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1- Introdução O presente trabalho tem por objetivo a integração da teoria à prática, vivenciada em situações e problemas relativos à profissão escolhida, estimular o pensamento crítico do estudante e possibilitar a formação de um profissional apto a enfrentar desafios. Onde foi constituída uma Sociedade Anônima de Capital Fechado (fictícia) denominada LEITEX – INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE LATICÍNIOS S.A, tributada pelo lucro real (com estimativa mensal). A Companhia atua no seguimento de Laticínios e frios, e também como prestadora de serviços de empacotamento de leite sob contrato. Fundada em 01 de Setembro do ano de 2008, situada na rua 21 Q 78 L 14 nº 123 no setor Nova Araguaína no estado de Tocantins, possui um quadro societário de 04 (quatro) sócios e iniciou com o capital social de R$ 1.200.000,00, sendo integralizados no ato da constituição o valor de R$ 850.000,00 e o restante em 30 (trinta) dias. Dessa forma, vivenciamos situações que farão parte do dia a dia do profissional de contabilidade, que vão desde a constituição da empresa que envolveu órgãos Federais, Estaduais e Municipais, até as contabilizações, apuração de resultados e análise dos mesmos. Por se tratar de um trabalho totalmente prático, observa-se que o acadêmico teve a oportunidade de aplicar os conhecimentos assimilados em sala de aula.
2- Objetivos do estágio
O principal objetivo desse trabalho foi de aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos pelo aluno na universidade, preparando-o para o mercado de trabalho. Em linhas gerais, o estágio foi um período no qual teve-se como ver a realidade das principais atividades do profissional da contabilidade, que vão desde a constituição de uma empresa, sua movimentação, até as análises de seus resultados.
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3- Atividades Propostas.
3.1. Constituição da Empresa
Simular a constituição de uma sociedade anônima de capital aberto, em todos os aspectos formais e legais, inclusive quanto aos custos iniciais; Criar o organograma da companhia; Apresentar o orçamento de Produção; Compras; Vendas; Pessoal e de Investimento; Fazer os lançamentos contábeis da abertura da companhia.
3.2. Área fiscal
a) Simular, no mínimo, 20 notas fiscais referentes às entradas, decorrentes de compras de mercadorias (CIF e FOB), de materiais de consumo, de bens do ativo permanente, de insumos para industrialização e as entradas por devoluções e para demonstração. b) Simular, no mínimo, 20 notas fiscais referentes às saídas decorrentes de vendas de mercadorias para revenda, venda de produtos industrializados, remessa para conserto, devoluções de compras e relativas à prestação de serviços. c) Preencher os livros fiscais pertinentes ao ICMS, ao IPI e ao ISS; d) As transações devem abranger contribuintes do TO e de outros Estados, sujeitas ao ICMS e ao IPI. e) Emitir as declarações de impostos apurados mensalmente, com as respectivas guias de recolhimento, obedecendo aos prazos legais.
3.3. Área trabalhista
a) Apresentar a folha de pagamento, para cada um dos meses de atividade da empresa (inclusão obrigatória de remuneração sujeita ao IRRF, com saláriofamília e salário maternidade) e com as devidas provisões e documentação pertinente (GPS, FGTS, DARF’s, GFIP’s, etc.).
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b) Admitir todos os funcionários necessários para a operacionalização dos negócios da empresa; c) Demitir funcionários, sendo a pedido e sem justa causa, com aviso-prévio trabalhado e indenizado, providenciando o formulário de rescisão de contrato de trabalho; d)Apresentar CAGED quando necessário; e)Fazer os lançamento contábeis da área Trabalhista.
