O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) O texto desta Sessão pretende constituir‐se como uma espécie de guia para a auto‐avaliação da biblioteca escolar no âmbito do novo Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares, lançado pelo Gabinete RBE em 2008. A sessão tem um carácter eminentemente prático, fazendo especial apelo ao conhecimento e experiência dos professores‐bibliotecários já envolvidos ou a envolver na aplicação do modelo. São objectivos da sessão: • Compreender como é que a auto‐avaliação pode ser concretizada para demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola. • Ganhar familiaridade com o processo de auto‐avaliação adoptado pelo Modelo de Auto‐ avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação. • Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser usados A principal fonte de informação a utilizar será o próprio modelo, relativamente ao qual se solicita uma leitura e análise aprofundada. There are many tools and methods to use to evaluate school library media centers. It’s important to identify the issue you want to address, identify the data you need to collect, match the correct evaluative method to gather that data, analyze it, and report it to the appropriate people. By following these steps, you’ll realize many benefits and potential improvements to your program. Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality, Library Media Connection, March, 2003
O Quê? É cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que servem. Referindo‐nos à avaliação das bibliotecas em geral, a abordagem mais tradicional tem sido a de avaliar as bibliotecas em termos de inputs (instalações, equipamentos, financiamentos, staff, colecções, etc.), processos (actividades e serviços) e outputs (visitas à biblioteca, empréstimos, consultas do catálogo, pesquisas bibliográficas; respostas do serviço de referência, materiais produzidos, etc. …), desenvolvendo formas de avaliação da qualidade dos serviços e da sua performance de carácter eminentemente quantitativo e as mais das vezes traduzidas em termos de custos e eficiência.
Medir os outcomes (Impactos) significa, no entanto, ir mais além, no sentido de conhecer o benefício para os utilizadores da sua interacção com a biblioteca. A qualidade não deriva nesta acepção, da biblioteca em si mesma ou do seu peso intrínseco, mas do valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem‐estar, inclusão, etc. INPUTS → PROCESSOS → OUTPUTS →OUTCOMES O modelo de auto‐avaliação das bibliotecas escolares procurou orientar‐se sobretudo segundo uma filosofia de avaliação baseada em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa, reflectindo a tendência geral das políticas educativas e de gestão e avaliação das escolas, também elas fortemente orientadas para os resultados.
Para a clarificação de conceitos e compreensão das diferentes abordagens que a partir dos anos 80 foram forjando as diferentes tipologias e focus da avaliação (Gestão da Qualidade; Satisfaction Surveys; Normas ISO2789‐ Estatísticas e ISO11620‐Indicadores de Performance, Evidence Based Practice, e outros, pode ler o artigo de Luiza Melo, Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do Desempenho em Bibliotecas e Serviços de Informação Para obter conhecimento sobre medidas de impacto, pode consultar o artigo de Roswitha Poll e Philip Payne: Impact Measures for Libraries and Information Services
Que Relação Com Outros Modelos de Avaliação? Numa fase em que muitos avanços têm sido realizados relativamente à avaliação das escolas, ganha todo o sentido integrar nesse trabalho a avaliação das bibliotecas, elegendo a sua auto‐avaliação como parte essencial da avaliação interna da escola e base para a avaliação externa realizada pela Inspecção Geral de Educação, fazendo uso desta avaliação externa como forma de validação do processo de auto‐avaliação. É, deste modo, conveniente tentar entrosar a avaliação da biblioteca o mais possível com o modelo de auto‐ avaliação utilizado pela escola e com a avaliação externa da escola, desenvolvida segundo uma lógica própria, muito próxima às escolas, à educação e à investigação em educação. Relevando o mesmo tipo de preocupação, também na construção do modelo de auto‐avaliação da BE se utilizou uma linguagem e ideário específicos da educação e das escolas, procurando reflectir as actuais tendências na ênfase em torno do sucesso educativo e da melhoria de resultados.
Não existe um modelo institucional para a auto‐avaliação das escolas. Boa parte dos estabelecimentos de ensino recorreu ao Modelo de Excelência da EFQM (European Foundation for Quality Management) e à Ferramenta CAF (Common Assessement Framework), construída para ajudar os diferentes sectores das administrações públicas da UE na gestão da qualidade e melhoria de desempenho. A sua estrutura organiza‐se em nove Critérios: cinco Critérios de Meios e quatro Critérios de Resultados.
