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Seleção natural também em feiras
N
Wilson Palhares Feiras podem trazer resultados positivos, desde que atendidas determinadas exigências, como boa organização tanto por parte dos promotores quanto do lado dos expositores
asceu de sugestões, queixas, críticas e elogios de expositores, bem como de bastante reflexão pela equipe da revista, a idéia de realização da reportagem de capa desta edição, sobre o tema das feiras relacionadas com o setor de embalagem no Brasil. Dada sua dimensão, é evidente que o assunto não se encerra aqui e pode ainda dar margem a muita discussão, na busca de visão cada vez mais clara e capaz de contribuir para o fortalecimento do setor brasileiro de embalagem. De nossa parte, queremos deixar clara nossa posição
ao nos propormos a servir de veículo para a reportagem, que sintetiza o pensamento de expositores e de alguns dos principais organizadores desse tipo de evento. EMBALAGEMMARCA considera que feiras de negócios são um bom meio de comunicação, e sempre deu seu apoio àquelas que, a seu critério, são importantes para o setor. Porém, sem querer ensinar nada a ninguém, entendemos que feiras são apenas mais uma das alternativas de mídia disponíveis no mercado. Sem dúvida podem trazer resultados positivos às empresas e aos profissionais que delas participam – desde
que atendidas determinadas exigências, como boa organização tanto por parte dos promotores quanto do lado dos expositores, periodicidade adequada, foco e outras mais. Por isso, como indica a reportagem, o setor de eventos deverá passar por uma acomodação e, como ensinou Darwin, só os mais aptos sobreviverão. Relevada a questão de que quem diz isto pode ser visto como parte interessada, outro fato é que feiras têm duração curtíssima, de alguns dias num ano (ou em mais de um), enquanto a necessidade de comunicação o ano inteiro. Até setembro.
nº 84 • agosto 2006
14 16
Plásticas
Predilecta lança nova linha de ketchups combinando frascos de PET com rótulos nobres
39
Diretor de Redação Wilson Palhares
[email protected]
Café
Reportagem Flávio Palhares
ABIC lança programa de categorização de cafés com aplicação de selos nas embalagens
[email protected]
Guilherme Kamio
Metálicas
[email protected]
Tampas com anéis não-vazados e latinhas de quarto de litro são novidades da Rexam
Leandro Haberli Silva
[email protected]
Diego Meneghetti
[email protected]
20
Reportagem de capa: proliferação das feiras
Expositores e organizadores debatem cenário dos eventos de embalagem no Brasil
40 44 46 48
32 38 3 6
Entrevista: Claudio Czapski
Superintendente da ECR Brasil fala da ascensão das caixas shelf-ready nos EUA e na Europa
Medicamentos
Acopladas a frascos, cápsulas de aroma camuflam odores desagradáveis de medicamentos
50 56
Departamento de Arte Carlos Gustavo Curado (Diretor de Arte)
Decoração
Pigmentos orgânicos ganham força entre as empresas especializadas em pintura de vidro
[email protected]
José Hiroshi Taniguti (Assistente) Administração Marcos Palhares (Diretor de Marketing) Eunice Fruet (Diretora Financeira)
Tecnologia
Especialista aborda o cenário da falsificação de produtos e tecnologias para evitá-la
Departamento Comercial
[email protected]
Karin Trojan Wagner Ferreira
Celulósicas
Klabin investe em caixas de transporte com fácil abertura para reposição de gôndolas
Circulação e Assinaturas Marcella de Freitas Monteiro Raquel V. Pereira
Celulósicas
[email protected] Assinatura anual: R$ 99,00
Setor de papelão ondulado busca difundir padrão mundial para embalar hortifrutigranjeiros
Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos de direção, gerência e supervisão em empresas integrantes da cadeia de embalagem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colocados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.
Fechamentos
Reaceso o interesse pelas tampas esportivas no mercado de águas minerais engarrafadas
Índice de Anunciantes Relação das empresas que veiculam peças publicitárias nesta edição
Filiada ao
Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor
Impressão: Congraf Tel.: (11) 5563-3466
Espaço Aberto
EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores
8
Display Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
18 Internacional
Filiada à
28 Panorama Movimentação no mundo das embalagens e das marcas
52 Conversão e Impressão Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
58 Almanaque Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens
ILUSTRAÇÃO DE CAPA: INLAB DESIGN
Destaques e idéias de mercados estrangeiros
www.embalagemmarca.com.br O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.
Espaço Aberto
A
cabei de receber a EMBALAGEMMARe não posso deixar de parabenizar vocês por uma edição tão completa: bonita, com ótimos textos e de um apuro difícil de encontrar. A revista mostra que a união de boa embalagem e conteúdo é infalível. Cecilia Etchecoin Assessora de imprensa Rohm and Haas Temas Comunicação São Paulo, SP CA
P
Esclarecimento
A
Amcor White Cap do Brasil Ltda. esclarece aos leitores da revista EMBALAGEMMARCA que a matéria “Uma a menos em tampas”, veiculada na edição de julho/2006 (n° 83), pág. 26, não condiz com a realidade dos fatos. Não há qualquer veracidade na informação de que os negócios no Brasil serão interrompidos. A Silgan Holdings Inc., na qualidade de nova controladora da Amcor White Cap, está muito otimista também com o potencial da aquisição em andamento no Brasil e certamente isto resultará em novos promissores investimentos no território nacional. A reportagem a que se referiu essa revista menciona somente a aquisição dos negócios da Amcor White Cap na Europa. O fato é mais abrangente pois inclui a aquisição dos negócios da Amcor White Cap na Europa, Ásia e América do Sul. A Amcor White Cap do Brasil, agora suportada pela Silgan Holdings Inc., maior empresa de embalagens metálicas para alimentos nos Estados Unidos, continua sua ascensão com investimentos e aprimoramento tecnológico dos seus produtos. Demais detalhes sobre esta transação poderão ser encontrados no site www.silganclosures.com. Donato de Hyppolito Gerente Geral Brasil Dilciney T. Zagato Gerente Comercial Amcor White Cap do Brasil
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arabéns por mais uma edição de EMBALAGEMMARCA e sobretudo pelo aniversário dessa conceituada publicação. Fantástica a idéia das fotos do passado x presente (edição 82), ficou excelente. André Laguzzi Gerente de Inovação e Desenvolvimento Antilhas Soluções Integradas para Embalagens Santana de Parnaíba, SP
Edição latina
P
arabéns pela edição de EMBALAGEMMARCA em castelhano. É uma importante iniciativa, e certamente trará grandes frutos à revista e ao setor de embalagem. André Mozetic Diretor, Greenfield Business Promotion Recife, PE
O Boticário e Kero Coco
G
ostaria de lhes informar que há um erro na matéria “Ciência com Glamour” publicada na edição de maio 2006 (n.º 81 pág. 24). A embalagem Nanoserum Anti-sinais (item 14 da pág. 26) é fabricado pela Rexam e não pela Globalpack como citado na revista. Janaina Queiroz Assistente comercial Rexam São Paulo, SP
E
m primeiro lugar, parabenizamos a revista EMBALAGEMMARCA pela sua qualidade editorial, importância no segmento de embalagens e serviços prestados ao leitor. Ficamos felizes ao ver a Kero-
Coco entre as marcas que figuram na matéria “O apito já trilou nas gôndolas”, publicada à página 14 da edição de maio (81) da revista. Gostaríamos, no entanto, de fazer uma pequena retificação. Por ser uma bebida rica em sais minerais e potássio, a Kero-Coco é considerada repositora natural dessas substâncias, mas não é um “repositor energético”, como publicado. Alexandre Gonçalves FSB Comunicações Assessoria de Imprensa da Kero Coco São Paulo, SP
CORREÇÃO As embalagens da Skol Redondaço (“Do tamanho da expectativa”, EMBALAGEMMARCA nº 82, página 18) foram desenvolvidas pela MeadWestvaco em papel cartão e montadas na Jofer Embalagens. O design é da F/Nazca. MeadWestvaco Sistemas de Embalagens (11) 3048-9386 F/Nazca (11) 3059-4800 Jofer Embalagens (18) 3643-4000
Mensagens para
EMBALAGEMMARCA Redação: Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 • São Paulo, SP Tel (11) 5181-6533 Fax (11) 5182-9463
[email protected] As mensagens recebidas por carta, e-mail ou fax poderão ter trechos não essenciais eliminados, em função do espaço disponível, de modo a dar o maior número possível de oportunidades aos leitores. As mensagens poderão também ser inseridas no site da revista (www.embalagemmarca.com.br).
Diferenciação nos grãos e na decoração Vidro acondiciona e auto-adesivo decora novo Café Iguaçu Gourmet Paladares exigentes já encontram nas gôndolas o Café Iguaçu Gourmet, produzido pela Cia. Iguaçu de Café Solúvel. Trata-se de uma combinação de grânulos de alta qualidade produzidos a partir da técnica chamada “Freeze Dried”, processo em que o extrato de café concentrado é seco a frio, permitindo
assim maior retenção do aroma e do sabor. Em conformidade com o diferencial do produto, para as embalagens, foram escolhidos potes de vidro de 100 gramas, fabricados pela OwensIllinois e decorados por auto-adesivos da CCL Label do Brasil em papel laminado prata, criados pela Rex Design.
CCL Label do Brasil (19) 3876-9300 www.ccllabel.com.br Owens-Illinois do Brasil (11) 6542-8000 www.oidobrasil.com.br Rex Design (11) 3862-5121 www.rexnet.com.br
Identificação facilitada Para que o consumidor identificasse os produtos com maior facilidade nas gôndolas, a Unilever optou por reformular as embalagens de toda a linha de molhos Pomarola, tarefa realizada pela Usina Escritório de Desenho. Dentre as alterações, Daniella Brilha, gerente de atomatados da Cica, à qual pertence a linha, destaca a inserção de informações sobre os benefícios proporcionados à saúde pelo produto. Impressas por litografia, as latas de aço são fornecidas pela Rojek, assim como as tampas, feitas do mesmo material.
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Rojek (11) 4447-7900 www.rojek.com.br Usina Escritório de Desenho (11) 5571-6788 www.usinadesenho.com.br
Brasilgrafica (11) 4133-7777 www.brasilgrafica.com.br Usina Escritório de Desenho (11) 5571-6788 www.usinadesenho.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Latas dos molhos Pomarola ganham novo visual
Knorr encaixota frango assado Cartuchos embalam novo sabor de caldo culinário A Knorr, marca pertencente à Divisão de Alimentos da Unilever, lança mais um produto exclusivo. Trata-se do Caldo de Frango Assado, que, ao lado das versões Galinha, Carne, Costela, Picanha e Camarão, formam a linha de caldos especiais. O produto é resultado de pesquisas realizadas com consumidores, que elegeram o sabor como ideal para ser usado em receitas de tortas de frango. Para acondicionar a variante, foram usados cartuchos impressos em off-set pela Brasilgrafica. O design é da Usina Escritório de Desenho. A Unilever não divulgou o fornecedor do papel laminado que embala as barras.
Yes, nós temos banana Garrafa destaca licor “for export” Daftar (11) 6950-3211 www.daftar.com.br Saint Gobain (11) 3874-7988 www.saint-gobain.com.br
Regnus Indústria Gráfica (11) 4057-4130 www.regnus.com.br Rubi 5515-7308 www.embalagensrubi.com.br
Alpla (11) 4141-5535 www.alpla.com.br Color-G (11) 2273-4666 www.colorg.com.br Design Absoluto (11) 3071-0474 www.designabsoluto.com.br
Suavidade em alta
DIVULG AÇÃO
SetPrint (11) 2133-0007 www.setprint.com.br
Design Absoluto cria para Comfort
FOTOS:
Garrafas da Saint-Gobain com pescoço alongado e corpo bojudo estão entre as apostas da Cia. da Banana para diferenciar no mercado externo seu recém-lançado licor de banana. Produzido em Iguape, litoral sul de São Paulo, o produto é feito com banana nanica e álcool de cereais. Está sendo embarcado para Estados Unidos e Europa, em garrafas de 750 mililitros e 700 mililitros, respectivamente. A bebida é oferecida em embalagem única ou em kit, contendo uma garrafa grande, uma miniatura de 50 mililitros e taças de cristal. Impressos pela SetPrint com tecnologia digital, os rótulos tiveram seu design a cargo da agência Daftar. Cartuchos de papel cartão, da gráfica Regnus, embalam cada garrafa. As caixas de embarque, de papelão ondulado, são da Embalagens Rubi.
A linha de amaciante de roupa Comfort, da Unilever, ganhou uma nova variante: Comfort Fácil Enxágüe, que corta a espuma, amacia e perfuma em um único enxágüe. As embalagens foram criadas pela Design Absoluto, que usou o conceito de comunicação “liberdade e suavidade”, que transmite os benefícios de se ter um produto que elimina etapas no processo de lavagem das roupas. As embalagens de PEAD de 500 mililitros e de 1,8 litro são fornecidas pela Alpla, assim como as tampas de rosca que as fecham. Autoadesivos, os rótulos são da Color-G.
Mochilas mais organizadas Novo estojo de polipropileno da Faber-Castell, Flipbox organiza linha de lápis de cor garantindo ordenação A lista de material escolar conta com uma novidade da FaberCastell. Trata-se da Flipbox, estojo de polipropileno (PP) desenvolvido para a linha de lápis de cor da empresa. Produzido pela Embraplas, de Campinas (SP), o estojo foi desenhado pela Gad’ Design. Graças a um apoio na parte traseira, a Flipbox pode ficar
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em pé. O sistema de fechamento é por travas, evitando que os lápis se espalhem quando são transportados na mochila. O Flipbox é vendido com doze lápis de cor, todos revestidos por esferas antideslizantes. O conjunto é comercializado num cartucho impresso em off-set pela própria Faber-Castell, com papel cartão da Suzano.
Embraplas (19) 3208-0299 www.embraplas.com.br Gad’ Design (11) 3040-2222 www.gad.com.br Suzano 0800 055 5100 www.suzano.com.br
Requinte para poucos A 550 reais a unidade, Conhaque Martell XO chega ao Brasil em garrafas da Saint-Gobain
MBF France www.mbf-plastiques.fr Saint-Gobain www.saint-gobain. com
Chega ao Brasil a nova versão do Martell XO, conhaque da francesa Martell, prestigiada fabricante de destilados finos. Importada pela Pernod Ricard Brasil, a bebida vem armazenada em garrafa de vidro da Saint-Gobain francesa, rotulada com papel auto-adesivo impresso em off-set com detalhes em hot stamping dourado. Tampas da MBF France completam o frasco, cujo design foi criado pela agência parisiense Dragon Rouge. O preço médio ao consumidor no Brasil deverá ser de 550 reais a garrafa.
