Saúde em Debate
v.32
n.78/79/80
jan./dez. 2008
Cebes
ISSN 0103-1104
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Saúde em Debate
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Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciên- cias da Saúde (LILACS) Os artigos sobre História da Saúde estão indexados pela Base HISA – Base Bibliográfica em História da Saúde Pública na América Latina e Caribe
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Saúde em Debate, Revista do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES – v.1 (out./nov./dez. 1976) – São Paulo: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES, 2008.
Apoio A Revista Saúde em Debate é associada à Associação Brasileira de Editores Científicos
v. 32; n. 78/79/80; 27,5 cm Quadrimestral ISSN 0103-1104
1. Saúde Pública, Periódico. I. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES
CDD 362.1
Rio de Janeiro
ÓRGÃO OFICIAL DO CEBES Centro Brasileiro de Estudos de Saúde ISSN
0103-1104
v.32
n.78/79/80
jan./dez. 2008
S U M Á R I O • SUMMARY Editorial / EDITORIAL aPRESENTAÇÃO / PRESENTATION Artigos ORIGINAIS
/ Original articles
Ensaio 9 Reforma Psiquiátrica e reabilitação psicossocial: uma leitura a partir do materialismo dialético Psychiatric Reform and psychosocial rehabilitation: an examination based on the dialectical materialism Alice Hirdes R evisão 18 Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história Psychology and Mental Health: three moments of a history João Leite Ferreira Neto Ensaio 27 A Estratégia Atenção Psicossocial: desafio na prática dos novos dispositivos de Saúde Mental Eaps : challenge in the practice of the new devices of Mental Health Silvio Yasui, Abilio Costa-Rosa Ensaio 38 Algumas reflexões sobre as bases conceituais da Saúde Mental e a formação do profissional de Saúde Mental no contexto da promoção da saúde Reflections on the conceptual bases of Mental Health and the formation of the Mental Health professional in the context of health promotion Walter Ferreira de Oliveira
Ensaio 49 Breve história da Reforma Psiquiátrica para uma melhor compreensão da questão atual Brief history of the Psychiatric Reform for a better comprehension of the current debate Richard Couto, Sonia Alberti 60 R evisão Saúde do trabalhador de Saúde Mental: uma revisão dos estudos brasileiros The health of Mental Health workers: a review of Brazilian scientific literature Tatiana Ramminger Ensaio 72 A Escola Livre de Artes Visuais do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea The Visual Arts Free School of Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea Ricardo Aquino, Thiago Ferreira de Aquino, Rita Aquino Ensaio 83 Saúde Mental e cultura: que cultura? Mental Health and culture: what culture? Alexandre Simões Ribeiro Ensaio 92 A dimensão sociocultural da Reforma Psiquiátrica e a Companhia Experimental Mu...dança The socio-cultural side of Psychiatric Reform and the Companhia Experimental Mu...dança Myrna Coelho
Pesquisa 99 A ação territorial do Centro de Atenção Psicossocial em sua natureza substitutiva The territorial action of the Centro de Atenção Psicossocial as indicator of its substitutive nature Renata Martins Quintas, Paulo Amarante
108 R elato de E xperiência Grupo como dispositivo de vida em um C aps ad: um cuidado em Saúde Mental para além do sintoma Group of devices of life in Caps ad: Mental Health care beyond symptoms Milena Leal Pacheco, Luiz Ziegelmann 121 Pesquisa Panorama do tratamento dos usuários de drogas no Rio de Janeiro An overview of treatment service for drug-addicts in Rio de Janeiro Magda Vaissman, Marise Ramôa, Artemis Soares Viot Serra 133 Pesquisa Homens-carrapatos e suas mulheres: relato de experiência em Saúde Mental na Estratégia Saúde da Família Tick-men and their women: a report about Mental Health issue in Family Health Strategy Ionara Vieira Moura Rabelo, Rosana Carneiro Tavares 143 Ensaio Saúde Mental e Atenção Básica à Saúde: o apoio matricial na construção de uma rede multicêntrica Mental Health and primary health care: the matrix support building a multicentric net Mariana Dorsa Figueiredo, Rosana Onocko Campos 150 Pesquisa A crise na rede: o SAMU no contexto da Reforma Psiquiátrica The crisis on network: SAMU at Psychiatric Reform context Katita Jardim, Magda Dimenstein 161 R elato de E xperiência A construção de um serviço de base territorial: a experiência do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro The construction of a territorial base service: the experience of the Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro Alexandre Keusen, Andréa da Luz Carvalho 172 R elato de E xperiência Articulando planejamento e contratos de gestão na organização de serviços substitutivos de Saúde Mental: experiência do SUS em Belo Horizonte Linking planning and management contracts in the organization of substitute services of Mental Health: experience of SUS in Belo Horizonte, Minas Gerais Serafim Barbosa Santos-Filho DocumentoS HISTÓRICOS
/ HISTORICAL DocumentS
182 Saúde Mental: condições de assistência ao doente mental Comissão de Saúde Mental dos Cebes Artigos ORIGINAIS
/ Original articles
193 Ensaio A crise de dominação no sistema público de saúde The domination crisis in the Brazilian public health system Arlene Laurenti Monterrosa Ayala 200 Ensaio François Dagognet, por uma nova filosofia da doença François Dagognet, for a new philosophy of disease Sabira de Alencar Czermak ARTIGO INTERNACIONAL
/ INTERNATIONAL ARTICLE
207 Ensaio Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado Colombian health model: exportable, depending on the interest of the market Mauricio Torres Tovar
ARTIGO INTERNACIONAL
/ INTERNATIONAL ARTICLE
Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado Colombian health model: exportable, depending on the interest of the market
Mauricio Torres Tovar
1
1
Médico, Salubrista Ocupacional,
RESUMEN Este artículo describe los aspectos relacionados con la estructura,
Coordinador de la Región Andina
financiación y funcionamiento del modelo de salud colombiano y los resultados
de la Asociación Latinoamericana de Medicina Social (Alames), Vocero
sanitarios que ha producido luego de 14 años de implementación. La información
Político del Movimiento Nacional
presentada es principalmente secundaria, proveniente de fuentes institucionales y
por la Salud y la Seguridad Social de
académicas del país y el análisis hace parte de los procesos de reflexión académica
Colombia.
y política que impulsa el Movimiento Nacional por la Salud y la Seguridad
[email protected]
Social. Se revela la acción devastadora del modelo de salud colombiano sobre las estructuras y funciones públicas de la salud y la violación sistemática del derecho a la salud de la población. PALABRAS-CLAVE: Sistema de Salud; Derecho a la salud; Mercado; Colombia.
ABSTRACT This article describes the aspects related with the structure, financing and operation of the Colombian health model and the sanitary results after 14 years of implementation. The information presented is mainly from secondary institutional and academic sources of the country. The analysis is part of an academic and political reflection which promotes the National Movement for Health and the Social Security, from witch the author is the political spokesman. It will also show the devastating action of the Colombian health model over its public health functions and structures, and the systematically violation of the health right. KEYWORDS: Health System; Right to health; Market; Colombia.
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
I N T R O D U ç ão
namentales y d) la descentralización de los servicios gubernamentales. Bajo esta égida Colombia, en su reforma Constitucional de 1991 definió la salud como un servicio público permanente (sin reconocimiento explícito de
Colombia fue una de las naciones latinoamericanas
su condición de derechos humanos), que puede ser
más juiciosas en acoger e impulsar, desde comienzos de
prestado por el Estado o por los particulares; base cons-
los años 1990 del Siglo XX, el conjunto de orientaciones
titucional sobre la que se reestructuró administrativa y
dadas por el Banco Mundial en materia de reformas
financieramente la Seguridad Social en el país a través
económicas, sociales y políticas, en el marco de la glo-
de la Ley 100 de 1993.
balización neoliberal que propuso la liberalización del mercado y el ajuste estructural del Estado.
