www.embalagemmarca.com.br
EDITORIAL
A
ESSÊNCIA DA EDIÇÃO DO MÊS, NAS PALAVRAS DO EDITOR
Equipe reforçada e atuação ampliada
J
EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 www.embalagemmarca.com.br Filiada ao
Filiada à
Globo, Ford Electronics e IDG. Coube a ele coordenar o plano de ampliação da área de atuação da Bloco de Comunicação para além do campo editorial, aprofundando e reforçando os instrumentos de produção de informação com valor agregado hoje oferecidos a nosso público (ver pág. 8). Outro importante reforço se dá na área comercial, que conta desde dezembro último com a experiência, o dinamismo e a simpatia de um profissional que dispensa maiores apresentações no setor de embalagem: João Tichauer. Seguramente, a presença de Tichauer na equipe comercial de EMBALAGEMMARCA reforçará o esforço de atendimento personalizado e atento que sempre procuramos dar aos anunciantes da revista. Neste pré-cardápio das ações que pretendemos levar avante, é indispensável uma referência ao PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, lançado em 2007 e já consagrado como data obrigatória no calendário de eventos da cadeia produtiva de embalagem. O planejamento da segunda edição, que ocorrerá em outubro deste ano e que visa torná-lo ainda mais atraente, está concluído. E já está à disposição dos interessados o Regulamento, simplificado em relação ao anterior, sem prejuízo da imparcialidade e da credibilidade da promoção. Até fevereiro.
Wilson Palhares
Diretor de Redação: Wilson Palhares |
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Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos de direção, gerência e supervisão em empresas integrantes da cadeia de embalagem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colocados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos. O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.
ILUSTRAÇÃO DE CAPA: INLAB DESIGN - HENRIQUE OKUDA
á há quem tenha ficado paralisado ante a ameaça de recessão da economia americana e mostre sintomas de pneumonia contraída em decorrência dos espirros de Tio Sam. A tosse é sonorizada em gritos: “Reversão das expectativas!”, “inflação!”, “juros em alta!”, “investimentos estancados!”. . . De fato, o mar não está para peixe, mas sair ileso depende muito de nós mesmos. Felizmente ouvem-se também vozes-calmantes, lembrando que hoje o crescimento da economia brasileira se baseia muito no consumo doméstico, as reservas do país permitem atravessar crises com razoável tranqüilidade e, como sempre, o melhor a fazer é investir agora para colher depois da tempestade. Fechamos com esse time: por acreditarmos que o país tem futuro e que em economias abertas não há opção a não ser crescer para não desaparecer, continuamos investindo. Como prometido, neste começo de ano anunciaríamos novidades. A primeira diz respeito à ampliação do quadro da empresa, que já no final de 2007, em pleno período de planejamento para 2008, passou a contar com o apoio de Ivan Darghan, profissional formado em publicidade e propaganda e rádio e televisão. Ivan se especializou em marketing, comunicação, gestão e planejamento estratégico, tendo atuado na gerência e na direção de grandes empresas, como Abril,
SUMÁRIO Nº 101 JANEIRO 2008
Ciclo de Conhecimento
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Bloco de Comunicação, editora de EMBALAGEMMARCA, prepara série de eventos empenhados em transmitir informações estratégicas ao setor
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Reportagem de Capa
Engenharia aplicada ao packaging dá consistência técnica a projetos de embalagem, compatibilizando-os com tecnologias industriais e facilitando o surgimento de inovações
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Bebidas
Sondagem GNPD Mintel apresenta novidades em embalagens de produtos para cuidados com a pele
Nova garrafa de vidro de cerveja da Femsa tem design ergonômico e rótulos auto-adesivos
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Sustentabilidade
Já em disseminação nos cartuchos de papel cartão, selo do Forest Stewardship Council, entidade que atesta bom manejo florestal, estréia em caixas de papelão ondulado
Internacional Marca britânica de bebidas naturais lança primeira garrafa produzida no mundo com 100% de PET reciclado de embalagens
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Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor
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Na web
O que a seção de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal levam aos internautas
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Equipamentos Bens de capital para linhas de embalagem
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Panorama
Movimentação do mundo das embalagens e das marcas
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Display
Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
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Painel Gráfico Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
Almanaque
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Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens
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NA WEB Uma amostra do que a seção diária de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal da revista levam aos internautas. > normas
> internacional
Governo de SP quer proibir bebidas em garrafas PET
Guitarra? Não, champanhe de 250.000 reais
Projeto de lei do governo de São Paulo obriga as empresas que produzem e comercializam água mineral, refrigerantes e outras bebidas a abolir o uso das garrafas de PET em seis anos. Novos fabricantes que passarem a utilizar o plástico antes de a medida entrar em vigor terão um ano para se adequarem à lei. O documento deve ser enviado à Assembléia Legislativa ainda no primeiro trimestre. Acesse o texto na íntegra em
www.embalagemmarca.com.br/PET > datas
PMMI completa 75 anos O Packaging Machinery Manufacturers Institute (PMMI), associação dos fabricantes americanos e canadenses de máquinas para embalagem, comemora seu jubileu de diamante em 2008. De modo a destacar seus 75 anos, a entidade lançou um logotipo e planeja celebrações ao longo do ano. Acesse o texto na íntegra em
www.embalagemmarca.com.br/pmmi > internacional
Casillero del Diablo adere à Screwcap A Pernod Ricard traz para o mercado brasileiro o vinho chileno Casillero del Diablo Sauvignon Blanc com tampa de rosca (Screwcrap). A nova tecnologia segue a tendência mundial do uso de tampa de rosca em vinhos brancos. A novidade permite o consumo prolongado sem que o vinho seja oxidado. Apenas uvas como a Sauvignon Blanc, Riesling e Gewürztraminer aceitam esse tipo de vedagem. Acesse o texto na íntegra em
www.embalagemmarca.com.br/vinho
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O cúmulo do luxo. Não cabe outra definição à edição especial natalina de 2007 dos champanhes Dom Pérignon: raros exemplares vintage de Dom Pérignon Rosé – uma garrafa da safra 1966, duas da safra 1986 e três da safra 1996 – foram acondicionados com três flûtes de cristal num estojo de guitarra cor de rosa, desenhado pelo estilista Karl Lagerfeld. Os cases são feitos a mão e revestido com couro de perca. O forro, de couro de carneiro, possui cavidades para acomodar as garrafas e as taças. O preço? Nada menos que 70.000 libras esterlinas, algo próximo à bagatela de 250.000 reais. Acesse o texto na íntegra em
www.embalagemmarca.com.br/perignon > display
Bacalhau na lata A Pitú, tradicional marca de cachaça do Nordeste, lança lata comemorativa para o Carnaval 2008. A aguardente homenageia o bloco “Bacalhau do Batata”, de Olinda (PE), que anima as manhãs da quarta-feira de cinzas. O layout foi inspirado no estandarte do bloco e no boneco do garçom Isaías Ferreira da Silva, o Batata, que fundou o bloco para que os profissionais que trabalham durante o Carnaval também possam cair na folia. Acesse o texto na íntegra em
www.embalagemmarca.com.br/pitu
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ESPAÇO ABERTO
OPINIÕES,
CRÍTICAS E SUGESTÕES DE NOSSOS LEITORES
mundo para poder aconselhar meus clientes latino-americanos nos Estados Unidos em matéria de embalagens. Continuem assim. Vanessa Castro VC Consulting Los Angeles, Califórnia / EUA
Competência e solidez
G
Dos Estados Unidos
S
ou mexicana e vivo em Los Angeles, onde tenho uma empresa de consultoria. Leio EMBALAGEMMARCA por recomendação de associados latino-americanos. Desejo felicitá-los pelas reportagens de Tendências e Perspectivas para 2008. Posso realmente dizer que é uma referência de primeiro
ostaria de parabenizá-los pela edição de número 100. Somente com grande competência e solidez se alcança uma marca como esta. Parabéns pela matéria “Cinco promissores drivers” da página 50, muito bem feita e de grande importância. Célio M. Matta Desenhista Industrial São Paulo, SP
Retificação da Comprint
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ostaria de comunicar um equivoco na edição 99 da revista EMBALAGEMMARCA (novembro de 2007). Na página 60, na reportagem “Será que agora vai?”, o nome
da Comprint é mencionado no final da reportagem, mas o fato é que a Comprint não representa o produto em questão. Na verdade é a única área da Bielomatik que não representamos. Marinha Marques Sales and Marketing Assistant Comprint - São Paulo, SP
Rótulo é da Aaron
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omunico que em relação à reportagem “Muita sede a mitigar”, (EMBALAGEMMARCA nº 99, novembro de 2007), os rótulos do Suco Jandaia mencionados não são produzidos pela Gráfica Halley, mas sim pela Aaron Rótulos & Etiquetas Adesivas, em BOPP adesivado, 5 cores com tinta ultravioleta, e acabamento em faca especial. Luciano Bezerra Diretor Aaron Rótulos & Etiquetas Adesivas Eusébio, CE Nota da redação: A informação nos foi passada pela Jandaia
CICLO DE CONHECIMENTO
Informação com valor agregado Vem aí o CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA, série de eventos empenhada em municiar profissionais do packaging com informações técnicas e estratégicas
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eterminada a ampliar seu âmbito de atuação para além do campo editorial, sem no entanto sair da área da comunicação especializada, a Bloco de Comunicação, editora de EMBALAGEMMARCA, dará início em abril próximo, quando completa 21 anos de fundação, a um programa abrangente e permanente de análise, estudo e difusão de informações relacionadas com o setor de embalagem. Denominada CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA, a iniciativa consiste numa ação contínua para, a partir do crescente volume de informação qualificada oferecido sistematicamente pela revista, promover eventos que podem ser classificados como “de transformação”. Tendo por diretriz a mesma visão abrangente que orienta a produção mensal de EMBALAGEMMARCA, o CICLO visa aprofundar a discussão de questões fundamentais da cadeia produtiva de embalagem, sem cair nos habituais formatos de eventos repetitivos que, em geral, pouco agregam ao conhecimento de quem os assiste.