Asas com mais autonomia de vôo
Uma cor para cada variedade
Flying Horse ganha versão Big, vendida em latas de 473 mililitros
Aurora redesenha linha Varietal
A GlobalBev colocou no mercado a nova versão do energético Flying Horse. Antes comercializada somente em latas de alumínio de 250 mililitros, a bebida agora está disponível também numa nova embalagem de 473 mililitros, que ganhou o nome de Big Flying. As latas são fornecidas pela Rexam, que desenvolveu o design original da lata de 250 mililitros, adaptando-o para o novo tamanho.
Rexam (21) 2104-3300 www.rexamcan.com.br
Igel Embalagens (51) 3041-8300 www.igel.com.br Saint Gobain (11) 3874-7482 www.sgembalagens.com.br Owens-Illinois (11) 6542-8000 www.oidobrasil.com.br Plano Global Design (54) 3451-4160
A Cooperativa Vinícola Aurora inovou na concepção visual de uma de suas linhas de vinhos mais consagradas no varejo, a Aurora Varietal. As margens dos rótulos e as cápsulas do sistema de fechamento ganharam uma cor para cada variedade. Os rótulos dos vinhos brancos receberam as cores laranja e amarela. Nos tintos, as variações vão do vermelho ao roxo. Os rótulos de papel auto-adesivo são impressos pela Igel Embalagens, as garrafas são fornecidas pela Saint-Gobain e pela Owens-Illinois, e o projeto visual é da Plano Global Design.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Dragon Rouge www.dragonrouge.com
Guinada na identidade visual de uma trintona Aos 30 anos, marca Vasenol de hidratantes corporais é completamente repaginada o formato dos frascos, produzidos pela Brasalpla, e das tampas, por enquanto importadas da
Para vender lá fora, cachaça catarinense explora antigos ícones do Rio de Janeiro Com embalagens alusivas ao Rio de Janeiro dos anos 50 e 60, a cachaça Canabacana, produzida pela catarinense Multidrink, está sendo lançada na Ásia e na Europa. Os primeiros lotes já chegaram a Cingapura, Malásia e Filipinas. O projeto de embalagem e a marca foram criados pela agência Design Inverso. Com referências aos calçadões de Ipanema, à bossa nova, ao Pão de Açúcar e à praia de Copacabana, os cartuchos, com janelas para visualizar a garrafa, foram impressos pela Gráfica 43. “A idéia desse projeto gráfico é proporcionar a consumidores de outros lugares do mundo a experiência de estar no Brasil”, resume Marcelo Schramm, um dos designers responsáveis pelo visual da Canabacana. A garrafa é da Saint-Gobain, e os rótulos são impressos pela Grafimax.
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Design Inverso (47) 3441-7766 www.designinverso.com.br Gráfica 43 (47) 3221-1200 Grafimax (47) 3323-2317 Saint-Gobain (11) 3874-7644 www.saint-gobain.com.br
Emepê Indústria Gráfica (11) 3826-8300 Magistral Impressora Industrial (41) 2141-0408 www.magistralimpressora. com.br Mad House Pack Works (11) 6607-4391 www.madhouse.com.br
Contra a gripe e a mesmice também Novo layout destaca cor laranja em cartuchos do Calcium Sandoz Para se destacar no mercado OTC (over the counter, ou livres de prescrição médica), a Novartis relança o Calcium Sandoz em nova embalagem. O suplemento vitamínico, composto por vitamina C e cálcio, ganhou cartucho redesenhado pela agência Mad House, que substituiu a cor branca por tons alaranjados. A caixa é impressa em off-set pela Emepê Indústria Gráfica e pela Magistral Impressora Industrial e acondiciona um tubo plástico – cujo fornecedor não foi revelado – com dez comprimidos efervescentes.
ÃO
Fé na alma carioca (e no apelo da bossa)
Seaquist Closures dos Estados Unidos (há planos de que a filial brasileira assuma o fornecimento). Os rótulos auto-adesivos são da Baumgarten. Outra mudança foi a ampliação da capacidade dos frascos, que passou de 187 mililitros para 200 mililitros. “Buscamos embalagens mais modernas, que mantivessem a funcionalidade”, destaca Elisson Dias, gerente de marketing de Vasenol.
FOTOS: DI VULGAÇ
Produzida pela Unilever, a linha Vasenol de cuidado com a pele Baumgarten adotou novas embalagens. A (47) 321-6666 www.baumgarten.com.br mudança é uma das mais radicais na história da Brasalpla marca, que che(11) 4141-5535 www.brasalpla.com.br gou ao Brasil em 1976. As embaSeaquist Closures lagens antigas, (11) 4143-8909 www.seaquistclosures.com com ombros delineados, deram lugar a um design diferenciado. O destaque é a integração entre
Sinal de mudança Tintas para sinalização viária ganham baldes de PP
New Growing Design & Branding (11) 4226-4493 www.newgrowing.com
É através da embalagem que a Indutil Tintas quer chamar a atenção para a reformulação de seu principal produto, a Acquaplast, tinta utilizada na demarcação e na sinalização viárias, agora com maior aderência. Para destacar a evolução sem exceder os custos, a agência New Growing Design & Branding optou por adotar baldes de polipropileno decorados em serigrafia, forneci-
dos pela Metalúrgica Barra do Piraí. A mudança também quer ressaltar o apelo ecológico do produto, elaborado à base de água.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Metalúrgica Barra do Piraí (11) 2168-0063 www.mbp-stabile.com.br
Para homens, apelo high-tech Nova linha Bozzano aposta em tubos com toque futurista
Alcan Embalagens do Brasil (11) 5503-0809 www.alcan.com.br Crown (11) 5054-4014 www.crowntampas. com.br
O lançamento da grife BEffects, de produtos capilares masculinos, marcou o início da estratégia da Revlon com sua divisão Bozzano Professional. A linha é composta por quatro itens – gel de média e alta fixação, cola e creme modelador. Todos são acondicionados em tubos laminados da Alcan, impres-
sos em letterpress. Com ares futuristas, as embalagens pretendem conquistar o publico masculino ressaltando o conceito de alta tecnologia empregada na formulação dos produtos. A agência responsável pelo projeto é a Ahhh!Design. Quem fornece as tampas flip-top, de polipropileno, é a Crown.
plásticas >>> alimentos
Proposta requintada Novos ketchups aliam praticidade do frasco de PET ao charme do hot-stamping
Outros trunfos Os profissionais envolvidos no projeto destacam ainda a inovação no bico dosador, que possui sistema exclusivo de encaixe com a tampa. “Há uma característica construtiva no bico que dificulta o acúmulo de resíduo do produto dosado”, ressalta Ferreira. “Além disso, sem saliências e com alto brilho, as tampas contri14 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
buem de forma positiva para que não ocorra esse acúmulo.” “Buscamos criar na variedade Premium um atrativo mais requintado para o consumidor exigente”, diz Byczyc. “Através de uma produção diferenciada, com maior concentração de tomate, o produto é destacado também por sua embalagem, a começar pelo frasco de PET translúcido.” Uma apresentação requintada busca dar competitividade ao produto frente a ketchups importados. O rótulo, à guisa dos de vinhos, possui fundo preto e gravações em hot-stamping, com design sóbrio e elegante. As tampas também têm cor preta. O desembarque das novas embalagens no varejo será acompanhado de ações de marketing criadas regionalmente e direcionadas ao público de cada Estado. Segundo a Predilecta, o lançamento consolida o fato de o frasco de PET ser uma realidade em ketchup e condimentos no país. (DM) NOBREZA – Visual da versão Premium, com hot stamping no rótulo negro, visa aproximação com marcas importadas Indeplast (11) 6806-5000 www.indeplast.com.br
Lorenpet (12) 3185-4444 www.lorenpet.com.br
Interpack (19) 3451-2229 www.interpack.ind.br
SetPrint (11) 2133-0007 www.setprint.com.br
TERMINAÇÃO – Tampas flip-top, da Indeplast, têm desenho diferenciado, mais alongado que o das tradicionais
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Q
uem topou com o estande da Predilecta na APAS 2006, mais recente edição da feira da Associação Paulista de Supermercados, percebeu a agitação provocada pelas novas embalagens da linha de ketchup da empresa, exibidas no evento ainda como mock-ups. As versões reais dos recipientes chegarão ao varejo em agosto. Fabricados em PET, com moldes fornecidos pela Lorenpet, e soprados na própria Predilecta, os frascos ganharam um perfil sinuoso. “A embalagem possui um formato que lhe deu mais movimento, equilíbrio e praticidade”, comenta Rogério Byczyk, gerente de marketing da Predilecta. “Apesar de ela ser curvilínea, todo o produto sai com facilidade”. Composta por cinco variedades – Tradicional, Hot, Premium, Light e Goiachup (ketchup de goiaba) – a linha traz pigmentação na tonalidade do produto em todos os frascos, à exceção do Premium, que apresenta paredes transparentes. Os rótulos auto-adesivos são resultado de uma parceria entre a Interpack e a SetPrint. Sua arte foi criada pela própria Predilecta, seguindo a estratégia de verticalização produtiva da indústria alimentícia. Já as tampas flip-top foram desenvolvidas em polipropileno (PP) injetado pela Indeplast, em ação exclusiva para a Predilecta. “Elas são mais longas que as anteriores e foram projetadas para dar apoio perfeito à altura total das terminações das pré-formas de PET, de 28 milímetros, permitindo que haja um encostamento perfeito com o anel dos gargalos dos frascos”, detalha Evandro Ferreira, coordenador comercial da Indeplast.
metálicas >>> bebidas
Sobre anéis e anãs Tampas com argolas preenchidas, ideais para promoções, e minilatas, cada vez mais requisitadas pelo consumidor, são novidades da Rexam no Brasil
AÇÃO
VEÍCULOS Argolas fechadas permitem gravações a laser para promoções e comunicação de marca
FOTOS:
ANÃ – Latinha de quarto de litro (à esq., ladeada pelas de 355 e de 473 mililitros): opção para lanches e consumo em trânsito
Rexam (21) 2104-3300 www.rexamcan.com.br
DIVULG
I
ndústrias nacionais de bebidas sedentas por novas opções de marketing com embalagens de alumínio podem esfregar as mãos. Maior fabricante de latas para bebidas do Brasil, a Rexam acaba de anunciar a nacionalização de duas tendências mundiais na área: tampas com anel não-vazado, capazes de receber impressão a laser de números ou desenhos, e a latinha de 250 mililitros. Com as argolas fechadas, as novas tampas oferecem às marcas novas oportunidades de comunicação e de promoções com latinhas. Para sustentar seu lançamento, a Rexam adquiriu conjuntos de impressão a laser para a gravação das peças. “Com essa inovação a lata terá um papel
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Apesar do sucesso, a Festa acabou Poucos talvez recordem, já que ela viveu apenas por alguns meses. Lançada em abril de 1999, a cerveja Antarctica Festa, em latinha com o então inédito volume de 237 mililitros, sumiu de cena no final daquele mesmo ano, quando se deu a compra da Antarctica pela
mais ativo nas promoções dos nossos clientes, principalmente naquelas do tipo ‘achou, ganhou’”, situa Paulo Dias, gerente de marketing da Rexam. “Ademais, a impressão a laser diferencia produtos e poderá passar diversas mensagens para o consumidor.” Segundo o executivo, a Rexam será capaz de fabricar inicialmente até 4 milhões de unidades diárias das novas tampas, e com um atrativo: enquanto na Rexam européia um máximo de nove caracteres pode ser impresso em cada anel, na operação brasileira a capacidade será de 16 caracteres.
Minilata em alta Por sua vez, a latinha de 250 mililitros pinta como uma ferramenta para as indústrias de bebidas atingirem novas faixas de consumo e de preço. Veja-se o que ocorre no mercado norte-americano, onde minilatinhas similares, de 8 onças líquidas – 237 mililitros, volume já utilizado tempos atrás em edições limitadas de bebidas no Brasil (veja quadro) –, transformaram-se numa febre de dois anos para cá nos mercados de sucos prontos e de refrigerantes. “Elas respondem à crescente busca por controle de porções, são ideais para refeições ligeiras e práticas para o consumo em movimento”, afirma Stephanie Baxter, diretora de comunicação corporativa da Coca-Cola canadense, num artigo sobre minilatinhas publicado em abril no site brandchannel.com. Não à toa, a Coca-Cola já está testando a latinha de quarto de litro da Rexam no mercado brasileiro. (GK)
Brahma e a criação da AmBev. Enquanto durou, a cervejinha fez a festa: em três meses vendeu 5 milhões de unidades, o que a Antarctica projetava para um semestre inteiro. A latinha, na ocasião, também era da Rexam, a mesma que está lançando uma nova minilata no país. (FP)
Pote de PET chega aos croutons Mercado francês abre espaço à apresentação inovadora Croutons em potes de PET. Trata-se da aposta da Campbell européia em sua marca Liebig Crousti’Top de croutons, comercializada na França. Segundo a Campbell, os potes de 300 gramas, da inglesa RPC Blackburn, garantem maior frescor e integridade ao produto em relação às tradicionais embalagens plásticas flexíveis de croutons. “Ademais, as
novas embalagens têm design mais moderno e possibilitam fácil fechamento após a abertura”, diz Gregory Chabidon, gerente da marca Liebig na Campbell. Fabricados pelo processo ISBM (Injection Stretch Blow Molding), os potes de PET são decorados com rótulos termoencolhíveis da Fuji.
+44 (0) 1254 682-298 www.rpc-blackburn.co.uk
De vendedora a adubo Nos EUA, embalagem compostável para kiwis debuta na rede Wal-Mart Os kiwis orgânicos da marca Oppenheimer agora chegam à seção de frutas das lojas americanas da rede Wal-Mart em embalagens totalmente compostáveis. Os berços das frutas são fabricados pela canadense Earthcycle a partir de polpa moldada originária do refugo produtivo de óleo de palma na Malásia. O material é certificado para o contato com alimentos pelo FDA, principal órgão de vigilância sanitária americano. Disposto em aterros de compostagem, degrada-se em menos de três meses. Envolvendo a bandeja, o filme transparente NatureFlex, da Innovia, é derivado da celulose e também compostável. O rótulo, de papel, é impresso com tintas à base d’água e adesivo atóxico.
