Revista Embalagemmarca 102 - Fevereiro 2008

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EDITORIAL

 A

ESSÊNCIA DA EDIÇÃO DO MÊS, NAS PALAVRAS DO EDITOR

Para aprofundar a discussão

N

EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 www.embalagemmarca.com.br Filiada ao

cadeia produtiva de embalagem no Brasil está necessitada, dentro do próprio setor, de um aprofundamento que ultrapassa largamente o âmbito das publicações impressas e dos meios eletrônicos. Daí a razão de a Bloco de Comunicação, editora desta revista, ter tomado a iniciativa de realizar, dentro do CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA, os Seminários Estratégicos de que se fala na página 10 desta edição. Eles se enquadram em nossa missão de transformar informação em conhecimento. Em breve serão anunciadas novas iniciativas do CICLO, em que se inclui o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM (pág. 8) já consolidado como um instrumento de valorização da embalagem no Brasil. Até março.

Wilson Palhares

“O limite do âmbito das mídias impressa e eletrônica motivou nossa iniciativa de ir mais fundo, com o realização do CICLO DE CONHECIMENTO“

Diretor de Redação:

Wilson Palhares | [email protected]

Público-Alvo

Reportagem: [email protected]

EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos de direção, gerência e supervisão em empresas integrantes da cadeia de embalagem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colocados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.

Flávio Palhares | [email protected] Guilherme Kamio | [email protected] Marcella Freitas | [email protected] Departamento de arte: [email protected]

Diretor de arte: Carlos Gustavo Curado | [email protected] Assistente de arte: José Hiroshi Taniguti | [email protected] Administração:

Eunice Fruet | [email protected] Marcos Palhares | [email protected] Departamento Comercial: [email protected]

Filiada à

João Tichauer | [email protected] Juliana Lenz | [email protected] Karin Trojan | [email protected] Wagner Ferreira | [email protected] Circulação e Assinaturas (Assinatura anual: R$ 99,00):

Helio Magalhães | [email protected] Ciclo de Conhecimento:

Ivan Darghan | [email protected]

O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

FOTO DE CAPA: STUDIO AG – ANDRÉ GODOY

a reportagem de capa desta edição, de autoria de Guilherme Kamio, é abordado o empenho que os fabricantes de garrafas de PET destinadas ao acondicionamento de água mineral vêm fazendo para reduzir o peso das embalagens. Trata-se de uma forma não só de abater custos, mas de reduzir o impacto que o descarte após o uso causa na natureza. Na verdade, o aliviamento de peso é hoje uma das grandes metas dos fabricantes de embalagens dos mais diversos materiais, do aço e do alumínio, do papel e do papelão ondulado ao vidro e a todos os tipos de plástico e aos materiais combinados. A reportagem de capa de EMBALAGEMMARCA evidentemente não tem a pretensão de dar lições a publicações de informação geral que veiculam notícias com foco no mínimo incompleto, como fez recentemente a revista citada na matéria da página 32. Mas acreditamos que dá uma boa contribuição ao entendimento do que se está fazendo em direção a melhorias. Na verdade, em nosso entendimento, a discussão do amplo espectro da

SUMÁRIO  Nº 102  FEVEREIRO 2008

8

Prêmio PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM chega à sua segunda edição com motores aquecidos para atingir patamares mais elevados

Materiais de construção

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Ciclo de Conhecimento Bloco de Comunicação, editora de EMBALAGEMMARCA, prepara série de eventos empenhados em transmitir informações estratégicas ao setor

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Para enobrecer apresentação de produtos e atrair o olhar do consumidor, setor de fios e cabos adota caixas de papelão ondulado

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Iogurtes Embalagens com sugestão de preço protagonizam uma situação delicada no mercado de iogurtes

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Sondagem GNPD Mintel apresenta novidades em embalagens de iogurtes funcionais

28

Reportagem de Capa

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Novas tecnologias prometem aperfeiçoar as impressões de latinhas com qualidade fotográfica

Diante de emergente implicância de grupos ambientalistas, águas minerais reforçam o interesse na redução de peso das garrafas de PET

Internacional

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Bebida energética americana ganha fama com garrafa que imita cilindros de nitro para automóveis

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EmbalagemMarca

fevereiro 2008

Bebidas

Tintas imobiliárias Pequenos recipientes viabilizam ascensão dos testadores de cores

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3

Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor

6

Na web O que a seção de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal levam aos internautas

7

Espaço aberto Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores

Equipamentos

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Bens de capital para linhas de embalagem

Panorama

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Movimentação do mundo das embalagens e das marcas

Painel Gráfico

38

Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens

Display

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Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens

Almanaque

50

Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

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NA WEB Uma amostra do que a seção diária de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal da revista levam aos internautas. > mercado > internacional

Cheeseburger em lata Agora ninguém passa vontade de comer fast food na selva, em alto-mar, no deserto ou em qualquer outro lugar ermo – e com grande conveniência, como é característico desse hábito alimentar urbano. Divisão de alimentos para esportistas, aventureiros e exércitos do grupo suíço Katadyn, especialista em sistemas para tratamento de água, a TrekkingMahlzeiten acaba de lançar o primeiro cheeseburger enlatado do mundo. Tudo o que o consumidor precisa para apreciar o sanduíche é um recipiente com água e fogo. A recomendação é deixar a lata, fechada, em banho-maria por dois ou três minutos. Após o aquecimento, basta abrir a embalagem com o anel easy open de sua tampa. Acesse o texto na íntegra em

www.embalagemmarca.com.br/burger

Ravago e Muehlstein se integram As distribuidoras de polímeros Muehlstein Internacional e Grupo Ravago anunciaram a integração de seus negócios, criando o maior grupo de distribuição e de compostos do mundo, com vendas anuais de 3,6 milhões de toneladas e faturamento acima de 5,5 bilhões de dolares em 2007. Assim, a distribuição de resinas nas Américas estará sob a marca Entec, e a razão social da Muehlstein Comércio de Resinas Ltda passa a ser Ravago do Brasil Comércio de Resinas Ltda. Acesse o texto na íntegra em

www.embalagemmarca.com.br/entec > panorama

Innovia Films: status CarbonZero A Innovia Films atingiu o status CarbonZero (sem emissões de gás carbônico) em toda sua linha de filmes revestidos para embalagem biodegradáveis e compostáveis NatureFlex através da implementação de programas de redução de emissões de gás carbônico. O NatureFlex é um material de embalagem que atende às especificações exigidas para aplicações de solo, compostagem doméstica e águas residuais a temperaturas ambientais, além de compostagem industrial. Acesse o texto na íntegra em

www.embalagemmarca.com.br/innovia

> display

Nova cara da Gengibirra A Cini Bebidas renovou as embalagens do refrigerante à base de gengibre Cini Gengibirra, nas versões normal e zero. A nova garrafa de PET, azul clara, com formato anatômico e pega de segurança, teve o rótulo redesenhado. Acesse o texto na íntegra em

www.embalagemmarca.com.br/cini

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RECEBA A E-NEWSLETTER SEMANAL DE EMBALAGEMMARCA Visite www.embalagemmarca.com.br/ newsletter e cadastre seu e-mail. Nosso boletim eletrônico, gratuito, é publicado todas as quintas-feiras.

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ESPAÇO ABERTO

 OPINIÕES,

CRÍTICAS E SUGESTÕES DE NOSSOS LEITORES

Representação no Brasil

O representante no Brasil da Bielomatik

para a área de smart labels é a Nilpeter do Brasil S/A, não a Comprint, como foi publicado na reportagem “Será que agora vai?”, na edição número 99 de EmbalagemMarca (novembro 2007). Claudio Ogawa Nilpeter Brasil São Paulo, SP

Da Argentina

Sou engenheiro de uma empresa argentiEquipe reforçada

Como sempre, parabéns pela ótima qua-

lidade da revista e pelo reforço da equipe com a vinda de profissionais tão brilhantes e competentes. Tichauer, muito sucesso nesta nova etapa, e que você continue com sua criatividade e dinamismo fazendo a diferença por onde passa. Boa Sorte e um abraço amigo. Davide Botton Diretor Comercial, Polo Films São Paulo, SP

na que fornece embalagens para as indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética. Conheço a revista EMBALAGEMMARCA graças a um colega uruguaio que trabalha em uma indústria brasileira de refrigeração em Curitiba. Desejo parabenizá-los pela publicação, pois ela é de grande ajuda para conhecer a realidade da indústria de embalagens no Brasil e no resto do mundo. Faço minhas as palavras da consultora Vanessa

Castro (EMBALAGEMMARCA 101), da Califórnia, que escreveu dizendo que a revista é uma referência de primeiro mundo para aconselhar seus celientes, pois para mim também é. Sigam adiante contribuindo com o crescimento do nosso setor. Engenheiro Rodolfo Matta Buenos Aires, Argentina

Da Venezuela

Trabalho em uma empresa que produz

embalagens flexíveis e rótulos em Ureña, Estado de Táchira, na Venezuela. Temos na nossa empresa divisões de arte, desenho, extrusão por sopro, termoencolhíveis, laminação e impressão flexográfica. Sua revista é de grande valia para mim, eu a leio sempre, pois a cada edição encontro temas importantes que me mantêm informado e atualizado. Vejo que o que fazem é feito com grande responsabilidade e seriedade. Minhas saudações desde a Venezuela. Andrés Briseño Ureña, Venezuela

NR: O missivista se refere a Ivan Darghan e João Tichauer, citados no Editorial da edição anterior de EMBALAGEMMARCA

Edição 100

Gostaria de parabenizá-los pelo histórico

número de 100 edições desta conceituada revista. Poucos atingem tão almejado número. Imaginamos o quanto isso seria difícil – para não dizer impossível – se a publicação não tivesse como compromisso o jornalismo sério e responsável, sempre preocupado em divulgar os fatos, isentos de pressões e influências que pudessem comprometer as matérias. Desejando que a linha ética e responsável seja compromisso perene desta revista, esperamos ter o prazer de acompanhar e comemorar novos marcos e novas centenas de edições. Eduardo Van Roost RES Brasil – Tecnologia em Embalagens Naturalmente Degradáveis Valinhos, SP www.embalagemmarca.com.br

dezembro 2007

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 PRÊMIO

Tudo pronto para a segunda edição PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM busca patamares mais altos

N

o embalo do êxito do evento inaugural, festejado em setembro de 2008 com 33 embalagens premiadas entre 132 inscritas, e mais de 300 pessoas presentes à entrega dos troféus, o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM está com os motores aquecidos para alcançar patamares mais elevados. A segunda edição, programada para 1º de outubro deste ano, já conta com a renovação do apoio de três dos patrocinadores da edição anterior: o Programa Embala, da Greenfield Business Promotion, o Salão Emballage e a Brasilcote. O Centro Universitário Belas Artes, por sua vez, renovou o apoio operacional. Para as empresas organizadoras, SPR International e Bloco de Comunicação, é animadora a manifestação de interesse do setor de embalagem em participar do evento, de modo a permitir a projeção de que o número de inscrições provavelmente dobrará, enquanto o público presente à premiação seguramente chegará ao limite estabelecido de 500.