O modelo de auto‐avaliação das bibliotecas escolares deve estar, deste modo, perfeitamente contextualizado e ancorado na escola e no diálogo que a biblioteca tem de estabelecer com ela e com a comunidade, afastando‐se de uma concepção mais fechada ou excessivamente centrada na avaliação de desempenho e da satisfação dos utilizadores, embora também faça necessariamente uso de alguns dos seus indicadores.
O Modelo de Avaliação Externa das Escolas utiliza um Quadro de Referência baseado em cinco Domínios. A Biblioteca Escolar é explicitamente referida no ponto 3.3. “Gestão dos Recursos Materiais e financeiros” do Domínio 3. “Organização e Gestão Escolar”, embora a sua avaliação perpasse outros Domínios, dado o actual entendimento da BE não apenas como um espaço fornecedor de recursos mas, sobretudo, como um centro cada vez mais activo e interveniente ao nível da aprendizagem e da formação dos alunos. Para estabelecer a ligação entre a auto‐avaliação da escola e a avaliação externa, a IGE desenvolveu uma estrutura descritiva comum de apresentação com seis campos de análise.
Esta relação da avaliação da biblioteca com a avaliação da escola ganha ainda mais pertinência se tivermos em conta o carácter transversal e a grande interacção que a biblioteca deve estabelecer com todos os órgãos da escola. Por exemplo, se a biblioteca partilhar um conjunto de objectivos anuais, integrantes do Plano Anual da Escola, em relação directa com as prioridades estabelecidas pelo conjunto da escola, a avaliação a realizar no final do ano deve necessariamente integrar a biblioteca enquanto parte da política e estratégia global conduzida pela escola ao longo do ano e tomar em conta os seus resultados no processo de planeamento do ano seguinte. Isto é certamente válido quando se avalia o papel da biblioteca nas actividades de ensino e aprendizagem, mas também se aplica a outros domínios como por exemplo, o da literacia da informação, da leitura, ou outros. Esta perspectiva pode, por outro lado, ajudar ainda a economizar esforço e tempo, designadamente através da aplicação de questões comuns e do tratamento conjunto de dados relativos a determinados projectos ou actividades. Porquê? O propósito da auto‐avaliação é apoiar o desenvolvimento das bibliotecas escolares e demonstrar a sua contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que ela responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos. A avaliação deve ser encarada como uma componente natural da actividade de gestão da biblioteca, usando os seus resultados para a melhoria contínua, de acordo com um processo cíclico de planeamento, execução e avaliação: PLANEAMENTO (ESTRATÉGICO/OPERACIONAL) ↑ ↓ AVALIAÇÃO ← EXECUÇÃO E MONITORIZAÇÃO
Que constrangimentos? A avaliação de impactos das BE no sucesso educativo é particularmente complexa, por não ser possível isolar, numa miríade de variáveis possíveis, a contribuição da biblioteca, separarando‐a de outras influências, pelo menos de uma forma directa. Esta dificuldade aconselha a que não se avaliem os resultados da acção da biblioteca de uma forma global, mas aplicada a determinadas actividades, serviços ou programas, e a que se faça um estudo tanto quanto possível longitudinal, de modo a que seja dado tempo para que determinados resultados se possam tornar claros.
A CILIPS/SLIC (Escócia) disponibiliza no seu site alguns exemplos de actividades específicas de recolha de evidências e avaliação. Pode consultar um desses exemplos (Start a reading group) ou então experimentar realizar o exercício proposto (Introduction to the Internet and Effective search Strategies).
Exemplos: •
Avaliar se o nível de compreensão leitora melhorou depois de desenvolver um programa particular de intervenção da biblioteca na área da formação de leitores.
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Também é possível restringir a avaliação em termos de públicos‐alvo. Se a biblioteca escolar apoiou as actividades de enriquecimento curricular em escolas do 1º ciclo ou em determinados anos de escolaridade, pode avaliar este tópico, fazendo incidir essa avaliação nessas escolas do Agrupamento ou nos anos de escolaridade em que esse apoio foi desenvolvido.
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Se a biblioteca escolar esteve de algum modo, envolvida em algum projecto de parceria com elementos ou instituições da comunidade, a avaliação a realizar sobre esse tópico incidirá nos anos, turmas, alunos e docentes implicados nesse projecto.
