias urbanas

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

EXCLUSIVO

Entrevista com Diana Chaves RURAL

Avenida bloqueia bairro

Obras na Avª. Humberto Delgado Cura para sobreiros dificultam acessos ao bairro pode salvar da Mãe d’Água (Bragança) castanheiros

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE



VOX POP

“Como-os a todos!” FACTOS

15 @ Se pudesses pedir 3 desejos ao génio da lâmpada, quais seriam? R: Pode parecer um cliché mas não é. Pedia saúde para todos aqueles que me são próximos porque, como tu sabes ou não, eu perdi a minha mãe por uma questão de saúde, portanto, é das coisas que mais me preocupa. Com saúde, tudo se consegue. Pedia também para que, durante toda a minha vida, conseguisse estar perto das pessoas de quem eu mais gosto, a minha família, as minhas irmãs, adorava. E o terceiro, ganhar o Euro Milhões (risos), fazia uma casa para todos.

Nomeada – Diana Chaves Tempo – 28 anos Lugar – Bragança é Moda Signo – Caranguejo Maior Virtude – Paciente Maior defeito – Teimosa Origem – Lisboa Ofício – Manequim, actriz e apresentadora

BRUNO MATEUS FILENA 1 @ Em tempos de ênfase política e como, alegadamente, compreenderás, é-me exigido que te coloque a seguinte questão, qual a tua cor de eleição? R: Não digo! 2 @ Então, invertamos a pergunta. Sem quaisquer ligações políticas, qual a tua cor preferida? R: Preto e branco. Neutro! 3 @ Se pudesses passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desportiva, artística ou outra, em quem recairia a tua escolha? R: (risos) Uma noite com Barack Obama! 4 @ Três características obrigatórias num homem para, em potência, ser alvo do teu sexo feminino? R: Tem que ser uma pessoa séria, honesta e ter sentido de humor. 5 @ A música faz parte da tua vida, seja na passerelle, ou em qualquer outro lugar. Conseguirias viver sem ela? R: Não! Acho que ninguém conseguia viver sem música.

R: Numa mulher ou num homem, a desonestidade, a falsidade. Nem sequer consigo lidar com pessoas assim! “What u see is what u get!” És o que és, quem gosta, tudo bem, quem não gosta, o problema é deles.

Ao telefone com César Peixoto?

6 @ És mais de arte ou de um bom vinho? R: (risos) Prefiro um bom sumo natural! De laranja… 7 @ Os brinquedos são só para crianças ou isso é um mito? R: Isso é um mito! Claro que, também depende dos brinquedos (risos). Mas devemos brincar sempre, pois se levarmos isto tudo muito a sério, meu Deus! 8 @ Se não fosses actriz, nem modelo, nem tão pouco apresentadora, que carreira gostarias de ter seguido? R: Gostaria de, ainda hoje, ser nadadora profissional! Infelizmente, no nosso país, isso não é possível. Não é como o futebol! Apesar de, existirem, actualmente, mais apoios, não é de um dia para o outro que se mudam as condições. 9 @ Se a vida selvagem fosse um filme, e corremos esse risco,

que animal interpretarias? R: (risos) Leoa! (risos) Como-os a todos! (risos) Estou a brincar! (risos) A leoa vai-se safando e eu voume safando! 10 @ Uma viagem de sonho contigo teria qual destino? R: Tailândia e Dubai! Destinos de praia, exóticos! 11 @ Eras mulher de montar um elefante? R: (risos) Acho que sim! 12 @ Acreditas na reencarnação Diana? R: Acredito nalguma coisa, não sei explicar bem o quê! 13@ Imaginando que sim, quem desejarias ter sido numa vida passada? R: Uma deusa grega ou egípcia! (risos) 14 @ O que consideras ser inaceitável numa mulher?

16 @ Por falares em casas, veio recentemente na comunicação social que compraste um apartamento com o César Peixoto, no valor de 700 mil euros? É verdade? R: Não! 17 @ Aceitarias despir-te para o mundo através de uma lente como a Playboy? R: Neste momento, não o faria! Não tenho nada contra, a Playboy é uma revista conceituadíssima e os seus trabalhos são sempre lindíssimos mas, presentemente, para a minha carreira, não traria benefícios. 18 @? Se tivesses numa praia deserta, afastada de tudo e todos, e na água estivessem dois homens, de um lado, um cientista com a cura para uma doença grave, do outro, a 500 metros, César Peixoto, e só te restassem dois minutos, quem salvarias de se afogar? R: O César! Cientistas há muitos e pessoas que amamos não!

OPINIÃO

Outono Virgílio Nogueiro Gomes

Esta é das estações do ano que mais nos identifica o período em que estamos. Sentimos a nostalgia do fim do Verão, sempre associado a férias, as árvores a perderem as folhas, os dias mais curtos e a necessidade de uma alimentação mais quente. No entanto é nesta estação que encontramos produtos de grande referência.



Comecemos pelos legumes, ou afins, como os cogumelos e o prazer da sua descoberta no terreno, os nabos e os brócolos. Há cada vez mais interesse pela grande variedade de cogumelos em Portugal e, finalmente, os restaurantes e os seus chefes criaram novas receitas com sucesso. Há também cada vez mais o interesse de pessoas que querem aprender a identificar e colher cogumelos, participante em jornadas de envolvimento com a Natureza.

Nas frutas temos as uvas, grande ícone nacional, para a produção de vinho. Depois temos ainda as maçãs, os figos, as nozes, as castanhas, o ananás e os marmelos. É neste período que se fazem as deliciosas marmeladas e se inicia a grande actividade das compotas. A castanha depois de perder a sua importância para a batata, desde o século XIX, recupera agora em força, multiplicando-se as receitas em especial na doçaria.

Nos peixes continuamos com o goraz, e o cachucho e a truta com o seu melhor sabor. Quanto a carnes o grande despertar da caça que vai da perdiz, à lebre e ao javali. Esta carne deveria apenas ser consumida no período oficial da caça. Não só para impedir o açambarcamento como para executar culinariamente com rigor. A caça tem um receituário que parece ajustado ao frio que já vai fazendo. Outro elemento desta estação, e que os portugueses aprenderam a aproveitar no totalidade, é o porco. Com o ritual da matança e os produtos derivados de altíssima qualidade e variedade de sabores.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

PS vence em Mirandela e Alfândega TERESA BATISTA

Candidatos do PS “foram superiores”, reconhece líder distrital do PSD, Adão Silva Seis Câmaras para o PS e outras tantas para o PSD é o resultado das eleições de anteontem. Os socialistas conquistaram as autarquias de Alfândega da Fé e Miranda do Douro aos sociais-democratas e cantam vitória. “Sempre afirmámos que um bom resultado era ficar com as quatro Câmaras que já tínhamos e isso confirmou-se. Houve uma vitória clara do PS”, enalteceu o presidente da distrital, Mota Andrade. O socialista enaltece, ainda, o trabalho desenvolvido pelos candidatos rosa para alcançarem uma “vitória inquestionável”. “Os autarcas do PS honraram o partido”, sublinhou Mota Andrade. Em Mirandela, os socialistas conseguiram um resultado histórico, com 25,25 por cento da votação, ultrapassando claramente o CDS (16,6 por cento), que, em 2005, foi a segunda força política mais votada. “Partimos com zero vereadores e conseguimos eleger dois vereadores. O PS volta a ser o segundo partido mais votado

Apoiantes do PSD festejam vitória em Bragança

nas autárquicas”, sublinha o presidente da distrital. Mota Andrade enaltece, ainda, o resultado alcançado pelo partido rosa em Vinhais (68,4 por cento). “Américo Pereira teve a maior vitória do distrito em termos percentuais”, enaltece o responsável. No distrito de Bragança, o PSD perdeu duas Câmaras, diminuiu o número de votos e perdeu mandatos. Analisando os resultados, os sociaisdemocratas conseguiram 31,4 por cento dos votos (31.098 votos), ao passo que os socialistas alcançaram

Empate em França e Mós O PS e o PSD empataram nas freguesias de França (Bragança) e em Mós (Torre de Moncorvo). Em França, a percentagem de votos na Assembleia de Freguesia para os socialistas e sociais-democratas situa-se nos 48,29 por cento, o que corresponde a 141 votos. Os partidos rosa e laranja registaram um empate técnico, tendo sido os partidos com um maior número de votos. Já em Mós, o cenário repete-se com a diferença do PSD ter concorrido coligado com o CDS. Aqui a coligação alcançou 49,33 por cento da votação, tal como os socialistas, que conseguiram 110 votos para a Junta de Freguesia. Ainda no concelho de Torre de Moncorvo registou-se um empate técnico entre o PS e a coligação PSD/CDS para a Câmara Municipal, na freguesia do Larinho. A votação situou-se nos 47,2 por cento (152 votos) para as duas candidaturas.

38,16 por cento (37.786 votos).

Jorge Gomes não assume a vereação na Câmara, ao passo que Humberto Rocha garante que vai estar presente da primeira à última reunião Na reacção aos resultados, o presidente da distrital do PSD, Adão Silva, afirma que a principal razão dos sociais-democratas terem perdido votos foi o “efeito de contágio” das legislativas, em que o PSD ganhou no distrito, mas perdeu no País. “Isto verificou-se nas Câmaras em que estávamos taco a taco, como foi o caso de Alfândega, Miranda e Moncorvo”,

justificou o responsável político. Adão Silva reconheceu, ainda, a “qualidade” dos candidatos socialistas. “Foram superiores. Honra lhes seja feita”, rematou Adão Silva. Na capital de distrito, os sociaisdemocratas venceram com maioria, mas perderam votos e freguesias para o PS e para a candidatura Independente. “O eleitorado estava muito dividido com seis candidaturas, por outro lado a taxa de abstenção na cidade foi elevadíssima, o que penalizou a nossa candidatura”, justificou Jorge Nunes. Com 48,19 por cento dos votos, o PSD elegeu quatro vereadores, o PS (27,56 por cento) elegeu dois representantes e o candidato independente Humberto Rocha (16,14 por cento dos votos) foi eleito vereador. “ Vou estar presente da primeira à última reunião. Queremos ser uma oposição responsável, mas não seremos muleta de ninguém”, esclareceu o candidato. Já o candidato do PS, Jorge Gomes afirmou que estes resultados não são uma derrota, mas garantiu que não vai assumir a vereação nem vai voltar a candidatar-se às eleições autárquicas. “Consegui manter o resultado do PS. Agora a minha vida em termos do poder autárquico termina hoje (anteontem)”, concluiu o socialista. Aquém das expectativas ficou o candidato do CDS-PP, Guedes de Almeida, que obteve 508 votos, embora o partido regresse à Ass. Municipal.

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13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE



AUTÁRQUICAS 2009 Distrito de Bragança

PS ultrapassa PSD Doze anos depois, o PS volta a ser a primeira força política autárquica do distrito de Bragança. De 2005 a 2009, os socialistas igualaram o PSD em número de Câmaras Municipais, mas a grande diferença está nos votos e nos mandatos atribuídos. Sozinho, o PS consegue ter mais presidentes e vereadores do

Berta Nunes (PS)

que o PSD ou a coligação PSD/CDSPP juntos, números que dão conta de uma verdadeira reviravolta rosa no distrito de Bragança. Nas Assembleias Municipais e de Freguesia, o PS também tem mais eleitos, num cenário bem diferente dos resultados das últimas eleições Legislativas.

Jorge Nunes (PSD)

Alfândega da Fé

A primeira presidente de Câmara Há 4 anos perdeu por 57 votos, mas desta vez Berta Nunes venceu e convenceu, com uma diferença de 402 eleitores. Projectos como o Fun Zone Village saíram caro ao executivo laranja, não só a nível financeiro, como no plano político. Berta Nunes é a pri-

meira presidente de Câmara do distrito de Bragança e, tal e qual uma dona de casa, terá que equilibrar as finanças da autarquia e gerir o orçamento municipal ao cêntimo. Eis uma tarefa difícil numa das Câmaras mais endividadas do País.

Luís Correia (PSD/CDS-PP)

Bragança

Rocha “rouba” vereador a Jorge Nunes Além de ter perdido um vereador na Câmara, Jorge Nunes teve menos 2.754 votos e “cedeu” 7 Juntas ao PS, que, em contrapartida, perde 3 freguesias para o PSD. Acresce que movimento de Humberto Rocha também venceu em 2 freguesias até à data pertencentes ao PSD. Pensava-se que esta candidatura independente ia retirar votos ao socialista Jorge Gomes, mas o grande

penalizado acabou por ser Jorge Nunes. Humberto Rocha foi eleito vereador e, além do triunfo nas Juntas de Freguesia, ainda elegeu 7 representantes na Assembleia Municipal. Guedes de Almeida falhou redondamente a corrida à Câmara, mas o CDS-PP elege um representante na Assembleia Municipal, tal como o Bloco de Esquerda e a CDU.

Carrazeda de Ansiães

Desempate passa por Augusto Faustino Apenas 67 travaram a vitória da independente Olímpia Candeias. Fechadas as urnas, o PS ganha peso na vida do município, apesar de ter perdido um vereador face a 2005. Com um executivo camarário formado por 5 vereadores, 2 são da coligação PSD-CDS/PP e outros



tantos do movimento independente. O voto do desempate cabe ao socialista Augusto Faustino. Na Assembleia Municipal a dispersão de votos também é notória, com 8 representantes para o PSD/CDS-PP, 7 para o movimento de Olímpia Candeias e 5 para o PS.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009 José Santos (PS)

Freixo de Espada à Cinta

José Santos dá lição ao PS Além de reforçar a votação em mais de 100 votos, este resultado dá a José Santos a margem que faltava para obrigar alguns militantes socialistas a enterrarem o machado de guerra. Sabe-se

que alguns elementos da Comissão Política Concelhia do PS-Freixo repudiaram a equipa escolhida pelo edil, mas o reforço na vitória deixa-lhes pouca margem de manobra.

Artur Nunes (PS)

Beraldino Pinto (PSD/CDS-PP)

Miranda do Douro

O fim da dinastia Apoiado numa forte candidatura, Artur Nunes pôs cobro à dinastia PSD na Câmara de Miranda. 12 anos depois, Manuel Rodrigo queria passar a coroa e o ceptro a Américo Tomé, mas foi o

eleitorado que decidiu o nome do sucessor no trono. Com a aposta em Ilídio Rodrigues para vencer na vila de Sendim e um nome de peso à Assembleia Municipal (Jacinta Fernandes), Artur Nunes venceu, com 516 votos de diferença, um PSD demasiado confiante, que não admitia a hipótese de perder a Câmara.

Macedo de Cavaleiros

PSD “entrega” vereador ao PS Nem a coligação com o CDS-PP salvou o PSD de perder um vereador da Câmara. Em 2005, o partido laranja concorreu sozinho e elegeu 5 dos 7 vereadores. Quatro anos depois, já num cenário de coligação, esperava-se que

os 990 votos do CDS-PP revertessem para o PSD, mas as contas acabaram por jogar a favor do socialista Rui Vaz. Num terreno difícil, o PS elegeu o 3º vereador e ainda conseguiu ganhar a Junta de Freguesia da cidade.

José Silvano (PSD)

Mirandela

CDS-PP em queda livre A caminho do 4º mandato, José Silvano reforça a votação em 1041 votos e vê o PS ascender a 2ª força política na vereação. Com o CDS-PP em queda livre, Júlia Rodrigues elege 2 vereadores e consegue a maior votação de sempre do PS em Mirandela. O CDS-PP protagoniza uma quebra de 3.000 votos e fica reduzido a um vereador, após ter eleito 3 em 2005. Pior do que isso: o partido perde larga influência na vila de Torre D. Chama, que brindava Domingos Doutel com vitórias esmagadoras.

Na Junta de Freguesia de Mirandela, Rui Magalhães (PSD) sobe de 1.915 para 2.555 votos e assegura 7 mandatos, mais 2 do que em 2005. O CDS-PP desce de 1.654 para 1.029 e cede um lugar ao PS, que fica com 4 representantes na Assembleia de Freguesia, crescendo de 986 para 1.501 votações. Na vila de Torre D. Chama, antigo bastião do CDS-PP, os votos dividemse entre o PSD (507) e PS (391).

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Lavagens

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BRAGANÇA



AUTÁRQUICAS 2009 Aires Ferreira (PS)

Moraes Machado (PSD)

Torre de Moncorvo

Não passou de um susto

Mogadouro

Pacheco eleito vereador O CDS-PP obteve, em Mogadouro, umas das maiores vitórias do distrito de Bragança, traduzida na eleição de um vereador à Câmara Municipal. Do lado oposto está o PS, que caiu mais de 1600 votos e passa de 3 para 2 representantes no elenco camará-

rio. A CDU falhou o regresso à Assembleia Municipal e ainda conseguiu ter pior votação do que em 2005. Inabalável, o PSD mantém os 4 vereadores e apazigua a luta interna que antecedeu a definição da lista à Câmara.

Tremeu mas não caiu. Aires Ferreira foi reeleito presidente da Câmara por 165 votos, num município onde o PS tem tudo para ganhar, com o movimento gerado pela construção da barragem do Baixo Sabor e o IP2 em fase de montagem de estaleiro.

O decano dos autarcas socialistas no distrito cumpre o seu último mandato num concelho onde a soma dos votos PSD/CDS-PP ameaçou a hegemonia rosa, mas não ao ponto de cantar vitória, nem sequer na Assembleia Municipal.

José Rodrigues (PSD) Artur Pimentel (PS)

Vimioso

3 votos decidem Argozelo

Vila Flor

PSD reduzido a um vereador Há muito que Artur Pimentel habituou o PS a vitórias contundentes, mas desta vez quis ir mais longe e “arrasou” o PSD com a eleição de mais um vereador na Câmara. Num elenco camarário formado por 5 autarcas, 4 são socialistas e apenas 1 é social-democrata. Se a voz da oposição já era ténue, agora quase passa à clandestinidade,



embora se reconheça a Artur Pimentel a capacidade de debater projectos com os seus adversários políticos, que, notese, são cada vez menos…

As diferenças do PS e do PSD face a 2005 são mínimas e é José Rodrigues que volta a brindar o partido laranja com uma das maiores vitórias do distrito de Bragança. Ao longo da campanha, o PSD foi acusado incluir um elemento de Argozelo em lugar elegível na lista à Câmara, mas acabou por ganhar na mais jovem vila do concelho. A Foram 334 votos contra os 296 do PS, quase a mesma margem de há 4 anos. Renhida foi a eleição para a Junta de Freguesia de Argozelo, onde o social-democrata Francisco Lopes derro-

tou o socialista José Sena por apenas 3 votos. Abertas as urnas, os delegados dos partidos não chegaram a acordo e os boletins tiveram que ser recontados. O resultado só foi conhecido ontem, confirmando-se 322 votos para o PSD e 319 para o PS. Surpresa foi a eleição de António Santos para a Junta de Freguesia de Carção, à razão de 183 votos do PS contra 161 do PSD. Eis uma vitória considerada “uma lança em África”, já que, a par de Angueira (terra natal do candidato socialista à Câmara, Jorge Fernandes), Carção é uma das 2 únicas Juntas de Freguesia onde o PS é poder.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009 Américo Pereira (PS)

Distrito de Bragança

Os votos das cidades

Vinhais

PS 6 - PSD 1 Américo Pereira arrecadou a maior vitória do PS no distrito de Bragança, ao assegurar 68,4 por cento dos votos e 6 dos 7 vereadores na Câmara. O PSD, pelo contrário, colhe o pior resultado de sempre. Sobrinho Alves falhou a corrida à Assembleia Municipal, não foi eleito presidente da Junta de Fre-

guesia de Celas e, como se isso não bastasse, o PS venceu na sua freguesia. O candidato do PSD à Câmara, Carlos Costa, também não teve melhor sorte. Perdeu na sua própria terra natal (Vale das Fontes) e esta foi uma das poucas Juntas onde o partido laranja conseguiu vencer.