La imposición de la nueva organización de la salud en Colombia no se dio sin previa lucha. Para avanzar
En este sentido, Colombia impulsó un conjunto de
en este modelo, la tecnocracia colombiana, formada
reformas tanto del aparato estatal (reforma judicial y admi-
principalmente en Harvard y puesta al servicio de la
nistrativa), como del sector económico y social (reformas
política privatizadora de salud, desarrolló una batalla
tributaria, educativa, laboral, de seguridad social y de sa-
de ideas para ganar terreno ideológico en el campo de
lud) y avanzó en una reorientación del Estado llevándolo
la salud, esgrimiendo el argumento de que hay recursos
a un papel más de regulador de mercado que de oferente
insuficientes para grandes demandas de salud, por lo
directo de servicios . Esto produjo cambios profundos en
cual se requería un modelo regulador, y el mejor para
la esfera del mundo del trabajo generando flexibilización
ello es el mercado, en la lógica de la oferta y la demanda
laboral con efectos de precarización de las condiciones de
que regula el consumo, distribuye adecuadamente y con
trabajo, mayor desempleo, crecimiento importante de la
calidad el servicio, y hace uso eficiente de los recursos.
economía informal, arrastre hacia la pobreza y la miseria
Estas tesis permitieron que los empresarios de la
de amplios sectores de la población y pérdida de soportes
salud ganaran en la batalla de ideas un asunto fun-
de protección social con los que se contaba.
damental que ha logrado que el modelo de salud en
1
En el campo específico de la seguridad social en
Colombia continúe incólume luego de 14 años, a pesar
salud, Colombia acogió la orientación de reforma a
de sus efectos devastadores: hacer entender y creer que
este sector propuesta por el Banco Mundial (Banco
la salud es un bien privado de consumo que se resuelve
Mundial, 1993), que tenía como eje central la reforma
individualmente en un mercado de servicios de atención.
del financiamiento de los servicios de salud en cuatro
Así, se despojó a la salud de su condición de derecho
aspectos básicos: a) el cobro de tarifas a los usuarios
humano fundamental, deber de Estado.
de servicios estatales, b) la provisión de seguros frente
Para reafirmar la experiencia como un modelo de
a los riesgos económicos relacionados con la atención
salud que enfrenta adecuadamente los problemas de
médica, c) el empleo eficiente de recursos no guber-
ineficiencia, baja calidad e inequidad, se han adelantado
Esta orientación internacional respondió a la necesidad de la recomposición del modelo de acumulación capitalista, en lo cual los servicios públicos se empezaron a ver como un campo para explorar y explotar por el mercado, lo que implicó reconocer al Estado de bienestar, ya no como un salvador sino como un gran competidor. Tal fue el entendimiento de fondo, que llevó a que de manera específica en el sector Salud, el aseguramiento y la prestación de los servicios de atención a la enfermedad fueran incorporadas en la lógica de mercado. 1
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
diversas estrategias, una de las mas sobresalientes fue la
sabilidad directa de los individuos, quienes acceden
de haber ubicado a Colombia en el informe mundial
a ella a través de un mercado de servicios, en donde
de salud del año 2000 como el país con mayor equidad
el Estado, a través de una política de focalización de
financiera en salud en el mundo (Organización Mun-
subsidios, incorpora a los miembros de la comunidad
Salud, 2000). Si estos son los resultados,
que no tienen capacidad económica. Esta política que
pues es claro que se debe acoger la experiencia exitosa y
ha orientado la salud en el país durante los últimos 14
debe impulsarse en muchos países, como efectivamente
años ha consolidado la concepción de salud como una
viene ocurriendo . El modelo así, ha ganado legitimidad
mercancía, alejando las políticas públicas de la compren-
exportable.
sión de la salud como un derecho humano que debe
dial de la
2
En este escrito y bajo una postura de deber ético, se describe la estructura del modelo de salud colombiano y
ser garantizado por el Estado a todos los ciudadanos (Torres; Paredes, 2005).
sus impactos, que evidencian por que este modelo de salud no debe ser acogido por los pueblos de América Latina y el mundo, dada su acción devastadora sobre las estructuras y funciones públicas de la salud y por su violación sistemática del derecho a la salud de la población.
Organización El Sistema General de Seguridad Social en Salud (SGSSS) se organiza en la lógica de un seguro popular de salud, que implica una vinculación a él vía aseguramiento individual a través de una cuantía que se paga (cotización), bien por lo cual se tiene
EL MODELO DE SALUD COLOMBIANO
capacidad de pago o que se recibe un subsidio para el pago. Esto implicó que el seguro público de salud
En desarrollo del mandato de la Constitución
fue sometido a una desintegración en sus compo-
Política de 1991, se adelantó el proceso de reforma a
nentes de administración y prestación de servicios,
la seguridad social que llevó a la expedición de la Ley
para lo cual se creó un mercado para administrar este
100 de 1993 mediante la cual se creó el Sistema de
seguro y articularlo con el de prestación de servicios.
Seguridad Social Integral, con cuatro componentes:
A su vez, implicó la generación de mecanismos de
pensiones, salud, riesgos profesionales y servicios
regulación de mercado para facilitar un desarrollo
sociales complementarios. Este sistema optó por un
armónico de tales mercados (Grupo Economía De
modelo de aseguramiento individual como vía para
La Salud, 2002).
alcanzar la universalización de los servicios de salud y
Para esto, el SGSSS generó una organización de la
por la creación de un mercado de servicios de atenci-
oferta de los servicios del aseguramiento y de la prestaci-
ón para superar los problemas de calidad y eficiencia,
ón de los servicios de atención con criterios de mercado
bajo la lógica de regulación de mercado vía oferta y
y separó las funciones de afiliación, administración, pres-
demanda.
tación y regulación. Esto implicó el surgimiento de un
A la Ley 100 de 1993 subyace una comprensión de la salud como un bien de consumo privado, respon2
conjunto de actores o agentes de mercado responsables de estas funciones:
El caso de República Dominicana y recientemente México.
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• las aseguradoras denominadas Empresas
• por el régimen contributivo, si se tiene capa-
Promotoras de Salud (EPS), bien del Régimen Con-
cidad de pago, bien como trabajador formal, servidor
tributivo (EPS-C) o del Régimen Subsidiado (EPS-S)
público, pensionado o trabajador independiente,
quienes están encargadas de realizar la afiliación de los
afiliándose a las EPS-C, recibiéndose un paquete de
asegurados, administrar los recursos del aseguramiento
servicios del régimen contributivo (POS-C) a través
y contratar la prestación de los servicios de atención. En
de las IPS;
este sentido las EPS hacen una función de articulación entre los usuarios que se aseguran con las instituciones que les prestan los servicios;
• por el régimen subsidiado, a través de las EPS-S (antes denominadas Administradoras del Régimen Subsidiado – ARS), mediante el subsidio del
• las Instituciones Prestadoras de Servicios de
Estado (subsidio a la demanda) que se recibe por la
Salud (IPS), quienes prestan los servicios de salud defini-
condición socioeconómica de pobre, atribuido por
dos en un paquete denominado POS (Plan Obligatorio
un sistema de identificación de beneficiarios (Sisben),
de Salud), según grados de complejidad de la atención
subsidio que puede ser completado si clasificado en
(desde el primer nivel el menos complejo, hasta el cuarto
el nivel 1 o 2 del Sisben o si un subsidio parcial esta
el más complejo);
clasificado en el nivel 3 de Sisben. Reciben un paquete de servicios de régimen subsidiado (POS-S) si es sub-
• las Empresas Sociales del Estado (ESE), hos-
sidio completo o reciben atención a las enfermedades
pitales de carácter público que debieron convertirse
crónicas (denominadas enfermedades de alto costo) a
en empresas autosostenibles financiera y administra-
través de las IPS y ESE;
tivamente, para lo cual como cualquier IPS venden servicios y compiten en el mercado por los contratos.
