Nordeste674

  • Uploaded by: Jornal Nordeste
  • 0
  • 0
  • June 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Nordeste674 as PDF for free.

More details

  • Words: 27,577
  • Pages: 32
Semanário Regional de Informação LUGARES

Epidemia baniu Banrezes

ÚLTIMA

Ferreira Leite não garante IP2 e IC5

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 674. 22 de Setembro de 2009 . 0,75 euros

ELEIÇÕES

Candidatos digitais

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

Futebol no distrito de Bragança Destacável de 24 páginas

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



VOX POP

O rosto da lavandaria HigienSec, Paulo Barreira

“O Alaska fascina-me” Natural de Edral (Vinhais), Paulo Barreira, 41 anos, é licenciado em Engenharia Electrotécnica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro e responsável máximo da cadeia de lavandarias espanhola – HigienSec. A cidade de Bragança já conta com uma loja desde 2005. Paulo Barreira é ainda o responsável pelo master franchising da empresa espanhola em Portugal a nível nacional que detém mais de 18 lojas. O próximo desafio é abrir mais uma loja HigienSec, agora em Angola. Jornal Nordeste (JN) – A HigienSec em Bragança sente os efeitos da tão falada crise? Paulo Barreira (PB) – Não. Esta empresa está ainda em fase de crescimento, de modo que a crise nos tem passado, de alguma forma, ao lado. Além do mais tivemos a sorte de estarmos numa zona de expansão. Na Avenida das Forças Armadas tem aberto muito serviços e tudo junto contribui um pouco para que as coisas funcionem bem. Aliás, posso mesmo dizer que o passado mês de Agosto foi o melhor mês de sempre desta lavandaria. JN – Na cidade há várias lavandarias. Não teme que o sector fique saturado? PB – Eu acho que o sector já está saturado a nível nacional, mas quem investir na qualidade e no serviço tem

JN – Quais são os seus passatempos preferidos? PB – Os meus passatempos preferidos são a caça e a pesca. Adoro também fazer ski. JN – Que música costuma ouvir no carro? PB – No meu carro ouvimos bastante música calma, Vaya com Dios por exemplo. JN – Quem enviava numa viagem sem regresso a Marte? PB – Sem dúvida oferecia o bilhete a George W. Bush. Ele é o maior responsável pela crise económica que o mundo está a atravessar. JN – Maior virtude? E defeito? PB – A minha maior virtude é ter muita capacidade de trabalho. O meu maior defeito é a teimosia.

Paulo Barreira trocou telecomunicações por uma rede de lavandarias

sempre clientes e forma de expandir o seu negócio. Podem ter a certeza: quem aposta na qualidade e no bom atendimento ao cliente nunca sentirá dificuldades em trabalhar.

JN – Viagem de sonho? PB – Embora já tenha feito muitas, adoraria ir ao Alaska. Adoro o campo e pescar, portanto é um destino que me fascina.

JN – É simpatizante de algum clube? PB – Sim, sou simpatizante do Sporting Clube de Portugal. Apesar de não ser fanático gostava que o meu clube ganhasse mais vezes (risos).

JN – Que figura pública convidava para jantar? PB – Isto está tão mau de figuras públicas e não é fácil escolher, mas escolheria talvez o Ricardo Araújo Pereira dos Gato Fedorento.

JN – Está a ler algum livro neste momento? PB – Não. Seguramente que não leio um livro há mais de um ano, apesar de gostar bastante, mas efectivamente não tenho tempo para isso.

JN – Quem deveria ser considerado “o melhor português de sempre”? PB – Talvez o D. Afonso Henriques, por ter sido o primeiro rei de Portugal.

JN – Prato e vinho favorito? PB – Bacalhau assado com batatas à murro. Embora não seja grande apreciador, gosto de um vinho branco da zona de Setúbal. JN – O que falta na cidade de Bragança? PB – Acho que se devia apostar um pouco mais na Cultura, porque a cidade a nível de infra-estruturas está muito bem. Continuo a dizer que faltam cartazes culturais apelativos que tirem as pessoas de casa, principalmente à noite. Senão vejamos: temos um teatro e um cinema, mas as peças e filmes que não passam lá, não passam em mais lado nenhum… Ou seja, estamos muito limitados ao que decidem por nós. Não temos alternativas e é pena. Entrevista: Vanessa Martins

OPINIÃO

Minoria maioritária Paula Romão

Foi bastante simbólica a realização de debates televisivos entre os líderes dos cinco partidos com assento parlamentar. Foram dez debates em frente a frente que constituíram uma forma de confrontar não apenas os cabeças de cartaz do “voto útil”, mas também os outros, os que normalmente não são vistos como “candidatos a primeiro-ministro”. Ou porque não usam gravata ou porque têm os dentes demasiado brancos ou porque nunca tiraram um curso. É certo que o leitor poderá facilmente concluir que Manuela F. Leite também não usa gravata, que Sócrates não se sabe bem se tirou um curso e que ambos os-



tentam o seu melhor sorriso quando as conveniências eleitoralistas lançam o seu grito de alerta. É injusto, não é? Estes dois candidatos não são olhados pelo que são, mas por aquilo que representam: a suposta “utilidade” de um voto olhado sem confiança mas com a resignação do “ter de ser”, em nome da “estabilidade” com que as duas grandes máquinas partidárias acenam aos incautos. O “voto útil” é uma falácia criada pelos dois maiores partidos. E é sobretudo um atestado de menoridade aos eleitores portugueses a quem PS e PSD querem convencer de que a ingovernabilidade e o caos vão assentar arraiais onde eles não governarem em maioria. Querendo esses mesmos partidos fazer esquecer que a situação actual vivida pelo país é uma consequência de mais de trinta anos de governações entrincheiradas entre socia-

listas e sociais-democratas. Um governo minoritário é uma demonstração pedagógica de maturidade política. É uma forma de os portugueses finalmente compreenderem e aceitarem a necessidade de se emanciparem de um “pai” que os olha como seres acéfalos por cuja cabeça é preciso pensar em nome de um suposto “conforto” acomodado. (Quem foi o pensador que afirmou que “quem troca a liberdade pelo conforto não merece um nem outro”?). Sem maioria absoluta, o Parlamento ganha uma maior eficácia, pela sua capacidade de vigiar quaisquer sinais ou tiques de abusos por parte do Governo. Sem maioria absoluta, o Parlamento adquire uma maior dignidade, não se vergando tão impudicamente à infame “disciplina partidária”. Sem maioria absoluta, o Parlamento readquire uma maior prática ne-

gociadora, capaz de criar compromissos e retomar a consciência política adormecida, há muito, no povo português. Olhando os quatro anos e meio do governo de maioria absoluta de José Sócrates, quem pode querer repetir o modelo? Quem pode sequer suportar a ideia de ter uma reedição de um primeiro-ministro prepotente, autoritário, cegamente reformista, incapaz de negociar e tão absurdamente auto-complacente ao ponto de afirmar que “ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu”? Aliás, com essa frase sobre si próprio, José Sócrates esclarece os mais distraídos, mostrando a sua incapacidade de auto-crítica. E revelando a arrogância de quem se olha como alguém cujo carácter excepcional legitimaria a prepotência com que investiu contra o povo português. Apesar da intermitência postiça do período eleitoral, José Sócrates diz que é um animal feroz. Ora, só há duas formas de não termos de lidar com um animal feroz: evitamo-lo ou abatemo-lo. A eleição do dia 27 vai permitir que isso aconteça.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Professores indignados

de ainda não ter sido colocada, quando colegas seus, que se encontram em posições inferiores na lista de graduação profissional, já ocuparam vagas em estabelecimentos de ensino.

SANDRA CANTEIRO

Professores do Quadro queixam-se que “são colocados depois dos contratados”

Docentes de Bragança afirmam que Ministério da Educação não respeitou prioridades Um grupo de professores de Bragança acusa o Ministério da Educação de não ter em conta a lista de graduação profissional e as prioridades de cada um durante a colocação. Esta situação obriga alguns docentes, que previam ocupar vagas mais perto do local de residência, a leccionar a vários quilómetros da capital de distrito. “A minha preferência era o agrupamento Paulo Quintela, em Bragança, que é onde moro e, sendo eu a primeira a primeira na lista de graduação, fui colocada na minha sexta opção, que é Torre Dona Chama, o que obriga a fazer 100 quilómetros

Professores de Bragança acusam MInistério de não respeitar prioridades

diários”, explicou Natividade Maio. Já o segundo da lista, Leonel Barreira, lamenta que a colocação de docentes não tenha obedecido à graduação profissional, nem à manifestação de preferências. “Eu deveria ficar na minha primeira ou segunda opção, mas o que verifiquei é que foi

Recursos Humanos da Educação incomunicáveis Depois de verificar que não foi colocada, Isabel Guerra contactou a DGRHE via e-mail e telefonicamente, da qual ainda não obteve qualquer resposta. “Tentei pedir informações junto da Direcção – Geral dos Recursos Humanos, mas até agora nada. Enviei dois e-mails e não tive nenhuma resposta. Já por telefone, aguardei mais de 45 minutos, sem que alguém me atendesse”, lamentou a professora. Esta não foi a primeira queixa do género que chegou ao SEPLEU. Segundo Carlos Silvestre, este problema verifica-se há cerca de seis meses. “É impossível falarmos directamente com a DGRHE. Mandam-nos aguardar e ficamos horas e manhãs à espera que alguém fale connosco”, sublinhou o dirigente, que se mostra indignado, uma vez que, “é um meio ao dispor dos professores e na prática não funciona”. O Jornal NORDESTE efectuou sete chamadas telefónicas para a DGRHE, sendo o tempo médio de espera superior a 45 minutos.

colocado um colega que estava muito depois de mim na lista”, adiantou o docente, que vai ocupar uma vaga no concelho de Mirandela, quando esperava vir a leccionar numa escola em Bragança. Para José Domingues, do Sindicado de Professores do Norte, o que se passou é que “em vez de colocar os professores nas opções de cada um e por graduação, o Ministério da Educação ocupou as vagas de qualquer modo”. Esta situação implica que, “docentes que contavam ficar em determinado sítio, tenham sido colocados noutro que os obriga a fazerem centenas de quilómetros diários, enquanto aguardam pela resposta à reclamação que já apresentaram”, sublinhou o dirigente. Também Isabel Guerra se queixa

“Fiquei na bolsa de recrutamento, mas não fui colocada na primeira fase e, para meu espanto, nem na segunda, que foi no passado dia 11, sabendo eu que alguns meus colegas, que estavam abaixo de mim na lista de graduação, já conseguiram lugar”, informou a docente. Isabel Guerra revelou, ainda, que não entende porque é que o Ministério da Educação “não está a colocar professores do Quadro, quando alguns contratados já ocuparam vagas”. Até ao momento, a queixosa ainda não recebeu nenhuma resposta da parte da Direcção – Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE). “Continuo a substituir colegas e a deslocar-me todos os dias para Amarante, sendo que eu vivo em Bragança”, lamenta. Para Carlos Silvestre, do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), esta situação é dúbia, tendo em conta a legislação em vigor. “O que se depreende é que as preferências perdem a validade e que ficam todas em igual prioridade, sendo que uma escola acede à aplicação informática e esta vai buscar o primeiro docente da lista de graduação profissional”, salientou o responsável.

Licença Nº. 1330 AMI

Invista com confiança T3 - Eixo Atlântico € 100.000

Apart. c/ coz. equipada, pavimentos em madeira, tectos falsos e garagem.

T3 – Eixo Atlântico € 90.000

T3 – Vale d’ Álvaro

Apartamentos Novos a partir de

€ 105.000 T2 – Rua Amaro da Costa € 42.500

Apart. c/ móveis de cozinha e garagem.

Apart. c/ terraço e vistas para o Castelo.

T3 – Vale Chorido € 82.500

T2 - Estação € 60.000

Apartamento c/ cozinha equipada, aquecimento e garagem.

Apart. c/ cozinha equipada. Como novo.

T3 – Ao Jardim da Braguinha - € 135.000

T4 – Coxa € 85.000

Apart. c/ construção moderna e de qualidade.

T4+1 - Estrela do Nordeste - € 172.500 Apart. de alta qualidade

Moradia – S. Tiago € 180.000 Individual, em lugar tranquilo

Apart. c/ cozinha equipada e garagem

Moradia – Cabeça Boa € 40.000 Com terreno e água de furo

Escritório - Sá Carneiro € 30.000 - Com 30 m2

R. Abílio Beça (Zn Histórica) • Tel: 273324569 • Fax: 273329657 • Bragança - www.predidomus.pt

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL

Agrária é a escola com menos caloiros TERESA BATISTA

Instituto Politécnico de Bragança recebeu cerca de mil alunos na primeira fase de ingresso no Ensino Superior Cerca de mil novos estudantes ingressaram nos cursos leccionados nas cinco escolas do Instituto Politécnico de Bragança. Na primeira fase de candidaturas, a instituição de Ensino Superior preencheu a totalidade das vagas em praticamente todos os cursos da área da Saúde, mas houve licenciaturas que ficaram aquém das expectativas, principalmente na Escola Superior Agrária. Analisando os números disponibilizados na Internet, as Ciências Agrárias são as que registam um menor número de alunos. Engenharia Florestal, Engenharia Zootécnica e Fitoquímica e Fitofarmacologia con-

IPB recebe cerca de mil novos alunos

taram, apenas, com um estudante. Já Engenharia Agronómica e Engenharia Alimentar não foram além dos dois e três alunos, respectivamente. Aliás, esta foi a escola do campus

com um menor número de entradas na primeira fase de ingresso, com, apenas, 48 novos alunos. Já a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança foi a que re-

gistou um maior número de caloiros, num total de 302, distribuídos pelas 10 licenciaturas. O curso de Gestão preencheu mesmo a totalidade das vagas nesta primeira fase, com a entrada de 60 novos alunos. Engenharia Biomédica e Engenharia de Energias Renováveis também foram licenciaturas muito procuradas, com 55 e 50 novos estudantes, respectivamente. Na Educação, o curso com mais caloiros é Educação Social, com 80 novas entradas. Já o curso de Educação Ambiental não foi além dos seis novos ingressos. Os cursos da Escola de Saúde continuam a ser muito concorridos, com Enfermagem, Dietética, Farmácia e Análises Clínicas e Saúde Pública a preencherem as 40 vagas. Em Mirandela entraram 181 novos alunos. O curso de Solicitadoria foi o que registou um maior número de entradas (60), contrastando com Informática e Comunicações, que contou, apenas, com um ingresso.

Livros escolares gratuitos Município de Miranda oferece manuais escolares a todos os alunos do Ensino Básico Com arranque de mais um ano lectivo, inicia-se, também, uma nova realidade para muitas crianças do concelho de Miranda do Douro. Por isso, a Câmara Municipal decidiu aliviar as despesas de dezenas

de famílias, oferecendo os manuais escolares a todos os alunos do concelho. Segundo o edil mirandês, Manuel Rodrigo, a oferta de manuais é uma aposta forte no futuro dos jovens do concelho. “Decidimos oferecer os manuais escolares aos alunos do Ensino Básico, mas quisemos dar uma ajuda mais efectiva, garantindo a atribuição, também gratuita, dos transportes escolares”, explicou o autarca.

Américo Tomé encarregou-se de distribuir os livros nas salas de aula

FICHA TÉCNICA

email:[email protected]



Fundador: Fernando Subtil - Director: João Campos (C.P. Nº 4110) - Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa Departamento de Marketing e Publicidade : Orlando Bragança e Bruno Lopes - Redactores Principais: Fernando Cordeiro, Toni Rodrigues, Francisco Pinto, Rui Miranda, Bruno Mateus Filena, Vanessa Martins,Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006) FOTOGRAFIA: Studio 101 Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Macedo de Cavaleiros: Rui Miranda - Mirandela: Fernando Cordeiro Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Sede,Redacção,Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601 Registo ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplares Impressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGA Assinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Abutres devolvidos à liberdade FRANCISCO PINTO

tro animal ferido ou debilitado no decorrer das obras, de modo a mantê-los vivos e minimizar os impactos ambientais”, salientou o responsável.

Empresa que está a construir o IP2 e o IC5 promove protecção dos animais A Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. uma das empresas a laborar na subconcessão do Douro Interior, que engloba o IC5 e o IP2, apadrinhou a devolução de um casal de grifos ao seu habitat natural. A acção decorreu ontem, num local tido pelos biólogos como um verdadeiro “santuário” para estas aves rupícolas, o Penedo Durão, no concelho de Freixo de Espada à Cinta. De acordo com Davide Gomes, da Mota-Engil, a iniciativa visa, por um lado, apoiar entidades ambientais e, ao mesmo tempo, sensibilizar todos os colaboradores envolvidos nas obras de construção daqueles dois itinerários rodoviários, como forma de os alertar para importância de manter os habitats naturais das zonas que serão rasgadas por aquelas vias estruturantes para re-

Grifos regressam ao seu habitat natural

gião transmontana. “Esta é uma oportunidade para

alertar os nossos colaboradores, caso lhes apareça uma ave ou ou-

… em flagrante No Hospital de Mirandela existe um candeeiro “plantado” no meio do passeio, que dificulta a passagem a um cidadão em cadeira de rodas. Na relva é que o pequeno poste estava bem, não? Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Durante os trabalhos de construção do IC5 e do IP2 haverá uma monitorização e acompanhamento ambiental No entanto, o técnico da MotaEngil tem consciência de que construir poderá trazer efeitos negativos, pelo que esta acção é uma forma de compensar males maiores. Durante os trabalhos de construção do IC5 e do IP2 haverá uma monitorização e acompanhamento ambiental de um dos grifos, de forma a analisar a população existente, uma vez que são aves muito sensíveis aos ruídos provocados pelas máquinas ou explosões. O CERVAS - Centro de Acolhimento destas espécies, localizado em Gouveia (na Serra da Estrela) tem um espaço destinado à recuperação de aves feridas ou debilitadas que, depois de estarem em condições físicas, poderão ser devolvidas à liberdade. Os técnicos da Mota-Engil garantiram ao Jornal Nordeste que toda a empreitada afecta à da construção da subconcessão Douro Interior Norte estaria concluída no prazo máximo de dois anos, apesar de ainda haverem alguns terrenos por expropriar.

Tlm: 966830231

Lavagens

MARQUES Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



CORREIO DO LEITOR

“Obras faraónicas?!...” Quem tem a possibilidade de partilhar em momentos de trabalho e companheirismo, com um dos maiores fiscalistas portugueses, condecorado pelo Sr. Presidente da República no último 10 de Junho, e para quem desejo o melhor do mundo, pode deleitar-se com o que já antes dizia, e agora escreve, nas notas que envia ou para os Media ou para seus amigos e companheiros do Lx. Oeste, sabe o que pensa das tão faladas obras que alguns chamam de Faraónicas. Não admiram as gerações actuais as Pirâmides? O que ficaria para os Egípcios e outros povos se não tivessem sido construídas? E a sua projecção cultural no Mundo?! É sabido que os Faraós eram poderosos. E o Povo? Quando nos lançámos na saga dos Descobrimentos tinhamos todos os meios suficientes e saber para o fazer? Os sacrifícios feitos naquela época não trouxeram prosperidade, prestígio e conhecimentos às gerações vindouras e ao mundo? Se tivessem ouvido as velhas e velhos do Restelo, teríamos a Torre de Belém, os Jerónimos, o Convento de Mafra que deu origem a uma obra ímpar da Literatura Portuguesa, o Mosteiro da Batalha mesmo com as Capelas Incompletas, etc, etc, etc.

