Colombo

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COLOMBO E A MADEIRA As comemorações de 1992 atearam o debate em torno da nacionalidade de Colombo, mas o Colombo que conhecemos e aqui recordamos é de certeza outro. Ele, como tantos outros genoveses, atraído pelo fascínio da Lisboa quatrocentista, veio desembocar na Madeira. Note-se que a capital do reino revelara-se, desde o século XIV, como um promissor centro de negócios promissor, servido de um porto importante nas conexões entre os principais mercados da Europa Ocidental. Os genoveses, como os principais interessados, surgem aí, desde muito cedo, criando uma rede de negócios baseada em procuradores e assentistas, recrutados entre os familiares, compatrícios e muito raramente nos locais. Foram eles os principais animadores das colónias itálicas entre nós. A marcar o início da sua forte presença em Portugal temos o facto de o rei D. Dinis ter promovido em 1317 a vinda de Manuel Pesagno, que se fez acompanhar de vinte homens "sabedores do mar".Colombo pode ser enquadrado neste rol, ainda que aparecendo numa fase tardia. Desde os primórdios do século XIV que as principais casas genovesas - Spínola, Doria, Lomellini, Grimaldi e Cattaneo - tinham familiares residentes em Lisboa, que coordenavam as tarefas comerciais como exterior, nomeadamente o apoio às rotas de ligação entre o Norte da Europa e o Mediterrâneo, por via marítima. Perante a activa intervenção da comunidade genovesa de Lisboa e o permanente apelo, resultado do incremento do açúcar madeirense e do desenrolar do processo de descobrimento do litoral africano, era inevitável que um homem como Colombo, desde os 14 anos apaixonado pelo mar, correspondesse à chamada. Um pouco mais além estava a Madeira, nesta época com uma função primordial no processo de expansão, que, por isso mesmo, o navegador não duvidou em assentar aí a sua segunda pousada. Ela, de primeira área de ocupação, passou a entreposto imprescindível às viagens ao longo da costa africana e, depois, foi modelo para todo o processo de ocupação atlântica. Por isso o arquipélago firmou o seu nome com letras douradas na História da expansão europeia no Atlântico. O Funchal foi por muito tempo o ancoradouro que abriu as portas do mar oceano. Isto é: um dos principais portos de divergência das expedições de descobrimento da extensa costa ocidental africana ou das fortuitas viagens para Ocidente à procura daquilo que viria a ser, mais tarde, o novo continente americano. A abundância do cereal e vinho propiciavam ao navegante o abastecimento seguro para a demorada viagem. Colombo não estava equivocado quando na década de setenta preferiu o convívio dos madeirenses ao cosmopolitismo lisboeta, pois era aqui que estava a resposta para os seus anseios. Foi a esta terra de agricultores de açúcar e de marinheiros que aportou em 1478 Cristóvão Colombo. A Madeira, as suas gentes e os seus produtos não lhe eram estranhos, pois em Génova, de certeza, ouvira já falar dela como a ilha do pastel e açúcar. Por outro lado o mesmo não se sentiria estrangeiro ao pisar o solo madeirense, à sua chegada aguardava-o uma numerosa comunidade oriunda das cidades-estado italianas que aí se fixara, atraída pelo comércio do açúcar. Genoveses e florentinos postaram-se nas filhas da frente para o receber e acolher em sua casa. O arquipélago, desde a década de setenta do século XV, cativara as atenções destes que se fizeram comerciantes e agricultores do açúcar. A presença de Colombo na Madeira, no período de 1478 a 1485, não pode alhear-se desta familiaridade da comunidade genovesa na ilha.Todavia o seu objectivo não era conhecer os seus e as ilhas, mas sim de conduzir às mãos de Ludovico Centurione 2.400