4. Lançamentos contábeis a) Constituir Fundo Fixo de Caixa, definindo a quantia fixa fornecida ao responsável pelo fundo, suficiente para pagamento de pequenas despesas a ocorrerem no período de 15 dias. b) Aplicar os excessos de disponibilidade no mercado financeiro e registrar os rendimentos pelo regime de competência, em função do prazo transcorrido, pelo método linear, sendo 1 com rendimentos pré-fixados e 1 com rendimentos pósfixados, efetuando a liquidação de pelo menos 1 deles até o final do exercício. c) Visando suprir o capital de giro da empresa, efetuar descontos de duplicatas (desconto comercial composto e desconto racional simples), referentes às vendas a prazo, incluindo as hipóteses de liquidação pelo sacado e pela empresa e com vencimentos até e após o final do exercício e com transferência para cobrança simples. d) Providenciar os registros de empréstimos a longo prazo, em moeda estrangeira, com inclusão de variação cambial e juros de 2% a.m. Efetuar operação de empréstimo com emissão de nota promissória, vencível até e após o término do exercício. e) Efetuar lançamentos contábeis de baixa de bens do ativo permanente, com depreciações acumuladas, apurando-se lucro e prejuízo não operacional. f) Efetuar a aquisição de participações societárias em 2 empresas, das quais 1 seja avaliada pelo método da equivalência patrimonial. g) Calcular e contabilizar a estimativa mensal da CSSL e do IRPJ, dos quais 1 recolhido fora do prazo. h) Calcular e Contabilizar o PIS e a COFINS (lucro real) i) Contabilizar 1 despesas não dedutíveis. j) Constituir reserva de capital.
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k) Calcular e contabilizar pagamento de juros sobre o capital próprio. l) Incluir venda de produtos industrializados, com incentivos fiscais de isenção/redução do imposto de renda calculados sobre o lucro de exploração. m) Fazer incorporação de uma determinada empresa por um valor acima do valor patrimonial. n) Calcular e contabilizar a provisão para devedores duvidosos. o) Constituir, caso a empresa esteja nas condições exigidas pela Lei, a reserva de lucros a realizar. p) Fazer a Participação dos Lucros da Cia com os seguintes Percentuais: 10% Empregados; 10% Administradores. q ) Fazer a Apuração do Resultado do Exercício, constituindo a (s) reserva (s) obrigatória (s) e a distribuição dos lucros de acordo com a lei 6.404/76 e suas alterações posteriores.
4.1. Descrição dos fatos contábeis
a) Descrever sucintamente, todos os fatos contábeis ocorridos na empresa.
4.2. Relatórios contábeis
a) Livros: Diário e Razão ( 3 meses); b) Balancete de Verificação ( 3 meses) c) Demonstração de Resultado de Exercício; d) Balanço Patrimonial; e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; f) Demonstração de Fluxo de Caixa (Modelos: Direto e Indireto); d) Demonstração do Valor Adicionado; e) Notas Explicativas.
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4.3. Obrigações acessórias a) DIRF; b) DCTF; c) RAIS; d) DACON; e) DIPJ; f) LALUR g) INVENTÁRIO
4.4. Análise das demonstrações contábeis
a) Fazer a padronização das Demonstrações Contábeis para fins de análise; b) Fazer a Análise Horizontal e Vertical; c) Fazer a análise por quocientes, abordando no mínimo:
Indicadores de Capacidade de Pagamento: •
Liquidez Corrente;
•
Liquidez Seca;
•
Liquidez Imediata;
•
Liquidez Geral;
Indicadores de Endividamento: •
Participação de Capital de Terceiros
•
Composição de Endividamento;
Indicadores de Atividades: •
Prazo Médio de Recebimento;
•
Prazo Médio de Pagamento;
•
Giro dos Estoques;
•
Giro do Ativo Total;
Indicadores de Rentabilidade: •
Margem Bruta sobre as vendas;
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•
Margem Operacional sobre as vendas;
•
Margem Líquida sobre as vendas;
•
Rentabilidade do Ativo Total;
•
Rentabilidade do Patrimônio Líquido;
d) Elaborar um Relatório de Análise.