Obras Faraónicas? Quem as apelida hoje desse nome? Contudo, a memória dos... é bem curta, pois a Ponte 25 de Abril, Vasco da Gama, Centro Cultural de Belém, a Expo e outras, far-seiam se esses... tivessem sido ouvidos? Reformas? Isso são obras faraónicas, nada de as fazer. E as do Marquês de Pombal? Sim, mas essas já estão feitas. Pois... Lançar Pontes, Túneis, construir Aquedutos, Aeroportos, TGV e outras obras, só... enfim, quando sairmos da crise. E antes da crise quem teve coragem para as lançar e fazer? Não houve tantos governantes democráticos e outros dirigentes com grandes responsabilidades políticas que dizem que sobretudo em democracia, é preciso ser solidário? Onde está a Pousada prometida outrora para Algoso, do Concelho de Vimioso, que só isso teria feito esquecer em grande parte aquele Concelho e aquela aldeia, como tem sucedido? A promessa não se cumpriu, porque o seu promitente era ditador? Que culpa tiveram as populações? Há quantos anos não terminou já, em promessas e no papel, o prazo indicado para a conclusão da IP2, IC5 e IP4, mas esta, só agora iniciada para a transformar em A4 etc, etc, vias e empreendimentos

que há muito iriam ajudar a desenvolver Trás-os-Montes e o Nordeste. Não deixem que mais algum velho do Restelo mande parar o Túnel do Marão. Não deixem que alguém coloque obstáculos à construção do IP2, IC5 e A4, e todos os outros empreendimentos que se encaminham para a sua realização, pois agora estamos num regime democrático, e não compreendo por que se exige tanto que os governos façam muitas obras e tomem várias decisões nos primeiros cem dias, e não possam fazer nada ou quase nada nos últimos cem. Só os primeiros é que são democráticos, podem fazer-se obras e tomar decisões? Ou será a crise? Então, como vai resolver o próximo governo? E se a crise abrandar apenas no final do mandato? O Sr. Presidente pediu tanto, outrora, que o deixassem trabalhar. Agora peço, assim como muitos empresários e outros..., que deixem trabalhar quem trabalha e o quer fazer, para que muitos trabalhadores possam aliviar a sua crise económica, familiar e do País, pois se tudo fizer para que isso suceda o povo bom e trabalhador, saberá agradecer quando precisar, da mesma forma que irá fazê-lo e agradecer na primeira oportunidade a quem lhes construiu as estradas, levou a cultura, e os ajudou a tirar do isolamento físico, económico e cultural em que viveram. O Povo, veja-se em Algoso, sabe agra-

decer a quem se lembra dele, e sobretudo se constrói obras, mesmo que aos olhos de alguns pareçam Faraónicas, mas obras destas e outras, como foi a de criar uma Fundação para a Língua Mirandesa, anunciada pelo actual Sr. Ministro da Cultura, na Fundação Mário Soares, no dia 4 de Julho, em resposta ao desafio lançado então pelo Dr. Amadeu Ferreira a quando do lançamento de Os Lusíadas em Língua Mirandesa, e na presença de muitos Mirandeses, Mogadourenses, mais Transmontanos e outros, venham elas, e muitas, e as gerações vindouras saberão honrar e, também, desde já estes actos que não são promessas mas acções, que se quiserem podem mesmo continuar a chamar-lhe de faraónicas. Eles saberão compreender, elogiar a coragem e assumir os compromissos dos mais velhos, dos seus governantes, porque esse VELHO do... um dia irá desistir de o ser, e compreenderá a opinião do tal grande Fiscalista Português que é o Professor Rogério Fernandes Ferreira e tantos outros que pensam como ele, e a História dará razão. Para mim, obras Faraónicas destas, venham e muitas. Parabéns a quem tem coragem para as lançar, as assume e realiza, na certeza porém, de que o Povo Português não é ingrato para quem tem a coragem de antes partir que vergar! António José Sarmento Felgueiras

“Tubos da Discórdia” Na sequência da notícia publicada na edição anterior, sob o título “Tubos da discórdia”, a Câmara Municipal de Bragança esclarece o seguinte: Processo nº 247/97 – Operação Urbanística de Carlos Alberto Pereira 1 – Antecedentes: 1.1 – Por alvará nº 19 de 1978, ao Sr. Artur Mirandela, foi autorizada operação de loteamento sobre a área de 111.180 m2 de que resultou a constituição de 214 lotes, tendo por base o artigo matricial nº 2740; 1.2 – A 13 de Abril de 1982, foi autorizada sobre a área sobrante de 4800 m2, do mesmo artigo matricial, nova operação de loteamento urbano com alvará nº 6/82, de que resultou uma área de cedência ao município de 2100 m2; 1.3 – A 8 de Julho de 1996, por decisão tomada em Reunião de Câmara, foi permutada a parcela de 2100 m2 (propriedade do município), por outra de 800 m2 propriedade da firma Nordeste Urbanismo e Construção, parcela proveniente do alvará de loteamento nº 19/1978 e em resultado da permuta referida no ponto 1.3. 1.4 – A 7 de Maio de 1999, a firma Nordeste Urbanismo e Construção,



vendeu ao senhor Manuel Amadeu Pires a parcela permutada com o município; 1.5 – A 11 de Outubro de 1999, ao senhor Manuel Amadeu Pires, foi concedida viabilidade de construção para imóvel destinado a habitação unifamiliar e comércio, conforme uso previsto no alvará nº 19 /1978. 2 – Autorizações de construções concedidas a Carlos Alberto Pereira e Manuel Amadeu Pires: 2.1 – A 20 de Novembro de 1997, o senhor Carlos Alberto Pereira submeteu para apreciação, o Projecto de Arquitectura para o lote nº 47, no loteamento titulado por alvará nº 19/78; 2.2 – A 26 de Abril de 2000, foi autorizada construção a Manuel Amadeu Pires, conforme previsto no alvará nº 67/82, conforme informação prévia de 11-10-99; 2.3 – Carlos Alberto Pereira procedeu a embargo judicial da construção licenciada a Manuel Amadeu Pires. Este embargo resultou que o Supremo Tribunal declarou nulo o loteamento titulado por alvará nº6 de 1982, por não ter sido obtido aquando da emissão do alvará, parecer da antiga Direcção Geral dos Serviços de Urbanização e por isso seriam nulas todas as decisões consequentes, e por isso ilegais todos os licenciamentos

resultantes da emissão desse alvará (todas as construções previstas estão já edificadas, excepto a do senhor Manuel Amadeu Pires). 3 – Concessão de alvará de utilização a Carlos Alberto Pereira para um fogo unifamiliar: 3.1 – Em vistorias realizadas pelos Técnicos do Município foi constatado que o projecto edificado está em desconformidade com o projecto aprovado, ao nível da cave e sub-cave, e por isso em situação irregular, com esgotos ligados a fossa séptica, não licenciada para a qual drenam esgotos de espaços que no projecto aprovado se destinariam exclusivamente a garagem e arrumos, ligados para o alçado porterior, quando o único colector com viabilidade de ligação é o existente na rua do alçado principal, rua Camilo Castelo Branco. 3.3 – A ligação dos esgotos a partir do alçado posterior para a Av. Santa Apolónia não é viável por não existir espaço público de passagem do colector, do domínio público ou privado do município, devido à permuta feita em 8-07-1996, e por existir alternativa no colector que serve a entrada principal do edifício. 3.3 – A permuta de terrenos feita em 1996, antes do licenciamento da obra do senhor Carlos Alberto Pereira, inviabilizou qualquer possibilida-

de de ligação de esgotos para a Av. Santa Apolónia, ainda que esta viesse a ser autorizada em substituição da ligação que normalmente deveria ocorrer para o colector da rua Camilo Castelo Branco, pelo que o projecto só poderia contemplar a ligação para o lado oposto, ou por bombagem, conforme opção do dono da obra (promotor). 3.4 – Os serviços de urbanismo da Câmara Municipal, não emitem em circunstância alguma alvará de utilização para construção em desconformidade com o projecto aprovado, desde que em vistoria tal seja detectado, o que ocorre na presente situação. 4 – A permuta feita no ano de 1996, constituiu um erro que não tem directamente a ver com as desconformidades na construção promovida pelo senhor Carlos Alberto Pereira, relativamente ao projecto aprovado pela Câmara Municipal, desconformidades identificadas em vistorias técnicas promovidas pela fiscalização municipal. Município de Bragança, 15 de Setembro de 2009 O Presidente da Câmara Municipal António Jorge Nunes, Eng.º

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

A era dos candidatos digitais SANDRA CANTEIRO

Plataformas tecnológicas servem para divulgar listas e programa eleitorais A campanha para as Eleições autárquicas de 11 de Outubro fica marcada pela adesão em massa dos candidatos do distrito de Bragança às novas tecnologias e plataformas informáticas. Assim, além de sites ou blogs criados com o simples objectivo de dar a conhecer o programa eleitoral do candidato ou do partido, muitos foram os que aderiram a diversas redes sociais, como o Twitter, Facebook ou o Hi5. Poucos são os candidatos autárquicos que querem ficar de fora da evolução digital, apesar de continuarem a fazer do contacto físico e directo com os eleitores como principal forma de angariarem votos. Assim, em Alfândega da Fé, a socialista Berta Nunes apresenta-se através do endereço http://psalfandega.blogspot.com, onde os eleitores podem, ainda, conhecer os candidatos às Juntas de Freguesia do concelho. Já o actual vereador da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Arsénio Pereira, explica em www.juntosporalfandega.com porque decidiu concorrer à presidência da autarquia pelo PSD. Bragança é o concelho onde mais candidatos aderiram às novas tecnologias. Liliana Fernandes, do Bloco de Esquerda, chega aos eleitores através de http://twitter.com/BELiliana2009, sendo que em http://braganca.bloco.org, os curiosos podem conhecer mais sobre os candidatos bloquistas de todo o distrito de Bragança. O socialista Jorge Gomes é, de todos, o que mais aderiu às novas tecnologias e redes sociais. Assim sendo, pode ser encontrado em http://twitter.com/jorgegomes2009, www.jorgegomes. org, www.facebook.com/jorgegomes2009 ou http://jorgegomes2009. hi5.com. Já o actual presidente e candidato à Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, dá voz à sua campanha através do site www.jorgenunes.com. pt, onde, além dá conhecer a obra feita e apresenta os restantes candidatos às Juntas de Freguesia do concelho e à Assembleia Municipal pelo PSD.

Candidatos chegam até aos eleitores através da Internet No concelho de Carrazeda da Ansiães, José Luís Correia, da co-

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Grande parte dos candidatos tiram partido da Internet durante a campanha

ligação PSD/CDS-PP, revela em http://psd-carrazeda.blogspot.com porque decidiu concorrer à Câmara Municipal. Já o bloquista José Alegre Mesquita chega aos eleitores através de http://pensar-ansiaes.blogspot.com e http://twitter.com/josealegre. Olímpia Candeias, que concorre como independente, apresenta a sua candidatura no site http://carrazeda-primeiro.com, onde dá, também, a conhecer o programa eleitoral. Em Freixo de Espada à Cinta, o único dirigente a recorrer às novas tecnologias foi António Morgado, do PSD, através do endereço http://freixolivre.blogspot.com. Beraldino Pinto, que pretende continuar à frente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros com o apoio do PSD e do CDS-PP, chega até aos eleitores através de http:// beraldinopormacedo.net, enquanto o socialista Rui Vaz apresenta-se no blog http://um-novo-rumo.blogspot. com. Em Miranda do Douro, Artur Nunes, cabeça de lista do PS, mantém os eleitores informados e actualizados através dos sites http://arturnunes. net e http://twitter.com/novorumo. A partir do endereço http://josesilvano_2009.blogs.sapo.pt, o veterano social-democrata José Silvano mantém os habitantes do concelho de Mirandela informados sobre a sua campanha e as obras feitas enquanto autarca. Já Júlia Rodrigues, candidata do PS à edilidade mirandelense, divulga so seus projectos em www.juliarodrigues.org. Na corrida a esta Câmara Municipal está, também, Graça Calejo, do CDS-PP, que sugere uma visita aos

sites www.gracacalejo.org e www. acandidata.org. Em Torre de Moncorvo, o social-democrata Nuno Gonçalves adere às novas tecnologias, através de

http://moncorvorumoaofuturo.blogspot. com, enquanto o cabeça de lista do PS aposta em www.airesferreira. com. Já Jorge Fernandes, do PS, é, até à data, o único candidato à Câmara de Vimioso a apresentar-se aos eleitores a partir da web, mais precisamente em http://vimioso2009. blogspot.com. Em Vinhais, os socialistas promovem a sua candidatura em www.americopereira. com, site que ainda está em fase de preparação. Até ao fecho desta edição não foi possível conhecer mais endereços ou sites de candidatos do distrito de Bragança, além dos referidos na peça. O que não quer dizer que não haja mais candidaturas a utilizar estas plataformas para transmitir a mensagem ao eleitorado.



NORDESTE REGIONAL

Nunes ataca Jorge Gomes JOÃO CAMPOS

Candidato culpa PS pelo impasse na barragem de Veiguinhas e na Loja do Cidadão O PSD escolheu os claustros do Centro Cultural para apresentar os candidatos à Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Assembleia Municipal de Bragança. Os cabeças-de-lista foram chamados, um a um, ao palco montado na Praceta Adriano Moreira, numa cerimónia que culminou com a intervenção do candidato à CMB, Jorge Nunes. O autarca candidata-se ao quarto mandato e renova a confiança em Rui Caseiro e Fátima Fernandes, que ocupam o 2º e 3º lugares da lista, respectivamente. Em 4º está Hernâni Dias, actual chefe de gabinete de Jorge Nunes e presidente da Junta de Freguesia de Sendas, ao passo que o 5º lugar é

PSD apresentou candidatos a todas as freguesias do concelho

ocupado por Berta Carvalho, uma advogada de 36 anos. O empresário Delfim Batouxas volta a integrar a candidatura laranja, seguido da médica Lucinda Pereira da Silva, Milton Roque, Liliana

Rodrigues e Cristina Figueiredo. Após ter sido eleito, em 2005, com cerca de 64 por cento dos votos, o edil quer manter os cinco vereadores na autarquia e continuar a ter mais votação dos que o somatório

das restantes candidaturas. Do lado do PS, o candidato laranja tem Jorge Gomes, o mesmo adversário de 2001, que foi o centro das principais críticas da tarde. “Um candidato que representou o Governo durante vários anos, porque não ajudou a resolver o problema do estudo de impacto ambiental da barragem das Veiguinhas?”, salientou Jorge Nunes. A Loja do Cidadão foi mote para mais ataques. “Sempre lutámos e dissemos que queríamos a Loja do Cidadão no centro da cidade, e apresentámos alternativas. Quem está em falha é o candidato do PS, que representava o Governo e tinha obrigação de fazer alguma coisa pela terra”, disparou o autarca.  Quanto a propostas, as prioridades de Jorge Nunes passam pelo apoio às famílias em dificuldades, pela criação de novos equipamentos desportivos e pelo reforço do abastecimento de água, a par da revitalização do centro histórico de Bragança e de vários núcleos do meio rural.

“Equilíbrio Regional não chega” VANESSA MARTINS/JOÃO CAMPOS

Revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território não convence autarca de Mirandela Bragança vai ser considerada “Cidade de Equilíbrio Regional” na versão final do Plano Regional de Ordenamento do Território para a região Norte (PROT-N) elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). Na versão inicial do PROT, a cidade apenas estava considerada “Cidade/Conjunto de Cidades Regionais”, estatuto que levou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, a encetar uma luta contra aquilo que considerou um dos maiores atentados aos interesses do distrito. “A primeira versão do PROT significaria recuar no tempo e deixaria fragilizado o território de fronteira no interior norte. Por isso, a autarquia não poderia ficar parada”, explicou o autarca. Apesar do optimismo do edil bragançano, o presidente da Câmara



Municipal de Mirandela, José Silvano, não se conforma com este estatuto e diz que o Nordeste Transmontano merece mais. “Bragança está como Cidade de Equilíbrio Regional, mas a grande questão é que Bragança não está como cidade de interesse e de captação regional, tal como Vila Real, Porto e Braga. E aqui é que está a luta que temos que travar”, considera o edil. Na óptica de José Silvano, “não

é a cidade de Bragança que está em causa, mas o distrito de Bragança, que devido à sua proximidade com Espanha tem que ser considerado um pólo de desenvolvimento regional”. Uma das propostas do responsável passa pela criação de um eixo de desenvolvimento Chaves-Valpaços-Mirandela-Macedo-Bragança, tal como acontece no corredor Vila Real-Régua-Lamego. “Se nos jun-

tarmos num eixo central temos força para reivindicar centralidade regional. Senão não vale a pena, porque Vila Real está muito perto, e se for Bragança sozinha ainda pior”, defende o autarca. Para tal, “devemos todos lutar por isso, porque se lutar só um presidente de Câmara e cada uma por si, então o distrito de Bragança não vai chegar a lado nenhum”, sustenta José Silvano.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009

O regresso do Capitão JOÃO CAMPOS

“Clima de medo” foi a tónica dominante do discurso do candidato do PSD

Sobrinho Alves candidatase à Junta de Freguesia de Celas e à Assembleia Municipal de Vinhais Foi presidente da Câmara Municipal de Vinhais até 1993 e, 16 anos depois, está de regresso à política activa com duas candidaturas: uma à Junta de Freguesia de Celas (a sua aldeia natal) e outra à presidência da Assembleia Municipal de Vinhais. Sobrinho Alves, que comandou o município durante 4 mandatos, é uma das principais figuras das listas que o PSD apresentou no passado sábado, na Escola Secundária de Vinhais. Num concelho com 28 Juntas de Freguesia e 7 Plenários, o partido laranja só apresenta listas a 10 freguesias, mas o candidato do PSD à Câmara Municipal de Vinhais, Carlos Costa, não se mostra preocupado. “Na altura em que o Eng. Taveira e o Dr. Américo ganharam a Câmara só tinham 12 listas e ganharam na mes-

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

O alegado “clima de medo”, aliás, foi a tónica dominante do discurso do candidato do PSD à Câmara de Vinhais, a par das críticas a Américo Pereira.

Carlos Costa não poupou críticas a Américo Pereira

ma”, argumenta o dirigente. Além disso, acrescenta Carlos Costa, “há concelhos onde o partido que venceu a Câmara só ganhou 4 Juntas e em Vinhais vai acontecer muito mais do que isso”. Apesar de reconhecer que os números da população não permitem avançar com listas em todas as

Juntas, o dirigente fala em “medo” e “pressões” para justificar a ausência de candidaturas laranja nas restantes freguesias. “Foi uma luta tremenda porque as pessoas ao fazerem parte das nossas listas têm medo de represálias. Temos relatos de candidatos que foram ameaçadas e pressionadas a desistir”, garante Carlos Costa.

“O meu adversário diz que a obra fala por ele e que está há 20 anos na Câmara. Só não sei porque é que ele sentiu necessidade de colocar um outdoor em cada aldeia, mesmo nesta altura de crise”, atira Carlos Costa. Quanto às mais valias da candidatura de Sobrinho Alves, o cabeça de lista laranja não tem dúvidas. “É um homem sério e honesto, que nunca foi pronunciado por qualquer crime. Tem os seus defeitos como todos temos, mas há que reconhecer que foi presidente de Câmara numa altura em que não havia os meios que há hoje”, alega o candidato. Carlos Costa recorda que Sobrinho Alves foi “o pai da Feira do Fumeiro” e lamenta que o município ainda não lhe tenha prestado a devida homenagem. “Se for eleito presidente da Câmara não terei qualquer problema em homenagear o Eng. Taveira ou o Dr. Américo”, garante o dirigente.