Informação com valor agregado
Seminários e fóruns transformarão tendências captadas no trabalho jornalístico em conhecimento técnico e estratégico
“O que se quer é transformar as informações captadas no trabalho jornalístico em conhecimento técnico e estratégico, fortalecendo a especialização dos profissionais do setor”, explica Wilson Palhares, publisher de EMBALAGEMMARCA e sócio-diretor da Bloco de Comunicação. “Assim estará sendo complementada e ampliada a missão que nos
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impusemos de contribuir para o crescimento e o fortalecimento da indústria de embalagem no Brasil.” A coordenação do planejamento do CICLO DE CONHECIMENTO ficou a cargo de Ivan Darghan, que traz para a Bloco de Comunicação larga experiência, em seu campo de atuação. Formado em Publicidade e Propaganda e em Rádio e Televisão, Ivan especializouse em marketing, comunicação, gestão e planejamento estratégico, na gerência e na direção de grandes empresas, dentre as quais se destacam a Editora Abril, a Editora Globo, a IDG e a Ford Electronics. No programa por ele elaborado com a equipe da casa, o primeiro movimento do CICLO será a realização, em 2008, de dois seminários estratégicos e um fórum setorial, que têm por objetivo atingir três importantes áreas do packaging, além de um simpósio para análise do negócio da embalagem no Brasil e no mundo, com a projeção de cenários para o ano de 2009. A série será inaugurada em data a ser confirmada em abril próximo, em São Paulo, com um seminário sobre Embalagens Flexíveis (para mais informações, acesse o site www.embalagemmarca.com.br/ciclo ou ligue para (11) 5181-6533). À primeira vista, não são ações diferentes dos muitos eventos que ocorrem na área. Mas, justamente por acompanhá-los de perto, a equipe notou que deixam amplo espaço disponível para aprofundar aquilo que conforma o eixo de atuação da Bloco de
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Desde a sua fundação, em 1984, a Colacril se orgulha de ter contribuído para a consolidação e o crescimento do mercado de
100%
brasileira
pontualidade na entrega
auto-adesivos no Brasil. Com investimentos constantes em tecnologia, seja em equipamentos,
investimento
seja em capital intelectual,
constante
a Colacril sempre esteve à frente das evoluções do segmento. Fincada em parcerias com
visão
de futuro
fornecedores de primeira
respeito ao
linha, a empresa, nascida
ambiente
em Ribeirão Preto (SP), hoje produz em sua moderna fábrica de 50.000m² na cidade
amplo leque de
produtos
de Campo Mourão (PR) mais de 100 itens dirigidos às mais diversas aplicações, e exporta para mais de vinte países espalhados pelos quatro cantos do mundo.
regularidade no fornecimento
www.colacril.com.br •
[email protected] • + 55 (44) 3518-3500
Comunicação: transformar informação em conhecimento. Embora isso já venha sendo feito pela revista EMBALAGEMMARCA em suas versões impressa e virtual, com eficácia atestada por seus públicos, o CICLO pretende ir mais fundo, aportando aos eventos o amplo cabedal de informações que a empresa acumulou na área de embalagem em mais de vinte anos de atividade. Nessa linha, a palavra de ordem é: “Fazer diferente e mais completo do que os outros fazem e sempre melhor do que nós mesmos fazemos”. Não se tome esse mantra como soberba e muito menos como desrespeito ao trabalho alheio. Todavia, da mesma forma que há cerca de nove anos identificou no mercado de embalagem a necessidade de uma revista diferente das que circulavam à época, e como fez ao lançar, em 2007, o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, a Bloco de Comunicação se dispõe agora a realizar eventos que seguramente se diferenciarão do que existe no mercado. Não se trata de afirmar que as ações programadas serão melhores do que as outras, mas sim que tentarão preencher lacunas detectadas pela equipe. Uma delas, básica, é a própria organização das atividades de cada evento, que é feita visando a tornálo uma unidade completa, em que os elos se ligam e formam uma cadeia de informações convergentes. Por mais óbvia que possa parecer essa idéia, em geral ela não é aplicada nos eventos do gênero, dos quais os participantes acabam saindo com a sensação de que “faltou alguma coisa”.
Eventos
palestras não sejam unidades “soltas”, mas que evidenciem ao máximo as relações de causa e efeito existentes entre elas. Igualmente importante é que essas palestras, a documentação que as acompanhará, a qualificação dos palestrantes, o formato e o conteúdo das apresentações, a cobertura na revista impressa e na versão eletrônica deverão convergir, formando um bloco dinâmico de informações, capaz de enriquecer a capacitação dos profissionais do setor. Enfim, a preocupação central é que os participantes saiam de cada evento com a sensação de que “valeu a pena” ter assistido a ele. Tudo isso compõe o que a equipe chama de informação com valor agregado, ou, de forma sucinta e simples, conhecimento. As ferramentas utilizadas pela equipe para conseguir isso são simples: trabalho intenso e planejamento cuidadoso. Não são varinhas de condão nem palavras mágicas, ainda que façam milagres. Por utilizar intensamente essas ferramentas, a equipe conclui que, não estivessem tão desgastadas pelo uso indiscriminado, as palavras adequadas para descrever o espírito dos eventos programados para o CICLO seriam “inovação” e “diferenciação”. Ninguém na empresa tem a pretensão de reinventar a roda, mas é forte na equipe a convicção de que, em nosso país, fazer as coisas como devem ser feitas – isto é, atendendo a necessidades de conhecimento, pelos profissionais do setor, que não estejam sendo supridas – é algo em grande medida inovador, pelo menos na seara da comunicação especializada. É nessa direção que iremos. É com base em seu histórico de trabalho e no razoável know-how adquirido ao exercitá-lo que o time – reforçado em número e em qualificação – tem total segurança ao afirmar que o CICLO DE CONHECIMENTO EMBALAGEMMARCA atenderá ao estratégico objetivo de oferecer ao setor um sistema integrado de comunicação. Informações atualizadas sobre o assunto estão à disposição no site da revista (www.embalagemmarca.com.br).
formarão cadeias de informações convergentes, para que
participantes
não saiam deles sentindo que
Estrutura dinâmica
Na direção contrária dessa prática rotineira e burocrática, a estrutura do CICLO DE CONHECIMENTO é dinâmica. Nela, cada volta (ciclo) se dá sempre de forma ascendente, como numa espiral na qual o retorno ao ponto anterior da órbita ocorre num patamar superior. Outra importante diretriz dos eventos é que as
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faltou algo
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BENS
DE CAPITAL PARA LINHAS DE EMBALAGEM
Novidade em IML irrompe no Brasil Referência em injeção de embalagens com in-mold labeling (IML), decoração realizada simultaneamente à produção dos recipientes, com a inserção de rótulos plásticos nas cavidades dos moldes, a paulistana Pavão Embalagens tornou-se a primeira transformadora no mundo a adquirir um novo sistema robotizado de operação do processo, fabricado pela austríaca Wittmann. Lançado na K 2007, feira de plásticos ocorrida em outubro último na Alemanha, e custando cerca de 600 000 euros, a plataforma da Wittmann, com dois robôs late-
e, com a aquisição, poderemos diversificar e ofertar mais uma opção para nossos clientes”, diz Artur Avelino Machado, diretor da Pavão. “Trabalhamos com o processo de IML há mais de cinco anos, porém o sistema gerava muito refugo e tínhamos o objetivo de adquirir um equipamento com tecnologia de ponta, justamente para eliminar essas perdas.” Prevendo uma produção média mensal de 800 000 embalagens com o novo sistema, a Pavão vislumbra um retorno da aplicação em três anos. “Seguramente, podemos dizer que a empresa, além de
rais, possui tecnologia stack mold, que, em linhas básicas, acelera o processo de injeção/decoração de peças ao empregar moldes com partes fixas e móveis.
ter o sistema mais moderno, será pioneira na América Latina a produzir esses tipos de potes”, garante o diretor-geral da Wittmann do Brasil, Reinaldo Carmo Milito.