Sem surpresas, Paulo Xavier foi reconduzido na freguesia da Sé, a mais populosa de Trás-os-Montes e Alto Douro. O autarca perdeu 184 votos em relação a 2005, o que lhe retira um mandato na Assembleia de Freguesia, que passa de 10 para 9. Já o PS seguiu uma tendência inversa, ao aumentar a contagem em 314 votos, mas sem reflexos no nú-

… em flagrante É o mais forte bastião do PSD do País. Em Boticas, os cinco vereadores da Câmara são todos do partido laranja e, nas 16 Juntas de Freguesia, o PSD é quase sempre lista única, com votações bem acima dos 70 por cento. A excepção é Dornelas, muitas vezes comparada à aldeia de Astérix, dada a resistência dos seus habitantes ao poder autárquico. Num mapa tingido de laranja, a fraqueza do PS eleva a CDU a 2ª força política a nível concelhio. Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

mero de mandatos. Contas feitas, o PSD perde um representante na Assembleia de Freguesia para o Movimento de Humberto Rocha. Já na corrida à Câmara Municipal, houve 641 eleitores da Sé que negaram o voto a Jorge Nunes, que passa de 4.381 para 3.740, muito abaixo dos 4.503 obtidos por Paulo Xavier. Quanto ao PS, sobe de 1.622 para 2.379, enquanto Humberto Rocha assegura 1.159. Na Junta de Freguesia de Santa Maria, Jorge Novo perde 1 mandato para o PS e outro para o Movimento Sempre Presente, fruto de um decréscimo de 1.039 para 910 votos. Já a aposta do PS num jovem candidato resultou numa subida de 392 para 553 eleitores, ao passo que a candidatura independente somou 188 votações. Em Samil, o PSD mantém a Junta, mas perde um mandato na Assembleia de Freguesia para o PS, que sobe de 142 para 237 votos, registando-se as mesmas tendências na eleição para a Câmara. Na freguesia de Izeda, Humberto Rocha fez o PSD descer de 374 para 252, e assegurou 222 votos, enquanto o PS não foi além dos 94 eleitores. Os mandatos na Assembleia de Freguesia prometem dar que falar, pois cabe ao PS o desempate: 4 para o PSD, 4 para o Movimento Sempre Presente e 1 para os socialistas. Em Miranda do Douro, o PS ganhou na cidade à razão de 733 contra 559 do PSD, e ainda venceu a Junta de Sendim por 18 votos (488470). Mirandela: ver página 5. Passando para Macedo de Cavaleiros, a Junta de Freguesia da cidade regressa às mãos do PS, que cresce de 1.224 para 1.574 votos e elege 7 dos 13 mandatos. PSD cai de 1.360 para 1.290, mas mantém os 5 representantes, enquanto o movimento independente IV obtém um mandato e 215 votações. Na corrida à Câmara, o PS de Rui Vaz obteve mais 94 votos do que a coligação PSD/CDS-PP, partidos que perderam 375 eleitores face a 2005. Comentários: João Campos

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

BREVES

Selecção nas AEC sob suspeita

Montalegre

SANDRA CANTEIRO

Feira do Fumeiro agendada De 21 a 24 de Janeiro de 2010, Montalegre acolhe a 19ª edição da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso. O evento, que decorre no Pavilhão Multiusos de Montalegre, promete reunir, assim, um sem-número de apreciadores da boa gastronomia e especialidades do Barroso oriundos de todo o País e da vizinha Espanha.

Bragança

Morte na caça Um militar da GNR, com 31 anos e natural de Vilarelhos (Alfândega da Fé), morreu em Cova de Lua, no concelho de Bragança, na sequência de um acidente no primeiro dia de caça, no passado dia 4. Ao que se supõe, ao sair do veículo que transportava o grupo de caçadores, a vítima disparou sobre si própria, na zona do peito, o que lhe provocou morte imediata.

Alijó

Habitação social entregue A Câmara Municipal de Alijó entregou, no passado mês, uma habitação social tipo T3 a uma família de cinco elementos. A residência, localizada no conjunto habitacional de Carlão, foi entregue depois de uma rigorosa triagem e da avaliação socioeconómica dos candidatos, que foram complementadas com visitas domiciliárias, de modo a seleccionar as famílias do concelho de Alijó que se encontrem numa situação económica desfavorecida. Recorde-se que a habitação foi totalmente recuperada, dotando-a de todas as condições.

Grupo de docentes questiona processo de selecção e recrutamento para Actividades de Enriquecimento Curricular Cinco professores licenciados em Educação Física e Ciências do Desporto, questionam o processo de selecção e recrutamento do corpo docente para as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do concelho de Bragança. Desde o ano lectivo de 2006/2007 que os queixosos têm leccionado nas AEC promovidas pela Câmara Municipal de Bragança (CMB) mas, no passado mês de Setembro, ficaram “surpreendidos por não integrarem o elenco dos seleccionados”. Os professores questionam, assim, o motivo da sua exclusão, quando “há vários seleccionados que não têm qualquer formação docente ou pedagógica” naquela área. Por isso, os signatários tentaram contactar, mas sem sucesso, a ZonaMeeting – Actividades Desportivas e Educativas, Lda., empresa responsável por todo o processo de recrutamento, a fim de conhecerem “a pon-

Professores não compreendem processo de selecção e recrutamento

deração atribuída a cada candidato e respectivas classificações finais”.

Professores admitem que “critérios de selecção não foram respeitados” Os docentes, embora não conheçam “o teor da acta do júri”, garantem que “os critérios de selecção propostos pela empresa e adjudicados pela CMB não foram respeitados”. Contactado pelo Jornal Nordeste, um dos sócios da ZonaMeeting, Rui Quelhas, escusou-se a prestar qualquer esclarecimento, mas explicou porque é que “os professores não ti-

Câmara de Alfândega é “má pagadora” Dados da Direcção Geral das Autarquias Locais colocam o município no topo da lista dos devedores A Câmara Municipal de Alfândega da Fé é a que demora mais tempo a saldar as dívidas aos fornecedores. A informação é avançada pela Direcção Geral das Autarquias Locais, que divulgou a lista das autarquias que

têm dívidas mais atrasadas. Dos 115 municípios do País cujo prazo de pagamento é superior a 90 dias, Alfândega da Fé aparece no topo. A 30 de Junho deste ano, a autarquia liderada pelo social-democrata João Carlos Figueiredo demorava 696 dias, ou seja quase dois anos, a pagar as facturas. A saúde financeira da Câmara piorou, tendo em conta que no primeiro trimestre demorava 491 dias a pagar.

veram conhecimento dos critérios da empresa. “São internos, respeitam as directivas do Ministério da Educação, mas não os divulgamos”, assevera. Contudo, admite que, “qualquer processo de selecção deixa sempre pessoas descontentes, mas a escolha é nossa e nós só temos que nos preocupar com a qualidade de ensino do concelho de Bragança”, acrescentou Rui Quelhas. Já a CMB avança que os critérios são definidos pela ZonaMeeting. “A autarquia, e seguindo a lei, contratou a empresa para efectuar este serviço, pelo que não tem nada que ver com este processo”, explicou o presidente da CMB, Jorge Nunes.

Já Miranda do Douro ocupa o 11º lugar do ranking das más pagadoras, sendo a segunda pior do distrito de Bragança, com uma média de 366 dias para pagar aos fornecedores. Segue-se Macedo de Cavaleiros, com um prazo médio de 264 dias para saldar dívidas. Do distrito de Bragança fazem, ainda, parte da lista os municípios de Torre de Moncorvo, que demora, em média, 238 dias a pagar, Mirandela, que necessita de 222 dias para efectuar o pagamento, Carrazeda de Ansiães situa-se nos 214 dias e Freixo de Espada à Cinta demora cerca de 160 dias a liquidar as facturas. Recorde-se que o município alfandeguense recorreu ao Programa Pagar a Tempo e Horas.

FICHA TÉCNICA

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13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Segurança e Higiene no Trabalho: um curso com futuro ISLA e CESPU apostam em licenciatura com grande leque de saídas profissionais Numa altura em que avançam grandes obras públicas na região, o ISLA-Bragança, em parceria com a CESPU, oferece um curso inovador em Trás-os-Montes e Alto Douro. Trata-se da licenciatura em Segurança e Higiene no Trabalho (SHT), um curso certificado pela Autoridade para as Condições de Trabalho, que permite o acesso ao Certificado de Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (Nível V). Além disso, a licenciatura em SHT também está certificada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, o que permite a obtenção do CAP – Certificado de Aptidão Profissional. No mercado de trabalho já se encontram os primeiros licenciados em SHT, que têm vindo a integrar-se no sector empresarial, como técnicos de inspecção, formação, quadros de comando de bombeiros e técnicos de protecção civil ao nível das autarquias locais. Na origem do alargamento do

leque de saídas profissionais para os graduados do ISLA/CESPU está o facto das actividades de Higiene e Segurança no Trabalho serem obrigatórias em todas as organizações, mesmo nas de pequena dimensão. Neste sentido, a instituição forma técnicos superiores de SHT, capazes de desenvolver, coordenar e controlar as actividades de prevenção e protecção contra riscos profissionais. Por outro lado, a licenciatura também contempla formação específica em áreas de grande responsabilidade como a Segurança Contra Risco de Incêndios em Edifícios, Protecção Civil e Coordenação de Segurança em Projecto e em Obra. João Pinheiro, docente do curso, salienta que as novas exigências do mercado tornam indispensável a contratação de técnicos qualificados nesta área. “Gabinetes de projectos que queiram respeitar as regras de prevenção e intervenção em incêndios em edifícios têm que ter um técnico em SHT, tal como empresas de manutenção de extintores ou que se dedique à implementação de medidas de planos de prevenção ou planos de emergência, tal como as empresas com mais de 50 funcionários”, expli-

João Pinheiro é perito em Protecção Civil

ca o responsável.

Serviços municipais de Protecção Civil serão uma das boas fontes empregadoras Além disso, os serviços municipais de Protecção Civil também serão uma das boas fontes empregadoras, fruto da legislação em vigor. “Todos

têm que ter os respectivos técnicos para fazer o levantamento dos diversos riscos nos seus concelhos e é uma coisa que as autarquias vão ter que implementar”, alerta o formador. Na óptica de João Pinheiro, todas estas áreas são janelas de oportunidade para os recém-licenciados em SHT. “O Estado cada vez exige mais e a segurança é sempre o item principal, e tudo passa sempre pela prevenção, para que nunca aconteça o acidente”, sublinha João Pinheiro. No entanto, dado que a legislação está em permanente actualização, o ISLA e a CESPU criaram uma PósGradução em SHT, igualmente certificada pela ACT. Os resultados estão à vista e já há técnicos formados pela instituição que criaram as suas próprias empresas de Higiene e Segurança no Trabalho ou desempenham funções de relevo em empreitadas de grande envergadura, tais como barragens ou fiscalização de obras públicas, nomeadamente a Auto-Estrada Transmontana.

Perfil do docente João Pinheiro representa a Autoridade Nacional de Protecção Civil nas Comissões Mistas de Coordenação dos Planos Directores Municipais no distrito de Bragança e tem com missão acompanhar os Planos Directores Municipais no âmbito dos riscos naturais e tecnológicos e outras áreas da protecção civil. Além disso, também acompanha planos municipais de ordenamento do território, no que refere ao licenciamento urbano ao nível de equipamentos de segurança contra risco de incêndios em Edifícios. Docente do ISLA Bragança há vários anos, assegura as disciplinas de Gestão da Prevenção e de Projecto de Segurança Contra Incêndios em Edifícios na Licenciatura de Higiene e Segurança no Trabalho.

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13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Ambulâncias voltam a ser “maternidades” FRANCISCO PINTO

Grávida a caminho de Bragança teve que dar à luz em pleno IP4

Bombeiros de Macedo tiveram que parar a ambulância para a grávida dar à luz

Em menos de duas semanas, foram efectuados dois partos a bordo de ambulâncias de bombeiros em pleno IP4 que transportavam grávidas para a maternidade da Unidade Hospitalar de Bragança. O último nascimento ocorreu, na passada terça feira à tarde, quando os Bombeiros Voluntários foram chamados ao Hospital de Macedo de Cavaleiros para levarem uma parturiente. Porém, o bebé “resolveu” ver a luz do dia pouco antes de sair daquela localidade, junto à ponte da

Carvalheira. A assistência à grávida foi efectuada por dois elementos afectos ao corpo de bombeiros de Macedo de Cavaleiros e pela tripulação da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Anabela Nunes e Nuno Medeiros, jovens bombeiros que, pela primeira vez nas suas carreiras, ajudaram à realização de um parto, descrevem a experiência como” única e gratificante”. “Fomos chamados para fazer a evacuação de uma grávida para Bragança tendo, desde início, o apoio médico da VMER. Logo à saída de Macedo de Cavaleiros, a médica do INEM diz-me para parar, já que a senhora se encontrava em trabalho de parto, ficando o resto da missão entregue à equipa médica da VMER e a uma colega minha que faz parte da tripulação”, explicou o bombeiro. Segundo o relato de Anabela Nunes, “ tudo aconteceu de forma muito rápida. A parturiente sentiu vontade de puxar e o bebé saiu de imediato. A médica e a enfermeira fizeram o trabalho que era da sua competência”, explicou.

Infecções com tratamento mais rápido TERESA BATISTA

Centro Hospitalar do Nordeste vai implementar a Via Verde da Sépsis até ao final do ano O Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) vai implementar a Via Verde da Sépsis (infecção generalizada do organismo) até ao final do ano. O objectivo desta medida é dar um tratamento rápido e eficaz aos utentes com esta patologia, de forma a travar, de imediato, a evolução da doença. No âmbito da implementação do novo serviço, decorreu, na passada quarta e quinta-feira, formação para os profissionais de saúde, ministrada por uma equipa de Medicina e

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Enfermagem do Hospital de S. João (Porto). Cerca de 70 médicos e enfermeiros dos serviços de Urgência, Medicina Interna, Cirurgia e Anestesiologia receberam conhecimentos sobre os protocolos terapêuticos que irão ser postos em prática no CHNE. Recorde-se que a sépsis é um grave problema de saúde, que exige uma intervenção rápida e adequada. Por isso, a Administração Regional de Saúde do Norte está a promover a implementação da Via Verde da Sépsis nas unidades hospitalares com Urgência Polivalente até ao final do ano, seguindo-se, no próximo ano, os hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica. Para antecipar o tratamento na região, o CHNE já está a dar formação aos profissionais, para que a Via Verde esteja operacional até ao final do ano.

Profissionais de Saúde recebem formação

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Avenida dificulta acessos ao bairro da Mãe d`Água TERESA BATISTA

Moradores e comerciantes descontentes com as voltas necessárias para entrar e sair do bairro Os habitantes e comerciantes do bairro da Mãe d`Água, em Bragança, queixam-se que as obras na Avenida General Humberto Delgado lhes cortaram os principais. A nova via conta com duas faixas de rodagem em cada sentido em frente à escola Augusto Acessos complicados ao bairro da Mãe d’Água Moreno e à Segurança Social e uma passagem da Avenida General Humberto Delgadesnivelada na zona dos Bombeiros do. “Há uma rotunda que só tem uma Voluntários. saída e que nos obriga a fazer meio Com esta empreitada, considequilómetro para entrarmos noutra rada grandiosa, os acessos ao bairro rotunda e podermos virar de direcda Mãe d`Água tornam-se mais comção. Isto não tem lógica nenhuma”, plicados, visto que quem se desloca a denuncia Luís Mónico, morador e coesta zona tem contornar várias rotunmerciante no bairro da cooperativa. das para seguir o destino pretendido. Também Isabel Correia afirma Por exemplo, os automobilistas que que quem mora naquela zona ficou se desloquem da zona da GNR são mais longe do centro da cidade. “Duobrigados a percorrer a avenida até rante 32 anos, em dois minutos esao fim e virar de sentido na rotunda távamos no centro da cidade e agora do shopping para entrarem no bairestamos aqui isolados”, lamenta esta ro da Mãe d`Água. Em alternativa, moradora e comerciante. podem seguir até à rotunda do mercado e entrar na passagem desnivelada para poderem entrar no bairro da Câmara garante a ordenação do Mãe d`Água. Para sair daquela zona trânsito dentro do bairro, mas o cenário repete-se e os condutores não vai criar mais acessos à continuam a ser obrigados a andar às zona da Mãe d`Água voltas. Quem sair no sentido da avenida só pode escolher a direcção do A população queixa-se, ainda, de quartel da GNR e, só a partir daqui, falta de sinalização nas ruas do bairro, é que os condutores podem seleccioo que dificulta a vida, principalmente nar o caminho mais adequado ao seu a quem não conhece. “Já me acontedestino. ceu familiares meus que conheciam Esta situação não agrada aos mobem onde moro não conseguirem cá radores e aos comerciantes instalachegar e ter eu que ir ao encontro dedos na Mãe d`Água, que dizem estar les”, conta Orlando Seixas, morador a ser prejudicados com a reabilitação

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Luís Mónico “Sou habitante no bairro da Mãe d`Água, tenho uma casa comercial aberta e sinto que esta obra prejudicou muito o negócio. Além disso, os habitantes também têm a vida dificultada. Eu não sou contra as obras. Esta até está bonita, mas não é funcional”.