• cuando las personas no pueden acceder al régi-
Cuando muchas de ellas no resistirán a la competencia,
men contributivo por su incapacidad de pago y han sido
se quebraron, por lo que el patrimonio público que el
identificados como beneficiarios por el Sisben pero no
Estado y la sociedad conservaban en salud, han venido
alcanzan los subsidios para cobijarlos, quedan en con-
pasando a manos privadas (Paredes, 2000);
dición de población pobre no asegurada (inicialmente llamada vinculada) y son atendidos por los municípios
• al Estado se le asignó la función de coordinación
a través de las Empresas Sociales del Estado (ESE) o por
y modulación del sistema, de promover la incorporación
IPS privadas que tengan contrato con los municípios,
de las personas que no pueden pagar su seguro y de realizar
con los recursos del subsidio a la oferta en salud (subsi-
acciones de impacto colectivo que poseen externalidades
dios dados directamente por el Estado a los municipios
(es decir aspectos que no controlan el propio sector sa-
para los contratos con los hospitales públicos);
lud), inmersas en el Plan de Salud Pública (anteriormente conocido como Plan de Atención Básica, PAB).
• hay un grupo de personas que pertenecen a regimenes de excepción, es decir que cuentan con
La incorporación al SGSSS se hace vía afiliación al
su propio sistema de seguridad social. Estos sectores
aseguramiento según la condición socioeconómica de
son de las fuerzas militares y el sector público de la
la persona a través de varias vías:
educación.
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
Hay una franja poblacional que el SGSSS no tiene en cuenta, que en el lenguaje popular se le ha denomi-
degenerativas, que demandan altos recursos para su atención).
nado población ‘sandwich’, por no tener capacidad
Las EPS reciben un pago por la garantía del POS al
adquisitiva para vincularse al régimen contributivo,
asegurado denominada unidad de pago por capitación
pero que no son lo suficientemente pobres para obtener
(UPC), que es un pago anual por persona dependiente
el subsidio, y por lo tanto no reciben ningún tipo de
del ciclo vital de ella, siendo mayor, por ejemplo, cuando
beneficio por parte del SGSSS, a no ser que lo paguen
hay mayor riesgo de enfermar como en el caso de la
completamente de su bolsillo. Esta población es com-
población infantil, de la población adulta mayor, o de
puesta principalmente por personas de clase media
las en mujeres en edad fértil.
desempleadas, grupo que viene creciendo dado las
En este aspecto de beneficios del SGSSS se expresa
reestructuraciones laborales y los cambios en el mundo
de manera clara parte de las inequidades que genera,
del trabajo en Colombia.
en tanto a la población afiliada al régimen contribu-
En relación al componente de beneficios que brin-
tivo le brinda un paquete de servicios que es mayor
da el SGSSS, el cotizante y su núcleo familiar reciben
en comparación al que recibe la población afiliada al
un paquete de servicios en salud denominado POS, lo
régimen subsidiado, y ni que decir en relación al que
cual es diferenciado, siendo más amplio para el régimen
recibe la población con subsidio parcial (que recibe
contributivo que para el subsidiado y más restringido
un pequeñito POS como popularmente se le viene
para los que reciben el subsidio parcial.
diciendo).
El contenido del POS se define teniendo como
Hay otro conjunto de acciones que las EPS deben
criterio el perfil epidemiológico de la población co-
garantizar relacionadas con promoción de la salud y pre-
lombiana, el ciclo de vida, la disponibilidad tecnoló-
vención de la enfermedad (PyP), acciones no relaciona-
gica para su atención y el costo de efectividad de los
das directamente con la atención de la enfermedad y que
tratamientos.
buscan precisamente mantener la salud de las personas.
El POS incluye servicios de promoción, pre-
Estas acciones han entrado en la lógica de mercado, por
vención, atención de la maternidad y la enfermedad
lo cual son reconocidos que lo desarrollado en PyP es
general, diagnóstico, tratamiento, rehabilitación física
muy débil y lo pago por ello se convierte más bien en
y provisión de medicamentos esenciales en su presen-
un rubro de ganancias para las EPS, como lo mostró la
tación genérica. Para el régimen contributivo incluye
Defensoría del Pueblo al evidenciar el incumplimiento
intervenciones en los tres niveles de atención en salud,
de las Aseguradoras en estos aspectos (Defensoría del
mientras que el POS para los afiliados al régimen sub-
Pueblo, 2003).
sidiado sólo incluye intervenciones del primer nivel de
Para garantizar la prestación del POS, las EPS
atención, excepto para mujeres embarazadas y niños
contratan con las IPS o ESE a través de mecanismos de
menores de un año cuyas intervenciones incluyen todos
mercado. Entonces, se establecen relaciones contractu-
los niveles de complejidad. Para aquellos que reciben
ales entre ellas, en las cuales se observa una lógica, por
subsidio parcial el POS se restringe a la atención a un
la cual las EPS buscan sacar el mejor partido. En ese
grupo de enfermedades de alto costo (enfermedades
sentido las EPS han incorporado variantes para la con-
catastróficas como las denomina la Ley 100, referidas a
tención de costos como la contratación por capitación
un conjunto de enfermedades principalmente crónico
(se contrata la atención de un número determinado
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de personas por un monto fijo de dinero, mecanismo
respondiente a cada uno de sus afiliados y son los que
a través del cual le traslada el riego a las instituciones
administran el plan de salud para estos mediante la
prestadoras de servicio); glosan los servicios, es decir
prestación directa o la contratación de servicios con otros
no aceptan las condiciones en que las prestadoras han
agentes. Las EPS actúan en el marco de un contrato
brindado un servicio y por lo tanto no le reconocen el
público, son delegadas por el Fondo de Solidaridad y
pago; lentifican el flujo de pago (pueden pasar más de
Garantía (Fosyga) y hacen parte de un mercado alta-
seis meses para que se les pague los servicios prestados
mente regulado en el cual lo producto (POS), el precio
a las IPS y ESE). Esto lleva a su vez a que las IPS y ESE
(UPC) y ciertas pautas de la entrada y operación en
generen barreras de acceso para contener costos y evitar
el sistema están determinadas por normas (Grupo
asumir el riesgo3.
Economía de la Salud, 2002).
de
Complementario a las acciones del POS se define
Es claro que el SGSSS es un modelo de asegu-
un conjunto de acciones establecidas en el Plan de Salud
ramiento público, lo cual separa las funciones de
Pública (antes PAB). Este plan aborda un conjunto de
aseguramiento, prestación y regulación, que genera un
intervenciones dirigidas a la colectividad o a los indivi-
conjunto de actores de mercado para estas funciones
duos pero que tienen altas externalidades, o sea asuntos
y que establece un conjunto de mecanismos de regu-
que no son de exclusivo control del sector salud, tales
lación del mercado, establecidos por el aseguramiento
como la información pública, educación y fomento de la
obligatorio, el POS, la UPC, el Fosyga, la prohibición
salud, el control de consumo de sustancias psicoactivas,
de la selección del riesgo por parte del asegurador; la
complementación nutricional, planificación familiar,
prohibición de la selección adversa por parte del paciente
control de vectores, entre otras.
por medio de los tiempos mínimos para beneficios; y el
La organización del SGSSS en Colombia descrita
control del riesgo moral por parte de los usuarios por
respondió a un enfoque llamado pluralismo estructurado
medio de las cuotas moderadoras denominados Copagos
o como otros mencionan de competencia o mercado
(Hernández, 2003A).
regulado, bajo el precepto y la comprensión que la salud
Bajo esta concepción y modelo se asume entonces
es un bien privado de consumo que debe regularse en
que el mercado regulado distribuye eficientemente la
una oferta de mercado, lo que garantiza su distribución
provisión de servicios individuales, mientras el Estado
adecuada, su calidad y el uso eficiente de los recursos.
incorpora a los pobres al mercado a través de los subsi-
Producto de este modelo se organizó el SGSSS en tor-
dios, vigila el cumplimiento de las reglas de mercado y
no a cuatro funciones básicas: articulación, prestación,
dispensa los servicios estrictamente públicos, es decir,
financiación y modulación, por lo cual se procura la
con altas externalidades ubicados en el denominado
integración de todos los agentes en torno al suministro
Plan de Salud Pública (Hernández, 2003B).
del plan único de salud (POS), financiado con un pago por capitación UPC (Frenk; Londoño, 1997).