AUTÁRQUICAS 2009

Arsénio Pereira promete “transparência” TERESA BATISTA

Candidatura da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Alfândega apresentou programa ao eleitorado A Festa da Juventude em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé, foi o mote para a apresentação do programa eleitoral da candidatura “Juntos por Alfândega”, que une representantes do PSD e CDS-PP. Na primeira parte, é referido que o programa “não é obra de uma pessoa só, mas de uma equipa de trabalho”, que pretende “garantir a continuidade do desenvolvimento e do bem-estar das populações”. O cabeça de lista da candidatura, Arsénio Pereira, realça, ainda, que o programa reflecte o trabalho desenvolvido pela autarquia do PSD nos últimos quatro anos. Sob o lema trabalhar, a coligação compromete-se a pautar as suas acções com empenho, rigor e transparência, respeito e dedicação pelos alfandeguenses. A Educação surge à cabeça do programa. Para esta área, Arsénio Pereira e a sua equipa prometem construir um novo edifício para a Pré-Primária na sede de concelho, continuar a política de apoio a todos os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, melhorar a rede de transportes escolares, bem como continuar a apostar nos prémios de mérito para os estudantes.

Arsénio Pereira apresenta planos para pôr a EDEAF ao serviço dos agricultores do concelho No campo do desporto e juventude, o candidato compromete-se a construir um pavilhão multiusos, um novo complexo de piscinas, apoiar o associativismo e apostar na modernização tecnológica para os jovens, caso vença as eleições. A Saúde também faz parte do programa da coligação, que anuncia a criação de uma Unidade de Serviços Continuados e a dinamização da Unidade Móvel de Saúde. Já na área social, o apoio à Terceira Idade é a bandeira do PSD e CDS-PP. A agricultura também tem um lugar no programa de Arsénio Pereira, que tem grandes planos para o futuro da EDEAF. “Dinamizar a EDEAF, desenvolvendo uma maior proximidade com os agricultores do concelho e transformando esta unidade num pólo de apoio técnico directo aos produtores,

10

de promoção interna e externa, de certificação de qualidade e de orientação e apoio na comercialização dos produtos locais”, pode ler-se no programa. A candidatura “Juntos por Alfândega” apresenta, ainda, medidas para desenvolver o turismo, fixar empresas e apoiar o comércio local, melhorar as acessibilidades e requalificar a vila de Alfândega, bem como aproximar os serviços da autarquia dos munícipes das aldeias.

Arsénio Pereira apresenta programa ao eleitorado

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009

“Mirandela já é capital regional” O candidato do PSD à Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, garante que “o concelho ganhou serviços e é indiscutível que falar hoje de Mirandela é quase falar, por direito próprio, da capital regional, independentemente de não o ser” Jornal Nordeste (JN) – O que o leva a recandidatar-se à Câmara de Mirandela? José Silvano (JS) – Há 3 pilares fundamentais. Nestes anos fizemos infra-estruturas, reforçámos a atractividade e a qualidade de vida, mas falta agora dar sustentabilidade a este trabalho todo, através de um cluster de desenvolvimento de energias alternativas, que vai ser instalado na Serra dos Passos. Estamos a trabalhar, também, para dotar todas as aldeias do concelho com saneamento e estações de tratamento de águas residuais. Temos 102 aldeias e metade delas já têm tratamento de esgotos, mas o objectivo é a cobertura total. O terceiro objectivo é tornar Mirandela numa capital regional, iniciando-se um novo ciclo. JN – Quais as obras mais emblemáticas dos últimos mandatos? JS – Destaco o campo das acessibilidades. Antes a circulação automóvel concentrava-se na única rua que atravessava toda a cidade e nós conseguimos resolver o problema com 2 variantes paralelas a essa parte central (Castanheiros e Ribeira de Carvalhais), que vieram disciplinar o trânsito. Ao mesmo tempo tornamos Mirandela numa Ecocidade. Hoje temos mais parques e jardins que qualquer cidade do Norte e por isso ganhámos o prémio da cidade mais ajardinada do País, o que é um factor de atractividade. Conseguimos o Tribunal Administrativo e Fiscal, conseguimos que ficasse cá a Comarca Judicial, que abrange Trás-os-Montes, conseguimos a Escola de Hotelaria e Turismo, conseguimos que a Direcção Regional de Agricultura ficasse aqui sedeada,

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

150 mil pessoas, que é a população do distrito de Bragança. Ou seja, tudo leva a crer que a Urgência 24 horas por dia em Mirandela e em Macedo de Cavaleiros será encerrada. Aliás, o que já se está a passar hoje, em que a partir das 20:30 horas não há urgência a funcionar, em termos de cirurgias, já é um passo neste sentido.

José Silvano aposta em cluster de desenvolvimento de energias renováveis na Serra dos Passos

mesmo abrangendo todo o Norte, e conseguimos que o Instituto de Cartografia e Administração Regional dos Serviços Hídricos fizesse cá uma sub-delegação. JN - A sede da Direcção Regional de Agricultura está em Mirandela. E os seus responsáveis? JS - Vamos fazer uma distinção: o que era importante era ganhar a sede de um serviço regional do Norte, e o que é verdade é que, mesmo sendo de Braga, o director regional alugou aqui um apartamento e passa cá alguns dias. Agora se me perguntar se preferia que o director fosse um transmontano residente no distrito de Bragança, aí digo claramente que sim. Mas o importante é ter cá a sede, porque a qualquer altura podemos ter um transmontano residente na direcção. Mas, se calhar interessava era saber porque é que não o temos e aqui penso que a direcção distrital do PS é capaz de poder responder. Se calhar não temos o director regional de Agricultura, não por causa do que as pessoas pensam, mas por causa de guerras entre os próprios membros do PS. JN – O mesmo se aplica à extinção da maternidade em Mirandela? JS – São coisas diferentes, por-

que a Direcção Regional nós ganhámos e a maternidade perdemo-la, sendo certo que o PS distrital se manifestou a favor da concentração em Bragança. Na altura não vi nenhum militante socialista com responsabilidades na Concelhia de Mirandela a vir para a rua comigo e com os mirandelenses contestar esta decisão do Governo. Na altura houve contestação de milhares de pessoas para que a maternidade não saísse de Mirandela. Houve protagonistas dessas manifestações e eu pergunto é se houve algum responsável local do PS ou do CDS-PP à frente dessas manifestações.

“Se Manuel Ferreira Leite não fizer a Auto-Estrada Transmontana terá em mim um dos principais adversários a manifestarme na rua” JN – Teme pelo futuro do Hospital de Mirandela? JS – Neste momento a questão já ultrapassa as Urgências Médico Cirúrgicas ou as Urgências Básicas. Aquilo que foi protocolado com o Governo não está a ser cumprido e pelas palavras do 1º Ministro, na inauguração da nova Urgência em Bragança, percebe-se que será tudo concentrado na capital de distrito. O Eng. José Sócrates disse que estava a inaugurar uma Urgência para

JN – A candidata do PS considera que se está a perder o orgulho de ser mirandelense. Quer comentar? JS – A minha adversária, se calhar, não entende tão bem este orgulho, porque o dividiu há 4 anos, quando foi nº 3 na lista do PS à Câmara de Macedo de Cavaleiros. Acho que hoje há o dobro de orgulho em ser mirandelense. Hoje Mirandela tem uma importância estratégia a nível regional muito maior do que há uns anos atrás. O concelho ganhou serviços e é indiscutível que falar hoje de Mirandela é quase falar, por direito próprio, da capital regional, independentemente de não o ser. O próprio presidente da Federação Distrital do PS reconhece que Mirandela consolidou uma posição regional. JN – Se Manuela Ferreira Leite for eleita 1ª Ministra, receia adiamentos na Auto-Estrada Transmontana, no IP2 e IC5? JS – Não tenho informações acerca disso, mas conforme critico o Governo PS quando falha, também criticarei o do PSD. Qualquer Governo deve fazer a Auto-Estrada Transmontana por razões de coesão nacional. Manuela Ferreira Leite não pode voltar atrás nesta matéria, a não ser que não queira justiça em Bragança. Se não a fizer a auto-estrada terá em mim um dos principais adversários a manifestar-me na rua. Acredito que a auto-estrada será para ir para a frente, mas em relação ao IP2 e IC5 ainda não percebi o qual é o conceito de investimento público da Drª. Manuela Ferreira Leite. Entrevista: João Campos

11

AUTÁRQUICAS 2009

José Sena quer reviravolta TERESA BATISTA

Resolver os problemas sociais da vila é a bandeira do candidato socialista para conquistar a Junta de Argozelo Mudar a cor da Junta de Freguesia de Argozelo é o desafio de José Sena, que se candidata à presidência da autarquia perdida, há 4 anos, para os sociais-democratas. O candidato do PS apresentou-se ao eleitorado, no passado sábado, com propostas sociais e investimentos para melhorar a qualidade de vida dos argozelenses. Reforçar a parte social, com medidas direccionadas para os idosos, é a bandeira de José Sena. “Há muitas lacunas nesta área. Temos um Centro de Dia que necessita de ser ampliado para um lar com maior capacidade.

José Sena promete lutar pelos interesses dos argozelenses

Os nossos idosos têm que se deslocar ao Centro de Dia, a pé, do extremo da vila, visto que não há transportes”, denunciou o candidato. José Sena insurge-se contra o

executivo laranja da Câmara Municipal de Vimioso, que acusa de só se lembrarem de Argozelo em época de eleições. “Nas eleições anteriores, o presidente disse que na próxima lista

levava um argozelense nos primeiros três lugares. Não cumpriu, porque só leva uma pessoa de cá em quinto lugar. Nós levamos um argozelense em segundo lugar. Pela primeira vez, a vila pode ter uma pessoa da terra como vice-presidente”, enalteceu o cabeça de lista do PS. No que toca a postos de trabalho, José Sena garante que José Rodrigues também exclui as pessoas da freguesia. “É inadmissível que a Câmara tenha criado 80 postos de trabalho ao longo destes 8 anos e apenas um tenha sido para uma pessoa de cá”, realçou o candidato. A falta de água é, igualmente, motivo para José Sena apontar o dedo ao executivo laranja. “É todos os anos a mesma coisa. Em Agosto e Setembro temos que andar a pedir água a Bragança”, lamenta o socialista. José Sena acusa, ainda, a Câmara de fazer poucos investimentos na vila e lembra que as obras iniciadas em Julho na “Cortinha” se encontram paradas e sem sinais de recomeçarem. “Se eu ganhar, todo o dinheiro que a Junta tiver vai ser investido lá”, concluiu o candidato.

Francisco Lopes promete progresso T. B.

Candidato do PSD à Junta de Argozelo apresentou projectos para dinamizar a afamada “Cortinha” Com o partido que lidera no poder autárquico, Francisco Lopes apresentou, anteontem, a sua candidatura à Junta de Freguesia de Argozelo, no concelho de Vimioso. O candidato social-democrata lembrou o trabalho desenvolvido entre 1997 e 2001, em que se bateu pela elevação de Argozelo a vila, para prometer progresso para a terra que ajudou a construir. “Quero continuar o trabalho interrompido”, frisou Francisco Lopes. A “Cortinha” é a bandeira do social-democrata para transformar Argozelo numa vila desenvolvida.

12

Para esta vasta área, Francisco Lopes anunciou a construção de um Centro Cívico, a nova sede da Junta de Freguesia e as instalações da Associação dos Bombeiros Humanitários de Argozelo, uma instituição que pretende impulsionar, se vencer as eleições de 11 de Outubro. O candidato laranja prometeu, ainda, recuperar os serviços públicos sucessivamente perdidos, reforçar a Saúde e estabelecer protocolos com todas as associações da vila. Para o bairro mineiro, Francisco Lopes garante que vai resolver o problema das águas das minas e construir um parque infantil. Com a esperança na vitória, o líder laranja lembra que “ninguém pode gostar mais da vila do que o seu próprio pai”, e foi desta forma que apelou ao voto dos argozelenses. Questionado sobre o facto do anterior presidente ter deixado o mandato a meio e do seu sucessor não

Francisco Lopes quer continuar o trabalho que interrompeu em 2001

alinhar nas listas do PSD, Francisco Lopes alega que são pessoas que se afastaram por motivos familiares, mas que apoiam a sua candidatura à Junta de Argozelo. “O anterior presidente saiu porque não era possível governar a terra à distância, visto que

estava colocado em Penafiel. Depois dele sair ainda se fizeram muitas obras. Queremos continuar o nosso trabalho. O que Argozelo precisa é de um presidente da localidade e a tempo inteiro”, concluiu Francisco Lopes.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009

“Bragança já perdeu demasiado tempo” Liliana Fernandes, 32 anos, professora, é a cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Bragança. Em entrevista ao Jornal NORDESTE, a candidata condena a “dança de cadeiras PS – PSD” e lança o desafio: “queremos uma cidade, um concelho e uma região que efectivamente façam parte deste país”. Jornal Nordeste (JN) - É a única mulher a concorrer à Câmara de Bragança. O que a levou a aceitar este desafio? Liliana Fernandes (LF) - O convite partiu do Bloco de Esquerda, e como já referi anteriormente, aceitei o desafio porque me parece por demais necessário haver uma alternativa às constantes opções que os demais partidos apresentam. Para além das diferentes propostas políticas que o Bloco apresenta, pareceme extremamente importante que as mulheres tenham um papel mais activo e interventivo no panorama político nacional e local, bem como no activismo social. JN - O que a distingue dos restantes candidatos? LF - Penso que o facto de ser a única mulher a concorrer à Autarquia é por si só uma grande diferença, que se traduz numa visão de vida e de alternativas político-sociais muito díspares dos restantes candidatos, diferenças essa bem patentes no nosso programa autárquico. Para além disso penso que esta candidatura irá contribuir para transmitir a todos os cidadãos que a mulher, para além de mãe e dona de casa, está também disponível para assumir um papel activo na sociedade, na defesa dos direitos dos munícipes e contribuindo positivamente para a implementação de um conjunto de medidas que permitirão uma significativa melhoria das condições de vida no nosso Concelho. JN - De que forma pode contribuir para o desenvolvimento do concelho de Bragança? LF - Podemos e queremos contribuir para o desenvolvimento do

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

vestimento que se traduza em efectivo crescimento sócio económico do Município. Penso sim que a principal falha está na falta de uma visão estratégica de conjunto e de futuro, que permita actuar em diferentes áreas, da Educação à Saúde, Cultura, Ambiente, Urbanismo..., traduzindo-se o trabalho realizado num verdadeiro crescimento económico e social, que traria mais e melhores condições de vida às populações.

Liliana Fernandes é a única mulher na corrida à Câmara de Bragança

Concelho a curto prazo, através da participação e da partilha de experiências próprias e da comunidade, apresentando aos Brigantinos um programa que, para além de dar expressão ao projecto do Bloco de Esquerda para Portugal, se centra nas dificuldades que os Brigantinos sentem, nas diferenças próprias de uma região com uma identidade bem vincada e que não tem recebido da parte do Governo Central a atenção que merece. Procuraremos, por isso, alternativas credíveis que possam dar uma resposta adequada o mais breve possível. Bragança já perdeu demasiado tempo neste marasmo político que tem sido a “dança de cadeiras” PS – PSD, não podendo os munícipes “dar-se ao luxo” de perder mais tempo, queremos uma cidade, um concelho e uma região que efectivamente façam parte deste país... Queremos encurtar distâncias face ao poder e aos centros de decisão, mas mais que isso, queremos estar no centro das decisões, tomar parte nelas e não apenas aguardar que Lisboa as tome por nós... Queremos aproveitar a localização estratégica de porta para a Europa e tornar a região mais competitiva, mais atractiva para todos... Queremos uma outra política, uma

outra gestão do município, onde os elementos centrais voltem a ser os munícipes e não apenas os números de uma política economicista! Iremos ao encontro das populações com um projecto e um programa verdadeiros, socialistas e de esquerda, que não se abandonam a falácias e promessas vãs, que não se revêem nos discursos fáceis, tão abundantes nos períodos eleitorais...

“Queremos aproveitar a localização estratégica de porta para a Europa e tornar a região mais competitiva, mais atractiva para todos” JN - Em que áreas acha que o actual executivo mais tem falhado? Porquê? LF - Penso a falha não reside nesta ou naquela área, apesar de podermos apontar alguns erros estratégicos, como a insistência na entrada e permanência nas Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, que nunca resolveu o problema crónico de abastecimento de água ao Município, ou a inexistência de uma política eficaz de habitação social, ou ainda a inexistência de uma política de in-

JN - Em que sectores acredita que é possível fazer mais e melhor? LF - Creio que é possível fazer mais e melhor, principalmente no que concerne às políticas sociais e infraestruturais, nomeadamente à rede de captação e abastecimento de águas, à dotação da rede de saneamento básico a 100% do Concelho (não acreditamos em “cidadãos de 1ª e cidadãos de 2ª”), à recuperação da ligação do município e munícipes ao Parque Natural de Montesinho. Preocupa-nos de sobremaneira o despovoamento das freguesias rurais, é urgente dotar as Aldeias de condições que promovam a fixação das populações. Queremos que estas sejam verdadeiramente servidas pela rede de transportes públicos... Bragança merece uma verdadeira aposta na cultura, na promoção de eventos, de feiras, certames e seminários, merece um sério investimento em serviços de saúde, de uma aposta credível no turismo e na promoção da região além fronteiras, de forma a captar investimentos externos que contribuam para a melhoria de vida das populações e no aumento do emprego, de forma a travar já a fuga das populações e a inverter os fluxos migratórios. JN - Que potencialidades vê no concelho de Bragança e que têm sido desaproveitadas? LF - A grande potencialidade do Concelho é o Turismo e a excelente qualidade de vida que oferece, que, aliados à cultura e identidade das suas gentes, através de um investimento sério e credível poderiam trazer excelentes frutos, cujos benefícios reverteriam a favor das populações em todas as áreas.

