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EDITORIAL
A
ESSÊNCIA DA EDIÇÃO DO MÊS, NAS PALAVRAS DO EDITOR
Diferente e sempre melhor
G
EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 www.embalagemmarca.com.br Filiada ao
GEMMARCA,
planejado para ser, mais que um concurso que se esgota a cada edição, um conjunto de estudos de cases de embalagem. A iniciativa, para a qual já se encontram abertas as inscrições, tem data marcada para ocorrer: 1º de outubro. Peça fundamental e embrião do CICLO DE CONHECIMENTO, EMBALAGEMMARCA traz nesta edição a cobertura analítica da feira Interpack, feita pelo enviado especial à Alemanha, Guilherme Kamio, cujo olhar especializado sempre capta ângulos e tendências capazes de apontar rumos para os leitores. Também nessa linha, a reportagem sobre o mercado de leite mostra em profundidade a movimentação que vem ocorrendo no campo das embalagens nessa área. E, com a saída da senadora Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente e sua substituição por Carlos Minc, as discussões em torno da preservação ambiental e suas implicações na infra-estrutura de energia no Brasil certamente serão intensificadas. Para falar a respeito entrevistamos Marcos Vinícius Gusmão Nascimento, vice-presidente da Abrace, a associação dos grandes consumidores de energia. O eixo da entrevista é a competitividade da indústria brasileira (incluindo embalagens). Segundo ele, está ameaçada. Até a próxima.
Wilson Palhares Diretor de Redação:
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Público-Alvo
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EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos de direção, gerência e supervisão em empresas integrantes da cadeia de embalagem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colocados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.
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“O SEMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTO-DE-VENDA terá continuidade em ações complementares, visando atingir metas de interesse da cadeia de embalagens”
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FOTO DE CAPA: STUDIO AG – ANDRÉ GODOY
ostaríamos de nos satisfazer com o êxito das tarefas a que nos dedicamos, como o que foi alcançado pelo SEMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS – DA MATÉRIAPRIMA AO PONTO-DE-VENDA, realizado em São Paulo. O evento, com o qual a Bloco de Comunicação coloca em sólidas bases a rota do CICLO DE CONHECIMENTO, inaugurado no ano passado com o lançamento do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, foi considerado um sucesso pela quase unanimidade das mais de 300 pessoas a ele presentes. Seria soberba se disséssemos ser-nos indiferente que tenha sido assim. Ficamos felizes com o resultado, mas impede-nos de nos darmos por satisfeitos o lema que sempre orientou nossas iniciativas: “Fazer diferente do que os outros fazem e sempre melhor do que nós mesmos fazemos”. Assim, aquele evento terá continuidade em ações complementares, visando atingir metas de interesse da cadeia produtiva de embalagens (ver pág. 12). Tais atividades se enquadram nos objetivos do CICLO, que são ampliar as informações relacionadas à área de embalagem, transformá-las em conhecimento e, em conjunto com os players do setor, influir no aperfeiçoamento do produto brasileiro. Também se encaixa nesse propósito a realização do PRÊMIO EMBALA-
SUMÁRIO Nº 105 MAIO 2008
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Ciclo de Conhecimento
Seminário sobre embalagens flexíveis reúne empresários e executivos do setor em busca de soluções para um desequilíbrio que afeta toda a cadeia
Reportagem de capa: Leites
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Flexíveis querem quebrar hegemonia das cartonadas assépticas no mercado de leite longa vida. Estas têm na maior conveniência uma trincheira para se defender
Entrevista: Marcos Vinícius Gusmão Nascimento
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Vice-presidente da Abrace diz que competitividade do Brasil é afetada pelo custo da energia
Com embalagens mais alegres, marca paranaense apela à empatia com o público
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Interpack
Tintas imobiliárias
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Bebidas Campari renova apresentação de três de seus carros-chefes
Comemorando 50 anos, mostra alemã de tecnologia de embalagem destaca avanços em bioplásticos e novidades em outras searas
Internacional
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Nos Estados Unidos, vodca inova ao utilizar garrafa de PET com alça encravada
Eventos
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Embala Minas reforça a percepção de que feiras regionais de embalagem fazem todo sentido no Brasil
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EmbalagemMarca
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Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor
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Na web
O que a seção de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal levam aos internautas
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Espaço aberto Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores
Panorama
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Movimentação do mundo das embalagens e das marcas
Painel gráfico
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Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
Display
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Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
Almanaque
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Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens
www.embalagemmarca.com.br
NA WEB Uma amostra do que a seção diária de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal da revista levam aos internautas Panorama
Lançamento
Pão de Açúcar tem nova marca própria
Cerveja e futebol
O Grupo Pão de Açúcar avança na sua estratégia de transversalidade de marcas e coloca nas prateleiras Qualitá. A novidade será comercializada nos supermercados Pão de Açúcar, Compre Bem, Sendas, Extra Perto, Extra e Extra Fácil. No portfólio de Qualitá estão previstos desde alimentos e utilidades domésticas até itens de higiene e limpeza. Grupo Pão de Açúcar já tinha a marca própria Taeq.
A Heineken lança no Brasil uma edição limitada de embalagens temáticas da Copa dos Clubes Campeões da Europa (UEFA Champions League). O layout das garrafas long neck e das latas comemora a final da competição, realizada em Moscou. As latinhas são acondicionadas em uma embalagem de papel cartão com imagens do torneio. Leia mais em www.embalagemmarca.com.br/heinekenuefa
Leia mais em
www.embalagemmarca.com.br/paoacucar
Display
Vizcaya lança produtos para tratamento capilar A empresa de cosméticos Vizcaya apresenta três novas linhas batizadas de Blonde Action, Control Mix e Silver Touch. As embalagens, criadas pela B+G designers, seguem o visual dos produtos da marca que já estavam no mercado.
Seaquist Closures lança nova tampa flip-top
Leia mais em
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Fechamentos
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Com nome inspirado na leveza, uma das diretrizes de seu desenvolvimento, a Etérea é a nova tampa standard flip-top oval para frascos e frasnagas de produtos de higiene pessoal e cosméticos da Seaquist Closures. O perfil baixo demanda menos uso de plástico, em linha com a exigência por sustentabilidade. Com terminação snap-on, a tampa pode ser utilizada em embalagens invertidas e está disponível com orifícios de 3, 5 e 8 milímetros. Ela pode acoplar a válvula SimpliSqueeze, cujo mecanismo de diafragma não deixa resíduos em volta do orifício dosador. Leia mais em www.embalagemmarca.com.br/seaquist
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ESPAÇO ABERTO
OPINIÕES,
CRÍTICAS E SUGESTÕES DE NOSSOS LEITORES
contatos com usuários e convertedores, trazer uma abordagem um pouco mais estratégica sobre a embalagem, sobre sua importância para as empresas como ferramenta de marketing, acho que estamos vivendo um paradoxo, complexo de se resolver, uma vez que as discussões acabam em sua grande maioria sendo direcionadas para as áreas de compras. Dessa forma, para tentarmos entender um pouco mais como as empresas estão tratando a embalagem como estratégica, e não apenas administrada como insumo, gostaria de deixar registrada minha sugestão para que, nos próximos eventos, vocês convidem pessoas das áreas de Desenvolvimento e Marketing dos End-Users, uma vez que, assim como as empresas convidadas, as próximas serão empresas estruturadas, possivelmente com a existência dessas áreas. Acho que a discussão será ainda mais interessante! Reforço minhas congratulações. Andre Giglio Nova Petroquímica São Paulo, SP
Ciclo de Conhecimento
Primeiramente gostaria de parabenizar Quero parabenizar a equipe de E toda a equipe da Bloco de Comunicação pela organização do SEMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIAPRIMA AO PONTO-DE-VENDA. O perfil do público, o conteúdo das apresentações e a audiência até o final do dia comprovaram a qualidade do evento. Minha única observação é com relação ao perfil dos profissionais convidados para o debate. É evidente, natural e compreensível que o tema “redução de custo” tenha sido um dos principais assuntos abordados, pelo fato de os profissionais serem pessoas cujas atividades estão ligadas diretamente às áreas de suprimentos das empresas em que trabalham. Dessa forma, acredito que essa discussão sobre “custo” ficou exagerada. Temos já há algum tempo nos esforçado para mudar essa mentalidade que impera em nosso mercado. Haverá muito pouco espaço para inovação em embalagens se, ao discutirmos projetos com os endusers, continuar a imperar uma barreira chamada custo. Se estamos tentando hoje, em nossos
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MBALApela iniciativa de reunir profissionais comprometidos com a cadeia do mercado de embalagens flexíveis para, juntos, entender e buscar soluções assertivas para a manutenção e crescimento do nosso negócio. Para a completa realização dos objetivos, uma análise das discussões realizadas, bem como a priorização das ações identificadas, será fundamental para a consolidação do crescimento do setor. Davide Botton Diretor Comercial Polo Films São Paulo, SP
GEMMARCA
Como participante de eventos, seminá-
rios e congressos de longa data, pois sou do ramo gráfico há trinta anos (especificamente no setor de flexografia, há quinze), posso dizer que o CICLO DE CONHECIMENTO da Bloco de Comunicação, que iniciou com o SEMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS – DA MATÉRIAPRIMA AO PONTO-DE-VENDA, está fadado
ao SUCESSO! Meu comunicado não tem o intuito de simplesmente parabenizar os organizadores, mas acho importante atestar alguns pontos que fazem de um encontro de classe um evento importante e de sucesso. A escolha do local e a organização da logística foram perfeitos. A qualidade dos palestrantes e, mais importante, a combinação de colocar em público as opiniões de clientes representados por empresas do porte de Sadia, Nestlé e Cadbury Adams foi essencial para o aproveitamento do evento. Ao contrário de eventos similares, foram apresentados, de maneira profissional, os problemas dessa cadeia de produção com opiniões, sugestões e críticas de todas as partes envolvidas, sem em nenhum momento faltar a verdadeira vontade de colaboração na solução desses problemas. O diálogo que vimos entre clientes e fornecedores é um exemplo para todos nós de como um mercado maduro pode e deve se comportar. Ainda lembro que a audiência foi excepcional na qualidade e quantidade da platéia, que esteve presente até o último minuto da última palestra, coisa rara nos eventos desse tipo. Foi altamente produtivo e informativo ter participado deste acontecimento, e as pessoas que não puderam participar certamente o farão na próxima vez, em função das notícias que receberão dos participantes. Miguel Troccoli General Manager PTC Graphic Systems Ltda. São Paulo, SP
A excelente qualidade do S
EMINÁRIO
ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTO-DE-VENDA e o alto nível do público a ele presente não chegaram a nos surpreender. Os eventos realizados pela Bloco de Comunicação, assim como a revista EMBALAGEMMARCA, por ela editada, sempre proporcionam a oportunidade de encontrar pessoas que decidem no mercado de embalagem. Além disso, esses eventos e, convém repetir, a revista permitem a atualização tecnológica e o acesso a novas tecnologias e a inovações do setor. O CICLO DE
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ESPAÇO ABERTO CONHECIMENTO, em que estão contidas essas ações, é uma iniciativa que chega em boa hora para o setor de embalagem. Parabéns à equipe da Bloco de Comunicação. Sucesso! Luiz Fernando Pereira Diretor da Greenfield Business Promotion São Paulo, SP
OS
EMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTODE-VENDA foi um importante passo para as discussões sobre a busca de valor na cadeia produtiva de embalagens flexíveis, gostei muito do painel de debate com os usuários de embalagens (Nestlé, Sadia e Cadbury Adams). Ana Decot Gerente de Marketing e Desenvolvimento de Mercado Itap Bemis São Paulo, SP
Gostei bastante do evento e aproveito
a oportunidade para parabenizá-los pela brilhante execução do mesmo. Carlos Ricardo Oliveira Marketing Analyst DuPont Liquid Packaging Systems São Paulo, SP
Karim Rashid
É a primeira vez que faço um comentário
sobre EMBALAGEMMARCA. Tinha receio de que minhas palavras não passassem das clássicas felicitações que sei, são sempre bem recebidas. Mas a entrevista de Karim Rashid (edição 104, abril 2008) foi excelente e vale a pena elogiá-lo por seu profissionalismo. A revista sempre tem conteúdo bom e atual, com informações que permitem avaliar, a qualquer profissional envolvido com o setor, temas importantes de seu trabalho diário. Isabel Barbera Entre Ríos, Argentina
Parabéns a E
MBALAGEMMARCA por suas reportagens, especialmente pela entrevista com Karim Rashid e por outras matérias sobre o tema design. Me parece um
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OPINIÕES,
CRÍTICAS E SUGESTÕES DE NOSSOS LEITORES
grande acerto colocar ao alcance das pessoas todo esse material que traz conceitos técnicos sobre o processo do design. O design é uma profissão, e cada pessoa que a exerce deveria agir profissionalmente. Na América Latina tomamos as coisas com pouco profissionalismo, apelamos mais à inspiração do que ao conhecimento, mas esse é um ponto que vocês estão ajudando a mudar Carlos Esteban Ramos Díaz Designer Lima, Peru
uma grande oportunidade para ficarmos a par do que ocorre neste ramo de atividade em sua região, oferecendo-nos informação, novidades e entretenimento. A revista EMBALAGEMMARCA possui uma grande qualidade, tanto em reportagens quanto em entrevistas, que em nada fica a dever às revistas especializadas editadas por espanhóis, ingleses, argentinos, chilenos e outros. Atenciosamente, despeçome, já aguardando a próxima edição de EMBALAGEMMARCA. Juan Manuel Cañacar Santiago, Chile
Karim Rashid. As perguntas foram muito bem elaboradas. Parabéns a EMBALAGEMMARCA pelo excelente trabalho. Edson Konioshi Packing Design São Paulo, SP
Para amigos e colegas
Achei sensacional a entrevista com
Muito boa a entrevista do designer Karim Rashid publicada em EMBALAGEMMARCA. Ronnie Schröter Diretor Comercial Etirama Indústria de Máquinas Ltda Sorocaba, SP
Cuidado com o conteúdo
Desejo felicitá-los pela excelente apre-
sentação e pelo cuidado com o conteúdo que marcam a revista EMBALAGEMMARCA. Tenho recomendado com meus compatriotas que de alguma forma se relacionam com o tema embalagem que a leiam. A revista é uma das melhores publicações que já li (e continuarei lendo), devido à excelente informação com que nos brinda. Por todo o exposto, felicito EMBALAGEMMARCA e desejo que publicações dessa natureza se mantenham no meio. Oscar Ramírez Engenheiro Buenos Aires, Argentina
Oportunidade
Parabéns pela iniciativa de levar adiante uma revista brasileira na área de embalagens. Para nós, chilenos, representa
A revista E
MBALAGEMMARCA traz reportagens detalhadas e específicas. Constantemente estou atualizando as informações que vocês fornecem, e as retransmito a amigos e colegas. Parabéns. Darío Cárdenas Montevidéu, Uruguai
Mensagens para
EMBALAGEMMARCA Redação: Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 • São Paulo, SP Tel (11) 5181-6533 Fax (11) 5182-9463
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As mensagens recebidas por carta, e-mail ou fax poderão ter trechos não essenciais eliminados, em função do espaço disponível, de modo a dar o maior número possível de oportunidades aos leitores. As mensagens poderão também ser inseridas no site da revista www.embalagemmarca.com.br
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EVENTO
FOTOS: ÁLVARO MOTTA E JOSÉ CORDEIRO
“Uma estréia brilhante”
Palco, público e café no seminário. À direita, de cima para baixo, os palestrantes Fernanda Cavalleri (Ciba Services/ Pira International), Synésio Batista da Costa (Abraflex), Fernando Gasparini (Grupo Pão de Açúcar), José Ricardo Roriz Coelho (Vitopel) e Wilson Palhares (EMBALAGEMMARCA). Abaixo, painel de debates com grandes usuários de embalagens: Telma Gomes (Sadia), Moacyr Calligaris Jr. (Nestlé), Guillermo Rebolledo (Cadbury Adams) e Guilherme Kamio (EMBALAGEMMARCA)
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Seminário sobre embalagens flexíveis, primeiro movimento do CICLO DE CONHECIMENTO, cumpre objetivo de reunir protagonistas de todos os elos da cadeia produtiva
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SEMINÁRIO ESTRATÉGICO EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTO-DE-VENDA, realizado dia 12 de maio no Vila Noah Espaço de Eventos, em São Paulo, foi o que um dos presentes definiu como “uma estréia brilhante”. Tomamos a frase emprestada desse assistente, cujo nome não foi anotado, como síntese dos depoimentos reproduzidos nas páginas desta reportagem e também como resultado de pesquisa de opinião respondida por 90% dos mais de 300 empresários e profissionais de alto escalão daquela cadeia produtiva de embalagem presentes na ocasião. As opiniões foram amplamente favoráveis. Para a Bloco de Comunicação, que inaugurou de forma tão auspiciosa o CICLO DE CONHECIMENTO, nova etapa de sua missão de difundir informação com valor agregado, tal resultado serve como estímulo para prosseguir e intensificar os trabalhos em andamento. Na verdade, como anunciado desde o lançamento do CICLO, os eventos já programados – como o seminário sobre sustentabilidade, em agosto próximo – com aquele objetivo não se encerraram ali.
REPRODUÇÃO
Assim, as apresentações e os debates que a elas se seguiram estão sendo transcritos e editados, devendo ser apresentados de forma resumida em Caderno Especial na igualmente especial edição de nono aniversário de EMBALAGEMMARCA, em junho próximo. Além disso, por consenso dos palestrantes e debatedores, e também por sugestão de inúmeros assistentes, os esforços em busca de posições consensuais em torno de problemas que atingem toda a cadeia produtiva de embalagens flexíveis passam a ter continuidade, em reuniões e fóruns de menor amplitude mas não de menor importância. Nessa linha, a Bloco de Comunicação registrou um domínio na internet que servirá de veículo para o encaminhamento de idéias, sugestões e proposições. Estas, evidentemente, terão espaço nas páginas da revista impressa e em sua versão eletrônica. Por esse canal os participantes do Seminário do dia 12 estarão recebendo o conteúdo completo do evento, com exclusividade. O endereço será divulgado assim que a construção desse canal estiver concluída. No aspecto formal do seminário, cabe registrar que praticamente tudo transcorreu conforme planejado. Foi do agrado da maioria, por exemplo, a instituição de pausas para café (coffee breaks) um pouco mais longas do que o habitual em eventos desse tipo. Com isso alcançou-se o objetivo de facilitar a troca de experiências e informações. Inesperada foi a ausência do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, convocado que foi pelo presidente da República, praticamente às vésperas do seminário, para anunciar na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, a nova política industrial para o país.