Tal separación, sustentada en la teoría económica neoclásica, deja a los servicios de atención de enferme-
En este modelo, las EPS son el centro financiero
dades en calidad de bienes privados (los individuos están
al recaudar la cotización, descontar la capitación cor-
dispuestos a pagar por ellos ya que satisfacen sus necesida-
Tal situación en gran medida es responsable por el denominado paseo de la muerte, en donde una persona en una condición crítica de salud solicita atención y empieza a ser llevada de una a otra institución, que niegan el servicio por que no demuestra quien paga o que lo que se paga por ella no es suficiente para cubrir la condición clínica que se debe atender, hasta que se presenta una atención tardía o simplemente no se da, y la persona fallece. Paseos de la muerte que no son situaciones aisladas, y sí vueltos constantes, y son otros indicadores de la lógica mercantil de la política de salud. 3
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
des particulares) y a las acciones colectivas de salud como
El régimen subsidiado se financia mediante cuatro
bienes públicos (son bienes que satisfacen necesidades de
fuentes de recursos que fueron definidos por la Ley 60
muchas personas al mismo tiempo, es decir, tienen altas
de 1993 y luego ajustado por la Ley 715 de 2001, el
externalidades y las personas no están dispuestas a pagar
sistema general de participaciones (que incluye la suma
por ellos, por lo cual deben ser financiados con recursos
del situado fiscal y la participación de los municípios en
públicos y ejecutados por el estado descentralizado), lo
los ingresos corrientes de la nación), los recursos de soli-
que genera un proceso estructural de fondo impidiendo
daridad del Fosyga, el esfuerzo propio de las entidades
una acción integrada e integral del SGSSS y lleva a que
territoriales y los recursos de las cajas de compensación
no se garantice la salud como derecho humano para todas
familiar.
y todos (Hernández, 2003B).
Lo dinero del régimen subsidiado es administrado bajo un esquema de subsidio a la demanda, que se concreta vía una política de focalización, la cual identifica
Financiación En el SGSSS coexisten articuladamente, para su
al beneficiario y le asigna el subsidio que le da ingreso a la EPS-S y recibe un POS-S.
financiamiento y administración, un régimen contributivo de salud y un régimen de subsidios en salud, con vinculaciones mediante el Fosyga. El financiamiento del régimen contributivo se basa
CONSOLIDACIÓN DE INEQUIDADES E
en un esquema de aporte obrero patronales debiendo
INJUSTICIAS EN SALUD PROPIAS DEL MER-
cubrir los costos del POS para todos los afiliados y sus
CADO
beneficiarios, y, además, realizar una contribución solidaria para la financiación del régimen subsidiado. El
En términos de los resultados sanitarios y sociales
monto actual de la cotización, ajustado por la Ley 1.122
que ha ocasionado este modelo neoliberal de salud
de 2007, es del 12.5% del ingreso base de cotización
durante estos 14 años de implementación, se eviden-
(IBC); en el caso de los trabajadores dependientes, el
cian un conjunto de efectos entre los que se destacan
8.5% lo paga el patrón y el 4% el trabajador; y en el
(Torres, 2003):
caso de los independientes, éstos pagan el 12.5% del IBC que declaren. El manejo de los recursos financieros está a cargo
No se logró la Universalidad
del Fosyga, el cual esta adscrito al Ministerio de la
La ley 100 de 1993 estableció que para el año 2001
Protección Social y se maneja mediante un encargo
existiría cobertura en salud para toda la población, con
fiduciario. Posee cuatro cuentas: compensación, solida-
igualdad de benefícios.
ridad, promoción y eventos catastróficos. En la cuenta
Según las cifras de aseguramiento presentadas por
de compensación se administra el régimen contributivo
el Concejo Nacional de Seguridad Social en su informe
y su saldo se determina por la diferencia entre los apor-
de 2007 al Congreso de la República, se refiere que
tes de los cotizantes, descontando 1.5 que se trasfiere
hay 37.3% de la población total asegurada al régimen
al régimen subsidiado, y el valor de la UPC que debe
contributivo, 46.9% asegurada al régimen subsidiado,
reconocerse a las EPS por todos los afiliados.
4.5% en regímenes especiales y 11.3% de la población
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
no tiene aseguramiento. Cabe distinguir que del por-
dificultades económicas para la mayoría de estas insti-
centaje de población asegurada en régimen subsidiado,
tuciones, llevando a muchas de ellas incluso al cierre
el 9.4% son subsidios parciales (Concejo Nacional de
(por mencionar como ejemplo vergonzoso el cierre del
Seguridad Social en Salud, 2007).
hospital emblemático de mayor nivel de formación
Hay una diferencia ostensible entre cobertura
académica en el país, el Hospital San Juan de Dios de
de aseguramiento y acceso real a los servicios. Estar
Bogotá), desestructurando de esta manera la red hospi-
asegurado no es garantía de acceder a los servicios, por
talaria pública, base de la protección social en salud para
el conjunto de barreras que el sistema ha desarrollado
extensos sectores de la población colombiana.
de carácter administrativo, geográfico, económico y de información (Restrepo; Echeverry; Vásquez; Rodrí-
La salud de la gente se deterioró
guez,
La situación de salud debe ser la manera adecuada
2006).
Parte del problema de no lograr la cobertura uni-
para medir los impactos de una política de salud. Aun-
versal obedece a que el aseguramiento se soporta sobre
que al modelo se le pueden atribuir el mejoramiento en
el empleo formal y Colombia tiene un escenario de
indicadores tradicionales, como el de mortalidad mater-
desempleo del 13.6% (Dane, 2007) y de informalidad
na y infantil de manera global4, el énfasis del modelo en
y subempleo que supera el 60%.
la atención a la enfermedad ha reducido el componente de salud pública, dejándolo contenido a un plan (PAB,
Lo privado se ha favorecido a costa de lo público
ahora plan territorial de salud pública), que esta en la
Uno de los efectos positivos más destacado por los
misma lógica del paquete de servicios.
defensores del modelo está en relación con el incremen-
Esto ha llevado a debilitar programas de promoción
to de los recursos financieros para el sector salud, que
y prevención tan importantes como los relacionados con
sin lugar a dudas es cierto; pero también es cierto que
la prevención y atención a la fiebre amarilla, la tubercu-
estos recursos han servido para enriquecer las arcas de
losis y la malaria, enfermedades estas que han tenido un
las intermediadoras (EPS).
crecimiento importante en el país (entre 1995 a 2000
Es claro que hay un incremento de los recursos para
la fiebre amarilla reportó un total de 21 casos; la tasa
el sector salud, lo cual no redunda en aumentos suficien-
promedio anual de tuberculosis pulmonar fue de 12 por
tes de la cobertura de salud, ni en resultados positivos
100.000 y el promedio anual de casos de malaria llegó
para la salud, lo que esta en relación con la evidencia de
casi a los 100.000).
que 30% de estos recursos quedan en la administración
El componente de inmunización se ha debilitado
de la intermediación que hacen las aseguradoras y 5%
completamente, según información del Ministerio de la
va para infraestructura (Leguizamón, 2007).