Em suma, a avaliação da biblioteca não é algo que possa ser concebido em abstracto ou sobre o vazio. Avaliar a biblioteca significa avaliar a sua acção em determinados aspectos e os resultados obtidos com esse trabalho, de acordo com os objectivos previamente definidos, tendo porventura em consideração o referencial (Indicadores e Factores críticos de sucesso) à luz dos quais esses objectivos poderão já ter sido estabelecidos, partindo do princípio que os orientam uma ideia geral de melhoria e desenvolvimento de boas práticas. A questão mais crítica comummente apontada parece, pois, ser a da recolha de evidências demonstrativas do impacto da biblioteca, mas o modelo fornece uma estrutura e materiais que ajudam a orientar este trabalho. Concluindo, os principais desafios colocados pelo Modelo de Auto‐Avaliação residem na avaliação dos impactos sobre os utilizadores e derivam da necessidade de, a este respeito:
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Clarificar adequadamente os objectivos da BE;
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Esclarecer os objectivos de aprendizagem dos alunos em relação com a biblioteca;
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Estabelecer os Indicadores adequados para essas aprendizagens;
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Recolher as evidências apropriadas, lidando com dados de natureza quantitativa e qualitativa;
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Assegurar a realização do processo de recolha, tratamento, análise e comunicação dos dados;
Com quem? O modelo deve adaptar‐se a diferentes realidades, permitindo avaliar bibliotecas de escolas de diferentes níveis de ensino e bibliotecas servindo quer uma única escola, quer um conjunto de escolas ou agrupamento. As bibliotecas em causa podem, por outro lado, servir exclusivamente a população escolar ou estar abertas à comunidade, podendo nesta situação, a sua avaliação envolver outras entidades e públicos. As BMs/SABEs, por exemplo, podem desempenhar um papel particularmente importante na aplicação do modelo nas escolas do 1º Ciclo e Pré‐escolar, derivado das responsabilidades específicas que têm na sua gestão e acompanhamento. O modelo deve ser trabalhado pelo Coordenador da Biblioteca com o apoio da respectiva Equipa e do CE. O envolvimento e mobilização dos utilizadores (docentes, alunos, …), a quem é pedida uma participação muito activa, é fundamental e tem a sua maior razão de ser no facto da avaliação se centrar não apenas na própria biblioteca mas, sobretudo, nos seus utilizadores. Boa parte das evidências requisitam a sua disponibilidade e empenho na resposta a inquéritos, cedência de materiais, actividades de observação, etc., por isso a sua colaboração, sobretudo a nível dos docentes, constitui um aspecto crítico para o sucesso desta avaliação. A avaliação não deve ser encarada como uma imposição mas como uma mais‐valia para a melhoria da escola, sendo de evitar quaisquer riscos de subversão do seu espírito (avaliação ‐ formulário). Finalmente, também os pais/encarregados de educação são chamados a participar na avaliação da biblioteca, particularmente em certos aspectos, como por exemplo, os da leitura e utilização da biblioteca pelos seus filhos/educandos. A implicação de outras entidades na avaliação também pode ser útil, não apenas pelo peso que podem ter em diferentes parcerias, mas também como um auxiliar, desempenhando o designado papel de “Critical Friend” ou “Devil’s Advocat” na análise e interpretação dos resultados e elaboração de conclusões. A BM/SABE, os Grupos de Trabalho Concelhios ou os Coordenadores Inter‐concelhios da RBE podem porventura desempenhar este papel.
Que Etapas? A implementação da auto‐avaliação implica o cumprimento de alguns passos que esquematicamente se apresentam: •
Motivação e compromisso institucional dos órgãos de gestão pedagógica e executiva da escola com o processo de auto‐avaliação da BE, formalização de alguns procedimentos no sentido de uma co‐responsabilização de todos os intervenientes (apresentação aos colegas do propósito e metodologia da auto‐avaliação; participação da BE em reuniões alargadas ou restritas de docentes para recolha da informação; facilitação de documentação; disponibilização de dados; formas de colaboração com os docentes na recolha de evidências sobre os alunos, etc.), aceitação dos resultados e acordo sobre a subsequente promoção de um plano de melhoria.
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Constituição, sob a responsabilidade do Coordenador da BE, de um grupo responsável ao nível da escola/agrupamento pela condução do processo de auto‐avaliação da BE; definição e partilha de tarefas entre os elementos do grupo.
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Elaboração do Plano de Avaliação: Problema/Diagnóstico; Identificação do objecto da avaliação; Tipo de avaliação de medida a empreender; Métodos e instrumentos a utilizar; Intervenientes; Calendarização; Planificação da recolha e tratamento de dados; Análise e comunicação da informação; Limitações, Levantamento de necessidades (recursos humanos, financeiros, materiais,…), etc.