Orlando Seixas “Esta obra está a dificultar a vida a quem vive no bairro e a quem nos visita. Temos que gastar mais gasolina para chegar a casa. Antes passava em frente à Polícia ou à Segurança Social para ir para a cidade e agora não posso. Sou obrigado a ir ao ISLA e voltar para trás”. há 39 anos. Luís Mónico também se queixa da falta de sinalização, que leva clientes e fornecedores a contactarem-no para saberem o trajecto para o estabelecimento comercial. “Na parte comercial estamos a perder muita gente. Isto podia ter sido resolvido com outro sistema, não era preciso ter gasto aqui tanto dinheiro”, sublinha o comerciante e morador. Descontentes com os acessos ao bairro, os moradores já fizeram um abaixo-assinado para entregar à Câmara Municipal de Bragança (CMB). Confrontado com as queixas da população, o vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, realça que a nova via foi construída em tempo recorde para causar menos transtornos às pessoas e salienta que os cidadãos têm, agora, que fazer ajustamentos em função da nova via. “Há rotundas para as pessoas seguirem os caminhos que pretendem”, acrescenta o autarca. No interior do bairro da Mãe d`Água, Rui Caseiro afirma que o trânsito vai ser ordenado, de forma a responder às necessidades da população.

Isabel Correia “Esta obra prejudica-nos muito, porque não tem acesso directo ao centro da cidade. As pessoas que saem do bairro têm que dar voltas e mais voltas e para entrar é a mesma coisa. Para quem mora aqui é um transtorno grande”.

Álvaro Delgado “Para vir para o bairro é uma dificuldade. Tenho que andar às voltas, e para sair é a mesma coisa. Com a avenida os acessos ficaram mais complicados. Ficou uma obra bonita, mas os acessos ao bairro da Mãe d`Água ficaram mais difíceis”.

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NORDESTE REGIONAL

Intervenção Permanente em Moncorvo Cinco elementos da corporação de bombeiros da vila vão assegurar o socorro durante os 365 dias do ano Os Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo já têm uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), que se destina ao cumprimento das missões, que no âmbito do Sistema e Protecção Civil, estão confiadas aos soldados da paz. Os cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente asseguram, de segunda a sexta-feira, o serviço de socorro às populações do concelho. Os custos decorrentes da remuneração da EIP são comparticipados, equitativamente, pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM) e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Segundo o vice-presidente da CMTM, José Aires, “ este é um passo

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Protocolo garante socorro 24 horas por dia, 365 dias por ano

importante no fortalecimento dos recursos humanos da associação, bem como na capacidade de resposta ao longo dos 365 dias do ano”. Já o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-

tários de Torre de Moncorvo, António Salema, frisou a importância desta equipa, que vem tornar o parque dos bombeiros mais robusto, pois a partir de agora possui homens preparados para todas as intervenções.

Macedo de Cavaleiros

Depositrão no Mercado Os macedenses já têm ao seu dispor um local onde podem depositar pequenos equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida ou sem utilidade. O Depositrão, como é designado este género de contentores, está localizado à entrada do Mercado Municipal de Macedo de Cavaleiros. Para o Depositrão poderão ser encaminhados pequenos electrodomésticos, como varinhas mágicas, batedeiras eléctricas, secadores de cabelo, fritadeiras, balanças de cozinha, computadores, impressoras, máquinas fotográficas, calculadoras, telefones, telemóveis, relógios, entre outros. A disponibilização de um ponto de recolha deste tipo de resíduos pretende incentivar a população a ter um comportamento ambientalmente adequado e motivá-la para o correcto encaminhamento dos seus resíduos, de forma a combater o abandono nocivo deste tipo de electrodomésticos .

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Floresta é fonte de emprego TERESA BATISTA

VOZES

Parceria entre ARBOREA e Regibi proporciona aos formandos a aquisição de conhecimentos técnicos A Associação Florestal da Terra Fria Transmontana (ARBOREA), em parceria com a Regibi, está a qualificar pessoas para trabalharem na área florestal. 15 formandos frequentam o curso de Operadores Florestais há cerca de um ano, onde adquirem conhecimentos técnicos fundamentais para entrarem no mercado de trabalho e obtêm equivalência ao nível do 9º ano. Segundo o presidente da ARBOREA, Eduardo Roxo, qualificar pessoas nesta área é fundamental para garantir o tratamento adequado das árvores e do solo. “Antigamente usavam-se regras e técnicas rudimentares que têm vindo a ser ultrapassa-

Sílvia Macieira 25 anos

“Este curso foi uma oportunidade para poder fazer o 9º ano de escolaridade. Além disso, também adquiro conhecimentos sobre uma área específica que me pode ser útil no futuro. Se tiver oportunidade gostaria de trabalhar como operadora florestal”. Formandos assistem a palestra do escritor Jorge Tuela

das. É fundamental que haja pessoas qualificadas, com conhecimento das novas técnicas, para tratarem a floresta e as restantes árvores”, realça o responsável. Já a mediadora do curso, Sónia

Jorge Tuela enaltece literatura tradicional Os formandos do curso de Operadores Florestais tiveram, na passada quarta-feira, um dia de aulas diferente. No âmbito da componente lectiva, o escritor transmontano Jorge Tuela deslocou-se à Casa do Lavrador para falar da importância dos contos que, antigamente, eram contados durante os serões de Inverno à Jorge Tuela fala sobre literatura lareira. Na sua vasta obra publicada, o escritor natural da Moimenta (Vinhais) já imortalizou muitas histórias e lendas, mas lembra que ainda há um longo trabalho a fazer para perpetuar tudo aquilo que foi sendo transmitido de boca em boca. “Muitos dos contos que escrevi no meu primeiro livro ouvi-os na minha própria lareira e foram contados pelo meu pai, que tinha o dom da palavra”, enaltece Jorge Tuela. Depois do discurso do escritor, alguns formandos vestiram a pele das personagens de um conto de Jorge Tuela e, de seguida, visitaram a exposição sobre personalidades do Nordeste Transmontano, como Graça Morais, Emídio Garcia, Abade de Baçal, Miguel Torga, Trindade Coelho e Jorge Tuela.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Rodrigues, salienta a dupla certificação e a formação tecnológica especializada em sala e no terreno. “Há conteúdos de base, que são comuns a qualquer área profissional, e a formação específica na área florestal”, explica a responsável. Sónia Rodrigues realça que durante as cerca de 900 horas de formação são abordadas diversas temáticas, que vão desde a higiene e segurança no trabalho, à preparação e limpeza de matas ou prevenção do risco de incêndio. Numa altura em que as doenças e pragas são uma ameaça para muitas árvores, com maior incidência no castanheiro, Eduardo Roxo salienta que a prevenção fitosanitária também é uma componente fundamental neste curso. “Um operador florestal tem que saber fazer o tratamentos das árvores no seu todo, incluindo os seres vivos que a rodeiam, como é o caso dos cogumelos, que devem ser preservados e valorizados. No que toca à lavra, ela hoje é feita de maneira diferente, o arado foi substituído pelo tractor, e é preciso ter em conta a danificação das raízes e do próprio caule”, concluiu o responsável.

Rui Sá 24 anos

“O que me motivou a tirar este curso é o gosto pela floresta e pelo ambiente em geral. Durante a formação adquirimos conhecimentos sobre plantações, devastes, prevenção de incêndios. Quero continuar nesta área e arranjar um trabalho”.

Maria José Pires 47 anos

“Inscrevi-me neste curso para aprender mais. Sou agricultura e esta formação na área da floresta é interessante. Eu tenho castanheiros e aprende-se muito. Quero continuar a formação. A ideia dos agricultores sem formação está ultrapassada”.

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NORDESTE RURAL

Produtos que salvaram sobreiros combatem tinta nos castanheiros TERESA BATISTA

Tratamento usado para combater a doença dos sobreiros está a ser usado para controlar a tinta que destrói os soutos da região Os produtos utilizados para combater a doença dos sobreiros no Alentejo e Ribatejo estão, agora, a ser utilizados para combater a tinta nos soutos do Nordeste Transmontano. O presidente da Associação Florestal da Terra Fria Transmontana (ARBOREA), Eduardo Roxo, realça que o tratamento fortalece as árvores, ajudando-as a lutar contra a doença que tem causado a morte a uma grande percentagem de castanheiros na região. “Neste momento, estamos com esperança de conseguir controlar a tinta, que é a doença mais complicada e com maior dificuldade de controlo”, realça o responsável. Segundo Eduardo Roxo, a doença que estava a causar a morte dos sobreiros é semelhante à tinta que ataca os castanheiros. “Este tratamento teve grandes resultados nos sobreiros, pelo que o mesmo princípio está a ser aplicado nos soutos da região”, salienta o responsável. O tratamento pode ser aplicado em duas modalidades distintas. Na primeira etapa são colocadas uma espécie de “bananas” no próprio pé do castanheiro, que são absorvidas pela própria árvore e proporcionam o fortalecimento do castanheiro contra a doença. “Nalguns casos, pensamos que como o fungo da tinta não se consegue alimentar do castanheiro é provável que acabe por morrer ou então que fique debilitado e não consiga atacar com tanta força”, enaltece o presidente da ARBOREA. Através deste medicamento é possível fortalecer as árvores e, ao mesmo tempo, debilitar o fungo que lhe pode provocar a morte. Nos casos em que não é possível

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Castanheiros tratados com os produtos que salvaram os sobreiros

aplicar este sistema é efectuada a pulverização das folhas na época em que a árvore tem capacidade de absorver o medicamento e este pode ser integrado no circuito vegetativo.

Apostar nos cogumelos e não lavrar os soutos são truques simples que ajudam a controlar a tinta Além disso, Eduardo Roxo lembra que os cogumelos também são uma grande ajuda para fortalecer os castanheiros. “Por um lado, são seres vivos que alimentam a árvore e, por outro, protegem a própria raiz, não deixando que o fungo da tinta ataque as raízes do castanheiro”, explica o responsável. Para efectuar o tratamento mais adequado dos soutos, Eduardo Roxo lembra que se devem evitar as lavouras. “O fungo da tinta está na terra,

pelo que ao lavrar está-se a propagar. Além disso, durante este processo são feridas as raízes, o que debilita as próprias árvores”, alerta o presidente da ARBOREA. O cancro é, igualmente, uma doença que causa muitos prejuízos nos soutos do Nordeste Transmontano. Para controlar esta moléstia há pro-

dutos químicos, mas também defesas criadas pelos próprios castanheiros, como é o caso das hipovirulências. “Há dois fungos da mesma família que se combatem. O problema é que em Portugal ainda não há produção deste fungo para ser injectado nas árvores doentes”, concluiu Eduardo Roxo.

Soutos doentes na Terra Fria A tinta e o cancro são responsáveis pela morte de uma grande percentagem de castanheiros na Terra Fria. Os concelhos de Bragança e Vinhais, os maiores produtores de castanha do distrito, têm zonas muito afectadas por estas doenças. “A zona do Parâmio e de Parada estão muito afectadas pelo cancro e pela tinta. O corredor de Vinhais até Rebordelo, seguindo pelo planalto até Vilar de Peregrinos e a zona de Lomba também têm grandes manchas de árvores afectadas por estas doenças”, constata Eduardo Roxo. Os tratamentos fitosanitários já conhecidos ajudam a controlar estas doenças quando ministrados após os primeiros sinais, mas ficam caros para os agricultores. “Os produtos não são baratos, mas como há uma percentagem grande de aplicação acaba por compensar”, concluiu o presidente da ARBOREA.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

LUGARES

As mantas tecidas em Fontelonga TERESA BATISTA

Freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães guarda memórias de uma tradição antiga que foi perdendo importância com o passar dos anos Longe vão os tempos em que a freguesia de Fontelonga, no concelho de Carrazeda de Ansiães, era conhecida pelo fabrico de mantas artesanal. Vinham mesmo pessoas de aldeias vizinhas com sacos de lã de ovelha para as tecedeiras transformarem em mantas, cobertores ou tapetes. Na Junta de Freguesia ainda resiste um tear antigo, que até já foi usado para um curso de tecelagem ministrado na aldeia por uma das últimas tecedeiras. Os tempos mudaram, o artesanato entrou em declínio e a agricultura assumiu um papel determinante na economia da freguesia. A produção de maçã representa a maior fatia do bolo agrícola de Fontelonga. “É uma das freguesias do concelho onde se produz mais maçã. Temos três grandes e quatro médios produtores, que colhem cerca de 3 toneladas de maçã”, realça o presidente da Junta de Freguesia, José Silva. A par das lides do campo, que ocupam a maior parte do tempo dos cerca de 400 habitantes que ainda resistem em Fontelonga e nas anexas de Besteiros e Penafria, esta freguesia também é rica em história e possui património digno de ser visitado. No passado, esta terra esteve ligada à antiga vila de Ansiães, tendo sido berço de figuras ilustres da época. Actualmente, resiste o património imponente, como é o caso da igreja matriz, em granito, datada de 1875, com uma fachada elegante e duas aberturas laterais e torre sineira central. Para dar mais vida a este local de culto e lazer, está a ser pintada

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Francisco Ferraz - 85 anos

“A nossa freguesia é muito rica em água. Temos uma mãe de água que transporta a água de uma nascente para todos os fontanários da aldeia. Trabalhei sempre na agricultura. Antigamente, havia muita gente, trabalhava-se noite e dia, mas vendíamos tudo o que produzíamos. Agora o pouco que se colhe não se consegue vender”.

Albertina Vieira - 83 anos

Igreja matriz de Fontelonga ganha pintura de Cristo

a imagem de Cristo na parede dianteira do templo, um trabalho que vai culminar com a pintura dos vitrais.

Fontelonga é uma freguesia rica em água e tem as maiores produções de maçã do concelho A fonte romana é, igualmente, um local histórico, onde antigamente as moças iam buscar cântaros de água. “Naquele tempo não podíamos namorar. Então íamos à fonte buscar água, depois deitávamos a água no quinteiro e voltávamos à fonte, onde os rapazes ficavam à nossa espera”, conta Albertina Vieira, uma habitante de 83 anos. Fontelonga é uma terra com água de nascente abundante, que é distribuída pelos quatro fontanários da aldeia. “Estamos a substituir a canalização, para que a água chegue às pessoas com melhor qualidade”, realça o autarca. Esta freguesia conta, ainda, com uma barragem que abastece o concelho de Carrazeda de Ansiães e parte do concelho de Vila Flor. Já nas anexas de Besteiros e Penafria, onde as casas antigas de xisto são o símbolo da ruralidade, também há água em abundância. “ Penafria tem a melhor água do concelho, que até podia ser engarrafada. Em Bes-

teiros também há sempre uma torneira a correr”, vincou o presidente da Junta. Situada a cerca de quatro quilómetros de Carrazeda de Ansiães, Fontelonga foi das primeiras aldeias a ter Lar de Idosos, mantém o Infantário, com cerca de 20 crianças que vêm de outras localidades e até da sede de concelho, e a escola primária também ficou como estabelecimento de acolhimento, contando, actualmente, com 18 alunos. Para o futuro, José Silva realça o projecto para a construção do Centro Social, um espaço que contará com um salão para festas e uma sala com computadores ligados à Internet.

“Sou natural de Fontelonga. Antigamente, dançávamos, cantávamos, bailávamos, íamos à fonte buscar água, depois chegávamos a casa e deitávamos a água fora para podermos ir ver os namoros. Era uma vida linda. Trabalhávamos nas quintas, fazíamos festas, era uma alegria. Agora há menos gente e já não se faz nada”.

Maria Celeste - 75 anos

“Nasci em Fontelonga e vivi sempre aqui. Antes a tecelagem era uma tradição. Eu nunca aprendi, andei sempre à jeira no campo. Lembro-me de ver as pessoas mais antigas a tecer. Faziam mantas, cobertores, sacos, tapetes … Tudo de lã de ovelha. Havia muita gente de fora que trazia a lã para a tecedeira fazer as peças”.

Fonte secular é ex-líbris da aldeia

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NORDESTE RURAL

Ovelhas mortas na estrada SANDRA CANTEIRO

Pastor queixa-se da falta de segurança na Estrada Nacional 218 Mais de dez ovelhas mortas e dois mil euros de prejuízo é o resultado do último acidente que ocorreu, no passado mês de Setembro, na Estrada Nacional (EN) 218, perto da localidade de Paçó de Rio Frio (Bragança). Ao fim de mais um dia de trabalho, quatro pessoas conduziam o rebanho com cerca de 500 animais de regresso ao estábulo. Contudo, ao atravessarem a EN 218, um veículo,

que seguia em direcção a Argozelo, embateu contra parte do gado, matando de imediato sete ovelhas e ferindo com gravidade outras tantas. “O rebanho ia bem sinalizado, pois quem o acompanhava levava coletes reflectores e lanternas de iluminação, mas, mesmo assim, o condutor diz que não viu nada”, explicou o proprietário dos animais, António Fernandes. Segundo o lesado, morte das ovelhas representa avultados prejuízos, sendo que este não é a primeira situação do género. “Nesta zona, já fui vítima de quatro acidentes”, recordou o responsável que pede que “as autoridades assegurem uma passagem com segurança tanto para animais como Mais de dez ovelhas mortas é o balanço de um acidente perto de Paçó de Rio Frio

para as pessoas”, acrescentou.

Caretos de Salsas na Presidência da República

Proprietário dos animais exige uma indemnização António Fernandes critica, ainda, a inexistência de sinalização naquela via no sentido Bragança – Argozelo. “Antes haviam sinais, mas há uns meses que desapareceram, pelo que os condutores não são alertados para a possibilidade de encontrarem animais neste troço”, lamentou. Assim sendo, o proprietário exige uma indemnização por parte dos responsáveis e que “seja solucionada

a falta de segurança que se verifica, pois problemas deste género têm que se evitados antes que ocorra alguma tragédia”, sublinhou António Fernandes. Contactada pelo Jornal Nordeste, a Estradas de Portugal (EP) esclareceu que “no local existem sinais de travessia de animais” e que, “o pavimento apresenta-se desempenado e em estado de conservação aceitável”. Quanto à criação de uma passagem de animais e peões segura, a EP adiantou que está “a analisar a situação a fim de encontrar a melhor solução para consolidar as condições de segurança rodoviária no local”.

Norcaça à porta Caretos de Salsas foram convidados por Cavaco Silva

Mascarados do Nordeste Transmontano participaram nas comemorações do 5 de Outubro em Lisboa Os caretos de Salsas animaram as comemorações do 5 de Outubro na Presidência da República. O convite partiu do Presidente da República, Cavaco Silva. Os mascarados do Nordeste

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Transmontano deslocaram-se, mais uma vez a Lisboa, onde visitaram a casa presidencial, o museu da presidência (que comemorou 5 anos) e actuaram nas ruas da capital. Na passagem dos caretos, as pessoas aplaudiram a magnífica demonstração das tradições transmontanas. No ar ficou a promessa da parte do museu da presidência de proporcionar aos caretos de Salsas mais idas à capital.