5- Atividades efetivamente realizadas
5.1-Constituição da empresa
A etapa de constituição da empresa iniciou-se no âmbito municipal, com a emissão da Certidão de Número Oficial e Certidão Negativa dos sócios pela Secretaria da Fazenda Municipal. Os requisitos para o órgão municipal expedir esses documentos são: requerimento padrão via ofício, estar devidamente regularizado quanto a débitos de impostos municipais, e pagamento das taxa das certidões. Sendo também já solicitado a vistoria do corpo de Bombeiro, para expedição do Certificado de Vistoria, Licença da Naturatins, Licença da Polícia Federal e registro no Ministério da Agricultura. Em seguida iniciou-se o processo de registro na JUCETINS - Junta Comercial do Estado do Tocantins. As exigências são: ata/estatuto, fichas de cadastro padrão da Junta, documentos pessoais dos sócios e pagamento de taxas. Posteriormente, com o deferimento do processo na Junta Comercial, foi dado entrada no processo federal, onde foi preenchido o requerimento para obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica-CNPJ, na Secretaria da Receita Federal. De posse do cartão do CNPJ, ata/estatuto, certidão negativa dos sócios, certidão de numero oficial, protocolo do bombeiro, contrato de locação do imóvel, documentos pessoais e comprovantes de endereço dos sócios, preenchimento do requerimento padrão via oficio, foi protocolado na Secretaria da Fazenda Municipal, para solicitação dos Alvarás. Posteriormente todos os documentos acima citados, foram encaminhados à Coletoria Estadual, para solicitação junto à Secretaria da Fazenda do Tocantins, do registro de Inscrição Estadual. A partir do deferimento da SEFAZ, finaliza-se o
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processo de constituição, passando a empresa a existir legalmente, podendo iniciar suas atividades comerciais.
5.2 - Área fiscal
A empresa realizou diversas atividades nesta área, tendo como primeiras movimentações as compras de equipamentos, materiais de consumo, e mercadorias para iniciar suas atividades. Foram emitidas notas fiscais de entrada (compras, demonstrações, devolução de vendas), e saídas (vendas, demonstrações, simples remessa, devolução de compras), inclusive o registro dos impostos incidentes sobre tais operações como: ICMS, IPI, ISSQN e por ser lucro real incidiu os impostos, PIS e COFINS. Todas as notas fiscais foram devidamente lançadas no sistema de Escrita Fiscal da empresa, permitindo assim, a emissão dos livros de registros obrigatórios de Entrada, Saída, Apuração do ICMS, Apuração do IPI, e de Prestação de Serviços. Foi também apresentada ao órgão competente (Secretaria da Fazenda do Tocantins) a Guia de Informação e Apuração Mensal - GIAM, onde sintetizou todas as operações mercantis da empresa.
5.3 - Área trabalhista
A área trabalhista deu inicio com a movimentação no departamento de pessoal, partindo da contração de funcionários necessários para o desenvolvimento das atividades operacionais da empresa, num total de 18 colaboradores. Quando da contratação, foram observadas as exigências legais, em relação à solicitação de documentos pessoais. Nas movimentações mensais, foram feitos pagamento de folha mensal, salário-família, retenção de IRRF, INSS, recolhimento do FGTS, demissão por justa causa, demissão a pedido, pagamento de aviso prévio, bem como funcionária gozando de licença maternidade. Provisões de férias e décimo terceiro salário, inclusive com o pagamento deste último, finalizando com a contabilização de todos esses fatos. Tabela de Imposto de Renda/2008
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Base de cálculo mensal em R$
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.372,81
-
-
De 1.372,82 até 2.743,25
15,0
205,92
Acima de 2.743,25
27,5
548,82
Tabela de INSS/2208 Salário de Contribuição (R$)
Alíquota para fins de Recolhimento ao INSS (%)
até R$ 911,70
8,00 %
de R$ 911,71 a R$ 1.519,50
9,00 %
de R$ 1.519,51 até R$ 3.038,99 11,00%
Tabela de Salário Família a partir de março/2008: Faixa de
Salarial………………….........................................…..Valor R$0,00
até
(R$)
R$472,43………...........................................R$24,23
de R$472,44 até R$710,08…..............................................R$17,07
5.4 - Lançamentos Contábeis
Nessa etapa, foi constituído fundo fixo de caixa, para suprir pagamento de pequenas despesas, visando à agilização nas rotinas administrativas; Com o intuito de gerar receitas financeiras foi realizada a aplicação dos excessos de disponibilidades, em diferentes modalidades, pré e pós-fixadas, a primeira com retorno financeiro já pré-estabelecido, e a segunda com retorno financeiro a ser apurado no momento do resgate. Vale ressaltar que aplicação financeira é uma operação do mercado de capitais, a qual poderá trazer receitas financeiras, bem como despesas financeiras. Visando suprir o capital de giro da empresa, foram feitos descontos de duplicatas, sendo em uma hipótese liquida pelo cliente, e outra pela empresa.