Ministro Miguel Jorge foi convocado pelo presidente Lula para anunciar a nova política industrial do país. Ao saber que não poderia comparecer, gravou um depoimento especial para os participantes do Seminário
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Uma das grandes coisas que vocês conseguiram foi colocar a cadeia toda junta, e a cadeia junta tem um grande significado para nós. Essa possibilidade de contatar ao mesmo tempo uma grande quantidade de pessoas que trabalham no mesmo campo demonstra que podemos fazer alguma coisa juntos pelo nosso país e pelo crescimento desse mercado. Isso não tem preço!
Sinclair Fittipaldi, gerente de marketing da Nova Petroquímica
Moacyr Calligaris Jr., diretor de supply chain da Nestlé Brasil
Como foi repetidamente expressado durante todas as apresentações, um evento como este traz oportunidades para os agentes de toda a área de embalagens flexíveis de rediscutir os principais conceitos, os principais valores e o que pode ser melhorado no âmbito de produtor, transformador e convertedor, para melhorar a produtividade da cadeia. Precisamos trabalhar. O comparecimento da nata da indústria ao evento demonstra que está todo mundo interessado em dar as mãos e fazer o Brasil dar esse salto de qualidade, produtividade e competitividade de custos, no ambiente interno e externo. Acho que esse é o resumo de tudo.
Eduardo Belleza, diretor comercial da Converplast Esse evento foi muito importante para a cadeia como um todo, primeiro pela qualidade do público participante, onde os debates e as perguntas foram de alto nível e esclarecedores. Como em sua maioria as pessoas que compareceram têm poder de decisão, as perguntas foram objetivas e transparentes. E os palestrantes vieram determinados a ter essa transparência. Isso vai ser muito importante para direcionar nossos negócios. Fazia tempo que não víamos um evento com palestrantes de primeira linha reunidos, bastante atentos e interessados em poder se atualizar para um futuro que vem batendo á nossa parte diariamente.
O evento foi importante para que pudéssemos fazer uma radiografia profunda do setor, envolvendo a cadeia como um todo. Acho que isso reflete o amadurecimento do momento e a expectativa é de que em curto ou médio espaço de tempo consigamos efetivamente concretizar uma série de anseios que foram colocados no fórum de hoje. Parabéns pela iniciativa de EMBALAGEMMARCA.
Nicolau Baladi, sócio-diretor da Santa Rosa Embalagens Flexíveis
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No entanto, ele gravou um depoimento focado no tema das embalagens plásticas flexíveis, que foi transmitido em telão no auditório do Villa Noah. Independentemente da ausência do ministro, ao qual serão encaminhadas as posições consensuais do setor, sem dúvida o ponto forte do seminário foi seu conteúdo, resultado das palestras e dos painéis de debate, com altamente qualificada participação do público. Os palestrantes foram: Fernanda Cavalleri, da Ciba Services/Pira International; Fernando Gasparini, diretor de logística do Grupo Pão de Açúcar; José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Vitopel; e Synésio Batista da Costa, presidente da Abraflex (Associação Brasileira dos Fabricantes de Embalagens Laminadas). Do painel de debates de grandes compradores de embalagens participaram Guillermo Rebolledo, gerente de compras de Embalagem América do Sul da Cadbury Adams; Moacyr Calligaris Jr., diretor de supply chain da Nestlé Brasil; e Telma Gomes, gerente de negociação da Sadia. O painel de debates com representantes de todos os elos da cadeia produtiva foi formado por Dirceu Varejão, diretor comercial da Vitopel; Rogério Mani, presidente da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), além de Fernanda Cavalleri e Moacyr Calligaris Jr. O seminário foi patrocinado pela Vitopel.
Dirceu Varejão, diretor comercial da Vitopel
Tivemos hoje um dia intenso de trabalho, e foi muito importante, principalmente pela questão de estarem sendo encarados de frente os problemas da cadeia produtiva de embalagens flexíveis. É a primeira vez que o setor faz isso de forma madura, profissional e com mobilização efetiva. Estamos saindo daqui com muito mais responsabilidade do que quando entramos, porque agora sabemos o que temos de fazer e não mais estamos tentando encontrar como fazer isso. Acho que o evento está de parabéns, EMBALAGEMMARCA foi de vital importância no sentido de ter aberto efetivamente um espaço. Agora temos de cobrar resultados, trabalhar concretamente e trazer a competitividade que buscamos estes anos todos.
Sérgio Angelucci, diretor comercial Embalagens Flexíveis Diadema
É um evento muito importante. Pela primeira vez vejo um evento que reúne realmente a nata da cadeia de embalagens, com consistência nas palestras, com assuntos superatuais, discutindo efetivamente problemas que são estratégicos, que levam na direção da concepção de uma administração melhor. Isso é uma grata surpresa, porque poucas vezes – ou melhor, nenhuma vez – vi um evento com essa
qualidade. Que seja o primeiro de uma série de muitos. Buscamos exatamente um fórum em que possamos colocar os problemas, sensibilizar todos os elos da cadeia e tentar buscar a solução. Esse é o mote que discutimos aqui e é o caminho que temos de enfrentar. A Bloco de Comunicação e a revista EMBALAGEMMARCA estão de parabéns, conseguiram fazer um excelente evento.
Nos intervalos, tempo para networking Primeiro dou parabéns à iniciativa de EMBALAGEMMARCA, porque se debate muito pouco embalagem no Brasil, em todos os sentidos. Esse debate, especificamente, trata de um assunto que tem repercussão mundial, porque o Brasil, na competição internacional, atravessa o caminho da China, e vice-versa. É muito corajoso, isso mostra a marca da revista, que é enfrentar
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problemas cruciais. Conseguir reunir a cadeia inteira, com debates de alto nível, é muito produtivo. Imagine que no ano de 2008 há empresas gigantes reclamando da falta de colaboração e integração com seus fornecedores. É incrível isso! Acho que o Brasil não tem saída se não nos unirmos em todos os níveis, porque matéria-prima é uma das fases, mas, antes de mais nada,
o Brasil precisa ter produtos para exportação – e, em vez de fechar as portas com barreiras, temos de ter inteligência não só estratégica, mas de qualidade e inovação. Vendo os debates de hoje fiquei animado. Ainda que tardiamente, chegou a hora de todos os segmentos unirem suas forças para todos ficarmos mais competitivos, que é o que realmente interessa.
Lincoln Seragini, diretor-presidente da Seragini Farné Guardado
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Acho muito importante um evento como esse. É a oportunidade de refletirmos sobre o que estamos fazendo. Porém, mais do que isso, temos de prospectar o futuro, para que não tenhamos surpresas no presente. O que está acontecendo é que toda a cadeia petroquímica e todos os elos da cadeia estão sofrendo uma modificação muito grande, e nós precisamos nos atualizar, atualizar nosso modelo, para não perdermos competitividade e a oportunidade de participarmos de uma maneira muito mais forte aproveitando as vantagens comparativas do Brasil.
José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp e presidente da Vitopel
É bom saber que toda a cadeia está preocupada. O problema da competitividade do Brasil perante os concorrentes internacionais se faz cada vez mais latente. Por participamos de muitos eventos internacionais, começamos a perceber que o Brasil tem muito chão a percorrer quando comparado com os concorrentes de fora, que estão tomando cada vez mais espaço no mercado. É importante saber que há a preocupação de toda a cadeia do plástico para tentar melhorar a competitividade do Brasil. Nosso relacionamento é direto com transformadores, e sentimos que eles têm a preocupação e a vontade de atingir novos mercados lá fora. Só que precisam também contar com a apoio de todos os elos da cadeia para ser competitivos. Do contrário, muito esforço que fazemos para a promoção do Brasil lá fora acaba sendo em vão. Acontece que promovemos uma imagem do Brasil como tendo uma cadeia integrada, com auto-suficiência em matéria-prima, só que isso tem de ser refletido nas empresas transformadoras. Elas têm de ser competitivas para atender novos mercados.
André Marzall, especialista em desenvolvimento de mercado para embalagens flexíveis do Programa Export Plastic
Telma Gomes, gerente de negociação da Sadia
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Acho que a criação do CICLO DE CONHECIMENTO é importante para podermos estar debatendo. Estava aqui a nata do setor de embalagens flexíveis. Essa discussão já vem acontecendo há tempos, só que estava muito difícil conseguirmos reunir no mesmo ambiente de discussão sadia toda a cadeia produtiva e o end-user. Significa que existe a predisposição de acertar, existe a predisposição de crescer e de estarmos juntos nesse processo. A cadeia produtiva não se encerra no transformador. Além dos elos aqui representados, temos os fabricantes de máquinas, os fabricantes de equipamentos e o end-user. O CICLO DE CONHECIMENTO veio agregar muito mais ao setor. É o start para uma nova fase. Em todos os trabalhos que temos feito buscamos eficiência em nível de custos, de pressão de preços e em nível governamental. A cadeia produtiva do plástico é extremamente importante, nós temos uma participação muito grande em relação ao Produto Interno Bruto. Temos de nos consolidar cada vez mais como agentes eficientes e fazer parte do mundo. Não tem outra alternativa. Como existe a predisposição e a vontade de todos para fazer acontecer, o start foi dado.
Rogério Mani, presidente da Abief – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis
O evento é muito bem vindo. Esse mercado de plásticos é muito fragmentado, tem muitos agentes, e às vezes a voz deles não é ouvida, nem eles ouvem a nossa voz, a voz da indústria usuária. Colocar todos no mesmo lugar é a grande vantagem para podermos resolver problemas que são latentes, e alguns riscos. Mais do que problemas, temos ameaças importantes a esse mercado que precisam ser resolvidas. Acho uma pena que todas as vezes a discussão fique no ritmo do governo, e o Brasil não está nesse ritmo. O Brasil está a 180 quilômetros por hora, e nós preci-
samos do governo junto com a gente. As associações de classe precisam fazer um trabalho mais profundo, para organizar os pleitos dos seus associados, para atender ao consumidor brasileiro. O evento de hoje foi fundamental como um aglutinador dessas correntes todas, de maneira que podemos conversar de maneira franca. Foi um evento que me surpreendeu. Não participo de muitos eventos, porque os frutos são muito pobres. Quando entendi a proposta deste evento, resolvi participar. Acho que não é uma coisa para a Sadia. É também para a Sadia, é para todos nós.
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REPORTAGEM DE CAPA
Ferve o mercado de leite Bolsas plásticas assépticas vêem no custo menor uma chance de quebrar a hegemonia das caixinhas longa vida. Estas, por sua vez, apostam naconveniência e no valor agregado para manter sua posição Por Luiz de França
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ais um aríete surge no horizonte, com o objetivo de abrir uma brecha na sólida muralha do acondicionamento de leite longa vida em embalagens cartonadas assépticas, cujos blocos são formados, em 98% de sua totalidade, por caixinhas da Tetra Pak. Trata-se de uma bolsa flexível multicamada com propriedades de barreira que a tornam adequada para conservar o leite por períodos que se iniciam em sessenta dias sem refrigeração e que podem se estender até um ano, dependendo da estrutura utilizada. As camadas de PEBD (polietileno de baixa densidade) e EVOH (co-polímero de etileno e álcool vinílico) são agrupadas por co-extrusão, com utilização de adesivo. Os pouches, que em muito se assemelham às tradicionais “almofadas” (ou “barrigas moles”) ainda presentes nos leites refrigerados, estão tentando entrar no mercado de longa vida pelas mãos de dois grupos. De um lado está a DuPont, que iniciou os esforços de comercialização do pouch asséptico há mais de uma década, com o laticínio Cotochés (recentemente adquirido pela Perdigão), e que recentemente decidiu apostar mais fichas nesse mercado. De outro está a Intermarketing Brasil, empresa que representa companhias multinacionais atuantes na cadeia produtiva de pouches para leite, e que está buscando parceiros locais para transferir tecnologia e nacionalizar a produção (veja quadro ao lado). CONTINUA NA PÁG. 22
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longa vida Nacionalizado, mas pagando royalties Produção do pouch asséptico no Brasil depende de transferência de tecnologia Até pouco tempo atrás, a DuPont era a única opção de fornecimento de pouch para leite UHT (Ultra-High Temperature) no Brasil. Agora, a Intermarketing Brasil apresenta-se como alternativa. A empresa representa no país a Evalca, braço americano do grupo japonês Kuraray e fornecedora da resina de EVOH; a Mitsui Chemicals America, que produz o adesivo usado na coextrusão; a Mitsui Plastics, responsável pela parte de logística; e crédito da Evalca e da Mitsui Chemicals; e a Elecster, fabricante finlandesa de equipamentos para esterilização longa vida UHT e linhas automáticas de enchimento asséptico de pouches, e dona do know-how da produção do filme. A idéia é atrair convertedores interessados em receber a tecnologia para produzir as embalagens flexíveis para leite longa vida. Investimentos da Plastrela Embalagens Flexíveis, no Rio Grande do Sul, em uma coextrusora para atender o mercado de filmes multicamadas, iniciaram esse modelo de negócios. Segundo o diretor da Intermaketing Brasil, Oliver Venezia, a previsão é que mais duas empresas passem a produzir os filmes para a fabricação dos pouches ainda este ano. Uma estaria na região sul. A outra, no sudeste do país. De acordo com Venezia, a Elecster (que possui grandes linhas de produção de filmes na Finlândia, na China e na Rússia) não tem planos de possuir plantas no Brasil. “A estratégia é ter aqui transformadores com recursos técnicos para fazer o filme conforme a receita fornecida, pigmentá-lo e imprimi-lo”, explica. Quem adquirir a tecnologia da Elecster, no entanto, terá de importar um dos compostos, a resina EVOH.
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Motivos para entrar nesse mercado não faltam. Segundo dados da ABLV – Associação Brasileira de Leite Longa Vida, as 31 empresas a ela associadas, que produzem 80% do leite longa vida comercializado no país, foram responsáveis por um faturamento de 6,57 bilhões de reais em 2006, o correspondente a 75,8%
de todo o leite fluido consumido no Brasil (até o fechamento desta edição, a ABLV não havia divulgado os dados referentes a 2007, mas adiantou à reportagem que o mercado se manteve estável). A onda recente de aquisições e a entrada de grandes investidores, como a GP Investimentos, observadas nesse mercado, dão
No campo das caixinhas, ceticismo quanto ao futuro dos saquinhos Para Tetra Pak e SIG Combibloc, consumidor brasileiro quer produtos de maior valor agregado A expectativa otimista dos fornecedores de embalagens flexíveis para leite não abala quem já domina o mercado com as cartonadas assépticas. Segundo a diretora de marketing da Tetra Pak, Heloísa Rios, a empresa não identifica oportunidade alguma para a embalagem flexível no Brasil. “Todas as nossas pesquisas mostram que o consumidor brasileiro já tem um nível de exigência de segurança alimentar, de praticidade e de conveniência que está acima do patamar de hábitos de consumo de outros países, como a Colômbia e a China”, afirma a diretora. Na opinião de Heloísa, a entrada de embalagens flexíveis nas gôndolas de leite longa vida seria vista como um retrocesso por parte do consumidor, razão pela qual está afastada a vinda para o país do Tetra Fino – um curioso pouch semi-rígido da Tetra Pak, formado pelo mesmo material das caixinhas
e que compete com os flexíveis em outros mercados. A executiva rebate ainda as propaladas vantagens ambientais dos pouches, e enfatiza que “100% da embalagem cartonada asséptica é reciclável, podendo virar telha, caneta, papel e uma infinidade de coisas”. Ela lembra ainda que o cartão, material predominante nas caixinhas, vem de fonte renovável. “Toda e qualquer árvore usada para fazer a embalagem é proveniente de reservas reflorestadas”, afirma, comparando com matéria-prima não-renovável da alternativa plástica. Para o outro player na área de cartonadas assépticas, a SIG Combibloc, os pouches
também não devem encontrar acolhida fácil entre os consumidores. “Respeitamos outras soluções, mas acreditamos que as embalagens cartonadas se destacam por agregar valor com custos compatíveis, tanto de produção quanto logísticos, numa solução balanceada e reconhecida pelo mercado como sendo de alta qualidade e reputação”, diz Ricardo Rodriguez, diretor geral da empresa para a América do Sul. A SIG Combibloc vem apostando justamente na diferenciação e na conveniência como caminhos para crescer (ver EMBALAGEMMARCA nº 100 e nº 103).