Abre as portas no próximo dia 22 mais uma edição da Norcaça & Norpesca. A 8ª Feira Internacional do Norte conta com diversas actividades ligadas à cinegética e às espécies que abundam nos rios da região. O certame abre com diversas exposições de fauna viva, demonstrações de cetraria, fotografia e pintura e com provas de demonstração de técnicas de pesca ao achigã e truta em lagoa artificial. Durante os quatro dias da fei-

ra vão decorrer, ainda, demonstrações para as crianças das escolas, passeios todo-o-terreno, provas de pesca, montarias ao javali e a I Taça Santo Humberto FACIRC – Norcaça & Norpesca. Destaque, ainda, para o tradicional seminário, que, este ano, é dedicado às zonas de caça e à pesca nos rios portugueses. Esta iniciativa conta com a presença de oradores da vizinha Espanha, que vão falar da gestão da pesca da truta em Castilla e Léon.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

CULTURA

Coral Brigantino comemora Bodas de Prata TERESA BATISTA

Nos próximos dias 16 e 17, o Cineteatro de Torre de Moncorvo

Forum Theatrum Assalto ao Metro 1 2 3 Até dia 14 de Outubro, Sala 1 Taking Woodstock + Arena Até dia 14 de Outubro, Sala 2 Sacanas sem Lei Até dia 14 de Outubro, Sala 3 Centro de Arte Contemporânea Graça Morais Graça Morais Sagrado e Profano De 30 de Junho a 15 de Outubro Paula Rego Na Colecção Manuel de Brito De 30 de Junho a 15 de Outubro

Música

Teatro Municipal Johannes Krieger’s Chibanga Groove Dia 15 de Outubro, às 21h30 Groove 4Tet Dia 17 de Outubro, às 21h30

MACEDO DE CAVALEIROS Teatro Centro Cultural As Calcinhas Amarelas TZM - Tozé Martinho Produções Dia 17 de Outubro, às 21h45

Cândida Martins fala sobre as novidades do “Outono Polifónico”

três coros da Associação, designadamente o Infantil, Infanto-juvenil e o Sénior. A par da música, também vai ser lançado um livro com a história do Coral Brigantino. As comemorações continuam no dia seguinte, com uma missa de acção de graças na Igreja de Nossa Senhora das Graças e um almoço de confraternização entre os coralistas que já passaram pela Associação bragançana. O “Outono Polifónico” prossegue com um concerto agendado para o dia 7 de Novembro, em Gondesende, e o encerramento está marcado para

o dia 21 de Novembro, com um espectáculo em Coelhoso. Durante os meses de Outubro e Novembro vai estar, ainda, patente ao público uma exposição com fotografias e trajes do coro, no Mercado Municipal de Bragança. Já as comemorações das bodas de prata encerram no dia 19 de Dezembro, com um espectáculo no TMB, em que a Associação vai enaltecer as componentes menos conhecidas, como é o caso do Grupo de Cantares “Pedra d `Ara” e do Grupo Etnográfico “Viva Voz”.

MIRANDELA Cinema

Cinema Up-Altamente Dias 16 e 17 de Outubro, às 21h30

TORRE DE MONCORVO Cinema

Cine-Teatro Hanna Montana: O Filme Dias 15 e 17 de Outubro, às 21h30

Música

Cine-Teatro Padre Victor Dia 16 de Outubro, às 21h30

Exposição

Museu do Ferro Vestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de Moncorvo Até dia 31 de Outubro

VIMIOSO Exposições

“Palavras” em Moncorvo Padre Victor promove o seu primeiro trabalho no Cineteatro moncorvense

BRAGANÇA Cinema

Exposições

“Outono Polifónico” conta com espectáculos alusivos aos 25 anos da Associação A música coral vai regressar ao Mundo Rural no próximo mês de Novembro. O “Outono Polifónico”, uma iniciativa da Associação Coral Brigantino Nossa Senhora das Graças, teve início, no passado sábado, com um concerto na Igreja da Sé, em Bragança, com o coro da Casa de Gaia – Argoncilhe (Santa Maria da Feira). Este ano, a grande novidade são as comemorações do 25º aniversário da Associação inseridas no “Outono Polifónico”. O ponto alto está marcado para o próximo dia 24, o dia em que o Coral Brigantino comemora as bodas de prata. “Vamos ter o nosso 22º Encontro Internacional de Coros com um grande espectáculo no Teatro Municipal de Bragança (TMB)”, enaltece a presidente da Associação, Cândida Martins. Este evento conta com gente jovem a cantar, para demonstrar aos mais novos que a música coral é transversal a todas as idades. Ao palco vão subir o coro de Léon (Espanha) e o coro da UTAD, bem como os

AGENDA CULTURAL

acolhe o espectáculo de apresentação do primeiro trabalho do padre Victor. O álbum “Palavras” alia, assim, a música pop à missão religiosa do sacerdote que pretende transmitir a sua mensagem de paz através de

melodias, como “Palavras” e “Mudar de Lugar”, os seus primeiros singles. Editado no passado mês de Setembro, o padre Victor aborda, com sinceridade e frontalidade, temas associados a toda a humanidade.

Casa da Cultura Artesanato Local Exposição permanente

VILA REAL Exposições

Museu do Som e da Imagem Cinco décadas de televisores em Portugal De 2 de Agosto a 31 de Outubro Teatro de Vila Real Sala de Exposições Douro Jazz 2008 Exposição de Fotografia de José Luís Santos Até dia 31 de Outubro Biblioteca Municipal Sete séculos de livros Até dia 31 de Outubro

Música

Teatro de Vila Real - Café Concerto M&M Dia 13 de Outubro, às 23h00 Adriana Miki e Paulo Barros Dia 14 de Outubro, às 23h00 Jazz Harbour Dia 15 de Outubro, às 23h00 Teatro de Vila Real Frank Gambale Dia 17 de Outubro, às 22h00

Tertúlia socialista JS-Mirandela debate a Implantação da República A Implantação da República Portuguesa foi celebrada pela Juventude Socialista (JS) de Mirandela com uma tertúlia, no passado 5 de Outubro. Ao longo do evento, que reuniu o presidente da JS mirandelense, Ricardo Lino, a candidata socialista

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

à Câmara Municipal de Mirandela, Júlia Rodrigues, o ex-vice – presidente do Parlamento Europeu, Manuel dos Santos, e o secretário-geral da JS, Duarte Cordeiro, foi recordado o ano de 1910 e a maneira como a Cidade do Tua viveu aquela data. Júlia Rodrigues falou, ainda, do papel importante dos jovens para Mirandela e as suas propostas para a fixação de juventude naquela locali-

PS e JS viajaram pelo passado

dade. Além do emprego e inovação, educação e formação dos mais novos, a candidata sublinhou a necessidade

de se apostar em eventos dirigidos à juventude, como festivais, concertos e actividades desportivas, entre outros. Já Duarte Cordeiro destacou a integração de jovens e mulheres nas listas socialistas do concelho de Mirandela.

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ESPECIAL FEIRA DOS GORAZES 2009

Gorazes enchem Mogadouro FRANCISCO PINTO

136 expositores marcam presença no tradicional certame Mogadouro recebe, até ao próximo domingo, mais uma tradicional Feira dos Gorazes. Nesta edição, o certame conta com a presença de 136 expositores oriundos de Portugal e Espanha, que dão a conhecer produtos como máquinas agrícolas e industriais, vestuário, artesanato, agricultura e pecuária, entre muitos outros. Orçada em cerca de 120 mil euros, a iniciativa integra, ainda, a Feira Franca de Produtos da Terra e Feira de Artesanato. A gastronomia ocupa um lugar de destaque neste certame, com a participação de dois restaurantes preparados para servir pratos como a posta de vitela ou a famosa marrã (carne de porco entremeada assada na brasa). “Apesar do espaço da feira ter boas condições para a instalação dos mais diversos expositores, começa a ser pequeno, uma vez que há uma

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grande procura por parte dos empresários. Este ano, tivemos de deixar de fora 20 potenciais expositores”, lamentou responsável do Departamento de Feiras da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), João Pires. Anualmente, a Feira dos Gorazes recebe cerca de 25 mil visitantes, números que a ACISM tem em conta para fazer “mais e melhor”.

Recinto da Feira dos Gorazes será ampliado para receber mais expositores Em curso está a elaboração de um projecto que permitirá o alargamento do recinto e a construção de módulos destinados à restauração, já que um dos pontos fortes da Feira do Gorazes é a gastronomia. Apesar da crise que se faz sentir em alguns sectores da economia, os responsáveis da ACISM mostram-se optimistas em relação aos negócios a realizar. “Quem vem à Feira dos Gorazes vem para fazer negócio e, por isso, há que investir num espaço que consiga

Apresentação da Feira dos Gorazes 2009

atrair um maior números de expositores, de forma a alargar o leque de ofertas”, afiançou o responsável. Este certame pode, assim, ser um complemento à economia da região do Planalto Mirandês, sendo uma das formas de escoamento de alguns produtos de origem agrícola e pecuária. O presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Moraes Machado,

garante que haverá alterações na estrutura do recinto já no próximo ano, de modo a albergar mais expositores. O embelezamento do espaço será outra das novidades. “Em apenas três ou quatro anos, o novo recinto esgotou as suas capacidades, o que demonstra a força e a projecção do certame”, sublinhou o autarca.

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INFORMAÇÃO COMERCIAL

Aveleda é «International Winery of the Year» A prestigiada revista norteamericana Wine & Spirits distinguiu a Quinta da Aveleda A atribuição desta importante distinção contemplou apenas 65 empresas de todo o mundo (de entre as quais cinco são portuguesas), cujos vinhos melhor se comportaram em prova cega e que foram, por isso, mais vezes recomendados pelo painel de especialistas da revista. Apresentado como “a terrific whi-

te wine vintage” e pontuado com 90 valores, o Quinta da Aveleda foi um dos vinhos mais destacados pela revista Wine & Spirits ao longo dos últimos doze meses. Este vinho tinha já integrado a restrita lista das «Top Brand Values of the Year» (na qual figuram apenas dois vinhos portugueses) em virtude da sua consistente e reconhecida relação preço-qualidade: http://www.wineandspiritsmagazine.com/pages/values/0609VBrands De acordo com o enólogo Manuel Soares “temos muito orgulho nesta distinção pelo reconhecimento atribuído à qualidade dos nossos vinhos

bem como pelo destaque prestado às técnicas de viticultura e enologia utilizadas na Aveleda”. O trabalho desenvolvido pela equipa de viticultura e enologia da Aveleda foi realçado pelo prestigiado crítico de vinhos Joshua Green nesta última edição da revista Wine & Spirits. Pode ler-se no seu artigo “They produce the most affordable great wine in the world», opinião já expressa durante o programa “Wine Library TV”: http://tv.winelibrary. com/2009/09/23/wine-spirits-top100-part-1-episode-741/ A Aveleda, produtor português

mais vezes galardoado com esta distinção internacional, alia tradição e inovação com o objectivo de continuar a competir com sucesso nos mercados nacional e internacional sob o lema Our Wine, Our Love, Our Life.

OPINIÃO

Turismo idiomático Carlos Afonso

Há dias realizei um passeio pelo Parque Natural de Montesinho na companhia de alguns familiares, com o intuito de reviver momentos e sensações ali vividas aquando do meu estágio de curso ali realizado há 14 anos atrás. Volvidos que estão tantos anos, foi com enorme tristeza e nostalgia, que assisti à degradação, abandono e completo esquecimento, de algumas das “Casas Abrigo” ali existentes e com a gestão atribuída ao Parque Natural de Montesinho. Isto para não falar das casas anteriormente destinadas a servir de abrigo aos guardas florestais… Foi uma visão triste, um património riquíssimo em verdadeiro estado de decomposição. Quando se fala em criar riqueza, gerar recursos que permitam a fixação das populações, bem como a Auto-Subsistência das instituições e agora que vivemos em verdadeiro período eleitoral, eu pergunto. Que politicas têm sido seguidas no Nordeste Transmontano para que tal situação não aconteça? Em verdadeiro contra ciclo, encontram-se nuestros hermanos, no passado mês de Setembro, pude assistir in loco, num percurso realizado pela Extremadura, a convite da

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Junta de Turismo da Extremadura e da Universidade de Cáceres e na presença de empresários locais, a evidente preocupação de preservação do património através de projectos financiados pelo Governo espanhol e com a participação de fundos comunitários. Assisti a uma enorme sensibilização, sentida por parte das entidades competentes para a preservação e reedificação dos monumentos, bem como das casas típicas ai existentes e que outrora permitiu o glorioso passado e ajudou a escrever a riquíssima história daquele povo. O pior que pode acontecer a um povo, é este perder a sua identidade. Mas, como se a excelente preservação e conservação do património não basta-se, agora, utilizam o mesmo património para levar a cabo um

novo conceito de turismo, o TURISMO IDIOMÁTICO. São ministrados no interior das casas de turismo rural e durante o período de estadia dos turistas, cursos de espanhol ou até mesmo inglês, para particulares ou empresas, tudo com o apoio do Governo espanhol. Com este novo conceito, assiste-se a um desenvolvimento cultural enorme, bem como, a uma divulgação da língua, da cultura, do património e da gastronomia. O maior beneficiado de tudo isto é o turista, que adquire um conhecimento mais profundo sobre o local que visita, ao mesmo tempo que enriquece os seus conhecimentos, isto para não falar nos proprietários dos imóveis que vêem neste tipo de conceito, um aumento das receitas

e um estimulo para o alargar de horizontes. Sendo o Nordeste Transmontano rico em Património cultural, histórico e edificado, chegou a hora de fazer algo de forma a alterar o estado real das coisas, sob pena de ficarmos definitivamente perdidos no espaço e no tempo.

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Tierra, Giente i Lhéngua

FALAR YE BIBIR,

campannha pula fala de la lhéngua mirandesa Apuis de l testo que eiqui publiquemos ne l númaro antes deste, ampeça-se eiqui ua campanha para abibar i zambolber la fala de la lhéngua mirandesa, chamada FALAR YE BIBIR. Essa camapanha será alhargada a outros sítios i eiqui eiran sendo feitas perpuostas i apersentados teçtemunhos i tamien eiremos deando cuonta de l que

se bai passando. Yá hai muito mais de cien anhos (an 1884) que José Leite de Vasconcelos screbiu ne l sou lhibrico Flores Mirandesas: Mostre-se i fale-se essa lhéngua, filha Dun pobo que ten neilha l choto i l canto!

A todo nós se derige l anátema que stá ne l mesmo poema i nun queremos que caia anriba de nós, quando diç: Zgraciado daquel, q’abandonando La pátria an que naciu, la casa i l huorto, Tamien se squece de la fala! Quando L furdes ber, talbeç que steia muorto!

Amadeu Ferreira

Deiqui apelamos a que aparéçan einiciatibas por todos ls lhados. Esta ye ua campanha que nunca se puode morrer i l lema FALAR YE BIBIR nunca se puode squecer.

Bamos a falar mirandés Bamos a falar mirandés porque ye ourgente, puis la fala ye cada beç menos ousada cumo eilemiento de quemunicaçon, i la lhéngua nun queda cumpleta solo cula scrita. Puode dezir-se, sien dúbedas, que todo l património lhenguístico stá an peligro se nun se dir la buolta al stado de las cousas, tornando a la fala cun cumbicçon. Podemos fazer ua buona caminada na scrita, mas nun fur sustentada, amparada, acumpanhada, acunchegada, de manos dadas cula fala, l feturo ye ancierto i puode quedar pul camino. Son grandes las chancadas que la scrita an mirandés dou ne ls redadeiros anhos apuis la sue oufecializaçon, berdade se diga fruito de muito sfuorço i trabalho de alguas pessonas, que bien cedo tomórun cuncéncia de l muito que habie que fazer. La sue oufecializaçon fui sien dúbeda un marco i l trabalho apuis zambolbido un trabon ne l arrebalar de la lhéngua pa l afundamiento. Quaije se podie dezir que la fala percisaba dua oufecializaçon, porque se la scrita fui capaç de dar la buolta la fala inda nun fui. Agora, quando digo que ye ourgente tornar a la fala, tamien l digo porque eilha ten que bibir todo este oupir, este

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florir, ten que star al lhado nesta purmabera de la scrita. Na scrita, las pessonas botórun manos de l que tenien, Cumbençon, recuolha de bocabulairo, cursos d’ansino, palhestras, lheituras, anternete, traduçones. Cula fala tamien hai que botar manos de l que tenemos. Tenemos pessonas que fálan, i son muitas, muitas mais que scríben. A miu ber, l que fai falta ye ua cuncéncia de l peligro que cuorre este património, fai falta ganhar las pessonas i motibá-las a falar, ajudá-las a perder l acanhamiento de falar, a ganhar baidade an falar mirandés i esso fai-se falando uns culs outros, passando la mensaige nas fiestas, cumbíbios, quando stamos culs cunterráneos, ne ls ajuntoros, an casa cula família, ne l café, ne ls jogos populares an todo l lhado. Cuido que estas son buonas ouportunidades que nun se dében perder, son cachicos d’ouro pa la fala, se las pessonas ls aporbeitáren. Son cachicos que dan buonas upas al falar que tanto percisa. Mas tamien nun chega deixar l tiempo correr a jeito i que faga todo. Nun podemos quedar sperando que estes eibentos aparéçan, tamien las associaçones de cul-

tura, i las pessonas mais motibadas pa la queston ténen que ampurrar las cousas, puxá-las cumo se fusse d’arreata. Assi cumo pormobírun cursos d’ansino, adonde nun solo se daprendie a poner lhetras uas apuis outras, tamien se fazien lheituras i se falaba, tamien nestes assuntos se puoden i dében cuntinar a pormober. Quien sabe se cursos para melhorar la scrita, que bien percisa puis inda muita giente nun l fai segundo la Cumbencon Ourtografica Mirandesa i sues Adendas i las lheituras i fala séren grabadas i apuis publicadas n’anternete... Alguns de ls trabalhos (crónicas, testos d’oupenion, cuontas) que bénen na Fuolha Mirandesa, habien de tener boç i salir an bídeo. L blogue “frolesmirandesas” cumo ye an mirandés, que a miu ber se rebelou i se rebela ua berdadeira jinela al mundo, cun culidade, bien feito, adonde tantas scritoras i scritores aparcírun, cuido que serie buono fazer un sítio armano pa la fala. An pequeinhos bídeos, çque seia un trabalho feito cun seriedade i tenendo solo cumo oujetibo ajudar a ganhar l gusto pula fala, quedar cun treino i familiarizaçon de l bocabulairo. L’anternete ta-

Faustino Antão

mien eiqui puode i debe ser aporbeitada, puis ye un meio mui querido por muitos que queremos que séian falantes. Isto de la fala stá loinge de quedarmos assossegados. Al alrobés, debe ser rezon de muita preocupaçon para todos nós. Ten que haber un sfuorço cunjunto de todos ls que fálan.