Inscrições mais simples Este ano o Prêmio terá mudanças. As principais serão no processo de inscrição e julgamento. De modo a reduzir ao mínimo aquilo que participantes da edição anterior classificaram como “exigências burocráticas”, o Regulamento foi simplificado, como pode ser observado no site www.embala-

Patrocínio Master

Patrocínio Especial

Apoio Operacional

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gemmarca/premio2008. Uma das facilidades introduzidas será a possibilidade de fazer inscrições pela internet. O objetivo principal desta hipótese é estimular inscrições com boa antecedência em relação à data final. Isso permitirá que haja interatividade com a organização, de modo a aperfeiçoar a descrição dos cases e corrigir eventuais falhas nas inscrições. Com a providência adotada, será possível dedicar mais tempo à elaboração das fichas-resumo, em que são destacados para análise dos jurados os principais atributos de cada case. Também para facilitar as inscrições, em vez da exigência de anexação de três exemplares de amostras das embalagens concorrentes, bastará enviar uma. Amostras de produtos de valor unitário de venda considerado elevado serão devolvidas, se o responsável pela inscrição tiver interesse.

Espaço nobre No aspecto formal, uma novidade foi a mudança de local onde será servido o jantar, que foi deslocado do segundo andar para o térreo do Fecomércio, área mais nobre e agradável daquele espaço. Excetuados pequenos ajustes relacionados à inflação do período, o que não mudou no Prêmio foram as condições comerciais, de patrocínio, de inscrições e de aquisição de convites. Como da vez anterior, durante o jantar da festa de premiação serão sorteadas entre os cases vencedores uma passagem e hospedagem para o salão Emballage 2008, a ser realizado em Paris em novembro. Por fim, absolutamente não foram alteradas as normas éticas de julgamento imparcial e descompromissado, direcionadas a reforçar a imagem de credibilidade já consolidada da premiação. Os organizadores estão trabalhando, desde o dia seguinte da edição anterior ao final da próxima, para que fique sedimentada ainda mais aquela imagem. Para a Bloco e a SPR, o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM não é só uma iniciativa de estímulo e valorização da cadeia produtiva de embalagem no Brasil. É também um enriquecedor processo de transmissão de conhecimento – com valor agregado e com glamour.

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 CICLO DE CONHECIMENTO

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Passos firmes numa grande caminhada Organização do CICLO DE

CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA

avança e tem boa receptividade

C

aminham em excelente ritmo os preparativos para a realização do primeiro dos Seminários Estratégicos programados pela Bloco de Comunicação, editora desta revista, dentro do CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA, apresentado na edição anterior. Anote em sua agenda: o evento Embalagens Flexíveis – da Matéria-Prima ao Ponto-de-venda está reservado para 13 de maio próximo, com previsão de presença de aproximadamente 500 participantes. O local já está reservado: o moderno e elegante Villa Noah Espaço de Eventos, em São Paulo. A ação conta com o apoio da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), e a expectativa dos organizadores é de que servirá para marcar uma posição de consenso da cadeia de flexíveis (ver quadro).

Dada a reação positiva de profissionais e empresários a quem esse e os demais eventos foram apresentados, os organizadores classificam como excelentes as perspectivas de patrocínio, em estudo por grandes agentes da área. De modo geral, o setor percebe que os seminários constituem uma oportunidade de receber informação com valor agregado, estreitar relações com profissionais qualificados e com poder de decisão e, ao mesmo tempo, desfrutar de momentos agradáveis.

Vila Noah Espaço de Eventos: local moderno e elegante para primeiro seminário do CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA

Uma tomada de posição Seminário Embalagens Flexíveis – da Matéria-Prima ao Ponto-de-Venda atende a demanda do setor O primeiro da série de Seminários Estratégicos DO CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA tem como pano de fundo e motivação uma conjuntura que afeta diversos segmentos integrantes da cadeia produtiva de embalagens flexíveis. Os convertedores parecem ser os mais atingidos, já que, por razões fiscais e cambiais, concorrentes de países vizinhos vêm ocupando espaços antes atendidos por empresas nacionais. No mercado interno, são pressionados, de um lado, pelos custos das maté-

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rias-primas; de outro, pela indústria usuária por menores preços. Porém, se os transformadores de resinas e, num elo posterior, os de filmes flexíveis tiverem seu desempenho afetado por esse quadro, sem dúvida “sobrará” para outros integrantes do panorama, como fornecedores de equipamentos, insumos e serviços. Daí a motivação da Bloco de Comunicação por fazer um evento que atendesse os interesses de solução de toda a cadeia produtiva. O seminário Embalagens Flexíveis – da

Matéria-Prima ao Ponto-de-Venda analisará a estrutura do setor de embalagens flexíveis no Brasil e apresentará saídas para essa situação que, a longo prazo, é prejudicial para todos os elos da cadeia. Por isso, a presença do maior número possível de profissionais e empresários representativos do setor em toda sua extensão será fundamental para que, além de uma oportunidade de estreitar relações com quem de fato decide negócios, o evento assuma o caráter de uma tomada de posição de consenso.

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Os trabalhos de consolidação das pautas estão sendo conduzidos dentro da percepção aportada à empresa pelo trabalho cotidiano da equipe de EMBALAGEMMARCA, que detectou no mercado imensa lacuna de informação. Além disso, tem sido preciosa a colaboração, na forma de sugestões, de representantes dos diferentes segmentos integrantes da cadeia de flexíveis. Ao mesmo tempo estão em andamento, em minúcias, as providências para a realização dos Seminários Estratégicos Sustentabilidade (junho) e Tendências e Perspectivas (outubro) e do Fórum Setorial sobre rotulagem (agosto).

Eventos de transformação O CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA se propõe a atender a necessidade não suprida no

Processo contínuo e enriquecedor Logotipo sintetiza conceito do CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA Criado pelo estúdio Tom-B Ilustração & Design, de São Paulo, o logotipo do CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA sintetiza a idéia que serve de eixo para o conceito da mais recente iniciativa da Bloco de Comunicação: transformar informação em conhecimento, de maneira sempre inovadora e diferenciada. Seus dois elementos básicos, as folhas de árvore e a espiral, remetem respectivamente à idéia de nascimento, de desabrochar, e ao conceito de que o conteúdo de cada um dos componentes dos eventos se dá sempre de forma ascendente. Um e outro simbolizam ainda a renovação permanente, num paralelo ao fato de que o processo de conhecimento é contínuo e enriquecedor. Daí que cada volta (ciclo) da órbita ocorre sempre em patamar superior. No conjunto, o visual despojado busca passar a idéia de qualidade tanto de forma quanto de conteúdo.

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setor. A equipe observou que a revista – ainda que se aperfeiçoe e aprofunde permanentemente o conteúdo editorial – e seus produtos complementares (versão virtual no site e newsletter semanal eletrônica) já não bastam para preencher o vazio existente. É necessário oferecer à cadeia produtiva de embalagem eventos de transformação. Por essa expressão deve-se entender campos de estudo, análise e debate (seminários, fóruns setoriais, workshops) em que a informação seja trabalhada de maneira a transformar-se, efetivamente, de dados inertes em conhecimento e dinamismo criativo. Vale dizer que os eventos serão organizados, com suas unidades se complementando, de modo a formar o que se costuma denominar “unidade redonda”. Por essa razão, e porque a equipe acredita que para fazer uma grande caminhada, além do indispensável primeiro passo é fundamental dar também todos os outros que a compõem, já está formatada a programação do evento sobre embalagens flexíveis (ver em www.embalagemmarca. com.br/ciclo). Tudo nele e nos seminários seguintes está planejado para corresponder ao alto nível dos palestrantes e dos assistentes esperados. Assim, os cuidados tomados vão desde a escolha dos equipamentos, de espaços diferenciados para a realização dos eventos e do receptivo, passando pela edição do conteúdo e pela qualidade do material de apoio, até o requinte do bufê. Uma preocupação especial foi proporcionar aos participantes a possibilidade de estabelecer e aprofundar contatos profissionais relevantes e troca produtiva de informações. Tais colocações talvez pareçam a alguns teorização e “argumento marketeiro”. No entanto – como já demonstrou em seus mais de vinte anos de atuação no mercado de comunicação em geral e, no campo específico da embalagem, com a revista que se consagrou como a mais inovadora e de maior credibilidade do setor – a Bloco tem um lema: “Fazer diferente do que os outros fazem e sempre melhor do que nós mesmos fazemos”. Assim, a conceituação do seminário sobre embalagens flexíveis (ver quadro) pode ser estendida, devidamente ajustada, a outros segmentos da cadeia produtiva de embalagem, já que determinados problemas, embora com diferenças específicas, se repetem em todas elas.

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EQUIPAMENTOS

 BENS

DE CAPITAL PARA LINHAS DE EMBALAGEM

Edição: Guilherme Kamio

Aquisições movimentam o mercado O grupo suíço Salzgitter anunciou a aquisição da compatriota SIG Beverages, importante fabricante de máquinas e equipamentos de sopro de embalagens plásticas de bebidas. As partes envolvidas no negócio concordaram em não revelar o valor do negócio. Uma

das cinco maiores fabricantes de aço bruto da Europa, a Salzgitter vem aumentando sua participação no negócio de tecnologia de envase e embalagem. A empresa já detinha o controle da KHS, uma das mais renomadas fabricantes de máquinas para envasamento

de bebidas. De acordo com a Salzgitter, a aquisição da SIG Beverages capacitará a KHS “a operar como um fornecedor de solução única, oferecendo linhas e sistemas completos para o dinâmico mercado de garrafas plásticas, em constante cresciEquipamento da SIG: agora no portfólio da KHS

mento”. A SIG Beverages emprega aproximadamente 480 colaboradores, a maioria na Alemanha, e gerou vendas de cerca de 150 milhões de euros em 2007. Outra ação importante no mercado de máquinas, porém em âmbito nacional, se deu com a aquisição da J.A.C., produtora de sopradoras para embalagens, pela paulista Romi, nome forte do setor de injetoras de plástico e máquinas-ferramenta. A J.A.C. detém 15% de participação no mercado nacional de sopradoras. “A operação faz parte da estratégia da Romi de ampliar a gama de produtos e de atividades de fabricação e venda de máquinas para processamento de plástico, até então concentradas no segmento de injetoras”, declarou Livaldo Aguiar dos Santos, presidente da Romi. Fabricados com tecnologia própria, os equipamentos da J.A.C. produzem embalagens de 10 mililitros a 100 litros.

Laser com gosto para bebidas Já consolidada como Markem-Imaje, a operação conjunta entre Markem e Imaje, duas das principais fornecedoras de soluções para codificação e marcação de embalagens, busca fazer deslanchar no Brasil as codificadoras de seu portfólio com tecnologia laser. Uma delas é a Série 7000, voltada principalmente à marcação de embalagens primárias utilizadas pela indústria de bebidas – garrafas de vidro e de PET e latinhas, por exemplo. Garantindo codificação indelével, a tecnologia a laser brande como vantagem dispensar

o uso de tintas, aditivos e fitas para impressão (ribbons). O insumo para a marcação é o dióxido de carbono (CO2). Com cabeçote laser compacto e construção modular, que facilita sua integração a qualquer linha industrial, a Série 7000 atende a velocidades de impressão de até 1 000 caracteres por segundo. A operação é facilitada pela tela sensível ao toque ITouch, que possibilita a navegação através de menus construídos com ícones intuitivos.