+1 (604) 899-0928 • www.earthcycle.com (11) 5053-9945 • www.innoviafilms.com
Uma marca a mais em PowerFlex Novas bebidas funcionais aderem à garrafa sem painéis da Amcor Uma das mais novas adeptas das garrafas PowerFlex, da Amcor – garrafas de PET do tipo panel-less, isto é, sem painéis de dilatação, para envase a quente (veja maiores detalhes sobre a tecnologia em EMBALAGEMMARCA nº 79, março de 2006) – é a americana MD Drinks, através das bebidas funcionais Function. Curiosidade: uma das variantes dessa linha, a Urban Detox, propõe-se a curar ressacas. Ela o faz a partir de uma fórmula que revigora o fígado dos efeitos do álcool e estimula o sistema imunológico. “O desenho panel-less das garrafas, sem estrias nas paredes, garantiu uma rotulagem sem imperfeições à linha”, diz o fisiologista Alex Hughes, um dos proprietários da MD Drinks.
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Copa foi barbada para a Gillette Lata expandida de gel de barbear demonstrou jogada criativa A Copa do Mundo da Alemanha acabou inquestionavelmente com gosto amargo para o Brasil, mas rendeu criativas embalagens de ocasião mundo afora. Uma delas, no Reino Unido, foi a lata de aço expandida para o gel de barbear Mach3 TurboGel, da Gillette. Através de uma tecnologia de expansão por ar, a Crown Aerosols Europe criou um perfil que simula os gomos de uma bola de futebol. Além de chamar a atenção nos pontos-de-venda, as saliências na superfície facilitam o manuseio da lata pelo consumidor.
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reportagem de capa >>> feiras
Um jogo que não depen S
ob diferentes critérios de avaliação, o mercado nacional de feiras de negócio equipara-se aos mais avançados do mundo. Só a cidade de São Paulo abriga cerca de 90 000 eventos por ano, dos quais expressiva parte é composta por feiras. Entre as exposições internacionais, aquelas com força para movimentar empresas e cadeias produtivas de todo o planeta, estima-se que 160 sejam realizadas a cada ano no país. Das áreas tradicionais às mais avançadas, o calendário nacional é tão diversificado quanto o de países com enorme expertise no ramo. Também relevante é a importância econômica das feiras. Dos cerca de 8 bilhões de reais gerados pela indústria brasileira de turismo no ano passado, 2,6 bilhões de reais são atrelados ao turismo de negócios – em 2005, somente São Paulo recebeu 4,3 milhões de profissionais. Por tudo isso, o Brasil saltou recentemente da 21ª para a 14ª posição no ranking da Internacional Congress and Convention Association (ICCA), que avalia os principais centros mundiais de exposições de negócios. A despeito desses e de outros indicativos positivos, quem participa de feiras de negócios com freqüência no Brasil provavelmente já se acostumou a ouvir, ou até a corroborar, críticas sobre nível de resultados, estrutura e organização desse tipo de evento. Pelo menos nas feiras da área de embalagem, a insatisfação existe. Posto de lado o fato de que São Paulo, o maior centro expositor da América do Sul, deixa a desejar em termos de espaços de exposição, de localização, de acesso, de estacionamento e de transporte, possivelmente o aspecto que mais incomoda a cadeia do packaging diz respeito à proliferação das feiras de negócio ligadas ao setor. Não se trata de questionar a importância 20 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
Ante a proliferação das feiras de embalagem, bons resultados exigem seleção e planejamento Pela equipe de EmbalagemMarca
de apenas de sorte estratégica dos eventos e exposições. Além de ocasião propícia para relacionamento e fortalecimento de imagem, sabe-se que as feiras constituem em todo o mundo um tipo de mídia complementar útil para a divulgação de produtos. Mesmo assim, parcela não desprezível de empresários e executivos da área de embalagem alerta que elas vêm sendo realizadas em quantidade excessiva, tornando-se muitas vezes repetitivas. “O alto número de feiras realizadas no Brasil dificulta o anúncio de novidades”, atesta André de Marco, gerente de produto da Suzano Papel e Celulose, tradicional expositora de eventos de embalagem. Essa situação, ele diz, pode levar à perda de interesse por determinados eventos. “Sempre inovamos e trazemos tendências, mas há casos em que o visitante se decepciona com a falta de lançamentos”, completa o profissional da Suzano. Falta de foco e retorno aquém do desejável ajudam a engrossar o caldo de descontentamento. No primeiro caso, nem sempre os visitantes têm o perfil esperado pelo expositor. Atendentes e promotores, por exemplo, já estão acostumados à presença de visitantes preocupados apenas em disputar brindes, os famosos “sacoleiros”, ou de pessoas sem relação alguma com a área de atuação da empresa. A conseqüência final da falta de critérios e planejamento pode ser a frustração do expositor. “Os investimentos são pesados, mas a divulgação nem sempre é boa”, constata Valdir Arjona Gaspar, diretor presidente da
Colacril, fabricante de bases auto-adesivas para produção de rótulos que também acumula grande experiência em feiras de embalagem. “Em muitos casos, o preço cobrado pelo metro quadrado no Brasil chega a ser mais alto do que o valor observado no exterior”, compara Gaspar.
Outros sinais de insatisfação Também sobram queixas para a postura de alguns organizadores, que se mostrariam mais interessados em locar espaço de exposição do que em cuidar dos aspectos relativos a planejamento e organização dos eventos. “As feiras por segmento acabam se sobrepondo, e nem sempre as empresas participam pelo retorno direto”, pontua Rogério Baldauf, diretor comercial da filial brasileira da alemã Krones, produtora de maquinário para embalagens de líquidos e tradicional expositora de feiras de embalagem. Esta última observação pode ser interpretada da seguinte maneira: além de comprometer a divulgação de novidades e a relevância de muitos eventos, a proliferação das feiras leva muitos expositores a participar delas preocupados antes em evitar a imagem negativa de não estar presente (leia-se “boatos sobre fusões ou a saúde financeira da empresa”), do que em mostrar e captar tendências de mercado. Baseada na opinião de diversos profissionais de embalagem, alguns ouvidos nesta reportagem, outros ao longo de quase duas décadas de experiência acumulada por seus diretores na cobertura desse tipo de evento, a equipe de EMBALAGEMMARCA vê-se na contingência
O vigor do mercado brasileiro de eventos de negócio em números O Brasil recentemente saltou da 21ª para a 14ª posição no ranking da Internacional Congress and Convention Association (ICCA) A cidade de São Paulo abriga cerca de 90 000 eventos por ano, e recebeu em 2005 4,3 milhões de profissionais Mais de 160 exposições internacionais são realizadas por ano no país Dos 8 bilhões de reais gerados pela indústria brasileira de turismo no ano passado, 2,6 bilhões de reais são atrelados ao turismo de negócios
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Seis dicas para ajudar a atingir as metas Na tentativa de auxiliar o expositor a otimizar o retorno do investimento feito numa feira de negócios, EMBALAGEMMARCA enumerou seis considerações que podem evitar frustrações. Defina os objetivos que devem ser alcançados na feira. O investimento em espaço de exposição pode privilegiar a divulgação de um lançamento, o aumento das vendas de produtos já tradicionais, ou simplesmente o fortalecimento de marca. A análise custo x benefício dependerá da determinação de metas para os objetivos escolhidos. Elabore uma estratégia
minuciosa antes de participar de uma feira. Treinamento adequado dos profissionais que atenderão os visitantes e a escolha da localização do estande podem fazer toda a diferença. Neste último ponto, especialistas lembram que um estande pequeno bem localizado pode ser mais eficiente do que o contrário. Saiba selecionar as feiras corretas. Entre em contato com organizadores para entender o perfil do público, obter informações sobre outros expositores e até para checar as revistas e órgãos de imprensa que o evento costuma atrair. Enquetes ou mesmo conversas informais
de concordar com a opinião generalizada de que as feiras de embalagem se multiplicaram demasiadamente no Brasil. Procurando estar presente nos eventos mais importantes do setor, a sensação de excesso intensifica-se na equipe de tempos em tempos. Em junho último, por exemplo, foram feitas, somente em São Paulo, três feiras diretamente ligadas à indústria de embalagens: ExpoPrint, Fispal Tecnologia e Luxe Pack. Pode-se justificadamente argumentar que um evento não é comparável a outro, e que cada qual é voltado a um mercado específico (gráfico; linhas de acondicionamento e processos industriais; e embalagens de luxo, respectivamente). Mas, considerando que em maio último parte da indústria de embalagem já havia se reunido nas feiras FCE, voltadas aos setores farmacêutico e de cosméticos, e que no final de abril havia sido promovida pela Alcantara Machado a Brasilpack, percebe-se que, num espaço de aproximadamente dois meses, algumas empresas se viram participando de três, quatro ou até cinco feiras. Embora o público de cada uma delas seja distinto, situações assim levam os expositores a reivindicar maior planejamento no cronograma das feiras. “Esse tipo de pedido realmente ocorre”, confirma Joris van Wiiki, diretor da VNU Business Media, grupo com presença global no 22 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
com clientes e visitantes são bastante úteis para garimpar os eventos mais confiáveis. Analise o impacto que o investimento em determinada feira terá nos negócios da empresa. Isso é fundamental até para decidir o tamanho do estande. Confronte os resultados obtidos com o investimento feito Lembre-se que a feira não se restringe aos dias em que se realiza. O trabalho começa bem antes, informando potenciais clientes sobre os benefícios de visitar seu estande, e só termina bem depois, acompanhando os contatos realizados.
segmento de feiras de negócios, que no mercado brasileiro de embalagem atua com as marcas FCE, Food Pack e Tecnobebidas. Porém, o executivo acredita que, ao contrário dos expositores, os visitantes dos eventos de embalagem realizados no Brasil não estão insatisfeitos com a proliferação das feiras. “No lado dos compradores, é importante que os eventos ocorram em intervalos curtos”, considera Joris. Segundo o diretor da VNU, foi constatado que, em média, um terço do público total das feiras feitas pela empresa no Brasil nunca as havia visitado antes. Para o visitante de primeira viagem, ele argumenta, os eventos devem ser feitos todos os anos, “ainda que o expositor não tenha novidades para mostrar”. Joris observa ainda que as datas escolhidas para as feiras devem atender aos ciclos dos mercados. As feiras FCE, por exemplo, acontecem em maio, pois as empresas de embalagens e matérias-primas de fármacos e cosméticos teriam naquela época lançamentos para o segundo semestre do ano. “Alguns expositores realmente pedem para que as feiras aconteçam a cada dois ou três anos. Não é, porém, o caso da indústria de embalagens para cosméticos, que tem lançamentos todos os anos.” Consolidada como a maior referência em feiras de embalagem do mercado brasileiro, a Fispal Tecnologia integra o cardápio de eventos
“Em muitos casos, o preço cobrado pelo metro quadrado no Brasil chega a ser mais alto do que o valor observado no exterior” Valdir Arjona Gaspar, diretor presidente da Colacril
“As feiras por segmento acabam se sobrepondo, e nem sempre as empresas participam pelo retorno direto” Rogério Baldauf, diretor comercial da Krones
“Trata-se de uma mídia fantástica, mas estamos reavaliando a estratégia de participar de um evento como a Fispal todos os anos” Eduardo Eisler, diretor de desenvolvimento de negócios da Tetra Pak
“Para que o cronograma de pesquisa e desenvolvimento das empresas gire em torno de uma feira, é desejável que ela aconteça entre intervalos longos” Ângela Mormul, gerente de marketing da Huhtamaki
“Sempre inovamos e trazemos tendências, mas há casos em que o visitante se decepciona com a falta de lançamentos” André de Marco, gerente de produto da Suzano Papel e Celulose
anuais do setor. Por isso, a questão da periodicidade também causa certa polêmica entre expositores e organizadores do evento. Flavio Corrêa, presidente-executivo da Fispal, entende que “a eficiência de um evento de proporções internacionais ou regionais está ligada primeiramente às necessidades dos visitantes”. Ele também ressalta a mudança de postura da Fispal, que não quer mais ser vista como uma “vendedora de metros quadrados”. Corrêa afirma: “Não nos posicionamos apenas como um palco, mas sim como uma empresa que se preocupa com os resultados de seus clientes.” Embora reconheçam que a Fispal Tecnologia encontrou seu nicho, alguns de seus grandes expositores afirmam que a solicitação de que ela se torne bienal é antiga. “Trata-se de uma mídia fantástica, mas estamos reavaliando a estratégia de participar de um evento como a Fispal todos os anos”, revela Eduardo Eisler, diretor de desenvolvimento de negócios da Tetra Pak, principal cliente da Fispal Tecnologia. Basta dizer que a multinacional sueca de cartonadas assépticas vem investindo nas maiores áreas de exposição da feira, onde estandes conjugados têm capacidade para receber centenas de clientes ao mesmo tempo e expor linhas inteiras de embalagem. Ademais, a Tetra Pak monta há anos uma enorme estrutura móvel na área externa do Parque de Exposições do Anhembi, onde oferece apresentações musicais de grande porte para convidados. “Fazemos nossa própria feira. Não adotamos essa estratégia por considerar a Fispal mais importante do que as outras”, assinala o diretor da empresa. Além do quesito periodicidade, Eisler ressalta que a reavaliação dos investimentos da Tetra Pak na Fispal Tecnologia foi impulsionada pela ausência de empresas importantes do setor de embalagens na edição deste ano. “Entendo os motivos”, limita-se a dizer o executivo. As baixas mais comentadas nas rodinhas de corredor foram as da Dixie Toga e da Klabin. Procuradas para expor os motivos da não participação, as duas empresas preferiram não se pronunciar. Enquanto alguns expositores reivindicam a mudança de periodicidade da Fispal, outros optam por uma saída mais prática. É o caso da Huhtamaki, multinacional do mercado de embalagens plásticas para alimentos, que decidiu alternar sua participação nas edições da Fispal Tecnologia. Desse modo, investimentos em
área de exposição só são feitos nessa feira nos anos pares. Segundo Ângela Mormul, gerente de marketing da subsidiária brasileira da Huhtamaki, a decisão é antiga. “Consideramos a Fispal uma boa feira de relacionamentos, mas não nos preparamos para apresentar lançamentos nela”, ela conta. Face à dificuldade de encontrar lançamentos relevantes, quem garimpa novidades nos eventos brasileiros de embalagem às vezes tem a impressão de que esse tipo de posicionamento vem sendo assumido por um número crescente de expositores. A situação leva à pergunta: o que faz, afinal, uma empresa ligada à cadeia de embalagem voltar todo seu cronograma de pesquisa e desenvolvimento a uma feira de negócios, como acontece nos Estados Unidos e na Europa?