Na Pavão, o sistema se incumbirá de produzir e decorar potes de 2 litros e tampas para sorvetes, em polipropileno (PP). “Há uma tendência de mercado de receber o produto rotulado, dispensando qualquer tipo de trabalho posterior na embalagem,
Wittmann do Brasil (19) 3234-9464 www.wittmann.com.br
Sistema in-mold com avançado robô será instalado na Pavão no começo deste ano. Abaixo, embalagens decoradas com sistemas similares da Wittmann
FOTOS: DIVULGAÇÃO
EQUIPAMENTOS
Pavão (11) 6967-3337 www.pavao.ind.br
DIVULGAÇÃO
Maranhão na vanguarda em envasamento de refrigerantes
Enchedora VODM da Krones: estréia em Coca-Cola com a Renosa
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Franqueada da Coca-Cola, a Renosa fechou negócio com a subsidiária brasileira da alemã Krones para aparelhar duas de suas unidades fabris, em São Luís (MA) e em Cuiabá (MT). A engarrafadora adquiriu três sopradoras Contiform (modelos S8, S10 e S12), com três rotuladoras Contiroll, e, como maior destaque, uma linha PET completa com enchedora Modulfill, a ser instalada no Maranhão. Trata-se de uma das primeiras linhas completas de envase volumétrico com medidor de volume por passagem (VODM) a serem adquiridas para refrigerantes da Coca-Cola no mundo. De acordo com a Krones, o modelo construtivo Modulfill tem válvulas constituídas por um sistema mecatrônico autônomo, o que evita longos trechos de troca de sinal, aumentando
assim a precisão na leitura e respostas da válvula. Isso diminui a variação de volumes das garrafas. A nova linha maranhense de envasamento em PET da Renosa terá capacidade de 12 000 garrafas/hora para embalagens de 2 litros, e 18 000 garrafas/hora para recipientes de 1 litro. A linha de São Luís será utilizada para o portfólio completo de produtos da Coca-Cola, inclusive para a bebida Aquarius. A entrega das máquinas está prevista para o começo de junho, com o início efetivo das operações programado para o fim do mesmo mês.
Krones 4075-9500 www.krones.com.br
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REPORTAGEM DE CAPA
Calcular é preciso Guarnecendo idéias de executivos e designers com expertise industrial, consultorias de engenharia equilibram projetos e fazem um providencial meio-campo técnico entre usuários e fabricantes de embalagens
ILUSTRAÇÃO DE ABERTURA: INLAB DESIGN - HENRIQUE OKUDA
Por Guilherme Kamio
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endo um creme facial em avançado estágio de desenvolvimento, a fabricante de cosméticos decidiu que era hora de dar cara ao produto. Convocou designers e, querendo causar boa impressão, abraçou uma idéia de embalagem deslumbrante. Ao transitar do papel para a máquina, contudo, o invólucro teve problemas na moldagem, exigindo retificações de ferramental. Ajeitada, a peça foi rejeitada, por possuir diferenças gritantes em relação ao seu protótipo. Revisão estrutural. Aí, outro retrocesso. O volume e as dimensões do recipiente estavam em desacordo com as normas legais. Sobrevieram novos reajustes. Resumo da ópera: o projeto, que a princípio deveria durar três semanas, tomou três tormentosos meses, e acabou por consumir o dobro da verba prevista. A história que acaba de ser contada é fictícia, mas está longe de ser infactível. Na verdade, percalços como os vividos pela fantasiosa produtora de cosméticos, que arrasam planilhas e agendas, são bastante comuns na realidade industrial brasileira. Por quê? Segundo uma emergente classe prestadora de serviços da cadeia do packaging, por ausência de expertise técnica aplicada ao planejamento e à execução dos projetos. Em outras palavras, por falta de engenharia de embalagem. Ganhando notoriedade no mercado, consultorias como a Packaging Solutions, de Valinhos (SP), a Pro Design, de São José dos Campos (SP), e a 3D Modeling, da capital paulista, defendem essa bandeira. Engenheiros de embalagem, como eles próprios explicam, atuam basicamente como equalizadores entre os desejos de executivos e designers e o repertório tecnológico dos fornecedores e dos próprios parques fabris das indústrias de bens de consumo. Além da qualificação www.embalagemmarca.com.br
de componentes das embalagens, isto é, sua validação para rodagem em linhas de produção, envase e rotulagem, o escopo dos serviços prestados pelos peritos técnicos inclui desenho estrutural, modelagem virtual e prototipagem. É, segundo as firmas de engenharia, a ocupação de uma lacuna. “Ocorre que os designers de embalagem geralmente são especialistas em criação gráfica e não têm experiência em design de forma e background industrial”, afirma Cristiano Ledo, diretor da 3D Modeling. “Na outra ponta, os transformadores executam preparações para a produção de embalagens, como ferramentaria, mas não são exatamente modeladores.”
Com estudos técnicos, frasco do protetor solar Sundown ganhou habilidade de ficar de cabeça para baixo, dobradiça aprimorada na tampa e lacre
Mais independência Como efeito, firmou-se em grande parte das empresas o costume de delegar preparações técnicas aos fabricantes das embalagens. Por isso, o trabalho de engenharia muitas vezes é taxado como um custo extra. “O custo zero é ilusório, porque é embutido no valor das peças e amortizado em milhões de unidades, ao longo de anos”, aponta Marcos Quimenton, diretor da Packaging Solutions. “E como nem sempre há entrosamento entre os fabricantes dos diferentes componentes da embalagem, como frasco, tampa e rótulo, muitas vezes acontecem problemas de interação.” Mas o grande problema, no entender dos engenheiros, é que com esse procedimento as empresas não são donas dos seus projetos, e têm de refazer todo o desenvolvimento técnico caso decidam trocar de
Trabalho de bombeiro Os principais desajustes encontrados pelos engenheiros nos projetos de embalagem iniciados sem assessoria técnica • Incompatibilidade entre componentes da embalagem (frasco com tampa, tampa com válvula, frasco com cartucho etc.) • Superdimensionamentos de volumes (desacordo com tecnologias de processo ou com a legislação) • Informações incompletas ou inconsistentes nas guias para construção de moldes • Ângulos negativos de extração de peças injetadas dos moldes • Head space em desacordo com legislação vigente • Áreas de rotulagem super ou subdimensionadas • Indicação de rótulo termoencolhível para formato de embalagem incompatível • Dimensionamento e arranjo inadequados para paletização • Dimensionamento incorreto de caixas de embarque • Posicionamento incorreto de dobradiças em projetos de tampas
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provedor de embalagem. “Com a documentação do engenheiro independente, o cliente pode cotar com quem quiser”, diz Ledo. Segundo as consultorias ouvidas pela reportagem, o reconhecimento das vantagens da engenharia de embalagem é muito maior em outros países. Em razão disso, os braços locais de multinacionais ainda são os clientes que mais recrutam seus serviços desde o início dos projetos, objetivando uma integração com suas equipes internas de marketing e de embalagem e sua agência de design. Essa seria a mecânica ideal de trabalho, ressaltam os engenheiros. O cenário, porém, impõe outras condições. “Muitas vezes somos contatados para ‘apagar incêndios’, ou seja, para consertar desenvolvimentos que depois de prontos não atendem às expectativas dos clientes ou não atendem aos requisitos necessários para serem produzidos”, relata Waldir Borges Alves, diretor da Pro Design (veja o quadro). Egresso da Johnson & Johnson, onde trabalhou em engenharia e em desenvolvimento de embalagens, Alves conta que a maior parte dos serviços oferecidos por sua empresa é prestada para itens de higiene pessoal e cosméticos. A própria J&J é cliente fiel da Pro Design, que recentemente a assessorou, por exemplo, no desenvolvimento do novo frasco plástico dos protetores solares Sundown. A engenharia possibilitou que o frasco agora possa ficar na posição upside down (com o topo para baixo), proporcionando melhor aproveitamento do conteúdo pelo janeiro 2008
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Estas são as embalagens vencedoras em 2007. No total, foram 33 cases premiados pelos benefícios trazidos para a indústria usuária.