Série 7000 tem construção robusta e monitor touch screen

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Markem-Imaje (11) 3305-9455 www.markem-imaje.com

Laser marca de forma indelével até as embalagens plásticas, como as de PET

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 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Com caixas, outra energia Embalagens de papelão ondulado renovam imagens de fios e cabos elétricos Por Marcella Freitas

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studos recentes efetuados pela consultoria americana Booz Allen Hamilton para a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) revelam que 77% das unidades habitacionais brasileiras são construídas em regime de autogestão, sendo erguidas ou reformadas aos poucos com artigos comprados pelos próprios moradores. Com tal perfil temperado pelo crescimento do auto-serviço no varejo de materiais de construção, do qual a proliferação dos home centers é fator emblemático, fica fácil entender por que os fabricantes do setor vêem-se cada vez mais compelidos a criar embalagens vendedoras para seus produtos. Ante o desafio, o segmento de condutores elétricos parece ter encontrado um norte. Ocorre que a apresentação comercial de fios e cabos elétricos, tradicionalmente feita na forma de novelos envolvidos por simplórios filmes plásticos, vem sendo crescentemente substituída por caixas de papelão ondulado projetadas sob medida para os produtos. “A caixa de papelão é uma embalagem com melhor aspecto e com amplo espaço para divulgar informações, fator importante para atender ao perfil do consumidor de home center”, assinala José Alexandre Almeida Luiz Jr., diretor da Induscabos, empresa que adotou caixas para seus fios e cabos há cinco anos. Desde então, a adesão da empresa à embalagem celulósica só aumentou, acompanhando as transformações nos canais de vendas. De modo a facilitar a percepção do consumidor no varejo de auto-serviço, as caixas da

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Amplo espaço para divulgação de mensagens motivou o uso de caixas pela Induscabos

Induscabos, visualmente projetadas em conjunto pela empresa e pela agência Pontoesse, e confeccionadas pela Cartonagem Jauense, apresentam diferentes cores para distinguir as seções nominais (bitolas) dos produtos. Orifícios nas laterais auxiliam o público na visualização do modelo acondicionado. Além disso, as caixas da Induscabos são dotadas de um recurso que está se transformando em padrão das caixas utilizadas pelo setor: uma área picotada circular na parte frontal que, rompida, gera um orifício para a retirada dos fios. “É um dispositivo prático, que impede o embaraço dos fios e facilita o trabalho dos instaladores”, explica Paulo Sérgio da Silva, gerente de negócios da Condumax, concorrente da Induscabos que desde 2005 utiliza embalagens similares. Atualmente, a Condumax acondiciona 85% de sua produção em caixas, desenhadas pela Alexakis Propaganda e Marketing e produzidas pela Gráfica Suprema, do grupo Jauense, e pela Cartonagem Pirâmide. Os 15% restantes dos produtos, compreendidos por fios de seções www.embalagemmarca.com.br

nominais maiores, continuam a ser acondicionados em envoltórios plásticos. “Mas acreditamos que em dois anos teremos 100% dos produtos em caixa de papelão”, prevê Silva, informando que a embalagem teve grande aceitação entre os clientes.

Percepção de nobreza No fim de novembro último, um peso-pesado do setor de condutores elétricos, a Sil, decidiu abraçar a tendência, ajudando a escancarar outro predicado das caixas de papelão ondulado para o negócio de fios e cabos: conferir apelo premium aos chamados modelos atóxicos, propagandeados como mais seguros por não propagarem fogo nem emitirem gases deletérios em incêndios e considerados uma bola da vez no mercado. Para o lançamento dos cabos atóxicos AtoxSil, a Sil adotou caixas com design assinado pela agência MP2 e fabricadas pela Gold Box com as principais características presentes nas versões da concorrência, valorizando principalmente o orifício para desbobinamento dos fios. “É possível utilizar somente a quantidade de cabo

Sil aposta na conveniência para instalação proporcionada pela abertura frontal

Alexakis Propaganda e Marketing (17) 2139-1711 www.alexakis.com.br Cartonagem Jauense (14) 2104-6077 www.cartonagemjauense.com.br Cartonagem Pirâmide (14) 3622-8868 www.piramide.ind.br Gold Box (11) 4057-4755 www.goldbox.com.br MP2 (11) 6941-0596 www.mp2.com.br Pontoesse (11) 3051-5177 www.pontoesse.com.br

Plano da Condumax é ter 100% de sua produção acondicionada em caixas no prazo de dois anos

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necessária e, havendo alguma sobra, o restante fica acondicionado de forma apropriada, sem emaranhar”, comenta Pedro Morelli, gerente de marketing da Sil. Carlos Alberto Miranda dos Santos, sóciogerente da Gold Box, detalha que as caixas de AtoxSil são produzidas com papelão ondulado de onda B, estrutura conhecida pela resistência mecânica, e demandaram cálculos “para determinar a distância correta e o local onde deveria ser feito o picote para que, na sua abertura pelo consumidor, as pontas dos fios estivessem à mão”. Morelli reconhece a importância da facilidade de uso oferecida pelas caixas, mas faz questão de ressaltar que a conveniência não foi a única preocupação no desenvolvimento das embalagens. “Tivemos a preocupação de oferecer caixas com design gráfico simples e bonito, para chamar a atenção do cliente no ponto-de-venda.”

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Dia 1º de outubro de 2008, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo

COMO PARTICIPAR Indústria Usuária de Embalagens 1) Selecione, dentre as embalagens lançadas por sua empresa de 1/7/2007 a 30/6/2008, aquelas que trouxeram mais benefícios para a empresa após a sua adoção 2) Preencha a ficha de inscrição, dando especial atenção para a descrição do case 3) Envie a ficha preenchida, juntamente com uma amostra de cada embalagem inscrita, para o endereço indicado no Regulamento

Indústria Fornecedora de Embalagens 1) Selecione, dentre as embalagens fornecidas por sua empresa e adotadas por um cliente entre 1/7/2007 e 30/6/2008, aquelas que trouxeram mais benefícios para a empresa usuária após a sua adoção 2) Preencha a ficha de inscrição, dando especial atenção para a descrição do case 3) Envie a ficha preenchida, juntamente com uma amostra de cada embalagem inscrita, para o endereço indicado no Regulamento

SOLICITE O REGULAMENTO COMPLETO E A FICHA DE INSCRIÇÃO PELO E-MAIL [email protected] MAIS INFORMAÇÕES: www.embalagemmarca.com.br/premio2008 (11) 5181-6533 e (11) 5521-4325

Patrocínio Master

Patrocínio Especial

Apoio Operacional

Organização

 IOGURTES

A tabela é do laticínio Embalagens com sugestão de preço agradam ao consumidor (e nem tanto ao varejo), colhendo bons resultados nas prateleiras de iogurtes Por Marcella Freitas

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mprimir sugestões de preço diretamente nas embalagens de bens de consumo seria uma ação impensável nos tempos anteriores ao Plano Real, quando a inflação galopante resultava em remarcações constantes – até num mesmo dia – dos preços praticados nos supermercados. A estabilização econômica tornou possível utilizar as chamadas embalagens precificadas como armas de vendas. Poucas indústrias, no entanto, resolveram encampá-las. Entre as que optaram por determinar preços de varejo para produtos, a Danone é uma referência. Numa iniciativa ousada, a multinacional de origem francesa lançou em setembro de 2006 uma versão econômica de seu iogurte funcional Activia, acondicionada em bandejas termoformadas de poliestireno (PS) com seis copos de 100 gramas. Cada unidade dessa variante custa, hoje, respeitando-se o preço impresso no selo das bandejas, 79 centavos – valor mais em conta que os cerca de 96 centavos por unidade praticados na versão clássica da bandeja de Activia, com quatro potes de 100 gramas. Mais recentemente, em setembro de 2007, a Danone lançou uma extensão de 900 gramas de Activia para beber, em garrafa de polietileno de alta densidade (PEAD), com preço (4,99 reais) estampado no rótulo termoencolhível que a decora. Nesta apresentação, cada 180 gramas do produto, volume das garrafas unitárias de Activia para beber, saem por 99 centavos, o que, na ponta do lápis, resultam numa economia de aproximadamente 40 centavos em relação ao valor das garrafinhas. (cabe, aqui, um parêntese: a Danone pediu para não serem divulgados os nomes dos seus fornecedores de embalagens,

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Bandeja com seis formas, “copo solto” e garrafão: eis as pontas-de-lança da Danone para a linha Activia com embalagens precificadas

tampas e rótulos). A bandeja e a garrafa econômica de Activia são direcionadas a supermercados e hipermercados, pontos-de-venda onde o apelo das embalagens de grandes volumes é mais forte. Mas, atenta ao varejo de vizinhança, a Danone também lançou, em julho último, um copo single serve de Activia, moldado em polipropileno (PP), com preço de 79 centavos impresso no lid. A propósito, o pequeno varejo foi palco da primeira ação do grupo francês

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em precificação de embalagens. Em 2005, para aumentar as vendas de Danoninho entre o público de baixa renda e debelar o problema do desmembramento das bandejas do produto, tática malandra de estabelecimentos de periferia, a Danone lançou uma versão composta por duas forminhas (em vez das tradicionais oito) e com preço sugerido (ver EMBALAGEMMARCA nº 71, julho de 2005). O produto continua no mercado.

Danoninho com duas forminhas, lançado em 2005, foi o precursor em iogurtes precificados (na foto, o produto, até hoje na ativa, carrega preço antigo)

Alegando “razões estratégicas”, a Danone não divulga o critério adotado para estabelecer as sugestões de preços nas embalagens. O que se sabe é que, como os Activia precificados têm apelo econômico, seus preços sugeridos resultam de “enxugamentos” na apresentação comercial. “Para manter a qualidade e não alterar o produto nós temos trabalhado alternativas mais econômicas de embalagem”, assinala Leonardo Lima, gerente de marketing de Activia. Segundo Lima, a retirada dos rótulos das embalagens foi uma das opções para baratear o custo do produto, “mas as informações nutricionais, exigidas por lei, estão disponíveis na tampa”, referindose aos potes unitários e à bandeja de seis unidades com preços sugeridos. O gerente de marketing da Danone evita quantificar os resultados das embalagens precificadas, mas afirma que a estratégia ajudou a aumentar o consumo médio do produto no Nesvita, da Nestlé, concorrente de Activia, também enveredou pela estratégia da bandeja com preço sugerido 

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mercado nacional. Ademais, a participação da marca nas classes de menor renda evoluiu, atingindo 4,5% de penetração na classe C e 2,3% nas classes D e E, índices que há dois anos eram bem menores. ”Como resultado, Activia hoje é líder no mercado de iogurtes funcionais com 91,9% de share, de acordo com dados de dezembro da Nielsen”, comemora Lima. Outro sinal da efetividade da ação da Danone é que, meses atrás, a Nestlé resolveu trilhar o mesmo caminho do Activia e “tabelou” as bandejas de seus iogurtes funcionais Nesvita. A embalagem com seis potes de 100 gramas da marca estampa o valor de 3,99 reais como sugestão de preço. Procurada pela reportagem de EMBALAGEMMARCA, a Nestlé não conseguiu responder a tempo do fechamento desta edição. O fato é que, embora os exemplos dos iogurtes sinalizem a efetividade da precificação de embalagens, tudo leva a crer que ela se restrinja à exploração por marcas líderes – ou no mínimo muito fortes, prestigiadas pelo consumidor. Ocorre que o varejo não é sorridente a tal estratégia. “Temos uma posição contrária à questão da precificação”, afirmou a EMBALAGEMMARCA Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “No nosso entender, os preços sugeridos nas embalagens engessam a ação do varejo, não de aumentos de preços, mas até de ações promocionais”. Como apelam ao bem-estar, os iogurtes funcionais parecem contar com certa condescendência dos supermercadistas. “Em virtude de ser um produto direcionado à saúde, nós não somos radicalmente contra a sugestão de preços”, diz Honda. “Mas não a aconselhamos como uma prática contínua.”