Conveniência dos sistemas de fechamento das embalagens da Tetra Pak (à esquerda) e da SIG Combibloc são trunfos das cartonadas assépticas para manter domínio no mercado de leites longa vida
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idéia da ebulição que pode ser esperada nos próximos anos. Mas o predomínio das cartonadas, por meio da Tetra Pak, que divide uma margem do segmento com a SIG Combibloc, é a barreira – deixado de lado o trocadilho – a ser vencida pelas flexíveis. Mais convenientes, por dispensarem o uso de suporte para utilização, as “caixinhas” podem receber tampas que permitem o refechamento, predicados que não se aplicam às “almofadas”. É um obstáculo que o diretor da Intermarketing Brasil, Oliver Venezia, não acha tão assustador. “Claro que a cartonada asséptica tem um grande apelo por suas vantagens de manuseio, mas isso é facilmente resolvido com a distribuição de suporSuporte para a embalagem é apetrecho inconveniente que o pouch asséptico exige do consumidor
Na Colômbia, pouches assépticos estão presentes nas gôndolas do varejo
tes, em foma de brindes, por parte dos laticínios aos consumidores”, diz. As vantagens de preço das flexíveis seriam, na opinião do executivo, mais do que compensadoras, já que os fabricantes estimam que o custo unitário da embalagem seja entre 30% e 50% menor do que o das cartonadas. Os benefícios, segundo Venezia, estariam também no aspecto ambiental. “O pouch pesa 7 gramas, contra 28 gramas da cartonada, gerando menos volume de lixo, e a embalagem é 100% reciclável, podendo ser transformada em conduítes, tubulações e outros derivados de polietileno”, explica. Cabe lembrar que tais argumentos, excetuado o da gramatura, são igualmente bran-
No Sul, a estréia da Intermarketing Brasil
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Leite Mimi é o primeiro cliente a experimentar solução nacionalizada A disputa entre cartonadas e pouches assépticos ganha novos capítulos a cada dia. Um dos mais recentes movimentos desse jogo de xadrez que se desenha foi protagonizado pela Laticínios Languiru, do Rio Grande do Sul, que acreditou na solução oferecida pela Intermarketing Brasil e, no final de março último, lançou o leite integral longa vida Mimi em sachê, como o pouch está sendo chamado pelo produtor – segundo informações da empresa, com receptividade além do esperado. “Planejamos uma produção inicial mensal de 50 000 litros, mas fomos surpreendidos com a venda de 250 000 litros de leite no primeiro mês”, afirma o diretor de vendas, Francisco Abrahão. Com os resultados animadores, a Languiru colocou em prática o projeto
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de expansão da capacidade produtiva antes de alçar vôos mais longos. “Temos planos de lançar o sachê para leite desnatado e futuramente expandir para outras linhas de produtos”, afirma Abrahão. O custo menor da embalagem, repassado para o consumidor, reduziu o preço final do litro de leite em 10 a 15 centavos. Para Abrahão, isso atrai não somente o público das classes de menor poder de compra. “Sem dúvida há uma migração de outras classes quando se baixa custo e se mantém a qualidade, pois todos querem economia.” Para facilitar a vida do cliente, a Languiru desenvolveu caixas para acondicionar seis unidades do produto, o que facilita a exposição no ponto-de-venda e o transporte para casa.
Leite Mimi, primeiro cliente da Intermarketing Brasil, desenvolveu embalagem secundária para facilitar exposição no varejo
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Poliestireno também tem sede Basf alardeia vantagens de uso da resina para garrafas de lácteos Um dos esforços da química alemã Basf na seara das embalagens é a difusão do poliestireno na fabricação de garrafas para leites e iogurtes para beber. Com apoio da austríaca Alpla, importante produtora de embalagens plásticas para bebidas (e com forte atuação no Brasil), a empresa vem divulgando desde o fim de 2007 garrafas para lácteos moldadas com um poliestireno resistente ao impacto (PSI) especialmente desenvolvido para esse tipo de aplicação – o BX 3580. Segundo a Basf, o material pode ser processado por sopro convencional ou por injeção-estiramento-sopro (ISBM) nas mesmas máquinas para
PET, trazendo uma vantagem em relação a este: a densidade menor do poliestireno pode resultar em enxugamento de até 25% no desembolso com material. “A economia também decorre de o poliestireno demandar menos ar comprimido para o sopro e, ao contrário do PET, não precisar ser pré-aquecido”, diz Jaroslaw Michniuk, diretor de marketing da área de estirênicos da Basf na Alemanha. Nas ações de divulgação, as garrafas de PS-I vêm sendo decoradas com rótulos termoencolhíveis produzidos com o co-polímero Styrolux HS 70, novidade com alto índice de contração e alta transparência. (GK)
didos pelos fabricantes de cartonadas assépticas. Não deixa de ter peso, também, a lembrança feita pela diretora de marketing da Tetra Pak, Heloísa Rios, de que hábitos mais sofisticados adquiridos pelo consumidor não são fáceis de reverter (ver quadro na página 22).
Colômbia, um mercado a imitar? A Colômbia é vista como uma espécie de vitrine no que se refere às embalagens flexíveis. Segundo o diretor da Intermarketing Brasil, tudo começou com a adoção, pelo governo colombiano, de normas que estabeleciam um shelf life mínimo de sessenta dias para os leites longa vida vendidos no país. Iniciaram-se desenvolvimentos que resultaram na criação de embalagens flexíveis com sete camadas e na ampliação da vida útil do leite para até 120 dias. “Atualmente, 85% do mercado de longa vida da Colômbia estão em flexíveis”, conta Venezia. O executivo acredita que esse exemplo, replicado no leste europeu, principalmente na Rússia e em alguns mercados emergentes da Ásia, como a China, pode ser repetido no Brasil, em maior ou menor escala. Tal façanha alcançada pelos pouches assépticos no país vizinho, no entanto, só foi possível após a adesão de um grande player local, 26
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conforme lembra o diretor de negócios Brasil da DuPont, Sérvulo Dias Silva. A Colômbia é hoje o maior mercado da empresa no segmento de flexíveis para leite longa vida. No Brasil, a DuPont ainda procura decolar. “Esse é um mercado lento porque ainda existe barreira por parte do consumidor, que não entende que o pouch confere a mesma qualidade, segurança e durabilidade ao leite que as embalagens cartonadas”, pondera Silva. Por isso, ele acredita que a adoção do pouch por uma grande empresa de latícinios seria capaz de mudar essa realidade. O executivo da DuPont acredita que a oportunidade no Brasil para a solução flexível é gigantesca, pela grande presença de consumidores de leite nas classes C, D e E. “Para esse público, centavos fazem a diferença”, ele considera. “Ter uma embalagem mais barata, que consegue levar para a gôndola um produto com qualidade e menor preço, é sempre vantajoso.” Por esse e por outros motivos que prefere não revelar, o executivo arrisca uma perspectiva otimista para os pouches no curto prazo, estimando que a embalagem tem potencial para abocanhar 20% do mercado. “E, em médio prazo, nos próximos cinco a dez anos, um ambiente cômodo poderá favorecer uma virada de conceito igual à que ocorreu na Colômbia.” É ver para crer.
Alpla (11) 2104-1400 www.alpla.com Basf (11) 3043-3929 www.basf.com.br DuPont 0800 17 1715 www.dupont.com.br Intermarketing Brasil (11) 4133-4188 www.intermarketingbrasil.com.br Plastrela (51) 3720-1122 www.plastrela.com.br SIG Combibloc (11) 2107-6744 www.sig.biz/brasil Tetra Pak (11) 5501-3200 www.tetrapak.com.br
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MOVIMENTAÇÃO
NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS
MARKETING
Os produtos do ano Primeira edição brasileira do prêmio internacional distingue 32 itens Criado na França em 1987 e hoje presente em 22 países, o Produto do Ano, instrumento para destacar lançamentos em bens de consumo de massa, acaba de divulgar os 32 vencedores de sua primeira edição brasileira (veja a lista abaixo). Escolhidos pela percepção de inovação por um júri e por mais de 5 000 consumidores, resultado de uma pesquisa nacional feita pelo Ibope, tais produtos poderão utilizar, por um ano, um selo distintivo da premiação. “Nos países europeus, onde o Produto do Ano já é uma tradição, os artigos eleitos têm um expressivo aumento nas vendas entre 10% e 60%, ganhando espaço e capacidade de negociação junto às cadeias do
varejo”, afirma Henry Araújo, da Produto do Ano Brasil Consultoria em Marketing, gestora da iniciativa. Algumas empresas já estampam o selo nas embalagens de seus produtos vencedores, como a Femsa, em ação localizada, com sua cerveja Sol Shot. O Brasil é o primeiro país latino-americano a receber o Produto do Ano, que no próximo ano será estendido também aos Estados Unidos, Áustria, Suíça, Índia, África do Sul, México, Argentina e Chile. As inscrições para a edição 2009 do prêmio já estão abertas. Mais informações no site www.produtodoano.com.br. Sol Shot: uma das inovações aclamadas pelos consumidores
Produto Vencedor
Marca
Categoria
Empresa
Cappuccino Decaf Achocolatto Café Descafeinado Picanha Fine Burguer by Alimenta Lasanha Pizzaiolo Almôndega Bovina ao Molho Sugo Bic Comfort 3 Gama de Cremes de Barbear Bic for Men Linha Verniz & Cor Suco Tropical Petit Jus Light Café Estrada Real Garnier Fructis Oil Repair Garnier Nutrisse Marrons Sedutores Talento Blend Cobertura de Chocolate ao Leite 1kg Harpic Max Lavanda Cerveja Itaipava Premium lata 350ml Leite Fermentado Itambito Linha Johnson’s Crescidinhos Linha Elsève Volume-Control Preparado Sólido para Refresco (sabores) Mortein Noite Tranqüila Aparelho de Depilar Areas Íntimas Personna B´Kini Tempero Sazón Sabor do Nordeste Bebida a Base de Soja Sol Shot Persona Speed 3 Feminino Vanish (Poder O2 Multi e Poder O2 Crystal White) Veet Kit Rasera Veja Multi-Uso Maçã Verde Veja Limpeza Pesada Maçã Verde Vono Sopa Individual
3 Corações 3 Corações 3 Corações Alimenta Batavo Batavo Bic Bic Colorama Cotoches Fino Grão Garnier Fructis Garnier Nutrisse Garoto Garoto Harpic Itaipava Itambé Johnson’s Crescidinhos L´Oreal Paris Elsève MID Mortein Personna Sazón Shefa Sol Speed 3 Vanish Veet Veja Veja Vono
Cappuccino Achocolatados Descafeinado Refeições Rápidas Pratos Prontos Carne Barbeadores Cremes de Barbear Esmaltes Sucos Light Café Cuidados Capilares Tradicionais Coloração Chocolates e Bombons Chocolate Culinária Barra Higiene Sanitária Cervejas Premium Iogurtes e Leites Fermentados Higiene Infantil Cuidados Capilares Especiais Refrescos em Pó Inseticidas Acessórios Femininos Temperos Bebidas à Base de Soja Cervejas Claras Lâminas Depiladoras Tira Manchas Loções Depiladoras Limpadores Multiuso Limpeza Pesada Sopas
Café Três Corações Café Três Corações Café Três Corações Elasa Elo Alimentação S/A (Alimenta) Perdigão Agroindustrial S.A. Perdigão Agroindustrial S.A. Bic Brasil S/A Bic Brasil S/A L’Oréal Brasil Comercial de Cosmético Ltda Maroca e Russo Ind. E Com. Ltda Veloso & Tavares Indústria de Alimentos Ltda- Fino Grão L’Oréal Brasil Comercial de Cosmético Ltda L’Oréal Brasil Comercial de Cosmético Ltda Chocolates Garoto S/A Chocolates Garoto S/A Reckitt Benckiser Cervejaria Petrópolis S/A Cooperativa Central do Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda- Itambé Johnson & Johnson L’Oréal Brasil Comercial de Cosmético Ltda Ajinomoto Interamericana Ind. Com. Ltda Reckitt Benckiser American Safety Razor do Brasil Ltda Ajinomoto Interamericana Ind. Com. Ltda Agropecuária Tuiuti Ltda Femsa Cerveja Brasil American Safety Razor do Brasil Ltda Reckitt Benckiser Reckitt Benckiser Reckitt Benckiser Reckitt Benckiser Ajinomoto Interamericana Ind. Com. Ltda
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Edição: GUILHERME KAMIO
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SETOR
Mais dois anos para Peres Executivo da Klabin se reelege como presidente da Associação Brasileira de Embalagem Diretor de Sistemas de Embalagem da Klabin, o engenheiro Paulo Sergio Peres foi reeleito presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). Na mesma eleição, ocorrida em 26 de março último, a entidade também definiu os cinqüenta membros dos seus conselhos administrativo, fiscal e representativo. O novo mandato de Peres na Abre vai até 2010, mesmo ano em que se encerra sua gestão paralela na presidência da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). EMBALAGEMMARCA conversou com o executivo a respeito de sua reeleição. De forma sucinta, quais desafios a indústria nacional de embalagens deverá enfrentar nos próximos dois
anos, biênio que coincide com seu segundo mandato como presidente da ABRE? A indústria nacional de embalagens, como a indústria brasileira em geral, terá que estar preparada para enfrentar a concorrência internacional com custos, serviços e qualidade competitivos devido ao real fortemente apreciado. De outra parte, temos o desafio de constantemente reforçar perante o mercado e sociedade a importância estratégica da embalagem. A falta desta ou sua utilização inadequada representam aumentos significativos de perdas de produtos, risco de contaminação, custos maiores no sistema de logística e distribuição e menor conveniência e qualidade de vida à população.
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A campanha “Embalagem: tá na cara que é bom”, instituída em sua gestão como ação de promoção setorial junto ao consumidor final, já apresentou resultados? Os resultados não são quantificáveis, mas podemos dizer, sim, que têm sido positivos. As visitas ao site da campanha, 79 000 até o momento, demonstram que ela está frutificando e que um novo público está construindo uma visão do real papel da embalagem. O site traz um linguajar e direcionamento para consumidores que em geral têm pouco conhecimento de particularidades, desafios, avanços ou mesmo limitações do setor, para que eles possam ter uma melhor interação com as embalagens.
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PLÁSTICOS
Integração e ações em pauta Na Argenplás 2008, feira do setor plástico ocorrida no fim de março em Buenos Aires, a Plastivida firmou acordo com entidades congêneres de Argentina, Colômbia, Chile e Equador para formar a Rede Sul-Americana de Plásticos, com o intuito de promover a imagem dos plásticos no continente. A Rede permitirá um intercâmbio permanente de informações sobre plásticos e seu uso pós-consumo em cada um dos países, e será coordenada em regime de rodízio semestral. Em outubro, a Plastivida brasileira assume a gerência da Rede da Plastivida argentina. No Brasil, a Plastivida continua a
FECHAMENTOS
MATERIAIS
Turbo no PP
Com nova unidade, Braskem brande a liderança no mercado latino-americano de polipropileno Em solenidade que contou com a presença do presidente Lula, a Braskem inaugurou no dia 25 de abril sua nova planta industrial de polipropileno (PP) em Paulínia, interior paulista. Com a fábrica, a Braskem ganha 350 000 toneladas anuais a mais em capacidade de produção de PP, uma das resinas que mais crescem em consumo no Brasil. Fruto de investimentos de 700 milhões de reais, a unidade de Paulínia foi projetada para utilizar propeno a partir de gás de refinaria, fornecido pela Petrobras por meio das controladas Replan e Revap, ambas no estado de São Paulo. Combinada aos projetos de polímeros verdes a partir de etanol e aos que deverão ser implantados na Venezuela à base de gás natural, a nova planta deverá contribuir para reduzir pela metade a participação da nafta no conjunto das principais matérias-primas utilizadas pela empresa.
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apoiar, ao lado do Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que prevê a subs-
tituição das sacolas dos supermercados por modelos mais resistentes ainda neste primeiro semestre. As novas sacolas poderão proporcionar redução de 30% no consumo de embalagens para boca-de-caixa. Em paralelo, a Plastivida continua distribuindo o livro Lalá e a Sacolinha Falante, que estimula pais e filhos a praticar a separação do lixo doméstico e a coleta seletiva (na foto). Publicado pela Editora Riani Costa, o livro é todo produzido com filme plástico transparente (polietileno linear de baixa densidade), impresso em flexografia (seis cores) pela fabricante de embalagens Ladal, de Rio Claro (SP).
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Plastivida amplia iniciativas em prol do consumo responsável dos plásticos
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Integração contra a umidade Fármacos agora contam com tampas nacionais com adsorvente incorporado Fármacos agora contam com tampas nacionais com adsorvente incorporado Especializada em soluções para proteger produtos farmacêuticos e vitaminas contra os efeitos nocivos da umidade, a SPL Dessecantes acaba de lançar a linha DesTamp de tampas plásticas com adsorvente integrado (gel de sílica). Até então a empresa trabalhava somente com receptáculos com adaptadores para acoplamentos em sistemas de vedação de embalagens. Certificadas pelo FDA, as novas tampas antiumidade são adequadas para frascos e ampolas de vidro, PET
e polietileno e podem ser fabricadas em polipropileno ou polietileno nos diâmetros de 28 milímetros (capaz de carregar até 1 grama de adsorvente) e de 31,5 milímetros (até 2 gramas de adsorvente). As novidades também têm lacre antiviolação integrado, e foram expostas pela SPL na Interpack 2008, na Alemanha (veja reportagem na pág. 44). É a segunda vez que a empresa participa como expositora dessa feira de embalagem. (11) 2119-1230 www.spldessecantes.com.br
Novas tampas da SPL: agora com dessecante incorporado
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ENTREVISTA MARCOS VINÍCIUS GUSMÃO NASCIMENTO
BLOCO DE COMUNICAÇÃO
Competitividade ameaçada Vice-presidente da associação que reúne os grandes consumidores industriais de energia diz que entraves ambientais e inércia do governo travam investimentos em hidrelétricas, reduzindo a força industrial do Brasil na competição internacional
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embro atuante de uma entidade interessada na garantia da oferta de energia competitiva para o desenvolvimento do Brasil, Marcos Vinícius Gusmão Nascimento é um profissional preocupado com os rumos da indústria do país, aí incluído o setor de embalagem. Como vice-presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), ele tem uma visão não muito animadora do andamento de projetos voltados para a área energética, em especial aquilo que considera “a esterilização do invejável potencial hidrelétrico do Brasil”.