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Desenvolvimento do processo de avaliação: recolha e tratamento de informação; análise dos dados; descrição da situação; relação com os standards de desempenho ou benchmarks; identificação dos pontos fortes e fracos; definição e priorização de acções de melhoria; redacção e divulgação do relatório final de avaliação.
Como se Estrutura o Modelo? O Modelo é constituído por quatro Domínios, divididos em Subdomínios.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação B. Leitura e Literacia C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade C.1. Apoio a actividades livres, extra‐curriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção Dentro de cada Subdomínio identificam‐se conjuntos de Indicadores ou critérios, os quais apontam para os aspectos nucleares de intervenção da BE inerentes a esse Subdomínio (v. Modelo). Os Indicadores desdobram‐se, por sua vez, em diferentes Factores Críticos, que constituem as actividades ou acções que demonstram sucesso e são valorizadas na avaliação de cada Indicador (v. Modelo) O modelo é propositadamente ambicioso na definição destes factores, de modo a ser estimulante e impedir que as escolas apenas reflictam nele as actividades/acções que comummente já realizam, incentivando ao desenvolvimento de boas práticas e tendo, nesta medida, uma forte componente formativa. As Evidências mostram que essas actividades/acções foram efectivamente desenvolvidas e sustentam a formulação de juízos de valor sobre os seus resultados. Para cada Indicador ou conjunto de Indicadores foram identificadas vários exemplos de Evidências (v. Modelo), através das quais será possível fazer corresponder a que nível de performance corresponde a prática da biblioteca em relação com aquele/s Indicador/es. Na última coluna das tabelas (v. Modelo) apresentam‐se para cada Indicador, exemplos de Acções para a melhoria, ou seja, propostas de iniciativas variadas a realizar no caso de ser necessário melhorar o desempenho da BE em relação com aquele Indicador. Fazem ainda parte do Modelo, um conjunto de Perfis de Desempenho (v. Modelo) estabelecidos para os diferentes Subdomínios. Os Perfis ou cenários indicam quatro níveis de performance, sendo seu objectivo ajudar a escola a identificar qual o nível que melhor corresponde à situação da biblioteca em cada Subdomínio e perceber, de acordo com o nível atingido, o que está em jogo para poder melhorar para o nível seguinte.
Considera‐se que a BE se situa num determinado nível de desempenho se cumprir, pelo menos, 4 em 5, 5 em 6 ou 6 em 7 descritores, consoante o número de descritores que caracterizam os perfis. Nível 4 (Excelente)
Descrição A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto
bastante positivo. 3 (Bom)
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2 (Satisfatório)
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.
1 (Fraco)
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
O resultado da auto‐avaliação de cada Domínio é registado num Quadro ‐ síntese (v. Modelo) referente ao domínio seleccionado. O Quadro regista os tipos de Evidências recolhidas em cada Subdomínio, o Nível de Desempenho atingido e uma coluna onde devem ser assinaladas as Acções consideradas necessárias para a melhoria, a qual constitui um dos objectivos fundamentais da auto‐ avaliação. O Anexo ao Documento base contém ainda uma bateria de Instrumentos de Recolha de Evidências (Questionários a professores, a alunos e aos encarregados de educação, Checklists, Grelhas de observação de competências e Grelhas de análise de trabalhos escolares), referenciados a partir das tabelas com um código (QP1/2/3…; QA1/2/3/4…; QEE1; CK1/2; O1/2; T1) – v. Anexo. A disponibilização destes instrumentos às escolas pode criar alguma uniformidade em termos da informação que vai ser recolhida nas escolas, facilitando a possibilidade de benchmarking externo entre escolas, sem prejuízo das necessárias adaptações à realidade e necessidades das escolas. Como? O modelo faz uso de um conjunto de métodos quantitativos e qualitativos, e de técnicas de recolha de informação variada, envolvendo: •
A recolha documental de registos de planeamento e das actividades da BE
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A observação de actividades de aprendizagem demonstrativas da aquisição ou desenvolvimento de conhecimentos, competências e atitudes (Grelhas de Observação)
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a auto‐avaliação e inquérito aos utilizadores (ChecKlists; Questionários).
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O levantamento de dados estatísticos de utilização da biblioteca.