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A empresa realizou uma operação financeira em moeda estrangeira, que se deu da seguinte forma: contração de empréstimo em Dólar, na qual a variação cambial foi passiva, em função da valorização da moeda (Dólar). No que trata a parte de baixa de bens do ativo imobilizado, foi efetuada a venda de dois itens do ativo não circulante. Sendo que em uma das operações gerou-se uma receita e na outra operação despesa. Foi realizada a aquisição de participação societária em outras companhias, pelo método de equivalência patrimonial, na qual o retorno está vinculado aos resultados da investida. A apuração dos impostos sobre o lucro: IRPJ e CSLL, foram feitas mês a mês, observados os critérios da legislação vigente, em relação a alíquotas 15% (quinze por cento) para IRPJ e 9% (nove por cento) para CSLL. No que tange a contabilização dos impostos sobre o faturamento: PIS e COFINS, os mesmos foram aplicados também de acordo com as alíquotas definidas em lei, 1,65% (hum e sessenta e cinco por cento) para PIS, e 7,60%(sete e sessenta por cento) para COFINS. A reserva de capital, conforme solicitação, foi constituída mediante ágio na emissão de ações. A incorporação de outra companhia teve como principal objetivo, a contabilização de um ativo intangível. Dessa forma foi realizada a aquisição de uma empresa, com o balanço patrimonial no valor total de R$ 18.718,32 (Dezoito mil setecentos e dezoito reais e trinta e dois centavos), porém, foi pago um valor de R$ 28.000,00(Vinte e oito mil reais), tendo contabilizado como Fundo de Comércio Adquirido o valor de R$ 9.281,68 (Nove mil duzentos e oitenta e um reais e sessenta e oito centavos) Foi feita a Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa com estimativa de perda de 3% dos recebíveis. Atendendo as exigências da Lei 11.638/2007, foi realizada a constituição das reservas de lucros. Uma vez que a determinação da Lei, é que todo o resultado do exercício seja distribuído. Do lucro após o IR foram destinados 10% para participação nos lucros pelos empregados e pelos administradores. A apuração do resultado foi realizada obedecendo às determinações legais, como a lei 6.404/76 e 11.638/07.
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5.5 - Apresentação dos relatórios contábeis
Foram apresentados, todos os relatórios contábeis com intuito de evidenciar as operações realizadas na empresa. •
Livros: Diário e Razão
•
Balancete de Verificação
•
Demonstração de Resultado de Exercício;
•
Balanço Patrimonial;
•
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
•
Demonstração de Fluxo de Caixa (Modelos: Direto e Indireto);
•
Demonstração do Valor Adicionado;
•
Notas Explicativas.
6 - Análises das Demonstrações Contábeis
Buscando a padronização das Demonstrações Contábeis para fins de análise, foram tidas como base principal, as determinações da Lei 11.638/2007 e Legislação Complementar.