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Por trás dessa tendência estariam, entre outros motivos, a inoperância governamental, projetos mal definidos, tributação exacerbada e entraves burocráticos muitas vezes estimulados por organizações não-governamentais (ONGs) cuja ideologia central seria bloquear a liberação do vasto potencial hídrelétrico e portanto do desenvolvimento do país. “Nenhum país se desenvolve sem uma indústria competitiva”, ele afirma. A entrevista com Gusmão Nascimento, que é responsável pelo setor de energia da Braskem, foi feita poucos dias depois da substituição de Marina Silva por Carlos Minc no Ministério do Meio Ambiente, quando eram intensas as especulações e palpites sobre o
possível encaminhamento das licenças ambientais para a construção de usinas hidrelétricas, sobretudo na região Norte do país. Falando na condição de diretor da Abrace, o entrevistado preferiu não se manifestar sobre os planos de Minc na área ambiental e quais suas conseqüências sobre o setor energético. “Vamos esperar para ver o que vem”, disse ele ao ser perguntado. (FP, WP) Recentemente assistimos a uma palestra sua cujo título era “A Perda da Competitividade da Indústria Nacional Frente aos Crescentes Preços da Energia”, em si mesmo uma afirmação. Quais as causas desse problema? Naquele momento falava especifica-
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mente sobre energia elétrica, embora o que acontece em termos de aumento de preços atinja também o gás natural e o óleo combustível, que são praticamente a matriz energética das grandes indústrias. A causa dessa crescente perda de competitividade é um paradoxo: o preço final da energia entregue na fábrica está extremamente caro, mas culmina com um dos menores preços históricos de energia de todos os tempos. O preço de produção da energia é baixo e o preço final é alto. Como se explica esse paradoxo? Depois do racionamento de 2001 houve sobra de energia, porque o país aprendeu a economizar. Houve a entrada de vários projetos, acelerados para colaborar com o esforço de reduzir o peso do racionamento. Isso gerou um excedente e uma baixa do preço, que foi transformada em contratos no mercado livre. A energia tem o mercado regulado e o mercado livre, que cresceu muito. Foram feitos bons contratos nesse período, o preço da energia deu uma mergulhada. Mas tivemos eventos catastróficos. O primeiro, a valorização do real frente ao dólar. O preço da energia caiu, mas seu valor em dólar não. O efeito do câmbio tornou a energia mais cara em dólar. Outro é o uso indiscriminado dos encargos setoriais. Tínhamos, até o início do atual governo, treze encargos setoriais. Dois foram extintos: os de energia emergencial e de capacidade emergencial, que são as térmicas a óleo combustível do antigo governo. Então temos onze encargos vigentes. Eles são aplicados, entre outros fins, para a eletrificação rural e a subvenção da baixa renda, paga por todos os consumidores. Só o consumidor de baixa renda paga menos por esse encargo (Conta de Desenvolvimento Energético), criado no apagar das luzes do último governo.
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Esse é apenas um. O senhor falou em mais de dez. O que compõe o preço da energia, além dos insumos? Tem a Conta de Consumo de Combustíveis, que banca a geração isolada na região Norte do Brasil. É uma geração caríssima e poluidora, e todo o país paga – consumidores residenciais, comerciais e industriais. Tem a Contribuição Financeira para o Uso de Recursos Hídricos e várias outras. Além disso, as distribuidoras de energia tiveram nos últimos anos uma valorização muito forte de seus ativos. A evolução dos preços da energia no Brasil tem duas vertentes: se a energia, cotada em
A Abrace em números • 65 Associados (grandes grupos industriais) • 17% do total de energia elétrica consumida no Brasil, 66% do mercado livre de energia elétrica • 45% da fatia industrial no Brasil • Mais de 40% da energia térmica utilizada pela indústria brasileira • 27% do PIB Nacional dólar, estava barata, os encargos setoriais e o fio, que é o transporte, encareceram absurdamente. O preço final da energia é composto por ela mesma, por seu transporte e pelo encargo setorial. O governo arrecada para políticas públicas via energia. Tudo somado, temos um dos preços de energia industrial mais altos do mundo. Não existe uma norma segundo a qual toda energia no Brasil deve ter um preço igual para todos os setores? Por essa norma, a diferença de preço
entre o residencial, o comercial e o industrial seria dada pelos níveis de tensão, ou seja, pelo fio, pelo transporte. Isso foi uma política equivocada da agência reguladora (ANEEL), porque sem a indústria haveria um consumo de energia muito menos estável. A indústria tem de ter um preço de energia mais baixo mesmo. Mas com essa lógica da ANEEL, de que a diferença de preço tem de ser dada pelo transporte, o preço para a indústria também subiu, mais do que para residencial e comercial. Isso provocou essa explosão. Há alguma medida governamental à vista para melhorar a situação? Os contratos assinados no período pós-racionamento foram bons. Eles estão terminando e já não há mais a sobra, porque a sobra levou a que não se fizessem grandes empreendimentos. Agora vamos ter a finalização de grandes hidrelétricas, como Jirau, que acaba de ser leiloada, e Santo Antonio, leiloada no ano passado. Há poucos empreendimentos para serem feitos, o mercado está em ligeiro desequilíbrio e não há como renovar contratos aos preços anteriores. O dólar continua baixo, os encargos continuam elevadíssimos. Há uma conta de consumo de combustíveis que está amarrada ao óleo, que está amarrado ao petróleo, e o petróleo está caro. No caso dos encargos, o pretexto é que deles saem as políticas sociais. Quando se quer ter uma política de desenvolvimento para o Norte, devese ir ao Tesouro. Quando se quer financiar eletrificação rural, deve-se ir ao Tesouro. Quando se quer dar subvenção à baixa renda, deve-se ir ao Tesouro. Todas são políticas sociais, de desenvolvimento. Por que usar a energia como fonte de arrecadação? Porque é fácil. Não tem
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como sonegar. Se o sujeito não pagar, ele não tem luz. Então ele paga. É a maneira mais simples e mais tranqüila de arrecadar, e é o serviço mais universalizado do Brasil. Só que gera uma distorção. Tudo poderia estar em impostos, mas acaba vindo para a produção. É aí que há a perda de competitividade. As grandes empresas brasileiras estão saindo do país, e encontram lá fora um cenário de energia melhor que o nosso. O que levou a isso? Pois é. Que besteira fizemos para chegar a uma situação em que, com um potencial hidrelétrico imenso – e com custo de produção baixíssimo, porque vem de hidrelétricas antigas, já amortizadas – transformamos um ponto forte de competitividade num ponto de perda de competitividade?
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O potencial remanescente, é grande? Não usamos nem um terço do potencial econômico, Do potencial técnico, não usamos nem um quarto. Qual a diferença entre potencial econômico e técnico? O potencial bruto é medido pelas quedas, pelas vazões, pelas bacias. Existe o potencial técnico, que é o que pode ser aproveitado com a tecnologia que se tem hoje. Pode-se inventar uma nova tecnologia, aí o potencial técnico avança sobre o bruto. Debaixo do potencial técnico tem o econômico, porque o potencial técnico tem vários estágios: tecnologia mais cara, tecnologia mais barata; uma usina que é mais fácil de fazer, uma que é mais difícil; uma que envolve maiores reparações ambientais, outra que não. O potencial econômico é o que pode ser feito agora com o
valor do dinheiro hoje, com as referências que se tem hoje. E desse potencial o Brasil não usa nem um terço. Temos uma capacidade instalada em hidro da ordem de 70 gigawatts, e poderíamos fazer 200 gigawatts com o que tem aí. Seria suficiente para atender metade das nossas necessidades de 2050, se considerarmos que o Brasil evolui em um estágio parecido com o da Itália e o da Espanha, países muito mais desenvolvidos. Se a população brasileira alcançar aquele patamar que mantém a estabilização, com 270 milhões de habitantes, e se atingirmos um nível de desenvolvimento equivalente aos desses países, com o potencial hídrico que temos hoje atenderemos metade das necessidades das gerações futuras. Fora as usinas do rio Madeira há algo expressivo na área de energia?
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Além de preocupações de militares e da intenção do governo de fiscalizar ONGs que atuam nas fronteiras, há algum alerta? A Abrace tem levado suas preocupações ao governo? A Abrace tem feito um trabalho de mostrar isso ao governo, sem emitir qualquer juízo de valor sobre a atuação das ONGs. O interesse da Abrace é garantir a oferta de energia competitiva para o desenvolvimento do país, e isso passa pela indústria. Temos apontado que essa proliferação de áreas de proteção ambiental vai interferir na hora que forem feitos os leilões dos projetos de energia. Na verdade já interfere, com algumas hidrelétricas que não se consegue fazer no Araguaia, porque o Araguaia é intocável. Mas quem
Tarifas médias do setor industrial 250
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Industrial (R$/MWh)
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IGP-M (Anual)
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IPCA (Anual)
2006
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Industrial (Aumento)
FONTE: ABRACE MAIO/08
O senhor diria que por trás disso há interesses contrários aos do Brasil? Claramente há interesse de não deixar que se desenvolva o potencial hidrelétrico brasileiro. Qualquer um que some 2 mais 2 sabe disso. O que estamos
E a energia nuclear? É uma fonte competitiva. É uma energia bem mais cara. Dizem que baixou de preço, que está mais segura. Eu gostaria de ver, porque tivemos um encarecimento de todos os sistemas energéticos do mundo por conta da elevação de preço das commodities. Está mais caro fazer uma planta a carvão, uma planta a gás ou uma hidrelétrica do que estava alguns anos atrás. A razão é simples: estão mais caros o cimento, o ferro, o aço, o cobre. A opção no Brasil são as hidrelétricas, com a vantagem de que poderíamos usar nosso imenso potencial. Como já citei, temos metade dos nossos problemas resolvidos aqui e estamos jogando
isso fora por decisões de gabinete, por decisões de ONGs internacionais e até nacionais que não entendem absolutamente nada de energia, muito menos de hidrelétricas, muito menos de impacto ambiental, muito menos do que é uma visão empresarial sobre energia.
Aumento Acumulado
Isso parece ocorrer muitas vezes por influência de organizações não governamentais (ONGs). Qual o embasamento delas? Dizem que as hidrelétricas provocam impactos ambientais, que levam a uma deterioração do ecossistema, à perda de biodiversidade... a tudo aquilo que estamos cansados de saber. Aliás, sabemos mais de hidrelétricas do que ONGs. São organizações de países ricos, onde todos os potenciais hidrelétricos foram feitos, e ficaram ricos também por conta disso. Não entro no mérito de dizer que elas têm uma intenção oculta. Parto do princípio de que são simplesmente mal informadas e ideologicamente direcionadas a uma situação que não é a mais adequada ao Brasil. Mas que realmente elas estão aqui para atrapalhar, estão. Várias áreas colocadas como reservas ou como áreas de proteção ambiental estão localizadas na região Norte, justamente onde existem os maiores potenciais hídricos, esterilizando qualquer possibilidade de o Brasil fazer hidrelétricas.
vendo é um entrave ao desenvolvimento do Brasil, porque estão apostando em outras fontes que nós não temos – energia eólica, energia solar. . . É de deitar no chão e rolar de rir. A diferença dessas energias para a energia hidrelétrica é brutal. Só quem não entende nada de energia pode defender.
Tarifa Média (R$/MWh)
Além de Santo Antonio e Jirau, no complexo Madeira, temos prontinho para ser leiloado Belo Monte, no rio Xingu (PA), que está no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). É uma usina fantástica. Mas poderia ser muito mais se não fossem as restrições ambientais. A Empresa de Pesquisa Energética vai mapear o rio Tapajós, a bacia do Uruguai e outros locais onde se poderia aplicar hidrelétricas. Mas há várias usinas travadas no órgão ambiental, quase todas no Centro-Oeste.
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definiu isso? Foi alguém num gabinete. Ninguém consultou a população para ver se pode ou não pode. Tem pelo menos duas usinas importantes lá. No final do rio Tocantins também tem hidrelétricas importantes travadas por meia dúzia de índios. Se os índios forem deslocados e indenizados, vão gostar. Não há justificativa para se esterilizar uma riqueza do Brasil por conta de ideologias. Mas não é fato que hidrelétricas causam impacto ambiental? Quando vemos uma situação como a de agora, em que o país está crescendo, aparentemente em um ciclo sustentável de longo prazo, começamos a sentir que não tem energia para o desenvolvimento. É mais fácil hoje fazer uma usina térmica a carvão, importando carvão, do que uma hidrelétrica. Claro que a hidrelétrica tem impacto ambiental. Aliás, o próprio ato de existir tem impacto ambiental. O ambientalista, se for se levar ao pé da letra, tem de se suicidar, porque a existência dele causa impacto ambiental. Mas o ambientalista não deixa de andar de avião, não deixa de andar de carro, não anda nu. Agora, quando ele não deixa o país se desenvolver, está deixando milhões de pessoas sem poder ter acesso àquilo a que ele tem acesso. Existem riquezas inimagináveis em cérebros que não têm a oportunidade de se desenvolver. Mas... “ah, perdemos a cura do câncer, que está na Amazônia!”. Cascata! Por que não estava na floresta européia que foi dizimada? A cura do câncer pode estar na cabeça de um garotinho favelado que não se alimenta, que não tem acesso à educação. Estamos cuidando de uma visão de um país que não se desenvolve. É a lógica do que foi destroçado no passado, é o estado estacionário. Só que quem é rico já está rico, quem é pobre fica pobre.
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do antigo, e nem sempre numa situação pior. Por que pode ser melhor? Porque tem uma reserva de água, um local para atividade turística, água para irrigação, uma disciplina do regime de cheia do rio – para a frente e para trás da barragem. Na medida em que se controla a vazão elimina-se a possibilidade de enchentes monstruosas, como acontecia em Volta Redonda (RJ) antes da usina de Furnas. Uma hidrelétrica pereniza a vazão dos rios. Há vários benefícios trazidos pela hidrelétrica que os ambientalistas não citam. O senhor já descartou as alternativas eólica e solar. E as demais, como gás, óleo combustível, carvão e, repetimos, a nuclear? A nuclear é mais cara, mas temos de fazer. Felizmente pertencemos ao seleto clube dos países que têm tecnologia nuclear em eletricidade. Temos térmicas nucleares. Quem não tem hoje não vai encontrar facilidade para ter. Nós temos e podemos expandir. O
gás é caro, não serve para eletricidade de base. O óleo combustível está caro, porque é atrelado ao petróleo. Vamos precisar de que? De carvão. Nós temos um carvão muito ruim em termos logísticos. Ele pode ser usado muito bem no Sul, mas não dá para transportar para o Norte, pelas suas propriedades. Então teremos de importar.
veja mais informações em www.embalagemmarca.com.br/entrevista105
Em termos de consumo de energia per capita o Brasil fica muito longe dos países desenvolvidos? O consumo de energia por pessoa no Brasil é medíocre. Temos uma população que não utiliza energia, e precisamos dar a ela acesso a esse bem. Isso vai gerar outros benefícios, como saúde, alimento. Uma hidrelétrica tem impactos positivos. Ela é um acumulador de energia natural, não é só um sistema de produção. Uma das coisas mais difíceis da energia é acumular, e a hidrelétrica acumula. Um lago é uma reserva de água, que é uma segurança para o país. Muda o ecossistema local, mas não destrói a natureza. Muda-se o ecossistema para outro. Mesmo que um país desenvolva uma fonte fantástica de energia, limpa e barata, ninguém vai defender o fim dos lagos das hidrelétricas. Tentar mudar do ecossistema atual para o antigo cria um impacto tão grande ou maior do que foi no passado. Uma hidrelétrica afeta, sim, o meio-ambiente, mas deixa um ecossistema novo no lugar
Então, o grande potencial está nos recursos hídricos. Com as ameaças que o senhor citou, em especial os encargos setoriais, há o risco de não se construir mais usinas hidrelétricas no país? Há. Não são só os encargos que atrapalham. A sede de arrecadação de impostos também atrapalha. A quantidade de impostos que incide no nascimento de uma hidrelétrica ou termelétrica é impressionante. Ninguém está pedindo uma reforma tributária. Nós defendemos que sistemas energéticos não podem ter tributação na origem, senão, junto com as fundações, enterramos uma grande quantidade de impostos que vai ficar lá para sempre.