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Varejo não endossa

 SONDAGEM AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NESTA SEÇÃO SÃO PROVENIENTES DE LEVANTAMENTOS E ANÁLISES DA MINTEL E SÃO PROTEGIDAS POR DIREITOS AUTORAIS. EMBALAGEMMARCA NÃO SE RESPONSABILIZA PELO CONTEÚDO.

Sondagem GNPD*: Iogurtes funcionais Todos os meses, EMBALAGEMMARCA seleciona alguns cases internacionais de um dos mercados analisados por nossa reportagem, para que os leitores possam compará-los com o que se produz no Brasil

Day & Night Em outros países, iogurtes funcionais já não prometem apenas auxiliar funções digestivas. Um novo flanco de investida de tais produtos é a beleza, sob a idéia de que os cuidados cosméticos devem começar de dentro para fora. Exemplo é dado pelo Day & Night, da Nestlé Hong Kong. O produto é enriquecido com colágeno, substância de reconhecida ação estética para a pele, e sua apresentação é inovadora: há versões diferentes para consumo durante o dia e à noite. Ambas são acondicionadas em garrafinhas de polietileno com 225 mililitros cada, decoradas com rótulos termoencolhíveis predominantemente brancos na versão Day e pretos na Night. Cintas plásticas (shrinks), que unem uma unidade de cada produto, seguem o mesmo padrão.

Cardivia Omega-3 Plus

Yo-Plus

Becel Omega 3 Plus

País: Canadá

País: Estados Unidos

País: Grécia

O iogurte Cardivia Omega-3 Plus ganhou um aprimoramento de sua fórmula no mercado canadense, contendo agora o dobro do antioxidante ômega 3. A fabricante Danone sustenta que o produto, comercializado em multipacks cartonadas com doze copos de polipropileno de 100 mililitros, ajuda a prevenir doenças coronárias. Como é típico no Canadá, o produto estampa dizeres tanto em inglês quanto em francês.

O Yo-Plus, da Yoplait (General Mills) é uma nova linha de iogurtes que se propõe a regular a saúde digestiva dos consumidores através do Optibalance, fórmula especial da fabricante com culturas bacterianas e fibras naturais. O produto é comercializado em luvas cartonadas contendo quatro potes plásticos (poliestireno), cada um com 113 gramas.

Recém-lançado pela Unilever grega, o Omega 3 Plus, iogurte com a marca de produtos saudáveis Becel, é enriquecido com ácidos graxos essenciais. Brandido como um auxiliar na manutenção da saúde do coração e do sistema circulatório, e como equilibrador da flora intestinal, o produto é encontrado em packs de 4 garrafinhas de polietileno com 100 gramas.

LC1 Protection

Next Biobalance Tentación

Deyi

País: Itália

País: Chile

País: China

Contendo fermentos lácteos ativos que prometem fortificar o sistema imunológico, o LC1 Protection, da Nestlé italiana, acaba de ganhar a variante Laranja, Cenoura e Mel. O produto é

Comercializado em copos de poliestireno de 140 gramas, o iogurte Next Biobalance Tentación, da chilena Soprole, afirma ajudar a regular a digestão. Lançado no sabor Torta de Framboesa, o produto possui ainda mais sete variedades.

O iogurte para beber Deyi, do laticínio chinês Shandong Deyi, alega conter mais de 10 milhões de bactérias benéficas ativas em sua fórmula, entre elas diversos lactobacilos, que ajudam a regular o aparelho intestinal. O produto, com sabor de iogurte original, foi lançado numa garrafa de polietileno de alta densidade com 1 litro.

vendido em multipacks cartonadas que envolvem 6 garrafinhas de 100 gramas.

O Global New Products Database (GNPD) da Mintel acompanha lançamentos de produtos, tendências e inovações. Para mais informações, visite www.gnpd.com ou ligue para a Mintel Internacional (+ 1 312 932-0600)

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País: Hong Kong

PANORAMA

 MOVIMENTAÇÃO

NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS

Edição: Guilherme Kamio

CERVEJAS

Funciona ou não?

Lacre para latinhas acirra a disputa entre cervejarias

Polêmica. O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) e a Associação das Indústrias de Refrigerantes (ABIR) lançaram campanha publicitária que questiona a eficácia dos lacres higiênicos de alumínio para latinhas de bebidas. Usuária do acessório há cinco anos, a Cervejaria Petrópolis (Itaipava e Crystal) foi à Justiça e conseguiu suspender a veiculação dos anúncios. O Sindicerv apresentou recurso, negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Nos bastidores, a querela é vista como briga velada entre AmBev, filiada ao Sindicerv, e Petrópolis, não filiada. Adotados no início de 2003, como resultado de parceria entre USP, Unicamp e Krones (fabricante da linha de envase), os lacres catapultaram as vendas da Petrópolis. Veja o que dizem Sindicerv e Cervejaria Petrópolis.

SINDICERV Segundo o sindicato, um estudo encomendado pela AmBev ao Cetea (Centro de Tecnologia de Embalagem) aponta que o selo de alumínio, ao invés de diminuir, aumenta o risco de contaminação de quem bebe diretamente da latinha. “O lacre propicia o desenvolvimento de bactérias, pois mantém o ambiente (topo da lata) fechado, escuro e com a temperatura elevada”, diz Marcos Mesquita, superintendente do Sindicerv. Ele garante: a entidade não é contra o uso do selo higiênico, mas o considera desnecessário, por não trazer benefícios ao consumidor. “O objetivo é incentivar a limpeza da lata antes do consumo”, diz Mesquita. A campanha também é vista como reação aos mais de 50 projetos de lei que tramitam no Congresso pedindo o uso obrigatório do lacre. Para o Sindicerv, essa medida compulsória encareceria bebidas.

Lacre da Itaipava: para a AmBev, desnecessário

PETRÓPOLIS A Cervejaria Petrópolis contesta os argumentos da campanha do Sindicerv e questiona os métodos empregados no estudo científico “encomendado e pago” pela AmBev. “O trabalho do Cetea (...) não observou os princípios éticos e de respeito à concorrência”, diz a Petrópolis em comunicado sobre o assunto. De acordo com a cervejaria, seus produtos com selo higiênico de proteção foram entregues ao Cetea diretamente pela concorrente, “o que coloca em dúvida a credibilidade do trabalho”. A fabricante de Itaipava e Crystal defende que os selos de alumínio “efetivamente protegem as latas de cerveja da exposição à sujeira e à contaminação”. O gerente-jurídico da Petrópolis, Jaime Tronco, diz ter posse de outro laudo, feito pela USP, “que mostra o contrário: que o lacre higiênico é eficiente.”

RECICLAGEM

Dinheiro plástico, o novo produto de garrafas usadas Garrafas de PET descartadas agora também se transformam em cartões de crédito. A primeira iniciativa nessa área é do Bradesco. Com bandeira Visa, o cartão de PET reciclado integra o Banco do Planeta, conjunto de ações do Bradesco em prol da sustentabilidade. Parte da receita resultante de suas vendas será revertida em incentivos para a Fundação Amazônia Sustentável, entidade gestora do programa Bolsa-Floresta e presidida pelo ex-ministro Luiz Fernando Furlan.

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Fabricado pela gaúcha IntelCav, o novo cartão é mais um alento para a reciclagem de PET no Brasil – que, após dois anos de estagnação, cresceu 11,5%, de acordo com o mais recente censo da atividade, relativa a 2006 e divulgada no fim de 2007. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), 51,3% das embalagens de PET produzidas em 2006, o equivalente a 194 000 toneladas, foram recicladas. Vendas do produto ajudarão o Bolsa-Floresta

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Com apelo ecológico, surge o primeiro cartão de crédito confeccionado com embalagens de PET recicladas

Edição: GUILHERME KAMIO  [email protected]

ROTULAGEM

Com o

de transgênico

Os óleos da Bunge, entre eles o óleo de soja líder de mercado Soya, são os primeiros produtos brasileiros a ostentar em seus rótulos o símbolo de produto geneticamente modificado – uma letra T no interior de um triângulo amarelo – acompanhado do aviso “Produto produzido a partir de soja transgênica”. A adoção da nova rotulagem ocorre no momento em que tramita na Justiça uma ação civil pública, instaurada pelo Ministério Público de São Paulo, baseada em denúncia feita em 2005 pelo Greenpeace. “Resolvemos agir próativamente e rotular nossos óleos de cozinha, mesmo sabendo que os óleos vegetais não contêm nem 1% de componente transgênico, porcentagem a partir da qual a lei exige a rotulagem, para melhor atender consumidores que considerem isso relevante”, diz Adalgiso Telles, diretor de comunicação corporativa da Bunge, fazendo referência à lei em vigor no Brasil desde 2004, porém nunca aplicada até então. A Cargill, também citada no dossiê do Greenpeace, anunciou dias antes do fechamento desta edição que seguirá a iniciativa da Soya já ostenta o símbolo de transgenia, concorrente, alterando a rotulaapesar de não conter, segundo a Bunge, gem de seu óleo Liza. nem 1% de componente transgênico

FILMES

Casa mais espaçosa TIV aumenta capacidade de distribuição de filmes plásticos Brandindo a vice-liderança do mercado de distribuição de filmes plásticos, a TIV Plásticos (www. boppfilms.com) inaugurou no início de janeiro uma nova unidade industrial em Diadema (SP). O novo espaço é fruto de um investimento de cerca de 2 milhões de reais, feito com recursos próprios. Possui

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2 500 metros quadrados, abriga novas máquinas rebobinadoras e cortadoras e está situada numa região logisticamente estratégica para os negócios da empresa. A TIV distribui filmes de BOPP, PET e BONYLON de fornecedores locais, como a Polo, e estrangeiros, como ExxonMobil, AET e Sigdopack.

FOTO: CARLOS CURADO / BLOCO DE COMUNICAÇÃO

Óleos são os primeiros produtos no Brasil rotulados como portadores de ingredientes geneticamente modificados

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Iniciando nova fase de sua participação no campo da embalagem, a Bloco de Comunicação, empresa que edita a revista EMBALAGEMMARCA, lança mais uma ação inovadora no setor, o CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA. Trata-se de um programa abrangente e permanente de análise, estudo e difusão de informações relacionadas com as atividades ligadas à embalagem, desde o fornecimento das matérias-primas até a indústria usuária e o varejo. O CICLO DE CONHECIMENTO consiste numa ação contínua para promover eventos que podem ser classificados como “de transformação”. Sua missão é contribuir para a carreira e o crescimento dos profissionais e das empresas da área de embalagem. Vamos aprofundar a discussão de questões fundamentais da cadeia produtiva de embalagem. De forma dinâmica. Com dados que tenham ligação entre si. Com planejamento. Com a mesma qualificação e a mesma credibilidade consagradas pelo mercado em dois outros produtos que a Bloco oferece ao mercado: a revista EMBALAGEMMARCA e o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. O que vamos dar ao setor é mais informação com valor agregado.

Primeiro movimento do Ciclo de Conhecimento:

Seminário Estratégico de Embalagens Flexíveis: “Da Matéria-Prima ao Ponto-de-Venda” Data: Local: Horário:

13/05/2008 Villa Noah – Espaço de Eventos das 8h00 às 19h00

Tema: Por questões fiscais e cambiais, convertedores de embalagens flexíveis de países vizinhos estão abocanhando pedidos importantes que antes eram atendidos por empresas nacionais. No mercado interno, transformadores são pressionados, numa ponta, pelos custos de matéria-prima; na

outra ponta, são pressionados pela indústria usuária por menores preços. O seminário analisará a estrutura da indústria de embalagens flexíveis no Brasil, e apresentará caminhos de saída para essa situação que, no longo prazo, é prejudicial para todos os elos da cadeia.