Reglas de scrita LA FUOLHA MIERANDESA faç parte antegrante de l Jornal Nordeste i respeita l sou statuto eiditorial. Neilha solo se publícan testos que séian screbidos an mirandés, cunsante la Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua Mirandesa i las sues Adendas. Quien screbir an sendinés, cunsante la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin de l testo, querendo dezir que nun se usa lh- an ampeço de palabra. Cordenador - Amadeu Ferreira - [email protected]

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LA FUOLHA MIRANDESA

La fala ye la bida dua lhéngua La fala ye la bida dua lhéngua. Se nós nun la falamos nun le damos bida. Se nun le damos bida, eilha nun la ten i ten que se morrer. Ye assi que le stá a passar a la lhéngua mirandesa. La lhéngua que you ardei de mius pais, que por sue beç yá la tenien ardado de mius abós i estes de mius bisabós i yá benie de muito mais atrás. Cumo podeis ber l que eilha yá ye de belhica! Mas aguantou-se até als dies de hoije. Porquei?  Porque siempre la falórun. Nunca deixórun de la falar miesmo quando naide ls antendie a nun ser porqui por tierras de Miranda. Falórun-la i mos la ansinórun a nós a falar. Nun mos la ansinórun a screbir porque eilhes tamien nun la sabien screbir. Senó, seguro que lo tenerien feito. Mas fúrun capazes de la aguantar cun bida todos estes anhos, miesmo cun poucos recursos nunca la deixórun morrer. Nien sequier se amantaba na muorte de la lhéngua mirandesa. Quando alguns studiosos s’antressórun por eilha ye que benírun a saber que se trataba dua lhéngua i nó dun

dialeto cumo muitos antendidos querien fazer crer. Senhores de fuora, cumo fui l causo de José Leite de Vasconselos, pegórun neilha i la studórun, que juntamente cun outros deiqui mos deixórun scritos i decumientos arrecadados por ende adonde ls nuossos eilustres ambestigadores ancuntrórun adonde se agarrar i la studar i saca-la até acá riba tal qual cumo hoije la tenemos. Inda nun ye muito mas yá ye algue cousa. Agora pregunto you: será que assi chega para eilha nun se muorrer? Ye ende adonde you querie chegar. Penso que nó. Se nun la falarmos nun se bai a ningun lhado.  Cumo yá dixe antes la fala ye la bida dua lhéngua. Se ls nuossos antrepassados nun la tubíssen falado yá muitá qu’eilha se tenerie muorto. Agora digo you, se sabemos  qu’assi ye, porquei deixá-la muoré-se? Mirai que la muorte ye mui triste. Nun mos custa assi tanto falá-le als nuossos ninos an mirandés i splicále las rezones i las bantaiges que l mirandés ten. Se cada un de nós mos sforçarmos un cachico eilha bai a subrebibir. Stá todo na

nuossa mano. A mi parece-me que nun ye assi tan custoso. I muito menos ye bergonha de falar la lhéngua que mos ansinórun nuossos pais. Eilhes teneran proua de nós. Se calha mais qu’assi que dében star a dar buoltas alhá ambaixo adonde ls metimos de bergonha de nós por nun sermos capazes de aguantar la maior riqueza que qu’eilhes mos deixórun.  Por isso, bamos alhá a falar l mirandés an casa culs filhos i nietos, nas scuolas, ne ls cafés, ne l trabalho, quando bamos al doutor, ó al dentista ó a la cámara a tratar de papeles, ó a las finanças, al registro cebil, al notário, an todo quanto ye sítio. Pus agora que yá ua buona manada deilhes la sabe screbir, ban seguramente a ansinar ls outros qu’inda nun l sáben screbir. I you sei que ls hai cun muitas ganas de daprender. Mas tamien bos digo que ye muito, muito amportante cuntinála a falar als nuossos filhos i nietos.  Ye a falá-la que le damos bida. Se nun quereis qu’eilha se muorra, i seguro que nun quereis.  Anton bamos a botá-le

José António Esteves

ua mano cun ganas i sien bergonha. Direis bós, para quei se yá tenemos l Pertués? You digo-bos que hai çpacho pa las dues i depuis esta ye la nuossa de todos ls mirandeses i de todos ls que la quejíren daprender. Que juntamente culas lhénguas armanas, cumo l lhionés i outras que hai bien aparecidas cun esta nuossa, inda habemos de ber esta nuossa lhéngua mirandesa bien biba para muita proua de todos ls mirandeses. Por isso, toca a falála inda que seia an mimória de ls nuossos antrepassados i proua de todos nós. Bamos palantre, que palantre ye que ye l camino. I biba la lhéngua mirandesa!

Dar las manos i ounir l que stá debedido: Miranda, Bumioso i Bergáncia pula sue ardança stur-lhionesa Cun muita rezon se ten dezido que ls sfuorços pul mirandés ándan debedidos i esso quier dezir que tamien son mais fracos. Tenendo esso an cuonta falemos eiqui nua anstituiçon central de la lhéngua i la cultura mirandesas, seia qual fur l sou nome. Hoije queremos abançar cun mais ua perpuosta que bai ne l mesmo sentido de ounir sfuorços, de dar las manos a fabor de la lhéngua i la cultura mirandesas i, de modo mais lhargo, stur-lhionesa. Desta beç falamos na necidade dun acordo que seia celebrado antre las Cámaras de Miranda de l Douro i de Bumioso para defénsia i zambolbimiento de la lhéngua mirandesa an todos ls sous domínios. Mas poderie inda ir-se mais loinge i celebrar-se un acuordo antre las Cámaras de Miranda de l Douro, de Bu-

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mioso i de Bergáncia para la defénsia i zambolbimiento de las spressones lhenguísticas i culturales stur-lhionesas an Pertual. Cumo ye sabido, fala-se mirandés an todas las tierras de l cunceilho de Miranda, menos an dues, i fala-se an trés aldés de l cunceilho de Bumioso. Mas tamien ye sabido que ne l cunceilho de Bergáncia, na region de la Lhumbada, hai aldés adonde se falou até hai pouco tiempo (inda se fala an algue?) ua fala stur-lhionesa i que habie que mantener, assi cumo las sues spressones culturales. Se inda furmos a tiempo, essa ye ua riqueza mui grande que poderie premitir ua programaçon mais lharga i ampregar mais meios i mais pessonas na lhuita pula defénsia dessas spressones lhenguísticas

i culturales. Esses acordos habien de cuntar cul apoio i la colaboraçon de las bárias anstituiçones de ansino de las nuossas tierras, an special l Anstituto Politécnico de Bergança que mos parece que ten stado buolto de cuostas para esta rialidade i para esta riqueza. Esta eideia que eiqui lhançamos i que gustariemos de cuncretizar an próximos númaros, nun ye fácele de lhebar a la prática, até porque algues de las antidades que habien de anterbenir nun quieren saber destas cousas para nada. Por esso hai que bencir eigoismos i ambeijas i, subretodo, ganas de nun fazer nada para balorizar las riquezas que tenemos andrento la nuossa casa. Assi i todo, hai lhuitar por eilha i cunfruntar ls possibles

atores cun eilha. A eilha tornaremos se cundiçones houbir. Amadeu Ferreira

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

SAÚDE

Livre-se das dores nas articulações

Dr.ª Inês Veiga*

À

medida que envelhecemos, a cartilagem das articulações começa lentamente a degradar, causando dor e dificultando os movimentos. Investigadores descobriram que existe uma forma de reverter este processo, estimulando os processos biológicos responsáveis pela reparação da cartilagem.

se dor e desconforto. Existe uma forma de evitar que isto aconteça, ou pelo menos de limitar os danos. Investigadores conseguiram extrair do marisco algumas substâncias capazes de, segundo estudos clínicos, prevenirem a perda progressiva de cartilagem e até reparar uma parte da cartilagem já danificada. Até recentemente, o sulfato de glucosamina, nome pelo qual o extracto de marisco é conhecido, era desconhecido pelo público. Hoje, a maioria das pessoas com osteoartrose (nome clínico da doença degenerativa que afecta as articulações) estão familiarizadas com os benefícios desta substância que se encontra disponível em farmácias. Não reduz apenas a dor mas estimula os processos biológicos

Uma parte do processo de envelhecimento envolve a deterioração sistemática do revestimento cartilagíneo que protege as articulações e evita que os ossos friccionem um contra o outro. Quando a erosão do tecido cartilagíneo começa, instala-

envolvidos na manutenção e reparação da cartilagem articular, permitindo a reconstrução do tecido danificado.

Pode substituir o tratamento convencional A terapêutica utilizada na osteoartrose passa normalmente por analgésicos ou ibuprofeno, além de outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE), sendo a cirurgia de substituição por prótese articular a última opção. No entanto, a descoberta do sulfato de glucosamina oferece aos reumatologistas e outros médicos uma nova alternativa que tem os mesmos benefícios dos fármacos sintéticos mas sem efeitos secundários. Os estudos com sulfato de glucosamina (e já existem bastantes neste momento) documentam que a sua capacidade de reduzir a dor articular é tão, e por vezes até mais, eficaz quanto os AINE. Estes estudos documentam também a capacidade de melhorar a mobilidade articular ao fim de 8 a 12 semanas de tratamento. Adicionalmente, é o único tratamento capaz de travar a progressão da osteoartrose.

Um “bloco de construção” biológico A função principal da glucosamina no organismo é participar no fabrico de glucosaminoglicanos (GAGs) que mantêm o funcionamento saudável do tecido articular. Também conhecidos como mucopolissacáridos, os GAGs são cadeias complexas de carboidratos que formam a estrutura da cartilagem, tendões e liquido sinovial. Promovem a saúde das articulações e são essenciais para a sua reparação e regeneração. Uma vez que a glucosamina é o bloco de construção dos GAGs, a sua presença é essencial na manutenção de uma cartilagem saudável.

Sem sulfato não há efeito A glucosamina encontra-se comercialmente disponível sob 3 formas: cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina e N-acetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efeitos fiáveis foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosamina necessita do grupo sulfato (que contém enxofre) para funcionar.

Sulfato de condroitina para mais benefícios Outra substâncias natural é o sulfato de condroitina. Tipicamente extraída da cartilagem de tubarão ou bovina, a condroitina também participa na construção da cartilagem pois é necessária na síntese de GAGs, que formam o tecido conectivo e a cartilagem articular. Estudos mostram que os efeitos do sulfato de condroitina são sentidos ao fim de 8 a 16 semanas. Quando tomado em combinação com o sulfato de glucosamina, é possível observar mais benefícios. A combinação de sulfato de glucosamina e sulfato de condroitina encontra-se disponível em farmácias. * Farmacêutica

CORREIO DO LEITOR

Surpresa!... Surpresa!!?... qual onda plásmica de luz, que meus sentidos Tocou todos tão intensos!... e me lançando no espaço Como à procura daquele todo tempo infinito, do teu abraço, Do teu corpo, onde ecoando ainda que surdos os gemidos!... Prolongaste-me naqueles rubros lábios de ígneo desejo, Naqueles olhos ternos, abertos para o infinito imenso!... Fizeste-me eternidade num só oásis, me fazendo tenso, Incendiado, me absorvendo inteiro, adormecido no teu beijo!...

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Vem ser, Tu, inteiro e longo poema… em mim rimado verso!!... Pedaço de vida, sol nascente, lua cheia em noites tormentosas!... És sonho só no ventre!!... no pensamento és pureza, és verdade!!... Deixa que te envolva numa lágrima, cristalina de universo!... Passeia-te livre na minha alma… qual perfume de rosas!!.... Não, não sei quem és?!!!... mas já te sinto Saudade!!!... JoséAgostinhoFins ([email protected])

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório, no dia de hoje, de folhas cento e quatro a folhas cento e oito verso, do livro de notas para escrituras diversas número, Cinquenta e Cinco - A, JOÃO VASCO PEREIRA e mulher MARIA CÂNDIDA SILVA PEREIRA, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Edral e ela da freguesia de Quirás, ambas do concelho de Vinhais, residentes no lugar de Cisterna de Lomba, freguesia de Quirás, concelho de Vinhais, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de sete laudas e vai conforme o original. Paços de Ferreira e Cartório Notarial, dois de Outubro de dois mil e nove Notária, Lic Sónia de Jesus Pires Fernandes Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis: VERBA UM - Prédio rústico, denominado “Poulo”, composto de pastagem com seis castanheiros, com a área de mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Poulo, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com António Manuel Reis, de nascente com Estrada, de sul com João Anastácio Martins e de poente com Viriato de Sá, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2006, sendo de 7,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA DOIS - Prédio rústico, composto de pinhal e pastagem, com a área de três mil duzentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de Amieirinha, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Ribeiro, de nascente com Aníbal A. Teles P., de sul com Maximino 5. Gomes e de poente com Octávio Augusto Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2056, sendo de 3,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA TRÊS - Prédio rústico, composto de pinhal e pastagem, com a área de nove mil e oitocentos metros quadrados, sito no lugar de Amieirinha, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Limite Vilar Seco, de nascente com Aníbal António Teles, de sul com Ribeiro e de poente com Octávio Augusto G., não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2060, sendo de 5,81 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA QUATRO - Prédio rústico, composto de pastagem com um castanheiro, com a área de duzentos e vinte metros quadrados, sito no lugar de Bodiegos, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Domingos Fernandes, de nascente com António M. dos Reis, de sul com Domingos Fernandes e de poente com Domingos Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2070, sendo de 6,82 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA CINCO - Prédio rústico, composto de pastagem, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, sito no lugar de Vale dos Palheiros, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com João Anastácio Martins, de nascente com Mazília dos Anjos, de sul com Caminho e de poente com Aníbal António Teles P., não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2359, sendo de 0,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA SEIS - Prédio rústico, composto de centeio, com a área de novecentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de Tentai, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com João Anastácio Martins, de nascente com Fernando Alves, de sul com Adelino Nascimento e de poente com António Manuel dos Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2408, sendo de 0,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA SETE - Prédio rústico, composto de horta, centeio, lameiro, pastagem com doze castanheiros, com a área de trinta e três mil duzentos e oitenta metros quadrados, sito no lugar de Travessa, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Servidão Particular e Outros, de nascente com Caminho e Outros, de sul com Mazília dos Anjos e de poente com Aníbal A. Teles Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2343, sendo de 140,45 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de DUZENTOS EUROS.

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CAMINHA Branca Catarina de Abreu Pereira Cardoso Pinto Figueira Henriques NOTÁRIA EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia seis de Outubro de dois mil e nove, lavrada de folhas oito a folhas dez, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Trinta e Seis - E, do Cartório Notarial de Caminha, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual ANTÓNIO SÉRGIO GOIOS MINA, NIF 143848410 casado com Ana Paula Lucas Fernandes, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Viana do Castelo (Santa Maria Maior), concelho de Viana do Castelo, residente na Rua da Liberdade, número 1392, freguesia de Lanhelas, concelho de Caminha, declarou: Que, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis: Número um: Prédio urbano, composto de casa térrea destinada a palheiro, sito no lugar de Escorripa, freguesia de Urros, concelho de Torre de Moncorvo, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, que confronta do norte com José Maria Neto, do sul com caminho público, do nascente com António Joaquim Alves, e do poente com Manuel Joaquim Veríssimo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo e inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 383, em nome de Maria Jacinta Muxagata, desconhecendo o artigo da anterior matriz, o que declaram sob sua inteira responsabilidade, com o valor patrimonial de 221,31 euros, ao qual atribuem igual valor; Número dois: Prédio urbano, composto de casa de rés do chão, destinada a palheiro, sito na Rua do Arrabalde, freguesia de Urros, concelho de Torre de Moncorvo, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, que confronta do norte com Rua, do sul com Manuel Adérito Damas, do nascente com José Ponte e do poente com Maria Jacinta Muxagata, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo e inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 519, em nome de Horácio Alberto Trigo, desconhecendo o artigo da anterior matriz, o que declaram sob sua inteira responsabilidade, com o valor patrimonial de 221,31 euros, ao qual atribuem igual valor;

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VERBA OITO - Prédio rústico, composto de trigo, com a área de noventa metros quadrados, sito no lugar de Travessa, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Caminho, de nascente com Álvaro Augusto Pereira, de sul com Fernando Alves e de poente com Aníbal António Teles, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2355, sendo de 0,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA NOVE - Prédio rústico, composto de centeio, com a área de seis mil trezentos e oitenta metros quadrados, sito no lugar de Tojo, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com António Manuel Reis, de nascente com Fernando Alves, de sul e de poente com António Manuel Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2469, sendo de 11,06 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA DEZ - Prédio rústico, composto de pastagem com três Castanheiros, com a área de dois mil quinhentos e vinte metros quadrados, sito no lugar de Mosqueiro, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Caminho, de nascente com Domingas Fernandes, de sul com Fernando Alves e de poente com António dos Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2136, sendo de 4,47 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA ONZE - Prédio rústico, composto de vinha, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito no lugar de Vale, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Caminho, de nascente com António Manuel dos Reis, de sul com António Manuel dos Reis e de poente com Aníbal António Teles P., não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2289, sendo de 12,29 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA DOZE - Prédio rústico, composto de pastagem com dois Castanheiros, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, sito no lugar de Ameirinho, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Limite Vilar Seco, de nascente com Caminho, de sul com Caminho e de poente com Maximino Santos G., não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2080, sendo de 36,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA TREZE - Prédio rústico, composto de pastagem, com a área de quatro mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Fontelas, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, de nascente com Aníbal António Teles Pereira, de sul com Dinis Augusto e de poente com Limite Vilar de Lomba, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1946, sendo de 2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA CATORZE - Prédio rústico, composto de centeio, com a área de três mil metros quadrados, sito no lugar de Partilha, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Viriato de Sá, de nascente com Dinis Augusto, de sul com Junta de Freguesia e de poente com Fernando Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1998, sendo de 2,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. VERBA QUINZE - Prédio rústico, composto de centeio, com a área de quatro mil e trezentos metros quadrados, sito no lugar de Carrazedo, da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Servidão Particular, de nascente com Estrada, de sul com Manuel dos Santos e de poente com Juca Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 3739, sendo de 9,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de CINQUENTA EUROS. Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos referidos prédios. Que entraram na posse dos referidos prédios, ainda no estado de solteiros, por doação que lhes foi feita por António André Pereira e mulher Lídia Laura Pires, residentes que foram na freguesia de Quirás, concelho de Vinhais, em data que não podem precisar mas sabem ter sido no ano de mil novecentos e sessenta e quatro, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, adubando-os, amanhando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Número três: Prédio rústico, composto de quintal, sito no lugar de Escorripa, freguesia de Urros, concelho de Torre de Moncorvo, com a área de vinte e oito metros quadrados, que confronta do norte com Maria Jacinta Muxagata, do sul e poente com caminho público e do nascente com Américo Augusto Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo e inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 1781, em nome de José Joaquim Canastra, desconhecendo o artigo da anterior matriz, o que declaram sob sua inteira responsabilidade, com o valor patrimonial de 0,75 euros, ao qual atribuem igual valor; Que, a soma dos valores patrimoniais dos indicados prédios é de quatrocentos e quarenta e três euros e trinta e sete cêntimos, igual ao valor atribuído. Que os referidos prédios, foram adquiridos pelo justificante marido, ainda no estado de solteiro, maior, no ano de mil novecentos e oitenta e sete, em dia e mês que não consegue precisar, por doações verbais não formalizadas, feitas, respectivamente, por Maria Jacinta Muxagata, Horácio Alberto Trigo e José Joaquim Canastra, todos solteiros, maiores, residentes que foram na indicada freguesia de Urros, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo entrou na posse e fruição do referido bem, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que a posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, quanto aos urbanos, guardando palha, e quanto ao rústico, cultivando-o, colhendo os respectivos frutos e agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis quer suportando os respectivos encargos. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e oitenta e sete, conduziu à aquisição dos referidos prédios, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme com o original, na parte transcrita. Cartório Notarial de Caminha, seis de Outubro de dois mil e nove. A Notária, Branca Pinto