Consumo de energia per capita - Países selecionados 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
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Comunicação “na lata”
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Empresa aposta em embalagens de tintas menos técnicas e mais emocionais
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um dos mercados que mais cresce no Brasil, o de tintas imobiliárias, a palavra de ordem é inovar para se diferenciar da concorrência. O setor, que movimentou 2,8 bilhões de reais em 2007, com alta de 6,8% em relação a 2006, e produziu 800 milhões de litros, prevê crescimento semelhante em 2008, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). É nesse cenário que a fabricante paranaense de tintas Hydronorth tenta se aproximar do consumidor final usando como arma as embalagens. Líder no mercado de resinas impermeabilizantes e dona das marcas Graffiato, de texturas, e Novopiso, de tintas para pisos, a empresa apresentou no final de abril sete lançamentos de produtos, o reposicionamento de outros dois e a reformulação geral de todas as embalagens. De acordo com o gerente de marketing da empresa, Fábio Munhoz, foi desenvolvida uma nova estratégia de gestão de marca. “Através de pesquisas, constatamos uma nova oportunidade. Contratamos duas agências, a Packing, para criar o design, e a Ana Couto, especializada em branding, e começamos a trabalhar o conceito à luz das respostas que obtivemos nas pesquisas”,
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Cor preta predominante e imagens de pessoas formam a nova identidade visual da Hydronorth
Ana Couto Branding & Design (11) 3089-4949 www.anacouto.com.br Brasilata (11) 3871-8500 www.brasilata.com.br Cia. Metalgraphica Paulista (11) 2799-7900 www.cmp.ind.br Packing Design (11) 3074-6611 www.packing.com.br Prada (11) 5682-1000 www.cabenalata.com.br
ele diz. O resultado foram embalagens mais voltadas ao consumidor final. “As novas latas contam com informações simples e diretas explicando o que vai dentro e a função do produto. As embalagens falam a língua do consumidor, sem chance de ele levar para casa algo que não atenda sua real necessidade.” Diante de uma situação em que o nível de informação do consumidor é baixo, um dos caminhos adotados nas novas embalagens foi uma linguagem mais direta, “menos ‘tintês’”, como diz o executivo da empresa. “Normalmente, as embalagens trazem expressões que o mercado criou há décadas e que todo mundo fala, mas não sabe o que é”. As novas embalagens têm duas faces integradas: de um lado, a ilustração de uma superfície que pode ser pintada, como uma parede, um piso e um telhado, e do outro, imagens de pessoas. Como o principal produto da marca – a resina impermeabilizante – tinha a embalagem preta, a cor agora é predominante nas latas de todos os produtos. Quando colocadas umas ao lado das outras, as embalagens criam uma “massa visual” que chama a atenção no ponto-de-venda. Um dos principais desafios do projeto foi “transportar para a nova linha os mesmos atributos das linhas já consagradas”, explica Carlos Zardo, diretor da
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Packing. A tipologia escolhida também reflete a força da marca. “A embalagem garante ao produto muita força visual no ponto-de-venda justamente por fugir da linguagem da categoria e adotar o preto como referência”, afirma Zardo. As pesquisas realizadas pela empresa mostraram que a mulher é quem decide na hora da compra, mesmo no segmento de tintas. “Por isso ela precisa ser atingida por nossa mensagem”, ressalta Fábio Munhoz. Todas as embalagens da Hydronorth trazem o passo a passo para o processo de aplicação em uma linguagem simples que visa explicar a destinação do material. Com a nova estratégia de marca, os home centers estão na mira da empresa, por serem o canal que mais gera experiência com o consumidor, pois trabalham no sistema de autoserviço. “O contato com a embalagem é muito mais intenso que em uma loja de tintas, onde o balconista indica o produto”, explica Munhoz. “O consumidor acaba nem sabendo o que levou. Nos home centers, acreditamos ter a oportunidade de fazer uma entrega muito mais direta. Daí
nasceu a oportunidade de fazer uma linguagem mais objetiva, mais humanizada, mais próxima do consumidor.” Mas pintores e vendedores não foram esquecidos. “Esses profissionais terão mais respaldo para orientar seus clientes”, argumenta o gerente de marketing da Hydronorth. A Brasilata, que já era parceira da Hydronorth, a Prada e a Cia. Metalgraphica Paulista (CMP) produzem as três opções de embalagens: latas de aço de 18 litros, de 3,6 litros (galão) e de 900 mililitros. (FP) Novas embalagens eliminam o “tintês” e vão direto ao assunto
ESPECIAL: INTERPACK 2008
Azul, amarela e verde Interpack 2008 coloca as embalagens ambientalmente mais amigáveis em primeiro plano, espelhando seus notáveis avanços – mas também seus desafios Por Guilherme Kamio, de Düsseldorf
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FOTOS: NOVAMONT
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que já se desenhava nas duas edições anteriores da Interpack, grandiosa mostra tecnológica da indústria de embalagens realizada a cada três anos na Alemanha, se consolidou na sua versão de 2008, ocorrida entre os dias 24 e 30 de abril último. Sustentabilidade deixou de ser mais um entre outros importantes tópícos do evento, como fora até então, para engolfá-los, transformando-se no seu principal motor. De uma ou de outra forma, a maioria dos 2 744 estandes montados no Centro de Exposições de Düsseldorf buscava promover maneiras de tornar produtos mais “verdes” sob o prisma da embalagem. Se em outras ocasiões as reduções do consumo energético de máquinas eram brandidas por seus fabricantes basicamente como alívios para o bolso dos clientes, desta vez também as foram, por embocadura revisada, como alívios para a natureza. Diversas consultorias ofereciam projetos de embalagem lastreados no chamado ecodesign. Contudo, como esperado, as matériasprimas e embalagens biodegradáveis e de origem natural renovável, alternativas àquelas baseadas em plásticos convencionais, roubaram a cena. Reprisando o que já sucedera nas Interpacks de 2002 e de 2005, porém desta vez com tamanho e promoção extras, a organizadora Messe Düsseldorf dedicou a tais soluções um espaço exclusivo. Nomeado Bioplastics in Packaging, esse local reunia soluções ambientalmente mais amigáveis em acondicionamento de produtos desenvolvidas por quarenta fornecedores. Por um lado, esse apêndice serviu para carimbar de vez que embalagens plásticas para bens de largo consumo originadas da agricultura não são mais sonhos de ecologistas desvairados. Hoje, elas são tecnologicamente exeqüíveis, e suas compatibilidades com processos clássicos de transformação se afinam cada vez mais. Mas
como nem tudo são flores, a Interpack 2008 também deixou claro que oferta e preço, as velhas variáveis inversamente proporcionais, ainda não acompanham todo o dinamismo em P&D (muito embora fosse martelado durante o evento, sem divulgação de números absolutos, que o mercado global para os biopolímeros venha crescendo ano após ano, em volume, a taxas superiores a 20%). “Boa parte das propostas é industrialmente convincente, só que inviável em custo e de disponibilidade duvidosa”, comenta uma executiva de uma grande empresa brasileira consumidora de embalagens, presente ao evento e que pede para não ser identificada. Para se ter idéia, uma das principais vedetes em bioplásticos, o PLA (ácido polilactídeo) – um polímero semicristalino derivado do amido de milho e adequado para moldagem de recipientes e extrusão de filmes – vive tamanha demanda reprimida que popularizou entre seus transformadores a seguinte tirada espirituosa: “Nós temos
Arte produzida com espumas confeccionadas com biopolímero de amido expandido: um exemplo de “plástico verde” adequado à moldagem de embalagens
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ESPECIAL: INTERPACK 2008
*N. da R.: polihidroxialcanoato, poliéster biodegradável obtido do milho e adequado para sopro, termoformagem e extrusão, previsto para entrar em comercialização no fim de 2008. Resultado de uma joint venture entre as americanas Metabolix e Archer Daniels Midland (ADM), a resina terá uma fábrica nos Estados Unidos com capacidade para 45 000 toneladas anuais
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Afora as questões momentâneas de disponibilidade e preços, tais novidades certamente terão à frente novos desafios. Duas inquietações já pairam sobre eles. A primeira, se os bioplásticos poderão ser negligenciados numa queda-de-braço com os biocombustíveis, igualmente emergentes na agenda da sustentabilidade e também dependentes de matéria-prima orgânica. A segunda é se neles poderá recair a pecha de usurpadores de terras que poderiam produzir alimentos, como já acontece com a cana-de-açúcar e o milho plantados para a geração de combustíveis. Enquanto sobre essas dúvidas só resta esperar, EMBALAGEMMARCA detalha, a seguir, algumas das novidades “verdes” apresentadas na Interpack 2008.
Embalagens rígidas e flexíveis “verdes” não são mais sonhos de ecologistas
FOTOS: RENE TILLMANN / MESSE DUESSELDORF
produto, só não temos matéria-prima...”. A mais ilustre fabricante de PLA, a NatureWorks LLC, joint venture entre a americana Cargill e a japonesa Teijin, fez questão de salientar na Interpack 2008 um iminente aumento significativo da capacidade produtiva da sua fábrica de Nebraska, nos Estados Unidos. A promessa é de que, com mais fôlego, o preço do material baixe dos atuais cerca de 3 dólares o quilo. “Existe, sem dúvida, um gargalo na oferta, e isso pode ser particularmente frustrante na Europa, onde o uso de embalagens ecologicamente mais corretas é incentivado como em nenhuma outra região”, confessa Harald Käb, diretor do conselho da European Bioplastics, entidade promotora dos “plásticos verdes” no Velho Continente. “No entanto, os anúncios de startups produtivos ou de expansões feitos nos últimos doze meses pelos fornecedores são alentadores e, se todas as expectativas forem confirmadas, a capacidade global de produção pode ser quadruplicada até 2011, atingindo bons milhões de toneladas.” Käb alude a outras iniciativas além daquela da NatureWorks LLC. A alemã Basf anunciou planos para expandir o output do seu plástico Ecoflex – baseado em petroquímica, porém rápida e totalmente biodegradável por compostagem industrial – de 14 000 para 60 000 toneladas anuais até 2010, e estuda turbinar a produção do Ecovio, mistura do Ecoflex com PLA. A italiana Novamont também garante o incremento produtivo de sua linha de bioplásticos Mater-Bi, compostos por blendas de amido. “Ademais, novos materiais como o PHA* estão na boca do forno, nomes expressivos como a DuPont entraram no jogo e a Dow Crystalsev e a brasileira Braskem anunciaram recentemente que produzirão polietileno de etanol num futuro próximo”, entusiasmase o diretor da European Bioplastics.
Os mais de 179 000 visitantes registrados pela Interpack 2008 ao longo de sete dias...
...tiveram a oportunidade de acompanhar inovações em bioplásticos num espaço dedicado
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“Valorizando a Qualidade e Proteção de seus produtos” A EMCR, uma empresa com uma história de mais de 10 anos no mercado de indução, fabricante de Seladoras de Tampas por Indução para selos de alumínio, venda de peças, assistência técnica e reforma de sistemas de selagem em geral e Poli Paper, conceituada empresa do ramo de fabricação de selos para vedação de frascos entre outros produtos. Contando com equipes técnica e comercial com grande experiência no mercado, a EMCR e a Poli Paper vêm, desde já, colocar à inteira disposição todos os conhecimentos e estrutura para suprir as necessidades de seus parceiros.
Seladora modelo Standard 2kW para produção de até 50 frascos p/min.
POLIPAPER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Av. Nova Cumbica, 686 CEP 07231-000 – Guarulhos, SP Tel.: (11) 6412-3550 www.polipaper.com.br
EMCR ELETROELETRÔNICOS LTDA. Rua Savério Lauria, 14 – Vl. Friburgo CEP 04774-060 – São Paulo, SP Tel.: (11) 5934-3183 www.emcrinducao.com.br
A selagem de tampas por indução é o método mais eficaz para a vedação de recipientes plásticos e de vidro. Esta é, sem dúvida, a tecnologia com o melhor custobenefício do mercado garantindo, além disso, o máximo de proteção aos produtos de sua empresa. Nenhum outro método preserva a qualidade e a integridade dos produtos com a mesma confiabilidade. Além de evitar contaminações e vazamentos, a selagem por indução é tão eficiente que aumenta sensivelmente a conservação dos produtos, prolongando assim o prazo de validade dos mesmos, sendo indicado para as indústrias de produtos alimentícios, químicos, petroquímicos, lubrificantes, cosméticos, farmacêuticos, laticínios e bebidas (sucos, isotônicos, água mineral, etc...).
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Duas ações com PLA 1
Associação da americana Cargill com a japonesa Teijin, a NatureWorks LLC, fabricante de um dos bioplásticos mais famosos do mundo, o PLA (ácido polilactídeo, derivado do amido de milho), aproveitou a Interpack 2008 para duas ações. A primeira: reiterar que está perto de aumentar a produção da sua fábrica nos Estados Unidos, a fim de abrandar a demanda reprimida – iniciativa estratégica, uma vez que indústrias européias são as mais entusiasmadas com o material. A segunda: consolidar a marca Ingeo, antes utilizada somente para fibras, como guarda-chuva para soluções em geral alicerçadas em seu polímero. Para
reforçar a iniciativa, a empresa apresentou uma “Galeria Criativa Ingeo”, com sete novidades. Entre elas, as embalagens para a linha de batons Plant Love, da canadense Cargo Cosmetics, brandidas como as primeiras do gênero (foto 1), e as garrafas moldadas por sopro utilizadas pela italiana Sant’Anna para o acondicionamento de águas minerais (foto 2). Garantindo boa processabilidade e barreiras a aromas e sabores, o PLA pode substituir o PET a contento em garrafas de bebidas. Sua popularização, porém, depende de oferta – e, conseqüentemente, preço menor. www.natureworksllc.com 2
Termoencolhíveis de PLA
Proposta de conjugação Uma das maiores fornecedoras européias de embalagens plásticas rígidas e cartonadas, a austríaca Greiner demonstrou na Interpack
Referência em rótulos plásticos termoencolhíveis, a multinacional francesa Sleever International destacou na Interpack 2008 o Biosleeve, filme para heat shrink labels produzido com PLA (ácido polilactídeo). Pela confecção com material originado do amido de milho, o produto é totalmente biodegradável. De acordo com Pascal Leroy, gerente de marketing da Sleever International, o novo material apresenta performance “quase idêntica” às dos filmes clássicos mais sofisticados empregados no sistema de decoração. “O índice de contração é satisfatório para a maioria dos formatos de embalagem atualmente encontrados”, diz o executivo. Como parte de uma política em prol da sustentabilidade, a Sleever também afirma agora imprimir seus rótulos com tintas solvent-free, cuja produção não emite compostos orgânicos voláteis (VOCs). As tintas podem ser aplicadas em rotogravura, flexografia UV e serigrafia. www.sleever.com • No Brasil: (11) 2303-2337
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2008 como a integração dessas duas competências pode gerar conceitos mais amigáveis ao ambiente no acondicionamento de alimentos. A empresa reforçou a promoção do k3, uma linha de recipientes que podem ser fabricados com PLA (ácido polilactídeo) ou com PET reciclado pós-consumo, e decorados sem colagem com mangas de papel cartão facilmente destacáveis por meio de uma tira serrilhada. “A idéia combina o uso de plásticos menos agressivos à natureza com a fácil separação dos materiais com vistas à reciclagem”, afirma Kenneth Boldog, gerente de marketing da Greiner. Segundo ele, é possível empregar cartão reciclado como rótulo, e a Greiner conduz pesquisas ostensivas para coadunar suas tecnologias com os bioplásticos. A combinação de copos com rótulos plásticos é indicada para bebidas e alimentos como iogurtes e sobremesas lácteas. www.greiner-gpi.com
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Avanços em bandejas compostáveis Bandejas para alimentos estão entre as embalagens que mais progrediram com base em biopolímeros. Usos em produtos frescos, de vida curta, ajudaram na sua popularização na Europa, muitas vezes por iniciativas de cadeias varejistas. Progressivamente, no entanto, surgem bandejas adequadas a aplicações mais sofisticadas. A italiana Coopbox, que brande o pioneirismo na produção de bandejas de PLA (ácido polilactídeo, polímero de amido de milho) expandido, fez promoção de novas versões dessas embalagens biodegradáveis (foto 1), agora com barreira, para o acondicionamento de carnes e outros alimentos in natura sob atmosfera modificada (MAP). A Roots Biopack, de Hong Kong, informava na feira que sua extensa linha de bandejas fabricadas a partir da cana-de-açúcar também é adequada para embalagens com MAP. (foto 2) Certificadas como compostáveis e aptas ao contato com alimentos, as bandejas da Roots Biopack são à prova d’água e de gorduras,
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suportam altas temperaturas e podem ser utilizadas em fornos convencionais de microondas. Assim como os modelos da Coopbox, permitem selagem a quente e são compatíveis com equipamentos standard de processamento e selagem. A Roots Biopack, aliás, ganhou o noticiário nacional em meados de 2006 ao manifestar interesse em construir uma fábrica no Brasil. A empresa não respondeu às consultas de EMBALAGEMMARCA sobre o andamento de tal projeto. www.coopbox.it www.rootsbiopack.com
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De milho, mas milho sem modificação genética Reforçando seu investimento em “plásticos verdes”, a DuPont lançou na Interpack 2008 duas novidades à base de amido de milho, respaldadas por sua marca guarda-chuva de biopolímeros Biomax e frutos de um acordo tecnológico fechado com a australiana Plantic. O Biomax TPS, composto por 85% a 90% de material renovável, é indicado para termoformagem e injeção de embalagens, descartá-
veis e peças para jardinagem. Segundo Shanna Moore, da área de Embalagens e Polímeros Industriais da DuPont, o TPS desempenha tão bem quanto poliestireno (PS) e PVC na termoformagem e como PET e polipropileno em outras formas de moldagem. Aprovado para contato com alimentos e antiestático, o que lhe garante potencial para acondicionar componentes eletrônicos, o material é compostável e degrada-se rapidamente no contato com água (na foto ao lado). Por sua vez, o Biomax PTT (politrimetil tereftalato) é um co-polímero com até 35% de matéria-prima de origem renovável para aplicações em embalagem. O material é especialmente dirigido para o uso em recipientes moldados por injeção, embalagens de cosméticos e outras peças em que poliésteres são usados. “O Biomax PTT oferece à indústria de embalagens uma solução durável e de desempenho similar aos dos poliésteres que não compromete processabilidade ou estética da embalagem”, diz Carol Casarino, gerente global de tecnologia em Materiais Sustentáveis da DuPont. Detalhe: a linha Biomax não emprega amido de milho geneticamente modificado, ao contrário do PLA da NatureWorks LLC – o que pode contar pontos a favor da DuPont no acondicionamento de alimentos orgânicos. www.dupont.com • No Brasil: 0800 17 1715 www.plantic.com.au
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Batata e grãos na área A holandesa Rodenburg Biopolymers apresentou na Interpack 2008 um biopolímero para injeção de embalagens fabricado a partir de amido de batata disponível como subproduto de indústrias que processam o tubérculo. Batizado de Solanyl BP, o material utiliza 65% menos energia na sua produção quando comparado ao polietileno convencional, e pode ser processado em inje-
bilizadas. O material, que pode ser pigmentado com masterbatches convencionais, já vem sendo testado na moldagem de diversas embalagens (foto 1). Em outro estande, os visitantes da Interpack 2008 puderam travar contato com o biolice, bioplástico produzido com base num processo ventilado como singular no mercado de bioplásticos, a partir de grãos de cereais como o trigo.