COMO PARTICIPAR Indústria Usuária de Embalagens 1) Selecione, dentre as embalagens lançadas por sua empresa de 1/7/2007 a 30/6/2008, aquelas que trouxeram mais benefícios para a empresa após a sua adoção 2) Preencha a ficha de inscrição, dando especial atenção para a descrição do case 3) Envie a ficha preenchida, juntamente com uma amostra de cada embalagem inscrita, para o endereço indicado no Regulamento
Indústria Fornecedora de Embalagens 1) Selecione, dentre as embalagens fornecidas por sua empresa e adotadas por um cliente entre 1/7/2007 e 30/6/2008, aquelas que trouxeram mais benefícios para a empresa usuária após a sua adoção 2) Preencha a ficha de inscrição, dando especial atenção para a descrição do case 3) Envie a ficha preenchida, juntamente com uma amostra de cada embalagem inscrita, para o endereço indicado no Regulamento
SOLICITE O REGULAMENTO COMPLETO E A FICHA DE INSCRIÇÃO PELO E-MAIL
[email protected]
consumidor, aprimorou o mecanismo de abertura da tampa flip-top do produto e nela implantou um lacre de segurança. Serviços da Pro Design também já ajudaram a concretizar embalagens para nomes como Avon, Parmalat, Bauducco e Nylooks (Global Cosmetics).
Abertura de mercado Foi por estudos estruturais de embalagem feitos para uma linha de artigos de cuidado pessoal, aliás, que a 3D Modeling recebeu menção, meses atrás, na primeira edição do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. A família de produtos em questão foi a linha infantil de banho e pós-banho Turma da Mônica, da Kimberly Clark, projeto em que a consultoria em engenharia trabalhou afinada com a agência de design Packing. (Cabe registrar, a propósito, que as consultorias em engenharia não se explicitam como concorrentes dos designers gráficos, com eles priorizando parcerias). Embora a maioria dos projetos tocados pelas agências de engenharia ainda sejam de produtos de beleza, mormente acondicionados em recipientes plásticos, outros mercados e tipos de embalagem começam a requisitar estudos estruturais. A 3D Modeling prestou assessoria técnica no desenvolvimento de garrafas de vidro (como as do rum Montilla e da linha de vodcas com sabor Smirnoff Twist) e da lata de aço expandida do achocolatado Nescau 2.0, da Nestlé. Outro trabalho da 3D Modeling realizado em parceria com a Packing mostra como a engenharia de embalagem pode, inclusive, solucionar problemas de falsificação. A fim de dificultar as contrafações da vacina animal Cydectin NF, da
Packaging Solutions amparou a Stiefel na concepção das embalagens de seu cosmecêutico fotoprotetor Ansolar
Para os géis capilares da Nylooks, Pro Design compatibilizou formato de frascos com rótulos termoencolhíveis
Fort Dodge, a consultoria modificou os frascos plásticos do produto, dotando-os de relevos nas laterais que lembram músculos de animais. A área de rotulagem da embalagem ganhou a gravação de um desenho estilizado da cara de um boi. “Esse desenho, escamoteado pelo rótulo, pode ser alterado a cada lote, pois criamos um elemento postiço para o molde do frasco”, ilustra Ledo. “O elemento cambiável constitui, assim, uma garantia de originalidade do produto.” Na Packaging Solutions, uma experiência nova, e recente, foi o desenvolvimento técnico de apresentações comerciais de produtos da área farmacêutica, freguesa menos costumeira dos serviços de engenharia por utilizar maciçamente embalagens standard. O contratante foi o laboratório Stiefel, e a tarefa foi produzir estudos e documentação técnica completa (2D e 3D) para frascos, tampas, bisnagas, válvulas, cartuchos e caixas de embarque da linha de cosmecêuticos fotoprotetores Ansolar.
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3D Modeling projetou tecnicamente a espiral em relevo da lata de aço expandida do Nescau 2.0
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“Nervuras” laterais e elemento postiço no frontal protegem frasco de vacina da pirataria
Cálculos estruturais e ensaio virtuais realistas da Packaging Solutions facilitaram a criação do Perfume do Brasil, da Natura
Ex-funcionário da Unilever e da Natura, esta última uma usual cliente da Packaging Solutions (tendo sido assessorada pela consultoria nos desenvolvimentos de embalagens das linhas Ekos e Natura Homem, entre outras), Marcos Quimenton acredita que a procura por trabalhos em engenharia de embalagem crescerá no Brasil, seguindo uma tendência verificada no exterior. Lá fora, cada vez mais as indústrias de bens de consumo conquistam inovações em embalagem comprando direitos sobre insights de engenheiros. “Já contamos com sete patentes registradas de inovações ‘de prateleira’, e algumas delas já estão sendo negociadas com empresas multinacionais”, informa Quimenton. “O vantajoso é que as invenções dos engenheiros nunca são inexeqüíveis.”
What you see is what you get 3D Modeling (11) 5031-4500 www.3dmodeling.com.br
Modelagem e prototipagem antecipam resultados dos projetos de embalagem
Packaging Solutions (19) 3849-0528 www.packagingsolutions.com.br
Uma das especialidades das consultorias de engenharia é a pré-visualização dos resultados dos projetos de embalagem. Combinando recursos de poderosos softwares de modelagem com metodologias próprias, os engenheiros conseguem criar exemplos virtuais foto-realistas das embalagens em gestação, inclusive com simulações de comportamentos em ambiente de varejo e durante o consumo. “Hoje é possível garantir à indústria uma embalagem pronta igual à visualizada nas prévias digitais”, diz Marcos Quimenton, diretor da Packaging Solutions. Aos clientes que desejarem ensaios mais palpáveis, as agências oferecem avançados serviços de prototipagem rápida. “Nossos mock-ups são feitos respeitando inclusive o peso que o produto acabado deve apresentar”, diz Cristiano Ledo, diretor da 3D Modeling.