Agenda: 08:00 - 09:00:

Cadastramento e Welcome Coffee;

09:00 - 09:10:

Abertura;

09:10 – 09:30:

Panorama do Mercado de Flexíveis no Brasil;

09:35 – 10:30:

Desafios da Indústria de Flexíveis no Brasil;

10:30 – 11:00:

Coffee Break;

11:00 – 12:00:

Matéria-Prima: Avaliação e Tendências de Mercado;

12:00 – 13:30:

Almoço;

13:30 – 14:30:

Painel Usuários – A Visão dos Grandes Compradores de Embalagens Flexíveis;

14:35 – 15:30:

Varejo – A Interface entre o Consumidor e a Indústria;

15:30 – 16:00:

Coffee Break

16:00 – 17:00:

Como a Cadeia está Atuando: Ações Concretas e Soluções Possíveis;

17:00 – 18:30:

Discussão entre os Palestrantes;

18:30 – 19:00:

Entrega de Certificados e Café.

Para maiores informações, acesse o site: www.embalagemmarca.com.br/ciclo

 REPORTAGEM DE CAPA

Mais pressão pelo regime Antes, era apenas por economia e aumento de competitividade. Agora, reduzir o peso de garrafas de PET para água mineral ganha sentido como ação eco-responsável

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Por Guilherme Kamio

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Os recentes libelos contra a água engarrafada ainda não reverberaram no Brasil, onde dificilmente a sugestão de consumo de água canalizada da rede pública ganharia adesão maciça. Mas o setor de águas minerais garante não estar insensível ao aliviamento de peso das garrafas de PET como atitude pró-ativa em sustentabilidade. Exemplo: num movimento de cerca de dois anos para cá, diversas garrafas de PET de 500 e de 510 mililitros de águas minerais naturais nacionais transitaram do padrão de 18 a 20 gramas para pesos de 16 gramas ou menos. Marcas como Petrópolis Paulista, Crystal, Via Natural, Ouro Fino e Puríssima, entre outras, protagonizam tal “emagrecimento”.

Padrões revistos para baixo

Garrafas de 500 e 510 mililitros das águas nacionais já pesam cerca de 16 gramas

Ainda na seara das garrafas de 500 mililitros, porém para água com gás, bebida que exige paredes mais espessas em virtude do conteúdo sob pressão, a Ouro Fino ganhou recentemente uma garrafa com 17 gramas. A convenção do mercado é a garrafa com 22 a 24 gramas. “Já as garrafas de PET de 2 litros para água com gás até

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eduzir o peso das embalagens é uma antiga e permanente obsessão da indústria de água mineral. Pudera. Em alguns casos, a mais popular apresentação comercial da bebida, a garrafa de PET, chega a representar 75% do custo do produto. Para produções que envolvem milhões ou bilhões de unidades, o aliviamento de um mísero grama por garrafa é capaz de gerar economia significativa para o engarrafador. Não espanta, portanto, o fato de o consumo de matéria-prima ser hoje um componente fundamental no desenvolvimento de novas embalagens para águas. Os últimos meses, contudo, indicaram ao setor de águas minerais que reduzir o peso das garrafas plásticas pode atender a outro objetivo além daquele precípuo de enxugar o dispêndio com embalagem. Sucede que grupos ambientalistas americanos e europeus passaram a incentivar um boicote às águas engarrafadas, por considerarem as embalagens dessas bebidas agravantes do efeito estufa, pelos gases emitidos na produção, e geradoras de volumes exponenciais de resíduos nem sempre reciclados. A campanha, que defende o consumo de água da torneira como atitude ecológica, foi objeto de reportagem da edição de 27 de novembro de 2007 do semanário Veja, da Editora Abril, intitulada “A guerra contra a água mineral” (veja o quadro na página 32). Lá fora, a cruzada contra as águas vendidas no varejo – ou melhor, contra as embalagens desses produtos – provocou reações da indústria assim que ganhou evidência na grande mídia. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Nestlé encetou uma espécie de “recall” das garrafas de PET de 500 mililitros de suas diversas águas minerais, relançando-as num novo modelo de garrafa com pouco mais de 11 gramas, 30% mais leves que as substituídas. A embalagem, providencialmente batizada de Eco-Shape, estrela campanhas publicitárias nas quais é destacada como sinal claro de preocupação ambiental da multinacional suíça.

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Nova garrafa Eco-Shape, da Nestlé americana: claro apelo ecológico

Ouro Fino conseguiu 17 gramas na garrafa de água com gás

pouco tempo atrás tinham como padrão de mercado o peso de 54 gramas”, lembra Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam). “Hoje, 80% do mercado já utilizam garrafas de 47 gramas, e, os 20% restantes, garrafas de 49 gramas.” De acordo com executivos consultados por EMBALAGEMMARCA, as conquistas em redução de peso nas garrafas de PET das águas nacionais só não têm sido maiores pelos custos envolvidos nas alterações de embalagem dessa natureza. “Cada vez mais a tecnologia suporta diminuições no consumo de material por garrafa, mas é preciso considerar que qualquer redução incide em investimentos relativamente altos em novos moldes de injeção de preformas”, comenta Fausto Lopes Bernardino Jr., superintendente comercial da convertedora Engepack, que no negócio de águas tem como cliente de peso a Coca-Cola Femsa, produtora das águas Crystal. Recentemente, a Crystal ganhou extensões de linha com garrafas de PET de 250 e 350 mililitros cujos projetos, segun-

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do Bernardino, fiaram-se em alta leveza (veja EMBALAGEMMARCA nº 97, setembro de 2007). O mercado nacional, agora, vive a expectativa da chegada de novidades auspiciosas para o enxugamento de peso das embalagens plásticas para águas, como o conceito NoBottle (“sem garrafa”, em tradução livre para o português), desenvolvido pela multinacional francesa de equipamentos Sidel para permitir a criação de garrafas de PET de 500 mililitros com apenas 9,9 gramas. “Atualmente há três grandes projetos em andamento no Brasil”, revela Marcos Tadeu de Lorenzi, gerente de marketing da Sidel para a América do Sul, impossibilitado de dar maiores detalhes.

Compasso de espera

NoBottle, da Sidel: garrafa tão leve que é quase etérea

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Baseado numa tecnologia chamada Flex, que combina a flexibilidade e a memória elástica dos plásticos, dispensando o uso dos corriqueiros anéis de sustentação estrutural nas garrafas, o NoBottle, lançado em junho do ano passado, foi eleito a melhor inovação mundial em embalagem de 2007 pelo 4º Congresso Global de Água Engarrafada, ocorrido em setembro último no

Krones quebrou recorde com garrafa de PET de 500 mililitros pesando 8,8 gramas

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México. De acordo com Lorenzi, já existem marcas estrangeiras de águas minerais utilizando a tecnologia, mas seus nomes são, por ora, mantidos em sigilo. “A implantação da NoBottle exige alterações mínimas em linhas já existentes de sopro de garrafas com nossa tecnologia”, assegura o executivo. Outro nome de peso da área de equipamentos para embalagem que recentemente investiu em meios de produzir garrafas de PET ultraleves para água mineral foi a alemã Krones. Na última K, feira de plásticos ocorrida na Alemanha no fim de outubro de 2007, a empresa apresentou garrafas de PET de 500 mililitros pesando 8,8 gramas. “É um tipo de embalagem somente possível de ser produzido em máquinas de alta precisão e homogeneidade, que permitem um afinamento da espessura da garrafa sem ocasionar grandes perdas e defeitos no processo”, ressalta Ayrton Irokawa, supervisor de vendas da Krones do Brasil. Conforme ele explica, as garrafas, cheias, suportam top loading (empilhamento) de 33 quilos, não afetando a paletização.

Vilania desmesurada e repelida Sob o título “A guerra contra a água mineral”, a revista Veja, da Editora Abril, reportou em sua edição de 27 de novembro último por que a água mineral “passou a ocupar um lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas”. “A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria das

mineral e, dessa forma, contribuam com a preservação do planeta”, publicou a revista. “Veja cometeu o mesmo erro de outras publicações que desconhecem o mercado de águas. A realidade é que as duas marcas de água mais vendidas nos Estados Unidos (Dasani e Aquafina), que detêm em

dessas marcas (e de outras com origem semelhante) dêem preferência à água de torneira e não à água envasada”, disse a EMBALAGEMMARCA Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam). “Na onda dessa campanha, uma ONG americana decidiu

marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade de gases que agravam o efeito estufa. Ao serem descartadas, elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado. Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas de conscientização para esclarecer que, nas cidades em que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras em nada se diferencia da água em garrafas. Organizações européias e americanas até estimulam as pessoas a escrever a seus restaurantes favoritos pedindo que suspendam a venda de água

conjunto 24% do mercado, têm origem na rede pública municipal. Daí a recomendação em alguns estados americanos para que os consumidores

investir sobre as garrafas plásticas, citando, porém, como poluidoras apenas as embalagens de água, e não as de refrigerantes, sucos, chás, óleos, azeites, vinagres, produtos de beleza e centenas de outros igualmente embalados em plástico. E mais: condena o uso de energia na produção e transporte de água, como se a industrialização, distribuição e comercialização fosse uma exclusividade do produto”, emenda Lancia. Em tempo: Veja publicou, em edições subseqüentes, cartas de Lancia com o mesmo teor das declarações acima reproduzidas.

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REPRODUÇÃO

Setor de águas minerais se considera um bode expiatório de campanhas como a retratada por Veja

“As garrafas são muito leves, mas nem por isso são frágeis”, diz Irokawa. Diferentemente da NoBottle, a inovação da Krones preserva as estrias nas paredes das garrafas. Um componente crucial na redução de peso obtida pela multinacional alemã é o uso da terminação (gargalo) do tipo PCO 26, ligeiramente menor que a PCO 28 padrão do mercado. Já disponível no Brasil através de fornecedoras como a Alcoa CSI e a Bericap, as tampas de rosca PCO 26 permitem economia significativa na construção dos bocais das garrafas de água mineral natural. A Schincariol e a Lindoya, por exemplo, já as utilizam em suas águas.

Limite próximo? A terminação das garrafas é vista como campo promissor para a redução de peso porque, mesmo com os recentes – e notáveis – avanços em diminuição da espessura, o entendimento é de que já se avizinha um limite para este último quesito.