toras com ciclos similares aos utilizados para a moldagem de outras resinas termoplásticas. Dependendo da funcionalidade desejada para a peça acabada em termos de propriedades mecânicas, diversas blendas de Solanyl BP podem ser disponi-
De acordo com a agricultora francesa Limagrain Ceréales Ingrédients, inventora do produto, o biolice se desintegra em aterros para compostagem no prazo de três meses, sem deixar resíduos tóxicos. O material é certificado para contato com
alimentos e suas principais aplicações em vista são nas áreas de filmes para sacolas (foto 2) e envoltórios termoencolhíveis e chapas para termoformagem. O material é resistente à água e a gorduras. www.biopolymers.nl www.biolice.com
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Filmes celulósicos em alta Fabricante dos filmes NatureFlex, biodegradáveis, compostáveis e obtidos a partir de recurso natural renovável, a celulose, a Innovia Films lançou na Interpack 2008 um novo grade, chamado NVR. A novidade foi especialmente formulada para oferecer receptividades superiores em impressão e conversão e é dotada de barreira intermediária à umidade, com selabilidade a quente em ambos os lados. Os alvos do NVR incluem embalagens para pães, confeitos, massas, arroz e barras de cereais (foto 1). “Os filmes NatureFlex são mais rígidos e orientados que muitos dos biopolímeros disponíveis no mercado, o que os torna ideais para uso em equipamentos standard de flow-wrap e form-fill-seal para acondi-
cionamento de alimentos”, diz David Beeby, CEO da Innovia Films. Como outras versões de NatureFlex, o NVR é transparente e brilhante, antiestático e, com tratamentos superficiais, pode ter a permeabilidade à umidade alterada. Também foi destacada pela Innovia a embalagem de um cereal matinal da inglesa Jordans, que dá uma amostra das possibilidades de laminação com diferentes “filmes verdes” (foto 2). O produto aposentou uma bolsa plástica de plástico tradicional e adotou uma nova, confeccionada com uma camada de NatureFlex e outra de um filme Mater-Bi, da italiana Novamont. A combinação assegura excelentes propriedades mecânicas e de barreira para uma embalagem compostável e, segundo as parceiras de projeto, trata-se da primeira flexível 100% biodegradável utilizada para produtos secos de longa vida. www.innoviafilms.com No Brasil: (11) 5053-9945
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Co-extrusão e revestimento Uma das principais expoentes do movimento de ascensão dos bioplásticos, produzindo alternativas “verdes” aos plásticos convencionais desde 1989, a italiana Novamont apresentou na Interpack as mais recentes aplicações em embalagens do Mater-Bi, bioplástico composto por blendas de amidos, completamente biodegradável e compostável. Em filmes coextrudados, que permitem combinações de diversos grades de Mater-Bi a fim de atender diferentes requisitos de propriedades mecânicas, barreiras e processabilidade, a empresa realçou as flow-packs form-fill-seal recentemente adotadas pela cadeia varejista inglesa Sainsbury’s para acondicionar hortifrutigranjeiros orgânicos (nas fotos ao redor do quadro). A Novamont também anunciou ter desenvolvido uma variante especial de Mater-Bi para revestimento por extrusão de embalagens flexíveis, semi-rígidas (papel cartão) e rígidas. De acordo com a empresa, a tecnologia desenvolvida permite utilizar maquinário convencional e alcançar a qualidade dos revestimentos feitos com poliolefinas tradicionais. “O material apresenta excelente selagem e boas propriedades adesivas em aplicações multicamadas”, assegura Catia Bastioli, CEO da Novamont. www.materbi.com
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Fast food mais verde Dois anúncios feitos na Interpack são alentadores para a indústria de fast food. A alemã Basf divulgou estar em vias de lançar uma versão de Ecovio – material composto por Ecoflex, plástico da empresa derivado do petróleo, porém totalmente biodegradável, e PLA (ácido polilactídeo, polímero obtido a partir do amido de milho) – para a produção de plásticos expandidos (espumas) biodegradáveis e obtidos a partir de fontes naturais renováveis. O produto se chamará Ecovio L Foam, terá mais de 75% de seu peso composto por PLA e, segundo a empresa, poderá ser processado sem modificações substanciais em máquinas XPS (extrusoras de espumas de poliestireno). A promessa do produto, com produção em escala industrial prevista já para os próximos meses, é a produção de bandejas e conchas capazes de serem descartadas juntamente com restos de sanduíches e outros resíduos orgânicos (foto 1). “Microorganismos ‘atacam’ as embalagens
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e a degradam em água e dióxido de carbono”, explica Florian Krueckl, da área de marketing de Biopolímeros da Basf. Por sua vez, a divisão de flexíveis do grupo austríaco de embalagens Mondi apresentou uma tecnologia de revestimento e laminação por extrusão baseada no seu biopolímero Sustainex, produzido a partir de óleos vegetais. Um dos principais alvos dessa tecnologia é o revestimento de envoltórios de papel para sanduíches (foto 2). Na laminação, o material pode ser usado como adesivo para unir diferentes substratos. Em tempo: a Mondi também introduziu na Interpack 2008 um filme “verde” baseado no Sustainex. Fabricado por processo tubular (blown), o filme oferece performance similar à de filmes convencionalmente utilizados na produção de embalagens flexíveis em máquinas form-fill-seal. www.basf.com www.mondigroup.com
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Termoformado como meio-termo Garrafa flexível, baseada em thermoform-fill-seal, surge como opção a frascos e pouches no acondicionamento de líquidos e pastosos
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QwikPak pode ser produzido com diversos formatos
Alcan Packaging (11) 4512-7170
[email protected] Unifill +39 0 5354-9041 www.unifill.it
trário das linhas de sopro de frascos”, argumenta Ninni. Segundo ele, paralelamente às garantias de relativa rigidez e shapes exclusivos, típicas dos frascos soprados, o QwikPak oferece alta qualidade de impressão (até dez cores em rotogravura ou flexografia) e é capaz de empregar diferentes filmes, para diferentes necessidades de barreira. Algumas das possibilidades de estruturas do QwikPak foram mostradas na Interpack, graças ao apoio à solução dada pela Alcan Packaging, conhecida fornecedora de filmes de alta performance. Para as estruturas mais leves e flexíveis, a Unifill sugere utilização básica na forma da estrutura nylon/ polietileno; nas mais rígidas, na forma de APET (PET amorfo)/polietileno. Nas duas vertentes é possível aplicar EVOH (copolímero de etileno e álcool vinílico) como elemento de barreira. A unidade de Embalagens Flexíveis da Alcan brasileira pode dar assistência aos interessados locais no QwikPak, conforme salienta Priscila Mazzarin, gerente de marketing da divisão.
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dotar embalagens plásticas termoformadas para produtos pastosos e líquidos não é exatamente uma novidade. Mas, na Interpack 2008, a idéia ganhou um novo verniz por meio da Unifill, fabricante italiana de máquinas thermoform-fill-seal. Propondo solucionar o freqüente dilema entre frascos ou bolsas plásticas, que indústrias enfrentam na hora de decidir a apresentação de pequenos volumes desses itens (de 50 a 500 mililitros), a empresa destacou na feira o QwikPak, conceito de “garrafa flexível” brandido como um vantajoso meio-termo entre os dois sistemas de embalagem. O QwikPak consiste num recipiente termoformado a partir de filmes com espessura entre 200 a 600 micra, podendo, portanto, ser altamente flexível ou semi-rígido. A matriz da novidade é a máquina TF-400, capaz de processar 200 unidades por minuto. Bobinado, o filme que a alimenta é préaquecido e pré-moldado, acoplando válvulas plásticas. Os recipientes seguem para o enchimento, para a vedação com tampas e, por fim, para uma estação de corte, onde são aparados de forma a ganhar o formato final desejado – ficando, dada a característica da moldagem, com uma “rebarba” (veja a foto). De acordo com Alberto Ninni, diretor de vendas e marketing da Unifill, o QwikPak pode ser utilizado para acondicionar refrescos “on-the-go” sem gás, água mineral, molhos, detergentes, antisépticos bucais e xampus, entre outros produtos. Graças à construção modular da TF-400, é também possível obter somente recipientes valvulados vazios, para o enchimento off-line em linhas convencionais. “O QwikPak sorri aos formatos diferenciados, ao contrário dos pouches, e implica em baixo desembolso com maquinário, ao con-
Conceito pode ser aplicado a diversos produtos. Abaixo, a máquina FFS que processa a embalagem
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ESPECIAL: INTERPACK 2008
Um iF só para embalagens Famoso prêmio internacional de design lança uma versão específica para apresentações de produto
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lém de feiras de negócios, alemães são craques em organizar prêmios de design industrial. Na terra das salsichas e cervejas nasceram aqueles que são reconhecidos como os dois principais concursos mundiais do gênero, o red dot design award e o iF product design award. Este último, criado em 1954, decidiu inaugurar neste ano uma edição paralela específica para projetos de embalagem, aproveitando a Interpack 2008 como palco para o anúncio e a exposição dos vencedores. Organizada em oito categorias – Embalagem de varejo, Embalagem para transporte e displays, Grafismos de embalagem, Materiais de embalagem, Máquinas e equipamentos de embalagem (foco do julgamento em ergonomia, segurança
e qualidade do design), Design e funcionalidade da embalagem, Categoria mista e Conceitos de embalagem –, o primeiro iF packaging award recebeu 148 inscrições, originárias de 17 países. Composto por especialistas em design alemães, húngaros e holandeses, o júri elegeu 53 embalagens merecedoras do famoso selo iF, cobiçado por empresas do mundo todo. Como acontece na versão de design de produto, as embalagens laureadas que apresentam maior grau de inovação recebem a distinção iF gold award. Os cinco projetos que ganharam o selo dourado nesta primeira edição do prêmio são mostrados a seguir por EMBALAGEMMARCA. Os demais 48 vencedores – nenhum brasileiro entre eles – podem ser conferidos no site do concurso (www.ifdesign.de).
No Japão, idéia alemã Categoria: Grafismo da embalagem Produto: “Meister Juchheim“ | Design de embalagem Fabricante: Juchheim Co., Ltd. (Japão) Design: Peter Schmidt Group (Alemanha)
confeitaria da Meister Juchhein são pura diversão. A apresentação tem design até o último detalhe, com elementos especiais tanto nas embalagens primárias quanto nas secundárias. As caixas, com sua qualidade visual, até inspiram a preservação e o uso para outros propósitos. Elas oferecem uma perfeita expressão da cultura germânica de confeitaria no contexto do mercado japonês (onde os produtos são vendidos) e são convincentemente apelativas a um público-alvo mais seleto.”
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A opinião do júri: “Os gráficos das embalagens dos bolos e itens de
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Obra-prima gráfica Categoria: Grafismo da embalagem Produto: Noa Perle | Cartucho para frasco Fabricante: Carl Edelmann GmbH & Co. KG (Alemanha) – www.edelmann.de Design: Patrick Veillet (França) - www.patrickveillet.com Também vencedor do prêmio Pro Carton Awards de 2007, o cartucho de papel cartão que acondiciona o frasco do perfume Noa Perle, da Cacharel, confeccionado pela alemã Carl Edelmann, surpreendeu o júri do iF packaging award. “Esta embalagem é uma obra-prima gráfica. Ela apela ao consumidor emocionalmente com qualidade superior. A pérola impressa parece rolar na mão do usuário, estimulando-o a comprar o produto. A conexão entre embalagem e conteúdo acontece de maneira extraordinária”, afirmam os jurados.
Pertinência à identidade Categoria: Embalagens de transporte e displays Produto: Fish Box | Deutsche See Fish Box Fabricante: Deutsche See GmbH (Alemanha) Design: feldmann+schultchen design studios (Alemanha) - www.fsdesign.de Para melhorar a apresentação de seus produtos e reforçar a comunicação da marca, a Deutsche See, empresa alemã de pescados frescos e congelados, adotou uma linha de caixas plásticas de transporte cujo design remete ao seu logotipo. “As embalagens dão um exemplo de como um produto perfeitamente desenhado pode também expressar a identidade corporativa. Seja em formato, em cor ou em impressão geral, as inovações nas caixas de peixes são tangíveis em cada detalhe”, sentencia o júri.
Mais charme nas garagens Categoria: Embalagens de varejo Produto: X-Line Range | Estojos para ferramentas Fabricante: Bosch Power Tools, Divisão de Acessórios, Scintilla AG (Suíça) Design: Teams Design (Alemanha) - www.teamsdesign.com Essas novas maletas plásticas da Bosch suíça (Scintilla AG), fabricadas numa linha própria de injeção da empresa, aproveitam mecanismos em formato de “x”, letra que batiza a linha de produtos, para acomodar brocas e outros acessórios para ferramentas. “A embalagem foi pensada do começo ao fim. Ela se encaixa na linha de produtos perfeitamente, é rápida e fácil de abrir e prática para carregar. Além de tudo, a maleta fica clara e consistentemente em conformidade com a marca”, entenderam os jurados.
Embaladora amigável Categoria: Máquinas de embalagem / Produto: MCC/MCH | Sistemas modulares de embalagem / Fabricante: Theegarten-Pactec GmbH & Co. KG (Alemanha) - www.theegarten-pactec.de / Design: H-Design Langebrück (Alemanha) - h-design.langebrueck.de O design de máquinas de embalagem ganhou uma categoria própria no iF packaging award, e um dos três produtos premiados mostrou-se digno de receber o iF gold award. Os modelos MCC/MCH de embaladoras contínuas de média velocidade da alemã Theegarten-Pactec, capazes de acondicionar doces, chocolates e outros alimentos em diferentes modelos de envoltórios plásticos flexí-
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veis, agradaram em cheio aos jurados. “As máquinas exibem uma concepção de design que deixa a interface com o usuário extremamente visível e, logo, compreensível para todos”, comentam os jurados. “As partes funcionais, por sua vez, são protegidas e acusticamente isoladas, mas ao mesmo tempo de fácil acesso caso haja necessidade.”
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ESPECIAL: INTERPACK 2008
Carteira expandida Máquina assegura automação industrial de inovadora embalagem deslizante
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novações em embalagem só as são com pés no chão, ou seja, se forem industrialmente exeqüíveis. Na Interpack 2008, a Sigpack Systems, divisão da Bosch Packaging Technology, divulgou efusivamente em seu estande e numa conferência de imprensa, como a contribuição de seus engenheiros agora capacita o Burgopak, um conceito de embalagem criado por uma agência homônima de design, britânica, a ser utilizado numa linha automatizada de embalagem. O Burgopak consiste basicamente num cartucho de papel cartão com formato de carteira e extremidades abertas, baseado num mecanismo deslizante. Ao puxar uma aba descoberta numa das extremidades, o consumidor “desentoca” o conteúdo, fazendo-o irromper no lado oposto. “Além de diferenciar produtos em mercados altamente competitivos”, diz Christian Bosshard, especialista em comunicação e marketing da Bosch Packaging Technology, “tal mecanismo também pode evitar falsificações.” O Burgopak é aplicável a uma série de produtos. Por montagem manual, o conceito já foi utilizado para acondicionar telefones celulares, CDs, DVDs e outros produtos eletrônicos. Mas uma vocação clara é o acondicionamento de medicamentos, especialmente comprimidos em blisters. Para tais produtos, o conceito prevê a utilização de bulas presas à cartela deslizante – ao acionar a embalagem, o consumidor ganha
Com mecanismo deslizante, Burgopak permite fácil acesso ao produto acondicionado. No canto oposto da página, a máquina desenvolvida para automatizar seu processamento
Burgopak +44 (0)77 9543-1787 www.burgopak.com Sigpack Systems (11) 2117-6800 www.sigpack.com.br
acesso ao impresso e ao produto simultaneamente (como pode ser visto na foto, em exemplos desse tipo de aplicação em analgésicos). “Isso permite ao usuário checar a posologia toda vez que for tomar o medicamento, e evita extravios da bula”, comenta Bosshard. Na máquina projetada pela Sigpack Systems, uma unidade especial aplica um finíssimo filme plástico transparente numa parede cartonada que, após a montagem, fica alocada no interior da embalagem (os componentes básicos da embalagem já vêm pré-acabados). É essa parede revestida que propicia o deslizamento dos componentes do Burgopak. Em seguida, uma tecnologia especial de manipulação (pick and place), combinada a um sistema cruzado de alimentação de produtos, garante flexibilidade produtiva e facilita trocas de formatos – o que torna a máquina atrativa para prestadores de serviço em acondicionamento (co-packers). A Sigpack Brasil dispõe-se a dar mais informações sobre o equipamento e a tecnologia Burgopak, informa Elaine Firmino, da área de marketing da empresa.
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ESPECIAL: INTERPACK 2008
Realçadas com giz
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omposto termoplástico baseado na combinação de poliolefinas com o carbonato de cálcio, mineral utilizado na fabricação do tradicional giz escolar, o Scanfill surge para brigar por um espaço na produção de garrafas de bebidas. A fabricante do material, a sueca Polykemi, fechou um acordo com a alemã Bekum, referência em máquinas para moldagem de garrafas plásticas por extrusão-sopro, que divulgou na Interpack 2008 supostas vantagens do uso do Scanfill como substituto do polietileno de alta densidade (PEAD) maciçamente empregado em garrafas de produtos alimentícios. De acordo com a Polykemi, o Scanfill é mais amigável à natureza, por ser parcialmente originado de um mineral abundante e sua fabricação demandar baixo consumo de energia, além de gerar passivo ambiental ínfimo comparado aos termoplásticos 100% oriundos de petroquímica. Ademais, proporcionaria ganhos de produtividade de até 30%, na moldagem de peças, em cotejos com polietileno, poliestireno e polipropileno. A fabricante diz que o material, certificado pelo FDA americano para o contato com alimentos, tem baixo custo, garante barreiras ao oxigênio e a aromas, tem alta tolerância térmica (suporta,
Eblow 206 D: toda elétrica, sopradora otimiza consumo de energia
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Garrafas produzidas com o Scanfill. Leite é um dos alvos
Bekum (11) 5686-9100 www.bekum.com.br Polykemi (14) 3234-6680 www.polykemi.se
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Parceria aposta em garrafas produzidas com ajuda do carbonato de cálcio
inclusive, ação de microondas) e propicia proteção avançada contra raios UV. Uma mira da parceria, aliás, é a produção de garrafas para um produto notoriamente fotossensível, o leite. O composto tem sido aplicado na extrusão-sopro de garrafas obtidas a partir de parisons (peças intermediárias da moldagem por extrusão-sopro, como as pré-formas dos processos de injeção-sopro) de três camadas para leite na máquina Eblow 206 D da Bekum. Segundo a Bekum, a máquina, configurada com estação dupla, tem atingido cadência de 5 220 embalagens/hora nessa aplicação. A Eblow 206 D engrossa o apelo eco-responsável das garrafas obtidas com Scanfill. “A máquina, nossa primeira totalmente elétrica, garante altíssima eficiência energética”, diz Christian Richard, gerente de marketing e comunicação da Bekum. Em tempo: Lars Krook, responsável pelos negócios da Polykemi no Brasil, informa que o Scanfill está disponível a clientes brasileiros via importações. Fabricada na Alemanha, a Eblow 206 D também pode ser adquirida por meio da subsidiária brasileira da Bekum.