Packing (11) 3074-6611 www.packing.com.br Pro Design (12) 3942-3216 www.prodesign.art.br
Modelagem virtual de embalagens da Natura, feita pela 3D Modeling, e mock-up do perfume Surreal, da Avon, produzido pela Pro Design (acima)
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Design viabilizado por análises estruturais rendeu prêmio à linha de banho Turma da Mônica
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BEBIDAS
Pegada certeira Summer Draft é relançada em garrafa exclusiva e ergonômica
Femsa substitui garrafa standard por modelo diferenciado com rótulo autoadesivo
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om embalagem totalmente reformulada, chega às prateleiras a nova cerveja Summer Draft, da Femsa. O destaque é a nova garrafa long neck de vidro incolor, com formato exclusivo. Produzida pela Owens-Illinois, a garrafa tem duas depressões, uma de cada lado, o que facilita a pega. A garrafa anterior também era feita de vidro incolor, mas tinha o formato standard. Rildo Lima, diretor comercial da OwensIllinois, diz que a nova garrafa exigiu a criação de um molde exclusivo. E que o resultado agradou: “a long neck foi moldada para uma pegada perfeita, ideal para o agito das baladas”. Além disso, completa o executivo, “o novo formato garante excelente visibilidade no ponto de venda”. Outra novidade é a introdução do rótulo auto-adesivo de BOPP transparente, com efeito no-label look, fornecido pela CCL Label, em substituição ao antigo rótulo de papel. É a segunda cerveja produzida no Brasil que adota esse tipo de decoração em garrafas long neck. A primeira foi a Heineken, também da Femsa (veja em EMBALAGEMMARCA 87, novembro de 2006). O rótulo tem o nome da cerveja e a letra “S”, que simboliza a marca, em destaque. De acordo com Marina Sanchez, diretora de atendimento da Dil Brands, agência que desenvolveu o design da garrafa e do rótulo, o filme transparente “possibilita o efeito ‘no-label’ e dá a impressão de que a rotulagem é uma extensão da garrafa”. O contra-rótulo, também autoadesivo, é prateado, e em sua parte interna, há listras pretas, que são ampliadas com ao efeito de reflexão provocado pela garrafa de vidro. “O design com um rótulo transparente e um contra-rótulo impresso frente e verso, com linhas diagonais que interagem com o design do rótulo frontal criam um efeito visual atraente e moderno, que complementam a ousadia da garrafa”, explica Marina. (FP) 20
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CCL Label (19) 3876-9300 www.ccllabel.com.br Dil Brands (11) 4191-9711 www.dilbrands.com Owens-Illinois (11) 6542-8000 www.oidobrasil.com.br
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PANORAMA
MOVIMENTAÇÃO
NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS
Luzes de bares e discotecas dão charme à embalagem
Edição: Guilherme Kamio
TAMPAS
Alcoa em novas mãos Fundo adquire negócios em embalagens da empresa Às vésperas do último Natal, a americana Alcoa anunciou ter chegado a um acordo para vender seus negócios em embalagens para o fundo de investimentos neozelandês Rank Group por 2,7 bilhões de dólares. A transação deverá estar concluída já no fim do primeiro trimestre deste ano e engloba a divisão de tampas CSI (Closure Systems International), que possui destacada atuação no mercado brasileiro de bebidas. “Não prevemos qualquer mudança operacio-
nal relevante e esperamos que os clientes continuem a ter os mesmos contatos comerciais e técnicos”, diz Lance Mitchell, presidente da Alcoa CSI. O Rank Group é controlado por Graeme Hart, apontado como o homem mais rico da Nova Zelândia, e vem investindo pesado no negócio de embalagens. No portfólio do fundo de investimentos já figuram, por exemplo, a indústria de celulose Carter Holt Harvey e o grupo suíço de embalagens e máquinas SIG. Tampas da Alcoa CSI: nas mãos de neozelandeses
METÁLICAS
A mais nova long neck metálica
Rexam iniciará produção de garrafa de alumínio Há alguns anos a garrafa de alumínio vem sendo apontada como promessa para o envase de bebidas, mas nunca se massificou por problemas de custo e de oferta. Agora, a situação pode mudar. Gigante mundial em embalagens, a multinacional inglesa Rexam revelou em novembro a Fusion, garrafa produzida com ligeiras modificações no trivial processo DWI (Drawn Wall Ironed) de fabricação de latas de alumínio. Com gargalo formado por um equipamento da italiana Frattini, a garrafa Fusion poderá acondicionar, em diversos volumes, bebidas com ou sem gás, rodando em linhas convencionais de envase de long
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necks de vidro. Segundo Steve Howell, gerente de inovação da Rexam, a Fusion pode “aprimorar ou reinventar marcas premium” através das propriedades do alumínio e de acabamentos com vernizes e relevos. A produção da Fusion começará já em fevereiro, numa planta-piloto instalada no centro de P&D da Rexam em Milton Keynes, Inglaterra. “Embora ainda não haja planos para lançar esta inovação no mercado brasileiro, já começamos a apresentá-la aos clientes e o nível de interesse tem superado as nossas expectativas”, informa Renato Estevão, diretor comercial da Rexam da América do Sul.
VIDRO
CIV aos cinqüenta Vidraria comemora jubileu de ouro em 2008 Em dezembro último o Grupo Cornélio Brennand comemorou 90 anos. Uma das principais empresas do grupo empresarial é a CIV, destacada fornecedora de embalagens de vidro para alimentos, bebidas e medicamentos. Terceira maior vidraria do Brasil em volume de produção e a maior do país com capital 100% nacional, a CIV, por sua vez,
completa 50 anos em 2008. Com cerca de 1 400 funcionários divididos em quatro plantas – duas em Pernambuco (Recife e Vitória de Santo Antão), uma no Ceará (Fortaleza) e uma na Bahia (Salvador) –, a CIV conta com 200 modelos de embalagens em seu portfólio e tem capacidade instalada de 1 000 toneladas de vidro por dia.
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Edição: GUILHERME KAMIO
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LIVROS
Bússola para o packing
Guia ensina como gerir a embalagem estratégicamente Ficam inevitavelmente para trás as empresas que vêem embalagens como meros suportes de proteção de bens de consumo e as desenvolvem sem estudos profundos, quando não de afogadilho. A embalagem deve ser entendida como um recurso estratégico de competitividade, alçada às esferas de planejamento e incluída no plano estratégico da administração. Esse é o mote de Gestão estratégica de embalagem (Pearson Education,
176 páginas), novo livro de Fabio Mestriner, designer e ex-presidente da Associação Brasileira de Embalagem. O volume condensa conceitos detalhados pelo autor no curso de pós-graduação em Gestão de Embalagem da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), do qual é professor, com o objetivo de auxiliar profissionais do packaging a detectar problemas com a apresentação de produtos e a desenvolver, passo a passo, estratégias de embalagem mais adequadas a cada um deles.
PRÊMIO
Hors concours Brasilata, mais uma vez, recebe prêmio por latas de tintas Pela 18ª vez em 19 edições, a Brasilata abiscoitou o prêmio Fornecedor do Ano do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp). O laurel é resultado de uma pesquisa de preferência junto às indústrias do setor. Para a Brasilata, fortes motivos de sua indicação são as latas Plus, cujo fechamento substitui com alegadas vantagens as tampas com garras (do tipo aranha), e Biplus, cujo batoque na tampa facilita as misturas em sistemas tintométricos nas casas de tintas. Batoque da Biplus: nova consagração
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DISPLAY LANÇAMENTOS
E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM
Sinal verde para caixinha
Substituição na cozinha
Feel Good tem nova opção de embalagem
Sai pote, entra sachê A Wow! apresenta as novas embalagens da linha de chá verde Feel Good. São as caixinhas Tetra Prisma de 200 mililitros, fornecidas pela Tetra Pak, que se juntam às latinhas de alumínio de 330 mililitros. O design das novas embalagens é assinado pela Tônica de Comunicação.
Inapel (11) 6462-8800 www.inapel.com.br Spice Design (11) 6977-2203 www.spicedesign.com.br
As embalagens da linha de temperos para uso profissional Sazón, da Ajinomoto, chegam ao mercado repaginadas. Os potes que acondicionavam os produtos foram substituídos por sachês de 900 gramas, confeccionados em filme de BOPP laminado metalizado e impressos em rotogravura pela Inapel. A agência responsável pela nova cara dos produtos foi a Spice Design.
Tetra Pak (11) 5501-3200 www.tetrapak.com.br Tônica de Comunicação (11) 3572-0990 www.tonica.com.br
Fineza até na embalagem Papel cartão com hot stamping dá aspecto premium a chocolate FazDesign (47) 3027-2298 www.fazdesign.com.br Impressora Mayer (47) 3387-2122 www.mayer.ind.br
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A Nugali investe na apresentação de sua nova linha “Dragées” de chocolates finos. As embalagens de papel cartão foram desenvolvidas pela Fazdesign e são fornecidas pela Impressora
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Mayer. Aplicação de hot-stamping dourado nos textos confere aspecto premium aos produtos. Fotos em destaque na parte frontal da embalagem diferenciam os cinco sabores dos chocolates.
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Edição: FLÁVIO PALHARES
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Latão para cachaça Nordeste recebe novas embalagens de 51 A Companhia Müller de Bebidas vai lançar em Estados do Nordeste a Cachaça 51 em lata de 473 mililitros, fornecida pela Rexam. Popularmente chamada de “latão”, a nova embalagem poderá ser encontrada nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Hoje a Cachaça 51 já é comercializada em lata de 350 mililitros, garrafas de vidro de 1 litro, 500 mililitros, 50 mililitros (miniatura) e garrafa de PET de 200 mililitros.
Rexam (21) 2104-3300 www.rexam.com.br
O frasco continua o mesmo... ...mas tampas e rótulos mudam de cara
Amcor White Cap (11) 5585-0723 www.amcorwcb.com.br Asterisco (11) 4134-7700 www.etiquetasasterisco. com.br Indexflex (11) 3618-7100 www.indexflex.com.br Knoll Design (11) 9622-0697 Metalgráfica Rojek (11) 4447-7900 www.rojek.com.br Saint-Gobain (11) 2246-7655 www.sgembalagens.com.br Setprint (11) 2133-0007 www.setprint.com.br Wheaton (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br
A geléias Queensberry, da Kiviks Marknad, tiveram o visual reestilizado. As tampas de aço, produzidas pela Metalgráfica Rojek e pela Amcor White Cap, ganharam cores para diferenciar os sabores. Nos rótulos auto-adesivos, fornecidos pela Asterisco, pela Indexflex e pela Setprint, a marca passou a ter mais destaque, e ilustrações hiper-realistas substituem as fotos das frutas. Com detalhes em hot-stamping, o lacre adesivo, que antes era uma extensão do rótulo, não danifica mais a decoração da embalagem quando o frasco é aberto, pois agora é um item separado. Os frascos de vidro, supridos pela Saint-Gobain e pela Wheaton, continuam os mesmos para, segundo o fabricante, manter a identidade da marca. O novo layout foi desenvolvido pela Knoll Design.