6.1 Análise vertical do Balanço
A análise vertical envolve a relação entre um elemento (conta) e o grupo que ele faz parte. Observa-se no mês de Outubro, uma situação desfavorável, visto que existe uma concentração dos recursos no ativo circulante, que somam 48,67%, contra 51,32% no ativo não circulante, no mês de novembro, a situação melhora com uma variação positiva no ativo circulante, que soma 52,90%, contra 47,09% no ativo não circulante. No mês de Dezembro manteve-se praticamente instável essa variação, onde a soma do ativo circulante corresponde 53,19% e ativo não circulante 46,80%, fato esse que num primeiro momento poderia representar uma desvantagem, mas quando analisada com detalhes, observa-se que a empresa apresentava uma sobra de liquidez suficiente para honrar seus compromissos. Na análise do passivo, nota-se que as obrigações da empresa representam em outubro 4,12% em relação ao passivo total. Em Dezembro esse percentual sobe
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para 8,56%, tendo em vista que tal variação não compromete a capacidade de pagamento da empresa.
6.2 Análise horizontal do Balanço
A análise horizontal consiste em se verificar a evolução dos elementos patrimoniais ou de resultado durante um determinado período. Ao realizar esta análise percebe-se que ocorreu um aumento nos valores do ativo circulante, apresentando como destaque o Disponível com uma variação total de 22,12%. O não circulante manteve-se instável com variação a maior de 1,93%.
6.3 Análise vertical da DRE
Para ter-se uma análise mais detalhada da situação econômica da empresa, foi feita a análise vertical da demonstração do resultado, tomando como base a Receita Operacional Líquida, verificando se o seguinte: A receita operacional bruta representava em outubro 115,38% da receita operacional líquida, tendo um aumento no mês de novembro de 4,50% e no final do período de 2,06%. Os custos dos produtos vendidos no mês de novembro tiveram uma variação negativa, sendo 19,88% contra 15,38% em outubro. No encerramento do período, essa variação aumentou em 2,56% que comparando com o crescimento da receita bruta ficou num nível inferior, ou seja, uma situação melhor para a empresa. O lucro bruto, analisado pela sua variação teve um percentual de redução de em relação à receita líquida. Do grupo de deduções do lucro bruto, as de maior influências foram despesas gerais e administrativa, com uma variação de 5,93% no período analizado.
6.4 Análise horizontal da DRE
Em relação às demonstrações financeiras, dos períodos compreendidos de outubro a dezembro, percebe-se que a receita operacional bruta teve uma variação positiva de 61,56%. Mesmo com o aumento do custo dos produtos vendidos, a receita líquida apresentou um crescimento de 59,38%.
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O lucro bruto também teve variação positiva de 48,75%, esse aumento foi proporcional nos meses de outubro e dezembro. Despesas Gerais tiveram uma variação negativa de 88,40%. O Lucro líquido manteve-se estável no decorrer do período analisado.
6.5 Índices de Liquidez
São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, retratam a situação financeira da mesma. Se apresenta em 4 níveis, sendo: Geral, Corrente, Seca e Imediata, diferindo-se um do outro apenas pela redução cada vez mais severa dos ativos considerados no cálculo de tal índice.
Índices
Fórmula
Outubro
Novembro Dezembro
Liquidez Imediata (LI)
LI=D÷PC
8,77
4,53
2,87
Liquidez Seca (LS)
LS=AC-EST÷PC
11,41
5,62
3,41
Liquidez Corrente (LC)
LC=AC÷PC
11,80
6,18
3,95
Liquidez Geral (LG)
LG=AC+ARLP÷PE
11,80
5,23
3,55
1º - ILG: Mostra a capacidade de pagamento da empresa a Longo Prazo, considerando tudo o que ela converterá em dinheiro (a Curto e Longo Prazo), relacionando-se tudo o que já assumiu como dívida (a Curto e Longo Prazo). 2º - ILC: Aqui se desconsidera os não circulantes. Mostra a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo. 3º - ILS: É utilizado para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, sem considerar os estoques. 4º - ILI: Este índice mostra o que a empresa dispõe imediatamente para saldar as obrigações de curto prazo. Observa-se que ao excluir os estoques e os recebíveis, utiliza apenas o disponível (caixa e equivalentes) para o cálculo do referido índice. Isso reflete em índices cada vez mais apertados, pois cada vez que um ativo é reduzido e um passivo é mantido, a capacidade de pagamento também é reduzida.