A força dos intervalos longos
TENDÊNCIA – Na Europa, dificilmente grandes eventos da área de embalagem acontecem todos os anos. Até então bienal, a espanhola Hispack (primeiro logo de cima para baixo) tornouse trienal este ano. A alemã Drupa é quadrienal. A Interpack e o salão Emballage são realizados, respectivamente, a cada três e dois anos
Obviamente a periodicidade não é um fator isolado. Mas, entre as exposições de embalagem consolidadas como as maiores em seus países e regiões, parece haver uma tendência de alargamento dos intervalos entre suas edições. Exemplo na ordem do dia é o da espanhola Hispack, que passou de bienal para trienal em sua última edição, realizada no primeiro trimestre de 2006, em Barcelona. Para especialistas, mudanças dessa natureza são comuns em feiras de negócios realizadas em todo o mundo, e visam, além de encaixar o evento no calendário internacional ou local de feiras, dar mais tempo para que as empresas preparem lançamentos. Aliás, poucos eventos europeus da área de embalagem são realizados anualmente. Entre as feiras bienais podem ser citadas a Label-Expo Europe, da área de rótulos, que é intercalada com a versão americana feita em Chicago nos anos pares, e o tradicional salão francês Emballage, que acontece também nos anos pares, em Paris. No lado das feiras trienais há marcas como a alemã Interpack, considerada por muitos a mais importante feira de embalagens do mundo. A também alemã Drupa, principal evento gráfico do planeta, que movimenta parte expressiva do mercado global de conversão, impressão e acabamento de embalagens, vai além, sendo realizada uma vez a cada quatro anos. Em todos esses casos, os expositores empenham esforços enormes para planejar a divulgação de seus lançamentos durante as feiras. Não é raro ouvir, por exemplo, depoimentos sobre
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projetos atrasados ou acelerados apenas em função das datas de determinado evento. Ainda que de forma gradual, esse tipo de filosofia começa a ser implantado no Brasil. O mérito pode ser atribuído à já mencionada Expoprint. Ocorrida recentemente em São Paulo, a estréia dessa feira gráfica trouxe ao mercado brasileiro o conceito de feiras quadrienais – a segunda edição da Expoprint já está planejada para 2010. Ligia Amorim, diretorageral da Messe Frankfurt Feiras, que organizou a Expoprint em parceria com os Agentes Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), informa que a periodicidade de quatro anos é considerada ideal pelos empresários do setor de máquinas para indústrias gráficas. “É um intervalo de tempo suficiente para que a indústria tenha novidades tecnológicas significativas para mostrar”, diz Ligia, acrescentando que o tempo de negociação de grandes máquinas é lento, e sua vida útil, longa, com média de dez anos. Com essa estratégia, a Expoprint busca consolidar-se como a principal feira de seu setor. A concorrente mais próxima é a tradicional Fiepag, feira gráfica realizada no Brasil desde 1967. Também promovida pela
EXEMPLOS QUE PODERIAM SERVIR DE INSPIRAÇÃO Em algumas feiras alemãs, basta apresentar credencial de visitante para usar, sem custos adicionais, o transporte público local. Abaixo, público prestigia feira americana: a palavra-chave é foco
Alcantara Machado, a Fiepag passará a ser realizada em conjunto com a Brasilpack. Pode-se argumentar que a multiplicação de eventos de embalagem tem explicação na extensão geográfica do país, que leva à necessidade de regionalização das feiras. O sucesso de feiras como Fispal Nordeste, Embala Nordeste e Interplast, esta realizada no sul do país, demonstra haver demanda no Brasil para eventos regionalizados. Mas isso não parece diminuir a necessidade de otimizar os grandes eventos, realizando-os com intervalos maiores quando necessário.
O gargalo da infra-estrutura Quem participa de eventos regionais também relata queixas que vão da dificuldade de firmar contratos e realizar pagamentos, à falta de pavilhões com infra-estrutura adequada e facilidade de acesso, inclusive a aeroportos. Os aborrecimentos dos expositores advêm em grande parte do nível de serviços das empresas terceirizadas. Casos triviais servem para ilustrar situações de despreparo ou, pior, má-fé. Um dos expositores de um evento recente de embalagem contou
que, mediante a falta de meio metro de cabo de rede para que um dos computadores de seu estande fosse ligado à internet, a prestadora de serviços de telecomunicação cobrou 100 reais para resolver o problema. O metro desse cabo é vendido por 2 reais nas lojas especializadas. “Os expositores costumam concluir que os organizadores de feiras de negócio só estão interessados em locar espaços, que os fornecedores estão sempre à espera de uma oportunidade de extorquir o expositor de última hora, e que as empresas de infra-estrutura, bem...quem sabe o que diabos esses caras fazem?”, pergunta-se o canadense Barry Siskind, consultor empresarial na área de feiras e eventos, em artigo publicado recentemente na revista Feira & Cia. A questão é se o quadro de desconfiança vale mais como exceção ou regra. Alguém poderia lembrar que muitos problemas observados em eventos de grande porte situam-se no terreno do imponderável, e que, de modo geral, os expositores ficam satisfeitos com o nível de atendimento dos organizadores. Mas o consultor canadense defende ser preciso “criar vínculos mais fortes entre expositores, organizadores,
Críticas de quem expõe, e a visão de quem organiza Periodicidade
Falta de foco
O que dizem os expositores:
O que dizem os expositores:
As feiras por segmento se sobrepõem. A quantidade excessiva de eventos dificulta a apresentação de novidades. Um número crescente de grandes empresas do setor de embalagens deixa de expor em eventos tradicionais, enquanto outras acabam participando apenas para evitar a imagem negativa de não estar presente – e não para captar ou mostrar tendências de mercado
Muitas vezes o perfil do público tem pouca relação com a área de atuação da empresa
O que dizem os organizadores: Para os visitantes, é importante que as feiras aconteçam todos os anos, ainda que os expositores não tenham novidades efetivas para mostrar. Os eventos devem atender aos ciclos dos mercados. Algumas áreas, como a de embalagens para cosméticos, são pródigas em novos desenvolvimentos, justificando a baixa periodicidade entre as feiras dedicadas a elas
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O que dizem os organizadores: As feiras evoluíram, estão cada vez mais segmentadas. Isso permite às empresas alcançar seu públicoalvo de maneira eficiente
fornecedores e empresas de infra-estrutura”. No lado específico dos organizadores, há margens para abordar a questão da transparência dos números divulgados nos balanços dos eventos, a começar pelos índices de visitação. Vale lembrar que há auditorias de audiência para mídia impressa, rádio e TV. Até sites na internet têm sistemas de medição de visitas. Por que não fazer auditoria do público das feiras, que também constituem uma mídia para divulgação de empresas e produtos? Seja como for, há quem diga que o mercado de feiras está se transformando a olhos vistos. Para esses, até pouco tempo atrás, organizar uma feira era sinônimo de lucros fáceis. “Hoje os expositores precisam medir os resultados e fazer avaliações baseados em números reais”, enfatiza Luiz Fernando Pereira, diretor da Greenfield Business Promotion, que organiza as feiras Embala. Egresso da Fispal, ele avalia que nos últimos anos a competitividade cresceu muito no setor, de modo que só grandes organizadores conseguirão sobreviver. A boa notícia é que esse processo seletivo deve chegar mais cedo ou mais tarde às feiras em si, suprimindo o inchaço dos segmentos em que se constata número excessivo de eventos de negócio.
Retorno abaixo do esperado O que dizem os expositores: Os investimentos são altos, mas os resultados nem sempre são bons. O metro quadrado de uma feira de embalagem chega a custar mais caro no Brasil do que na Europa e nos Estados Unidos
O setor passa por um processo seletivo no Brasil. Só eventos que trazem bons resultados a seus expositores sobreviverão. O alto custo das áreas de exposição se deve aos valores exigidos por quem gerencia os pavilhões de exposição, e não às margens de lucro dos organizadores
ILUSTRAÇÕES: INLAB DESIGN
O que dizem os organizadores:
Amcor White Cap do Brasil mantém atividade Por um equívoco na tradução de um comunicado à imprensa em inglês, anunciamos erroneamente na seção Panorama de nossa edição anterior (pág. 26, “Uma a menos em tampas”) que, após a aquisição de sua operação européia pela americana Silgan Holdings, a Amcor White Cap encerraria as atividades de sua subsidiária brasileira. Na verdade, a Amcor White Cap do Brasil continua a operar normalmente no mercado nacional de tampas para embalagens. Depósito confirmado aqui... A Braskem depositou no fim de julho sua segunda patente em nanotecnologia no Brasil. Ela consiste em um novo processo para a produção de nanocompósitos de polipropileno e polietilenos. Desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a inovação aumentará barreiras de embalagens de alto desempenho, aumentando a vida útil e preservando características como aroma e crocância de cafés e salgadinhos, entre outros produtos. ...E lá fora também Além disso, a primeira patente em nanotecnologia da Braskem, referente à produção de um polipropileno aditivado com nanocompósitos e depositada no Brasil em 2005, ganhou escala internacional. A petroquímica quer lançar sua primeira nanoresina no país entre o final deste ano e o início de 2007. Latas rendem novos prêmios A Ploc Off VP do café Toleno, na categoria Alimentos, e a Bat-plus da ração para cães filhotes Croc Baby, na categoria Decorativa/Promocional. Essas duas latas renderam prêmios à Brasilata no congresso LatinCan’ 2006, promovido pela Associação Latino-Americana de Fabricantes de Embalagens Metálicas e realizado em San Juan (Porto Rico).
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Se o freguês tem sempre a razão... Visual das marcas próprias convence boa parte dos consumidores Qual a importância das embalagens para o sucesso dos produtos de marca própria do varejo brasileiro? Uma pesquisa da LatinPanel, em divulgação pelo Comitê de Marcas Próprias da Associação Brasileira de Supermercados (Compro/Abras), aponta que ela é grande. As embalagens ponteiam a satisfação do público com as chancelas dos supermercados, tendo sido consideradas muito boas ou boas por 66% dos ouvidos pelo estudo – à frente dos quesitos qualidade (63%), exposição (62%), preço (58%) e variedade (52%). De acordo com o mesmo
estudo, consumidores de marcas próprias geralmente comparam mais preços entre marcas (66%) do que de produtos entre lojas (55%), ao contrário daqueles que disseram não comprar marca própria, que preferem avaliar os preços dos itens preferidos entre lojas (70%) do que entre as marcas (58%). “Isso prova que o consumidor de marca própria é mais fiel à loja e que os demais são mais leais às marcas tradicionais”, entende Neide Montesano, uma das coordenadoras do Compro. Veja outros resultados do mesmo estudo:
Entre junho de 2005 e março deste ano o número de pessoas que declararam comprar produtos de marca própria aumentou 9,5%, passando de 58% pra 63,7% nas pesquisas da LatinPanel
Os tíquetes desses consumidores são em média 13% mais caros que os dos clientes nãoadeptos das marcas próprias, pois a compra de itens básicos de marca própria lhes estimula a comprar supérfluos (principalmente de mercearia e de higiene e limpeza) Embalagens de marcas 86% do consumo de marcas próprias: próprias estão concentrados nas sem decepção regiões Sul e Sudeste
Idéias locais, referências mundiais Site europeu realça latas de aço projetadas no Brasil Desenhada pela Packing Design e produzida pela CBL com chapa da CSN, a lata expandida de aço da Caipirinha Veritas, da Agrivale, consta como um dos cases mais acessados do Steel For Packaging, site criado pela Associação de Produtores Europeus de Aço para Embalagens (APEAL) para estimular insights. Outras latas brasileiras – como a da tinta Suvinil Tinturatto (da Prada), a da Suvinil Color Test (da CBL), a dos molhos Cica (Metalgráfica Rojek) e a da Coral Dulux Plus (da Brasilata) também são destacadas no mesmo sítio.
www.steelforpackaging.org
Veritas: ibope alto
FOTOS: DIVULGAÇÃO
CORREÇÃO
Edição: Guilherme Kamio
Elegância duradoura nas lojas Novidade da DuPont evita acúmulo de pó em frascos A DuPont Embalagens e Polímeros Industriais está lançando uma nova família de modificadores de alta performance para polímeros, a Entira. O primeiro lançamento da linha é o Entira AS. Desenvolvido pela DuPont-Mitsui Polychemicals, uma jointventure entre a DuPont e a japonesa Mitsui Chemicals, o modificador tem como principal característica oferecer propriedade antiestática às embalagens. Na
prática, as embalagens ganham resistência em longo prazo à atração de sujeira e pó, ficando com aparência atrativa ao consumidor nas lojas. Segundo a DuPont, o Entira AS pode ser aplicado em embalagens de itens de higiene e beleza, eletrônicos, bebidas e alimentos. Informações podem ser obtidas através do e-mail produtos.
[email protected] ou pelo site www.entira. dupont.com.
“Será preciso investir em mais matéria-prima
como PVC e alumínio para produzir embalagens, uma vez que, para suportar o picote, elas terão de ser confeccionadas em tamanhos maiores” Marco Pacileo, diretor de operações da Boehringer Ingelheim do Brasil, em depoimento ao DCI, sobre um movimento de antecipação dos laboratórios à aprovação do projeto de lei nº 7029/2006 (fracionamento obrigatório de medicamentos). O setor farmacêutico diz que a medida elevará o custo unitário de produção dos medicamentos em 30% – e será difícil repassar o aumento ao consumidor.