FOTOS: CARLOS CURADO – BLOCO DE COMUNICAÇÃO

Schincariol e Lindoya: redução nos gargalos

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“Claro que a redução exagerada pode acarretar problemas de performance da embalagem”, avisa Hermes Contesini, responsável pelas Relações com o Mercado da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet). Contesini informa que, junto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas e outras entidades, a Abipet coordena estudos para estabelecer normas para a produção de garrafas “com menos resina, mas com igual resistência mecânica”. Noves fora, a Abipet retruca as cutucadas dos ambientalistas com o estágio da reciclagem de garrafas de PET no Brasil. Em 2007 foram reciclados 51,3% das embalagens produzidas no país, garantindo a elas medalha de prata no quesito reaproveitamento, campo em que só perdem as latas de alumínio. Em 2000, o mesmo índice era de 26%. O esforço da indústria de águas minerais para debelar focos de insatisfação com suas embalagens tem o objetivo de não interromper uma trajetória espetacular. Nos últimos dez anos, o mercado de águas cresceu 145%, e entre 2000 e 2005 a demanda brasileira por água engarrafada aumentou 80%, com um salto de 68% no consumo per capita anual, segundo dados da International Bottled Water Association. Lá fora, empresas já sugerem aos consumidores trocar as águas em garrafa por cantis abastecidos com água da rede pública, e há o temor de que a situação atinja a proporção do boicote às sacolas plásticas descartáveis dos supermercados. É por isso que, precavidas, fabricantes de outros bens de largo consumo também redobram atenções à redução do peso de suas embalagens de PET. “Indústrias de óleos demonstraram interesse nas nossas conquistas em redução de peso”, comenta Irokawa, da Krones. Meses atrás, a Coca-Cola anunciou um programa mundial para reduzir o peso das garrafas de seus refrigerantes. “Até por causa de questões de competitividade, a tendência da diminuição de peso de garrafas irá continuar candente”, entende Paulo Rochet, gerente-geral da Amcor PET Packaging, uma das maiores fornecedoras de garrafas da Coca-Cola. “Mas a verdade é que, sem educação e conscientização da sociedade a respeito do descarte de resíduos, o fato de a embalagem pesar menos acaba não tendo o impacto merecido, pois ela continua indo parar onde não deveria.”

Abinam (11) 3167-2008 www.abinam.com.br Abipet (11) 3078-1688 www.abipet.com.br Alcoa CSI (11) 4134-2500 www.alcoa.com/csi Amcor PET Packaging (11) 4589-3000 www.amcor.com Bericap (15) 3235-4500 www.bericap.com Engepack (11) 2149-8800 www.engepack.com.br Krones (11) 4075-9500 www.krones.com.br Sidel (11) 4668-7000 www.sidel.com

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 ÁGUAS

Choque rosa Água para mulheres aposta em garrafas com cor especial

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DIVULGAÇÃO

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onda de segmentação do mercado nacional de águas minerais naturais, na qual a universal e singela bebida busca valor aproximando-se de públicos específicos através da embalagem, sustenta mais uma inovação. Importante nome do setor, a engarrafadora paranaense Ouro Fino lançou uma água especialmente direcionada ao público feminino. O alvo é escancarado não só pelo nome do lançamento, Woman, mas acima de tudo por sua apresentação: garrafas de PET cor-de-rosa de 500 mililitros e de 1,5 litro. Revelada numa avant-première ocorrida em dezembro último, em Curitiba, estrelada pela atriz global Priscila Fantin, a linha Ouro Fino Woman é resultado de seis meses em pesquisa e desenvolvimento de embalagens. A coloração rosa das garrafas é fruto da aplicação de um pigmento de grau alimentício da americana ColorMatrix, presente no Brasil com uma fábrica em Itupeva (SP). As preformas das garrafas, injetadas pela Engepack, são processadas pela Ouro Fino numa sopradora rotativa da Sidel. Curiosamente, as garrafas se aproximam do universo feminino por um outro detalhe. As tampas de rosca de polipropileno (PP) que as vedam, também na cor rosada, são moldadas pela Rexam Beauty Packaging do Brasil, atuante tradicional da área de embalagens para cosméticos e maquiagens. Os rótulos-manga das garrafas, de polipropileno biorientado (BOPP), são impressos pela catarinense Guará, e destacam a silhueta estilizada de uma mulher. O projeto gráfico é assinado pela G8 Design. De acordo com Guto Mocelin, presidente do Conselho de Administração da Ouro Fino, a expectativa de vendas da Woman é de 250 000 litros por mês. Parte da receita das vendas será destinada às obras de ampliação do hospital curitibano Erasto Gaertner, referência em oncologia.

Garrafas da Ouro Fino Woman: pigmento especial

ColorMatrix (11) 5502-9948 www.colormatrix.com Engepack (11) 2149-8800 www.engepack.com.br G8 Design (41) 3244-7188 www.g8design.com.br Guará (48) 3478-0366 www.guara.ind.br Rexam Beauty Packaging do Brasil (11) 2152-9800 www.rexam.com.br Sidel (11) 4668-7000 www.sidel.com

 BEBIDAS

Um salto em revelação Novas tecnologias prometem melhorar foto-realismo das latinhas de alumínio

A

perspectiva, com uma dose de liberdade comparativa, é de verdadeiros porta-retratos cilíndricos nas gôndolas e nas despensas, mesas e mãos dos consumidores. Anunciadas por duas gigantes mundiais em embalagens, a inglesa Rexam e a americana Crown, sofisticações em impressão prometem conferir qualidade fotográfica, nunca antes vista, aos rótulos de latinhas de alumínio para bebidas. Um destes processos, o da Rexam, já está ao alcance das indústrias brasileiras. Contatada por EMBALAGEMMARCA, a subsidiária brasileira da Rexam preferiu não detalhar os meandros por trás do novo aprimoramento em registro foto-realista para latas de bebidas. O que se sabe é que a nova tecnologia de impressão, batizada de Illustration Impact, foi desenvolvida com uma parceira européia. “A novidade irá estimular

Brahma paraguaia: estréia da Illustration Impact na América do Sul

os clientes a criar, em parceria conosco, os mais diversos rótulos com definição de alta qualidade”, prevê Renato Estevão, diretor comercial da subsidiária brasileira da Rexam. O primeiro uso da nova tecnologia na América do Sul ocorreu com a paraguaia Cervepar, franqueada da Quilmes/AmBev. A cervejaria encomendou 7 milhões de latas de Brahma numa edição comemorativa de Carnaval, que destacam a impressão em alta resolução de uma loira e de uma morena trajadas com fantasias coloridas e repletas de plumas e paetês. As latas, de 350 mililitros, foram produzidas na unidade da Rexam de Buenos Aires, Argentina. De acordo com Estevão, rótulos temáticos e promocionais ganharão novo apelo com a tecnologia Illustration Impact. “Latas alusivas a eventos esportivos, por exemplo, já podem ser ilustradas com fotos de atletas, bem

No Rio, uma latinha camaleoa

Tinta termocrômica faz seta mudar do branco para o azul

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Cada vez mais populares lá fora, as latinhas de alumínio decoradas com

na lata e o melhor efeito do azul no contato com a temperatura baixa. “O

tintas termocrômicas, que mudam de cor para avisar quando o conteúdo está gelado, aportaram no Brasil graças a uma parceria entre AmBev e a Rexam. Disponível no Rio de Janeiro para a marca Skol, a latinha possui uma seta no rótulo, originalmente branca, que fica azul quando a cerveja resfria. A Rexam produziu 31 milhões de latas com o mecanismo. Renato Estevão, diretor comercial da Rexam, conta que diversos testes com a tecnologia ocorreram em 2007, e que o desafio foi descobrir a camada ideal da tinta especial

efeito atendeu totalmente às nossas expectativas e às do cliente”, afirma o executivo. Antes de chegarem ao mercado fluminense, as primeiras latas de Skol com tinta termocrômica foram testadas na megafesta à fantasia Metamorfose, em Londrina (PR), em setembro de 2007, quando foram produzidas 1,2 milhão de unidades com um lote de rótulos desenvolvido especialmente para o evento. A Skol já utilizava tecnologia parecida, com tinta termocrômica, nos rótulos de papel das garrafas de vidro.

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Mudando de cor, latas avisam quando Skol está gelada

como as embalagens especiais para festas e eventos culturais poderão exibir imagens de cantores, artistas e celebridades, com um nível de qualidade muito superior à atualmente observada”, assegura o executivo da Rexam.

Potencial mensageiro No balcão rival da Crown, a novidade em impressão foto-realista para latas de alumínio atende pelo nome High Quality Print. A tecnologia abarca técnicas exclusivas de separação de cores e cilindros de impressão de altíssima resolução para dry offset, que permitem um melhor espaçamento dos pontos nas gravações do substrato de alumínio. “Latas sempre ofereceram benefícios superiores em termos de resistência, refrigeração e conveniência, mas, com o advento de técnicas inovadoras de impressão como

a High Quality Print, elas também passam a ser um canal perfeito para mensagens de marca”, diz Catherine ArcherReed, diretora de marketing em latas de bebidas da Crown para a Europa. Procurada por EMBALAGEMMARCA, a Crown Embalagens, braço brasileiro da Crown no ramo de latinhas de alumínio, não havia se manifestado até o fechamento desta edição a respeito da disponibilidade da High Quality Print no mercado nacional. (GK) Crown Embalagens (11) 4529-1000 www.crownembalagens.com.br Rexam (21) 2104-3445 www.rexam.com

Com High Quality Print, Crown busca ampliar o potencial comunicativo das suas embalagens metálicas

PAINEL GRÁFICO Um rasante sobre a produção gráfica atual Livro abrange conceitos e técnica Consultor técnico da Confederação Nacional das Indústrias na área de produção gráfica, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP) e pós-graduando em Gestão Estratégica de Embalagem pela mesma instituição, Antonio Celso Collaro tem publicado seu mais novo livro, Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa (Pearson Education, 176 páginas). Embora não se atenha à produção de embalagens, a obra reúne os principais conceitos, técnicas e recursos envolvidos na produção gráfica em geral, bem como informações valiosas sobre psicologia das cores e minúcias dos sistemas de impressão. Numa conclusão providencial para qualquer trabalho gráfico, o autor entende que o segredo de um projeto bem-sucedido vai além do uso de softwares de última geração: ele envolve conhecimentos artísticos, socioculturais e, sobretudo, históricos. Publicação traz conceitos de impressão em geral

Convertedores de etiquetas têm encontro marcado Evento é organizado pela Abiea A Abiea – Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas organiza o 11º Encontro Nacional de Convertedores de Etiquetas Adesivas, que terá como objetivo oferecer uma visão global do mercado de rótulos auto-adesivos. Complementando o evento, estão programadas palestras com profissionais da área e a entrega do 1º Prêmio Abiea – Excelência em Etiquetas e Rótulos Auto-Adesivos. O evento será realizado no Blue Tree Park Eco Resort Angra dos Reis entre os dias 21 e 24 de agosto de 2008.

E EMBALAGENS  MERCADO DE CONVERSÃO E IMPRESSÃO DE RÓTULOS Edição: Edição:Guilherme Leandro Haberli Kamio Edição: FLÁVIO PALHARES  [email protected]

Aumento de produtividade Lavezzo adquire Speedmaster semi-nova A gráfica Lavezzo, de São Paulo, com foco principal na produção de embalagens para cosméticos adquiriu uma impressora Heidelberg semi-nova e conseguiu aumentar sua produtividade, e melhorar os prazos de entrega, sempre muito curtos. “Precisávamos unificar o processo, finalizando a impressão em uma passada de papel, diminuindo perdas e terminando o trabalho em menos tempo”, explica Ricardo Lavezzo, diretor da empresa. A gráfica, que inicialmente pretendia adquirir uma impressora nova, acabou optando por uma semi-nova. A Seedmaster CD 74-5+L da Lavezzo

foi a primeira CD 74 negociada pela Heidelberg SemiNovas (HSN). Antes de ser vendida, a impressora passou por uma revisão completa e uma série de testes no prédio de HSN e na própria gráfica. Com a chegada do equipamento, em julho de 2007, a Lavezzo conseguiu, além de aumentar sua produtividade, em muitos casos, diminuir pela metade o prazo de entrega, garante Ricardo.