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ILG: Apresenta um índice de 11,80 em outubro, 5,23 em novembro e 3,55 em dezembro, o que demonstra uma capacidade de pagamento muito boa, sempre acima de 3 reais de liquidez para cada real devido.
ILC: Quando se exclui os não circulantes para efeito de análise observa-se um índice ainda muito bom, fechando o período com 3,95.
ILS: Neste índice por questão de prudência, se exclui os estoques dos ativos, pois existe uma possibilidade da não venda dos mesmos, assim a capacidade de honrar obrigações circulantes é boa, ou seja, apresenta resultados satisfatórios, Outubro 11,41, novembro 5,62, dezembro 3,41, mas como nos anteriores não comprometeu a capacidade de pagamento da empresa.
ILI: Neste índice percebe-se mais acentuado o princípio da prudência, pois ao realizar análise se exclui também os recebíveis, sob alegação de representarem direitos ainda não efetivos, tendo a possibilidade de perdas, dessa forma a capacidade de pagamento é considerada boa. Outubro 8,77, novembro 4,53 e dezembro 2,87.
6.6 Indicadores de Endividamento. II-ENDIVIDAMENTO Endividamento Total (ET)
ET=PE÷AT
0,0412
0,1011
0,1500
Garantia de Capital de Terceiros (GT)
GT=PE÷PL
0,0430
0,1125
0,1764
Composição do Endividamento (CE)
CE=PC÷PE
1,0000
0,8470
0,8978
Ao analisarmos esses indicadores, levaremos em consideração dois parâmetros: quantidade da dívida e qualidade da dívida. No primeiro caso, a quantidade da dívida: CT (Capital de Terceiros / PL), o que evidencia a participação do capital de terceiros no patrimônio da empresa. É notável no decorrer dos três meses, que os percentuais sofreram pequenas alterações: outubro: 4%, novembro 11,25% e dezembro 17,64%, mantendo-se dentro de níveis satisfatórios. Ao analisarmos a qualidade dívida, pode observar que no primeiro mês ela se concentra 100% no Passivo Circulante, já nos meses de novembro e dezembro, cerca de 85% está concentrada no Curto Prazo, fato que não traz preocupações
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visto que a empresa possui uma capacidade de pagamento muito boa, como se apresenta nos índices de liquidez.
6.7 Indicadores de Atividade
Os indicadores de atividade nos fornecem informações valiosas a respeito das vendas efetuadas no período, compara os prazos médio de pagamento e recebimento identificando se há incoerência entre ambos, indica o retorno sobre o ativo, quantas vezes os estoques se renovaram. Essas informações são de fundamental importância para uma correta tomada de decisão e uma visão global do comportamento da produção que compreendem as vendas, compras, pagamentos e recebimentos. Nossos indicadores de atividade, infelizmente apresentaram alguns números não satisfatórios, como segue: III-ROTAÇÃO Giro do Ativo Total Médio (GAM)
GAM=VL÷ATM
0,1139
0,0987
0,1275
Giro do Estoque (GE)
CMV/ETM
2,3853
1,2940
1,0015
Prazo Médio de Recebimento (PCR) PCR=CR MÉDIA÷V. Prazox360 57,8211 37,1279 16,4157 Prazo Médio de Pagamento (PCP)
PCP=CP MÉDIA÷C. Prazox360 1,1552
79,0140 175,7740
PMRV-Prazo Médio de Recebimento de Vendas - este indicador evidencia qual a média de dias para o recebimento das vendas a prazo. E apresenta-se: outubro: 57 novembro: 37 e dezembro 16(dias). É um prazo muito bom, tendo em vista que o padrão é de 60 dias.