Maduros projetos verdes Livreto mostra como adequar embalagens a norma ambiental Acaba de ser publicado pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) o Integração de Aspectos Ambientais no Projeto de Desenvolvimento da Embalagem, livreto que aborda meios de prevenir ou minimizar impactos ambientais das embalagens a partir da adequação à norma ABNT ISO/TR 14.062:2004. Fruto do trabalho do Comitê de Meio Ambiente da ABRE, o volume é redigido por Luciana Pellegrino, diretora executiva da entidade, e impresso em papel sintético da Vitopel produzido com polipropileno da Suzano Petroquímica. Informações sobre o documento podem ser obtidas com a ABRE. Ambiente é tema de obra da ABRE
(11) 3082-9722 • www.abre.org.br
entrevista >>> Claudio Czapski
Ganha a rede, ganha o consumidor
N
o fim de maio, foi realizado em Estocolmo, na Suécia, o ECR Europe Conference & Marketplace, importante evento de promoção do ECR – sigla em inglês de Efficient Consumer Response (Resposta Eficiente ao Consumidor), um movimento mundial unindo indústrias, varejistas e seus parceiros de negócio para a busca de práticas e padrões que reduzam custos e aumentem a eficácia da rede de abastecimento de bens de largo consumo. Um dos debates mais calorosos da conferência ateve-se às shelf-ready packages, ou embalagens prontas para a gôndola, numa tradução livre do inglês. São caixas de papelão ondulado cujas dimensões permitem melhor utilização no transporte das mercadorias e no espaço de exposição de venda. Funcionam como módulos de reposição para gôndola, pois geralmente contam com tampas de fácil retirada, transformando-se em displays. Tendo acompanhado o evento, o superintendente da Associação ECR Brasil, Claudio Czapski, explica a EMBALAGEMMARCA como soluções desse tipo podem mudar a distribuição de produtos no Brasil e que transformações do varejo vêm estimulando sua adoção. Por que as shelf-ready packages, caixas de transporte prontas para a gôndola, foram tão discutidas no mais recente congresso da ECR Europa? Quais os principais benefícios dessas embalagens? As embalagens prontas para a gôndola estão em voga porque fazem todo sentido diante das buscas de eficiência e de redução de custos do movimento de Resposta Eficiente ao Consumidor. O conceito de shelf-ready packaging diz respeito a caixas padronizadas e adequadas à proteção no despacho e também ao ambiente de venda, podendo ir às gôndolas organizando e apresentando as embalagens primá-
rias. Isso garante uma importante redução de mão-de-obra em todo o processo logístico e principalmente em reposição de gôndola. Também implica em menor manuseio das mercadorias, portanto em menores danos a elas. Resumo da ópera: essas embalagens propiciam maior qualidade de produto e menor custo operacional. É por isso que seu uso cresce nos Estados Unidos e na Europa. Trata-se de uma solução viável à realidade brasileira? Veja só: algumas pesquisas revelam que as frotas de veículos de carga trafegam no Brasil com apenas dois terços da capacidade permitida. Com os vários formatos de embalagens existentes, uma vez que as caixas de papelão na maioria das vezes são fabricadas sem padrões e sob medida para cada produto, não é possível aproveitar todo o espaço útil dos caminhões. A falta de padrão prejudica toda a logística do produto, tanto no armazenamento quanto na exposição nas prateleiras. Arrumar as gôndolas torna-se um verdadeiro quebra-cabeça. Além da ausência de padrões, o atual modelo exige que os repositores retirem os produtos das caixas de papelão para acomodá-los nas gôndolas. A embalagem pronta para a gôndola é viável ao Brasil, mas requer estudos. Porque lá fora a mão-de-obra é cara e o capital é barato, e aqui a lógica é inversa. Só pelo aspecto de redução de custo operacional, de custo de mão-de-obra, talvez a embalagem não se justifique. Porém o aspecto de preservação dos produtos, de estancamento de perdas, pode ser uma componente mais importante. Aqui, como lá fora, existem diversos formatos de varejo – lojas de vizinhança, supermercados, hipermercados. Qual a validade das embalagens prontas para a gôndola para cada um desses modelos?
O superintendente da Associação ECR Brasil explica como novas embalagens de transporte, em voga na Europa e nos EUA, poderão dar maior dinamismo à
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DIVULGAÇÃO
cadeia de abastecimento de produtos no Brasil
entrevista >>> Claudio Czapski Esse é um ponto importante. No Brasil há uma grande força do pequeno varejo, daqueles estabelecimentos atendidos por atacados ou por distribuidores e que compram pequenas quantidades. Pode ser que essas pequenas quantidades não justifiquem todo o sistema de desmontagem de caixas, toda a sofisticação das embalagens prontas para a gôndola. Talvez essas caixas sejam mais adequadas ao grande varejo e menos adequadas ao varejo menor, no qual hoje uma parte dos serviços prestados pelos atacadistas e distribuidores é a de desmontar as embalagens de despacho, de logística, e montar paletes e até caixas de entrega com sortimento misto. Essa equação deve ser analisada: para quem o shelf-ready packaging faz sentido e para quem ele não faz. A ascensão do conceito de shelf-ready packaging no exterior está ligada a transformações de perfil do varejo? Sim. As embalagens prontas para a gôndola têm se mostrado ideais para o modelo do hard discount, que cresce vertiginosamente na Europa e nos Estados Unidos. É o varejo baseado em operações enxutas, com lojas de 500 a 1 000 metros quadrados e com uma média de 700 SKUs, principalmente de marcas próprias de alta qualidade. O hard discount prioriza a logística mais eficiente possível, por isso foi das operações que mais cedo aderiram às shelf-ready packages lá fora. É muito comum você ver, nos ambientes das lojas européias de hard discount, paletes com embalagens do tipo shelf-ready. Tiram-se as tampas das caixas e o consumidor vai pegando os produtos diretamente dos paletes. O modelo de hard discount ainda não pegou no Brasil, onde por ora só existem operações do chamado soft discount, lojas de vizinhança com apelo econômico, mas ainda com jeitão de supermercado. O desenvolvimento do hard discount por aqui tende a acelerar a adoção das caixas prontas para a gôndola? Certamente. No entanto, como já ressaltei, a atratividade das embalagens prontas para a gôndola atende a uma série de fatores interligados. É todo um processo que estimula esse tipo de adoção, todos os detalhes do modelo de abastecimento de produtos.
As caixas prontas para a gôndola provam ser mais eficientes para a cadeia de abastecimento, mas também são mais sofisticadas, portanto mais caras que as caixas de despacho tradicionais, genéricas. Como incentivar a implantação dessas embalagens sem alimentar conflitos entre os elos da cadeia sobre quem deve arcar com seus custos? Aqui, como em qualquer lugar, sempre serão inevitáveis as discussões sobre quem deve recair o ônus de novos investimentos. E também existe todo um trabalho burocrático, administrativo, inerente a qualquer reformulação de modelos da cadeia de produção. Rever processos desse tipo sempre incide em desembolsos. Cada cadeia precisa estudar até que ponto a mudança é benéfica. Para frutas, legumes e verduras, por exemplo, experiências internacionais com caixas shelf-ready têm revelado grandes vantagens. Os produtos de FLV chegam às lojas com maior qualidade, com índice bem menor de avarias. A redução de perdas, nesse caso, é interessante para o produtor e para o varejista também. Algumas indústrias ou redes de varejo não tendem a achar que as novas caixas são somente vantajosas aos fornecedores de embalagens? Acredito que não. Não se trata simplesmente de mudar por mudar. Trata-se de mudar mediante benefícios que ultrapassam os custos de investimento necessários. São ganhos em toda a operação logística, até a gôndola, possíveis de serem quantificados. Oferece-se maior qualidade de produto ao consumidor, num ganho qualitativo que tem que ser valorado. Se há benefício para o consumidor lá na ponta, isso é bom tanto para a indústria quanto para o comércio no sentido logístico. A questão é muito mais de como compartilhar o custo. O que não se pode, e é o que foi discutido no congresso europeu, é a indústria dizer ao varejo “ok, vou fazer, mas por sua causa, então você paga a conta”. E o varejo retrucar: “não, não pago, então me entregue o produto do mesmo jeito”. É aquela velha discussão que já conhecemos... A Klabin, que é associada da ECR Brasil, está investindo no desenvolvimento de caixas prontas para a gôndola (veja
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PRATICIDADE – Com estruturas especiais, que as transformam em displays para produtos, caixas de papelão do tipo shelf-ready garantem agilidade na reposição de gôndola. Abaixo, exemplos de caixas criadas para stand-up pouch de creme dental e blister de escova dental
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entrevista >>> Claudio Czapski reportagem na pág. 46). Qual a importância, em sua visão, da integração dos fornecedores de embalagens aos grupos de discussão sobre ECR? Muito importante. Temos uma série de oportunidades de ganho de eficiência ligadas à padronização, à modulação e aos tamanhos das embalagens, e que impactam desde nas embalagens de logística até nas unidades de venda. Outra coisa: como cresce cada vez mais a consciência ambiental, temos que discutir o que se fazer com descarte, reutilização, compactação, processo de fabricação de embalagens. Temos de estar todos engajados. Não temos muitos associados da área de embalagens talvez por falha nossa. Não fazemos muito marketing, não temos esforço sistemático de captação de empresas. Somos muito mais reativos. A Klabin se interessou e participa há bastante tempo de nossas discussões. Mas seria ótimo ter maior participação de empresas de embalagem. Poderíamos até formar grupos de trabalho para discutir questões sobre embalagem dentro da cadeia de abastecimento.
consumidor é uma expectativa mundial e permanece como um caminho a ser mais bem trabalhado pelas indústrias. Ainda há dificuldade de se obter dos idosos respostas mais eficientes. Calcula-se que hoje existam 60 milhões de idosos na Europa. Em 2025 esse contingente será de 87,5 milhões. Em minha opinião, o fabricante de embalagem não deverá mais ser somente um fornecedor de produto, e sim um provedor de know-how, assessorando cada vez mais a indústria e o comércio para a implantação de melhores produtos frente a desafios como o envelhecimento da população.
“É muito comum você
ver, nos ambientes das
Falemos de outro tema importante para o movimento de ECR. Até pouco tempo atrás a tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID) prometia revolucionar a organização das cadeias de distribuição. Todavia, parece que muito daquele rebuliço arrefeceu. O senhor faz a mesma leitura da situação? As discussões sobre RFID ainda são palpitantes, mas de fato esfriaram um pouco. Ocorre que lá atrás acreditava-se num certo ritmo de implantação da tecnologia, mas, no momento dos testes reais, entre varejistas e fornecedores, foi verificada uma série de conflitos entre normas, padrões e esclarecimentos. Mas a RFID está avançando. É um caminho sem volta. Quem está mais avançado nessa questão é o Wal-Mart, que começou a implantá-la com seus 100 maiores fornecedores e agora parece já estar partindo para os 600 maiores fornecedores. Já se nota uma queda muito expressiva nos custos de toda a tecnologia envolvida. Como se previa desde o início, a adoção se dará primeiro no mundo logístico e depois no ambiente de loja. Aquele horizonte que nós tínhamos no início, de cinco a oito anos para difusão de RFID no mundo logístico, tende a ser cumprido.
lojas européias de hard discount, paletes com embalagens do tipo
shelf-ready. Tiram-se as tampas das caixas e o
consumidor vai pegando
Afastemo-nos da discussão sobre caixas de transporte. Que outras tendências do varejo o senhor notou na Europa e de que modo elas têm afetado o negócio de embalagens? Além do hard discount, uma outra forte tendência na Europa é a do chamado varejo de especialidades. São lojas diferenciadas, com alimentos orgânicos e artesanais de alta qualidade, produtos regionais e itens com apelo à vida saudável. É importante notar que nesse varejo proliferam embalagens especiais, muitas delas amigáveis ao ambiente, e que compõem preços de produtos geralmente acima da média de mercado, mas que os clientes se dispõem a pagar. São exemplos desse modelo as parisienses Fauchon e Hédiard e as inglesas Fortnum & Mason e Harrods. Aqui no Brasil esse modelo ainda dá os primeiros passos. Ele figura em negócios como o Empório Santa Maria e a Casa Santa Luzia, por exemplo.
os produtos diretamente dos paletes”
Notamos que outro debate no congresso da ECR Europa foi o do progressivo envelhecimento do consumidor. Que papel caberá às embalagens, dentro do conceito de ECR, frente a tal projeção? O que se colocou no congresso é que as embalagens deverão ser cada vez mais fáceis de manusear, de abrir e de serem lidas pelo público da terceira idade. O envelhecimento do 36 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
E para o ambiente de loja? A adoção maciça em ambiente de loja, em nível de itens, deve acontecer em quinze anos. Novos setores, dos quais não se cogitava interesse anos atrás, estão entrando de cabeça no RFID – até mesmo a indústria bélica, com o Departamento de Defesa americano utilizando a tecnologia na logística de equipamento de guerra e de suprimento de retaguarda. O aumento do interesse estimula o fortalecimento de padrões e gera massa crítica, ajudando a derrubar os preços dos componentes tecnológicos.
