Auto-avaliação da Autobiblioteca escolar MFA/Coordenadora Local RBE
A Biblioteca Escolar “A biblioteca constitui um instrumento essencial do desenvolvimento do currículo escolar e as suas actividades devem estar integradas nas restantes actividades da escola e fazer parte do seu projecto educativo. Ela não deve ser vista como um simples serviço de apoio à actividade lectiva ou um espaço autónomo de aprendizagem e ocupação de tempos livres”. (Veiga, 2001)
A Biblioteca Escolar “Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.” (IFLA/UNESCO, 1999)
A Biblioteca Escolar Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos
Espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem
BIBLIOTECA ESCOLAR
Um importante contributo para o sucesso educativo
Recurso fundamental no desenvolvimento das várias literacias
O que é hoje uma Biblioteca Escolar Programa de acção da biblioteca do agrupamento: Literacia da Literacia TIC Colaboração informação Programas Pesquisa Recursos online Planificação de leitura Leitura ao Informação Ensino/Aprendizagem Ensino longo da e sociedade virtual vida Selecção Honestidade Integração das Tic no Monitorização/avaliação de académica currículo recursos Literacia Pensamento Literacia para os Liderança literária crítico media transdisciplinar Sucesso das aprendizagens dos alunos
Sentido da AutoAuto-avaliação da BE Como demonstrar o contributo e o impacto da BE nas aprendizagens e a eficiência dos seus serviços? Recolha de evidências Análise da informação recolhida Divulgação dos resultados da acção da BE
Implementação do processo de Autoavaliação
Auto--avaliação da BE Auto Objectivos A auto-avaliação da BE permite: Contribuir para a afirmação e reconhecimento do seu papel. Determinar o grau de consecução da sua missão e objectivos. Aferir a qualidade e eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores. Identificar pontos fortes e pontos fracos a melhorar. Ajustar continuamente as práticas com vista à melhoria dos resultados. Conhecer o desempenho para se poder perspectivar o futuro.
Auto--avaliação da BE Auto O processo de auto-avaliação implica: Aferição da qualidade e eficiência da Biblioteca Escolar e não do desempenho individual do coordenador e elementos da equipa. Envolvimento de toda a comunidade escolar. Procura da melhoria através da acção colectiva.
Modelo de AutoAuto-avaliação das BE Uma proposta da RBE que visa:
Dotar as Bibliotecas de um quadro de referência. Prover um instrumento ao serviço da melhoria contínua da qualidade.
Modelo de AutoAuto-avaliação das BE Estrutura do Modelo Organização por 4 domínios que sintetizam a área de acção da BE: A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade C.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e Parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção
Modelo de AutoAuto-avaliação das BE Estrutura do Modelo Cada domínio inclui: Indicadores – apontam as zonas nucleares de intervenção em cada domínio; permitem a aplicação de elementos de medição.
Factores críticos de sucesso – exemplos de situações, ocorrências, acções que operacionalizam o indicador; guia orientador para a recolha de evidências.
Recolha de evidências – exemplos de elementos, fontes e instrumentos de recolha de dados.
Acções de melhoria – sugestões de acções com vista à melhoria.
Modelo de AutoAuto-avaliação das BE Estrutura do Modelo Perfis de desempenho: 4 níveis Nível
Descrição
4 (Excelente)
A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.
3 (Bom)
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2 (Satisfatório)
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.
1 (Fraco)
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
Implementação do Modelo Etapas (1) Selecção do domínio a avaliar (avaliação de um domínio por ano) Adequação do modelo à realidade da escola Divulgação da aplicação do modelo à comunidade Calendarização do processo (estabelecimento de um cronograma) Escolha da amostra Definição dos instrumentos de recolha a utilizar para cada indicador temático Produção de outros instrumentos além dos fornecidos pelo Modelo
Implementação do Modelo Etapas (II) Recolha de evidências Análise dos dados recolhidos Determinação dos perfis de desempenho Perspectivação de acções de melhoria Elaboração do relatório de auto-avaliação Análise do relatório em Conselho Pedagógico Delinear um plano de melhoria Divulgação dos resultados
Implementação do Modelo Amostra e aplicação dos instrumentos Questionários Aplicação a 20% do número total de professores e a10% do número de alunos em cada nível de escolaridade.