arrobas de açúcar. O pedido fora feito em Lisboa por Paolo di Negro, representante da firma em causa. O negócio não foi bem sucedido, por isso Colombo teve de testemunhar perante um notário genovês das razões do seu incumprimento. É a partir deste acto notarial que ficamos a saber da primeira passagem do navegador pela ilha. A documentação madeirense guarda sobre isto um inquietante silêncio. Regressado a Lisboa, após o diferendo com o contrato comercial mal sucedido, Colombo conheceu Filipa de Moniz. O encontro deu-se no Mosteiro de Santos em Lisboa, onde ela estava recolhida. O casamento teve lugar em data e local que desconhecemos. Os seus biógrafos falam de Lisboa, mas a tradição, ainda que recente, teima em afirmar que o acto teve lugar no Porto Santo ou Machico. Aqui o importante é que o enlace ocorreu, tendo favorecido o posicionamento de Colombo na sociedade madeirense e possibilitando-lhe o convívio com os marinheiros solitários da gesta descobridora do Novo Mundo Ocidental. Sobre ele muito se tem dito no sentido de justificar o porquê e a forma da sua concretização. Fácil foi a opção de Frei Bartolomé de Las Casas: estamos perante uma intervenção da Providência Divina que quis fossem os segredos do caminho para a revelação das terras ocidentais ao navegador. Mas se assim o não entendermos podemos apontar algumas situações que corporizam uma resposta a esta dúvida. Em primeiro lugar é necessário ter em conta que entre os Perestrelos e Colombos havia algumas afinidades. Em ambas as famílias surgem ascendentes com origem remota em Piacenza. Bartolomeu Perestrelo era filho de Filipo Palastrelli que em 1380 trocou Piacenza por Lisboa: mais um italiano a juntar-se à numerosa colónia existente em Lisboa, privados da Coroa e empenhados no processo político do reino e da expansão. Em síntese: a igual ascendência facultara-lhe o contacto, enquanto a posição social demarcava a ambição deste aventureiro em subir na escala social, atitude em tudo igual à dos demais compatrícios. Bartolomeu Perestrelo era fidalgo da casa do infante D. João e esta condição deverá ter contribuído para que recebesse o comando do processo de ocupação da ilha do Porto Santo. Todavia ele, ao contrário dos seus parceiros de ocupação do arquipélago (João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira), não foi navegador, nem os acompanhou na viagem de reconhecimento da ilha em 1418. Ao contrário os biógrafos de Colombo hiperbolizam a sua faceta de navegador. O seu aparecimento nos anos imediatos como povoador do Porto Santo é uma incógnita que a História teima em não nos querer revelar. Parece que ele não foi um homem de sorte. As dificuldades sucederam-se logo no início da ocupação da ilha: a praga dos coelhos e a pouca abundância de águas travaram o seu desenvolvimento. O mesmo poderá ser dito do relacionamento amoroso. Casou três vezes: com D. Margarida Martins, D. Catarina Furtado de Mendonça e D. Isabel de Moniz. Foi do último enlace que nasceu Filipa de Moniz, que mais tarde veio a consorciar-se com Cristóvão Colombo. Para alguns genealogistas a última dama era filha de Vasco Martins Moniz e Joana Teixeira. Por isso o casamento de Filipa de Moniz deveria ter ocorrido em Machico, terra de origem da mãe, como o refere João dos Reis Gomes. Mas as investigações de Anselmo Braamcamp Freire provaram que ela era filha de Gil Aires, escrivão da puridade de Nuno Álvares Pereira e de Leanor Rodrigues, não tendo, portanto, qualquer afinidade com os Monizes de Machico. O casamento ocorreu no final de 1479, ou mesmo já em 1480. Mas sobre isso pouco ou nada se sabe, pois não era ainda corrente o hábito de lavrar o registo da cerimónia. De acordo com Frei Bartolomé de Las Casas, após isso, foram viver para a Madeira e Porto Santo, onde nasceu Diogo, o único filho legítimo. Desta ligação não perdurou rastro na ilha e por isso é estranho o aparecimento em 1659 no Hospital da Misericórdia do Funchal de um