PAINEL GRÁFICO
Etirama premiará rótulos produzidos em sua impressora premium A fabricante de máquinas Etirama coloca em curso uma ação de marketing de relacionamento centrada na Flexo Wine – impressora flexográfica de tambor central com componentes especiais, com mais de 65 unidades vendidas em um ano. O Prêmio Internacional Qualidade Flexo Wine reconhecerá os
SPP-Nemo com FSC Distribuidora de papéis e produtos gráficos, a SPP-Nemo acaba de conquistar a certificação FSC – ou Forest Stewardship Council, entidade que atesta manejo florestal responsável (veja reportagem na pág. 30). O atestado foi obtido por meio do projeto da Suzano Papel e Celulose que, desde maio de 2007, realiza o financiamento e orientação à indústria gráfica para obtenção do selo.
Indústria gráfica vê cenário movimentado em meio à comemoração de seus 200 anos A atividade gráfica está completando 200 anos no Brasil. Para comemorar a data, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) iniciou uma campanha constituída por diversas ações de marketing, que se estenderão a todos os Estados onde mantém regionais. A entidade prepara uma festa especial em outubro, no encerramento do 14º Congraf (Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica). Segundo a Abigraf, hoje o parque gráfico nacional é composto por 19 550 empresas, que empregam 197 500 pessoas. O início da indústria gráfica no Brasil se deu com a criação da Impressão Régia (atual Imprensa Nacional) em 13 de maio de 1808, paralelamente às comemorações do aniversário de Dom João VI. Antes da chegada da corte portuguesa ao Brasil, a instalação de tipografias nas colônias era proibida. Por isso, a invenção de Gutenberg chegou ao
Parabéns No fim de 2007 a americana RotoMetrics, grande fabricante de cilindros de impressão e de facas rotativas para o acabamento de serviços gráficos, entre eles rótulos, etiquetas e embalagens em geral, completou cinqüenta anos.
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melhores rótulos e etiquetas produzidos com a máquina homônima. As inscrições, abertas até o dia 25 de fevereiro, são gratuitas, e os trabalhos serão divididos nas categorias Traço e Cromia. Uma banca profissional apontará os vencedores, que receberão um troféu durante a Flexo Latino America, feira a ser realizada em março em São Paulo. Mais informações:
[email protected].
Bicentenário em bom momento
Novo CEO na Sun Rudi Lenz toma posse em janeiro dos cargos de CEO e presidente da fabricante de insumos gráficos Sun Chemical. Ele sucede a David Hill, que anunciou sua aposentadoria no fim de 2007. Antes, Lenz ocupava os cargos de vice-presidente sênior e CEO da empresa.
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DE CONVERSÃO E IMPRESSÃO DE RÓTULOS E EMBALAGENS Edição: Edição:Guilherme Leandro Haberli Kamio
O que de melhor sai da Flexo Wine
Interesse crescente Ocorrida em Xangai de 28 a 30 de novembro de 2007, a feira de conversão de rótulos Labelexpo Asia recebeu 14 000 visitantes – 54% a mais que na edição de 2005. Segundo o Tarsus Group, organizador do evento, a maior assiduidade é reflexo do crescimento do mercado chinês de rotulagem.
país com quase 350 anos de atraso. O bicentenário da indústria gráfica é adoçado pelo desempenho recente. O setor espera fechar o balancete de 2007 com crescimento próximo a 4,5%. Um destaque do ano que passou foi a retomada dos investimentos. De acordo com a Abigraf, de janeiro a setembro de 2007 as importações de máquinas e equipamentos totalizaram 1,05 bilhão de dólares, valor 150% maior que o registrado no mesmo período de 2006. Na mais recente conta, os segmentos de impressão e flexografia somaram, respectivamente, 445 milhões de dólares e 233 milhões de dólares. “Resultado semelhante só foi alcançado em 1997, quando os investimentos chegaram a 1,4 bilhão de dólares”, destaca Mário César de Camargo, presidente da Abigraf. “Poderemos alcançar este número com os resultados fechados do ano.”
Nova safra especial Avery Dennison introduz mais um adesivo especial para rótulos de vinhos
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Novo hot melt O Novarad RC 24110, adesivo hot melt para cura UV especialmente indicado para a conversão de rótulos do tipo no-label look (feitos com filmes de alta transparência, simulando, assim, decoração direta na embalagem) é a novidade da alemã Novamelt (www.novamelt.com). O adesivo é do tipo wash-off, podendo ser removido por um processo de lavagem industrial. “Com a nova tecnologia é possível adotar tendências em decoração premium de cosméticos em garrafas retornáveis de bebidas, por exemplo”, diz a empresa.
MERCADO
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Fasson tem mais uma opção de adesivo para rótulos de vinho
Reforçando a intenção de expandir a presença dos rótulos auto-adesivos no mercado de vinhos, a Avery Dennison acaba de lançar um novo adesivo de uso abrangente para a conversão de bases para esses adereços, o Fasson S2030. A novidade vem complementar uma linha estabelecida pelo Fasson S2047, adesivo hot melt para superfícies de difícil aplicação, e pelo Fasson WLA, adesivo de categoria superior, do tipo wash-off (facilmente retirá-
vel das garrafas por processos de lavagem industrial). “Trata-se de um versátil adesivo permanente de acrílico que oferece alta velocidade na conversão e aplicação”, diz Jeroen Diderich, vice-presidente da divisão Roll Materials da Avery Dennison na Europa. Rótulos de espumantes e vinhos consumidos em baldes de gelo podem ser produzidos com o Fasson S2030, dada a sua resistência à água e a baixas temperaturas.
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INOVAÇÃO NA ÁREA DE EVENTOS Iniciando nova fase de sua participação no campo da embalagem, a Bloco de Comunicação, empresa que edita a revista EMBALAGEMMARCA, lança mais uma ação inovadora no setor, o Ciclo de Conhecimento EmbalagemMarca. Trata-se de um programa abrangente e permanente de análise, estudo e difusão de informações relacionadas com as atividades que envolvem à embalagem, desde o fornecimento das matériasprimas até a indústria usuária e o varejo. O Ciclo de Conhecimento consiste numa ação contínua para promover eventos que podem ser classificados como “de transformação”. Sua missão é contribuir para a carreira e o crescimento dos profissionais e das empresas da área de embalagem. Vamos aprofundar a discussão de questões fundamentais da cadeia produtiva de embalagem. De forma dinâmica. Com dados que tenham ligação entre si. Com planejamento. Com a mesma qualificação e a mesma credibilidade consagradas pelo mercado em dois outros produtos que a Bloco oferece ao mercado: a revista EMBALAGEMMARCA e o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. O que vamos dar ao setor é mais informação com valor agregado.
Ciclo de Conhecimento
SEMINÁRIO ESTRATÉGICO
EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTO-DE-VENDA (Maio de 2008)
Próximos eventos: • SUSTENTABILIDADE • RÓTULOS • TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS Realização:
Para conhecer em detalhes a filosofia e a estrutura do Ciclo de Conhecimento, acesse www.embalagemmarca.com.br/ciclo ou ligue para (11) 5181-6533
SONDAGEM AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NESTA SEÇÃO SÃO PROVENIENTES DE LEVANTAMENTOS E ANÁLISES DA MINTEL E SÃO PROTEGIDAS POR DIREITOS AUTORAIS. EMBALAGEMMARCA NÃO SE RESPONSABILIZA PELO CONTEÚDO.
Sondagem GNPD*: Cuidados com a pele Todos os meses, EMBALAGEMMARCA seleciona alguns cases internacionais de um dos mercados analisados por nossa reportagem, para que os leitores possam compará-los com o que se produz no Brasil
Sun Protection, Spots Removing & Whitening Complex
Soin Réparateur Nourissant
3 Day Travel Pack
País: França
País: Reino Unido
País: China
O bálsamo para os lábios Baume de Nuit, da Burjois, é um creme reparador que vem acondicionado em um pote plástico injetado. O rótulo autoadesivo, de papel, é apli-
Porções individuais de creme de barbear, loção pós-barba e xampu para os cabelos e para o corpo compõem esse kit da Easy4men, destinado a homens em viagem. Um estojo de papel cartão reúne três sachês de cada produto, num volume total de 99 mililitros. O kit atende as exigências das autoridades aeroportuárias da Comunidade Européia para transporte de líquidos.
dária, que é lacrada com um selo auto-adesivo. O frasco do protetor solar é formado pelo processo de extrusão e sopro, e fechado com uma tampa injetada que esconde a válvula aspersora. O eliminador de manchas é acondicionado em um tubo plástico laminado ao qual se encaixa uma tampa flip-top. Já o hidratante vem num frasco soprado de PET com tampa de rosca. A decoração das embalagens é feita em silk screen.
cado na parte superior da tampa rosqueável.