Protección Social en 2003, 15 de los 32 departamentos
El cambio central del esquema de financiamiento
en el país no lograron alcanzar las coberturas promedios
pasando del subsidio de oferta al subsidio a la demanda
del 90% para ninguna de las vacunas del plan ampliado
exigió a los hospitales públicos a generar sus propios
de inmunizaciones; en 2006 la cobertura en vacunación
recursos para sostenerse económicamente a partir de
fue de 86.5% para polio, 86.1% para DPT, 88.2% para
la venta de servicios, lo que acarreó un aumento de las
BCG, 86.1% para HEPb; 86% para HiB y 88.3% para
Si, por que en quinquenio 2000 a 2005 la tasa de mortalidad infantil nacional fue de 19 por 1.000 nacidos vivos, pero en el área rural fue de 24, de madres con educación superior fue 14, en madres sin educación fue 43, en estratos ricos 14 y en estratos pobres 32 (Encuesta Nacional de Demografía y Salud, 2005). 4
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
TV (Ministério de la protección Social/ OrganizaSalud, 2007). Coberturas
tigación de tutela en salud de la Defensoría del Pueblo
no útiles de vacunación, lo que ha generado la reemer-
que arrojó un resultado impactante revelando que en
gencia de enfermedades infectocontagiosas. Para citar
el país se presentan 60.000 tutelas en salud anuales.
un ejemplo, en estos momentos en Colombia se vienen
La mayoría de acciones de tutela fueron interpuestas
presentando casos de rabia humana, un indicador que
por negación de servicios, por falta de oportunidad
evidencia que la salud pública con este modelo de salud
en el tiempo para la atención y por la no entrega de
entro en la debacle.
medicamentos, aspectos del POS por el que las EPS
ción
Panamericana
Asunto que se constata con el resultado de la inves-
de la
reciben pago a través de la UPC; lo que evidencia la gran Las inequidades en salud se incrementaron
vulneración general del derecho a la salud ocurriendo
Los datos muestran que el sistema colombiano
en Colombia, con sus obvias consecuencias para la sa-
aumentó las inequidades en salud, es decir que quienes
lud, la vida y la integridad de la población colombiana
más necesitan menos reciben y quienes más tienen más
(Defensoria del Pueblo, 2007).
reciben. Según estudio hecho por el Observatorio de la Seguridad Social de la Universidad de Antioquia en
Precarización de las condiciones laborales de los
junio de 2003 al desagregar la distribución porcentual
trabajadores del sector salud
del subsidio en salud por condiciones socioeconómicas
El modelo de salud llevó a que el ejercicio de las
se encontró que el decil 1 (los más pobres) recibían el
profesiones del área de la salud se rija por la lógicas de
de 4.8%, mientras que para el decil 9 era del 12.8%
mercado, por lo cual las aseguradoras y las prestadoras
y para el decil 10 (los más ricos) era del 14%. Al ob-
interpretan el acto terapéutico como un componente
servar los denominados gastos de bolsillo se observó
del negocio y por lo tanto ejercen sobre él las técnicas
también discriminaciones de índole económica ya
administrativas para que sea lo más rentable posible
que mientras los hogares donde los jefes pertenecían
(Torres, 2006A).
a regímenes especiales gastan el 5.7% de su ingreso,
El sector de la salud también entró en el proceso de
los del régimen subsidiado gastan el 14% y los que no
flexibilización laboral. Miles de trabajadores despedidos
están afiliados el 12.4% (Grupo
por la liquidación y reestructuración de las instituciones
de
Economía
de la
Salud, 2003).
públicas de salud, contratación temporal que se hace a
En relación con el uso efectivo de los servicios de
través de cooperativas intermediadoras precarizando
salud las razones más frecuentes para no acudir a éstos
las condiciones de trabajo y disminuyendo el monto
tiene que ver con los costos que generan, bien por las
salarial. La situación es tan grave que para cientos de
cuotas moderadoras y los Copagos en el régimen con-
trabajadores formales del sector público se ha vuelto
tributivo, o por el pago porcentual que se deben hacer
común que pasen meses sin recibir salario. Esta situación
del costo de los servicios en el régimen subsidiado.
es reflejo de la lógica de mercado que contiene costos y aumenta ganancias también por la vía del manejo de
Quejas, reclamaciones y tutelas en salud por doquier
lo laboral.
Son miles de casos de violación al derecho a la salud,
Un alto porcentaje de la fuerza de trabajo de salud
muchos de los cuales se evidencian en el conjunto de tu-
pasó a ser contratado por las aseguradoras y prestadoras
telas (recurso de amparo) para proteger este derecho.
en modalidades temporales y de subcontratación (en ge-
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
neral a través de una figura perversa llamada cooperativas
quidadas. Por supuesto se entiende claramente que lo
o asociaciones de trabajo que desvirtúa la esencia del
que acá ha primado son los grandes flujos de capital
cooperativismo) y desde esta relación laboral subordi-
que atraviesan a estos sectores y que el sector privado
nada se imponen condiciones en aspectos básicos de la
se los viene apropiando. No es gratuito que algunas
relación del profesional de la salud con el paciente.
de las EPS privadas estén ranqueadas dentro de las
Esta situación ha implicado que las aseguradoras
100 empresas más grandes de Colombia, con un
y las prestadoras definan la forma como se contrata el
crecimiento financiero para el año 2003 del 18.26%,
talento humano de salud, la manera como debe trabajar
cinco veces superior al promedio nacional que fue del
en términos de tiempos y ritmos, que tipo de conductas
3.74% (Informe Especial, 2004).
terapéuticas pueden o no pueden desarrollar y el monto de pago de sus honorarios. Esto explica la imposición sobre la mano de obra médica de ver un volumen alto de
Ruptura del tejido social
paciente por hora (por lo cual los tiempos de consulta se
El modelo esta fijado sobre una base de focalización
redujeron, sin tener en cuenta los estándares internacio-
de subsidios para incorporar sectores pobres de la po-
nales) y de imponer ahorro de gastos por diversas vías:
blación al aseguramiento, y ha generado disputas entre
solicitud del mínimo de exámenes clínicos y prescripción
sectores sociales por el acceso a estos subsidios llevando a
del menor número de medicamentos.
rupturas dentro de las comunidades e incluso al interior
Esto a su vez ha llevado a un deterioro de la calidad
de organizaciones sociales, asunto que ha sido denun-
de los servicios asistenciales. Los casos de iatrogenia
ciado por las propias organizaciones, especialmente del
ahora son múltiples.
campo y del sector indígena.
Degradación de la institucionalidad pública de la seguridad social Este modelo desestructuró la institucionalidad pública en seguridad social con que contaba el país. La
LOS AJUSTES DE TUERCA A LA POLÍTICA PRIVATIZADORA DE SALUD
Caja Nacional de Previsión (Cajanal) que cubrió la seguridad social de los trabajadores oficiales fue liquidada
Durante estos años de implementación de la políti-
hacia finales del año 2000. El Instituto de los Seguros
ca de estado en salud en Colombia a través de la puesta
Sociales (ISS) se fue desmontando paulatinamente y en
en escena de la Ley 100 de 1993, los gobiernos de turno
el año 2003 solo tenía tres millones de afiliados estando
han buscado profundizar el modelo privatizador, que
en 1996 con diez millones, asunto que fue inverso para
de entrada no lograron, dada la resistencia de sectores
las EPS privadas (Torres, 2006B) y en 2007 se le dio la
progresistas en el país.
estocada final a partir de separar sus áreas administrativas
Como estrategias para avanzar en esta vía se han
de las de prestación y empezarse a liquidar esas áreas de
utilizado principalmente tres herramientas. De un lado,
prestación. En este año de 2008 se dará el proceso de
la orientación del Banco Mundial de impulsar la nueva
liquidación completo del ISS.
concepción de protección social derivada del deno-
Al caso de Cajanal y el ISS, se suma al caso de
minado manejo social del riesgo, que lleva a impulsar
otras empresas del Estado que fueron vendidas o li-
programas de transferencias en efectivo condicionadas
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
para los más pobres, junto con reformas estructurales
ciudadanos demostrar capacidad de pago para acceder
de los sistemas de salud hacia sistemas de aseguramien-
al aseguramiento, definiendo un conjunto mínimo de
to individual con subsidio a la demanda para pobres.
intervenciones en salud (POS), cambiando la concepción
Modelo acogido por Colombia y que viene impulsando
de salud pública al restringirla al desarrollo de acciones de
el país a través del programa de familias en acción y del
bajo costo y alto impacto a partir de la lógica de factores de
régimen subsidiado de salud.