13

OPINIÃO

Cartas de Freixo João Paulo Castanho

Após 4 anos e meio de pomposa propaganda, a Pátria aparentemente acordou e apercebeu-se que este período legislativo das trevas aconteceu mesmo. Neste contexto objectivamente draconiano, entre a amálgama do power-point, tele-ponto, pseudo-reformas, criancinhas bem vestidas para darem corpo a algumas cerimónias infanto-juvenis, os mais optimistas não se inibem da sentença: ainda houve tempo para tomar conta dos desígnios da Nação. Mau grado alguns pormenores estratégicos, o Presidente Cavaco estava atento! Seja como for, há dois pormenores que ressaltam. Um, de natureza mais comunicacional, outro, mais institucional. Estribemo-nos no “primeiro”. Ao longo de 3 anos (sensivelmente), como corolário de antagonismos fratricidas que ameaçavam implodir o PP e o PSD, e na sequência da escalada da domesticidade da impren-

sa e comunicação social nacional, o Governo Socratino pariu (é o termo) uma impunidade jamais conhecida e ia secando a tosca oposição. A alternativa a esta letargia ia-se cimentando em torno da Direita (o vocábulo que, à excepção de explicação Freudiana, não se percebe a diabolização sócratina) fora dos canais clássicos. O Parlamento deixou de ser a arena (se olvidarmos um momento épico) do combate político e transferiuse para a internet, onde pontificam páginas como o “blasfémias”, o “31 da armada”(que recentemente fez hastear a bandeira monárquica no edifício da Câmara de Lisboa) e, noutra linha, o “do Portugal profundo”. Iniciativas que saíram fora dos círculos partidários, embora sejam próximos ideologicamente. Perguntar-se-á se esta “explosão”cibernética é sinal dos tempos. Não, não é! Na circunstância, tem a ver com um pequeno detalhe: será porventura mais fácil lançar factos políticos numa página que não está sujeita ao juízo acessório de uma administração que se põe a jeito…

No concernente ao elemento institucional, ele consubstancia-se, grosso modo, na diminuição electiva de Deputados em determinados círculos eleitorais. Bragança foi um deles (transitou de 4 para 3 Deputados a eleger) Neste âmbito, se bem me lembro, instintos patrióticos mais regionais esmiuçaram a putativa ofensa do PSD (nacional) em escolher como cabeça de lista um personagem que nada tem a ver com a região. Uma falsa questão! Se, simbolicamente, não se nega, é relevante que os Deputados tenham laços umbilicais com o respectivo círculo eleitoral, não deixa de ser verdade que o berço geográfico nunca foi tradição no PSD/Bragança, e desse facto nunca decorreu qualquer prejuízo para o Distrito. Admito que para o caso concreto, e em abstracto, seria mais reconfortante que um qualquer cabeça de lista justificasse a sua escolha com o argumento de que conhece bem o Distrito porque faz muito turismo de natureza na região! Uma versão mais campestre do argumento de mar utilizado pelo socialista e lisboeta João Soares,

Vendavais

Coisas e loisas Luís Ferreira

Há momentos em que queremos dizer coisas e não sabemos como ou não viabilizamos o modo de as expressar correctamente. Outras vezes sabemos como dizê-las e quando, mas não nos é permitido fazê-lo. É o que me acontece neste momento. Não posso dizer o que me apetece, porque o momento não o permite e quando assim acontece, o remédio é mesmo ficar calado que é como quem diz, não dizer o que se pensa. É pena, mas talvez seja melhor assim. Outras ocasiões se proporcionarão para o fazer se disso tiver necessidade. Posto esta ênfase que condiciona, de certo modo, o que iria dizer, vamos a outras loisas. Aí está o novo ano escolar! Contrariamente ao que se pensava, a colocação dos professores não sofreu contestação e muitos foram colocados sem contar. É verdade. As escolas estão repletas de professores contentes com a sua colocação, salvo raras excepções (sempre as houve!), e com os alunos à espera de ver o que vai acontecer este ano. Expectativas de vária ordem rodeiam cada aluno e cada professor. Os alunos querem saber quem são os seus professores e

14

estes quem são os alunos. Depois vêm os horários, as salas com as novas tecnologias, as novas exigências das novas direcções, enfim, tudo é praticamente novo neste ano lectivo que agora começa. Novo, é como quem diz, porque as coisas más, essas continuam! Nesse aspecto, nada se modificou. Os professores novos que enfrentam uma nova escola e novos colegas confrontam-se com uma quantidade enorme de coisas novas, para além do óbvio. Nada que os impeça de dar as suas aulas e de cumprir o seu programa. No entanto os constrangimentos decorrentes das exigências ministeriais são por si só suficientes para travar qualquer euforia do professor, na consecução dos seus objectivos. Todos esperam ver alterações a este nível o mais depressa possível. Uma escola moderna não se compadece com arbitrariedades, autoritarismos e divisões patéticas que só têm como consequência, além do malestar completo entre a classe, o desinteresse e a mal formação dos alunos. Enfim! Mas ainda quanto ao ano lectivo, eu só gostaria de saber como é que não foram colocados no ano passado cerca de 34 mil professores e este ano, com menos alunos nas escolas, foram colo-

cados mais professores e só cerca de 17 mil ficaram de fora!? Isto não é fácil de explicar, ou melhor, é fácil de explicar e difícil de fazer. Seja como for, não se entende muito bem como foi possível fazer isto! E agora? Pois, onde havia um professor, há dois e onde não havia necessidade de nenhum agora há um ou dois! Maravilhoso! Foi uma forma de colocar muitos mais professores e ainda bem! Só não entendo é porque não fizeram isto nos outros anos! Será porque agora é um momento muito especial e é preciso agradar, ou porque é um modo de calar todos os que se manifestaram ruidosamente ao longo do ano passado? A explicação para tal facto, deduzo eu depois de ouvir alguns responsáveis, advém de turmas compostas por alunos que estavam em vias de abandonar a escolaridade ou já o tinham feito e que agora foram integrados em turmas profissionais ou outras idênticas cujo currículo é também diverso. Mas isto não chega para tantos professores que foram colocados! Só acredita quem quiser! Eu sou a favor da máxima colocação de professores e o ministério e todas as escolas deveriam fazer os possíveis por diminuir o número de

cabeça de lista pelo PS no Algarve… Mas factos, são factos. E importa expurgar as fábulas que se associam à ligação directa terra-candidato. No plano constitucional, os Deputados representam o País e não o círculo eleitoral. Donde, dizer e pensar-se o contrário, torna-se interessante no campo da metáfora! Se se quer tomar como regra convincente que o Deputado não é filho da Nação, mas da Região, só há um caminho de verdade: reformule-se, como tem sido aventado há anos, o sistema eleitoral, permitindo (como no sistema anglo-saxónico) a criação de círculos uninominais, onde os escolhidos têm afinidades intrínsecas com os soberanos! Finalmente, considere-se que, a acreditar nas infantilidades das sondagens (a única e a verdadeira acontece no dia “D”) parece que o eleitorado não se indigna com esta escolha externa. A razão é simples e empírica: da forma como o sistema está edificado, a orientação de voto do eleitorado é condicionada pela vontade de legitimar um(a) líder partidária como futuro(a) Primeiro(a) Ministro(a), e essa força de mudança só se consegue com o voto numa perspectiva nacional. Essa é que é essa!

alunos por turma e diversificar as áreas de modo a poder agradar a todos e voltar a ter uma escola borbulhante de juventude e de esperança, acreditando num futuro melhor. Uma escola onde o professor era respeitado, tinha dignidade e autoridade e onde os alunos sabiam o que era educação, respeito, responsabilidade e amizade. Era o tempo da escola plena. Aquela onde a maior parte dos ministros e secretários de estado aprenderam a ser alguém, embora alguns tenham esquecido depressa algumas dessas aprendizagens. Faz falta essa escola onde os professores tinham gosto de ensinar sem serem coagidos a fazê-lo sob pena de sofrerem sanções ridículas que os desmotivam e fazem perder tempo e dinheiro. Faz falta essa escola onde os alunos saíam a saber escrever e a ler bem e com conhecimentos sólidos para enfrentar um mundo adverso em que os melhores era os escolhidos em primeiro lugar. Hoje não bem isso que se passa! Paciência! A verdade é que é necessário fazer urgentemente alguma coisa para alterar este tipo de situações e modificar este sistema de ensino. Há que dar à escola, aos professores e alunos a dignidade que já tiveram, a responsabilidade e a educação suficientes para poder respeitar o próximo e saber como enfrentar as adversidades que os esperam neste mundo cão para onde foram atirados sem lhes perguntar se queriam ou não. Francamente! Basta! É tempo de mudar.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Epidemia baniu Banrezes do mapa SANDRA CANTEIRO

Anexa de Vale da Porca ficou desabitada depois de uma epidemia matar parte da população O caminho em terra batida, que começa junto do Santuário de Santo Ambrósio, parece não levar a lugar algum. Contudo, centenas de metros depois, começa a vislumbrar-se um vale, onde lameiros, montes e ruínas de habitações de arquitectura tipicamente rural comungam em perfeita sintonia. Recortados pelo rio Azibo, onde ainda se contemplam aquilo que resta de velhos moinhos, os terrenos acolhem edifícios que, em tempos, albergaram um punhado de famílias. Banzeres, na freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, é, hoje, um lugar que guarda memórias e surpreende qualquer humano. Outrora sede de freguesia, sobre a aldeia ainda paira o espectro da epidemia que, há cerca de 150 anos, dizimou grande parte da população. Segundo reza a lenda, o fenómeno ocorreu na sequência da lavagem de um caixão, cujos vestígios terão contaminado a água das fontes e do rio Azibo. Os sobreviventes, com medo da doença, fugiram para as aldeias mais próximas. “Ouvi contar que, como morria muita gente, o caixão era comunitário. Decidiram, então, ir lavá-lo numa fonte onde corria muita água. As pessoas diziam que foi de terem lavado lá o caixão que os populares começaram a morrer e como tinham medo que fosse da água, foram todos embora”, recordou Helena Cavalaria,

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Helena Cavalaria – 76 anos

“Fui a última a sair de Banrezes, em 1965. A minha avó contava que, quando veio para cá, moravam aqui pessoas muito ricas. Ainda me recordo de viverem aqui oito famílias. Gostava que Banrezes voltasse a ser habitada”.

Herculano Simão – 57 anos

“Sai de Banrezes com 14 anos. De vez em quando vou até lá matar saudades. É uma pena que ninguém recupere a igreja de lá, que está degradada. Acredito que na aldeia podia nascer um projecto turístico muito bonito”.

Amélia Celas – 76 anos Ponte Romana é o ex-líbris de Banrezes

a última habitante a sair de Banzeres.

Santuário de Santo Ambrósio recebe milhares de peregrinos todos os anos Banzeres e a sede de freguesia surgem, inevitavelmente, ligadas ao santuário de Santo Ambrósio, cujas histórias circulam de boca em boca um pouco por todo o lado. Amélia Celas, habitante em Vale da Porca, conta que “umas raparigas iam a pé para casa quando foram surpreendidas por lobos. De repente, a porta da capelinha abriu-se para as meninas entrarem e fechando-se de seguida. Só depois dos lobos passarem e já não haver qualquer perigo, é que a porta se voltou a abrir”. Segundo se diz, o Santo Ambrósio é, também, o responsável pela recuperação do pai do cantor Roberto Leal, que, tendo ficado cego aos 40 anos, sonhou com o santo milagro-

so que lhe disse para pedir a cura ao Santo Ambrósio. Nessa mesma noite, começou a ver. Na região contam-se, ainda, muitas outras histórias e feitos que levam, todos os anos, milhares de pessoas em romaria a Vale da Porca.

“Em Banrezes havia algum património, como a ponte romana e a fonte. A Fraga do Sal, associada a um pastor, e a da Menina, onde apareceu uma criança morta coberta de flores e que, segundo se diz, foi um milagre”.

Ruínas de antigas habitações lembram outros tempos

15

NORDESTE RURAL

1,5 milhões para o Mundo Rural

Maioria das intenções de candidatura assenta no Turismo Rural

TERESA BATISTA

Programa de Desenvolvimento Rural financia um vasto leque de projectos que promovam a economia das aldeias 1,5 milhões de euros é o montan-

16

te disponível para apoiar os projectos candidatos ao Eixo 3 do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). Para esclarecer o público interessado em apresentar candidaturas, técnicos da Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina - CoraNE estão a levar a cabo sessões de esclarecimento nos quatro concelhos da Terra Fria. Na passada terça-feira, em Bra-

gança, os técnicos explicaram que esta medida contempla cinco acções, que se dirigem a agricultores, microempresas, actividades turísticas e de lazer, património rural e serviços básicos para a população rural. A técnica da CoraNE, Manuela Morais, realça que o apoio social é a grande novidade trazida por este programa. “Na parte social podem ser financiados centros de convívio, creches, serviços de saúde, bem como serviços itinerantes de apoio social. Pode ser financiada a construção, o equipamento ou o projecto na totalidade”, explicou a técnica. Apesar da expectativa à volta da parte social, Manuela Morais afirma que as intenções de candidatura das pessoas que já procuraram a CoraNE são investimentos em turismo rural e de habitação. “Já há bastantes pessoas interessadas. Durante cerca de 3 semanas fomos contactados por cerca de 50 pessoas”, enalteceu a oradora. Também o técnico Francisco Torrão salientou que estas sessões de esclarecimento surgem antes de ser aberto o prazo de candidaturas, que vai decorrer de 21 de Setembro a 23 de Outubro. Os destinatários do programa são instituições, pessoas a título particular, associações ou autarquias. O PRODER, disponível até 2013, vai abrir três períodos de candidaturas por ano.

Izeda

Museu inaugurado

Museu retrata quotidiano

Foi aberto ao público, na semana passada, o Núcleo Museológico de Izeda. Instalado no renovado e ampliado edifício da Casa do Povo, pode ver-se uma importante colecção de peças numa sala ampla, propícia à descoberta do território e das gentes. O museu permite entender o modo de vida da população daquela vila, as suas actividades principais, o seu dia-a-dia e o evoluir do próprio quotidiano numa geografia singular e própria. A exposição é composta por várias temáticas que retratam a vida da população.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Três aldeias em festa Obras na freguesia de Vilar de Ossos juntam população em convívio Sábado foi dia de festa em Vilar de Ossos, com inaugurações nas três aldeias que compõem esta freguesia do concelho de Vinhais. Na anexa de Lagarelhos, a igreja paroquial está irreconhecível, depois das obras que contaram com a ajuda da população e o apoio da Câmara Municipal de Vinhais (CMV) e Junta de Freguesia de Vilar de Ossos. Além da substituição do telhado e pintura exterior, o adro foi dotado de um muro em pedra tradicional, sendo ainda calcetado e contemplado com um sistema de iluminação pública. Recorde-se que esta intervenção insere-se na política de recuperação do património religioso que está a ser levada a cabo pela edilidade em todo o concelho. Após a inauguração, pelo presidente da CMV, Américo Pereira, presidente da Junta, Manuel Martins, e pároco da freguesia, a população juntou-se num jantar-convívio na Casa do Povo, que ficou marcado pelos discursos dos dois autarcas. Em Vilar de Ossos, sede da freguesia, foi inaugurado o segundo acesso

Igreja de Lagarelhos sofreu obras no exterior

lhos, tantos foram os filhos da terra que decidiram regressar às origens, num dia em que o convívio aqueceu um sábado frio, que anunciou o final de Verão.

Manuel Martins e Américo Pereira cortaram a fita no novo acesso a Vilar de Ossos

alcatroado à localidade, à semelhança do que também já aconteceu em Lagarelhos, há alguns meses. Além disso, também as ligações entres os bairros da aldeia, que se encontravam em terra batida, ganharam novo piso, facilitando as deslocações da população. Zido, por seu lado, assistiu à inauguração do largo das festas e conta com os arruamentos totalmente calcetados, fruto da estratégia de apoio ao mundo rural traçada pelo município.

À frente dos destinos da freguesia desde 2005, Manuel Martins recandidata-se à presidência da Junta, desta vez nas listas do PS, embora mantenha o estatuto de independente. O autarca, visivelmente contente, deu as boas vindas a todos aqueles que participaram nas inaugurações e no jantar de sábado. “Hoje há mais gente do que nos dias de festa”, comentava-se no adro da igreja de Lagare-

Templo é rico em talha dourada

Inauguração do largo de festas em Zido

IRRESISTÍVEIS! AquI é TEmpo dE pRAIA CubA – VARADERO

Partidas de Lisboa a 26 Set. ‘09 7 noites | TUdO INCLUÍdO Hotel Melia Las Antillas | 4 estrelas superior Inclui: avião + transfers + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€ 66) + Seguro Multiviagens

EGIPTO D’ARRASAR PRAIAS DO MAR VERMELHO

Partidas de Lisboa até 31 Out. ’09 6 noites | TUdO INCLUÍdO Hotel Serenety Makadi Heights | 5 estrelas Inclui: avião + transfers + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€ 98) + Seguro Multiviagens Exclui: visto de entrada (€ 25)

desde:

Visita do Secretário-Geral do PS, Eng. José Sócrates ao Distrito de Bragança

€ 799

23 de Setembro – 4ª feira

por pessoa em quarto duplo

11:00 horas: Macedo de Cavaleiros – Instituto Superior Piaget

desde:

€ 830

12:30 horas: Bragança – Restaurante Geadas

por pessoa em quarto duplo

Não faltes!

Exclui: Despesa de reserva (€29 por processo e não por pessoa) + suplementos; lugares limitados; taxas sujeitas a alteração; sujeito às nossas condições gerais. CONSULTE-NOS.

ABERTO à hORA dE ALMOÇO Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, nº 169 5300-252 Bragança E-mail: [email protected] - Tel: 273302400 - Fax: 273302409

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE





Vota PS 17

CULTURA

Vindimas ao som do Jazz VANESSA MARTINS

6º Festival Internacional Douro Jazz terá lugar em seis palcos de Trás-osMontes e Alto Douro Frank Gambale, o histórico guitarrista australiano, que é também membro da Chick Corea Electric Band, lidera o programa da 6ª edição do Douro Jazz, que terá a duração de um mês e percorrerá seis palcos de Trás-os-Montes e Alto Douro. No festival, que decorre em Vila Real, Régua, Bragança, Lamego, Chaves e S. João da Pesqueira, até 17 de Outubro, estarão presentes artistas provenientes de oito países, que darão um total de 66 concertos. Em destaque no festival acontecerá a apresentação da célebre peça de George Gershwin “Porgy and Bess” interpretada pela Orquestra do Norte que aceitou o desafio da organização.

colheita de 2008, a realização de exposições, c o m destaque para um trabalho fotográfico de José Luís dos Santos, e por fim poderá Drugstore Cowboy Quartet são um dos nomes a ter em conta visitar uma feiTal como nas edições anteriores, ra de objectos culturais que permite a programação do festival integra um conhecer ou adquirir diversas produconjunto de actividades complementações da região duriense neste sector. res, procurando cruzar públicos diverNo 6º festival Internacional Dousos e aliando o jazz à época das vindimas ro Jazz poderá ainda assistir a vários na região demarcada mais antiga do concertos, nomeadamente Drugstore mundo. Nesse contexto, enquadramCowboy Quartet, Les Zauto Stompers, se o lançamento do vinho Douro Jazz, Johannes Krieger e os Jabardixie.

AGENDA CULTURAL BRAGANÇA Cinema

Forum Theatrum ABC da Sedução Até dia 23 de Setembro, Sala 1 As Teias do Crime Até dia 23 de Setembro, Sala 2 A minha vida em ruínas Até dia 23 de Setembro, Sala 3

Exposições

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais Graça Morais Sagrado e Profano De 30 de Junho a 15 de Outubro Paula Rego Na Colecção Manuel de Brito De 30 de Junho a 15 de Outubro

FREIXO DE ESPADA À CINTA Cinema Auditório Municipal Sinais de Futuro Dia 25 de Setembro, às 21h30

Teatro

Auditório Municipal Grilo Verde Dia 23 de Setembro, às 14h30

MACEDO DE CAVALEIROS Exposições

Casa do Careto Olhos - pintura de Joana Salvador De 26 de Julho a 27 de Setembro Centro Cultural Exposição Colectiva de Escultura de Eva Aves, Inês Marcelo Curto e Mariana Gillot

Música

Memórias do concelho em livro TERESA BATISTA

18

Teatro

Sede da AJAM Teatro Amador Dia 26 de Setembro, às 21h00

MIRANDELA Cinema

Inocêncio Pereira lançou a sétima obra dedicada à história que marcou as gentes do extinto concelho de Outeiro “Memórias” é o título do sétimo livro de Inocêncio Pereira, dedicado às gentes do extinto concelho de Outeiro (Bragança), que agregava as freguesias do corredor fronteiriço, nomeadamente Outeiro de Paradinha, Rio Frio, Paçó e Quintanilha. O autor remonta ao século XII para retratar o sofrimento do povo que habitava estas terras, que era explorado e escravizado pelos abades de Castro de Avelãs. “Esta gente foi sempre muito sacrificada, desde 1145, altura em que D. Afonso Henriques entregou estas terras aos abades de Castro de Avelãs”, recorda Inocêncio Pereira. Esta situação motivou alguns processos que deram a vitória aos trabalhadores. “Os abades chegaram a ser julgados em Gimonde e Meixedo e tiveram que sair das terras, que foram entregues a quem trabalhava nelas”, enaltece o autor do livro. Depois dos abades, os castelhanos invadiram a região, tornando a vida das gentes que habitavam no extinto concelho de Outeiro num inferno. “Mataram muita gente. Há, inclusive,

Bornes Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo Dia 26 de Setembro, às 21h00

Cinema A Proposta Dias 25 e 26 de Setembro, às 21h30 À Noite no Museu 2 Dia 27 de Setembro, às 15h30

Exposição

Átrio do Auditório Municipal Exposição de Pintura de Paulo Rouxinol Até dia 24 de Setembro

TORRE DE MONCORVO Cinema

Cine-Teatro Ligações Perigosas Dias 24 e 26 de Setembro, às 21h30

Exposição

Inocêncio Pereira apresenta o seu 7º livro

um local onde morreram centenas de irmãos nossos. É um lugar entre Paradinha e Paçó que ficou conhecido como o local da matança”, realçou Inocêncio Pereira.