Optimum Firm & Lift País: Reino Unido
Skin & Tonic Mask
O Optimum, creme tonificante anti-rugas com protetor solar da Superdrug, é apresentado em um pote injetado com resina especial que emula o vidro. Sob a tampa plástica, dotada de um disco de espuma, há um lacre antiviolação. O conjunto vem em uma embalagem secundária de papel cartão impressa em offset, com acabamento brilhante.
País: Austrália
Powerful Degreasing Paper
Seaweed Mattifying Day Cream
País: Taiwan T
País: Canadá Desenvolvido para absorver excessos de gordura da pele, o lenço de papel Convenic Selecty Princess, da Kosé, possui embalagem de papel cartão, impressa em offset, que facilita a retirada de cada uma das 80 folhas. Uma embalagem flexível de PP impressa em rotogravura é utilizada para apresentar o produto nas gôndolas, evitando violações.
Destinado a controlar a oleosidade da pele, o Seaweed Mattifying Day Cream, da The Body Shop, é encontrado em porções de 50 mililitros. O pote de polietileno de alta densidade (PEAD) formado por injeção recebe dois rótulos auto-adesivos de papel impressos em flexografia: um na parte superior da tampa e outro no corpo da embalagem.
A máscara facial da australiana Bloom tem uma apresentação peculiar. Um líquido envasado em sachês multilaminados transforma tabletes (esses contidos em um blister) no creme a ser aplicado no rosto das consumidoras. Ao todo, são seis porções do produto reunidas numa embalagem secundária de papel cartão com corte especial que cria janelas de visualização do conteúdo.
Organic Body Spa País: Reino Unido Creme facial da Green People Co. envasado em pote plástico moldado por injeção com válvula aplicadora e tampa de rosca. A decoração é feita com um rótulo autoadesivo do tipo no-label look impresso em offset. O cartucho que o envolve, de papel cartão, possui reforço contra choques nas partes superior e inferior da embalagem, e é impresso em offset.
O Global New Products Database (GNPD) da Mintel acompanha lançamentos de produtos, tendências e inovações. Para mais informações, visite www.gnpd.com ou ligue para a Mintel Internacional (+ 1 312 932-0600)
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Mais no site: www.embalagemmarca.com.br/mintel
A marca Sewame, da Ausnow, agrupou numa embalagem de papel cartão dotada de janela plástica três produtos para cuidados com o sol: protetor, eliminador de manchas e hidratante. Um berço termoformado prende os produtos na embalagem secun-
SUSTENTABILIDADE
Mais um ecossistema FOTO: MONIC A ZAN
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Depois de surgir nos cartuchos de papel cartão, selo do FSC, um atestado de boas práticas ambientais, estréia em caixas de papelão ondulado
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m alta mundo afora como emblema de responsabilidade ambiental, o selo do Forest Stewardship Council (FSC) – ou Conselho de Manejo Florestal, entidade que atesta o gerenciamento responsável dos recursos florestais utilizados industrialmente – começa a se difundir no Brasil em um novo cercado. Depois de passar a ser utilizado em cartuchos de papel cartão (veja EMBALAGEMMARCA nº 98, outubro de 2007), o selo agora dá o ar de sua graça em embalagens de papelão ondulado. A experiência pioneira já está ocorrendo nas caixas pardas que abastecem com produtos de beleza as 622 500 consultoras da Natura espalhadas pelo Brasil. “Entregar os pedidos para as consultoras em embalagens feitas com papelão certificado pelo FSC é um grande passo rumo ao objetivo de reduzir o impacto ambiental na produção e distribuição de nossos produtos”, afirma Marcello Rodrigues, diretor de suprimentos da Natura. As caixas da empresa de cosméticos podem ostentar o endosso do FSC por terem sido fabricadas “com madeira de florestas bem manejadas, fontes controladas e fibras recicladas”, conforme destacado pelo selo. “Para o usuário da embalagem, o selo aumenta a percepção de valor da marca pelos consumidores finais”, entende José Taragano, diretor da área de embalagens da Klabin, a fabricante das caixas da Natura. A linha de papelão ondulado da Klabin, assim como a de papéis reciclados, recebeu a certificação do FSC em 2007. As linhas de papel cartão e de kraftliner 30
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da Klabin já possuíam o aval desde 2005. A parceria com a Klabin já havia proporcionado à Natura lançar o primeiro cartucho de papel cartão no Brasil consignado pelo FSC (o de um creme facial da linha Chronos). De acordo com Marcello Rodrigues, a Natura passará a exigir a mesma postura de seus fornecedores de insumos. “Em breve eles também estarão utilizando caixas de papelão certificadas”, noticia o executivo. Com o selo do FSC, caixa de despacho abastecerá as mais de 600 000 consultoras da Natura
DuPont 0800 17 1715 www.dupont.com.br FSC (61) 3248-7274 www.fsc.org.br Klabin (11) 3046-5800 www.klabin.com.br Tetra Pak (11) 5501-3200 www.tetrapak.com.br
Água segue a corrente A segunda caixa de papelão ondulado a contar com o selo do FSC, mas nesse caso uma embalagem de varejo, é a do Life in Box, água mineral da Lindoya em bag-in-box (bolsa plástica acondicionada numa caixa). Ganhador de um dos troféus da primeira edição do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, o produto estréia em todo o mercado nacional em janeiro, após distribuições-piloto em praças do interior paulista em 2007. Passados os testes, sucederam lapidações de design na embalagem, e a inclusão do selo FSC foi uma delas. Com 20 litros, o Life in Box, one way, busca rivalizar com os garrafões retornáveis de água, e é uma forte aposta dos fornecedores envolvidos no projeto. “O Life in Box pode chegar aos supermercados e disk-água com um preço por litro intermediário ao que é praticado para as embalagens de 20 litros e de 1,5 litro”, destaca Sérvulo Dias, coordenador de vendas e de novos negócios da DuPont Liquid Packaging no Brasil, a responsável pelo fornecimento da bolsa plástica
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Life in Box, água da Lindoya, passa a ostentar a insígnia do FSC na sua caixa
do conjunto – produzida com uma resina especial que preserva as características naturais da água. Segundo Dias, a DuPont realizou pesquisas que detectaram insatisfação dos consumidores com a segurança dos garrafões. Como no caso da Natura, a caixa que envolve a bolsa é fornecida pela Klabin. “A comercialização de embalagens de papelão ondulado com o selo FSC demonstra que a incorporação e a prática dos princípios da sustentabilidade em toda a cadeia produtiva são viáveis”, afirma, categórico, José Taragano. (GK)
Para caixinhas também Na Inglaterra, selo FSC estréia em embalagens cartonadas assépticas Embalagens integralmente produzidas com papel não são as únicas aptas a portar o cada vez mais cobiçado selo do FSC (Forest Stewardship Council), entidade que atesta práticas responsáveis de manejo florestal. Embora também empreguem alumínio e plástico, caixinhas longa vida podem ter o papel cartão, seu componente aparente, certificado. Referência nessa área, a Tetra Pak apresentou no fim do ano passado sua primeira embalagem chancelada pelo FSC. Trata-se de uma caixinha de atomatado com marca própria da Sainsbury’s, varejista britânica que tem priorizado investimentos em embalagens com apelo de sustentabilidade. O produto, o Premium Chopped Tomatoes, molho com tomates picados, é acondicionado no modelo Tetra Recart. Ele permite o envasamento de alimentos em pedaços e, por suportar esterilização em autoclave, é destacado pela Tetra Pak como alternativa às latas – detalhe explorado na foto de divulgação da novidade.
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Selo do FSC é destacado na frente da Tetra Recart da Sainsbury’s
INTERNACIONAL
Tudo em novo ciclo Garrafa 100% constituída por PET reciclado de embalagens, brandida como pioneira no mundo, é novidade de marca britânica de bebidas naturais Por Guilherme Kamio
Reuso ascendente O grau de PET reciclado utilizado nas garrafas da Innocent evoluiu ao longo dos anos 2000
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FONTE: INNOCENT
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Tetra Pak (11) 5501-3200 www.tetrapak.com.br
Desenvolvida em parceria com um fornecedor não revelado, garrafa reduz em 55% a emissão de carbono na produção dos smoothies da Innocent
e coco; e Goiaba, goji e manga) já migraram para a nova garrafa. A previsão é de que todos os trinta sabores regulares dos smoothies da empresa estejam convertidos à nova embalagem já na metade deste ano.