plásticas >>> medicamentos
Cheiro de lucro Aromas encapsulados tornam medicamentos de forte odor mais agradáveis aos consumidores
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ourar a pílula. A expressão, nascida das antigas técnicas utilizadas por médicos para quebrar a repulsa de pacientes a medicamentos e que, por extensão, hoje vale às tentativas de tornar qualquer coisa ou situação menos intragável, cai bem a um recente lançamento da Süd-Chemie. As cápsulas Aroma-Can da multinacional química alemã permitem realçar produtos farmacêuticos e nutricionais de odor forte através da liberação de agradáveis aromas no interior das embalagens. “Medicamentos baseados em óleos animais e sais naturais, por exemplo, tornam-se bem mais atrativos”, ilustra Rodrigo Macaferri Rodrigues, gerente de vendas e marketing da divisão Süd-Chemie Performance Packaging para a América do Sul. Via importações, as cápsulas já podem ser adquiridas por indústrias brasileiras. Os casulos perfumantes para frascos foram criados pela área de cápsulas dessecantes da Süd-Chemie. A propósito, Rodrigues ressalta que novos projetos podem combinar dispositivos antiumidade – argila bentonítica ou sílica gel – com os aromas. “Têm-se, assim, uma embalagem com dois papéis ativos”, ilustra o executivo da Süd-Chemie. Produzidas em polipropileno, as cápsulas Aroma-Can são embar-
OLFATO Óleos de peixe e vitaminas com forte odor podem ser perfumados pelas cápsulas AromaCan (realce no topo) ScentSational Technologies +1 (215) 886-7777 scentsationaltechnologies.com Süd-Chemie (12) 3953-2288
[email protected] Wizzard +1 (954) 678-4155 www.wizzardsoftware.com
cadas com a tecnologia de aromas encapsulados CompelAroma, da americana ScentSational Technologies. Dois aromas-padrão estão disponíveis: limão e laranja. Todavia, diferentes odores podem ser desenvolvidos. As cápsulas se enquadram nos requisitos do FDA americano para o contato com drogas e alimentos e podem ser inseridos nas tampas de frascos com os mesmos equipamentos de aplicação de cápsulas dessecantes, sob mesma velocidade. De acordo com a Süd-Chemie, as cápsulas não se restringem a produtos “cheirosos”. Podem até ser um diferencial de marketing para medicamentos inodoros como aspirina. (GK)
Posologia em alto e bom som
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GAÇÃ
formato parecido ao dos tubos de vitaminas efervescentes, a Rex grava falas num chip descartável embutido na sua base, e é oferecida nas versões industrial (para laboratórios, com bulas pré-gravadas) e de varejo – os alvos são deficientes visuais, idosos e analfabetos. Para tais usuários, as gravações são feitas acoplando-se a embalagem a uma base com microfone. Um botão na lateral do frasco reproduz as mensagens. CHIP – Falas gravadas
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Lançada há quase quatro anos nos Estados Unidos, a Rex, uma “embalagem falante” para medicamentos éticos, promete ganhar maior popularidade. Sua dona, a companhia americana de softwares Wizzard, fechou novos contratos de distribuição – deixando no ar a possibilidade da chegada do produto a mercados como o brasileiro – e afirma estar em vias de lançar uma versão aperfeiçoada, capaz de acondicionar fármacos líquidos. Com
O
Embalagem “falante” para medicamentos pode ganhar novos mercados
marketing >>> cafés
Os tipos certos Numa continuação a programa de qualidade, símbolos nas embalagens categorizam cafés ela terá caráter educativo, ajudando-o a descobrir as diferenças entre cafés, inclusive entre marcas de um mesmo fabricante. Por sua vez, as indústrias poderão posicionar melhor suas famílias de produtos, adequando-as a cada faixa de consumo. Para o varejo, a certificação promete valor adicionado, elevando os resultados comerciais das seções de cafés nas lojas. Os símbolos já estão presentes nas embalagens de vinte marcas de café torrado e moído. Segundo Nathan Herszkowicz, diretorexecutivo da ABIC, o PQC não avalia somente o processo de fabricação, mas a qualidade global do café, inclusive de sua embalagem. “O objetivo é ampliar o consumo de café no Brasil a partir da melhoria contínua da qualidade do produto”, afirma o dirigente. A meta do setor em 2006 é fazer o mercado crescer para 16,5 milhões de sacas, ou 6% a mais em relação a 2005. (GK) ABIC (21) 2516-8595 www.abic.com.br
Seragini/Farné (11) 2101-4300 www.seraginifarne.com.br
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radicional, Superior e Gourmet. Essas três categorias guiam a nova certificação de produtos lançada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Caberá às embalagens informar ao consumidor a qualidade de cada produto, por meio dos Símbolos de Qualidade ABIC. Segundo a entidade de classe do setor cafeicultor, a simbologia dá continuidade ao Programa de Qualidade do Café (PQC), lançado no fim de 2004, e é uma evolução natural do Selo de Pureza ABIC, criado em 1989 e utilizado até hoje nas embalagens de cafés. Os Símbolos, elaborados pela Seragini/Farné, consistem em rosáceas, cujas seis pétalas trazem em seu interior definições de tipo da bebida, sabor, aroma, moagem, corpo e torração. Uma estampa anexada traz ainda a informação do tipo de grão empregado. De acordo com a ABIC, a categorização é vantajosa para consumidor, indústria e varejo. Junto ao público
INDICADOR – A partir de quesitos, selo da ABIC define padrão do café acondicionado
vidro >>> decoração
A nova onda orgânica Frascos de perfumes e cosméticos exploram novas alternativas de pigmentação
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FOTO: STUDIO AG – ANDRÉ GODOY
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empre atentas ao avanço de outros materiais sobre seus territórios, as vidrarias que atendem fabricantes de cosméticos e perfumes têm percebido que a competitividade de seus produtos está cada vez mais atrelada às técnicas de decoração e pintura das embalagens de vidro. Provavelmente nunca em sua história a indústria vidreira do Brasil apostou tão alto nisso. Num cenário em que novos pigmentos podem significar fôlego extra para as vidrarias na disputa com o plástico e outros materiais de acondicionamento, a expressão do momento é “pintura orgânica”. Disseminadas há bem mais tempo no mercado de impressão, tintas produzidas com pigmentos orgânicos vêm ganhando espaço crescente na pintura de frascos de vidro usados por fabricantes de perfumes e cosméticos. A versatilidade dessa alternativa de decoração de embalagens, que atribui outro significado ao termo normalmente associado a lavouras cultivadas sem insumos químicos, ajuda a explicar a tendência. Enquanto as tintas tradicionais, produzidas na maioria das vezes com componentes metálicos, conferem ao vidro cores uniformes e opacas, os pigmentos orgânicos, cujo uso começou a se intensificar entre as vidrarias brasileiras há cerca de dois anos, permitem explorar superfícies com degradês e efeitos translúcidos. “Com a tinta orgânica, a embalagem de vidro é efetivamente decorada, e não apenas pintada”, define Marcos Antoniassi, gerente de negócios da Akzo Nobel. Fabricante de especialidades químicas, a empresa fornece tintas orgânicas para as principais vidrarias e empresas de pintura de vidro do país. A despeito da boa aceitação, a estratégia é recente. Há apenas três anos a Akzo Nobel atua com tintas para decoração de embalagens de vidro. “É um segmento novo no Brasil, que tem grande potencial de crescimento”, avalia o gerente de negócios da empresa. As boas perspectivas são ressaltadas na estratégia de outras empresas. É o caso da vidraria Wheaton, líder no mercado de cosméticos e
SEGMENTAÇÃO – Quasar Fire, de O Boticário, usa pintura orgânica para se diferenciar do Quasar tradicional, vendido em frascos com tom azulado
perfumes do país. No início de 2005, a empresa, que sempre pintou suas próprias embalagens, fundou a Wheaton Decor para atuar no ramo de decoração de frascos de vidro. A unidade tem CNPJ próprio, e ganhou fôlego com a compra, há cerca de um ano, da operação de pintura de vidro da Megaplast. Helder Landy, diretor da Wheaton Decor, explica que o ponto alto do negócio foi a aquisição de um equipamento de pintura orgânica produzido pela italiana Metal3. “Estamos apostando muito alto no crescimento da demanda por pintura orgânica”, diz Landy A possibilidade de gradação dos matizes e a maior variação de cores já fazem despontar previsões de que a pintura orgânica dominará o mercado de decoração de embalagens de vidro. No Brasil, porém, a técnica ainda responde por pequena parcela do setor. Mas outros fatores, como a transparência dos pigmentos, poderão
fazer a pintura inorgânica, que representa a maior parte dos pedidos de decoração de embalagens de vidro para perfumes e cosméticos, perder espaço para os pigmentos orgânicos.
Segmentações Na visão do diretor da Wheaton Decor, técnicas mais aprimoradas de pintura de embalagens de vidro vêm sendo favorecidas pelas crescentes estratégias de extensão de linhas adotadas pelos fabricantes de perfumes e cosméticos. Muitas segmentações são lançadas sob marcas guarda-chuva cujas embalagens adotam o mesmo molde dos produtos principais. Para diferenciar umas das outras, entra em cena a pintura orgânica, capaz de personalizar produtos e marcas. Exemplo disso vem do perfume Quasar Fire, bem-sucedida segmentação do tradicional Quasar, uma das mais importantes marcas no portfólio de O Boticário. Na versão mais recente, a pintura vermelha em degradê, feita pela Wheaton Decor, substituiu o tom azulado dos frascos do Quasar tradicional. Outra amostra do potencial de destaque da pintura orgânica vem da colônia Linda Brasil, também do O Boticário. Neste caso, o frasco foi pintado de verde e amarelo, numa forma de diferenciar a extensão de linha do Linda tradicional. “Não se trata de uma maneira de economizar no desenvolvimento de um novo molde”, ressalva o diretor da Wheaton Decor.
PRESTAÇÂO DE SERVIÇO Produzidos na Itália, frascos da colônia Eternus chegaram ao Brasil em apresentação flint, e foram pintados pela Wheaton Decor
Para ele, a grande vantagem desse tipo de aplicação é otimizar a exploração dos elementos já consagrados de uma marca forte, entre os quais está o formato do molde de sua embalagem. Ambos pintados pela Wheaton Decor, os frascos do Quasar Fire e do Linda Brasil foram produzidos pela própria vidraria Wheaton. Mas a empresa de decoração do grupo Wheaton também pinta embalagens fabricadas por outras vidrarias. É o caso do frasco do perfume Eternus, recém-lançado pela Água de Cheiro. Importadas da vidraria italiana Bormioli Rocco, as embalagens chegaram aqui em apresentação flint, isto é, sem acabamento, e foram coloridas em degradê por processo de pintura orgânica pela Wheaton Decor. O projeto contou ainda com aplicações de serigrafia.
Atrito
DESTAQUE – Com o mesmo molde do Linda tradicional, versão Brasil recebeu pigmentos orgânicos em degradê
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No mercado de bebidas, aliás, a tradicional serigrafia não tem motivos para considerar a pintura orgânica uma ameaça. Como explica Carlos Alberto Ansolin, diretor da Deda Decorações, especializada em pintura de garrafas de bebida, nesse setor as linhas apresentam alta velocidade e “muito atrito”. Tais características, ele diz, praticamente inviabilizam o uso de tintas orgânicas no mercado de bebidas. “As garrafas batem muito”, comenta Ansolin. “Esse tipo de pigmento não apresenta a resistência ideal”, completa o diretor da Deda Decorações. Entre os projetos recentes da empresa destaca-se a vodca Cristal, produzida pela Château Lacave. Fechada com tampas da Guala Closures e fornecida pela Saint-Gobain, a garrafa recebeu uma aplicação especial de serigrafia, que substitui os rótulos e contra-rótulos do produto. A Deda Decorações também foi responsável
INEXPLORÁVEL Velocidade e atrito das linhas de bebidas inviabilizam pintura orgânica no setor. Ao lado, garrafa de vodca traz aplicações especiais de serigrafia. A cerveja Bohemia Confraria, por sua vez, adotou técnica que deixa o vidro com visual de cerâmica
Akzo Nobel (11) 4712-6466 Deda Decorações (41) 3399-3397
Saint-Gobain (11) 3874-7482 www.sgembalagens.com.br Wheaton Decor (11) 4355-1997 www.wheatonbrasil.com.br
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Guala Closures (11) 4166-2400 www.gualaclosures.com.br
CHÂTEAU LACAVE JULIO SOARES/DIVULGAÇÃO
pela pintura das garrafas da Bohemia Confraria, cerveja premiun da AmBev que estreou no ano passado como edição especial. As vendas foram satisfatórias, e o produto deve voltar ao mercado neste inverno, nas características garrafas com visual de cerâmica. O efeito é obtido com uma tinta esmalte especial, que se funde na superfície do vidro, tornando-o fosco. (ver EMBALAGEMMARCA 73, setembro de 2005). As garrafas da Bohemia Confraria também são fornecidas pela Saint-Gobain. Casos assim sugerem que as técnicas de decoração de embalagens de vidro assumiram caráter estratégico. Para as vidrarias, os incrementos visuais da pintura orgânica e a criatividade atrelada a métodos mais tradicionais, como serigrafia, significam fôlego extra na disputa com outros materiais de acondicionamento, especialmente os termoplásticos. No lado das perfumarias, das indústrias de bebida e dos fabricantes de cosméticos, as novas tendências decorativas estão abrindo interessantes possibilidades de diferenciação visual, contribuindo para que suas marcas e produtos ganhem mais destaque nos pontos-de-venda. (LH)
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tecnologia >>> segurança
Impor barreiras sempre Indústria já deve estar voltando enquanto falsificadores vão, aconselha especialista
C
Qual é a atual situação da falsificação de produtos no mundo? Para entender a seriedade do problema, examinemos as perdas que ele representa para o comércio mundial. Em 1982, a falsificação era um negócio de 5,5 bilhões de dólares. Em 2005, esse número atingiu 535 bilhões de dólares, e a expectativa é que ele chegue a 1,329 trilhão de dólares em 2010. Que fatores vêm contribuindo para o aumento das falsificações? Um deles é a internet. Embora tenha gerado meios de legitimar cadeias produtivas, o anonimato faz da internet um fórum ideal para a operação dos falsificadores. Por exemplo, é simples criar um site vendendo produtos canadenses que, na verdade, vêm do outro lado do mundo e são ilegítimos. A avançada tecnologia hoje disponível – computadores, scanners, impressoras laser – também facilita cópias de embalagens com qualidade. 44 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
quer produto – refrigerantes, lubrificantes, cabos extensores.
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om as falsificações em alta, as indústrias mais e mais buscam salvaguardar seus negócios através de tecnologias de autenticidade aplicadas às embalagens. Não à toa, soluções antipirataria ocuparão um local especial (o Brand Protection Center) na Pack Expo International 2006, feira que acontecerá de 29 de outubro a 2 de novembro em Chicago, Estados Unidos. Presença certa por lá, o americano Dave Sayers, supervisor de marketing de Sistemas de Segurança da 3M, falou a EMBALAGEMMARCA sobre a situação atual do negócio da contrafação e o que as indústrias podem fazer para proteger seus bens mais importantes – suas marcas – da pilhagem dos piratas.