altas externalidades y un cambio en los subsidios estatales
De otro lado, la suscripción de un tratado de libre
pasando de los de oferta a los de demanda, entregados
comercio con Estados Unidos, que busca en el compo-
a través de una política de focalización que incorpora al
nente de salud profundizar la privatización del sector al
aseguramiento a sectores sociales marginales (Carmona;
ahondar la concepción de la salud como bien privado
Molina; Casallas, 2003).
de consumo, ampliar el mercado de servicios de salud
La implementación de este modelo de salud de
a las multinacionales farmacéuticas, de aseguramiento
corte neoliberal ha venido instalando un conjunto de
y de prestación de servicios tanto de atención, como de
conceptos y procesos en el país en contra vía de la ga-
educación en salud, alejando a la salud de su realización
rantía del derecho a la salud, entre los que se destacan
como derecho humano y bien público. Este Tratado de
(Hernández, 2003A; Carmona, 2006):
Libre Comercio (TLC) de ser firmado (afortunadamente se detuvo su firma en el Congreso de Estados Unidos),
• se naturaliza que la salud es un bien privado de
será sin lugar a duda un ajuste de tuerca en el proyecto
consumo al satisfacer necesidades individuales por las
neoliberal de privatización de sectores como el de la
que se esta dispuesto a pagar;
seguridad social y la salud (Torres, 2006C). Por último, por las presiones políticas de diversos
• se separa la atención individual de la enfermedad
sectores se impulso una reforma a la Ley 100 dada sus
de la atención colectiva. Los campos de la salud pública y
limitaciones y efectos negativos, la cual quedo normada
la promoción de la salud son marginados y disminuidos
en la Ley 1.122 de 2007, la cual mantuvo el modelo de
en su potencial transformador de la situación de salud. En
aseguramiento e intermediación, garantizando el juego de
esta lógica de mercado promocionar y prevenir la salud
los actores privados tanto en el componente de asegura-
no es rentable, el negocio esta en la venta de servicios
miento como de prestación de servicios a la enfermedad,
individuales de atención a la enfermedad;
sin resolver los problemas de fondo que derivan de una política con este tipo de orientación (Torres, 2007).
• se producen exclusiones e inequidades propias del mercado: hay una salud para ricos (medicina privada); una salud para sectores asalariados (aseguramiento) y una salud para pobres (redes públicas de salud);
CONCLUSIONES • se produce una serie de barreras administrativas, La Ley 100 de 1993 instauró en Colombia un siste-
económicas, geográficas y culturales para el acceso a los
ma de aseguramiento individual en salud que modificó el
servicios, como mecanismos de contención de costos
papel del Estado en la prestación de estos servicios dando
para el aumento de las utilidades del actor de mercado
mayor participación al sector privado; imponiendo a los
más beneficiado: las aseguradoras (EPS) privadas;
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Tovar, M.T. • Modelo de salud colombiano: exportable, en función de los intereses de mercado
• el modelo de salud es homogenizador, no reconoce las diferencias en términos de territorio, clase, etnia, género, diversidad sexual; • el modelo se entroncó perfectamente con la nueva orientación de comienzo de milenio del Banco Mundial denominada manejo social del riesgo, que promueve el enfrentamiento y resolución de las diversas contingencias sociales, sanitarias y económicas a que están expuestas las personas desde el ámbito individual y familiar, reforzando que la protección social es un asunto de mercado donde el Estado es regulador de este y asignador de subsidios. Las orientaciones y resultados del modelo de salud en Colombia que se han descrito, permiten decir que no puede ubicarse como un modelo exitoso y con legitimidad exportable y que más bien se ve la urgente necesidad de establecer una política que coloque el bienestar y la promoción de la salud en el centro y razón de ser del modelo de salud, en una perspectiva universal y pública, y no como un asunto subordinado a la lógica de los intereses particulares del mercado, lo que debe permitir concretar
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AGRADECIMENTOS
/ ACKNOWLEDGEMENTS
A revista Saúde em Debate agradece a cooperação dos Consultores ad hoc que colaboraram no processo editorial das revistas n.76/75/77 e n.78/79/80 AMÉLIA COHN
MAGDA DIMENSTEIN
ANA LUIZA STIEBLER VIEIRA
MAGDA VAISSMAN
ANA MARIA COSTA
MÁRCIA CAR
ANA MARIA MALIK
MARIA HELENA MACHADO
ANDRÉA GUERRA
MARIA HELENA MENDONÇA
ANNA CHIESA
MARIA ISABEL BALTAR DA ROCHA
ÁQUILAS MENDES
MARIA LUIZA HEILBORN
ASSIS MAFORT
MARIA TERESA S. SOARES DE BRITO E ALVES
CÉLIA MARIA DE ALMEIDA
MARIANA BARCINSKI
DULCE MARIA SENNA
MARTA MARIA ALVES DA SILVA
ELIANE GONÇALVES
MYRNA COELHO
EMIKO EGRY
NINA ISABEL SOALHEIRO
ESTELA AQUINO
PATRÍCIA DORNELLES
EVERARDO DUARTE NUNES
RENATO VERAS
FÁTIMA CORRÊA OLIVIER
ROBERTO PASSOS NOGUEIRA
FERNANDO FREITAS
ROSANA ONOCKO CAMPOS
GREICE MENEZES
SARAH ESCOREL
GUILHERME CASTELO BRANCO
SILVIO YASUI
IANNI REGIA SCARCELLI
SIMONE GONÇALVES
IZABEL PASSOS
SIMONE MONTEIRO
JOSÉ AUGUSTO C.BARROS
SONIA BARROS
JOSÉ JUSTO STERZA
SONIA FLEURY
JOSÉ LUIS TELLES
TERESA SEABRA
JUAN STUARDO ROCHA
THOMAS JOSUÉ SILVA
JUAREZ PEREIRA FURTADO
TÚLIO FRANCO
KAREN GIFFIN
VICTOR VALLE
KATHIE NJAINE
VOLNEI GARRAFA
LUCIA C. DOS SANTOS ROSA
WALTER OLIVEIRA
LUCIENE KANTORSIKI
WANDA ESPIRITO SANTO
LYGIA MARIA FRANÇA PEREIRA
WILZA VILLELA
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Resenhas
res (keywords), não ultrapassando o total de 700 caracteres
Serão aceitas resenhas de livros de interesse para a área de
(aproximadamente 120 palavras). Para os descritores, utilizar
políticas públicas de saúde, a critério do Conselho Editorial.
os termos apresentados no vocabulário estruturado (DeCS),
Os textos deverão apresentar uma noção do conteúdo da obra,
disponíveis no endereço http://decs.bvs.br. Caso não sejam
de seus pressupostos teóricos e do público a que se dirige em
encontrados descritores relacionados à temática do artigo, po-
duas ou três laudas.
derão ser indicados termos ou expressões de uso conhecido.
Em seguida apresenta-se o artigo propriamente dito: a. as marcações de notas de rodapé no corpo do texto
Declaração de autoria e de responsabilidade Segundo o critério de autoria do International Commit-
deverão ser sobrescritas. Ex.: Reforma Sanitária1
tee of Medical Journal Editors, os autores devem contemplar
b. para as palavras ou trechos do texto destacados a critério
as seguintes condições: a) Contribuir substancialmente para
do autor, utilizar aspas simples. Ex.: ‘porta de entrada’.
a concepção e planejamento, ou análise e interpretação dos
c. quadros e gráficos deverão ser enviados em impressão de
dados; b) Contribuir significativamente na elaboração do
alta qualidade, em preto-e-branco e/ou escala de cinza, em
rascunho ou revisão crítica do conteúdo; c) Participar da
folhas separadas do texto, numerados e intitulados correta-
aprovação da versão final do manuscrito. Para tal, é neces-
mente, com indicações das unidades em que se expressam
sário que se assine a seguinte Declaração de Autoria e de
os valores e fontes correspondentes. O número de quadros
Responsabilidade:
e gráficos deverá ser, no máximo, de cinco por artigo. d. os autores citados no corpo do texto deverão estar escritos
“Certifico que participei de forma suficiente na concep-
em caixa-baixa (só a primeira letra maiúscula), observando-
ção deste trabalho para tornar pública minha responsabilidade
se a norma da ABNT NBR 10520:2001 (disponível em
pelo seu conteúdo. Certifico que o manuscrito representa
bibliotecas). Ex.: Conforme Mario Testa (2000).
um trabalho original e que nem este manuscrito, nem outro
e. as referências bibliográficas deverão ser apresentadas,
com conteúdo substancialmente semelhante de minha au-
no corpo do texto, entre parênteses com o nome do
toria foi publicado ou submetido a apreciação do Conselho
autor em caixa-alta seguido do ano e, em se tratando
Editorial de outra revista, quer seja no formato impresso ou
de citação direta, da indicação da página. Ex.: (Miranda
no eletrônico.”