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

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TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA 2° Juízo

Anúncio 2ª e última Publicação Processo: 1195/04.OTBBGC Execução Comum (custas/multa/Coima) N/Referência: 1347526 Data: 08-09-2009 Exequente: Ministério Público Executado: Paulo Jorge Cristino Garrido Agente de Execução (0.J.): Maria do Carmo, Endereço: Tribunal Judicial da Comarca de Bragança, Praça Cavaleiro de Ferreira, 5301-860 Bragança Nos termos do disposto no artigo 890 do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante indicado, para o próximo dia 26-10-2009 pelas 14:00 horas, neste Tribunal Bens em venda: TIPO DE BEM: Imóvel DESCRIÇÃO: Parcela de terreno para construção urbana, Lote n° 8 com a área de 930 ml, sito no Loteamento Municipal Industrial de Vimioso, Lugar de Redondelha da freguesia de Vimioso. PENHORADO EM: 15-11-2005 00:00:00 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Paulo Jorge Cristino Garrido. Documentos de identificação: BI - 10840419. Endereço: Av. da Dinastia Lote 89 - 4° Dt°, Bragança, 5300-000 Bragança MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada VALOR BASE DA VENDA: € 55.000,00 A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Está pendente oposição à execução Está pendente oposição à penhora Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n° 1 ao Art° 897° do CPC). O Agente de Execução, (Assinatura ilegível)

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CARTÓRIO NOTARIAL DE ALFÂNDEGA DA FÉ JUSTIFICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação, lavrada neste Cartório na data de hoje, exarada a folhas sessenta e oito, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número cento e vinte e três- “`D”, ANGELO DE DEUS JACOB, NIF 182388310 e mulher MARIA MARGARIDA PIRES JACOB, NIF 182388328, casados no regime -da comunhão .de adquiridos, naturais ele da freguesia de Gouveia, ela da freguesia de Soeima, ambas do concelho de Alfândega da Fé, residentes na Rua das Eirinhas, Gouveia, Alfândega da Fé, declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio sito na freguesia de Eucisia, concelho de Alfândega da Fé: Terra para centeio com oliveiras, sito em Barreiro, com a área de seis mil metros quadrados, a confrontar do Norte com ribeiro, Sul com Luís Filipe Pinto, Poente com Ramiro César Teixeira, Nascente com José Pedro Trindade, inscrito na matriz sob o artigo 654, com o valor patrimonial igual ao atribuído de dezanove euros e trinta cêntimos. Que tal prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Alfândega da Fé. Que o prédio veio à sua posse por compra verbal que fizeram, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, a Manuel Joaquim Jacob, residente em Sambade, Alfândega da Fé, não tendo nunca sido celebrada a competente escritura. Que, assim, possuem o prédio, há mais de vinte anos, em nome próprio, de boa fé, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, cultivando-o, plantando-o, pagando as respectivas contribuições, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme o original, na parte transcrita. Cartório Notarial de Alfândega da Fé, 08 de Outubro de dois mil e nove. A Ajudante, Maria Luísa Fonseca Lopes Legoinha

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TRIBUNAL DO TRABALHO DE BRAGANÇA Secção Única

ANÚNCIO 1ª Publicação Processo: 122/09.2TTBGC Acção de Processo Comum N/Referência: 280189 Data: 06-10-2009 Autor: Nuno Miguel Afonso Pereira Réu: Hidromapa, Lda- Topografia Hidrografia Unipessoal Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Réu: Hidromapa, Lda- Topografia Hidrografia Unipessoal, NIF - 505322668, domicílio: Sante, Paderne, 4960-270 Melgaço com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada/s), para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) sendo logo proferida sentença a julgar a causa conforme for de direito e que em substância o pedido consiste Ia) ser declarado ilícito o despedimento de que a autor foi vítima b) serem os réus condenados a pagar ao autor a retribuição correspondente aos 30 dias que antecederam a propositura da acção c) as retribuições que se vencerem até á data da douta sentença d) e a pagar a indemnização de ? 1.350,00, a que alude o art° 439° n° 1 e 2 CPT. IISubsidiariamente, para a hipótese de não proceder o pedido em I (despedimento ilícito), tem então o autor direito a receber os dois meses de aviso prévio em falta e a compensação, a que alude o n° 3

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do art°. 401 aplicável ex vi do art°. 432° ambos CPT. IIIa) - € 426,00 de retribuições de férias vencidas em Janeiro de 2008 b) - € 225,00 relativo a diferenças de férias de 2009 c) - € 145,23 referente à retribuição do proporcional de férias e inerente subsídio pelo trabalho prestado no ano da cessação do contrato d) - juros de mora à taxa legal Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. O Juiz de Direito, Dr(a). Clementina de Jesus Ferreira O Oficial de Justiça, Manuel Ressurreição Neves

Soluções do Passatempo de 07/10/2009

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia seis de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e catorze a folhas cento e quinze verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B” ISABEL MARIA ESTEVES PIRES e marido FERNANDO ROGÉRIO PRETO PIRES, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ela natural da freguesia de Carragosa e ele natural da freguesia de Babe, ambas do concelho de Bragança, e residente na rua Cónego Albano Falcão, nº 4, em Bragança, NIFS 143 644 734 e 123 057 035, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, seis de Outubro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em covos, freguesia da Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura e carvalhos, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Leonidia Esteves, do nascente com estrada, do sul com Godofredo Mariz e do poente com Adosinda Augusta Fernandes não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5783 sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor cinco euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por doação verbal que dele lhes fez, Mário de Jesus Esteves e Maria Leonida Esteves, residentes que foram na referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia seis de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e dezoito a folhas cento e cento e vinte do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B” VITORINO MANUEL MAGALHÃES SEQUEIRA e mulher MARIA ALMERINDA PEREIRA RAMOS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Tabuaço e ela natural da freguesia de Paradela, ambos concelho de Tabuaço, residentes na freguesia de Parada, concelho de Bragança, NIFS 177 897 678 e 189 994 290, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, seis de Outubro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na Rua de São Genisio, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de noventa metros quadrados e logradouro com a área de cento e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com João Teixeira Machado, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com Amadeu Esteves e do poente com Caminho Publico, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número quatrocentos e treze, da referida freguesia de Parada, onde se mostra registada a penhora a favor da Moncorvauto, Sociedade Comercial de automóveis, LDA, conforme inscrição AP seis de 2000/01/24, cujo cancelamento, segundo declaram, se encontra assegurado e inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 614, sendo de 4 734,82 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco mil euros. Que entraram na posse e domínio do terreno, onde posteriormente construíram a casa, em mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que dele fizeram à Junta de freguesia de Parada, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 677 de 13 de Outubro de 2009

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dois de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e oito a folhas noventa e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B” CARLOTA AUGUSTA FERNANDES, viúva, natural da freguesia de Donai, concelho de Bragança, e residente em Bragança na Rua Dr Sá Alves, nº 25, NIF 102 776 806, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dois de Outubro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, prédio rústico, sito em Lagos, freguesia de Donai, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Eugénia Rodrigues, do nascente com José Luís Feitor, do sul com caminho e do poente com José Marcelino Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4927, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de viúva por compra verbal que dele fez a José Francisco Cerqueira, residente na referida freguesia de Donai, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia um de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e cinco a folhas noventa e sete do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B”, ANTÓNIO DE JESUS FERNANDES CORREIA, solteiro, maior, natural da freguesia de Sortes, concelho de Bragança e residente em Bragança na Av. das Forças Armadas, lote 115, 1º esquerdo, NIF 157 484 580, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, um de Outubro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vale de Bogalhos, freguesia de Sortes, concelho de Bragança, composto pastagem e oito castanheiros, com a área de cinco mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Camarária, do nascente com caminho, do sul com Adriano Correia e do poente com António de J. F. Correia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 481, sendo de 7,29 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinhentos euros. Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fez a Manuel Dos Ramos Carvalho, residente na mencionada freguesia de Sortes sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Farmácias de Serviço

Quinta - Bem Saúde Sexta - M. Machado Sábado - Mariano Domingo - Confiança Segunda- Atlântico

Hoje: Atlântico Amanhã - Vale d’Álvaro

Mais informações em www.jornalnordeste.com

AGRADECIMENTO Alberto dos Santos Lopes Martins Pai: Manuel Emílio Martins e João Cláudio Martins, das Construções Sucesso (Emiclaus)

A família, na impossibilidade de o fazer, pessoal e individualmente, como era seu desejo, vem, por este meio, agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que directa ou indirectamente lhe manifestaram o seu pesar e a acompanharam na sua dor e saudade. Santulhão (Vimioso), 8 de Outubro de 2009

- Bragança -

AGRADECIMENTO Alberto dos Santos Lopes Martins A família vem, por este meio, agradecer reconhecidamente ao INEM e à Equipa de Saúde das Urgências e Medicina Homens do C.H.N.E. pelo afecto e dedicação demonstrados nesta hora de pesar. Santulhão (Vimioso), 8 de Outubro de 2009

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Leia, assine e divulgue 13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

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III Divisão Série A

STA. MARIA MIRANDELA

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Mirandela assume que é candidato natural

III Divisão Série A

Demasiado pobre O melhor jogador em campo foi Fábio Pinto e por uma simples razão: foi o marcador de um golo de livre directo que valeu três pontos. No entanto, ao longo da partida viram-se más jogadas, o que é um mau exemplo para o futebol, pois foi um jogo atabalhoado, descrente, sem força, nem técnica e muito menos foi táctico. Os jogadores das duas equipas ainda tiveram 10” de bons pormenores, mas, a partir daí, só a falta sobre Badará, e que resultou no golo, foi o que se pode ver de bom. Também Ximena numa ou duas ocasiões aproveitou para mostrar a sua atenção. Na verdade, é muito difícil encontrar palavras que descrevam a pobreza deste jogo. Valeu três pontos ao Bragança e nada mais. Na 2ª parte, o que de va-

1

GD BRAGANÇA MARINHAS

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Estádio Municipal Bragança Árbitro – Sérgio Soares (Porto) EQUIPAS Ximena Ice Rui Gil Sílvio Toni (Valadares 61”) Marco Móbil (Carlitos 18”) Fábio Pinto Bádará Mirco (Luís Rodrigues 84”) Pedrinha Pinhal

Muchacho Tiago Gomes Miguel Mário Martins Vale (Nuno Gomes 70”) Sobrinho Palheiras Gil (Keniano 90”) Rúben Paulo Nóvoa Rodrigo (Chora 77”)

TREINADORES António Miranda

Mário Souto

Golos: Miguel 17”, Vale 29”, Pedrinha 38”, Toni 45”. Disciplina: Fábio Pinto 20”.

lioso se viu foi o sofrimento dos jogadores da casa a tentarem tirar bolas da sua defesa bombeadas pelos minhotos. Já em desespero de causa, quando faltavam 10” para o final, mas mais pobre foi ver duas equipas que a 35” da 2ª parte não conseguiram fazer um único remate à baliza.

Alvi-negros estão mais fortes em campo

Os alvi-negros, com a batuta de Carlos Correia, regressaram ao seu estatuto de equipa forte e são novamente candidatos, conseguindo aliar aos resultados às grandes exibições. Na deslocação ao reduto do Santa Maria, um clube que pese embora o seu lugar actual na tabela classificativa, é um conjunto forte e equilibrado, bem orientado pelo seu ex-atleta João Sal-

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7

11

16

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20 30

46 50

gueiro, que espera a evolução e tranquilidade imprescindíveis a um conjunto muito jovem, o Mirandela deu uma excelente réplica e até proporcionou a primeira alegria aos seus associados. Gerindo o jogo num meio campo muito forte e criativo, que desequilibrou o jogo com a naturalidade e a condição de candidato natural confere, os pupilos de Carlos Correia construíram

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48

4

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duas excelentes situações e chegaram ao descanso com a vantagem de 2 bolas. Na etapa complementar, marcaram mais um golo e continuaram a ser superiores, ajustando-se o resultado à exibição e ao maior poderio e construções de jogo ofensivo, com muitas aproximações e situações de ruptura. Quanto aos árbitros nada a assinalar.

O golo do Bragança

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NORDESTE DESPORTIVO

1

III Divisão Série A

Vitória ou derrota?

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VALENCIANO

1

Campo do Santo André  Árbitro: Arnaldo Araújo (Vila Real)  EQUIPAS Armando Inácio Ismael Genê (Rui, 83´) Reis (C) Stigas Renato (Filipe II, 56´) Alex Lixa Rudi (Passy, 71´) Arrábidas

Vítor Nuno Ricardinho Hélder Luís Carlos Linhares (Nuno Gomes, 59´) Ramos Tiago Lenho (C) David Ruizinho Tchocamar (Fusco, 65´) Everton (Baciro, 76´)

TREINADORES

Bola do Morais teimou em não entrar

O Morais ganhou ou perdeu um ponto? Uma questão que pode ser explicada de duas maneiras, pois a turma de Fernandinho gosta de ter a bola nos pés e joga com muita arte, mas, na hora de marcar, a bola teima em não entrar por falta de pontaria e de alguma calma na hora de festejar. Os minhotos foram quase sempre mais perigosos num jogo com muita postura física

MORAIS

Fernandinho

e problemas para Armando. Na repartição de oportunidades, a diferença esteve na qualidade do Morais, que falhou muito, e na perspicácia minhota que acabou por não resultar com alguma sorte para os donos da casa. Se a vantagem do Valenciano, adquirida ao minuto 22” da 2ª parte, não pode ser colocada de parte, a grande reacção dos transmontanos e o golo de Ismael, já na pequena

Berto Fernandes

Golos: 0-1 (Tiago Lenho, 67´), 1-1 (Ismael, 90´+4´) Disciplina: amarelos - Linhares 33”, Luís Carlos (78´), Rui (86´)

área, veio realçar a bola apertada já no último minuto de compensação. O resultado acaba por ser justo e para o campo pelado de S. André foi um bom jogo, muito intenso e profissional. Resultado e juiz acabaram bem.

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NORDESTE DESPORTIVO

3

III Divisão Série B

Bis de Jaime dá vitória

MONCORVO PEDROUÇOS

1

Complexo Desportivo Eng.º José Aires Árbitro – Jorge Fernandes (AF Braga) EQUIPAS Vítor Bruno Fernando Zé Borges Glauber Alexandre Filipe Mesquita Paulo Dores Flávio Elísio (Pedro Borges 90´´+3´´) Jaime Rafa (Joca 29´´) (Teixeira 56´´)

Carlos Jorginho Bruno Pimenta Ângelo Tino Flávio Jorginho II (Pedro Nuno 62´´) Márcio Chico Paulinho (Pedrosa 52´´) Mário (Fabú 45´´+2´´)

TREINADORES Sílvio Carvalho

Moncorvo dificultou o avanço do Pedrouços

VITOR ALEIXO Os quatro golos apontados vieram dar brilho a um jogo em que a equipa do Moncorvo foi quase sempre superior ao adversário, praticando um futebol simples e eficaz, perante uma equipa que, embora tivesse criado algumas situações de golo, teve muita dificuldade em contornar o futebol praticado pelos pupilos de Sílvio Carvalho. Filipe Mesquita adiantou o Moncorvo no marcador através de uma grande penalidade aos 22 minutos e, a partir daqui, o Pedrouços começou a criar perigo através de jogadas de contra-ataque. Antes do intervalo, Jaime ainda fez o segundo golo, permitindo à sua equipa uma vantagem de dois golos para o intervalo. Logo a abrir o segundo tempo, Jaime volta a marcar bisando no jogo e ampliando a vantagem transmontana para 3-0. Com a expulsão de Alexandre, aos 72 minutos, Pedrouços subiu no terreno e reduziu o marcador por in-

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

termédio de Flávio, mas a vitória viria a sorrir ao Moncorvo, que realizou uma exibição q.b. para levar de vencida uma equipa do Pedrouços que teve bastante dificuldade em se encontrar no jogo, principalmente na primeira

Ricardo Silva

Golos: Pedro Mesquita 22´´ (GP); Jaime 41´´ e 48´´ e Flávio 83´´; Disciplina: Amarelos – Paulo Dores 1´´; Ângelo 22´´; Alexandre 42´´ e 72´´; Tino 56´´; Vermelho – Alexandre 72´´ (por acumulação) e Ricardo Silva 58´´;

parte. A equipa de arbitragem não teve qualquer influência no resultado, estando bem no lance da grande penalidade, mas cometendo alguns erros no capítulo disciplinar.

Macedo triunfante

Grande hino ao futebol no Complexo do Fão. Aos 7” veio o golo dos golos. Branquinho, a 35 metros da baliza, chutou ao ângulo superior esquerdo de Pinho e fez levantar todo o complexo. Estava dado o aviso de que o jogo prometia e assim foi. Bola cá, bola lá, com os jogadores sempre interventivos e o golo do empate a espreitar. Hugo, guardião do Macedo, fez asneira e cometeu um penalti aos 17”, tendo visto, ainda, amarelo. Redimiu-se ao fazer uma grande defesa ao remate de Carioca.

GD BRAGANÇA VIZELA

3

Campo da CEE Árbitro – Marco Cardoso (Vila Real)

Juiz britânico Apesar das faltas no grupo inicial, Paulo Lima, Francisco, Nélio e Nelson (gr), o Bragança conseguiu, mais uma vez, marcar três golos. Mas, aos 10”, a equipa já perdia por 0-2, com duas graves desconcentrações defensivas, mas houve calma suficiente para pegar no jogo e esperar pela atitude inconsciente de Nuno Almeida, que, ao agredir um jogador da casa, viu cartão vermelho directo. O Vizela ficou, apenas, com 10 jogadores em campo. Os rapazes da casa animaram e marcaram dois golos ainda antes do final da 1ª parte, por Capello e Padrão. Não havia muito futebol, mas sobrou vontade e, acima de tudo,

Festival de futebol

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Juniores A

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III Divisão Série A

EQUIPAS

Vizela acabou com 10 em campo

muita desatenção. A equipa do Minho nunca se sentiu inferiorizada com menos um elemento. O Bragança marcou por V Hugo e renasceu a esperança, num remate raso a 25 metros, em que Pereira não terá visto a bola partir. Os jogadores da casa poderiam ampliar o marcador, não conseguiram e viram o Vizela empatar por Diogo Lopes. Mais tarde ainda fizeram o 4º golo, que foi anulado, de imediato, por fora de jogo de Grilo.