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A análise de trabalhos de alunos
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O levantamento de dados relativos à gestão de recursos (financeiros, materiais, humanos e de informação) da BE
A avaliação de cada indicador ganha em fazer uso de instrumentos diversificados, os quais permitem, ao serem cruzados, obter uma informação mais consistente e fiável. Em termos de quantidade, sugere‐se uma aplicação dos instrumentos a 20% do número total de professores e 10% do número de alunos em cada nível de escolaridade, de modo a obter amostras representativas . Simplifique o trabalho de recolha de evidências, cingindo ao mínimo possível a informação de que comprovadamente necessita para a demonstração de determinado tópico. Seja sistemático na recolha de evidências. Questionários Os questionários são uma das formas mais vulgares e expeditas de recolher informação e poder compará‐la. Uma das vantagens dos questionários é que a informação pode ser recolhida, registada, tratada e usada num curto espaço de tempo, além de permitir questionar um número elevado de pessoas e obter um número elevado de respostas. Grelhas de Observação de competências Embora complexa, a observação constitui um poderoso método de recolha de evidências que os outros instrumentos não permitem obter, por exemplo, ao nível da avaliação da proficiência, comportamentos e atitudes na execução de uma determinada tarefa. A observação deve contemplar alunos dos vários níveis, anos de escolaridade mas é preciso ter em
Na Internet é possível encontrar muitos guias e Kits de apoio e ferramentas sobre métodos e técnicas de recolha de evidências. Deste modo, propomos: 1) A leitura atenta das Páginas Basic Guide to Program Evaluation e The Program Manager’s Guide to Evaluation,, onde, entre outros, se incluem diferentes tópicos (Plano de Avaliação da BE, tipos de Avaliação, Selecção e Análise dos diferentes métodos, Análise da informação, etc.) e se explicam os conceitos e os “O Quê?” “Quem?” “Como?” e “ Porquê” da auto‐avaliação. 2) A consulta do site eVALUEd: An Evaluation ToolKit for E‐library Developments e a leitura em particular, do seu Summary Booklet (p. 8‐17), sobre a utilidade, vantagens, desvantagens e aplicação dos diferentes métodos e ferramentas. 3) Facultativamente, pode ainda experimentar outras tools, como por exemplo, as fornecidas pelo Projecto IBEC. As escolas portuguesas recorrem a uma grande variedade de programas para registo, tratamento e análise dos seus dados de avaliação, utilizando, consoante os casos, Bases de dados, Folhas de Cálculo ou Programas de Estatística, de que o mais popular é o SPSS. A construção de uma ferramenta online para a aplicação do Modelo poderá vir a constituir um grande auxiliar desde que permita a exportação de dados de e para diferentes aplicações
conta a idade e capacidade dos alunos. As grelhas de observação permitem um registo dividido por níveis de escolaridade, necessitando, contudo, de ser melhor adaptadas, de acordo com os currículos de competências inerentes a cada nível ou contexto disciplinar. No caso da observação em contexto de aula devem, por exemplo, ser observadas turmas em trabalho no âmbito de diferentes disciplinas. Para ser mais eficaz, a observação deve concentrar‐se num número limitado de aspectos. A realização de várias observações num curto período de tempo pode fornecer uma visão mais profunda dos aspectos que se pretendem observar. Observações mais espaçadas ao longo do ano mas regulares (por exemplo uma por mês), podem fornecer um quadro mais representativo. Grelhas de análise de trabalhos dos alunos A análise de trabalhos de alunos de diferentes anos de escolaridade e de diferentes áreas disciplinares é uma importante técnica de avaliação das aprendizagens facilitadas pela Biblioteca Escolar, por se poder constituir como uma forma directa de “authentic assessment” do desempenho dos alunos, em complemento de outros resultados (por exemplo, obtidos em testes, exames, etc.). A análise ao longo do tempo pode permitir avaliar os progressos realizados ao longo de um determinado período ou de um ano para o outro. Análise documental Documentos que podem testemunhar a veracidade das afirmações feita. Por exemplo, documentos de Política e Gestão da Escola; Planificações; Orçamentos; Regulamentos; Documentação sobre Projectos; Actas; Relatórios, Planos Curriculares; Mapas de avaliações, etc. Dados Estatísticos As estatísticas podem incidir sobre a utilização ou funcionamento da biblioteca e trabalhar os inputs (por ex: nº de documentos adquiridos), os processos (por ex: nº de sessões de formação de utilizadores
A observação de alunos no Subdomínio C1 deve fazer‐se de forma prolongada e com diferentes alunos ou grupos, uma vez que se trata da utilização livre e extra‐ curricular da BE, em que não há uma utilização estruturada com turmas e não há uma utilização continuada ou sistemática pelos mesmos alunos ou grupos. O período estabelecido pode variar, desde uma ou mais semanas, a um ou mais períodos lectivos, consoante as situações e os aspectos em que se pretende fazer incidir a avaliação. Imagine‐se, por exemplo, que a biblioteca passou a abrir à hora de almoço e se pretendem conhecer os padrões e mais‐valias do uso da biblioteca nesse período do dia. Ou, noutro exemplo, que começou a funcionar um clube de leitura ou um projecto de leitura a par abrangendo alunos mais novos e alunos tutores mais velhos, cujo processo e resultados, durante o período da sua vigência, se pretendem acompanhar. No primeiro caso, podem, por exemplo, escolher‐se 3 semanas típicas, uma no 1º período, uma no 2º período e outra no 3º período, para recolher a informação necessária à avaliação de acordo com as evidências e instrumentos seleccionados como apropriados para avaliar aquela utilização. No segundo caso, o processo de avaliação deve decorrer em simultâneo e coincidir com a duração e periodicidade da actividade do clube ou projecto.
