Síntese da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Pensar o processo de auto-avaliação da biblioteca escolar implica pensar, de forma integrada, englobando e envolvendo de forma directa a escola à qual direccionamos serviços. Em primeiro lugar, o Director, parceiro com poder superior de decisão, depois de apresentados os argumentos e a informação que sustentam a proposta/ plano que deve, naturalmente, partir do professor bibliotecário. Depois, a escola que devendo estar envolvida em todo o processo de gestão e funcionamento da BE, deve sê-lo, por maioria de razão, neste contexto. Não apenas porque precisamos contar com a colaboração de todos na inquirição que constitui o processo de avaliação, mas porque o envolvimento de todos significará um passo decisivo no percurso que cada biblioteca tem que realizar, com vista à inscrição nas práticas de docentes e alunos e, muito importante, no reconhecimento do seu valor. Deve, também, ser considerada a relação sistémica e de dependência relacional que a BE tem com a escola e que tem que ser perspectivada em todas as fases do seu funcionamento. Os processos de planeamento estratégico e operacional, assim como a gestão pedagógica da BE, têm que estar relacionados com as políticas, objectivos, planos e projectos em desenvolvimento na escola, devendo, também, a avaliação da biblioteca escolar acompanhar e integrar a avaliação da escola. Há ainda a considerar que a avaliação é ela própria uma excelente oportunidade para dar visibilidade à BE e às práticas que efectivamos. Quer os resultados sejam mais ou menos positivos, podemos usá-los para validar a nossa acção ou para reivindicar relativamente ao que está menos bem. Para esta sessão, foram sugeridas, em opção, três tarefas que se relacionavam, de forma directa, com os objectivos implicados na sessão, tendo-se procurado, maioritariamente, dar um carácter tanto quanto possível prático às tarefas propostas. As tarefas, em alternativa, eram as seguintes: –
Construção de um Power Point para apresentar no Conselho Pedagógico.
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Elaboração de um plano de acção baseado numa análise previa à realidade da escola e às condições que esta apresenta e que podem ser favoráveis ou constrangimentos à aplicação do Modelo.
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Elaboração de um texto que , integrando factores determinantes ao sucesso da implementação do Modelo (liderança, planeamento e estratégia e integração na escola) reflectisse acerca das metodologias implicadas desenvolvimento/ integração do processo de auto-avaliação na escola.
Para os coordenadores inter-concelhios foi proposta a tarefa seguinte: –
Definir uma estratégia de apoio que incluísse as acções a desenvolver para os seguintes focos identificados como estratégicos: o foco conhecimento do Modelo/Integração de processos e envolvimento na escola; o foco gestão estratégica da informação recolhida e transposição para o processo de planeamento e de gestão; o foco comunicação dos resultados e integração na escola.
Como forma de socialização e de alargamento das possibilidades de aprendizagem foi solicitado, para as diferentes propostas, um comentário ao trabalho de um colega. A adesão dos formandos foi evidente e, embora com algumas diferenças, reveladora da leitura da documentação fornecida e da apreensão do sentido e dos objectivos da sessão. No caso dos professores bibliotecários houve um quase equilíbrio na selecção das tarefas, com adesão maioritária à construção do Power Point. Há nesta, como nas restantes propostas, trabalhos muito cuidados, problematizadores e reveladores de leituras e reflexões aprofundadas. No caso dos coordenadores inter-concelhios, o conteúdo da mensagem, a oportunidade das actividades propostas e a capacidade de organizar as acções revelam a integração dos conceitos essenciais, transportados para um instrumento prático que, no futuro, poderá contribuir para apoiar a aplicação do Modelo. De ressaltar, também, a oportunidade sentido e capacidade de reflexão revelados por alguns comentários.
As formadoras