Inocêncio Pereira dedicou quatro anos à pesquisa e investigação nos arquivos de Portugal e Espanha Entre os marcos históricos, o autor da obra enaltece, ainda, as pessoas ilustres que saíram destas terras. “Não havendo estradas, nem luz, nem escolas saíram daqui grandes personalidades, alguns ministros, outros conselheiros de Estado, embaixadores ou cônsules. O Abade de Medrões também era natural daqui e foi um grande deputado, jornalista e

escritor”, conta Inocêncio Pereira. Nas 352 páginas do livro, o autor fez questão de prestar homenagem às gentes ligadas à terra, para que as novas gerações saibam o que se passou nestas localidades entre o século XII e o século XX. Foram quatro anos de intensa investigação nos arquivos portugueses e espanhóis para dar a conhecer aos leitores marcos peculiares da história da região. “Quando Castro de Avelãs foi extinto todo o seu património cultural passou para os frades de Espanha. Por isso, tive que ir ao museu histórico nacional de Madrid e à Puebla de Sanábria”, salienta o autor da obra. Após o lançamento do sétimo livro, Inocêncio Pereira afirma que, para já, não há outra obra em carteira.

Centro Memória Diálogo de dois intelectuais em torno da História e da Cultura do Nordeste Transmontano Dia 26 de Setembro, às 11h00 Museu do Ferro Vestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de Moncorvo Atéd ia 30 de Setembro

VIMIOSO Cinema

Casa da Cultura Harry Potter e o Príncipe Mistério Dias 26 e 27 de Setembro, às 21h30

Exposições

Casa da Cultura Artesanato Local Exposição permanente

VILA REAL Exposições

Museu do Som e da Imagem Cinco décadas de televisores em Portugal De 2 de Agosto a 31 de Outubro

Música

Teatro de Vila Real Bossa in Jazz Dia 28 de Setembro, às 23h00

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Tierra, Giente i Lhéngua

Un ansino de la lhéngua Perpuostas an tiempo mirandesa cun denidade de eileiçones nacionales An tiempo de eileiçones ye siempre ouportuno lhembrar als partidos, que mos ban a repersentar, cumo ye amportante l ansino de la la lhéngua mirandesa. Hoije l mirandés ye ansinado an todos ls anhos de ansino ne l cunceilho de Miranda, mas hai que alhargar esse ansino al cunceilho de Bumioso, adonde l mirandés se fala an algues aldés. Ye un ampobrecimiento pa l cunceilho de Bumioso nun dar atençon al mirandés: ser probe i çperdiçar ua de las sues mais grandes riquezas ye pura cegueira i stou sperançado de que esse tiempo de çprézio pul mirandés será arrepassado mais cedo ou mais tarde i esta altura de las eileiçones ye buona para relhembrar esso. L ansino de l mirandés nun puode quedar ancerrado andrento de ls dous cunceilhos adonde se fala. A la ua, ten que chegar a la ounibersidade, al menos a ua deilhas, adonde ten de ser criada, nas cundiçones possibles, ua cadeira de lhéngua mirandesa. A la outra, porque pensamos que dében de poder ser ouiferecidos cursos de mirandés an qualquiera scuola de l paiç adonde haba cundiçones, cumo deciplina de scuolha i de anriquecimiento de l curriculo i çque haba quien puoda dar essa cadeira. Stou cumbencido que an alguns sítios esso serie possible. Mas nun se trata solo de tener an

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Amadeu Ferreira

cuonta ls sítios adonde l mirandés ten de ser ansinado. Hai que mirar tamien pa las cundiçones an que esse ansino se dá nas scuolas adonde ye ansinado. Antes de mais, l ansino de l mirandés ten de passar a oubrigatório, inda que se stableça un prazo para tal acuntecer. Mas inda que se mantenga cumo deceplina de scuolha, nun puode star lhemitado a ua aula por sumana, recebindo ls piores hourários i todo se fazendo para que ls alunos nun se scríban na deciplina de lhéngua i cultura mirandesas. Para esso, hai que le dar denidade i carreira als porsores de mirandés i fazer algo pula sue formaçon i pul stablecimiento de porgramas que séian seguidos ne l ansino. Para todo esto poderie ser eissencial la eijistença dua anstituiçon central de l mirandés, de natureza stadual, cumo dezimos nun outro artigo desta Fuolha Mirandesa. Hai inda que zambolber cursos de mirandés para adultos i zambolber cursos an mirandés antegrados nas chamadas Nuobas Ouportunidades. D e s s o yá eiqui falemos noutras alturas, i inda tornaremos a falar mais alantre, yá que mais antressa a las eileiçones locales.

Stamos an tiempo de eileiçones pa la Assemblé de la República. Seia qual fur l partido a ganhar essas eileiçones, eiqui deixamos las nuossas perpuostas, yá tantas bezes apersentadas. Eilhas puoden ser agarradas por qualquiera partido que ganhe las eileiçones, porque l mirandés ye ua question nacional que antressa a todos ls partidos i stá porriba deilhes. Nun se bai a deixar eiqui todo l que ye neçairo fazer pul mirandés, mas solo algues de las perpuostas cun amportança nacional, que resumimos an cinco puntos: - criaçon dua anstituiçon central de la lhéngua i de la cultura mirandesas (ber artigo nesta Fuolha MIrandesa); - zambolber i denificar l ansino de la lhéngua mirandesa i de la cultura mirandesas (ber artigo nesta Fuolha Mirandesa); - aderir a la Carta Ouropeia de las Lhénguas Minoritairas, de l Cunseilho de la Ouropa (la 1ª perpuosta fui feita ne l tiempo an que l dr. Jaime Gama era Manistro de ls Negócios Stranjeiros); - criaçon dun porgrama semanal de telbison i de rádio, a nible nacional, andrento l serbiço público de telbison i de rádio (Perpuosta feita hai anhos a la ad-

menistraçon de la RTP i yá denunciada al Probedor de la RTP); - antroducion dun puonto subre la lhéngua mirandesa, ne ls porgramas de lhéngua pertuesa, que lhieben l coincimiento de l mirandés a todas las scuolas de l paíç (perpuosta yá feita hai bários anhos, i zambolbida an crónica ne l jornal Público). Outras perpuostas hai, mas bamos a deixá-las para quando beníren las eileiçones pa las outarquies, puis dízen mais respeito a eilhas do que al nible nacional. Deixamos nesta Fuolha Mirandesa, para quien yá nun se lhembre, ls artigos eiqui publicados an 2005, pulas eileiçones pa la Assemblé de la República dessa altura. Éran assinados puls cabeças de lista de l PS i de l PSD, resptibamente Ang. Mota Andrade i Dr. Duarte Lima. L cabeça de lista de l PS ye l mesmo, mas l de l PSD demudou. Assi i todo l que ende se diç cuntina an abierto, son palabras guapas que nós eiqui nun squecemos, siempre a spera que se strefórmen an atos. Cumo cuntínan bibas, eiqui las publicamos outra beç. Amadeu Ferreira

19

LA FUOLHA MIRANDESA

O Mirandês – a outra Língua de Portugal

O futuro da língua mirandesa

A Língua Mirandesa faz parte da diversidade do nosso património, constituindo uma mais valia para a grandeza cultural da nossa Terra. Já em 1882, José Leite de Vasconcelos, anunciava ao mundo: “Não é o Português a única Língua usada em Portugal (...) fala-se aqui também o mirandês” Desde então, a comunidade científica e os estudiosos das Línguas ficaram a saber que o Mirandês não era um humílimo dialecto, mas sim uma Língua antiquíssima proveniente do leonês, ou do asturoleonês. O isolamento a que a História votou as Terras de Miranda e a sua proximidade com Espanha, foram factores determinantes para que o mirandês sobrevivesse ao longo dos séculos, resistindo ao impacto de fenómenos poderosos da aculturação. Por isso, é com orgulho que o Partido Socialista se assume como o responsável pela aprovação da Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro que legitima o “reconhecimento oficial de direitos linguísticos da comunidade mirandesa”, podendo-se ler no seu articulado: “O Estado Português reconhece o direito a cultivar e promover a Língua Mirandesa, enquanto património cultural, instrumento de comunicação e de reforço de identidade da terra de Miranda.” Esta Lei foi preparada e apresentada para aprovação, pelo Partido Socialista, tendo sido aprovada, por unanimidade, na Assembleia da República. Com o Despacho Normativo n.º 35/99, de 5 de Julho de 1999, a Língua mirandesa chega finalmente à Escola como se lê no artigo 1 do referido Despacho: “Aos alunos dos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário do concelho de Miranda do Douro é facultada a aprendizagem do Mirandês, como vertente de enriquecimento do currículo.” É sabido que foi também pela intervenção do então Governo do Partido Socialista, que o ensino do Mirandês se popularizou nas Escolas de Miranda do Douro e de Sendim No ano de lectivo de 2000/01 é autorizada a colocação de um professor de reconhecido mérito em Sendim, passando o ensino da Língua Mirandesa a ser leccionado a 50 alunos do 1º Ciclo (70%

Passam neste momento seis anos desde que a Lei 7/99 consagrou o reconhecimento do mirandês como língua nacional, e assumiu, como obrigação do Estado português, o dever pela sua valorização e pela sua promoção. Tal consagração, como muito bem estava no espírito dos deputados que tiveram a coragem e a pertinácia de levar ao Parlamento este projecto, tem desde logo um sentido político enorme: a língua mirandesa deixa de ser artefacto cultural específico das terras de Miranda e das suas gentes, que o resto do país considerava apenas como uma interessante curiosidade para turistas, e passa a ser um elemento que o Estado português valoriza como património cultural nacional. O Despacho Normativo 35/99, de 5 de Julho dá alguns passos, embora tímidos, no sentido da regulamentação da Lei, enquadrando o seu ensino nas escolas, mas passados estes anos cabe perguntar se o enquadramento regulamento criado, apesar de meritório, como ponto de partida, será suficiente. A minha resposta é que não, e que é necessário dar mais passos, que aprodundem e valorizem a iniciativa e as expectativas políticas do legislador. Nós vivemos num mundo globalizado, e tudo indica que o processo de alargamento na União Europeia vai aprofundar os passos dessa globalização, com tudo o que isso implica de uniformização nos mais variados domínios da nossa vida, do ensino à economia, das regras do comércio às finanças públicas, da defesa do ambiente à justiça e à segurança. E por isso o contraponto a essa uniformização na vida dos povos tem que assentar cada vez mais nos elementos de diferenciação que os distinguem, e esses são as suas matrizes culturais, porque como alguém disse, a Europa será cultural, ou não será Europa. Neste sentido, torna-se necessário dar passos que contribuam para o prestígio da língua mirandesa e conduzam ao seu maior aprofundamento no concelho de Miranda do Douro, desde o ensino pré-primário ao secundário, que assegurem a sua perenidade e divulgação, porque esse será o passo que lhe permitirá atingir o patamar subsequente, que é o de aspirar à sua classificação como Patrimó-

20

Mota Andrade

dos matriculados) e a 39 do 2º Ciclo (55% dos matriculados). Numa perfeita articulação do Poder político, então representado pelo Partido Socialista, Escola e Comunidade, finalmente ganhava força e determinação a vontade de muitos estudiosos da Língua Mirandesa, no sentido de preservar, definitivamente, a Língua falada por mais de 15 mil pessoas, que, ainda hoje, comunicam no mais puro mirandês. Mais uma vez o Partido Socialista vem demonstrar a sua sensibilidade para as questões culturais e se revê com orgulho na preservação dos nossos valores, do nosso património, na alteridade da nossa cultura e com empenho e determinação contribuiu para que uma pequena Língua minoritária, cada vez mais se afirme como a outra Língua que também se fala em Portugal, para orgulho de todos nós. Portugal está mais rico, pois, para além da “lhéngua fidalga i grabe” tem a Língua Mirandesa, legitimada pela acção expressa do Partido Socialista que da vontade do Povo, fez lei. Para o futuro e no próximo Governo do Partido Socialista que com toda a certeza será eleito no próximo dia 20 de Fevereiro, o PS e eu próprio, como Deputado da Nação, terei muita honra em me empenhar para que o Ministério da Educação autorize a colocação de mais professores nas Escolas do Concelho de Miranda, para que a Língua mirandesa que resistiu ao tempo pelo querer e vontade do Povo, seja um instrumento de estudo, divulgação e preservação, para todos os alunos que o desejarem. Assim, não só Miranda do Douro, mas todo o mundo ficará mais engrandecido pela capacidade de usar e transmitir aos vindouros uma Língua viva, estudada e que é o suporte de uma cultura ímpar e ancestral que resistiu ao tempo nas honradas terras mirandesas. Cabeça da lista de candidatos a deputados pelo PS em Bragança (2005)

Duarte Lima

nio Imaterial por parte da Unesco. Parece utópico? Não o é, se pensarmos que há toda uma história, toda uma cultura, todo um riquíssimo feixe de tradições, dos cantares ao teatro popular, da dança dos pauliteiros ao toque da gaita de foles que só tem verdadeiro significado porque eles se expressam na língua mirandesa. Ora não é possível preservar esta realidade se ela se processar no quadro modesto em que é traduzida pelo Despacho Normativo atrás referido. Torna-se necessário avançar no sentido da profissionalização e da estabilizaçaão do quadro – que não é nem precisa de ser grande – do corpo docento habilitado para ensinar o mirandês, e também passar esta disciplina a curricular, para que não seja vista como um objecto de decoração que se cultiva por um sentimento difuso de curiosidade histórica, mas como um acto de amor a um valor cultural que marca radicalmente a identidade e a história das gentes e das terras de Miranda do Douro. Cabeça da lista de candidatos a deputados pelo PSD em Bragança (2005)

Reglas de scrita LA FUOLHA MIERANDESA faç parte antegrante de l Jornal Nordeste i respeita l sou statuto eiditorial. Neilha solo se publícan testos que séian screbidos an mirandés, cunsante la Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua Mirandesa i las sues Adendas. Quien screbir an sendinés, cunsante la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin de l testo, querendo dezir que nun se usa lh- an ampeço de palabra. Cordenador - Amadeu Ferreira - [email protected]

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

2

III Divisão Série A

Ximena Fernando Silva (cap) Rui Gil Tony (Luís Rodrigues 76’) Marco Mobil Sílvio Fábio Pinto (Carlitos 62’) Bádara Marco Fontoura Pedrinha (Valadares 60’) Pinhal

António Miranda

Derby na verdadeira acepção da palavra, correcto, alegre, muito disputado com boa circulação de bola em futebol apoiado. Poucas aproximações, mas as que surgiram com perigosidade alta, individualidades ao serviço do colectivo, mas aqui e ali para apimentar e proporcionar excelentes momentos de futebol. Pouco trabalho dos keeper’s, que sofreram sem hipóteses de evitar os golos que já partiram com o selo de indefensáveis. Foi um derby que se resolveu no erro e no pormenor da bola parada. Com vencedor justo porque errou menos uma vez que o seu adversário, embora a divisão de pontos não escandalizasse ninguém e até fosse o resultado mais adequado porque nenhuma equipa merecia perder pelo que produziu. Jogo muito táctico, com ambas as equipas a utilizar tácticas semelhantes e estratégias muito parecidas, muito bem encaixadas na luta de meio campo, deixando

6

16 30

38 41

Hugo Bernardino Didácio Corunha Eurico (cap) Luís Gancho (Huguinho 87’) Wibson (Tómané 62’) Luís Carlos (Luizinho 62’) Nuno Meia Branquinho Eduardo

1

III Divisão Série A

Experiência decisiva no derby  

MORAIS MIRANDELA

2

Estádio de Santo André Árbitros (A. F. Bragança): Silvio Gouveia, Carlos Meco e Paulo Gonçalves EQUIPAS Gamito Stigas Fana Ismael Inácio (Karaté 57’) Paulo Arrábidas Gene Filipe II (Litcha 539) Renato Pires Frutuoso (Passy 68’)

Norinho Jonas (Nana K 80’) Pires Borges Rui Makhtar Aires Muller Adriano Vaguinho (Rui Lopes 68’) Nelo (Zé Luís 68’)

TREINADORES Fernandinho

Carlos Correia

TREINADORES

FERNANDO CORDEIRO

28 32 44

1

EQUIPAS

Bragança não facilitou

17

MACEDO

Estádio Municipal de Bragança Árbitros (A. F. Bragança): Ambrósio Vara, Márcio Roque e Carlos Martins

Bola parada e distracção defensiva

8

BRAGANÇA

Golos: ao intervalo 1-1 – 1-0 Marco Fontoura, 1-1 Nuno meia, 2-1 Rui Gil 90’+1’ Disciplina: Pinhal 31’, Bádara 43’, Ximena 90’+1’; Branquinho 59’, Luís Gancho 80’, Eurico 80’, Nuno Meia 90’+2’

entender que, quer uma quer outra, depois de limadas algumas situações próprias do início de campeonato, poderão ser duas das seis magníficas equipas que vão disputar a fase final. Com o jogo a pautar-se pelo equilíbrio, desde cedo se adivinhou que quem errasse menos contabilizaria os 3 pontos, e foi o que aconteceu, com mérito para os bragançanos que souberam trabalhar a sorte, e demérito para os macedenses que naquela fase do jogo não podem esquecer o rigor e dividir-se entre jogar no fora de jogo ou na marcação cerrada, principalmente, quando do banco a ordem era não dar espaços. Quanto ao trabalho da estreante equipa de arbitragem nos nacionais, mostraram qualidade, isenção, rigor, e vontade de crescer.

47

24

2

4

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Makhtar 52’, 1-1 Litcha 65’, 1-2 Aires 72’

Rui Vilarinho

Lesão afasta Inácio do jogo frente ao Marinhas

Depois do contundente 4-0 frente ao vizinho Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros, este segundo derby com a poderosa formação mirandelense era muito importante para avaliar os níveis de estrutura mental dos pupilos de Fernandinho. Apesar das duas derrotas, o Morais mostrou capacidade de reacção, qualidade de sofrimento e que não deita a toalha ao chão, seja em que situação for, ou frente a qualquer adversário, por bem forte que este seja. Com uma primeira parte sem ninguém a arriscar, o espectáculo não foi muito agradável em situações de perigo e construção de jogadas geniais. Foi como que um aquecimento em que as equipas se estudaram mutuamente. Salvaram-se os lances de Rui Lopes, aos 38’, na sequência

de livre de canto, com Inácio a resolver de cabeça em cima da linha, e aos 41min na conversão de um livre frontal, com a bola a passar muito rente ao travessão. Na segunda metade houve derby, as equipas entraram com dinâmica, tacticamente muito bem encaixadas, arrojadas e a praticar um bom espectáculo competitivo, construindo bons lances de futebol, criando perigo e dando trabalho aos keepers. Aos 49’ Aires testou e Gamito passou com distinção. Nelo, aos 51’, vê a bola passar rente ao poste, e como à terceira é de vez, Makhtar, de cabeça ao segundo poste, abre o marcador na sequência de um canto aos 52min. Excelente reacção do Morais, que sem baixar a cabeça partiu à procura do prejuízo. Consegue pressionar o adver-

sário, empatando 9’ depois por Litcha que saltou do banco para marcar. Depois do 1-1, as equipas demonstraram como se joga bom futebol competitivo e se proporciona excelente espectáculo com o perigo a rondar ambos os extremos redutos defensivos, deixando bem vincado que queriam desempatar e contabilizar os 3 pontos. Aos 78min Aires dá a melhor sequência a um cruzamento de Rui Borges, fazendo o 1-2 final. Terminou a partida em ritmo de excelência competitiva, com os locais a quererem empatar e os forasteiros a fazerem o golo da tranquilidade. Boa prestação de ambas as equipas na propaganda do futebol com excelente atitude, correcção inexcedível, em que a maior e melhor argumentação alvi-negra foi decisiva na vitória. Quanto aos árbitros, um trabalho sem reparos.