HEIDELBERG

LAVEZZO

(11) 5525-4500 (11) 3392-2555 www.heidelberg.com.br www.lavezzo.com.br Speedmaster comprada pela Lavezzo inaugura vendas daunidade de semi novas da Heidelberg

Impressora brasileira em exposição na Flexo Latino América Lançada em agosto de 2007, FBR 2500 já vendeu 13 unidades A Nilpeter expõe na Flexo Latino América, que se realiza de 10 a 14 de março no Anhembi, em São Paulo, a impressora flexográfica de banda estreita FBR 2500 com largura máxima de impressão de 273mm (10 ¾ ”), primeira máquina produzida no país pela empresa dinamarquesa. Fabricada em Ribeirão Preto (SP), a máquina é baseada na tecnologia modular flexográfica e pode ser combinada com unidades de serigrafia rotativa, aplicação de hot e cold stamping, tendo como

base normalmente oito unidades de impressão flexo. Sua velocidade máxima é de 228 metros/minuto e é considerada a mais moderna impressora flexo de banda estreita fabricada no Brasil. Desde seu lançamento, em agosto de 2007, foram comercializadas 13 impressoras FBR 2500, cinco delas já entregues aos clientes.

NILPETER (11) 5071-7721 www.nilpeter.com.br

Equipamento da Nilpeter é fabricado em Ribeirão Preto (SP)

ABIEA (11) 3288-0508 www.abiea.org.br

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 INTERNACIONAL

Carona num ícone dos pegas e rachas Energético ganha fama com garrafa que imita cilindro de “envenenador” automotivo

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T

urbinada pela franquia cinematográfica Velozes e Furiosos e por séries de videogames como Need For Speed e Burnout, a tribo dos amantes dos rachas automobilísticos e do tuning – como são chamadas as modificações que conferem aos carros mais potência e visuais esportivos personalizados – inspirou o lançamento, nos Estados Unidos, de uma bebida energética com apresentação inovadora. A NOS 22oz. é apresentada numa garrafa de PET com formato inspirado nos celebrados cilindros de óxido nitroso (nitro) da Nitrous Oxide Systems, que compõem sistemas de ganho momentâneo de força para motores. Com capacidade de 22 onças líquidas, ou 650 mililitros, a garrafa da bebida é soprada pela americana Zuckerman-Honickman com um pigmento especial azul, e decorada com um rótulo auto-adesivo de filme plástico, com bordas metalizadas, seguindo fielmente o padrão visual dos cilindros de verdade da NOS. A chave de ouro do projeto é uma sobretampa, de polipropileno (PP), que, acoplada à tampa standard para garrafas de PET, reproduz o formato dentado das válvulas utilizadas nos cilindros de metal. Associar o energético com a marca automotiva, controlada pela fabricante americana de autopeças Holley, provou ser uma aposta certeira. “A

Com corpo azulado, rótulo metalizado e tampa com sobretampa dentada, garrafa de PET da bebida NOS “clona” com competência o cilindro metálico de óxido nitroso (abaixo à esq.)

Zuckerman-Honickman +1 (610) 962-0100 www.zh-inc.com

embalagem é instantaneamente reconhecida e o vínculo com a NOS foi bem-recebido pelo público, tendo guindado o produto, em poucos meses, ao sétimo posto no ranking das bebidas estimulantes nos Estados Unidos”, diz, em comunicado à imprensa, a fabricante do produto, a Fuze Beverages – empresa cujas inovações a levaram a ser adquirida, no ano passado, pela Coca-Cola. Mais recentemente, um outro tipo de reconhecimento à criativa apresentação do produto veio do BevNet, prestigiado fórum da internet que monitora lançamentos globais e discute estratégias da indústria de bebidas. O site elegeu a embalagem da NOS 22oz. como “A mais inovadora de 2007”. É um incentivo que promete dar torque extra à popularização da bebida. (GK) www.embalagemmarca.com.br

 TINTAS IMOBILIÁRIAS

Pequenas com uma grande missão Miniembalagens para testes de cores e tons ganham espaço no mercado de tintas. Objetivo é quebrar o monótono domínio do branco nas vendas do setor

C

erca de 45% das tintas imobiliárias vendidas no Brasil são brancas. É o que revela um estudo recentemente realizado pela Tintas Coral, um dos principais nomes em tintas para construção civil do país. Diante de um cenário favorável para o setor, marcado por vendas 6% maiores em 2007, segundo leitura do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), a Coral lançou um item para estrategicamente tentar diversificar o escoamento dos seus produtos. O Tira Teima consiste numa embalagem miniatura com tinta capaz de cobrir 1 metro quadrado. Desenvolvido e dimensionado para possibilitar alta fidelidade de visão da cor escolhida por catálogo, o produto pode dar a certeza que o consumidor precisa na hora de decidir. Se o resultado não for o esperado, é possível partir para outra cor ou tom sem grandes prejuízos, pois o custo do Tira Teima é baixo. Sob um investimento de 1,3 milhão de reais, o produto chegou ao mercado apresentado numa latinha de aço de 300 mililitros, volume três vezes menor que o das menores embalagens disponibilizadas até então pela Coral, 900 mililitros – o chamado quarto de galão. A embalagem da versão para testes é utilizada para acondicionar mais de 2 000 cores, e é fruto de desenvolvimento de uma equipe técnica da Brasilata. A lata do Tira Teima incorpora o já famoso sistema de fechamento Biplus, que combina uma tampa metálica com um batoque plástico

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Por Juçara Pivaro

Tira Teima, novidade da Coral, é acondicionada em latinha com fechamento Biplus, da Brasilata

no centro. A tampa plástica ganhou novo formato para se ajustar a um sistema de travamento que evita a passagem de oxigênio, garantindo a qualidade da tinta durante toda a vida útil do produto. A adaptação do sistema de fechamento garante completa vedação, mesmo depois de repetidas operações de abertura e fechamento da embalagem. Além disso, a lata é adequada ao sistema tintométrico (mix machines), pois o plástico transparente permite que o consumidor visualize as cores escolhidas. Todas as características da Biplus e as adaptações feitas pela Brasilata especialmente para o Tira Teima trazem para o consumidor menor desembolso e facilidade para realizar o teste de cores com segurança e comodidade, evitando desperdício. Mudar o hábito do brasileiro, fazendo-o colorir ambientes domésticos e comerciais, não é tarefa fácil. João Carlos Oliveira César, presidente do Conselho Técnico Científico Pró-Cor e professor-doutor da Faculdade de Arquitetura

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e Urbanismo (FAU) da USP, esclarece que desde a época colonial era obrigatório caiar a casa por questão de saúde pública, e o sol forte, predominante na maior parte do país, afetava pinturas externas. Tudo isso ajudou a arraigar a cultura da pintura branca. “Hoje, temos tecnologia que tornam as pinturas externas mais resistentes, mas a inércia da escolha fica”, diz César. “Muitos pensam que, uma vez pintada a parede, terão que conviver com ela durante um bom tempo antes de mudar”, afirma Paola Vieira, gerente de colour marketing da Coral. “Por isso, os consumidores optam pelas escolhas que consideram seguras, o que muitas vezes leva ao branco, e o Tira Teima vem reforçar o marketing que incentiva e orienta o público no uso de novos tons.”

Brasilata (11) 3871-8500 www.brasilata.com.br Cimplast (11) 3601-2004 www.cimplast.com.br

Resultados surpreendentes A iniciativa da Coral não é exatamente uma novidade no mercado de tintas. Também com o intuito de debelar a insegurança do consumidor na escolha das cores e tons para ambientes, a Suvinil lançou em 2005 a versão para testes ColorTest, em latas de aço de apenas 202,5 mililitros. Segundo Carolina Araújo, gerente de produto da empresa, foi realizada uma pesquisa para procurar entender e identificar quais eram as dificuldades que o consumidor tinha no momento da escolha das cores no pontode-venda e verificar como a empresa poderia melhorar esse processo. Meses após o lançamento, o produto passou por reformulação da embalagem, adotando um pote plástico. O motivo da mudança, de acor-

do com a Suvinil, foi o ajuste de foco para o produto, que passou a ter como alvo principal o público feminino, que tem participação fundamental na escolha da cor para os ambientes da casa. “Queríamos uma embalagem que remetesse ao consumo de supermercados, que fosse semelhante aos produtos que a mulher tem mais referência”, explica Carolina. “O maior diferencial é o design, que é uma inovação para a categoria”. A embalagem possui barreira à luz, tem selo protetor e traz praticidade. Um elemento facilitador na sua utilização está na boca do pote, onde cabe um rolo de pintura pequeno, dispensando bandejas, caçambas e outros acessórios para aplicação. A embalagem do ColorTest foi um desenvolvimento conjunto entre Suvinil e a fornecedora de embalagens plásticas Cimplast, que utilizou a versatilidade de formatos que a moldagem de polietileno de alta densidade (PEAD) por sopro proporciona ao gerar flexibilidade para a criação do design. Fernando Del Sole, gerente de produto da Cimplast, considera o mercado de tintas “bastante promissor para as embalagens plásticas, pois entre as características dos polímeros, além da versatilidade, estão também fatores como segurança e resistência.” A Suvinil tem realizado diversas ações de marketing com o ColorTest, entre elas a instalação de mix machines em lojas das Casas Bahia e em shopping centers paulistas e fluminenses. “O resultado é surpreendente”, diz Carolina, que, mesmo sem divulgar números, assegura que o produto efetivamente alavancou as vendas de tintas coloridas da Suvinil.

Suvinil lançou o ColorTest em lata de aço (à esq.), mas a substituiu por pote plástico a fim de cativar o público feminino

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 LANÇAMENTOS

E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM

Fogo renovado Acendedor ganha blister sinuoso

Editora Novo Tempo (92) 2101-5300 www.editoranovotempo.com.br Gemini Embalagens (92) 3651-3079 www.geminiembalagens.com.br No Limits! (19) 3294-9501 [email protected]

SIG Combibloc (11) 2107-6744 www.sigcombibloc.com.br

Tomatino na caixinha Brasfrigo estréia nova embalagem A Brasfrigo firmou parceria com a SIG Combibloc e instalou uma nova linha de embalagens cartonadas assépticas em Luziânia (GO). A empresa expandiu as linhas de produtos de derivados de tomate com a marca Tomatino e a caixinha escolhida para a estréia foi a combiblocStandard de 500 mililitros, com abertura picotada em “v”. Há planos para ampliar a gama de formatos, já que a máquina é capaz de trabalhar com 500 mililitros, 750 mililitros, 1 litro e 1,1 litro.

Homenagem à Amazônia Colgate lança sabonete inspirado na floresta tropical Já estão no mercado os novos sabonetes líquidos e em barra Palmolive Amazônia, da Colgate-Palmolive. Os sabonetes líquidos serão comercializados em frascos de PET supridos pela Lorenpet com tampas confeccionadas em polipropileno randômico (PP random) transparente, fornecidas pela Plásticos Cária. Os rótulos auto-adesivos de polipropileno biorientado (BOPP) são produzidos pela BIC Label. O design é da Art Contrast. Os sabonetes em barra são acondicionados em cartuchos de papel cartão impressos em offset pela Nilpel, que desenvolveu o design em parceria com a Colgate-Palmolive.