Full bottle-to-bottle
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FSC (61) 3248-7274 www.fsc.org.br
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rescente sucesso entre público e crítica, tendo caído nas graças dos catedráticos em marketing, a inglesa Innocent Drinks é um bom exemplo de como o engajamento socioambiental, além do objetivo precípuo de combater mazelas contemporâneas, pode se transformar num valoroso equity de marca. A empresa coordena ou apóia diversos programas assistenciais, prega padrões mais limpos de produção e investe constantemente na diminuição do impacto de suas embalagens na natureza. Neste último quesito, a Innocent ganhou recente destaque no noticiário internacional por um pioneirismo: o acondicionamento de bebidas numa garrafa inteiramente produzida com PET reciclado. Identificada como garrafa 100% PCR (sigla para post-consumer recycled, ou reciclada após o consumo, em tradução livre para o português), a embalagem, com volume de 250 mililitros, está sendo adotada gradualmente pela Innocent em seus smoothies – vitaminas refrescantes derivadas de misturas de frutas. Quatro variantes (Morango e banana; Romã, arando e açaí; Abacaxi, banana
Diferentemente do que acontece no Brasil, onde a reciclagem de plásticos pós-consumo em garrafas é vetada, na Europa as tecnologias voltadas ao reaproveitamento de garrafas de PET – também conhecidas como bottle-to-bottle – contam com ampla aprovação da vigilância sanitária e não param de se sofisticar. Por questões técnicas, a produção de garrafas com PET reciclado sempre
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envolveu frações de material virgem. A própria Innocent adotara garrafas com 25% de material PCR em 2000, grau que evoluiu para 50% há cerca de três anos. Para chegar ao recipiente 100% feito com plástico recondicionado, a Innocent contou com o auxílio de um fornecedor europeu, cujo nome é resguardado. “Agora temos uma embalagem que, além de valorizar a cadeia de reciclagem e continuar sendo reciclável, consome 20% menos plástico que as garrafas convencionais”, realça Jessica Sansom, gerente de sustentabilidade da Innocent. “Isso garante uma redução de 55% da emissão total de carbono na produção das nossas bebidas.” Como complemento ecologicamente correto, as garrafas levam rótulos compostos por 25% de papel reciclado e por 75% de papéis virgens, porém provenientes de florestas certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council, entidade que atesta boas práticas de manejo florestal). A impressão dos rótulos é toda feita com tintas vegetais. Em breve, a Innocent pretende adotar colas à base d’água para as etiquetas e tampas totalmente moldadas com material reciclado. “Só então ficaremos satisfeitos conosco e com os fornecedores”, comenta Jessica. A dúvida que fica no ar é se a garrafa 100%
PCR se consolidará como solução definitiva para a Innocent. Há cerca de três anos, paralelamente aos testes de garrafas com material reciclado, a empresa lançou mão de garrafas de PLA (ácido polilactídeo, resina derivada do milho) para a linha Thickies de bebidas matinais infantis. A linha foi descontinuada, sob alegação de insuficiência de cadeias de coleta e descarte do material no Reino Unido. Curiosamente, a importância com a destinação de garrafas faz parte da origem da Innocent. Numa certa tarde de 1999, os três jovens amigos que fundariam a empresa – Richard Reed, Adam Balon e Jon Wright – distribuíram milhares de garrafinhas com suas receitas caseiras de sucos num concerto musical. Pediram ao público para descartar as embalagens ou num cesto estampado com um “sim” ou noutro com um “não”, de modo a contribuir para a seguinte enquete: “Devemos largar nossos empregos e começar a vender sucos?”. No fim do dia, o cesto do “sim” estava lotado.
Innocent já usou garrafas de PLA, resina obtida do milho, em linha de bebidas matinais para crianças
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Uma bolsa-floresta Cada caixinha de suco vendida em campanha ecológica reverteu no plantio de uma árvore
Promoção com caixinhas reverteu no plantio de mais de 160 000 mudas de árvores na África e na Índia
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A Innocent Drinks não alcançou a liderança do mercado britânico de smoothies (com 72% de market share, segundo recente levantamento) valendo-se exclusivamente de garrafas plásticas. A empresa também utiliza embalagens cartonadas assépticas da Tetra Pak, especificamente os modelos Tetra Wedge de 200 mililitros, este voltado ao público infantil, e Tetra Brik de 1 litro, para consumo doméstico. Este último acaba de protagonizar a campanha “Buy one, get one tree” – um trocadilho com “buy one, get one free”, o famoso “pague um e leve dois”
do varejo brasileiro. Ao comprar uma caixinha e registrar na internet um código nela impresso, o consumidor garantiria a plantação de uma árvore em comunidades rurais na África e na Índia. A Innocent se comprometeu a destinar dinheiro a cada família de camponeses que adotasse uma dessas árvores por dez anos, para a espécie plantada atingir a maturidade. O projeto durou de outubro a dezembro de 2007 e tinha a meta de plantar 100 000 árvores. Ao fim da campanha, mais de 164 000 mudas haviam sido plantadas.
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Almanaque Dom Pérignon não inventou a vedação de garrafas com rolhas de cortiça, no século 17. O célebre abade de Hautvillers tampouco é o pai do champanhe ou da sua flûte, como se supunha. A conclusão é de historiadores portugueses. Segundo
novos estudos, a criação da rolha não derivou de um episódio isolado, mas de uma conjugação de fatores, experiências e personagens – e ocorridos não na França, mas sim na sua figadal inimiga histórica, a Inglaterra.
O pioneiro foi o Toddy.... O imigrante espanhol Pedro Santiago, que trabalhava nas lavouras de cacau de Porto Rico, criou em 1930 o achocolatado em pó Toddy. Ele desenvolveu um produto com as características de duas bebidas: a escocesa Toddy, à base de mel, creme de leite, gema de ovo e uísque; e a caribenha Rum Toddy, feita com melaço de cana,
rum e cacau. O Brasil foi o quarto país do mundo a receber o produto: em 15 de março de 1933 Pedro Santiago recebeu a permissão do governo de Getúlio Vargas para comercializar o Toddy. A lata de aço que acondicionava o achocolatado aparecia nos anúncios da época, que destacavam o apelo à saúde.
...mas aqui o Nescau chegou antes Desenvolvido inteiramente no Brasil, o então Nescao foi lançado em 1932 pela Nestlé. O achocolatado era recomendado pela empresa às mães preocupadas com a nutrição dos seus filhos. Na década de 1950, campanhas
em revistas ressaltavam o benefício de Nescao para o crescimento das crianças. Em 1955, o nome foi mudado para Nescau. Nescao, na grafia original, era a síntese de “Nestlé” com “cacao”, matéria-prima do produto. Com esse mesmo nome foi lançado na Itália, na Espanha, na Argentina e na França. A embalagem original era uma lata de aço. Hoje, o produto existe no Brasil e Anúncio publicado no Brasil em 1940 e latas francesas da década de 1930 na Argentina.
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Pessoa e a Coca Fernando Pessoa (1888-1935), um dos maiores poetas portugueses, viu-se envolvido num episódio que atrasou a chegada da Coca-Cola em Portugal por meio século. Em 1927, para anunciar sua entrada no país, a multinacional contratou o poeta, que também trabalhava como publicitário. Ele criou um slogan para a bebida: “Primeiro estranhase, depois entranha-se” – e aí começaram os problemas da Coca-Cola em Portugal. A frase levou o diretor de Saúde Pública, Ricardo Jorge, a proibir a venda do refrigerante, ordenando à polícia “apreender todo produto existente no mercado e deitá-lo ao mar”. O motivo: a possível presença de folhas de coca e de seu alcalóide, a cocaína, no refresco. Jorge entendeu que o slogan era o reconhecimento da toxicidade do produto que, como qualquer droga, inicialmente, “estranha-se” e depois “entranha-se”. Assim, os portugueses não puderam comprar Coca-Cola até depois da Revolução dos Cravos, em 1974. A primeira garrafa da marca produzida no país foi vendida em Lisboa no dia 4 de julho de 1977.
Você sabia? Que o Ovomaltine, criado na Suíça em 1904, tem esse nome em todo o mundo? Mas quando chegou à Inglaterra, em 1909, houve um erro no registro da marca e o produto é vendido como Ovaltine no país até hoje?
janeiro 2008
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Foi na outra margem do Canal da Mancha...