21

NORDESTE DESPORTIVO



CLASSIFICAÇÕES Liga Vitalis

Liga Sagres

P

J

15 13 10 9 7 6 6 5 5 5 5 5 4 4 2 1

5 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5

1 Gil Vicente 2 Feirense 3 Oliveirense 4 Santa Clara 5 Portimonense 6 Sp. Covilhã 7 Desp. Aves 8 Beira-Mar 9 Freamunde 10 Varzim 11 Trofense 12 Fátima 13 Carregado 14 Chaves 15 Penafiel 16 Estoril

P

J

9 9 8 7 7 6 6 6 5 5 4 4 4 2 2 2

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Desp. Aves  3-2  Penafiel Fátima  1-2  Beira-Mar Sp. Covilhã  3-1  Estoril Portimonense  0-3  Gil Vicente Feirense  3-0  Trofense Oliveirense  2-1  Freamunde Varzim  1-0  Chaves Carregado  1-2  Santa Clara

Sp. Braga  1-0  FC Porto Académica  1-1  Belenenses Sporting  21/09  Olhanense U. Leiria  1-2  Benfica Leixões  3-1  V. Guimarães Naval  0-1  V. Setúbal Nacional  2-1  Marítimo P. Ferreira  1-1  Rio Ave

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Classificação

Classificação P 6 4 4 4 4 3 3 3 1 1 0 0

Clubes

J 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Resultados

1 Varzim 2 Padroense 3 V. Guimarães 4 Vizela 5 Sp. Braga 6 Diogo Cão 7 Régua 8 Freamunde 9 Rio Ave 10 Fafe 11 Limianos 12 GD Cachão

P 12 10 7 7 7 7 7 6 3 3 0 0

J 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

22

6 6 6 6 6 4 3

P 6 6 4 4 3 3 3 3 3 0 0 0

J 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Numa partida bastante equilibrada, os amarantinos até entraram mais pressionantes, mas o Moncorvo rápido equilibrou a partida, e até foi a equipa que mais perto esteve de inaugurar o marcador, com duas bolas enviadas aos ferros da baliza de Celso, ainda durante a primeira metade do jogo. Primeiro foi Glauber e depois Paulo Dores que poderiam ter inaugurado o placard para a turma da casa, mas o 0-0 teimava em persistir. O segundo tempo trouxe novo alento à turma transmontana, que entrou a pressionar e a criar mais situações de golo, mas com os ferros da baliza defendida por Celso a continuarem a negar o golo à turma local. Sílvio Carvalho mexeu na equipa a meio do segundo tempo, de modo a tentar vencer esta partida, colocando em campo Alexandre e Rafa. Os transmontanos eram a única equipa que parecia querer vencer, com um Amarante que apareceu mais defensivo no segundo tempo, mantendo a posse de bola e esperando o contra – ataque

0

Complexo Desportivo Eng.º José Aires Árbitro – Nuno Cabral (AF Vila Real) EQUIPAS Vítor Bruno Leandro Teixeira Glauber Zé Borges Filipe Mesquita Paulo Dores Joca (Rafa 68´´) Elísio Jaime Baba (Alexandre 63´´)

Celso Pedro Carneiro (Brito 45´´) Eduardo Rochinha Madalena Paulo Pereira Bruno Alves Domingos Canário (Maia 67´´) Marquinhos (Faísca 75´´) Bruno Teixeira

TREINADORES Sílvio Carvalho

Arlindo Gomes

Disciplina: Amarelos – Pedro Carneiro 19´´; Domingos 20´´; Leandro 22´´; Joca 52´´; Bruno Alves 73´´; Faísca 83´´ e Alexandre 86´´;

para alvejar a baliza de Vítor Bruno. O jogo chegaria ao final com um nulo, castigando assim a inoperância atacante moncorvense, e a falta de objectividade do Amarante durante a segunda parte do encontro. A equipa de arbitragem teve nota negativa nesta actuação, pois fica uma grande penalidade clara por assinalar ao minuto 40´´ a favorecer a turma da casa, e alguma dualidade de critérios numa partida que terminou com a igualdade a zero golos entre Moncorvo e Amarante.

Resultados

Classificação P

1 V. Guimarães 2 Bragança 3 Sp. Braga 4 Ribeirão 5 Varzim 6 Vizela 7 AD Barroselas 8 Gil Vicente 9 Chaves 10 ARC Paçô 11 Marinhas 12 Famalicão

Vítor Aleixo

AMARANTE

Ribeirão  27/09  Marinhas Sp. Braga  27/09  Famalicão Bragança  27/09  Gil Vicente V. Guimarães  27/09  Chaves ARC Paçô  27/09  Varzim Vizela  27/09  AD Barroselas

2ª. Jornada

1 Ins. D.João V 2 Belenenses 3 Sporting 4 AD Fundão 5 Benfica 6 Boticas 7 Mogadouro

2ª. Jornada

Amarante pressionante

0

MONCORVO

Próxima Jornada

Diogo Cão  27/09  Varzim Régua  27/09  Fafe Padroense  27/09  Vizela Rio Ave  27/09  V. Guimarães Freamunde  27/09  Sp. Braga Limianos  27/09  GD Cachão

Futsal - I Divisão

Clubes

Nacional Juniores C

Ribeirão  2-1  Vizela Marinhas  0-3  Sp. Braga Famalicão  1-2  Bragança Gil Vicente  1-3  V. Guimarães Chaves  1-0  ARC Paçô Varzim  2-0  AD Barroselas

Próxima Jornada

Joane  26/09  Rebordosa Leça  26/09  Serzedelo Amarante  26/09  Vila Meã Pedrouços  26/09  Fafe Infesta  26/09  Famalicão AD Oliveirense  26/09  Torre Moncorvo

Valenciano  2-1  Montalegre Limianos  3-2  Marinhas Morais FC  1-2  Mirandela Bragança  2-1  Macedo de Cavaleiros Santa Maria FC  0-1  Amares Fão  0-2  Maria da Fonte

Resultados

Varzim  3-0  Freamunde Sp. Braga  6-0  GD Cachão Vizela  4-0  Diogo Cão V. Guimarães  6-0  Régua Fafe  0-5  Padroense Rio Ave  2-0  Limianos

Próxima Jornada

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Resultados

Clubes

Resultados

Famalicão  0-1  Leça Vila Meã  5-2  Infesta Fafe  1-0  AD Oliveirense Pedrouços  1-3  Joane Torre Moncorvo  0-0  Amarante Serzedelo  3-1  Rebordosa

6 6 6 4 3 3 3 3 1 0 0 0

J

Classificação

4ª. Jornada

2ª. Jornada

1 Mirandela 2 Maria da Fonte 3 Amares 4 Valenciano 5 Bragança 6 Montalegre 7 Limianos 8 Macedo de Cavaleiros 9 Marinhas 10 Santa Maria FC 11 Fão 12 Morais FC

P

Valenciano  27/09  Limianos Marinhas  27/09  Morais FC Mirandela  27/09  Bragança Macedo de Cavaleiros  27/09  Santa Maria FC Amares  27/09  Fão Montalegre  27/09  Maria da Fonte

Gil Vicente  27/09  Fátima Penafiel  27/09  Sp. Covilhã Carregado  27/09  Desp. Aves Chaves  27/09  Estoril Beira-Mar  27/09  Oliveirense Freamunde  27/09  Varzim Trofense  27/09  Portimonense Santa Clara  27/09  Feirense

V. Guimarães  28/09  U. Leiria V. Setúbal  26/09  P. Ferreira Benfica  26/09  Leixões Olhanense  25/09  Sp. Braga FC Porto  26/09  Sporting Belenenses  26/09  Nacional Marítimo  26/09  Naval Rio Ave  26/09  Académica

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Joane 2 Vila Meã 3 Amarante 4 Torre Moncorvo 5 Leça 6 Serzedelo 7 Fafe 8 Rebordosa 9 AD Oliveirense 10 Pedrouços 11 Famalicão 12 Infesta

Clubes

Classificação

Resultados

Resultados

Clubes

2ª Jornada

Classificação

Classificação 1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Rio Ave 5 Sporting 6 U. Leiria 7 Olhanense 8 Leixões 9 Nacional 10 Marítimo 11 Belenenses 12 V. Guimarães 13 P. Ferreira 14 V. Setúbal 15 Académica 16 Naval

III Divisão Série A

4ª. Jornada

5ª. Jornada Clubes

III Divisão Série B

J 2 2 2 2 2 2 2

Clubes 8 Freixieiro 9 Onze Unidos 10 SL Olivais 11 Alpendorada 12 FJ Antunes 13 AAUTAD/Real Fut 14 Vila Verde

P

J

3 1 0 0 0 0 0

2 2 2 2 2 2 2

Freixieiro  3-5  Benfica Boticas  5-3  SL Olivais Belenenses  5-0  Onze Unidos Mogadouro  9-3  AAUTAD/Real Fut Vila Verde  1-7  Ins. D.João V Alpendorada  0-4  AD Fundão FJ Antunes  4-10  Sporting

Próxima Jornada Freixieiro  26/09  Boticas SL Olivais  26/09  Belenenses Onze Unidos  26/09  Mogadouro AAUTAD/Real Fut  26/09  Vila Verde Ins. D.João V  26/09  Alpendorada AD Fundão  26/09  FJ Antunes Benfica  13/10  Sporting

Arbitragem não agradou ao Moncorvo

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

3

Juniores A

Primeira parte de luxo Uma primeira parte de grande futebol arrumou com os capões. Os jovens de Freamunde nunca se entenderam bem com a velocidade e transposições de jogo da turma canarinha, que demonstrou muita entrega, boa postura no miolo e, acima de tudo, oportunismo na hora de fazer os golos. O primeiro veio aos 5”, com um ressalto de bola. Após a marcação de um canto, Eduardo apareceu na pequena área e não perdoou. A turma da dupla Marcelo e Genésio não se contentava com a margem mínima e, aos 15”, V Hugo fez o segundo golo da contenda, com um remate a 25” da baliza de Meireles. A bola ainda embateu no relvado e aninhou-se na rede do Freamunde. Estava dada justiça ao melhor futebol, com muita

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

BRAGANÇA FREAMUNDE

1

Campo do CEE Árbitro: Francisco Vicente (A F Vila Real)

EQUIPAS Nelson Nélio Francisco Jaime Alexandre V Hugo (Filipe 90+1”) Eduardo (Valdo 70”) Capello Castilho Valentim Padrão (Ricardo 62”)

Meireles Pedrosa Pedro Dani Mastigas (Ricardo 68”) Paulinho Paulo (Joel 55”) Pinto André Batista Raul (Fábio 70”)

TREINADORES Marcelo Alves e J Genesio

Carlos Coelho

Golos: Eduardo 5”, 40”, V Hugo 15”, Joel 67” Disciplina: Amarelos – Capello 40”, Pedro 67”, Alexandre 81”, Francisco 89”, - vermelho directo – Castilho 80”

Jovens canarinhos mostraram bom futebol no Campo do CEE

pressão e boas marcações na defesa com a novidade de Francisco aparecer a lateral direito. O central cumpriu e provou estar à vontade no lugar. Com o passar do tempo

surge o terceiro golo, novamente pelo oportuno Eduardo. Boa tabela com Valentim, colocando o marcador cada vez mais de feição para a equipa da casa. Na 2ª par-

te um pequeno senão: o Bragança entrou “a dormir”, com uma postura mais de aguentar e acabou por passar 45” no seu meio campo a defender. Sofreu um golo por Joel

e, pela astúcia do treinador forasteiro, este jovem mexeu bem com o jogo e deu muito trabalho à defesa da casa. Boa arbitragem, pelo rigor e pela forma como tenta deixar jogar.

23

NORDESTE DESPORTIVO

6

Juniores B

co remate na 2ª parte à baliza de Bruno. Claramente os ditos grandes da formação estão com muitas dificuldades e o treinador do SC Braga, Zé Manuel, sabe-o bem. Nada mais há para dizer de um jogo muito mau, com golos é certo, mas sem grande alegria por parte dos jogadores. A nota positiva vai para os 3 golos de Erivaldo.

Líder com pressa

0

EQUIPAS Bruno Lamela Artur Jorge Aníbal V Hugo Rafa Maia Paulo Jorge Diogo Orlando Erivaldo Luís Vieira André

Ricardo Fábio I Diogo Fábio Silva Manuel João Daniel Vila Franca João Pedro Fábio II Carlos Eduardo Micael F Alexandre J Paulo Castelões

TREINADORES Zé Manuel

Cachão tem de inverter tendência no Nacional

1

Juniores C

CACHÃO Campo da Ponte (Braga) Árbitro – A T (Porto)

Muito mau para todos O Cachão está a passar ao lado desta competição. A turma do concelho de Mirandela precisa de motivação e mais um pouco de esforço, pois basta lembrar que o Braga perdeu há 15 dias com o Varzim em casa por 6-0. O Cachão poderia fazer um pouco mais, porque na verdade foi um jogo mau e, para piorar a exibição transmontana, não houve um úni-

BRAGA

FAMALICÃO BRAGANÇA

1

Campo do Famalicão Árbitro A Dias (Porto) EQUIPAS Neto Tigas Nogueira Cristiano Marco (Daniel Alves 40”) Rafael Tiago (Pazima 35”) Ricardo Carvalho Diogo Freitas (Vidal 55”) Totas Luís (Pedro Brandão 68”)

André Reis Ivo Gonçalo Saraiva Nuno Luís Trigo Zé Portugal Rui Alves Luís Lisboa Luís (António 35”) Chiquinho (Mantorras 62”)

Hermínio e P Salvador

Golos: Erivaldo 6”, 44”, 56”, Artur Jorge 12”, Diogo 59”, Luís 67”

Veteranos

S. Gonçalo trouxe bom futebol

TREINADORES José Meireles

GDB ficou-se pelo empate

Teriam que se recuar muitos anos para ver o Bragança líder nas camadas jovens de uma prova nacional. Tem os mesmos 6 pontos que o VSC Guimarães, ambas as equipas estão lá bem na frente e este jogo em Famalicão só não deu para fazer mais golos, por ansiedade e alguma desafinação no ataque. Aos 3” grande jogada individual de Rui Alves, a passar por toda a equipa da casa e a oferecer a Zé Portugal o golo

24

inaugural. Tudo isto a papel químico da primeira jornada e do primeiro na jornada passada com o Marinhas. Dois minutos volvidos, Chiquinho fez o 2-0, ao encostar um passe de Luís Trigo. Ficou à vista uma possível goleada e só não aconteceu por sorte do adversário e falta de pontaria na hora de atirar à baliza, a par de alguma falta de experiência. Foi mais que natural, e o Famalicão, na única vez que foi à baliza de André Reis,

Bétinho Antas

Golos: Zé Portugal 3”, Chiquinho 5”, Totas 19” Disciplina: Amarelos – Cristiano 20”, Chiquinho 25”Saraiva 28”, Luís Trigo 32”, Tiago 32”, Ricardo Carvalho 62”

marcou por Totas. Ivo atrasou a bola e André Reis, em desespero de causam atirou a bola contra Totas e esta ressaltou para dentro das malhas adversárias. Em Famalicão ficou a grande exibição do G D Bragança, que promete casa cheia no próximo sábado.

Bragançanos enfrentaram velhas glórias da I Divisão

S. Gonçalo veio de Amarante até Bragança e trouxe, não só bom futebol, como também uma boa e saudável amizade, que ficou bem patente na 2ª parte do jogo. No campo a equipa de veteranos de Amarante foi vencedora (2-1), golos de Luís Carlos 16min e Paulo Antunes 43min. Já no Clube de Bra-

gança o marcador de serviço foi Pedra, que não perdoou a sua oportunidade de facturar. Foi simplesmente um bom jogo de futebol com alguns jogadores do passado. Vieram a Bragança ex campeões do Boavista de há 30 anos e outros jogadores que brilharam na 1ª divisão. Pena é que já ninguém queira apitar estes jogos…

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Escola Crescer 2009-2010

AF Bragança

Taça arranca a 4 de Outubro A competição sénior abre na AF Bragança dia 4 de Outubro, com a 1ª mão da 1ª eliminatória da A F Bragança.

A grande novidade é o aparecimento do Roios (Vila Flor), que só jogará na Taça, um deles frente a um adversário de respeito, o Argoze-

Futsal Distrital

2

VALPAÇOS

6

Pavilhão de Bragança - Árbitros: Rui Brás e Frederico Pires (A F Bragança)

Casa cheia Os Pioneiros fizeram mais um jogo de preparação com vista à participação na 3ª Divisão Nacional. O adversário era o Valpaços que esteve melhor no global e levou de vencida os Pioneiros por 6-2. O inicio do jogo foi algo repartido, até que aos 7min. Rodas marcou de ângulo apertado, inaugurando o marcador. Os Pioneiros até ao intervalo sofreram ainda mais quatro golos em que três deles surgiram de bola parada. Na segunda parte a equipa da casa entrou com outra atitude e mais organizada, conseguindo ainda marcar 2 vezes, mas sofreu mais 1 golo. Isto quando já estava a jogar com o quinto elemento, que

PIONEIROS

EQUIPAS Oliver Khan Curtinhas Matos Machado Flávio Paquito Bruno Silva Ângelo Serginho

Pedro Cerveira Maia Rui Rente David Rafa B silva Inzaghi Tiago I Tiago II Rodas Toyota

TREINADORES Manuel Rodrigues

lo. Já o Milhão é a equipa que fica isenta nesta 1ª eliminatória. Jogos Taça: Vila Flor, Poiares, Roios, Argozelo, Rebordelo, Mogadouro, Vimioso, Lamas, Sendim, Vinhais, Talhas, ARA (Alfandeguense), Carção, Mirandês Já a primeira jornada do campeonato é dia 18 de Outubro, tendo em conta que a 11 há Eleições Autárquicas Calendário: Vimioso, Poiares, Sendim, Vinhais, Talhas, Lamas, Carção, ARA (Alfandeguense), Milhão, Argozelo, Rebordelo, Vila Flor e Mogadourense, Mirandês.

Uma verdadeira festa o primeiro dia da Escola Crescer para a época 2009-10, com muitos jovens, acompanhados pelos pais, a apresentaram-se divertidos, mas ao mesmo tempo ansiosos. As boas vindas foram o ponto alto nesta apresentação.

AAUTAD

3

EQUIPAS

Golos: Rodas 7”, David 13”, Rafa 14”, 15”, Tiago I 17” 38”, Matos 26”, Machado 34”

Os universitários abriram o marcador com um golo de Diego na própria baliza, mas foi sol de pouca dura. A turma de Mogadouro não só deu volta ao marcador como chegou com facilidade à goleada, com golos atrás de golos, muita rapidez e pontaria. O resto fica nas palavras dos treinadores, que se mostraram solidários para um final feliz das 3 equipas transmontanas na 1ª divisão.