organizadas com as turmas ao longo do ano) ou os outputs (por ex: nº de visitas realizadas). Os sistemas de gestão bibliográfica e de rede permitem hoje a obtenção de uma série de dados estatísticos de utilização do sistema de informação: localização dos PCs usados, programas e bases de dados acedidos, pesquisas realizadas, tipos de sites consultados, tempos de utilização, requisições e empréstimos, etc… Outros Exemplos de métodos e instrumentos passíveis de serem utilizados mas ainda não contemplados pelo Modelo Entrevista A entrevista (individual ou conduzida em grupo – focus group) pode ser útil para obter informação em maior profundidade, explicitar o sentido de certas perguntas e respostas dos questionários, etc. A atenção dada ao entrevistado é diferente, mais pessoal e individualizada. Pode ser aconselhável no 1º ciclo onde é mais fácil colocar os alunos a falar e responder oralmente às perguntas. No entanto é mais exigente de tempo e, por isso, só deve ser utilizada com um número restrito de pessoas, e pode ser inibidora em relação a determinado tipo de perguntas que anonimamente, num questionário, poderiam ser respondidas com menos relutância. O focus group consiste numa pequena amostra representativa de pessoas cujas opiniões sobre determinado assunto ou questão se pretendem obter. A dinâmica de grupo pode facilitar a expressão de atitudes, opiniões e ideias. Com jovens e crianças, é conveniente que o grupo seja constituído por elementos que não se conheçam muito bem. Informal feedback É possível, em função de cada situação particular, identificar outros métodos e instrumentos, para além dos sugeridos pelo modelo. Sendo comum, por exemplo, sobretudo em pequenas escolas, o contacto regular e informal entre os docentes ou com os pais, pode acontecer que, querendo avaliar determinado item, o coordenador da biblioteca considere como fonte importante a recolha de informação obtida através do diálogo e discussão informal desse item com alguns docentes ou com um determinado número de pais. Quando? A aplicação do modelo faz‐se numa base anual, escolhendo em cada ano um domínio onde concentrar o trabalho da auto‐avaliação. Pretende‐se que ao fim de quatro anos todos os domínios tenham sido auto‐avaliados, correspondendo este período ao ciclo de gestão e avaliação global da BE. Em termos de operacionalização, a avaliação deve ser entendida como uma actividade regular que faz parte do dia‐a‐dia do funcionamento da biblioteca e da escola, integrando as práticas e rotinas da BE e da escola e evitando que possa representar uma excessiva carga de trabalho, embora consuma necessariamente algum tempo adicional.