Grelhas de observação Aplicação a10% do número de turmas em cada nível de escolaridade.
Critérios - Abranger a diversidade de alunos da escola: os vários níveis de escolaridade, as várias origens/nacionalidades; rapazes e raparigas; alunos com necessidades educativas especiais; outros.
Implementação do Modelo Amostra e aplicação dos instrumentos Critérios (cont.) -Abranger a diversidade de professores da escola, aplicando os questionários aos diferentes departamentos(nos domínios em que se justifica); a professores mais antigos na escola e a professores recém-chegados. -Recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo, para poder verificar se existe alguma evidência de progresso. -Inquéritos e grelhas de observação – aplicação em dois momentos.
Envolvimento dos utilizadores Toda a comunidade escolar é envolvida no processo
Coordenador da BE
Professores
Forte liderança: desenvolvimento do processo; mobilização e motivação da equipa e de toda a comunidade escolar; promoção de uma cultura de avaliação. Questionários, entrevistas, grelhas de observação.
Envolvimento dos utilizadores Toda a comunidade escolar é envolvida no processo
Alunos
Questionários, entrevistas, grelhas de observação.
Enc. Educação
Questionários, entrevistas.
Envolvimento dos utilizadores Toda a comunidade escolar é envolvida no processo
Conselho Pedagógico
Conselho Executivo
Análise do relatório; recomendações.
Acompanhar e coadjuvar todo o processo.
Impacto esperado na BE A avaliação não constitui um fim em si mesmo Espera-se que: • produza mudanças concretas na prática. • contribua para a elaboração de um novo plano de desenvolvimento com vista à melhoria. • seja integrada nas práticas da BE de forma sistemática. • melhore o desempenho da BE.
Impacto esperado no trabalho dos professores e nas aprendizagens dos alunos Espera-se que: • haja uma tomada de consciência da importância da BE nos resultados da aprendizagem por parte de alunos e professores. • estreitar a cooperação entre os docentes e a BE. • haja um melhor conhecimento e consequentemente uma maior rentabilização dos recursos da BE por parte de todos. • as acções de melhoria se reflictam nos resultados escolares.
Comunicação e integração dos resultados no relatório de avaliação da escola Apresentação e discussão dos resultados: • junto órgãos de decisão pedagógica (sob a forma de relatório final); • divulgados a toda a comunidade escolar através dos coordenadores de departamento e da publicação (online) para todo o agrupamento/escola. • Integração de uma síntese dos resultados no relatório de avaliação da escola, permitindo à equipa de avaliação externa a avaliação do impacto da BE na escola.
Bibliografia consultada: Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares [Em linha]. [Consult. 18 de Abril de 2009]. Disponível em URL: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/31.html Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Instrumentos de recolha de dados [Em linha]. [Consult. 18 de Abril. 2009]. Disponível em URL: http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=427&fileName=Modelo__Instrumentos2009.doc IFLA/UNESCO – Manifesto da Biblioteca Escolar . Lisboa: Ministério da educação - Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, 1999 [em linha] . Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002 [14/04/2009] McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287296. (Disponível na plataforma) Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School Library Journal. 4/1/2008. < http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html> [12/04/08]. VEIGA, Isabel [et al.] – Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório síntese. 2ªed. Lisboa: Ministério da Educação, 2001. ISBN 972-729-018-3 O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento - Escola Secundária/3 de Amato Lusitano. A formanda: Raquel Afonso [em linha] [Consultado em Fevereiro 2009]
Maria Filomena Alves
Abril 2009
ANEXO (um modelo de registo de evidências) AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DE xxxxx
Ano 2008/2009
Agenda (preenchimento em grelha única, na BE) Disciplina
Docente
Tema/assunto
Bibliografia sugerida
Datas
Ano/Turma
Observações