Rogers (1992), destaca fases em que o cliente experiencia a terapia, e destaca que a primeira fase refere-se a “Experiência da Responsabilidade”, nesta um dos elementos que se sobressaem na reação inicial do cliente, é a descoberta de que ele é responsável por si mesmo naquela relação. O segundo estágio, se faz na “Experiência da Exploração, é nesse processo de exploração de atitudes que o cliente passa a sentir, pela primeira vez, que o processo de que está participando envolverá mudanças nele mesmo, de um tipo que não havia previsto. Ao mesmo tempo, teme e deseja essas mudanças que percebe vagamente (ROGERS, 1992, p.87). Um elemento que frequentemente faz parte desse período de busca é a experiência da incoerência do self. Quando é possível falar livremente, expressar atitudes livremente, descobrem-se contradições que nunca haviam sido notadas (ROGERS, 1992, p.88). Como terceira etapa, Rogers (1992), destaca “A Descoberta das Atitudes Negadas”, nessa fase a conseqüência da exploração verbal de atitudes e problemas é a descoberta de atitudes que o cliente experimentou, mas negou à consciência. Os clientes falam sobre "coisas em que eu nunca tinha pensado antes", ou usam outras expressões para descrever esse aspecto de suas experiências (ROGERS, 1992, p.91). Como quarta etapa, ROGERS (1992), traz “A Experiência do Progresso”, aqui, ao contrário do que se poderia supor, o progresso parece ser experimentado pelo cliente quase desde o início. É o fato de descobrir que algumas das questões discutidas, algumas das experiências negadas que foram aceitas, já não lhe causam dor ou ansiedade que o encoraja a prosseguir. A conscientização de que um segmento da organização da personalidade foi reconstruído, resultando daí novas formas de comportamento, faz crescer a confiança do cliente em sua própria capacidade de progredir na exploração de si mesmo (ROGERS, 1992, p.100). E como última fase, “A Experiência da Conclusão”, que refere-se a como o cliente experimenta o fim da terapia, e estas reações à fase conclusiva das entrevistas podem ser bastantes comuns ou singualares (ROGERS, 1992), Não sendo incomum que, ao final de uma terapia, o cliente experimente medo, assim também como uma sensação de perda e uma hesitação temporária para enfrentar a vida sozinho, sem o apoio subjacente da hora de terapia (ROGERS, 1992).