Por onde começar? O ponto de partida pode derivar de uma primeira avaliação diagnóstica breve, da indicação de uma área de interesse já identificada em processos de avaliação anteriores, da selecção de uma área de interesse ou considerada prioritária face às metas da própria escola e que se pretende reforçar, do conhecimento geral dos pontos fracos e fortes da biblioteca ou de uma recomendação externa (da RBE, da Inspecção, do Grupo de Trabalho Concelhio/SABE, etc). Embora não seja impossível avaliar num determinado ano um dado Subdomínio, deixando para mais tarde o/s restante/s Subdomínios da mesma área, e também não seja negada a hipótese de, nesta medida, poder avaliar num mesmo ano Subdomínios de áreas diferentes, há vantagem em avaliar em conjunto no mesmo ano todas as componentes de um dado domínio, dada a estreita inter‐relação que existe entre elas e o facto de muitos instrumentos de recolha de informação lhes serem comuns, dada a estrutura do próprio Modelo. Os resultados obtidos na avaliação de um determinado Subdomínio também podem indicar a necessidade de, em seguida, se avançar na avaliação de outro que se julga ter uma importante relação com o primeiro, mesmo que pertencente a outro domínio. EXEMPLO: A avaliação da actividade de leitura lúdica ou recreativa depende, entre outros factores, da quantidade e qualidade das obras disponíveis na biblioteca para este efeito, aspecto este que se relaciona, por sua vez, com a gestão e avaliação da colecção. A melhoria dos índices da leitura por prazer pode desde modo passar por uma estratégia de avaliação da gestão da colecção. Embora seja desejável avaliar um domínio de cada vez e na sua totalidade, a sua avaliação deve ser encarada de forma flexível, sempre que tal se justifique. Como estabelecer comparações? A auto‐avaliação pode potenciar, mediante determinadas condições (grupos de escolas com as mesmas características; articulação da actividades de avaliação nos mesmos tópicos, aplicação dos mesmos métodos e instrumentos; etc.) a partilha e estabelecimento de actividades de benchmarking externo em determinados aspectos, contribuindo para a identificação e disseminação de boas práticas. A Base de Dados da RBE, por seu turno, compila actualmente uma série de dados, sobretudo quantitativos, que descrevem e podem suplementar os dados da avaliação realizada por cada escola, fornecendo uma imagem global das BEs e permitindo o benchmarking externo numa série de tópicos, entre escolas com características similares do país ou de uma dada região.
Como aplicar o modelo? Passos a dar na aplicação do modelo: 1) Escolher entre os quatro domínios um que pretenda avaliar. Pode ser aquele que se considera mais relevante de acordo com as prioridades da escola e da biblioteca escolar ou então um que se relacione com uma área de trabalho a necessitar de maior desenvolvimento. É indispensável envolver o Órgão de Gestão nesta escolha. 2) Identificar o tipo de evidências que necessita de recolher para poder conhecer e fundamentar qual a performance da biblioteca no domínio escolhido. A tabela propõe na coluna “recolha de evidências” diferentes tipos de instrumentos que pode utilizar. É importante que a evidência e instrumentos estejam adaptados à biblioteca e necessidades da escola. 3) Analisar as evidências recolhidas através da utilização dos instrumentos e desenvolver uma análise sobre a performance da biblioteca no domínio escolhido em relação com os standards estabelecidos 4) Decidir em qual dos níveis de desempenho se situa a biblioteca nesse domínio ou subdomínio, de acordo com os perfis de desempenho descritos na respectiva tabela (1,2,3,e,4) ‐ Quadro. 5) Registar no Quadro ‐ Síntese, o tipo de evidências recolhidas, o nível atingido e as formas como pensa que pode melhorar o nível de desempenho. As tabelas fornecem a este propósito uma série de sugestões de acções de melhoria para cada indicador. 6) Registar os resultados da auto‐avaliação realizada no Relatório Anual da Biblioteca Escolar, de modo a que possa ser utilizado internamente, na auto‐avaliação da escola e como fonte de informação para a avaliação externa. Para quê? A auto‐avaliação da BE pode ajudar a melhorar a BE: •
Identificando pontos fracos, priorizando necessidades, estabelecendo alvos e informando o plano de actividades seguinte.
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identificando necessidades de investimento a ter em conta no plano orçamental, justificando o pedido de reforço de verbas ou de apoios suplementares.
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sugerindo a mudança de certas práticas de trabalho e funcionamento. Por exemplo, a alteração de horários, a mudança da forma como está estruturado o apoio aos alunos, etc.
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aconselhando a adopção de outros modos de utilizar os recursos humanos de uma forma mais eficiente, mostrando, por exemplo, quando é mais importante a permanência e apoio de determinados docentes na BE, quais as necessidades de formação destes docentes para um trabalho mais eficaz, etc.
A auto‐avaliação pode ajudar a encorajar uma melhor utilização da BE: •
demonstrando junto dos professores, o contributo da BE para a aprendizagem e os resultados escolares, mostrando‐lhes as suas potencialidades e a forma como podem utilizá‐la melhor nas suas actividades de planeamento das aulas e de ensino.