OLHO VIVO – Segundo Sayers, piratas estão mais sofisticados e atentos às embalagens
Essa ameaça já é tratada pelos governos e pela indústria de modo eficaz? O rigor legal é inconsistente em todo o mundo e as punições são beliscões comparados aos prejuízos. Aqui nos Estados Unidos, o presidente Bush protocolou em março o H.R. 32, um pacote de revisões do estatuto criminal adicionando confiscos, destruições de falsificações e restituições ao rigor pré-existente – prisões de até 20 anos e multas de até 15 milhões de dólares aos piratas. É um bom começo, que pode estimular um padrão mundial antipirataria. Indústrias também podem ser mais agressivas. Como muitas vezes é difícil mensurar perdas, pode ser duro justificar investimentos em combate, mas deve-se olhar os falsificadores como concorrentes, e não geradores de um custo extra de embalagem. Ainda é possível falar de mercados mais e menos vulneráveis à pirataria de produtos? Não. Antes, a noção era de que apenas produtos de luxo e de altas margens, como roupas, medicamentos e eletrônicos fossem vulneráveis. Porém, os falsificadores estão percebendo que podem lucrar com praticamente qual-
Quais as diferenças básicas entre as várias tecnologias de embalagem para proteção de marcas hoje oferecidas? Todas as tecnologias focam a segurança, variando da baixa a muito alta. A diferença elementar reside no quão difícil é para os falsificadores emular ou copiar exatamente a embalagem. Grosso modo, existem três grandes categorias de ferramentas para proteção de marcas para incorporar às embalagens. Há as tecnologias visíveis a olho nu e aquelas invisíveis, que se revelam somente através de ferramentas passíveis de serem utilizadas em campo. A última categoria é a das tecnologias forenses, que requerem ferramentas geralmente só encontradas em laboratório. Combinar tecnologias é a melhor solução. Sobrepor dispositivos visíveis, invisíveis e forenses dificulta muitíssimo a cópia por falsificadores. Que conselho o senhor daria às empresas procurando integrar dispositivos de autenticação às embalagens? Um programa compreensivo de proteção de marcas é essencial. Embora a aplicação de holografia, outras tecnologias ópticas e filmes especiais nas embalagens seja um bom começo, ela deve ser apoiada com rastreamento, mensuração, investigação e coerção. O primeiro passo é examinar a cadeia de distribuição do produto e determinar em quais pontos se faz necessária a autenticação. A partir disso fica claro quais tecnologias são mais benéficas. O programa antipirataria ideal é pró-ativo, com atualizações tecnológicas periódicas. A idéia é sempre manter passos à frente dos falsificadores, elevando cada vez mais as barreiras que eles precisam transpor. (GK)
celulósicas >>> transporte
Só proteção é pouco Menores perdas, redução de custos, velocidade nas reposições de gôndola, melhor exposição no varejo. Novas caixas da Klabin prometem tudo isso
FOTOS: RICARDO CUNHA
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isite um supermercado europeu ou americano e elas estarão lá, presentes em grande parte das prateleiras, sinalizando um modelo de gestão mais econômico, conveniente e vendedor das cadeias de distribuição de vários produtos. São as embalagens do tipo shelf-ready, ou retailready, caixas de transporte que, além de protegerem mercadorias em processos de movimentação e armazenagem, funcionam como módulos de reposição de gôndola. Maior produtora brasileira de caixas de papelão ondulado, a Klabin nacionalizou a idéia e lançou, meses atrás, uma linha de embalagens-display. Agora, numa aproximação ainda maior ao conceito de shelf-ready que grassa no varejo internacional, as caixas da Klabin são capazes de acoplar um sistema de fácil abertura, o Easy Open. Além da maior agilidade nas reposições, por poderem ir direto às prateleiras, as embalagens-display da Klabin têm um trunfo na minimização de perdas, por garantirem menor manuseio de produto. Evitam que o repositor tenha que retirar, um a um, os produtos das caixas, para então dispô-los nas gôndolas. O mecanismo prático de abertura promete reduzir ainda mais os refugos. Isso porque a abertura das caixas de despacho genéricas, nos supermercados, é geralmente feita com estiletes,
MUTAÇÃO Sistema de fácil abertura com fita transforma caixas em displays para alimentação de gôndolas
Interesse também do varejista Adoção de caixas shelf-ready de papelão está nos planos do Grupo Pão de Açúcar Se tendem a estimular parcerias mais sinérgicas entre indústrias e redes de varejo, as caixas de transporte do tipo shelf-ready, prontas para a gôndola, também atiçam os supermercadistas que trabalham com marcas próprias. O Grupo Pão de Açúcar já conduz um estudo para adotar as caixas shelf-ready nos produtos com sua chancela. Atualmente
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a empresa analisa formas de dimensionar prateleiras nas lojas, adequando-as às caixasdisplay, e de gerir a mão-de-obra do sistema. “Nossa intenção é fazer a lição de casa para depois podermos orientar fornecedores”, afirma Iorley Lisboa, gerente do departamento de Desenvolvimento de Embalagens do Pão de Açúcar. “Uma inten-
ção é adotar futuramente as caixas-display e depois levar parceiros ao nosso CD (Centro de Distribuição), para que eles percebam as vantagens dessas embalagens, como a redução de perdas e o fortalecimento de marca”. O Pão de Açúcar já estuda essa implantação com o apoio de alguns fabricantes de embalagens.
facas ou tesouras, muitas vezes provocando avarias nas embalagens primárias – e conseqüentes devoluções aos fabricantes. “Os consumidores estão mais exigentes e não toleram produtos danificados, o que obriga as indústrias a investir cada vez mais na qualificação dos seus repositores”, comenta Robson Alberoni, gerente de planejamento de mercado da área de embalagens da Klabin. “O sistema Easy Open proporciona economia com essa mão-de-obra ou sua alocação em outras tarefas.” O sistema de fácil abertura das embalagens da Klabin é baseado numa fita de orientação que, destacada no ponto-de-venda, produz um corte limpo nas caixas (veja a imagem na pág. anterior). Segundo Alberoni, os alvos iniciais das caixas com Easy Open serão os setores alimentício e de higiene pessoal. Juntos, esses dois mercados respondem por cerca de 50% do consumo de caixas de embarque no Brasil, nas estimativas da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). A Klabin estuda cada produto para personalizar as embalagens-display, levando em conta tanto questões estruturais – dimensões adequadas às gôndolas, necessidade ou não de berços para aninhar cada unidade de produto, estruturas para fazer mercadorias deslizarem para a fronte das caixas de acordo com o giro – quanto de decoração. Algumas marcas de sabonetes, óleos vegetais, pipoca, farinhas e detergente em pó já utilizam embalagens-display da Klabin. “Esses clientes já perceberam que, pela exposição direta nas gôndolas, as caixas se transformam em ferramentas poderosas para divulgar marcas e atrair o olhar do consumidor nos pontos-de-venda”, diz Alberoni. “A absorção dessas funções pelas embalagens de transporte é uma tendência irrefreável”. (GK) Klabin (11) 4588-7215 www.klabin.com.br VERSATILIDADE – Projetos da Klabin ajustam embalagens-display aos mais diferentes produtos. Ao lado, exemplo para garrafas de bebidas
celulósicas >>> hortifrutigranjeiros
Cosmopolitismo ajuda Movimento mundial, padronização de caixas intercambiáveis de papelão ondulado acena ao aumento das exportações de itens hortifrutigranjeiros
Penca de vantagens Em distribuição em eventos e feiras de negócio do setor de embalagens ou da agroindústria, um folheto da ABPO lista uma série de vantagens atribuídas ao Sistema Modular de Embalagens. Além de colocar as caixas a par das normas e práticas internacionais, o Sistema apresenta os seguintes benefícios, nos dizeres do prospecto: – protege produtos dos choques e das avarias mecânicas; – reduz as perdas pela diminuição do 48 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
Sistema Modular - Designação de Embalagens
Níveis
1
2
3
Designação
ABPO/M-1
ABPO/M-2
ABPO/M-3
Dimensões externas referenciais (mm)
600 X 400
400 X 300
300 X 200
AJUSTES FINOS – Dimensões padronizadas buscam facilitar disposição das caixas nos paletes já utilizados pela agroindústria. Tabela da ABPO estabelece três níveis
manuseio; – otimiza a ventilação, o resfriamento ou o congelamento; – confere plena estabilidade à paletização e alta resistência ao empilhamento; – torna possível a formação de carga mista, atendendo as necessidades dos produtores, dos atacadistas e dos varejistas; – evita a propagação de pragas entre lavouras pela eliminação de reutilização das embalagens; – contribui com a preservação ambiental
FONTE: ABPO
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ada a delicadeza dos produtos, gerar maior eficácia na cadeia de suprimento de hortifrutigranjeiros é uma preocupação perene para agricultores, operadores logísticos, varejistas e, claro, fornecedores de embalagens. Não foi por outra razão que a indústria mundial de papelão ondulado decidiu criar, no ano passado, o Common Footprint Standard, um conjunto de padrões para as caixas utilizadas no chamado setor de FLV (frutas, legumes e verduras). Difundir o conceito no Brasil, sob o nome Sistema Modular de Embalagens, se tornou um cavalo de batalha da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). “O padrão concorre não só às reduções de perdas no mercado interno, mas também ao aumento das exportações”, resume Paulo Peres, presidente da ABPO e da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE). Além de determinar dimensões-padrão de largura e de comprimento das embalagens de papelão ondulado para o setor hortícola – fixadas de modo a facilitar seu uso nos tradicionais paletes de 1,2 metro por 1 metro e de 1,2 metro por 80 centímetros (veja tabela ao lado) –, o Sistema Modular também determina o tamanho e o posicionamento exatos das travas de empilhamento das caixas. “Assim, as caixas se tornam intercambiáveis em qualquer parte do mundo, facilitando os embarques internacionais”, diz Peres.
porque as embalagens de papelão ondulado biodegradam-se rapidamente e têm alta taxa de reciclagem; – agrega valor aos produtos no pontode-venda pela alta qualidade de impressão e veicula a marca do produtor através de toda a cadeia de suprimento; – e protege a saúde dos consumidores, pois cada embalagem é utilizada nova e limpa uma única vez. De acordo com o presidente da ABPO, a conformidade com o Sistema Modular propicia reduções de custos em todas as fases da cadeia de abastecimento. “Os ganhos acontecem com as reduções da área de armazenamento e do custo de frete e pelas eliminações do frete de retorno, dos procedimentos de controle e rastreamento de cada embalagem e da higienização típica dos sistemas de caixas retornáveis”, resume Peres. Boa parte dos 35 fabricantes de embalagens de papelão ondulado associados à ABPO estão aptos a desenvolver projetos sob o conceito de Sistema Modular. Uma lista dos fornecedores pode ser acessada na página da Internet da entidade de classe. (GK) ABPO (11) 3831-9844 www.abpo.org.br
MISTURAS – Caixas padronizadas também eliminam dores de cabeça nas formações de embarques mistos
fechamentos >>> águas minerais
Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa D
e alguns meses para cá, a demanda pela Sports-Lok, tampa esportiva para águas minerais sem gás da Alcoa CSI, aumentou consistentemente. Às clientes mais antigas, como CocaCola Femsa (água Crystal Sport), Petrópolis Paulista, Ouro Fino e Águas Prata, vieram se somar recentemente engarrafadoras de diversas regiões do país. Água Mineral Santa Catarina, Timbu, Água Nobre, Pedra Azul, Ibirá, Lebrinha, Rinco e Mineradora Ijuí são algumas delas. Muitos vêem nessa onda o efeito de um trabalho da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (ABINAM) em prol da valorização de produtos e marcas. O esforço tem motivo. Paralelamente à explosão do consumo interno, que de 1 bilhão de litros, em 1995, já deve superar os 6 bilhões de litros este ano, muitos engarrafadores enveredaram pelas guerras de preços. O nivelamento por baixo não só tem reprimido o aumento do faturamento interno, mas também das exportações, num exemplo típico de prata da casa mal-aproveitada. “A água low price terá vida curta”, vaticina Carlos Alberto Lancia, presidente da ABINAM. Sucesso mundial, por efetivamente incrementar a percepção de valor de uma bebida com campo restrito para inovações, calçando tendências de marketing como os atendimentos ao consumo em movimento (on-thego) e àquele realizado em meio a práticas de esportes, a tampa esportiva (sport cap) chegou ao Brasil no início de 2001. Foi quando a Alcoa CSI iniciou a importação da Sports-Lok. Antevendo um grande potencial para o fechamento no mercado nacional e em países vizinhos, a Alcoa CSI nacionalizou sua produção em 2003. Hoje, a tampa é fabricada na unidade de Alphaville (SP) da 50 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
empresa. Combinando peças de polietileno de alta densidade (PEAD) e de polipropileno (PP), a Sports-Lok tem no seu bico com válvula push-pull (“empurrar-puxar”, vertendo-se do inglês) um poderoso apelo. O consumidor pode acioná-lo com a boca, manejando a garrafa com apenas uma mão. A tampa conta com dois lacres: um na própria base da tampa, que se acopla ao gargalo da garrafa de PET, e um sobre o bico. Uma sobretampa recobre a válvula, dispensando o uso de lacres termoencolhíveis sobre o fechamento. Toda a sofisticação, como não poderia deixar de ser, faz da Sports-Lok uma tampa de preço diferenciado – o que, diante da chamada “comoditização” do mercado de águas, criou entre muitos a visão de um acessório de custo proibitivo. Por que esse estigma vem caindo por terra? “Desenvolvemos uma máquina de custo bastante atraente para a aplicação da SportsLok”, conta Rodolfo Haenni, coordenador de marketing da Alcoa CSI para a América do Sul. “Isso é o que mais vem contribuindo para a adoção da tampa por muitas marcas pequenas e
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Difusão das sport caps contribui para amenizar a guerra de preços entre águas minerais sem gás, valorizando o mercado
POPULARIZAÇÃO Pedra Azul, uma das mais recentes adeptas da Sports-Lok da Alcoa CSI (acima). Tampa pode ser fornecida em várias cores
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COMPETIÇÃO Thumb’Up, da Bericap, tem sobretampa sempre unida ao bico. O consumidor destaca um lacre (1); depois, pode retirar a sobretampa (2) e recolocá-la (3) utilizando apenas uma mão (no diagrama)
Alcoa CSI (11) 4195-3727 www.alcoa.com.br Bericap (15) 3235-4500 www.bericap.com
médias, desmistificando seu custo inacessível.” De acordo com Haenni, um outro fator poderá aumentar ainda mais a atratividade da solução no futuro. Produzida no Brasil somente no diâmetro de 28 milímetros, a Sports-Lok já é encontrada também no diâmetro de 26 milímetros nos Estados Unidos. “O diâmetro menor é uma tendência, porque propicia economia significativa em matériaprima na construção do gargalo das garrafas”, diz o profissional da Alcoa CSI. No Brasil, a migração para o diâmetro menor, porém com tampas convencionais, vem sendo puxada pelas águas da Schincariol. O atual cenário, favorável às importações, coloca a Sports-Lok de 26 milímetros ao alcance das engarrafadoras locais. Se houver escoamento considerável, a Alcoa CSI pode estudar a viabilidade da produção local da tampa.
Rival pode aparecer O câmbio valorizado, aliás, acena com a estréia no mercado brasileiro de águas minerais de uma emergente rival da Sports-Lok. A solução atende pelo nome Thumb’Up, e foi lançada pela Bericap à ocasião da feira de negócios alemã Interpack 2005, realizada em maio do ano passado.