Artur Pereira Ac. Mogadouro

Pioneiros preparam entrada no Nacional

MOGADOURO

Pavilhão da Junta de Freguesia (Mogadouro)

A Santos

não trouxe vantagem à equipa que inicia a sua caminhada na 3ª divisão no dia 10 de Outubro, ante o Macedense. A boa moldura humana no pavilhão já não surpreende. É bom para a modalidade e para todos os jogadores, que se sentem mais motivados.

A equipa técnica orientada pelo professor Quina, Paulo Lico, Beto Fernandes, Jorge Ferreira, Nuno Pereira e Hugo Martins também marcaram presença na festa. De recordar que os treinos terão lugar às terças e quintas, a partir das 18 horas, e aos sábados de manhã.

9

Futsal - I Divisão

Reacções

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Escola Crescer quer somar vitórias como no ano passado

“Entramos na expectativa, ao passo que a AAUTAD entrou com um ritmo muito forte. Sabíamos que não iam conseguir aguentar aquele ritmo e depois

1 – Pina 14 – Diego Mancuso 10 – Pin 0 – Ricardinho 9 – Boi 28 – Neyzinho 12 – Wallace 19 – Káká 0 – Freitas 0 – Vigário

20 – Cláudio 6 – Paulo Duarte 13 – Daniel 8 – Jander 9 – Couves 2 – Hélder Resende 5 – Ivo Mota

Golos: Diego (pb) 4”, Mancuso 6”32”, Neizinho 7” 14”35”, Freitas 10”, Boi 19”, Paulo Duarte 28”, Ricardinho 31”33”, Couve 39”

Novo reforço do Ac Mogadouro

de sofrermos o golo não demos mais hipóteses. Treinámos muito a finalização esta semana e isso deu os frutos hoje, os jogadores foram muito objectivos na hora de finalizar. Não vou dizer que o resultado foi exagerado, mas a AAUTAD lutou sempre com honra até ao final. Espero que as 3 equipas transmontanas consigam ficar na

primeira divisão”

Edinho - AAUTAD

“Estivemos bem nos primeiros 7 minutos até fazer o 1º golo. Depois do golo desaparecemos da partida e o Mogadouro aproveitou para dar a volta ao marcador e conquistar uma grande vantagem. Fomos para o intervalo tentamos mudar as coisas na segunda parte, mas não conseguimos”.

25

NORDESTE DESPORTIVO Ténis de Mesa

CTM soprou 18 velas convidados. Momento aproveitado para a entrega dos famosos prémios aos dirigentes, associados, técnicos, atletas, entidades e personalidades. Em que se homenageiam os elos mais fortes do clube e as entidades e personalidades que mais se distinguiram durante o ano no apoio e engrandecimento do CTM.

Com música ambiente e a participação, quase ininterrupta em palco, de notáveis do CTM e elementos preponderantes no sucesso deste clube cada vez mais internacional e repetente na conquista de títulos nacionais. A mensagem unânime foi a grande aposta deste ano de elevar a equipa masculina ao nível da feminina, onde as chamadas meninas de Mirandela, têm levado pelas mesas deste país fora e mundo, a raqueta trasmontana de Mirandela com sucessos grandes mas, acima de tudo, dignificando o clube.

José Silvano e Isidro Borges na entrega do Mirandela de Honra à autarquia

O Clube de Ténis de Mesa de Mirandela comemorou

26

no passado sábado o seu 18º aniversário com um banque-

te para a família da raqueta mirandelense, entidades e

Clube em festa

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

RODAS & MOTORES

Rally Histórico roda em Outubro

Rallly termina em Lamego

Edição de 2009 leva 128 equipas a percorrerem 1.700 quilómetros por todo o País De 6 a 10 de Outubro, 128 equipas vão percorrer o Norte e Centro do País no âmbito na quarta edição do Rally de Portugal Histórico. Durante a apresentação do evento em Lamego, que esteve a cargo do Automóvel Clube de Portugal, o director da prova, Barbosa da Gama, sublinhou que o “número de inscritos subiu, este ano, para as 128 equipas, das quais cerca de 80 por cento são pilotos estrangeiros”. Assim sendo, na estrada estarão, além das 34 equipas portuguesas, quatro grupos do Mónaco, 42 de França, 36 de Espanha, 5 da Bélgica e um da Holanda. Já o presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, mostrou-se “confiante em manter e dinamizar a presença de uma prova internacional, não só no concelho de Lamego, como no Douro”. O autarca destacou, ainda, a presença das duas equipas de Lamego, o

número 60, com José Carlos Almeida e Jorge Esteves em Opel Kadett GTE (1973) e o número 78, Fernando Almeida e João Oliveira em Ford Escort México (1974). “Espero que possam dar a conhecer o nome de Lamego, aproveitando a cobertura mediática da prova estruturada pela equipa do ACP Motorsport”, sublinhou o edil. Nesta edição do Rally de Portugal Histórico, o trajecto passa pela região do Douro, com uma secção que começa em Viseu e termina em Lamego. Trata-se de uma prova que passará por localidades, como Lamego, Régua, Armamar, Tabuaço, Pinhão (Alijó), Sabrosa ou Santa Marta de Penaguião. Recorde-se que, em 2008, José Grosso eJoão Sismeiro, no BMW 2002 tii da Eurorentlei Rent a Car, alcançaram o primeiro lugar, ultrapassando a equipa espanhola da Caja Madrid – Mapfre B, com Aitor Pereda e Victor Garay em Alfa Romeo. Já a terceira posição foi ocupada por Nuno Simões Rodrigues e Ana Filipa Queiroz e a quarta por José A. Ortiz de Zarate e Diego Gonzalez.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas setenta a folhas setenta e três do respectivo livro número cento e trinta e oito, JOSÉ AUGUSTO BARREIRA, NIF 167 677 020, e mulher ANTÓNIA DE LOURDES FERNANDES, NIF 152 674 489, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Nogueira, onde residem, ela da freguesia de São Pedro de Serracenos, ambas do concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Nogueira, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Lamelas”, com a área de nove mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Maria do Rosário Pires, nascente com Dionísio Araújo e poente com João António Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 282, com o valor patrimonial tributável de € 25,14 e o atribuído de trinta euros; número dois - prédio rústico, composto de lameiro e terra de pastagem, sito em “Avarenta”, com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Batista Prada, sul com Maria Prada, nascente com Raul Quinta e poente com Regato, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 383, com o valor patrimonial tributável de € 18,23 e o atribuído de vinte euros; número três - prédio rústico, composto de lameiro, sito em “Pradamilho”, também conhecido em “Padunilho”, com a área de dois mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com João Cândido Afonso, sul com Tobias Maria Miranda, nascente com Francisco Sebastião Nogueiro e poente com Batista Prada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 862, com o valor patrimonial tributável de € 32,56 e o atribuído de quarenta euros; número quatro - prédio rústico, composto de lameiro e carvalhal, sito em “Pradamilho” também conhecido em “Padunilho”, com a área de dois mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Miguel Fernandes, sul com estrada, nascente com Francisco Sebastião Nogueiro e poente com Batista Prada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 863, com o valor patrimonial tributável de € 30,42 e o atribuído de quarenta euros; número cinco - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Costa”, com a área de cinco mil metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Simão Rodrigues, nascente com Isilda Lago e poente com João Cândido Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1672, com o valor patrimonial tributável de € 15,59 e o atribuído de vinte euros; número seis - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Paredes”, com a área de três mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com caminho e sul com Constantino Lavadouro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1750, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 17,85 e o atribuído de vinte euros; número sete - prédio rústico, composto de lameiro e terra de pastagem, sito em “Carris”, com a área de doze mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Saul Rodrigues, sul com Maria do Céu Fortes, nascente e poente com Dionísio Araú-

jo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1811, com o valor patrimonial tributável de € 37,59 e o atribuído de quarenta euros; número oito - prédio rústico, composto de terra de pastagem, cultura e uma nogueira, sito em “Castanheira”, com a área de três mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul e nascente com Henrique Otávio Rodrigues e poente com Constantino Lavadouro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2054, com o valor patrimonial tributável de € 28,16 e o atribuído de trinta euros; número nove - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Talho”, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Saul Rodrigues, sul com António Nascimento Quintas e poente com Herdeiros de Bonifácio Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2234, com o valor patrimonial tributável de €2,89 e o atribuído de dez euros; número dez - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Sra. da Cabeça”, com a área de oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Miguel Barreira, sul e poente com João Rodrigues e nascente com António Matias, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2261, com o valor patrimonial tributável de € 44,75 e o atribuído de dez euros; e número onze - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Sra. da Cabeça”, com a área de mil trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte e sul com Manuel António Afonso, nascente com caminho e poente com Amândio Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2287, com o valor patrimonial tributável de € 6,91 e o atribuído de dez euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes doados, no ano de mil novecentos e setenta e oito, já no estado de casados, pela forma seguinte: a) o primeiro, segundo e terceiro, por Maximina de Jesus Afonso, mãe da justificante mulher, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de São Pedro de Serracenos; b) o quarto, por Tobias Maria Miranda, pai do justificante marido, já falecido, residente que foi na referida freguesia de Nogueira; e c) o quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono, décimo e décimo primeiro, por Miguel Fernandes, pai da justificante mulher, também já falecido, residente que foi na dita freguesia de São Pedro de Serracenos; por contratos de doação meramente verbais nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e setenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 17 de Setembro de 2009. A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Montalegre

Europeu de Ralicross em 2010 Numa reunião entre os responsáveis do off-road da FIA, ficou garantido que Portugal receberá mais uma prova a contar para o Campeonato Europeu de Ralicross, à semelhança do que já tinha acontecido em 2007 e no decorrer deste ano. Montalegre voltará a ser o palco de mais um campeonato que terá

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

12 provas, de entre as quais só pontuam os melhores pilotos de cada prova. De referir que, este ano não está a ser o ideal nem para os pilotos portugueses, austríacos e húngaros que beneficiaram com o alargamento do número de provas, caso contrário poderiam ficar excluídos.

27

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSO EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia trinta de Agosto de dois mil e seis, no Cartório Notarial de Vimioso, e cargo da Notária Lic, Joana Maria Sousa de Barros Pinto, foi lavrada uma escritura de justificação, exarada e folhas noventa e cinco e seguintes do respectiva Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “Vinte e sete -D”, em que foram justificantes: AUGUSTO DE JESUS FERNANDES FALCÃO. N.I.F. 213 686 090, e mulher QUERUBINA DE LURDES TOMÉ RODRIGUES N.I.F, 230 933 963, casados sob o regime da comunhão adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho de Vimioso e ela da de Vale de Frades, também deste concelho, residentes em 10, Dallas Drive, Lalor 3.075 Victoria, Austrália, as quais declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis: SITUADOS NO CONCELHO DE VIMIOSO FREGUESIA DE VALE DE FRADES VERBA N° 1: Prédio urbano composto por uma case de rés-do-chão e primeiro andar, sito em Eiras de Baixo, com a superfície coberta de cento e dez metro quadrados, a confrontar do norte com e rua, do nascente com Caetano Afonso, do sul com João Baptista Greto, e do poente com a rua e José de Veiga, omisso na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na matriz sob o artigo 5, com o valor patrimonial tributário de € 1 114,53. VERBA Nº 2: Prédio rústico composto por horta e pastagem com um negrilho, sito em Choupo, com a área de setecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Garcia, do nascente com Albano José Gonçalves, do sul com José Maria Castanho e do poente com José Joaquim Falcão, omisso na referida Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 16, com a valor patrimonial tributário de € 24,68. VERBA N° 3: Prédio rústico composto par terra de cultura de centeio e quatro castanheiros sito em Carvalho, com a área de onze mil a trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Castanho, do nascente com João Batista Morais, do sul e poente com a estrada, omisso na indicada Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 926, com o valor patrimonial tributário de € 30,93. VERBA Nº 4 - Prédio rústico composto por pinhal e pastagem, sito Bertonal, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com o caminho e do nascente com Francisco João Amado, do sul com António Augusto Pires e do poente com Cândido do Rodrigues, omisso na mencionada Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 1 113, com o valor patrimonial tributário da € 8,73. VERBA Nº 5: Prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, sito em Milano, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Manuel João Torrão, do sul com o caminho e do poente com João Martins, omisso na aludida Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 1428, com o valor patrimonial tributário de € 2,48. VERBA Nº 6: Prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, sito em Ladeira de Cima, com a área de seis mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Albano Gonçalves, do nascente com Francisco Maria Torrão, do sul com Mário dos Anjos Martins e do poente com José Maria Garcia, omisso na referida Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 1545, com o valor patrimonial tributário de € 7,33. VERBAL Nº 7: Prédio rústico composto por terra de cultura do centeio, sito em Barroquina de Cima, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de Freguesia, do nascente com André Avelino Falcão, do sul com José Albino Correia e do poente com Mário Sacramento Martins, omisso na indicada Conservatória, inscrito no matriz sob o artigo 1568, com o valor patrimonial tributário de € 4,63.

VERBA Nº 8: Prédio rústico composto por uma pastagem, sito em Serra, com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Eduardo Loução Coelho, do nascente com José Joaquim Lopes, do sul com Junta de Freguesia o do poente com Manuel José Garcia, omisso na mencionada Conservatória, inscrita na matriz sob o artigo 1663, com o valor patrimonial tributário de € 3,56. VERBA Nº 9: Prédio rústico composto por pastagem, sito em Castelo do Paulo, com a área de cinco mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel dos Santos Fernandes, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com José Manuel Costa e do poente com João Batista Castanho, omisso na referida Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 1875, com o valor patrimonial tributário de € 4,10. VERBA N° 10: Prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, sito em Agueiras, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com António Joaquim Carvalho, do nascente com Marra de Serapicos, de sul com Mário Sacramento Martins e do poente com Lino António Martins, omisso no indicada Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo1987, com o valor patrimonial tributário de € 4,63. VERBA Nº 11; Prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, sito em Agueiras, com a área de seis mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco João Amado, do nascente com o caminho, do ,sul com Isabel Maria Afonso e do poente com José Manuel Costa omisso na mencionada Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 1994, com o valor patrimonial tributário de € 14,76. VERBA Nº 12: Prédio rústico composto por terra de cultura de centeio, sito em Agueira, com a área de seis mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Carlos Gonçalves, do nascente com André Falcão, do sul com Mário Sacramento Martins e do poente com caminho, omisso na mencionada Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 2010, conta valor patrimonial tributário de € 16,49. Que todos os referidos prédios se encontram omissos na Conservatória e que aos mesmos atribuem valores iguais aos patrimoniais tributários, num total de € 1.236,85 e o atribuído de igual valor. Que entraram na posse dos mencionados prédios já no estado de casados, em dia e mês que não podem precisar do ano do mil novecentos e setenta e três, por partilha meramente verbal, a que procederam com os demais herdeiros por óbito de seu sogro e pai, respectivamente, Horácio Augusto Rodrigues, e de seu dissolvido casal, falecido no estado de casado com Maria Antónia Tomé, sob o regime de comunhão geral de bens e residentes que foram no lugar e freguesia de Vale de Frades, deste concelho, partilha essa que não chegou a ser formalizada, pelo que há mais de vinte anos que os possuem, sem interrupção, nem ocultação de quem quer que seja. Que, tal posse tem sido mantida e exercida, em nome próprio, de boafé, ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento da generalidade das pessoas e sem oposição nem violência de quem quer que seja, habitando o urbano durante as férias e nas suas constantes deslocações a Portugal, mantendo-o ocupado com móveis e equipamento doméstico, custeando as obras de limpeza, conservação e manutenção do mesmo, providenciando o amanho, a rega, a plantação e a colheita dos frutos nos das verbas restantes e mantendo-os permanentemente limpos, pagando as contribuições por ele devidas, agindo, assim, em relação aos indicados prédios, quer quanto à fruição, quer quanto aos encargos, por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, ao praticar diversos actos de uso, fruição, posse e defesa de propriedade, na convicção de que não lesam, nem lesaram nunca quaisquer direitos de outrem. Que, assim, tem tal posse sobre os indicados prédios vindo a ser contínua, pública e pacífica, factos que integram a figura jurídica de usucapião, que, para efeitos de registo, invocam. Que, nestes termos, adquiriram os mencionados prédios por usucapião, não tendo, dado o modo de aquisição, título que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita. Cartório Notarial de Vimioso, trinta de Agosto de dois mil e seis. A Notária, Joana Maria Sousa Barros Pinto

Diamantino Augusto Pires

Partiu para o pai, inesperadamente ...Em todos, familiares e amigos, deixa recordação, generosidade, da alegria e luta constante pela vida, do perdão e essencialmente a PAZ junto de Deus, que tão cedo o chamou, intercederá por nós. Por ele, e por nós, aos amigos que estiveram (e foram tantos) e estão connosco dizemos, com a mais sentida gratidão: MUITO, MUITO OBRGADO.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.° 11/2009 REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL 1. Identificação do estabelecimento Denominação do estabelecimento Home Instead Senior Care Localização do estabelecimento Avª. das Forças-Armadas. lote 77, r/c Dt.° C. Postal 5300-440 Localidade Bragança Distrito Bragança Concelho Bragança Freguesia Sé Telefone 273382364 Fax 273382364 e-mail [email protected] 2. Identificação da entidade gestora Nome completo Perto de Si - Apoio à Família, Lda. Morada Avª. Dinastia de Bragança - Urbanização Rica Fé, lote 4, 1.° Esq.° C. Postal 5300-399 Localidade Bragança 3. Actividade exercida no estabelecimento Serviço de Apoio Domiciliário 4. Lotação máxima O estabelecimento pode abranger o número máximo de 40 (por extenso Quarenta) utentes. 5. Emissão Data: 2009.09.09

Assinatura (Assinatura ilegível)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA 1º Juízo ANÚNCIO 1ª Publicação Processo: 272-B/1999 Execução Sumária N/ Referência: 1348378 Data: 09-09-2009 Exequente: Norberto Augusto Ramos Executado: Aníbal Padrão e Filhos, Ld.a Nos autos acima identificados foi designado o dia 15-10-2009, pelas 09:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: TIPO DE BEM: Bem Móvel REGISTO: Bragança - Tribunal Judicial REFERÊNCIA: Bragança - Tribunal Judicial DESCRIÇÃO: Um calibrador para castanhas de cor verde, com oito depósitos eléctricos com os respectivos motores com três tapetes rolantes sendo um de tunel/ tapete. PENHORADO EM: 17-02-2009 10:00:00, AVALIADO EM: 5.000,00 PENHORADO A: EXECUTADO: Aníbal Padrão e Filhos, Ldª, Documentos de identificação: NIF - 502578343. Endereço: Parada, 5300-000 Bragança MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada VALOR BASE DA VENDA:70 % da avaliação - €: 3.500,00 é fiel depositário do móvel a vender o Sr. Norberto Augusto Ramos, residente em Parada Bragança, o qual durante o prazo dos editais e anúncios o mesmo obrigado a mostrar o bem a quem pretenda examiná-lo, mas podendo fixar horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do publico por qualquer meio – artº 891º do C.P.C. O Juiz de Direito Dr. Miguel Ângelo França O Oficial de Justiça, Amador Afonso

A família reconhecida

Agradecimento

Diamantino Augusto Pires Ao Dr. Pinto e toda a equipa de enfermagem do Hospital de Macedo de Cavaleiros. À Dra. Maria José Cordeiro; Á enf. Eulália Dias; enf. Ângela Luís; enf. Jaime Gaspar ; enf. Cândida Meira. A nossa mais profunda gratidão e simpatia pelo carinho, simpatia, e amizade com que trataram o nosso querido “Diamantino”. A todos o nosso bem-haja A família.