Louçano Jaime Alex V Hugo Capello Valdo Padrão Ricardo Guerra Eduardo Abel J Gomes Ruben

F Pereira Diogo Lopes Marcos Pinto João Pedro Costa Neto Ferreira Grilo Emanuel Tiago Vilela Nuno Almeida Paiva Rogério Nelson

TREINADORES M Alves e J Genésio

Luís Castro

Golos: João Pedro 6”, Nuno Almeida 10”, Capello 31”, Padrão 42”, V Hugo 67”, Diogo Lopes 76” Disciplina: vermelho directo – Nuno Almeida 30”.

FÃO MACEDO

3

Complexo Desportivo de Fão Árbitro – Carlos Duarte (Porto) EQUIPAS Pinho Rúben Pedro Silva Fiel Jerónimo Tiago Carlos Viana (Ruca 59”) Hélder Silva Luís Pedro (Quirino 81”) Carlinhos (Nandinho 62”) Carioca

Hugo Corunha Bernardino Didácio Eurico Branquinho Gancho Toninho (Tó Mané 77”) Luís Carlos (Hugo Ribeiro 74”) Nuno Meia Luizinho (Jálo 88”)

TREINADORES Jó Faria

Rui Vilarinho

Golos: Branquinho 7”, Luizinho 17”, Nuno Meia (gp) 29”, Luís Pedro 46”, Ruca71” Disciplina: Hugo 17”, Carlos Viana 29”, Luís Carlos 52”, Luís Pedro 53”, Ruben 80”, Carioca 81”, Ruca 82”, Bernardino 90+4

Depois disto, os transmontanos ganharam confiança e foram à procura do 2-0, que se deu aos 27”. Este resultado era um bom tranquilizante, mas nada de excesso de confiança, pois Branquinho, depois de levantar o estádio aos 7”, fez o pior aos 33”. Passou por toda a defesa minhota, depois pelo guarda – redes Pinho e, incrivelmente, não acertou na baliza já na pequena área. Penalti para o Macedo depois da mão de Pedro Silva e Nuno Meia fez o 3-0 de grande penalidade. Na 2ªparte, logo ao 1”, viu-se o único erro do juiz do Porto. Hugo defende e foi derrubado por Carioca, Luís Pedro aproveita e reduz. O Fão arrancou para cima do meio campo macedense e acabou por fazer o 3-2, num golo de Ruca. Na verdade, o Macedo sofreu, mas acabou por garantir três pontos de ouro, num autêntico festival de futebol, com o juiz a cometer um único erro, que poderia ser grave, mas não interferiu no resultado final.

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NORDESTE DESPORTIVO



CLASSIFICAÇÕES Liga Vitalis

Liga Sagres

P

J

21 19 16 11 10 8 8 8 7 7 7 6 6 6 4 3

7 7 7 7 7 6 7 7 7 7 7 7 7 6 7 7

Clubes 1 Portimonense 2 Feirense 3 Santa Clara 4 Gil Vicente 5 Sp. Covilhã 6 Beira-Mar 7 Oliveirense 8 Desp. Aves 9 Carregado 10 Freamunde 11 Estoril Praia 12 Chaves 13 Penafiel 14 Fátima 15 Varzim 16 Trofense

J

13 11 11 11 9 9 8 8 8 8 6 6 6 5 5 4

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

Classificação

Classificação P 9 8 7 7 7 7 5 4 4 4 2 1

Clubes

J 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Resultados

P

J

Próxima Jornada

15 12 11 9 9 7 6 6 6 4 3 0

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

J 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Processo 924/06.1TBBGC-A Bragança - Tribunal Judicial - 2° Juízo Execução Comum Ref. lnterna: PE/288/2006 Data: 10-09-2009 Exequente: Banco Espírito Santo, S.A. Executado(s): José da Cruz Gonçalves Afonso Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: Bens em Venda TIPO DE BEM: Imóvel ARTIGO MATRICIAL: 7084 - Finanças de Bragança DESCRIÇÃO: Prédio urbano destinado a habitação, composto por cave com uma arrecadação; rés-do-chão

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Campo Mão de Homem Árbitro – F. C. (Porto) EQUIPAS Faceira Cipriano Zé Miguel Lordelo Cameira Pedrinho Fábio Zé Carvalho Jorginho Miguel Conde M Pedro Topinha Guedes

Ricardo Diogo Rafael Daniel Isco Vila Franca Ruca Fábio Tó-Zé Carlos Eduardo Zé Miguel Chibanga Freixedo Furos

TREINADORES José Maria

Hermínio e Salvador

Golos: Pedrinho 12”, Fábio 32”, Guedes 44”,56”,Conde 76”,80+1

com quatro divisões assoalhadas, uma cozinha , duas casas de banho, um hall, uma varanda, uma garagem e um logradouro; águas furtadas com uma divisão para arrumos. Tem um anexo, destinado a cozinha regional, com área de 84m2, tendo o referido prédio a área de 284m2 mais logradouro com 1 1760,00m2, sito em Quinta da Granja - Vale de Alvaro de Baixo, inscrito na matriz sob o art.° 7084 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 2786/020998. Confronta a Norte com Inácio Rodrigues; a Sul com Francisco Gomes; a Nascente com Inácio Rodrigues e a Poente com Estrada Nacional 103. PENHORADO EM : 2007-02-03. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: José da Cruz Gonçalves Afonso. Estado civil: Casado, NIF - 125718276, Endereço: Av. João da Cruz , n°162 - 5300 Bragança. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Novembro de 2009, pelas 14:00 Horas. VALOR BASE DA VENDA: 61.200,00 € Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 42.840,00 furos, correspondente a 70% do valor base. A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não Está pendente oposição à execução Não Está pendente oposição à penhora Não

Solicitador de Execução, Alexandra Gomes

Resultados Boticas  1-2  Belenenses Freixieiro  2-3  Mogadouro SL Olivais  3-1  Vila Verde Onze Unidos  4-2  Alpendorada AAUTAD/Real Fut  5-5  FJ Antunes Ins. D.João V  3-5  Sporting Benfica  3-0  AD Fundão

Classificação P

1 V. Guimarães 2 Bragança 3 Sp. Braga 4 Vizela 5 Varzim 6 Gil Vicente 7 Famalicão 8 AD Barroselas 9 Marinhas 10 Ribeirão 11 Chaves 12 ARC Paçô

P

CACHÃO

Famalicão  18/10  Vizela Gil Vicente  18/10  Marinhas Chaves  18/10  Ribeirão Varzim  18/10  Sp. Braga Bragança  17/10  AD Barroselas ARC Paçô  18/10  V. Guimarães

5ª. Jornada

1 Belenenses 2 Mogadouro 3 Benfica 4 Sporting 5 AD Fundão 6 Ins. D.João V 7 Freixieiro

5ª. Jornada

6

DIOGO CÃO

Próxima Jornada

Fafe  01/11  Limianos Vizela  01/11  V. Guimarães Varzim  01/11  Rio Ave Sp. Braga  01/11  Régua GD Cachão  01/11  Padroense Freamunde  01/11  Diogo Cão

Futsal - I Divisão

Clubes

Este resultado não tem nada de anormal. Uma equipa como a Escola Diogo Cão tem uma boa formação e, ao longo dos vários campeonatos, batese com os grandes da sua série, como Vitória de Guimarães e o Braga. Os golos foram aparecendo conforme o melhor futebol era exibido em campo e, daí, estes 6-0. Recorde-se que, nesta categoria e na época passada, o Bragança perdeu com esta equipa em casa por 6-1, que tem experiência nos nacionais. Já em relação ao Cachão, tem feito grandes exibições e perde sem se perceber porquê.

Nacional Juniores C

Marinhas  0-2  Famalicão Ribeirão  2-3  Gil Vicente Sp. Braga  2-0  Chaves Bragança  0-3  Varzim V. Guimarães  3-0  AD Barroselas Vizela  3-0  ARC Paçô

V. Guimarães  5-0  Fafe Rio Ave  3-1  Vizela Régua  1-3  Varzim Padroense  2-2  Sp. Braga Diogo Cão  6-0  GD Cachão Limianos  1-3  Freamunde

Infesta  25/10  Rebordosa Amarante  25/10  Serzedelo AD Oliveirense  25/10  Famalicão Fafe  25/10  Torre Moncorvo Joane  25/10  Leça Pedrouços  25/10  Vila Meã

Limianos  3-1  Montalegre Morais FC  1-1  Valenciano Bragança  1-0  Marinhas Santa Maria FC  0-3  Mirandela Fão  2-3  Macedo de Cavaleiros Maria da Fonte  1-0  Amares

Resultados

Resultados

Próxima Jornada

Resultados

Clubes

1 Varzim 17 7 2 Padroense 15 7 3 Freamunde 15 7 4 V. Guimarães 13 7 5 Rio Ave 12 7 6 Sp. Braga 11 7 7 Diogo Cão 11 7 8 Vizela 10 7 9 Régua 7 7 10 Fafe 6 7 11 Limianos 3 7 12 GD Cachão 0 7

Rebordosa  3-2  Leça Serzedelo  1-1  Infesta Famalicão  4-1  Amarante Torre Moncorvo  3-1  Pedrouços Vila Meã  3-0  AD Oliveirense Fafe  3-0  Joane

1 Mirandela 12 4 2 Maria da Fonte 10 4 3 Macedo de Cavaleiros 9 4 4 Amares 7 4 5 Limianos 7 4 6 Valenciano 6 4 7 Bragança 6 4 8 Marinhas 4 4 9 Montalegre 4 4 10 Fão 1 4 11 Morais FC 1 4 12 Santa Maria FC 0 4

Classificação

7ª. Jornada

4ª. Jornada

J

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 677 de 13 de Outubro de 2009

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

P

Limianos  25/10  Morais FC Valenciano  25/10  Bragança Marinhas  25/10  Santa Maria FC Mirandela  25/10  Fão Macedo de Cavaleiros  25/10  Maria da Fonte Montalegre  25/10  Amares

Gil Vicente  25/10  Varzim Penafiel  25/10  Portimonense Carregado  25/10  Sp. Covilhã Desp. Aves  25/10  Fátima Beira-Mar  25/10  Chaves Freamunde  25/10  Feirense Trofense  25/10  Oliveirense Santa Clara  25/10  Estoril Praia

V. Guimarães  25/10  Sporting V. Setúbal  25/10  Leixões Benfica  25/10  Nacional U. Leiria  25/10  Naval FC Porto  25/10  Académica Belenenses  25/10  Olhanense Marítimo  25/10  P. Ferreira Rio Ave  25/10  Sp. Braga

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Fafe 2 Vila Meã 3 Joane 4 Serzedelo 5 Rebordosa 6 Torre Moncorvo 7 Amarante 8 Leça 9 AD Oliveirense 10 Famalicão 11 Infesta 12 Pedrouços

P

Oliveirense  1-3  Chaves Estoril Praia  2-0  Beira-Mar Desp. Aves  2-2  Gil Vicente Fátima  1-2  Carregado Sp. Covilhã  2-1  Trofense Portimonense  1-0  Freamunde Feirense  1-1  Penafiel Varzim  1-2  Santa Clara

Sp. Braga  2-0  V. Setúbal Académica  2-4  Marítimo Sporting  0-0  Belenenses Olhanense  0-3  FC Porto Leixões  3-2  U. Leiria Naval  3-2  Rio Ave Nacional  2-0  V. Guimarães P. Ferreira  1-3  Benfica

Clubes

Classificação

Resultados

Resultados

Uma escola com formação

4ª Jornada

Classificação

Classificação 1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Sporting 5 Rio Ave 6 Nacional 7 Marítimo 8 Leixões 9 U. Leiria 10 P. Ferreira 11 Naval 12 V. Guimarães 13 Olhanense 14 Belenenses 15 V. Setúbal 16 Académica

III Divisão Série A

6ª. Jornada

7ª. Jornada Clubes

Juniores B

J

15 12 9 9 9 9 6

5 5 3 4 5 5 5

Clubes 8 AAUTAD/Real Fut 9 Onze Unidos 10 Boticas 11 FJ Antunes 12 Alpendorada 13 SL Olivais 14 Vila Verde

P

J

5 4 4 4 4 3 3

5 5 4 5 5 5 5

Próxima Jornada Belenenses  17/10  Benfica Mogadouro  17/10  Boticas Vila Verde  17/10  Freixieiro Alpendorada  17/10  SL Olivais FJ Antunes  17/10  Onze Unidos Sporting  17/10  AAUTAD/Real Fut AD Fundão  17/10  Ins. D.João V

Resultados A.R.C.A.  17/10  Amanhã Criança Santa Luzia  17/10  Guimarães Futsal Barranha SC  17/10  Junqueira Macedense  17/10  Mondim de Basto Paredes  17/10  Pioneiros Bragança Contacto  17/10  Merelinense

Futsal - III Divisão - Série A 1ª. Jornada

Classificação Clubes 1 Junqueira 2 Chaves Futsal 3 Guimarães Futsal 4 Monte Pedras 5 Macedense 6 Paredes 7 Mondim de Basto

30

P 3 3 3 3 3 3 3

J 1 1 1 1 1 1 1

Clubes 8 Barranha SC 9 Merelinense 10 Pioneiros Bragança 11 Contacto 12 A.R.C.A. 13 Amanhã Criança 14 Santa Luzia

P

J

0 0 0 0 0 0 0

1 1 1 1 1 1 1

Próxima Jornada A.R.C.A.  24/10  Santa Luzia Guimarães Futsal  24/10  Barranha SC Junqueira  24/10  Macedense Mondim de Basto  24/10  Paredes Pioneiros Bragança  24/10  Contacto Merelinense  24/10  Chaves Futsal

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

0

Juniores C

na primeira parte, dois jogadores que, mais tarde, viriam a desequilibrar o marcador. Moreira deu muito calor para a maior enchente de sempre neste sintético. Não houve oportunidades para animar a malta, mas viu-se a classe dos jogadores a respeitarem-se mutuamente e um juiz em clara ascensão na sua carreira. O intervalo não poderia ter sido pior para os donos da casa. Aos 5”, falhanço da de-

O sonho comanda

Faria reforça plantel do CAM

O Académico de Mogadouro conseguiu, em Matosinhos, a quarta vitória seguida em cinco jornadas. Depois do jogo inaugural que terminou com a derrota no reduto do Instituto, o emblema transmontano tem subido notoriamente de rendimento e galga posições. Recorde-se que iniciou num modesto 14º lugar e está num confortável segundo lugar. Apesar deste grande início de campeonato, os atletas e Comissão técnica sabem

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

que o mais difícil ainda está por vir. Mas, o que importa para já são os pontos amealhados que somam 12, dando um confortável segundo lugar isolado na tabela nacional. De salientar que, só o Benfica, por ter ainda duas jornadas a menos, pode quebrar esta segunda posição. No início da contenda, a equipa da casa conseguiu entrar melhor em campo, bastante mais ofensiva, chegando, mesmo, a marcar o primeiro golo aos 8 minutos do primeiro tempo por Tiago Brito. Depois disso, o Académico acertou a marcação e saiu mais determinante no contraataque. Surgiram algumas chances não concretizadas, mas ao primeiro minuto do fim da primeira etapa, numa jogada de contra-ataque, Mancuso rematou à meia distância num isolado frente a frente com o guarda-redes

FREIXEIRO AC MOGADOURO

3

Pavilhão do Choradinho Árbitros – Romeu Afonso (Castelo Branco) e Luís Marques (Coimbra) EQUIPAS Piu Néne Ricardo Eric Daniel Luís Silva Paulinho Tiago Brito André Gomes

Pina Ricardinho Mancuso Neysinho Maniche Wallace Faria Pin Bruno Boi

TREINADORES ZG

3

EQUIPAS

fesa e Nuno Silva frente a André não perdoou. A turma da casa estava adiantada no terreno e a velocidade de Nuno deixou tudo para trás. O Bragança reagiu pouco, sem chama, mas com vontade e, depois de Nelson fazer o 2-0 aos 10”, houve duas grandes oportunidades para o marcador ficar mais curto. Sérgio, isolado por um defesa poveiro e de baliza escancarada, não foi feliz. Logo a seguir, Zé Portugal acerta

2

Futsal I Divisão

VARZIM

Campo do CEE Árbitro – Ambrósio Vara (Bragança)

Bragança sabe perder Foi um jogo de boa qualidade técnica nos primeiros 10” por parte da equipa canarinha, mas que, aos poucos, foi perdendo equilíbrio no meio campo e acabou por dar ordens ao Varzim para pegar no jogo. Apesar do ponto forte da equipa da casa não estar ao seu nível, André Reis e a defesa foram tomando conta do recado. O treinador do Varzim viu bem o jogo e colocou, ainda

BRAGANÇA

Artur Pereira

Golos: Tiago Brito 8”, Mancuso 19”, Neyzinho 24”, Boi 25”, Nene 35” Disciplina: Nené, Tiago Brito, Vigário

brasileiro, Piu. No segundo tempo, a equipa transmontana voltou bastante concentrada, não deixando erros na marcação e, aos 4 e 5 minutos, com mais duas excelentes jogadas de contra-ataque, o CAM abriu a vantagem de dois golos pelos pés de Neysinho e Boi respectivamente neutralizando as acções ofensivas do Freixieiro. Aos 27 minutos, Nené reduziu a vantagem do marcador para 3-2 para os rapazes do Planato.

André Reis Esteves (Pantaleão 56”) Saraiva Gonçalo Luís Trigo Chiquinho (Sérgio 45”) Rui Alves Zé Portugal Nuno Luís Lisboa

Intervalo foi fatal

mal na bola e Tiago defendeu. Foram os dois únicos remates à baliza do Varzim. Mais tarde, na marcação de um livre apareceu Moreira de cabeça a sentenciar a partida e dar ao Varzim uma justa vitória. O Bragança está na segunda posição, a três pontos do líder Vitória de Guimarães. Nota dez para o árbitro.