João com o apelido de Colombo a curar o seu escravo negro, Luís. Aqui toda a divagação é possível mas o momento e a nossa condição não aconselham a tal. Apenas uma certeza: não existe qualquer ligação de parentesco entre os dois, sendo apenas o apelido aquilo que os une. Em toda a documentação madeirense este é o único dado disponível que, por semelhança, mais se aproxima do navegador. Do mais que Colombo terá feito, a documentação disponível guarda um completo silêncio. O próprio Gaspar Frutuoso, que escreveu em finais do século XVI, ignorou-o na resenha da família do capitão do Porto Santo e só se lembra dele no primeiro volume das "Saudades da Terra" quando dá conta da descoberta das Antilhas. Aí diz-se laconicamente: "Um homem de nação italiano, genovês, chamado Cristóvam Colon, natural de Cugurco, ou Narvi, aldeia de Génova, de poucas casas, avisado e prático na arte da navegação, vindo de sua terra à ilha da Madeira, se casou nela, vivendo ali de fazer cartas de marear." Não sabemos onde o autor colheu esta última informação. Do casamento, da estadia longa ou temporária, da simpatia que o navegador nutria pelos madeirenses, já muito se tem dito e questionado. A ilha da Madeira propiciou ao navegador uma escola de aprendizagem do novo mar oceano. Não estamos perante a tão propalada e equívoca escola de Sagres, mas a dos homens das ilhas. Segundo Faria e Sousa foi neste período de permanência em Portugal que Colombo "aprendeu a arte de navegação". Foi a partir da vivência marítima atlântica que ele penetrou nos segredos insondáveis dos marinheiros que demandavam o Atlântico Ocidental. O Funchal era um dos principais centros de divergência das rotas descobridoras das plagas africanas e ocidentais. Com reconhecimento dos Açores, a partir dos finais da década de vinte do século XV, algo de novo se vislumbra na mira do Ocidente. Note-se que a revelação das ilhas mais ocidentais deste arquipélago(Flores e Corvo)em 1452 é o indício disso. A sua entrada no mundo português deu-se por mãos de Pedro Vasquez de la Frontera e Diogo de Teive. Este arquipélago, por ser o mais ocidental sob domínio europeu até à viagem de Colombo, não foi somente o viveiro dos fortuitos aventureiros interessados em embrenhar-se na gesta descobridora dos mares ocidentais, mas também a materialização da nova esperança do mundo revelado em 1492. Desde meados do século XV, madeirenses e açorianos, viveram sob esta obsessão. As cartas antecipadas daquilo que pensavam vir a descobrir assim o testemunham. Estamos perante um facto sobejamente conhecido. Aqui o que importa é tirar as ilações possíveis desta permanência para a viagem de Colombo: não só a ambiência e informações propiciadoras do seu empenho, mas também as condições em que ele deveria mover-se. De certeza que Colombo não foi o único a pedir ao monarca português o apoio para a aventura ocidental. Será que as aduzidas cartas de doação antecipada não expressam esse frustrado desejo ? Se assim foi podemos afirmar que madeirenses e açorianos nunca conseguiram cativar a coroa e muito menos havia de suceder com um estranho navegador, como o era Colombo. Foi tudo uma empresa privada. O Ocidente exerceu sobre os ilhéus um fascínio especial, acalentado, ademais, pelas lendas recuperadas da tradição medieval. Por isso mesmo, desde meados do século XV, os marinheiros madeirenses entusiasmaram-se com a revelação das ilhas ocidentais - Antília, S. Brandão, Brasil. No extenso rol de aventureiros anónimos que deram a vida por esta descoberta, permitam-nos que referencie os madeirenses Diogo de Teive, João Afonso do Estreito, Afonso Domingues do Arco, entre muitos. Alguns destes terão sido convivas e confidentes de Cristóvão Colombo. Das suas conversas com o navegador não ficou nada

registado na documentação e tão pouco o navegador o refere, apenas os seus biógrafos quinhentistas o indiciam. A curta permanência do navegador no Porto Santo e, depois, na Madeira possibilitou-lhe um conhecimento das técnicas de navegação usadas pelos portugueses e abriu-lhe as portas aos segredos, guardados na memória dos marinheiros, sobre a existência de terras a Ocidente. Com estes e demais dados que reuniu junto dos marinheiros madeirenses ganhou forma o projecto de também navegar para Ocidente, desafiando os portugueses. Por outro lado referese que o seu cunhado Pedro Correia, capitão da ilha Graciosa (Açores) dava conta de outras notícias das terras açoreanas, sem esquecer os estranhos despojos que aportavam com