28

Leia, assine e divulgue 22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

T1 - NOVOS

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

CDS-PP

AUTÁRQUICAS 2009 Mandatário Financeiro MF

Bragança

Egidio José Coutinhos Frias

Mirandela

Jorge do Nascimento Lopes

Mogadouro

Armando Simões Pacheco

Vila Flor

Fernando Eduardo Ferreira

Vinhais

Pedro Alexandre Pereira Fernandes da Costa Jorge

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009 CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 28, a fls. 30, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ALBANO DOS ANJOS SA, NIF 115 726 845, e mulher LÚCIA JOSEFINA SEBASTIÃO, NIF 133 168 964, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vilar do Rei, e ela da freguesia de Vila de Ala, ambas do concelho de Mogadouro, residentes na Rua Cinco de Outubro, número 41, nesta vila de Mogadouro, e declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis: Prédios sitos na freguesia de VILAR DE REI, concelho de Mogadouro: Um — Prédio rústico, sito em Estrecadas, composto de prado natural e cultura arvense, com área de sete mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Filipe Sá, sul com Francisco Braz, nascente com caminho público, e de poente com António Nascimento Sá, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 443 da secção D, com o valor patrimonial de 17,35€, e atribuído de quinhentos euros; Dois — A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Veiga de Pereiros, composto de horta e prado natural, com área de oito mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com José Francisco Sá, e de sul, nascente e poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 123 da secção C, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 53,05€, e atribuído de mil e trezentos euros; Que a restante parte do identificado prédio pertence a Fernanda Afonso, casada, residente em Lisboa e a Joaquim Brás, casado, residente na referida freguesia de Vilar de Rei, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio. Bens imóveis sitos na freguesia de VILA DE ALA, concelho de Mogadouro: Três - Prédio rústico, sito em Eiras ou Cortinha das Eiras, composto de mata de carvalhos/carvalhal, com área de mil quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Luís Maria Sebastião, sul e poente com Delmina Adelaide Sebastião, e de nascente com Francisco Maria Pêra Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 197 da secção G, com o valor patrimonial de 0,76€ e atribuído de cem euros; Quatro - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Serrinha, composto de prado natural, cultura arvense e mata de carvalhos, com área de vinte e quatro mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia de Vila de Ala, sul com caminho público, nascente com Augusto dos Santos Sebastião, e de poente com Luís Maria Sebastião, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 134 da secção G, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 11,69€ e atribuído de duzentos e oitenta euros euros; Que a restante parte do identificado prédio pertence a Manuel Cordeiro, casado e residente no lugar de Paço, da freguesia de Vila de Ala, deste concelho, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio. Cinco – Prédio rústico, sito em Eiras, composto de prado natural e cultura arvense, com área de quatro mil trezentos e setenta e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com Acúrcio Inácio Pereira, sul com caminho público, nascente com Luis Maria Sebastião, e de poente com Leopoldina da Natividade Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 199 da secção G, com o valor patrimonial de 8,17€ e atribuído de duzentos euros; e Seis - Prédio rústico, sito em Eiras, composto de prado natural e cultura arvense, com área de quatro mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Acúrcio Inácio Pereira, sul com caminho público, nascente com Delmina Adelaide Sebastião, e de poente com Augusto dos Santos Sebastião, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 198 da secção G, com o valor patrimonial de 8,67€ e atribuído de duzentos e vinte euros. Que os identificados bens imóveis somam o valor patrimonial de 99,69€, sendo de dois mil e seiscentos euros o valor total atribuído aos mesmos, e nenhum dos referidos prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem. Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do justificante marido, Filipe Walter Sá e Leopoldina dos Anjos Silva, residentes que foram na dita freguesia de Vilar de Rei, ambos actualmente falecidos não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de doação. Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse e composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, semeando, plantado, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como cereal e batatas, cortando as silvas e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionadas pelos referidos bens, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, continua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 16 de Setembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e um a folhas quarenta e três verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta – A” CARLOS ALBERTO PIRES e mulher MARIA ODETE FERNANDES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Mós, concelho de Bragança, NIFS 161 707 181 e 161 707 173, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, quinze de Setembro de dois mil e sete. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito no lugar de Pereiras, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por lameiro e quatro freixos, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com caminho, do nascente com Maria Amélia Valente e do sul com Aurora da Graça, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2664, sendo de 8,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 2- Prédio rústico, sito no lugar de Pereiras, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por cultura, com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente com Tito Alves Ferreira e do poente com António Manuel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2666, sendo de 7,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 3- Prédio rústico, sito em Lagoa, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por cultura, com a área de mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Rodrigues, do nascente com João Miguel Alves, do sul com Artur Manuel Pereira e do poente com Francisco Inácio Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2271, sendo de 4,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 4- Prédio rústico, sito no lugar de Devesa, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por pastagem e três castanheiros, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com José Joaquim Paula, do nascente com António Manuel Alves e do poente com José Luís Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2076, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 5- Prédio rústico, sito no lugar de Devesa, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por pastagem, com a área de mil e duzentos quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Paula, do nascente com Silvestre da Conceição Pereira, do sul com Horácio dos Santos Pires e do poente com Manuel António Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2104, sendo de 0,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 6- Prédio rústico, sito no lugar de Veiga, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por horta, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Alípio da Costa Ferreira, do sul com Beatriz dos Anjos Capela, do nascente com Ana da Conceição Eiras e do poente com Hélio Moisés Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2565, sendo de 2,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.7- Prédio rústico, sito em Vale de Novilha, freguesia de Mós, concelho de Bragança composto por mato, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alcina Inácia Bragança, do sul com António Manuel Alves, do nascente com António Augusto Pereira e do poente com Aurora da Graça, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3360, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel dos Reis Fernandes, que foi residente no lugar de Paçó, freguesia de Mos, concelho de Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 31, a fls. 32, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram corno outorgantes, MANUEL AUGUSTO RODRIGUES, NIF 126 028 923, e mulher CUSTÓDIA CASARES ALVES RODRIGUES, NIF 126 029 148, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Sambade, concelho de Alfândega da Fé, e ela da freguesia do Vale, concelho de Arcos de Valdevez, residentes na Rua Anta de Agualva, número 16, terceiro andar C, no Cacém, freguesia de Agualva, concelho de Sintra, e declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte prédio: Rústico, sito em Jogo da Bola, na freguesia de Sambade, concelho de Alfândega da Fé, composto de terra para centeio, com área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Manuel Raimundo, sul com José Maria Outor, nascente com Moisés Augusto Raimundo, e de poente com Estrada Nacional, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1014, com o valor patrimonial de 2,09 €, e atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alfândega da Fé, a cuja área pertence. Que o referido prédio veio à posse das justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por partilha meramente verbal que fizeram com os demais interessados por óbito do pai do justificante marido, Elias dos Santos Rodrigues, viúvo e residente que foi na referida freguesia de Sambade, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de partilha. Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, plantado, tratando e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente cereal, e ou mandando-o fazer em seu nome, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim as mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 16 de Setembro de 2009. A Notária, Fátima Mendes

P/ ESTUDANTES ZONA DA MAIA - PORTO

BONS PREÇOS Tel. 229 478 230 / Tm. 918 761 398

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674 de 22 de Setembro de 2009

TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA

2° Juízo ANÚNCIO 2ª e última Publicação Processo: 72/07.7TBBGC Acção Alimentos Filhos Maiores ou Emanc. N/Referência: 1342655 Data: 02-09-2009 Requerente: Andreia Filipa Voz Rodrigues Navarro Requerido: António Carlos Rodrigues Navarro

É citado(a) editalmente Requerido: António Carlos Rodrigues Navarro, filho(a) de António Monteiro Navarro Junior e de Irene Rodrigues da Costa, nascido em 01-05-1958, natural de Angola, nacional de Portugal, , BI - 10903352, domicílio: Rua D. João II, Edificio Praia/mar, N°. 503, Armação de Pêra-Silves, com última residência conhecida na morada indicada para comparecer pessoalmente no dia --26-10-2009, pelas 14:00 Horas, a fim de intervir na conferencia a que se refere o artº-187 da O.T.M., , sob pena de multa faltando. Os duplicados encontram-se na Secretaria à disposição do(a) citando(a). Fica ainda advertido(a) de que não é obrigatória a constituição de mandatário judicial, salvo em fase de recurso. O Juiz de Direito, Dr(a). Sara Ligia Macedo Faria Guimarães O Oficial de Justiça, Rita Pinto Notas: • Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento

Soluções do Passatempo de 15/09/2009

Sudoku

Farmácias de Serviço

Quinta - Confiança Sexta - Atlântico Sábado - Vale d’Álvaro Domingo - M. Machado Segunda- Mariano

Hoje: Mariano Amanhã - Soeiro

Mais informações em www.jornalnordeste.com

- Bragança -

Leia, assine e divulgue 29

LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

“Nial de la Boubielha”

, Sudoku

http://www.nialdelaboubielha.org

O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3. Um conjunto de estudiosos e personalidades ligadas ao Mirandês divulgam a segunda língua portuguesa através do site da Associaçon Cultural i Recreatiba “Nial de la Boubielha”. Assim, a partir do endereço

http://www.nialdelaboubielha.org, curiosos e amigos do Mirandês podem aceder a links que dão a conhecer histórias, fotografias, artesanato, lendas, testes e ligações, entre outros, sempre escritos em Mirandês. Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Força “Se não poder destacar-se pelo talento, vença pelo esforço”. Nesta longa batalha que é a vida, é importante que lute pelos seus ideias, no entanto, procure fazê-lo de forma consciente, e sobretudo saiba controlar a impulsividade de modo a não fazer estragos á sua volta. Não baixe os braços perante situações, mais adversas. Controle o melhor que poder e souber o seu estado emocional.

TOURO Louco “Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional” Embora passe por momentos dificeis, e esteja a ser testado acima daquilo que pensa poder suportar, mas... não será bem assim!!. Nada é por acaso. A vida apenas lhe quer oferecer novas oportunidades. Aceite, faça surf com as situações, e deixe que as coisas aconteçam. Talvez se encontre num momento de desorientação a nível material, mas tudo se irá compor. A saúde poderá ser lesada senão tiver alguma calma.

30

Por Maysa GÉMEOS Papisa “Na busca desesperada do ter, o homem esquece de ser” Tudo na vida tem que ter um meio termo. Embora se sinta sozinho, tem consciência que nada pode fazer, apenas examinar e meditar sobre as situações que surgiram, tirando ilações, procurando compreende-las, e ao mesmo tempo, adquirir conhecimentos para as poder ultrapassar. Novas propostas poderão surgir a nível laboral, convém ler com atenção. O descanso é essencial neste momento.

CARANGUEJO Temperança “A única coisa a fazer com os bons conselhos, é passá-los a outros; pois nunca têm utilidade para nós próprios”. Tudo aquilo que parece fácil aos nossos olhos poderá, ser bem dificil, quando somos confrontados com situações imprevistas. Por vezes essa calma e harmonia, em que procuramos viver, poderá tornar-se numa tormenta. É aqui que reside a sabedoria, fazendo uso dos conselhos que tanto apregoamos. E chegou a sua vez!!. Alguma tranquilidade nas suas finanças. Procure ingerir bastantes liquidos (De preferência água)

LEÃO Roda Fortuna “A felicidade não é um ideal da razão, mas sim da imaginação.” Tudo á sua volta ultimamente tem andado numa roda viva. Talvez sinta um sentimento de inconformismo, porque, “tem o não quer, e quer o que não tem”. Esta roda representa o tempo o destino o karma. Tudo isto parece uma desordem, mas não é, apenas lhe dá indicações para que avance em direcção ao centro do ciclone e relaxe, sabendo que esse estado passará, e com ele virá, a orientação para o caminho a seguir. Os investimentos poderão dar dividendos. Escolha uma actividade desportiva que aumente a sua resistência fisica.

VIRGEM Mago “ A paz que procuramos está no silêncio que não fazemos” Neste momento tem vontade de se divertir, de não ter tanta responsabilidade, mais precisamente sentir-se livre. Convém parar pois não é, pelo facto de fugir ás situações, que tudo se resolverá. Antes pelo contrário!!! Só aumentará as dificuldades e desse modo nunca mais conseguirá encontrar a paz que tanto anseia. Gastos excessivos poderão fazer abanar o seu orçamento. Saia divirta-se, aproveite estes dias para se aproximar dos seus amigos, de quem andava afastado.

BALANÇA Justiça “È melhor estar triste com amor, do que alegre sem ele”. Neste momento para si era preferível estar triste mas ter alguém a seu lado. Mesmo tendo a noção de que não era o seu ideal, mas.. era uma companhia. Talvez tenha que começar a pensar de modo diferente, já foi, é passado, á que dar volta á situação, e...sorrir, sair, fazer algo por si. Cuidado com os mal entendidos, esclareça logo as situações. Procure ter algum equilibrio na sua saúde, pois se cometer excessos poderá pagar a factura.

ESCORPIÃO Morte “É no meio das dificuldades que se encontram as oportunidades”. É bem possível que tenha de curar uma ferida do passado se quiser progredir na sua vida. Um ressentimento antigo poderá mesmo interpor-se entre aquilo que provavelmente será uma boa relação sentimental para si. Feche o ciclo, saiba superar dificuldades, e aproveite as oportunidades que o universo lhe ofereçe. Sente-se mais confiante para iniciar um novo projecto, que será benéfico para si. Esteja atento á tendência para os excessos, evite acidentes.

SAGITÁRIO Amantes

AQUÁRIO Julgamento

“Há quem passe pelo bosque, e só veja lenha para a fogueira”. Neste momento está preparado para deixar entrar o amor como se fosse uma magia. O cúpido já fez das suas. Esta mais confiante quanto ás suas intenções e pronto para declarar os seus sentimentos. Finalmente verificou que andar sempre na roda viva em que tem vivido não o levaria a nada, antes pelo contrário, só lhe trazia solidão. Sentir-se-á recompensado pelo trabalho que tem vindo a fazer. Poderá sentir-se emocionalmente instável, e essa situação ter repercussões na sua saúde.

“A experiência é coisa que ninguém consegue de graça” E você melhor que ninguém sabe como isso é verdade. Mas também tem a noção se neste momento, iniciar uma relação, é como agarrar a cauda de um cometa. Vontade não lhe falta de passar por uma atracção magnética e poderosa, seria de facto magnifico, mas..se analisar a situação, será mais gratificante para si quando estiver um pouco mais equilibrado. Certos projectos que tinha em mente poderão necessitar de mais tempo do que imaginava. Altere o sua postura em relação a dietas ou rotinas diárias.

PEIXES Lua

CAPRICÓRNIO Imperador “Não existem factos eternos, assim como não há verdades absolutas” Os seus sentimentos neste momento estão em transformação. Tem vontade de definir situações, e como tem ideias mais claras, sobre o que pretende da sua relação, logo não deixará nada ao acaso. Mas cuidado.. não pense só em si, quem tem ao seu lado também tem ideias formadas, sobre o que quer e pretende. A comunicação a nível laboral, poderá ser algo confusa, mais parecendo um teste á sua paciência. Cuidado com o stress em que anda, a continuar poderão surgir problemas.

“Ambição é o ultimo recurso do fracassado”. O seu desejo de intimidade poderá crescer mais intensamente, como resultado da transformação dos seus sentimentos. Embora não tenha a certeza se é correspondido, uma coisa sabe, é que se libertou das barreiras, das inibições e agora o seu coração anseia por uma experiência de amor incondicional. Falsas promessas poderão provocar-lhe dúvidas a nível laboral. Um certo cansaço fisico poderá tornar-se incomodativo.

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

Pelourinho

INCLINÓMETRO O

POSITIV IVO

NEGAT

Mota-Engil Manuela Ferreira Leite Presidente do PSD

Ferreira Leite garante a Auto-Estrada Transmontana em nome da coesão do País, mas deveria fazer o mesmo em relação ao IP2 e IC5, obras indispensáveis à coesão no distrito de Bragança. O silêncio da líder laranja em torno destas 2 vias é preocupante, porque não se pode continuar a privilegiar, unicamente, o eixo do IP4.

O consórcio que está a construir o IP2 e o IC5 devolveu à liberdade dois abutres. Para além da preocupação ambiental, esta acção demonstra que as estradas estão em marcha.

Ó menina, o IP2 e o IC5 são como o 3º segredo de Fátima!

Que bela igreja. Bem me diziam ao telefone que a Praça da Sé é bonita!

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Afinidades - O que une José Sócrates e Manuela Ferreira Leite? Resposta: o distrito de Bragança. Porquê: porque Ferreira Leite veio a Bragança dar uma curva e guardou o comício para Vila Real. E Sócrates repete passeio amanhã… Tabu – Quem se lembra do tabu de Cavaco Silva sobre a recandidatura a 1º Ministro, corria o ano de 1991? Pois bem, passados 18 anos Manuela Ferreira Leite retoma este mistério, não sobre o seu futuro, mas sobre o futuro do IP2 e IC5. Nem uma palavra sobre esta matéria… Árvore de euros – Berta Nunes diz que, se ganhar a Câmara de Alfândega, a prioridade será pagar aos fornecedores. Bom, ou Berta Nunes já tem desenhado um eficaz sistema de engenharia financeira, ou em Alfândega há uma árvore que dá dinheiro e ainda ninguém sabe…

Vês, Manela, que amigos que nós somos...

foto Novela

O Zé Luís partiu, mas não falta quem engraxe os sapatos à Manela em troca de um tachinho...

31

Última Hora Bragança

Silêncio sobre IP2 e IC5 De visita a Bragança, a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite mostrou-se, ontem, favorável à construção da Auto-Estrada Transmontana, mas não quis prestar declarações sobre o IC5 e o IP2, apesar de questionada pelos jornalistas sobre esta matéria. “A auto-estrada que ligará Bragança a Vila Real é extremamente importante para combater os problemas de coesão nacional, o que não é o caso da terceira auto-estrada Lisboa – Porto”, afirmou a candidata laranja, em claro ataque ao projecto socialista. A presidente do PSD deslocou-se a Bragança para uma visita relâmpago à cidade, que contemplou o Instituto Politécnico, um contacto com a população no centro da cidade e um encontro num dos cafés mais carismáticos da cidade, o “Chave d’Ouro”. Manuela Ferreira Leite aproveitou para sair em defesa dos investimentos de proximidade, uma das principais bandeiras da campanha laranja. “Apoiar empresários e empresas a nível local pode ajudar a ultrapassar a diferença entre o litoral e o interior”, defendeu a líder socialdemocrata. Num ápice a comitiva laranja abandonou a capital de distrito para se deslocar para Mirandela, onde se encontrou com dirigentes partidários e candidatos para um almoço de trabalho. A jornada do PSD terminou com um comício em Vila Real. Amanhã, 23 de Setembro, é a vez do líder do PS, José Sócrates fazer a sua incursão pelo distrito de Bragança, de forma igualmente rápida. O candidato rosa inicia a campanha às 11 horas, no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros e, às 12:30 horas, participa num encontro no restaurante Geadas, em Bragança, seguindo depois para um comício em Vila Real. Confrontado com a ausência de resposta de Manuela Ferreira Leite face ao IP2 e IC5, o líder da Federação Distrital do PS, Mota Andrade, diz que estas vias “estão em perigo”, caso o PSD vença as eleições do próximo dia 27 de Setembro. “Não acredito que o PSD vença as eleições, mas a verdade é que o seu programa eleitoral deixa muitas dúvidas em relação à concretização do IP2 e IC5, estradas que o Governo PS conseguiu pôr em marcha”, salienta o dirigente rosa. V.M./J.C.

32

22 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Related Documents

Nordeste674
June 2020 8

More Documents from "Jornal Nordeste"

Nordeste_681
June 2020 6
Nordeste_682
June 2020 8
Nordeste 679
June 2020 13
Nordeste674
June 2020 8
Nordeste677
June 2020 12
May 2020 22