Netto, 1986; Testa, 2000, p. 15). Conflitos de interesse As referências bibliográficas deverão ser apresentadas
Os trabalhos encaminhados para publicação deverão
no final do artigo, observando-se a norma da ABNT NBR
conter informação sobre a existência de algum tipo de con-
6023:2000 (disponível em bibliotecas). Exemplos:
flito de interesse entre os autores. Os conflitos de interesse financeiros, por exemplo, não estão relacionados apenas ao
Carvalho, A.I. Conselhos de saúde, responsabilidade pública e cidadania: a reforma sanitária como reforma do
financiamento direto da pesquisa, mas também ao próprio vínculo empregatício.
Estado. In: Fleury, S.M.T. (Org.). Saúde e democracia: a luta do Cebes. São Paulo: Lemos, 1997. p. 93-112.
Ética em pesquisa
Cohn, A.; Elias, P.E.M.; Jacobi, P. Participação popular
No caso de pesquisas iniciadas após janeiro de 1997
e gestão de serviços de saúde: um olhar sobre a experiência do
e que envolvam seres humanos nos termos do inciso II da
município de São Paulo. Saúde em Debate, Londrina (PR),
Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (pesquisa
n. 38, p. 90-93, 1993.
que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano de
Demo, P. Pobreza política. São Paulo: Cortez, 1991.
forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais) deverá ser
Extensão do texto
encaminhado um documento de aprovação da pesquisa pelo
O artigo deve ser digitado no programa Microsoft®
Comitê de Ética em Pesquisa da instituição onde foi realizada.
Word, ou compatível, em página padrão A4, com fonte
No caso de instituições que não disponham de um Comitê
Times New Roman tamanho 12 e espaçamento entre linhas
de Ética em Pesquisa, deverá ser apresentada a aprovação pelo
de 1,5.
CEP onde ela foi aprovada.
Fluxo dos originais submetidos à publicação
Caso haja divergência de pareceres, o artigo será encami-
Todo original recebido pela secretaria do Cebes é
nhado a um terceiro conselheiro para desempate (o Conselho
encaminhado ao Conselho Editorial para avaliação da
Editorial pode, a seu critério, emitir um terceiro parecer).
pertinência temática e observação do cumprimento das
No caso de solicitação de alterações no artigo, poderão ser
normas gerais de encaminhamento de originais. Uma vez
encaminhados em até três meses.
aceitos para apreciação, os originais são encaminhados a dois membros do quadro de revisores (pareceristas) da revista. Os pareceristas serão escolhidos de acordo com o tema do artigo e sua expertise, priorizando-se conselheiros que não sejam do mesmo estado da federação que os autores. Os conselheiros têm um prazo de 45 dias para emitir o parecer. Ao final do prazo, caso o parecer não tenha sido enviado, o consultor será procurado e a oportunidade de
Ao fim desse prazo, e não havendo qualquer manifestação dos autores, o artigo será considerado como retirado. O modelo de parecer utilizado pelo Conselho Científico está disponível em: http://www.saudeemdebate.org.br Envio do artigo Os trabalhos para apreciação do Conselho Editorial devem ser enviados através do site da revista: www.saudeemdebate.org.br.
encaminhamento a outro conselheiro será avaliada. O formulário para o parecer está disponível para consulta no
Endereço para correspondência
site da revista na Internet. Os pareceres sempre apresenta-
Avenida Brasil, 4.036, sala 802
rão uma das seguintes conclusões: aceito para publicação;
CEP 21040-361 – Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ)
aceito para publicação (com sugestões não impeditivas);
Tel.: (21) 3882-9140
reapresentar para nova avaliação após efetuadas as modi-
Fax: (21) 2260-3782
ficações sugeridas; recusado para publicação.
E-mail:
[email protected]
INSTRUCTION FOR AUTHORS - SAÚDE EM DEBATE The magazine Saúde em Debate, created in 1976, is a
Documents and declarations
publication by Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes),
Papers referring to themes of historical or conjectural
directed to Public Policies in the health field. Published every four
interest will be accepted under the criteria of the Editorial
months, in April, August and December, it is distributed to all of
Board.
the associates in regular situation with Cebes’ treasurer’s office. It receives unpublished works under the form of original
SECTIONS OF THE PUBLICATION
articles, book reviews of academic, political and social interest and declarations. The texts that are sent for publication are of total and exclusive responsibility of the authors. The total or partial reproduction of the articles is permitted, as long as identified the source and authorship. The publication of papers is conditioned to the opinions
The magazine is structured with the following sections: Editorial Presentation Thematic articles Free theme articles
of the Editorial Board Ad-Hoc established for each issue of the
International Articles
magazine. Occasional suggestions of alterations in structure
Reviews
or content, from the Board, will be previously resolved with
Declarations
the authors. Additions or modifications will not be admitted
Documents
once the works have been delivered for composition. TEXT PRESENTATION MODALITIES OF TEXTS ACCEPTED FOR PUBLICATION
Sequence of text presentation The articles may be written in Portuguese, Spanish or
Original articles Research: articles that present final results of scientific researches, between 10 and 15 sheets. Assays: articles containing a critical analysis about a specific subject of relevant interest for the health policies conjuncture in Brazil, between 10 and 15 sheets. Review: articles with a critical review of literature about a specific subject, between 10 and 15 sheets. Experience report: articles containing descriptions of academic, attendance and extension experiences, between 10 and 15 sheets.
English. The texts in Portuguese and Spanish must contain the title in the original language and in English. The texts in English must contain the title in English and in Portuguese, and it must express the content of the article clearly. The presentation sheet must have the author’s full name and, at the footnote, the professional references (containing institutional affiliation and title) and e-mail for contact. When the article is a result of financed research, cite the financing agency. Present the abstract in Portuguese and English, or Spanish and English, so that a summary of the purposes, methods
Reviews
used and main conclusions of the paper is clear with the
Book reviews of interest for the health public policies
minimum of three and maximum of five keywords, without
field will be accepted under the criteria of the Editorial Board.
exceeding the total of 700 letters (approximately 120 words).
The texts must present a notion about the content of the
For the keywords, use the terms presented in the structured
paper, of its theoretical purposes and of the public to which
vocabulary (DeCS), available on http://decs.bvs.br. In case the
it is directed in two or three sheets.
keywords related to the theme of the article are not found, it
Text extension
is possible to indicate terms or expressions commonly used.
The article must be typed on Microsoft® Word software,
After, the article itself is presented: a. the footnote markings must be superscribed. Ex: Sani-
or compatible, in pattern page A4, font Times New Roman, size 12 and 1,5 between lines.
tary Reform1 b. for words or extracts of the text that stand out under the author’s criteria, use simple quotation marks. Ex: ‘front door’.