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Art Contrast (11) 3758-2277 www.artcontrast.com.br BIC Label (21) 2450-9700 www.biclabel.com.br Lorenpet (12) 3185-4444 www.lorenpet.com.br Nilpel (11) 2191-2300 www.nilpel.com.br Plásticos Cária (11) 3864-8833 www.caria.com.br

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Os consumidores do acendedor recarregável Handy BIC já podem conferir nos pontos-de-venda o novo visual de sua embalagem. Os blisters de papel cartão impressos em offset pela Editora Novo Tempo e de PVC cristal fornecido pela Gemini Embalagens ganharam formas sinuosas, cores chamativas e ilustrações remetendo às diversas possibilidades de uso. O design é assinado pela No Limits!.

Edição: FLÁVIO Edição: PALHARES FLÁVIO PALHARES  [email protected]  [email protected]

Reforço na linha Close up Gel dental tem mais uma variante A Unilever lança uma nova variante do gel dental Close up, o Close up Double Fresh, que vem acondicionado em tubos laminados fornecidos pela Alcan. A multinacional não divulga o nome do fornecedor das tampas de polipropileno (PP). Os cartuchos de papel cartão que abrigam os tubos são impressos pela Brasilgrafica. O layout das embalagens é da Rex Design.

Alcan (11) 4723-4700 www.alcanpackaging.com Brasilgrafica (11) 4133-7777 www.brasilgrafica.com.br Rex Design (11) 3862-5121 www.rexnet.com.br

Novas barrinhas no mercado Flow pack acondiciona lançamentos da Bimbo

Camargo Cia. de Embalagens (15) 3285-2009 www.camargociaembalagens.com.br CBS Elos (11) 2148-7200 www.cbselos.com.br Dil Brands (11) 4191-9711 www.dilbrands.com

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O grupo Bimbo aumenta seu portfólio de produtos com as barrinhas de cereais Pullman e Plus Vita. Os produtos são acondicionados em flow packs de polipropileno biorientado (BOPP) com BOPP metalizado impressos em rotogravura pela CBS Elos e pela Camargo Cia. de Embalagens. O design é da Dil Brands.

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DISPLAY  LANÇAMENTOS

E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM

Transparência até na embalagem Multiuso da Reckitt Benckiser tem frascos de polipropileno translúcido A Reckitt Benckiser lançou mais uma variante para o limpador multiuso Veja, batizada de Veja Multi-Ação 4 em 1. A novidade chama atenção pelas embalagens translúcidas, produzidas pela Logoplaste. O efeito foi conseguido graças a uma parceria com a Nova Petroquímica, que desenvolBrigaplast (15) 232-3171 www.brigaplast.com.br Dil Brands (11) 4191-9711 www.dilbrands.com

veu uma resina de polipropileno (PP) com particularidades de transparência e maleabilidade. O material substitui os antigos frascos de polietileno de alta densidade (PEAD). O design foi adaptado pela própria Reckitt Benckiser, sobre a estrutura das embalagens anteriores criadas pela Dil

Gráfica Espírito Santo (27) 3212-7800 www.graficaes.com.br Logoplaste (11) 2132-0400 www.logoplaste.ind.br

Brands. As tampas de PP são fornecidas pela Brigaplast e pela Tecnoplastic, na versão squeeze, e as válvulas da variante gatilho pela MeadWestvaco Calmar. A decoração do squeeze é feita em serigrafia e o pulverizador leva rótulos auto-adesivos de papel, impressos pela Gráfica Espírito Santo.

MeadWestvaco Calmar (11) 3638-4850 Tecnoplastic www.calmar.com (11) 4612-0445 Nova Petroquímica [email protected] (11) 3583-5900 www.suzanopetroquimica.com.br

Abordagem comercial

Para borrifar

Homeopáticos com cara de alopáticos

Melagrião ganha versão em spray

O laboratório homeopático Dr. Waldemiro Pereira, de Curitiba, lança em março uma nova estratégia de comunicação. Para atingir uma faixa mais jovem da população e concorrer com os remédios alopáticos, os 40 produtos de homeopatia da empresa passaram por uma reformulação em todas as suas embalagens. Responsável pela criação, a agência de design Yup Brasil procurou destacar as características de cada medicamento. A abordagem adotada pelo laboratório é pioneira no mercado de homeopatia do Brasil: o layout das embalagens é semelhante ao utilizado pelos remédios tradicionais. Os cartuchos de papel cartão são produzidos pela Gráfica Serena.

Catuaí Print (43) 3552-1186 www.catuaiprint.com.br CIV (81) 3272-4484 www.civ.com.br Design Inverso (47) 3028-7767 www.designinverso.com.br Mold Tec (11) 6967-4132 www.spraybrasil.com.br Tech Sprayer (11) 6222-4888 www.techsprayer.com.br Wheaton (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br

Gráfica Serena (41) 3014-2424 www.graficaserena.com.br Yup Brasil (41) 3015-3124 www.yup.com.br

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Tradicional nome do mercado farmacêutico, a marca Melagrião, do Laboratório Catarinense, lança um aromatizante bucal em spray. Os frascos de vidro supridos pela CIV e pela Wheaton, com válvulas da Tech Sprayer, têm tampas de PVC fornecidas pela Mold Tec. A decoração é feita por um rótulo termoencolhível impresso pela Catuaí Print. O layout é da Design Inverso.

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Pretinho básico Linha de tratamento capilar da Ox tem embalagens escuras

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A Ox Cosméticos amplia seu portfólio com a linha Ox Super, que teve o layout e a assessoria no projeto estrutural das embalagens feitos pela Packing Design. Composta por cinco itens, a família de produtos para tratamento capilar ganhou embalagens pretas, que se destacam na gôndola. Os frascos de polietileno de alta densidade (PEAD) do Xampu Peeling Hair são fornecidos pela Gensys Embalagens e levam tampas de polipropileno (PP) injetadas pela Qualinjet. A decoração é feita em serigrafia prata com verniz alto brilho. A Máscara Intensa Ultranutritiva é acondicionada em potes de PEAD decorados com serigrafia e tampas de PP supridas pela Igaratiba. O Serum Ultraconcentrado é apresentado em tubos de PP e polietileno (PE) impressos em flexografia, produzidos pela Globalpack. Para o Fluido Reparador Protetor foram escolhidos frascos de vidro decorados em serigrafia, fornecidos pela Vidraria Anchieta. As tampas e válvulas injetadas em PP são produzidas pela MeadWestvaco Calmar. Completa a linha o Creme para Pentear Hidratante, acondicionado em frascos de PEAD e polietileno de baixa densidade (PEBD), com tampas de PP, produzidos e serigrafados pela Igaratiba.

Gensys Embalagens Globalpack (11) 2199-1599 (11) 5643-5333 www.gensys.ind.br www.globalpack.com.br

Igaratiba MeadWestvaco Calmar (19) 3821-8000 (11) 3638-4850 www.igaratiba.com.br www.calmar.com

Packing Design (11) 3074-6611 www.packing.com.br

Vidraria Anchieta (11) 6190-0666 www.vidrariaanchieta.com.br

Qualinjet (11) 4787-0777 www.qualinjet.com.br

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 ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Anunciante

Página

43 SA Gráfica

9

Telefone

Site

(11) 3578-3606

www.43sagrafica.com.br

BIC Label

37

0800 260 434

www.biclabel.com.br

BP Filmes

25

(11) 3616-3402

www.bpfilmes.com.br

Brasilpack

39

(11) 3060-5000

www.reedalcantara.com.br

Braskem

33

(11) 3576-9000

www.braskem.com.br

Cobrirel

47

(11) 6291-3155

www.cobrirel.com.br

Easy Pack

45

(11) 4582-9188

www.easypack-brasil.com.br

Entec

13

0800 773 8687

www.entecpolimeros.com.br

Expo Pack México

41

+ 52 (55) 5545-4254

www.expopack.com.mx

Greenfield

30 e 31

(11) 3567-1890

www.embalaweb.com.br

Indexflex

11

(11) 3618-7100

www.indexflex.com.br

4ª capa

(51) 3378-2300

www.innova.ind.br

5

(11) 5535-4799

www.interpack.com

3ª capa

(11) 2111-1515

www.gruppomg.com.br

Moltec

47

(11) 5523-4011

www.moltec.com.br

Nilpeter

15

(11) 5071-7721

www.nilpeter.com.br

Novelprint

45

(11) 3760-1500

www.novelprint.com.br

Plastimagen

21

+52 (55) 1087-1650

www.plastimagen.com.mx

Propack

45

(11) 4785-3700

www.propack.com.br

Qualy Print

47

(11) 4071-1782

www.qualyprint.com.br

Set Print

45

(11) 2133-0007

www.setprint.com.br

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EmbalagemMarca

fevereiro 2008

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EmbalagemMarca é focada naquilo que o seu nome se propõe: na embalagem. Os textos são objetivos, as inovações e os lançamentos sempre estão presentes, ou melhor, sempre são apresentados pela revista. A publicação consegue mexer com a vontade de conhecer, além de mostrar bem os aspectos técnicos e conceituais das embalagens de que fala. É uma revista agradável, legal de se ler, com seus textos enxutos e informativos. Somos anunciantes justamente por essa qualidade. Tanto no conteúdo quanto no visual, a revista EmbalagemMarca é diferente das outras, e cada vez mais ocupa seu espaço no setor.

Osvaldo Cruz, Gerente geral

0800 773 8687 www.entecpolimeros.com.br

É LIDA PORQUE É BOA. É BOA PORQUE É LIDA.

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Almanaque O guaraná continua aí Apesar de a Coca-Cola não divulgar nem em seu website oficial, o guaraná Taí continua sendo produzido pela multinacional. Lançada nos anos 1970, a marca, que em 1997 foi substituída pelo Kuat, ainda é encontrada em alguns mercados. O produto, que no início era vendido em garrafas de vidro e depois ganhou a opção das latas (primeiro de aço, depois de alumínio), hoje é comercializado apenas em garrafas de PET de 2 litros.

A marca dos três diamantes Em 1870, o jovem Yatora Iwasaki trocou sua aldeia natal, no interior do Japão, pela cidade de Osaka, onde se tornou um grande negociante de arroz. Para transportar a mercadoria, fundou uma companhia de navegação com três velhos barcos a vapor, batizando-a de Mitsubishi, que significa três diamantes (Mitsu= 3, e Hishi=diamantes). Como em japonês, o “H” é pronunciado com o som de “B”, a combinação mitsu hishi virou Mitsubishi. O logotipo da

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empresa, formado por três losangos, é a junção do brasão da família Iwasaki com a estilização das hélices dos primeiros barcos da companhia. As três embarcações passaram rapidamente a 30, tornando a Mitsubishi a maior companhia marítima do país. Ao longo dos anos a corporação ampliou suas atividades e hoje tem mais de 40 empresas, que produzem desde veículos até garrafas de PET e filmes para embalagens e rótulos.

EmbalagemMarca

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Abrir duas vezes é melhor... Somente tampas metálicas de rosca fechavam os potes de vidro das maioneses brasileiras até 1985. Foi quando a Refinações de Milho Brasil, seguindo uma tendência internacional, decidiu adotar selos de vedação para reforçar a proteção – e aumentar consideravelmente a vida-de-prateleira – da maionese Hellmann’s (marca hoje controlada pela Unilever). Para destacar seu pioneirismo, a empresa veiculou anúncio em revistas exaltando “a maionese que você precisa abrir duas vezes – a única com selo de vedação”. A peça, reproduzida abaixo, é criação de Rogério Morais Martins, então na Dogma Propaganda.

Você sabia? Que a primeira lata de cerveja, feita de folha-de-flandres nos Estados Unidos, em 1935, pesava 85 gramas? Hoje a lata de bebida feita de alumínio pesa menos de 15 gramas.

fevereiro 2008

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