Futsal III Divisão

Hino ao futsal

Tiago Cadilhe Roberto Torres Bruno Sousa Lemos (25” Moreira) Inácio (25” Nelson) Andrade Nuno Silva Moca (42” Almeida) César (58” Miranda)

TREINADORES Bétinho Antas

Abílio Novais

Golos: Nuno Silva 41”, Nelson 55”, Moreira 66”

0

PIONEIROS MACEDENSE

3

Pavilhão Municipal de Macedo de Cavaleiros Árbitros: Hugo Frades e Agostinho Rodrigues (A. F. Vila Real) EQUIPAS

Equipas mostraram muita táctica

Podemos dividir este excelente jogo, em que as equipas foram muito idênticas táctica e estrategicamente em três partes muito distintas. Os índices de concretização foram decisivos para encontrar o justo vencedor embora o resultado acabe por ser pesado dado o equilíbrio. A primeira parte mostrouse muito táctica com ambas as equipas bem encaixadas uma na outra a demonstrarem segurança defensiva, criatividade do meio campo e um ataque intenso, mas a não encontrar espaços para alvejar as balizas. A inspiração de Patrick a aproveitar o único erro defensivo dos Pioneiros, mesmo em cima do apito para o descanso, obrigou a uma maior

Serginho André Machado Matos (cap) Papa – Tagarela Paulinho Estrela Paquito Cortinhas Silva Rafa

Paulo Santos Leonardo Patrick Ricardinho Play – Paxa Camané Capulho Lino Diogo Ruben Azevedo

TREINADORES Manuel Rodrigues

Costinha

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Patrick, 0-2 Play, 0-3 Ruben

abertura no reinício. Os Pioneiros procuraram o golo do prejuízo que lhe permitisse lutar, no mínimo, pela divisão de pontos, e o Macedense a tranquilidade. A 1’ do final, Rúben matou o jogo com o 0-3. Deste jogo, além do espectáculo desportivo competitivo, sobressaiu o excelente relacionamento entre os dois grémios trasmontanos. Quanto aos árbitros, um excelente trabalho.

31

NORDESTE DESPORTIVO Veteranos

Futsal

Ganhou a amizade

Mirandela quer subir

O melhor foi mesmo a “3ª parte”, no jantar-convívio

Foi o melhor jogo de futebol que Bragança alguma vez recebeu no plano da amizade, com fortes laços dentro do campo de jogo. Castelo Branco, ao lado do Clube de Bragança, deu um exemplo de categoria e capacidade de saber estar, mesmo quando ninguém quer perder. O resultado acabou por nem ser lembrado na “3ª parte”, apesar de Bragança ter ganho por 3-2, com golos dignos de um estádio monumental. Por exemplo, Vieira, ex- jogador do Sporting, marcou a 50 metros da baliza. Depois Katsoarnis empatou num canto. O 1-2 para Castelo Branco veio um minuto de-

pois, com Hilário a enganar o seu guarda – redes João e a marcar na sua baliza. O empate veio na 2ª parte, por Rui e, finalmente, o momento do jogo ao lado do golo de Vieira. Marco recebe na área, roda sobre a defesa albicastrense e marcou o golo da vitória bragançana. Tudo não passou de 90” de bola, porque na parte final todos ganharam. Uma palavra para o juiz João Custódio, que apitou, pela última vez, os veteranos. Cansaço, muitas horas dedicadas aos amigos e à vida profissional ditaram a saída de uma homem que deu mostras de total desinteresse por questões materiais...

Basquete das Estrelas Brigantinas A equipa Estrelas Brigantinas iniciou no passado mês de Setembro a sua nova época basquetebolista com uma grande novidade: a formação da equipa de seniores masculinos, que irá disputar o campeonato nacional da 2ª Divisão. Nesta primeira participação, a equipa de Bragança

32

defrontará, logo na primeira jornada, o Sporting Clube de Braga, seguindo-se os grupos de Monção, Escola André Soares de Braga, Santo Cristo de Moncorvo, Basket Clube de Vila Real, Lousada, Diogo Cão e Escola Limiana. O plantel é formado, na sua grande maioria, por atletas oriundos de Bragança e

O Futsal Clube Mirandela apresentou-se aos adeptos num jogo frente à equipa da Casa do Povo de Vilarandelo. Os convidados ganharam por 2-3, mas não estragaram a festa, principalmente porque o técnico extraiu excelentes ilações do jogo onde fez rodar todo o plantel. No final ficou a ideia que o plantel tem tudo aquilo que é preciso para fazer uma boa equipa, equilibrada e com capacidade para os vários sistemas utilizados num campeonato muito competitivo. Esta é a opinião do técnico, que espera que a simbiose veteranos-juventude venha a funcionar bem e com capacidade para encarar todos os adversários e os seus sistemas de jogo. “Temos gente nova, que só está a começar este ano. Dá prazer ensinálos, por um lado, porque não têm nenhum tipo de vício de futebol de onze. A única coisa a que se dedicavam era a maratonas e torneios de futsal. Depois temos os veteranos, em que perdemos o Tiago para o Valpaços, mas acho que temos aqui quantidade e qualidade para fazer melhor que o ano passado”, enfatiza o técnico. Na próxima época, o Mirandela quer lutar para subir de divisão. “Este é um clube com tradições e ambições de andar sempre lá em cima na tabela. É um clube que quer subir, porque o seu lugar é nos nacionais, mas nem sem-

que já trabalham com o versado treinador há bastantes anos. Para além desses jovens jogadores, integram as fileiras do clube atletas mais experientes da anterior equi-

Plantel do Futsal Clube Miranjdela 2009-2010

pre as coisas correm como se quer e são planeadas e depois todos se ‘esfolam’ para ganhar ao Mirandela”, reconheceu o técnico Miguel Ângelo.

Equipa de futsal de Mirandela quer andar no cimo da tabela classificativa Este ano, o campeonato tem muitos “galos para um só poleiro”. “No ano passado, ficamos em 5º lugar, pelo que temos de considerar que estão quatro equipas à nossa frente. O Carrazeda, os Pioneiros e todos com reforços, fazendo boas equipas, a treinar há algum tempo e sei que estão bem. Agora cabe-nos a nós fazer jus ao nosso prestígio e o nosso percurso nas quadrangulares, com equipas da divisão maior do futsal durante o Verão dá-nos boas indicações para um bom campeonato”,

pa que existiu na cidade há já alguns anos atrás. A preparação do grupo, orientado por Nuno Lopes, teve início ainda no mês de Agosto e culminou com a par-

rematou o treinador. Já o segredo é “entrar bem no campeonato e andar na frente”. “ Vamos ver como os mais novos vão reagir à pressão dos jogos, como se vão ambientar e entrosar com os colegas do esqueleto base. Em princípio temos a juventude em quantidade com qualidade e ambição para correr. Os veteranos já os conhecemos, como é o caso de Lino, Pedro Clemente, Diogo ou Chaves”, afirma o responsável. As lesões também contam, assim como os castigos e o próprio calendário, por vezes, ajuda, mas também pode complicar. Apesar da consciência das dificuldades e do valor dos adversários, a esperança do técnico Miguel Ângelo para este campeonato é enorme. “ É isso que nos dá força para trabalhar”, remata. Fernando Cordeiro

ticipação dos “Lobos” num torneio em Espanha que durou dois dias. Para além dos seniores, os Estrelas Brigantinas contam, ainda, com outros escalões.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

RODAS & MOTORES Vila Real

GNR e PSP em formação Além da formação, os elementos da GNR e PSP puderam participar em actividades, como o paintball, tiro ao arco, slide e rappel, ou experimentar os Segways que já são um suces-

so entre a polícia mundial e o maior Fantasticable do Mundo. Este meio de transporte por gravidade permite atravessar de um ponto ao outro a cerca de 130 quilómetros/hora através de um cabo suspenso a 150 metros de altura. Recorde-se que o evento decorreu no Pena Aventura Park, em Ribeira de Pena, e permitiu que todos os activos da PSP e GNR recebessem formação e preparação física.

Douro

III Raid Aventura Ranger passa pelo Douro Agentes em acção

Cem elementos da GNR e da PSP marcaram presença, no passado sábado, numa formação de Condução Defensiva promovida pelo Instituto de Investigação e Formação Rodoviária do Porto, bem como em workshops

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

de Defesa pessoal assegurados pela Academia Israeli Krav Maga, do Porto. A iniciativa, proposta pela MCoutinho e a Ford, reuniu forças de segurança do norte do País.

É já no próximo fim-de-semana que a região do Douro recebe as Corridas de Aventura – Campeonato do Exército e Campeonato Ibérico 2009, da Federação Portuguesa de Orientação. Apoiada pela Turismo do Douro, a iniciativa arranca em São João da Pesqueira. Posteriormente, passará por Alijó, Armamar, Santa Marta de Penaguião, Régua, Castro Daire, Resende, terminando em Lamego. A III Raid Aventura Ranger é, assim, uma competição desportiva de

aventura que decorre no Douro e que reúne os melhores atletas portugueses e espanhóis, estando, no entanto, aberta a todos que queiram experimentar actividades como o rappel, slide e ponte funicular, entre outras. A iniciativa contará, assim, com a presença de 60 equipas que dinamizarão a região vitivinícola mais antiga regulamentada do mundo, o Alto Douro Vinhateiro. Os interessados podem informarse em www.raidranger.com.

33

LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

Serviços Sociais do Pessoal da Câmara Municipal de Bragança

, Sudoku

O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

www.sspcmb.org

A partir de www.sspcmb.org, os funcionários da Câmara Municipal de Bragança podem conhecer alguns dos membros dos órgãos directivos dos Serviços Sociais da autarquia. Informações sobre a cantina ou o mini-mercado da CMB, entre outras, também estão disponíveis no site.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Morte “ Dizem que o tempo mudas as coisas, mas quem tem que muda-las será você” Talvez sinta dificuldade em aceitar as mudanças que neste momento são tão gritantes, que já não há maneira de as fazer parar. Elas irão trazer-lhe grandes transformações no campo afectivo. É bom que mantenha a calma, tenha a certeza que o universo não conspira contra si, antes pelo contrário, só pretende oferecer-lhe melhores oportunidades. Perspectivam-se melhorias profissionais, que serão de certo positivas. Procure descansar mais, e faça uma alimentação saudável.

TOURO Lua “O melhor está sempre em si, não procure fora”. Existem muitas armadilhas dentro de si. Acha que é necessário criar tantos obstáculos escondendo-se da felicidade, arranjando desculpas que apenas encobrem a sua insegurança? Aproveite, liberte-se e não se esqueça só a experiência vivida nos dá sabedoria. Tenha alguma atenção, pois pessoas que andam ao seu redor poderão aproveitar-se de si. Organize a sua vida de modo a ter tempo para relaxar.

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Por Maysa GÉMEOS Mundo “Aprenda a olhar para si com amor e respeito. Pense em si como algo precioso” Poderá estar tão envolvido na sua solidão, que nem deixa espaço para que as pessoas se aproximem, e tentem o contacto. Sente-se auto-suficiente com experiência e sabedoria, para iluminar o seu caminho. Não se feche no seu mundo, antes pelo contrário envolva-se e tire partido do que tem á sua volta. Prevêem-se bons retornos de tudo o que fizer neste periodo. Cuide da sua imagem.

CARANGUEJO Imperatriz “ Eu faço o possível e o poder Universal faz o impossível” Talvez sinta maturidade, domínio interior e vontade de desfrutar as coisas boas da vida, com alguem por quem nutre sentimentos muito belos. Não retarde decisões que poderão ser importantes para o seu futuro, seja claro e transparente. Dê atenção algumas propostas pois nem todas serão bem intencionadas. Tendência a dores lombares.

LEÃO Julgamento “ A vida não se compõe só de amor e abraços, mas sim de perdão e desabafos” Esta carta poderá representar na sua vida o despertar, a voz que não consegue ignorar, calar e que o incentiva a sair da escuridão, de modo a voltar encontrar a riqueza de uma vida com sentido. Talvez sinta a sensação de “até que enfim” que lhe trás um sentimento de alívio, deixando para trás o passado, sabendo perdoar os outros e a si proprio. Seja justo a resolver situações imprevistas. Não tenha receios de fazer um exame geral á sua saúde.

VIRGEM Sol “A Vida é bela para quem a faz bela” Alegria e a boa disposição são sem dúvida a sua melhor opção para esta semana. Se o Sol é o centro do nosso sistema solar, você poderá ser o centro do seu proprio universo, desde que saiba mostrara os seus sentimentos as suas emoções com luz amor, sabendo desfrutando de tudo o que o rodeia. Maior vitalidade, para realizar alguns dos seus objectivos. Boa, mas não exagere nos esforços.

BALANÇA Carro “A vida ensina que o amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim olhar juntos para fora na mesma direcção”. Existem novas relações, que lhe trazem uma lufada de ar fresco em tudo o que o rodeia. No entanto convém conduzir a situação com inteligência, procurando manter um caminho estável, de modo a poder enfrentar e controlar os obstáculos, que serão minimos se ambos souberem caminhar na mesma direcção. No plano material possibilidade de atingir os objectivos. Não se distraia, principalmente quando conduz.

ESCORPIÃO Torre “ Há pessoas que amam o poder e outras tem o poder de amar” Talvez sinta que as suas crenças, opiniões, e atitudes, estão cimentadas numa estrutura demasiado rigida. De tal forma que de um momento, para o outro, tudo á sua volta parece ter ficado do avesso. Algo o poderá estar alertar, que essa segurança pode ser transformada, trazendolhe dissabores com os quais não está á espera. Procure estar mais atento no seu local de trabalho. Estará susceptivel a incidentes e complicações.

SAGITÁRIO Papa

AQUÁRIO Ermita

“Não seja escravo do passado e de recordação tristes”. É importante que saiba distinguir, se quando tenta ajudar alguém, tem a sabedoria para escutar!.. estando atento aos sinais emitidos, aos quais a maior parte das vezes nem presta atenção. Nada é por acaso,... se á sua frente tem desmotivação, é porque o seu interior vive da mesma maneira. Ou não será? No plano material não tenha pressas, será avaliado sobretudo pela qualidade. Faça uma vida mais activa.

“ Não te detenhas no mal que por ventura fizeste; caminha no bem que possas fazer” Toda a ponderação é benéfica, mas ficar parado no tempo com medo de agir, não é de modo algum o ideal para ninguém, principalmente para si que necessita de abrir mão, desses medos dessas incertezas. Dê um grito para a vida e tenha coragem de avançar. Tem que ter uma certa prudência, pois o dinheiro não abunda. Sente-se um pouco frágil, mas não tenha medo não é nada de cuidado.

PEIXES Força

CAPRICÓRNIO Temperança “Feliz daquele que é capaz de ouvir a mente e o coração ao mesmo tempo. Não erra e não comete excessos.” Neste momento já fez uma avaliação e sabe exactamente o que lhe é mais necessário, tendo a noção real daquilo que pretende. No fundo é apenas harmonia, amor, paz na sua relação. Mas não se deixe arrastar pela rotina, movimente a sua relação. Algumas alterações a nível profissional, que lhe poderão trazer um pouco mais de tranquilidade. Beba muitos liquidos.

“ O certo é deixar-se amar” Deixa que o amor o toque e não se defenda dele, antes pelo contrário, procure alguém com quem compartilhar suas lutas que o possa entender, que lhe dê apoie, o acompanhe e a quem se possa entregar de olhos fechados. Não vale a pena lutar, antes pelo contrário deixe fluir as emoções. No plano material seja muito frontal na abordagem das situações doa a quem doer. Alguma estabilidade emocional.

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

INCLINÓMETRO O

POSITIV IVO

NEGAT

Mota Andrade Guedes de Almeida Candidato do CDS-PP à Câmara de Bragança

O advogado e militante do PSD ficou pelos 508 votos. Após as polémicas intervenções na Assembleia Municipal de Bragança e o consequente mediatismo, esperava-se que Guedes de Almeida fosse mais além. Ainda assim, o CDS-PP cresceu quase o dobro face a 2005. Nas reuniões de Câmara faz falta um bigode como o meu!

Presidente da Federação Distrital do PS O PS concorreu sozinho e soma mais 2 Câmaras Municipais no distrito de Bragança, igualando o PSD no mapa distrital. Valeu a magra vitória da coligação de direita em Carrazeda de Ansiães, senão o partido laranja já teria menos uma autarquia do que o PS, após ter falhado a sua principal aposta, que era Torre de Moncorvo.

Consigo – Contados os votos, descobre-se agora o significado do slogan de campanha de Jorge Gomes. Ou seja, tudo o que o candidato conseguiu foi igualar o resultado do PS em 2005, apesar de ter virado algumas Juntas do PSD. Sendo certo que não assume o lugar na Vereação, veremos o que consegue Jorge Gomes no cenário pós-eleitoral… Cobrança difícil – Não só as bandeiras e a música animaram o comício de encerramento do PSD em Vale das Fontes (Vinhais). Vários homens vestidos de negro e de gravata amarela tentaram marcar encontro com o candidato laranja à Câmara de Vinhais, mas Carlos Costa fez uma retirada estratégica para não ter encontros indesejáveis… Parapente laranja – Sofreuse e muito. O ambiente na sede do PS em Moncorvo foi impróprio para cardíacos, mas Aires Ferreira acabou por abrir o champanhe. “Nem a fazer campanha de parapente o PSD conseguiu extinguir o Dinossaires”, atalha o meu compadre Zeferino.

foto Novela

Adriano, deixa-o vir que nós ainda somos 4!

Câmara? Não quero ouvir falar mais nisso!

13 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Pelourinho

Se tenho relançado o “Cardo”...

35

Última Hora Distrito de Bragança

O último mandato

Aires Ferreira reconduzido no 7º mandato

Sete dos autarcas reeleitos no distrito de Bragança não poderá recandidatar-se em 2013. Com a lei da limitação de mandatos, cada presidente de Câmara só pode cumprir 12 anos de executivo, equivalentes a 3 mandatos. Aires Ferreira, por exemplo, é um dos presidentes que se despede da cadeira do poder, neste caso de Torre de Moncorvo, após ter sido reeleito para um sétimo mandato. Artur Pimentel, autarca de Vila For, é o segundo presidente de Câmara mais antigo do distrito de Bragança e acaba de ser reconduzido no município que dirige há 16 anos, onde cumprirá o último mandato. Na mesma situação está José Silvano, eleito, pela primeira vez, em 1997. No entanto, desde 1996 que o edil assumiu a presidência da Câmara de Mirandela, pois substituiu José Gama, eleito deputado à Assembleia da República. Jorge Nunes segue o mesmo caminho em Bragança, pois já foi eleito há 12 anos. Embora com menos “anos de casa”, Beraldino Pinto (Macedo de Cavaleiros), Moraes Machado (Mogadouro) e José Rodrigues (Vimioso) também já não podem concorrer novamente, já que, em 2013, completam três mandatos consecutivos. José Santos (Freixo de Espada à Cinta) e Américo Pereira (Vinhais), por seu turno, ainda podem avançar dentro de 4 anos, mas só mais essa vez. Quanto aos estreantes de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Miranda do Douro começam agora do zero e podem concorrer até 2017.

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