A auto‐avaliação da BE pode ajudar a promover a BE: •
divulgando a sua acção, fazendo tomar consciência da importância da biblioteca, contribuindo para a sua afirmação e reconhecimento no âmbito das escolas e do sistema educativo.
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ganhando voz e peso institucional a nível local e nacional.
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reportando anualmente junto da escola os resultados e situação da biblioteca e disseminando as suas boas práticas
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viabilizando a obtenção de um quadro geral sobre a situação das bibliotecas escolares em Portugal, fornecendo dados e informação estratégica de suporte à decisão e orientação de políticas e iniciativas a desenvolver por parte dos organismos responsáveis (ME/RBE; Autarquias, etc.), criando condições para o benchmarking e ajudando a preparar a visita da Inspecção e a avaliação externa:
Como relatar os resultados da avaliação? A comunicação dos resultados da avaliação empreendida, a análise colectiva e reflexão da Escola/Agrupamento sobre esses resultados, e a identificação das acções de melhoria dos pontos fracos identificados é muito importante, de modo a obter o comprometimento e apoio da escola a essas acções. O Relatório Final de Avaliação da BE é o instrumento de descrição e análise dos resultados da auto‐avaliação, de identificação do conjunto de acções a ter em conta no planeamento futuro e de difusão desses resultados e acções junto dos órgãos de gestão e de decisão pedagógica. O Relatório deve integrar o Relatório Anual de Actividades da Escola/Agrupamento, originar uma súmula a incorporar no Relatório de Auto‐Avaliação da Escola/Agrupamento, sempre que esta tiver lugar, e orientar o coordenador da BE na possível entrevista a realizar pela Inspecção‐Geral de Educação no âmbito da avaliação externa.
Apesar de em cada ano ser apenas auto‐avaliado um Domínio através do recurso ao Modelo de Auto‐avaliação da RBE, o qual exige um investimento mais significativo no sentido de procurar aferir, de forma sistemática e objectiva, os resultados efectivos do trabalho desenvolvido nesse Domínio, deve ter‐se em conta que, sendo o trabalho e acção educativa da BE também incidentes noutros Domínios de intervenção, embora estes não sejam alvo do mesmo tipo de avaliação, não deve deixar de se lhes fazer referência no Relatório Anual da BE. Não é por ter avaliado o Domínio A, por exemplo, que a BE deixou de desenvolver outras actividades no âmbito dos Domínios B, C ou D. Embora não fazendo uso na apreciação do trabalho desenvolvido nestas áreas, do mesmo tipo de evidências e instrumentos de recolha usados para avaliar o Domínio A, a BE possui, apesar de tudo, informação a relatar sobre o trabalho desenvolvido nas restantes áreas de intervenção da BE. O Relatório deve, portanto, dar uma visão holística do funcionamento da biblioteca escolar, incluindo a informação mais detalhada e fundamentada sobre a aplicação do modelo de auto‐ avaliação no Domínio seleccionado, e a informação disponível sobre os restantes Domínios que, não tendo sido avaliados por esse processo, não deixaram de ser trabalhados durante o ano pelas BEs. O Relatório proposto pela RBE (v. Matriz na Plataforma) encontra‐se, por isso, estruturado em três Secções: A Secção A – Destina‐se à apresentação da avaliação do domínio que, no âmbito da aplicação do Modelo, foi objecto de avaliação. A Secção B – Destina‐se a apresentar uma informação simplificada acerca do perfil de desempenho da BE nos domínios que, não sendo objecto de avaliação nesse ano lectivo, testemunham o seu desempenho nas diferentes áreas de funcionamento da BE. A Secção C – Visa um resumo que forneça uma visão global, recorrendo a um quadro síntese dos resultados obtidos e das acções a implementar. A estrutura apresentada contém um layout onde todos os domínios estão presentes nas secções A e B. Cada BE deve adaptar a estrutura à sua situação: Na Secção A, preencher apenas o quadro correspondente ao domínio em que aplicou o Modelo de Avaliação. Este domínio não será objecto de referência na Secção B. Na Secção B, preencher apenas os quadros gerais correspondentes aos restantes Domínios em que não aplicou o Modelo e que, por isso, não foram objecto de nenhuma referência na Secção A. A Ficha de Perfil da Escola e da BE, incluída no Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar (v. Modelo), ajuda a fornecer informação sobre a situação de cada escola e o contexto em que ocorre a avaliação, devendo acompanhar em anexo o Relatório Anual de Avaliação.