Declaration of authorship and responsibility According to the criteria of authorship of the International Committee of Medical Journal Editors, the authors
c. boards and graphs must be sent in high quality print-
must contemplate the following conditions: a) to contrib-
ing, black and white and/or gray scale, in sheets that
ute substantially for the conception and planning, or data
are apart from the text, numbered and correctly en-
analysis and interpretation; b) to contribute considerably for
titled, containing indications of the units in which are
the elaboration of the draft or critical review of the content;
expressed the correspondent values and sources. The
c) to participate in the approval of the final version of the
number of boards and graphs must be, at most, five per
manuscript. For that, it is necessary to sign the following
article.
Declaration of Authorship and Responsibility:
d. the authors that are cited in the text must be written in small letters (only the first one is capital), observing the
“I certify that I have participated sufficiently for the
ABNT NBR 10520:2001 norm (available in libraries).
conception of this paper to make public my responsibility
Ex: According to Mario Testa (2000).
for its content. I certify that the manuscript represents an
e. bibliographical references must be presented in the text,
original paper and that not this manuscript nor any other
in parenthesis, with the name of the author in capital
with a substantially similar content of my authorship has been
letters followed by the year and, in the case of a direct
published or submitted to the analysis of an Editorial Board
quotation, the indication of the page. Ex: (Miranda
from another magazine, printed or electronic”.
Netto, 1986; Testa, 2000, p. 15). Conflicts of interest Bibliographical references must be presented at the end
The texts sent for publication must contain information
of the article, observing the ABNT NBR 10520:2001 norm
on the existence of any kind of conflict of interest among the
(available in libraries).
authors. The conflicts of financial interest, for instance, are not only related to the direct financing of the research, but
Examples: Carvalho, A.I. Conselhos de saúde, responsabilidade
also to the employment bond itself. Ethics in research
pública e cidadania: a reforma sanitária como reforma do
For researches initiated after January 1997 that involve
Estado. In: Fleury, S.M.T. (Org.). Saúde e democracia: a luta
human beings under the terms of the incise II, Resolution
do Cebes. São Paulo: Lemos, 1997. p. 93-112.
196/96 of the Health Councils (research that individually
Cohn, A.; Elias, P.E.M.; Jacobi, P. Participação popular
or collectively involves the human being, directly or indi-
e gestão de serviços de saúde: um olhar sobre a experiência do
rectly, in its totality or partially, including the management
município de São Paulo. Saúde em Debate, Londrina (PR),
of information or materials), a document of approval of the
n. 38, p. 90-93, 1993.
research by the Committee of Ethics in Research from the
Demo, P. Pobreza política. São Paulo: Cortez, 1991.
institution where it was developed must be sent. In the case
of institutions that do not have a Committee of Ethics in
In case there is a divergence in reports, the article will
Research, an approval by the Post Office Region where it has
be sent to a third counselor to decide (the Editorial Board is
been approved must be presented.
allowed, under its criteria, to emit a third report). In the case of alteration requirements in the article, they can be sent in
Flow of originals submitted to publication
up to three months.
Every original received by Cebes’ office is forwarded to the
At the end of this deadline, and if there is no mani-
Editorial Board for the evaluation of thematic pertinence and
festation from the authors, the article will be considered as
the observation of the fulfillment of general rules for directing originals. Once they have been accepted for analysis, the originals are forwarded to two members of the reviewer’s board (reporters) of the magazine. The reporters will be chosen according to the expertise and the theme of the article, giving priority to counselors who are not from the same State of the federation as the authors. The counselors have 45 days to emit the report. On the deadline, if it has not been sent, the consultant will be
cancelled. The model of the report used by the Scientific Council is available on http://www.saudeemdebate.org.br. Sending the article The work to be analyzed by the Editorial Board must be sent by the magazine’s website: www.saudeemdebate.org.br.
informed and the opportunity to forward it to another counselor will be analyzed. The form for the report is available for consulta-
Mail address
tion in the website of the magazine in the internet. The reports
Avenida Brasil, 4.036, sala 802
will always present one of the following conclusions: accepted
CEP 21040-361 – Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ)
for publication; accepted for publication (with non restraining
Phone: (21) 3882-9140
suggestions); present again for new evaluation after making the
Fax: (21) 2260-3782
suggested modifications; refused for publication.
E-mail:
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Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Saúde em Debate
DIREÇÃO NACIONAL (GESTÃO 2006-2009)
A revista Saúde em Debate é uma publicação quadrimestral editada pelo Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
NATIONAL BOARD OF DIRECTORS (YEARS 2006-2009)
Diretoria Executiva
Presidente
Sonia Fleury (RJ)
1O Vice-Presidente
Ligia Bahia (RJ)
2O Vice-Presidente
Ana Maria Costa (DF)
3O Vice-Presidente
Luiz Neves (RJ)
4O Vice-Presidente
Mario Scheffer (SP)
1O Suplente
Francisco Braga (RJ)
2O Suplente
Lenaura Lobato (RJ)
Diretor Ad-hoc
Nelson Rodrigues dos Santos (SP)
Gastão Wagner Campos (SP)
Diretor Ad-hoc
Rodrigo Oliveira (RJ)
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EDITOR CIENTÍFICO / CIENTIFIC EDITOR
REVISÃO DE TEXTO, CAPA, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Zeppelini Editorial
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Paulo Amarante (RJ)
Corbã Editora Artes Gráficas TIRAGEM 2.000 exemplares
CONSELHO EDITORIAL / PUBLISHING COUNCIL
PROOFREADING COVER, LAYOUT AND DESK TOP PUBLISHING Zeppelini Editorial
PRINT AND FINISH Corbã Editora Artes Gráficas NUMBER OF COPIES 2,000 copies
Jairnilson Paim (BA)
Edmundo Gallo (DF) Francisco Campos (MG) CONSELHO FISCAL / FISCAL COUNCIL
Paulo Buss (RJ)
Áquilas Mendes (SP)
Eleonor Conill (SC)
José da Rocha Carvalheiro (RJ)
Emerson Merhy (SP)
Assis Mafort (DF)
Naomar de Almeida Filho (BA)
Sonia Ferraz (DF)
José Carlos Braga (SP)
Maura Pacheco (RJ)
Gilson Cantarino (RJ)
Cornelis Van Stralen (MG)
Esta revista foi impressa no Rio de Janeiro em novembro de 2008.
This publication was printed in Rio de Janeiro on november, 2008.
Capa em papel cartão supremo 250 gr
Cover in premium card 250 gr
Miolo em papel kromma silk 80 gr
Core in kromma silk 80 gr
Editora Executiva / Executive Editor Marília Correia CONSELHO CONSULTIVO / ADVISORY COUNCIL Sarah Escorel (RJ) Odorico M. Andrade (CE) Lucio Botelho (SC) Antonio Ivo de Carvalho (RJ) Roberto Medronho (RJ) José Francisco da Silva (MG) Luiz Galvão (WDC)
Indexação / INDEXATION
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciên- cias da Saúde (LILACS) Os artigos sobre História da Saúde estão indexados pela Base HISA – Base Bibliográfica em História da Saúde Pública na América Latina e Caribe
André Médici (DF) Jandira Feghali (RJ) José Moroni (DF) Ary Carvalho de Miranda (RJ) Julio Muller (MT) Silvio Fernandes da Silva (PR) Sebastião Loureiro (BA)
SECRETARIA / SECRETARIES
Secretaria Geral Mariana Faria Pesquisadora Tatiana Neves
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Avenida Brasil, 4036 – sala 802 – Manguinhos 21040-361 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Tel.: (21) 3882-9140, 3882-9141 Fax.: (21) 2260-3782 Site: www.cebes.org.br www.saudeemdebate.org.br E-mail:
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Saúde em Debate, Revista do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES – v.1 (out./nov./dez. 1976) – São Paulo: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES, 2008.
Apoio A Revista Saúde em Debate é associada à Associação Brasileira de Editores Científicos
v. 32; n. 78/79/80; 27,5 cm Quadrimestral ISSN 0103-1104
1. Saúde Pública, Periódico. I. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, CEBES
CDD 362.1
Saúde em Debate
v.32
n.78/79/80
jan./dez. 2008
Cebes
ISSN 0103-1104