CONQUISTAS Importantes marcas de águas já utilizam a Tuumb’Up na Europa
Trata-se de uma tampa esportiva igualmente construída em PEAD e PP, porém estruturada em duas peças – ao contrário da solução da Alcoa CSI, de três peças. Já utilizada em países europeus por águas da Nestlé (Aquarel e Vittel) e da Danone (Evian), a Thumb’Up traz como principal diferencial em relação à Sports-Lok o fato de sua sobretampa permanecer sempre unida à base por meio de uma extensão. Isso permite que todo o acionamento da tampa seja feito apenas com um polegar, no movimento do sinal de “positivo” com a mão. Daí o nome Thumb’Up – expressão em inglês para o popular sinal. “A união permanente das peças facilita o descarte e evita a ingestão acidental da sobretampa por crianças”, destaca Luiz Henrique Penchiari, gerente comercial da Bericap brasileira. Apresentada às empresas nacionais no congresso da ABINAM do ano passado, realizado em Salvador, a Thumb’Up tem grandes chances de debutar no mercado já no próximo verão, ventila Penchiari. De início, a tampa seria trazida para cá das unidades francesa e turca da Bericap. Com massa crítica, poderia ser nacionalizada – a Bericap tem fábrica em Sorocaba (SP). “É um plano difícil de ser concretizado em curto prazo, mas as condições para importação são muito atraentes”, diz o gerente comercial da Bericap. Lançada no diâmetro de 30 milímetros, a Thumb’Up logo ganhou versões de 28 e de 38 milímetros, e acaba de chegar ao diâmetro de 26,7 milímetros. Penchiari ressalta que a base e a sobretampa da Thumb’Up podem ser fornecidas em diversas cores, com a sobretampa translúcida ou opaca. Vale dizer, aliás, que diferentes colorações já estão sendo trabalhadas por alguns usuários nacionais da Sports-Lok da Alcoa CSI. (GK) agosto 2006 <<<
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A DuPont Imaging Technologies foi recentemente reconhecida por sua excelência no fornecimento de chapas para impressão flexográfica. A empresa recebeu dois prêmios da entidade que representa o mercado de impressão na China. A escolha foi feita com base na avaliação dos próprios impressores daquele país. Na categoria impressão flexográfica, a DuPont foi a única fabricante de chapas mencionada – os outros ganhadores eram fornecedores de equipamentos e impressoras. Fabricante de chapas de impressão feitas com fotopolímeros, a DuPont Imaging Technologies tem na indústria de embalagens flexíveis um de seus principais mercados consumidores.
CtP: mais em alta... Na avaliação da Heidelberg, os investimentos nos departamentos de préimpressão visando substituir sistemas convencionais de processamento de fotolitos por equipamentos de CtP (Computer-to-Plate) continuam na crista da onda. A avaliação é baseada no fato de que a empresa recentemente vendeu sua 500ª Suprasetter no mundo.
...do que nunca Com foco no mercado de médias e grandes tiragens, esse equipamento da Heidelberg produz chapas térmicas utilizando uma tecnologia laser peculiar. A empresa não revela detalhes, limitando-se a informar que ela foi desenvolvida para proporcionar melhor qualidade de gravação e máxima produtividade. No Brasil, vinte unidades da Suprasetter haviam sido vendidas até a Expoprint 2006 - feira gráfica que ocorreu em São Paulo, em junho último -, mas a Heidelberg acredita que o evento deverá desencadear novas negociações em breve.
Lucratividade A Xerox Corporation anunciou lucro de 26 centavos de dólar por ação para o segundo trimestre de 2006 e uma receita total de 4 bilhões de dólares no período. A receita total cresceu 1% no segundo trimestre. As receitas financeiras e de pós-venda, que juntas representam aproximadamente 75% da receita total da Xerox, cresceram 2%, em parte devido ao crescimento de 4% dos negócios de pós-venda com sistemas digitais.
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Baldes mais atraentes aos olhos Fabricante de embalagens plásticas investe em rótulos in-mold A Fibrasa iniciou a produção de baldes industriais de polipropileno decorados com in-mold labels (IML) – rótulos fundidos a recipientes plásticos no interior do molde, no momento do sopro ou injeção da embalagem. A nova operação surge a reboque do investimento da Fibrasa em um robô para o processo, de uma marca italiana, e do estabelecimento de uma parceria com a Gráfica Rami, de Jundiaí (SP), fabricante dos rótulos. Segundo Leonardo Souza Rogério de Castro, diretor comercial da Fibrasa, os baldes com IML são indicados para a comercialização de produtos como tintas, maionese, margarina, óleo e
STUDIO AG – ANDRÉ GODOY
Para chinês ver
conservas. “A tecnologia IML propicia impressões em altíssima resolução, em até seis cores, e resulta em baldes mais atraentes aos olhos do consumidor final”, argumenta Castro. (11) 5051-2984 • www.fibrasa.com.br
Ainda dá tempo para o Fernando Pini Inscrições para prêmio da ABTG encerram-se em setembro O tradicional Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), está chegando a sua 16ª edição. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro, através do site da ABTG. Este ano,
a premiação acontece no dia 28 de novembro, no espaço Expo Barra Funda, em São Paulo. A jornalista Renata Ceribelli, da TV Globo, comandará a cerimônia, que também terá show do cantor pernambucano Alceu Valença. (11) 6097 6700 • www.abtg.org.br
O poder das chapas mais em conta Gráfica mineira compra máquina suíça e reduz custos produtivos A Gráfica e Editora O Lutador, de Belo Horizonte, comprou um CtP Xpose! UV para chapas convencionais, desenvolvido pela empresa suíça Lüscher e comercializado no país pela Gutenberg. “Com o novo equipamento, pretendemos aumentar a nossa produtividade, com uma redução de custos no processo de gravação de chapas de 50%”, diz José Raimundo da Costa, diretor administrativo da empresa, que é voltada ao mercado editorial. (11) 3225-4400 • www.gutenberg.com.br
Solidariedade Funcionários da International Paper (IP) e de suas subsidiárias Chamflora e Vinson promoveram nova edição de sua já tradicional campanha do agasalho. Três entidades assistenciais do interior paulista receberam mais de 2 000 peças de vestuário e cobertores.
Balanço A Klabin obteve lucro de 261,7 milhões de reais no primeiro semestre de 2006, 19% a mais do que no mesmo período do ano passado. No resultado do segundo trimestre do ano, a companhia registrou lucro líquido de 97,8 milhões de reais, um acréscimo de 9% sobre o mesmo período de 2005. A geração de caixa foi de 356 milhões de reais no semestre, e de 169,2 milhões de reais no trimestre.
Mais um pulo-do-gato do RFID RR etiquetas lança no Brasil nova tecnologia de radiofreqüência A tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID, na sigla em inglês) deu mais um passo rumo ao mercado brasileiro de embalagens. A RR Etiquetas recentemente lançou o que define como a primeira etiqueta UHF 900 MHz EPC fabricada no Brasil. O anúncio foi feito em evento promovido em São Paulo, na sede da Associação
Atualização Gerentes de manutenção, engenheiros e técnicos ligados à área de manutenção mecânica, elétrica e instrumentação foram o alvo do 5° Seminário de Manutenção, promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). O evento ocorreu nos dias 19 e 20 de julho último, na Votorantim Celulose e Papel, em Jacareí (SP).
Brasileira de Supermercados (Abras). Focada no controle do fluxo de produtos por toda a cadeia de suprimentos, a RR Etiquetas impulsionou sua estratégia com RFID no final do ano passado, quando fechou parceria com a argentina Ingenería & Packaging, que atua há mais de 20 anos no ramo de sistemas de identificação e etiquetagem de produtos. Desde então, a empresa vem investindo em aplicações de RFID voltadas ao varejo. Composta por uma etiqueta EPC (Electronic Product Code), um chip, antenas ativadas por radiofreqüência, um leitor de dados e um sistema de gestão, a tecnologia é reconhecida por possibilitar ganhos nas práticas de reabastecimento e agilidade na leitura de itens, com melhorias na produtividade e rastreabilidade. (11) 6525-9000 www.rretiquetas.com.br
Unidos pela bola Encerrada em julho, a quarta edição do campeonato de futebol society promovido pela KSR Distribuidora, unidade de negócios da Votorantim Celulose e Papel (VCP), consolidouse como o mais importante programa de relacionamento da empresa. Durante três meses e 102 jogos, times de 86 clientes da KSR e cerca de 1000 “atletas” disputaram o título. Na final, a equipe da LaborPrint venceu a Prol Editora Gráfica.
Campanha de peso A Suzano Papel e Celulose deu início a uma campanha de mídia para todas as suas linhas de produtos. Abordando produtos como os papéis cartão TP Polar e TP Hi-Bulky, além da linha Reciclato, de papéis reciclados, os anúncios contemplam 26 veículos impressos de circulação nacional. A campanha vai até o final do ano, e é focada nos mercados de embalagens, propaganda e marketing, gráfico, editorial e varejo.
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Hora de arrumar as malas Aproxima-se a data do principal evento de rotulagem do ano Tudo pronto para a Labelexpo Americas 2006, que acontece entre os dias 11 e 14 de setembro próximo, em Chicago. Um dos principais encontros de negócios da cadeia global de rótulos e decoração de embalagem, que em 2005 movimentou cerca de 60 bilhões de dólares, a feira deverá reunir mais de 450 expositores e 13 000 visitantes. Com cobertura in-loco
da equipe de EMBALAGEMMARCA, o evento contará também com ampla programação de conferências sobre tendências e tecnologias produtivas na área de rótulos. Na primeira noite da feira também será realizada a cerimônia de premiação do Label Industry Global Awards, considerado o principal prêmio da indústria mundial de rótulos. No Brasil: (11) 3218-7911
Simplicidade operacional Ryobi investe no mercado de ¼ de folha Representada no Brasil pela Intergrafica Print & Pack (IPP), a Ryobi está apostando na versatilidade de sua impressora 784 para aumentar participação no mercado nacional. Oferecendo a simplicidade operacional de um equipamento ¼ de folha, a 784 conta com colocação semi-automática de chapas e ajuste de registro vertical, lateral e diagonal, dando conta da maior parte dos trabalhos rodados em máquinas de folha inteira. O sistema em “v”, de 5 cilindros, é outro diferencial do modelo, destaca Antonio Furlan, supervisor de vendas da IPP. Para ele, a nova aposta da Ryobi é capaz de gerar grande economia para as gráficas. A máquina é quatro cores, opera com quatro trocas de pinças durante o processo e alcança velocidade de 15 000 folhas/hora. (11) 5522-5999 • www.ipp-group.net
Corrida por atualização PMA realiza fórum gráfico em São Paulo Gerida pela Heidelberg, a Print Media Academy (PMA) vai realizar no final de agosto o 2º Fórum Heidelberg para Executivos. Com um módulo que enfatiza sucessão e troca de gerações no comando administrativo de empresas gráficas, o curso também tratará de temas como gerenciamento, estratégia, marketing, concorrência, recursos humanos e organização. O programa foi desenvolvido em parceria entre a PMA de São Paulo e da Alemanha. “Conhecimento técnico isolado não é mais suficiente para gerenciar uma gráfica com sucesso. A escolha certa da estratégia e a atualização do conhecimento também são fatores decisivos”, ressalta Dieter Brandt, presidente da Heidelberg do Brasil e América do Sul. A ser realizado no Hotel Gran Estanplaza, em São Paulo, o evento exigirá o desembolso de 2 230 reais por participante. (11) 6618-1477 • www.br.heidelberg.com
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5
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Indexflex
Tetra Pak
Vilac Wheaton 56 >>> EmbalagemMarca >>> agosto 2006
No mundo globalizado de intensa concorrência, as marcas precisam gerar diferencial, ganhar relevância, seduzir e emocionar o consumidor. Nesse contexto, tanto a revista EmbalagemMarca como a Narita Design têm participado na construção e no fortalecimento de diversas marcas líderes, ajudando-as a ampliar seu campo de ação e marcar presença no cotidiano de seus consumidores. Focada no design de marcas e embalagens, a Narita Design busca estar sempre na vanguarda da informação, nos mercados nacional e internacional, além de acompanhar todas as edições de EmbalagemMarca, pois desde a sua criação a revista vem ocupado um importante papel, trazendo tendências, apresentando as movimentações do setor, novas tecnologias e insights diversos. É uma publicação que contribui para o fortalecimento dos vários segmentos envolvidos no mercado de embalagens.
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Almanaque Animais em extinção nos rótulos Quando se pensa em um animal presente em rótulos de cervejas nacionais, as imagens que geralmente vêm à cabeça são as dos pingüins da Antarctica, e do touro, da Caracu. Os pingüins passaram a integrar os impressos colados nas garrafas da bebida em 1935, e continuam lá até hoje. O touro da Caracu também é veterano: está no rótulo desde 1899, embora tenha sido modernizado. Mas outros rótulos estamparam animais. É o caso da Becker, que trazia uma águia, da Porter, que tinha como símbolo um gato, e da Cerveja Preta Elefante, todas da Brahma. Outros animais que passearam por rótulos de cerveja foram o tucano (Amazônia, da Cervejaria Germânia), o urso (Alaska, da Refrigerantes Xereta), a vaca (Vacca, da gaúcha Vitellio Gazapina), e novamente o elefante (cerveja preta da Serramalte).
Agradecimentos ao colecionador Carlos Quintella e seu site mundodacerveja.com que nos cedeu as imagens dos rótulos
A força do Profeta Líder mundial em venda de refrigerantes, a gigante Coca-Cola só não é a primeira em uns poucos países, a maioria deles no Oriente Médio, onde as nações árabes vêem os Estados Unidos, sede da multinacional, como o “Grande Satã”. Com isso, a versão muçulmana de um refrigerante de cola, a Mecca-Cola, nada de braçadas em países como os Emirados Árabes
e a Síria. A bebida que faz referência direta à cidade sagrada onde nasceu o profeta Maomé foi criada na França por um imigrante tunisiano, e tem um forte argumento de venda: 20% do dinheiro obtido com o comércio de Mecca-Cola são destinados à caridade, sendo que metade vai para instituições na Palestina, o que é destacado na embalagem.
VOCÊ SABIA? A tecnologia da caneta esferográfica, inventada em 1935 pelo húngaro Laszlo Biro, foi vendida ao francês Marcel Bich, que deu seu sobrenome à marca. Como pretendia exportar para os Estados Unidos, o H do final foi suprimido. Em inglês, bich tem a pronúncia parecida com bitch, um pesado palavrão.
**************************************** O “Swoosh”, logotipo da Nike, representa as asas da deusa grega Vitória. O logo foi criado por uma estudante de design recém-formada, Caroline Davidson, em 1971. Ela recebeu 35 dólares pelo trabalho.
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