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Outra no páreo Proposta italiana luta por espaços em embalagens cartonadas para bebidas
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missão do Jordy Pack não é nada fácil: fustigar a sueca Tetra Pak e a suíço-alemã SIG Combibloc na área de caixinhas para o acondicionamento de bebidas. Desenvolvido com tecnologia da fabricante alemã de equipamentos KHS, esse sistema de embalagem foi lançado sem muito alarde em meados de 2005. Mas a fabricante italiana de máquinas de embalagem Acma, nova timoneira do projeto, promete turbinar sua divulgação, como já pôde ser conferido na Interpack 2008. O alicerce do Jordy Pack é uma máquina formadora que confecciona corpos poliédricos a partir de bobinas lisas (não-vincadas) de papel cartão/polietileno/alumínio. Gargalos patenteados de polietileno, dotados de terminação por rosca, são selados aos corpos por ultra-som, formando “garrafas” híbridas (cabe registrar que a Tetra Pak oferece há alguns anos um conceito parecido com a linha Tetra Top), prontas para seguir para a linha de enchimento. As embalagens podem acoplar tampas nos diâmetros de 28 ou 38 milímetros. “Depositamos boas expectativas no Jordy Pack, que, em breve, possibilitará um output de 12 000 garrafas por hora e terá versão asséptica”, ventilou, na feira, Sergio Beneventi, gerente de marketing da Acma. Por ora, o Jordy Pack atinge cadência máxima de 6 000 garrafas/hora e possibilita envase a quente. A Bari, forte produtora alemã de sucos, é a única usuária do sistema, mas Beneventi diz que estréias na Ásia e nos Estados Unidos “são iminentes”.
Uma premissa para os negócios na cadeia de embalagens. Aguarde o próximo movimento do
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Jordy Pack tem gargalo plástico e ainda é apta, no máximo, ao envase a quente. Máquina (ao lado) é capaz de produzir 6 000 garrafas por hora
Sustentabilidade.
Ciclo de Conhecimento EmbalagemMarca Acma (11) 5515-9296 www.acmagd.it
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BEBIDAS
Retoques salutares Em meio a bom momento no Brasil, Campari renova apresentações de produtos de força
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Brasil é um xodó da Campari. Duas das doze fábricas mundiais da empresa italiana de bebidas situam-se no país, que, em volume, é o seu segundo maior mercado mundial – tendo se tornado em 2007 o primeiro a atingir a marca de 6 milhões de litros vendidos, num ano, de Campari, o famoso bitter vermelho que dá nome à companhia. Prestes a completar 26 anos de atividades no Brasil – o que ocorrerá em junho –, a Campari anunciou em abril que investirá 66 milhões de reais numa nova planta industrial, em Pernambuco, e apresentou novos visuais para três de seus principais produtos: o conhaque Dreher e os uísques Old Eight e Drury’s. Líder do mercado nacional de conhaques, com market share de 40% (dados Nielsen), Dreher ganhou uma versão premium, a Dreher Gold, mais suave e com notas de baunilha. “A elaboração do produto levou cerca de um ano e a opinião dos nossos consumidores foi essencial para que pudéssemos entregar um produto que realmente atendesse às expectativas”, diz Ricardo Ebel, gerente de produto da Campari do Brasil. Segundo ele, a garrafa de vidro verde, “que agrega mais valor à marca”, resulta de sugestões do público. Fabricada pela Owens-Illinois do Brasil, a embalagem é decorada com rótulo e contra-rótulo auto-adesivos de papel confeccionados pela Gráfica 43 S.A. A Indeplast fornece a tampa plástica do produto.
Além de lançar versão mais nobre do conhaque Dreher, Campari introduz embalagens mais modernas para Old Eight e Drury’s, líderes em uísques nacionais
Uísques mudam Já Old Eight e Drury’s, que juntos fazem da Campari líder no mercado de uísques nacionais, também tiveram suas embalagens reformuladas após pesquisas com seus entusiastas. Drury’s abandonou a garrafa cilíndrica e adotou uma com formato de paralelepípedo, que, assim como a nova de Old Eight, possui nome gravado em relevo nas laterais. As garrafas das duas marcas são produzidas em pool pelas vidrarias OwensIllinois, Saint-Gobain e CIV, e levam rótulos
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auto-adesivos de papel metalizado (Chromolux, da alemã Zanders) convertidos pela Gráfica 43 e pela Gesa. Indeplast, Plastamp e Guala fornecem as tampas pilfer dessas embalagens. As logotipias de Old Eight e de Drury’s foram reformuladas pela Design Absoluto. A mesma agência assina as artes presentes nos novos cartuchos das duas marcas de uísque, produzidos com papel cartão duplex da Suzano impresso em offset (cinco cores mais verniz UV) pela Gráfica 43 e pela Brasilgrafica. Segundo a Campari do Brasil, a missão dos novos cartuchos será aumentar o apelo das bebidas para presentear. “As novas embalagens tornarão os produtos mais atraentes a novos consumidores, assim como tenderão a promover a fidelização dos atuais”, acredita Ana Maura Martins, gerente de marketing de Whiskies da empresa. (GK)
Cartuchos têm o objetivo de dar charme de regalo aos uísques
Brasilgrafica (11) 4133-7777 www.brasilgrafica.com.br
Design Absoluto (11) 3071-0474 www.designabsoluto.com.br
Gráfica 43 (47) 3221-1200 www.43sagrafica.com.br
CIV (81) 3272-4484 www.civ.com.br
Gesa (54) 3332-1301
[email protected]
Guala Owens-Illinois do Brasil (11) 4166-2400 (11) 6542-8000
[email protected] www.oidobrasil.com.br
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Indeplast (11) 6806-5000 www.indeplast.com.br
Plastamp (11) 4584-2020 www.plastamp.com.br
Suzano Papel e Celulose 0800 055 5100 www.suzanopapelecelulose.com.br
Saint-Gobain (11) 2246-7214 www.sgembalagens.com.br
Zanders (11) 2274-6393
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PAINEL GRÁFICO
E EMBALAGENS MERCADO DE CONVERSÃO E IMPRESSÃO DE RÓTULOS Edição: Edição:Guilherme Leandro Haberli Kamio Edição: FLÁVIO PALHARES
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Uma aventura que deu certo Nacionalizar a S-Combat foi uma aposta correta da italiana Gidue Fabricar no Brasil ao invés de exportar para cá produtos prontos foi a solução encontrada por alguns fabricantes de equipamentos para ganhar o cobiçado mercado brasileiro, driblando a elevada carga tributária que incide sobre tais máquinas. Uma dessas iniciativas foi tomada pela Gidue, empresa italiana produtora de impressoras de banda estreita. Para dar esse passo, a companhia juntou-se à Comprint, empresa que já a representava comercialmente por aqui, e à Raeder, indústria mecânica que trazia em sua bagagem um longo histórico de atuação na fabricação de componentes para rotativas offset. Estava formada a Gidue do Brasil. Dia 23 de abril último, convertedores de diversas regiões do Brasil juntaramse a alguns pares vindos da Argentina para visitar as instalações da Raeder em Petrópolis (RJ), a fim de ver in loco como as máquinas são produzidas. A “open house” continuou nos dois dias seguintes, quando alguns convertedores fizeram testes específicos de impressão. “O objetivo dessa visita foi mostrar a qualidade das instalações e dos equipamentos usados na produção da Gidue brasileira”, conta Christian Vorländer, da Comprint. Ele explica que isso serve para dar confiança aos clientes, que se vêem menos depen-
dentes de importações. “Apenas alguns componentes vêm de fora, pois não encontramos substitutos com qualidade equivalente no mercado nacional”, cita Vorländer, mencionando o exemplo dos secadores UV, fornecidos pela americana GEW. A gerente de marketing da Gidue, Raffaella Comunetti, revela que, quando a Comprint sugeriu que a S-Combat passasse a ser fabricada no Brasil, tudo parecia uma grande aventura. “Mas fomos convencidos de que, por causa dos elevados tributos sobre as importações, seria muito difícil vendermos nossas máquinas no Brasil de outra maneira.” A nacionalização da produção trouxe não apenas redução na carga tributária, mas acesso ao Finame (linha de financiamento do BNDES para máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional). “Os resultados têm sido excepcionais”, comemora Raffaella. “A qualidade das máquinas feitas aqui é a mesma das máquinas fabricadas na Europa.” Resultados, diga-se, que são traduzidos em vendas. Até a realização do evento, quatro máquinas brasileiras já haviam sido comercializadas (para Mack Color, Kromos, Indemetal e Fitatex). Após a visita à fábrica, esse número subiu para cinco. Quem testou e aprovou a máquina foi a Ipê Formulários.
S-Combat, impressora flexográfica da Gidue, hoje é fabricada no Brasil, nas modernas instalações da Raeder
O setor gráfico em análise
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Afeigraf anuncia 1ª Conferência Trends of Print Latin America em São Paulo A Afeigraf – Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica, entidade que reúne alguns dos principais players do mercado gráfico, anunciou a realização da 1ª Conferência Trends of Print Latin America. O evento, que ocorrerá entre os dias 17 e 19 de setembro deste ano no Novotel Center Norte, em São Paulo, terá palestras sobre o impacto da economia
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global na indústria gráfica do Brasil e de outros países da América Latina. Trará também previsões sobre o mercado gráfico mundial e resumirá tendências apresentadas durante a Drupa (realizada entre 29 de maio e 11 de junho de 2008). Mais detalhes sobre o evento podem ser obtidos diretamente com a Afeigraf.
AFEIGRAF: (11) 3079-6724 (R. 3) • www.afeigraf.org.br
Alguns componentes, como os secadores UV, ainda são importados
A visita à Raeder teve convertedores de todo o Bras il e também da Argentina
Fernando Pini Prêmio tem datas definidas A 18ª edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini já tem datas definidas. As inscrições podem ser feitas entre 4 de agosto e 19 de setembro. A festa de entrega dos troféus será no dia 25 de novembro. O regulamento da premiação está disponível no site da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (www.abtg.org.br).
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Reestruturação de portfólio 1 Klafold entra no catálogo da MeadWestvaco O KlaFold, cartão triplex da Klabin, agora é comercializado, fora do Brasil, pela MeadWestvaco. O produto é apresentado pelo grupo americano como uma alternativa eficiente para redução de peso nas embalagens, já que, segundo estudos conduzidos pela Applied Paper Technology e apresentados pela MeadWestvaco, possui maior resistência do que outros cartões analisados, mesmo com menos fibras em sua estrutura.
Reestruturação de portfólio 2 Suzano direciona linha a segmentos específicos Localmente, a Suzano Papel e Celulose anunciou seu novo portfólio para a linha de papel cartão, resultado da aquisição da unidade industrial da Ripasa em Embu (SP), ocorrida no ano passado. O objetivo, segundo o gerente de marketing da empresa, Gustavo Couto, foi direcionar cada produto da linha para que atendesse segmentos específicos de mercado. O segmento de embalagens é atendido pelos seguintes produtos: TP Premium: cartão triplex com alta rigidez e boa performance em conversão e linhas de embalagem automatizadas. Indicado para projetos de redução de peso em embalagens. Supremo Alta Alvura: voltado ao mercado de cosméticos e higiene pessoal (sabonetes). Supremo Duo Design: papelcartão que permite impressão em ambos os lados, indicado para embalagens que necessitem de impressão no verso. Royal Tech: Por sua brancura, é voltado ao mercado de perfumes e cosméticos. Art Premium Tech: visa atender os mercados de cosméticos, alimentos secos e higiene pessoal (sabonete). TP Polar: apresenta maior colagem interna, permitindo a retenção de umidade nas laterais do papel. É direcionado ao mercado de alimentos congelados ou a produtos que necessitem de barreira à umidade e à gordura. Royal Barr Tech e Art Premium Barr Tech: recomendados para embalagens de alimentos que necessitem de barreira à gordura (fast-food). Super 6 Premium: papelcartão duplex para produzir embalagens mais leves sem perda de resistência. Posicionado para os mercados de alimentos secos, detergentes em pó e cosméticos. Super 6 Quartz: voltado para embalagens de alimentos secos e para servir como liner em micro-onduladas. Neo Pack: é o produto com maior percentual de reciclados da linha de papel cartão da Suzano, que visa atender os mercados de calçados e de embalagens para acoplamento.
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Acabamento offline para rótulos e etiquetas Nova Stamp Foil, lançada pela Etirama, faz corte e aplicação de hot stamping Fabricante brasileira de impressoras flexográficas voltadas ao mercado de rótulos e etiquetas, a Etirama passou os últimos doze meses desenvolvendo uma máquina de acabamento offline, que recebeu o nome de Nova Stamp Foil. O equipamento foi apresentado em evento realizado na fábrica da empresa, em Sorocaba (SP), nos dias 14 e 15 de maio, juntamente com a nova versão da impressora Flexowine IHM. “A Nova Stamp Foil é uma máquina para corte e aplicação de hot stamping, com capacidade para entrada de material acima de 330mm”, diz Ronnie Schrötter, diretor comercial da Etirama. A empresa, que tem nas exportações uma fonte cada vez maior de receitas, teria estande na Drupa (29 de maio a 11 de junho).
ETIRAMA (15) 3223-3332 www.etirama.com.br
Nova feira no sul Pack & Print Brasil estréia este ano Está marcada para o período de 23 a 26 de setembro deste ano a primeira edição da Pack & Print Brasil, feira de negócios voltada às indústrias gráfica e de embalagem. O evento ocorre no Pavilhão Wittich Freitag do Complexo Expoville, em Joinville (SC). Mais informações podem ser obtidas com a Markt Events, organizadora do evento. MARKT EVENTS: (47) 3028-0002 • www.marktevents.com.br
Papirus, fornecedora premiada Fabricante de papel cartão foi agraciada pela SPP-Nemo A Papirus Indústria de Papel S/A, fabricante de papel cartão pioneira no uso de fibras recicladas, foi escolhida pela SPP-Nemo como melhor fornecedora de 2007. O prêmio oferecido pela distribuidora de produtos gráficos, em sua oitava edição, foi entregue em cerimônia realizada no dia 23 de abril, em São Paulo.
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O Ciclo de Conhecimento, mais recente iniciativa da Bloco de Comunicação, editora da revista EmbalagemMarca, teve seu primeiro movimento realizado no dia 12 de maio de 2008, com a realização do Seminário Estratégico “Embalagens Flexíveis: da Matéria-Prima ao Ponto-de-Venda”. E nasceu forte, com debates ricos e um público altamente qualificado.
O Ciclo de Conhecimento consiste num programa abrangente e permanente de análise, estudo e difusão de informações relacionadas à cadeia de embalagens, desde o fornecimento de matérias-primas até a indústria usuária e o varejo.
Trata-se de uma ação contínua para promover eventos que podem ser classificados como “de transformação”. Sua missão é contribuir para o crescimento dos profissionais e das empresas da área de embalagens.
Vamos aprofundar a discussão de questões fundamentais da cadeia produtiva. De forma dinâmica. Com dados que tenham ligação entre si. Com planejamento. Com a mesma qualificação e a mesma credibilidade consagradas pelo mercado em dois outros produtos que a Bloco de Comunicação oferece ao mercado: a revista EmbalagemMarca e o Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem.
O que oferecemos ao setor é mais informação com valor agregado.
Depois do sucesso do Seminário Estratégico “Embalagens Flexíveis: da Matéria-Prima ao Ponto-de-Venda”, vem aí
Sustentabilidade próximo movimento do Ciclo de Conhecimento. Mais informações:
[email protected]
INTERNACIONAL
Carregar não é dose
Vodca americana inova ao adotar garrafão de PET com alça plástica encravada
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Dois pontos críticos Estudando a idéia do cliente, a transformadora realizou diversos testes que aprovaram a junção
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Alça da McCormick: aplicação meticulosa, com auxílio de robô
de uma alça de polipropileno, dotada de ranhuras para garantir pega firme, ao corpo de uma garrafa de PET. Dois pontos críticos tiveram de ser solucionados: o posicionamento perfeito da peça no interior do molde de sopro e o aquecimento prévio da preforma, para a correta união dos componentes. “Sem estes cuidados a alça pode não ser ‘capturada’ pela garrafa, ou esta corre o risco de sofrer perfurações”, explica Jonathan Jarman, engenheiro técnico da Amcor americana. “É um trabalho de dificílima execução”. Com jogo de cintura, a transformadora montou um aparato exclusivo para a garrafa, com um robô dedicado ao posicionamento milimétrico das alças (pick and place) acoplado a um equipamento de moldagem do tipo reheat/blow especialmente construído para o projeto. A engenhosa solução agradou em cheio à McCormick. Zargo evita fornecer números, mas assegura que os consumidores americanos estão reagindo favoravelmente à nova garrafa. “Como nós já observamos incremento nas vendas, iremos ampliar a distribuição do produto”, diz o dirigente da destilaria. (GK)
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nstituição nos países ao leste da antiga Cortina de Ferro, a vodca desbancou o uísque e hoje, quem diria, é a bebida destilada preferida nos Estados Unidos, registrando vendas no varejo que já triscam os 400 milhões de litros anuais. Vice-líder desse mercado, só perdendo em popularidade para a cosmopolita Smirnoff, da Diageo, a vodca americana McCormick acaba de descortinar aquela que é brandida como a primeira garrafa de PET para destilados no mundo a incorporar alça (a americana Ocean Spray já utiliza embalagem similar para acondicionar sucos). Fruto de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, a embalagem, para 1,75 litro de bebida, é produzida pela Amcor PET Packaging, multinacional australiana com forte atuação no Brasil. De acordo com Jim Zargo, presidente e diretor de operações da McCormick Distilling, a embalagem com cavidade para manuseio surgiu como um insight para garantir diferenciação na cada vez mais concorrida faixa de vodcas econômicas do mercado americano. “Precisávamos nos diferenciar nessa categoria”, comenta Zargo. Sabendo da impossibilidade de se soprar uma alça diretamente a partir de uma preforma de PET convencional, a destilaria chegou a cogitar o uso de um puxador do tipo clip-on independente, para ser acoplado à garrafa. No entanto, a peça de encaixe foi reprovada nos testes de suporte ao peso do produto. A McCormick decidiu então consultar a Amcor PET Packaging, que encampou o projeto como desafio.