assiduidade às praias da ilha do Porto Santo, como a tão celebrizada castanha de Colombo. Por isso o navegador saiu do arquipélago com a firme certeza de que algo de novo poderia encontrar a Ocidente, capaz de justificar a sua viagem. A ilha ficou-lhe no coração e nunca mais a esqueceu no seu afã descobridor. Bastaram alguns anos de convívio com os marinheiros madeirenses, esporádicas viagens ao golfo da Guiné, para ganhar o alento, a sabedoria e os meios técnicos necessários para definir o plano de traçar o caminho de encontro do ouro do Cipango pela via do Ocidente, como ponto de partida para a libertação do Santo Sepulcro, que era o seu objectivo final. A gratidão do navegador para com os madeirenses fê-lo retornar ao arquipélago em 1498, no decurso da terceira viagem. Aqui teve oportunidade de relatar, aos que com ele acalentaram a ideia da existência de terras a Ocidente, o que encontrara de novo. O convívio com as gentes do Porto Santo havia sido prolongado e cordial pois em Junho de 1498, aquando da terceira viagem, não resistiu à tentação de escalar a vila. A sua aproximação foi considerada mau presságio pois os porto-santenses pensavam estar perante mais uma armada de corsários. Desfeito o equívoco o navegador foi recebido pelos naturais da terra, seguindo depois para a Madeira. A 10 de Junho de 1498 a sua ao Funchal foi apoteoticamente saudada, como nos refere frei Bartolomé de Las Casas, o que provoca mais uma vez, a familiaridade com estas gentes e a esperança que elas depositavam em tal empresa. O cronista remata da seguinte forma o ambiente de festa que o envolveu: "le fué hecho mui buen recibimiento y mucha fiesta por ser alli muy conocido, que fué vecino de ella en algún tiempo". Parece que estes factos ficaram esquecidos na memória das gentes da ilha. Por isso chegados ao momento do quarto centenário, aquele que mereceu maior pompa, fomos apanhados de surpresa. Compulsados os periódicos e a documentação oficial do ano de 1892 constata-se que a sociedade madeirense ignorou o feito e as implicações no passado histórico da ilha. Se por acaso houvesse um melhor conhecimento e consciencialização para a necessidade de preservar os seus testemunhos na ilha, de certeza que a casa de João Esmeraldo, conhecida como a casa de Colombo, não teria sido demolida em 1877. Ela foi sacrificada sem qualquer razão justificativa, ficando em seu lugar uma travessa com o nome do navegador, que desapareceu com a construção de uma praça. Na verdade, ele merecia mais e melhor. Hoje, de certeza que restaria mais do que a janela que se encontra fora do sítio à Quinta da Palmeira, nos arredores do Funchal. O quarto centenário teve o mérito de despertar o ilhéu para tão evidente protagonismo dos seus antepassados. Foi a partir destas comemorações que a ilha da Madeira começou a ser valorizada pela ligação ao feito colombino. Na exposição universal de Chicago de 1893 a parte referente à evocação da passagem do navegador pela Madeira mereceu algum destaque. Para isso contribuiu o empenho de John F. Healy, cônsul americano na ilha, e José Leite Monteiro, ilustre professor e advogado. Foi o último quem em Fevereiro de 1877, aquando da

demolição, recolheu parte dos destroços da casa de João Esmeraldo, que depois vendeu à família Hinton. Álvaro Rodrigues de Azevedo, no rescaldo dos destroços do prédio de João Esmeraldo, reafirma aquilo que os ingleses haviam dito sobre a Madeira e Colombo, dando a casa como a moradia, onde havia pernoitado o navegador nas suas deslocações à ilha. Entretanto em 1892 Agostinho de Ornelas, um dos descendentes de João Esmeraldo, corrobora o que se havia dito sobre a casa e a presença de Colombo na ilha. No Porto Santo é também referido pela tradição como mais um testemunho da passagem do navegador pela ilha. Aí teria pernoitado o navegador numa casa dos sogros e, para muitos, aí nasceu o único filho legítimo do casal, Diogo Colombo. Deste edifício, por felicidade, restam alguns vestígios que agora albergam um museu.

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