Amcor PET Packaging (11) 4589-3000 www.amcor.com
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EVENTOS
Regionalização consolidada Feiras locais de embalagem, como a Embala Minas, atraem cada vez mais público
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DIIVULGAÇÃO
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uma vertente contrária à realização de feiras internacionais, de dimensões gigantescas – como Emballage (Paris), Interpack (Düsseldorf) e Tokyo Pack (Tóquio), para citar exemplos relativos ao setor de embalagem –, vem se firmando no Brasil a regionalização desse tipo de evento. A própria dimensão continental do país seria um dos motivos dessa tendência, na opinião de Luiz Fernando Pereira, diretor da Greenfield Business Promotion, responsável pela realização de duas feiras regionais da área do packaging, situadas no âmbito do Programa Embala: a Embala Nordeste e a Embala Minas, que se realizam anualmente em Olinda (PE) e em Belo Horizonte, respectivamente. A mais recente edição da Embala Minas, em abril último, reuniu 250 expositores e recebeu mais de 12 000 visitantes, no que Pereira considera “uma firme demonstração de consolidação de mais uma feira regional no Brasil”. Não significa que as feiras de grande porte, tanto internacionais quanto nacionais, promovidas nos grandes centros, deixarão de ser eventos de tendências. Possivelmente se fortalecerão, sobretudo se consolidarem a inclinação de dilatação de sua periodicidade, uma crescente reivindicação de expositores e visitantes. Nesse caso, como já vem ocorrendo, as feiras regionais passam a ter papel complementar e de estímulo a relacionamentos mais próximos e mais intensos entre as partes interessadas em negócios que se enquadram nos focos específicos dos eventos. O diretor da Greenfield exibe dados de levantamento feito pela empresa em eventos locais por ela organizados e nos de outros promotores para embasar suas afirmações. Segundo ele, em passado recente, empresas situadas em regiões distantes dos centros em que se realizam grandes feiras tradicionais enviavam em média quatro ou cinco visitantes para representá-las. “Hoje mandam no máximo um, enquanto para os eventos que ocorrem em suas regiões enviam os mesmos cinco e
Mais de 12 000 pessoas visitaram os 250 expositores da Embala Minas
mais oito ou dez”, ele compara. “Só da Fiat recebemos a visita de 28 pessoas da área de embalagem (de autopeças), e da Vilma Alimentos, 35”, conta Pereira. Para reforçar sua argumentação, o executivo reproduz depoimento de João Ferreira Cardoso, diretor do Café Letícia, de Montes Claros (MG), depois de fechar negócio no estande da Plaslíder: “Na Embala Minas, em curto espaço de tempo contatei inúmeros fornecedores e resolvi um problema de meu processo de produção que queria resolver há muito tempo”, teria dito Cardoso. “A feira amplia meu horizonte.”(WP)
Próximas feiras regionais na área de embalagem Veja algumas mostras relacionadas à cadeia produtiva de embalagens que se realizarão nos próximos meses no Brasil Ffatia – Goiânia, GO – 28 a 31/10/2008 Embala Nordeste – Olinda, PE – 18 a 21/8/2008 Feipack – Rio de Janeiro, RJ – 6 a 9/8/2008 Fispal Nordeste – Olinda, PE – 4 a 7/11/2008
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11º ENCONTRO NACIONAL DE CONVERTEDORES DE ETIQUETAS ADESIVAS 21 a 24 de Agosto de 2008 ECO RESORT ANGRA DOS REIS
Obter uma visão global do mercado de rótulos e etiquetas auto-adesivas; Oportunidade de estar em contato direto com fornecedores do segmento de auto-adesivo; Trocar idéias e confraternizar com seus companheiros do setor; Assistir palestras com renomados profissionais; Participar da entrega do “1º Prêmio ABIEA – Excelência em Etiquetas e Rótulos Auto-Adesivos”
PALESTRAS:
Jules H. M. Lejeune - Diretor Executivo da FINAT Palestra: “Panorama internacional da indústria de rótulos e etiquetas adesivas” Steven Dubner - Fundador e coordenador geral da ADD - Associação Desportiva para Deficientes Palestra: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez” Raúl Candeloro - Fundador da Editora Quantum é o coordenador das Revistas Motivação em Vendas e Liderança em Vendas, da Newsletter Gestão em Vendas, e também do site www.vendamais.com.br. Palestra: “Liderança em Vendas” Cesar Romão - Jornalista, conferencista, escritor, pesquisador de assuntos comportamentais e de mercado Palestra: “Transformando Estratégias em Resultados”
VOCÊ IRÁ DEIXAR PASSAR ESTA OPORTUNIDADE? PACOTE INCLUI: 4 DIAS E 3 PERNOITES (Sistema all inclusive) PALESTRAS ATIVIDADES ESPORTIVAS E RECREATIVAS
VALOR DO PACOTE POR PESSOA (EM APTO. DUPLO) Até 15 de julho
Sócios Efetivos (Convertedores) R$ 1.200,00 Sócios Solidários (Fornecedores) R$ 1.800,00
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Para reserva de apto. single, triplo ou para menores de 12 anos, consulte a TRISTAR TURISMO. Informações pelo telefone: (11) 3016-1411, com Sr. Pedro Angelini ou pelo e-mail:
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PATROCINADORES (até 20/05/08):
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LANÇAMENTOS
E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM
Além do emagrecimento Herbalife diversifica linha para cuidados pessoais com amplo mix de embalagens A Herbalife, conhecida por vender produtos para redução de peso, aumenta sua linha Soft Green de cuidados pessoais: sabonete líquido para o corpo, óleo de banho hidratante e creme hidratante para o corpo. O óleo de banho e o sabonete líquido são acondicionados em frascos de PET supridos pela Bompack, com tampas de polipropileno (PP) fornecidas pela Herplast e pela Bral Max. A decoração em serigrafia é feita pela Cour’Screen. O creme hidratante é comercia-
lizado em bisnagas de polietileno (PE), com tampas do mesmo material, produzidas
pela C-Pack. O layout das embalagens é assinado pela Pande Design.
Bompack (11) 4044-5055 www.bompack.com.br Bral Max (24) 2243-2911 www.bral-max.com.br C-Pack (11) 5547-1291 www.c-pack.com.br Cour’Screen Serigrafia (11) 5611-2358
[email protected] Herplast (47) 3203-7000 www.grossplast.com.br Pande Design (11) 3849-9099 www.pande.com.br
Manuseio facilitado Frascos ergonômicos destacam o sabonete líquido Nuss, da Davene
Indeplast (11) 6806-5000 www.indeplast.com.br MN Design (11) 2345-6644 www.mndesign.com.br
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Alphacolor (11) 4195-3131 www.alphacolor.com.br
A Davene coloca no mercado o sabonete íntimo líquido Nuss nas versões Rose, Purple e Green. Os frascos de polietileno de alta densidade (PEAD) têm formato que facilita a pega. As embalagens, fechadas com tampas de polipropileno (PP), são produzidas pela Indeplast. Os rótulos auto-adesivos de polipropileno biorientado (BOPP) que decoram os frascos são impressos pela Alphacolor. O projeto gráfico das embalagens é assinado pela MN Design.
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Edição: FLÁVIO PALHARES
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A granel, mas embalado Chá verde “solto”, sem saquinhos, estréia no mercado em pacote com caixinha KommDesign (41) 3029-2131 www.kommdesign.com.br Magistral Impressora (11) 2141-6600 www.magistralimpressora.com.br
Depois de lançar chá verde em saquinhos para infusão e nas variedades prontas para consumo Green Tea, a Matte Leão promove a estréia daquele que é anunciado como o primeiro chá verde vendido a granel no mercado nacional. A novidade é apresentada em cartucho de papel cartão com projeto gráfico da KommDesign e confeccionado pela Magistral Impressora. Uma bolsa transparente de polietileno de alta densidade (PEAD), produzida na própria linha de empacotamento automático da Matte Leão, serve de embalagem primária para os 150 gramas de chá contidos na caixinha.
Mais visibilidade nas gôndolas Biscoitos são reposicionados com bolsas que ficam em pé Os biscoitos Teens, da Marilan, chegam ao varejo com nova apresentação. A empresa mudou as fórmulas e as embalagens dos produtos. As guloseimas agora são acondicionadas em bolsas de PET e polipropileno (PP) capazes de ficar em pé, fornecidas pela Santa Rosa Embalagens (versão 110 gramas) e pela Zaraplast (40 gramas). O layout das embalagens foi desenvolvido pela Quest Comunicação Quest Comunicação Total (18) 3322-4740 www.quest.com.br
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Santa Rosa Embalagens (11) 3622-2300 www.santarosaembalagens.com.br
Zaraplast (11) 3952-3000 www.zaraplast.com.br
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LANÇAMENTOS
E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM
“Biodiversidade” em bebidas Bioleve lança água saborizada, isotônico e chá verde A Bioleve aposta em novos segmentos e lança a água saborizada Bioflavor, o isotônico Biosport e o chá verde com limão Biogreentea, acondicionados em garrafas de PET sopradas pela própria empresa. As tampas de polipropileno (PP) são fabricadas pela CSI Closures (Sport Lok para o isotônico). Os rótulos wraparound de polipropileno biorientado (BOPP) da água e do isotônico são impressos pela Scodro. As garrafas do Biogreentea têm rótulos de papel fornecidos pela Gráfica Adonis. O design foi criado pela Bioleve. CSI Closures (11) 4134-2500 www.csiclosures.com
Zauberas & Associados (11) 3877-1132
[email protected]
Gráfica Adonis (19) 3471-5600 www.graficaadonis.com.br
Scodro (16) 2101-4949 www.scodroembalagens.com.br
Mais quatro integrantes
PP para higiene
Yoki introduz no mercado novos salgadinhos em flow pack
Julie Burk amplia portfólio
Quatro produtos surgem para aumentar a família de salgadinhos Yokitos, da Yoki Alimentos. A linha Batatas na Brasa estréia nas versões Calabresa, Costela e Frango. Já o Yokitos Nacho, em embalagem predominantemente negra, surge como opção de tortilha com sabor de queijo da empresa. As flow packs que acondicionam os quatro lançamentos, estruturadas em filme de polipropileno biorientado (BOPP) mais filme de BOPP metalizado, são produzidas na fábrica de embalagens da Yoki em Cambará (PR). Os desenhos das embalagens são da Zauberas & Associados.
A fabricante de cosméticos Julie Burk coloca no mercado loção hidratante e sabonete líquido em frascos de polipropileno (PP), fornecidos pela Bompack. Decoradas com rótulos auto-adesivos de polipropileno biorientado (BOPP) impressos pela Seriprint, as embalagens têm válvulas pump de PP supridas pela Master Pumps. O design foi criado pela própria Julie Burk.
Bompack Master Pumps Seriprint (11) 4044-5055 (11) 4072-5353 (41) 3014-4002 www.bompack.com.br www.masterpumps.com.br
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Cremosidade no pote Pote de PP destaca novo cream cheese Poly-Vac (11) 5693-9988 www.polyvac.com.br Sart Dreamaker (11) 2117-4600 www.sdgroup.com.br Shellmar (11) 4128-5200 www.shellmar.com.br
A Polenghi lança uma versão de Cream Cheese no sabor Light Fibras e Cálcio. O produto é acondicionado em potes de polipropileno (PP) moldados e impressos em dry-offset pela PolyVac. As tampas de PP transparente, também produzidas pela Poly-Vac, deixam visível o selo de alumínio do produto, impresso em rotogravura pela Shellmar. O design gráfico foi criado pela Sart Dreamaker, que também se responsabilizou pela reformulação das apresentações dos sabores Light e Soft dos cream cheeses da Polenghi, uniformizando a identidade visual da linha.
Fácil de abrir. E de fechar Mentos tem cartuchos com tampas flip top
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Os confeitos Mentos, da Perfetti Van Melle, são agora acondicionados em novos modelos de cartuchos de papel cartão com abertura flip top. O Mentos Slim apresenta um cartucho mais estreito que o modelo tradicional utilizado pela marca, e tem abertura na parte superior. Já o Mentos Teens, voltado ao público adolescente, tem cartucho delgado com abertura lateral na parte superior. Os dois novos modelos de cartuchos trazem inscrições em braile na parte traseira. Com design criado pela italiana Selection seguindo o padrão global da marca, as embalagens são produzidas pela Rigesa.
Rigesa (19) 3881-8800 www.rigesa.com.br
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Selection www.selection.it
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
Anunciante
Página
Telefone
Site
ABIEA Amazon Coding Armor BauchCampos Bericap Betim Química BIC Label Braga Brasilata Braskem Cobrirel Comprint DuPont Easy Pack EMCR Fispal Frasquim Greenfield Indemetal Indexflex Innovia Films Kromos Lamipack Limer-Cart Mack Color Markem-Imaje Metrolabel Moltec Novelprint Prakolar Propack Qualy Print Rami Rio Polímeros Set Print SIG Combibloc Sonoco For-Plas Soproval Suzano Tetra Pak Tom-B Tyrex Videojet
75 41 25 63 11 49 53 67 33 39 79 17 15 79 47 73 79 68 e 69 55 9 37 29 13 21 3ª capa 19 35 79 77 42 e 43 77 45 65 23 77 2ª capa 5 37 7 e 31 4ª capa 61 27 57
(11) 3288-0508 (11) 3133-7666 (92) 4009-3555 (11) 4785-2500 (15) 3235-4500 (31) 3358-8500 0800 260 434 (19) 3897-9720 (11) 3871-8500 (11) 3576-9000 (11) 6291-3155 (11) 3371-3371 0800 7739 105 (11) 4582-9188 (11) 5934-3183 (11) 3234-7725 (11) 6412-8261 (11) 3567-1890 (11) 4013-9600 (11) 3618-7100 (11) 5053-9948 (19) 3879-9500 (49) 3563-0033 (19) 3404-3900 (11) 2095-4499 (11) 5641-8949 (11) 3603-3888 (11) 5523-4011 (11) 3760-1500 (11) 2291-6033 (11) 4785-3700 (11) 4071-1782 (11) 4587-1100 0800 707 8898 (11) 2133-0007 (11) 2107-6744 (11) 5097-2750 (19) 3881-8111 0800 722 7008 (11) 5501-3205 (11) 3255-7214 (11) 3612-4255 (11) 4689-8800
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Quando criamos a Metrolabel para produzir rótulos termoencolhíveis, sabíamos que seria necessário fazer um trabalho forte para comunicar os pontos a que a indústria usuária deve estar atenta para ter um produto com alta qualidade. O mercado brasileiro de termoencolhíveis está passando por um processo de amadurecimento e melhora contínua, liderado pelos grandes fabricantes de bens de consumo. Como a revista EmbalagemMarca circula entre os principais formadores de opinião e tomadores de decisão sobre embalagens, a escolha da revista para veicular nossos anúncios foi natural.
Jorge Luiz Salvador, Diretor Comercial e Jorge Antonio B. Salvador, Diretor Administrativo
(11) 3603-3888 www.metrolabel.com.br
É LIDA PORQUE É BOA. É BOA PORQUE É LIDA.
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Almanaque “Chá” de carne abençoado chamado vril. A marca, que hoje pertence à Unilever, é uma das únicas que teve um Papa como garoto-propaganda. No início do século XX, um cartaz britânico mostrava Leão XIII sentado em seu trono segurando uma xícara do “chá”. No anúncio, a frase: “Os dois poderes infalíveis: o Papa e Bovril”. O produto sempre foi acondi-
OK, você perdeu
Madeixas à mostra Lançado em 1925 nos Estados Unidos pela Lever Brothers (Unilever), o sabonete Lux chegou ao Brasil em 1932 como Lever, pois a marca Lux já existia no país. Somente em 1963 o sabonete assumiu sua identidade internacional. Na década de 1930, a marca lançou uma campanha publicitária que durou até meados de 1980: “Nove entre dez estrelas de Hollywood usam Lux (no Brasil Lever)”. Os anúncios tiveram como garotas-propaganda atrizes famosas do cinema, como Sophia
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Loren, Elizabeth Taylor e Brigitte Bardot. A primeira sul-americana a estrelar a campanha foi Carmen Miranda. Publicado em O Cruzeiro em 6 de agosto de 1955, o reclame é o único em que Carmen mostra os cabelos, sem o turbante que fazia parte de sua fantasia de baiana. Curiosamente, a cantora não viu o anúncio, já que a revista circulou um dia após sua morte. Na época, sabonetes eram acondicionados em invólucros de papel comum: em 1961, Lux foi o primeiro a utilizar papel laminado na embalagem.
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cionado em frascos com o formato de bulbo – inicialmente de vidro, depois de plástico. O Bovril “beef tea” é vendido na Inglaterra, na Espanha, na Malásia, em Cingapura e na China.
FOTOS: ARQUIVO
Na guerra franco-prussiana (18701871), o imperador Napoleão III encomendou ao escocês John Lawson Johnston 1 milhão de latas de carne para alimentar as tropas francesas. Como não havia vacas em número suficiente na Europa para atender ao pedido, Johnston criou um xarope concentrado, chamado de “carne fluida”, que diluído em água quente dá origem a uma bebida fortificante. Anos depois, o produto foi rebatizado de Bovril, palavra inspirada no latim bovis, que significa boi, e em vril, nome inventado pelo escritor Edward Bulwer-Lytton no romance “A raça futura”, sobre humanóides que controlavam mentes graças a um líquido
Lançado pela Coca-Cola em 1994, o refrigerante OK apostou suas fichas no público consumidor de “culturas alternativas”. O nome foi escolhido depois de pesquisa constatar que Coke era a segunda expressão mais reconhecida no mundo, em todas as línguas. A primeira era OK. A empresa decidiu então lançar a marca. A latas tinham desenhos de Daniel Clowes e Charles Burns, cartunistas underground. No verso havia trechos do “Manifesto OK”, uma ode à contracultura. A estratégia não foi bem aceita pelo público, que considerou hipocrisia a Coca-Cola se voltar contra o “establishment”. Em 1995, a produção do refrigerante foi descontinuada.
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