PMPC -Prazo Médio de Pagamento de Compras - Este por sua vez, mostra como a empresa está efetuando seus pagamentos. A rotatividade da conta fornecedor permite o seguinte entendimento: o giro dessa conta foi superior a 1 dia vezes no mês de outubro, ou seja, nesse primeiro momento a empresa fez suas compras a vista. Em Novembro a empresa teve um prazo de 79 dias para pagar suas compras e em Dezembro 175 dias para pagar suas compras.
GE - Giro ou Rotação do Estoque - Aqui ficará evidenciado como está sendo a rotação do estoque, em quantidade. E se apresenta da seguinte forma:
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outubro: 2,38(vezes), novembro 1,29, e dezembro: 1. Ou seja, indicadores bem abaixo do ideal, que deveria ser no mínimo, 20 vezes.
Giro do Ativo - Receita Líquida/Ativo Médio - Ao analisar este indicador, pode ser observado o quanto a empresa obteve de receita líquida para cada real do ativo total médio. E mostra-se: outubro: 0,11%, novembro: 0,09% e dezembro 0,12%. Houve uma melhora significativa. Tal melhora deu-se ao fato do aumento considerável da Receita Líquida, bem como do Ativo Total Médio. Em relação aos índices de atividades, podemos observar que são números não satisfatórios, apesar, de apresentar melhora no período, ainda deixam a desejar se comparados com os índices padrões.
6.8 Indicadores de Rentabilidade
IV-LUCRATIVIDADE Margem Bruta (MB)
MB=LB÷VLx100
66,0135
57,0613
52,3258
Margem Operacional (MO)
MO=LOL÷VLx100
52,5670
43,1831
34,6268
Margem Líquida (ML)
ML=LLE÷VLx100
52,5670
43,1831
21,3161
Margem bruta: Análise realizada do Lucro Bruto (margem bruta) pela Receita Líquida e se apresenta: outubro 0,66%, novembro 0,57% e dezembro 0,52%, com situação positiva.
Margem operacional: Análise realizada do Lucro operacional (margem operacional) pela Receita Líquida e se apresenta outubro 0,52%, novembro 0,43% e dezembro 0,34%, note-se que novembro a margem operacional apresenta queda acentuada com relação à receita bruta, devido ao aumento da despesa.
Margem Líquida: Nessa análise foi levado em consideração o Lucro Líquido (margem líquida) pela Receita Líquida e se apresenta: outubro 0,52%, novembro 0,43% e dezembro 0,21%.
Rentabilidade do Ativo Total: Este índice mostra a proporção da rentabilidade do ativo total, que é calculado da seguinte forma: LL/Ativo Total Médio.
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Retorno s/ o Patrimônio Líquido (RPL)
RPL=LLE÷PLx100
3,1229
4,5620
3,1461
Retorno s/ o Ativo Total Médio (RATM)
RATM=LLE÷ATM
0,0599
0,0426
0,0275
Como os demais índices de rentabilidade. E se apresenta: outubro: 0,06%, novembro 0,04% e dezembro 0,02%. Situação favorável, apesar da queda de novembro para dezembro, manteve-se maior do que no primeiro mês.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido: É observado neste índice, a proporção da rentabilidade do PL que é calculado da seguinte forma: LL/PL médio. E se apresenta: outubro: 3,12%, novembro 4,56% e dezembro 3,14%. Situação favorável, apesar da estabilidade, manteve-se maior do que no primeiro mês.
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7 - Comentários sobre o desenvolvimento das atividades realizadas
Durante o processo de realização das atividades propostas, várias situações foram vivenciadas, que foram desde a constituição da empresa até o encerramento do exercício. Onde envolveu busca de informações e aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Nesse contexto, ficou nítido como a teoria está ligada à prática. E cada vez mais, fomos tomando consciência da importância de se aliar prática e teoria durante a graduação, visando diminuir o máximo possível essa disparidade. Em linhas gerais, durante a execução de cada tarefa, tinha-se a missão de buscar informações, reviver o que tinha sido dado em sala, e aplicar no trabalho. Por diversas vezes, foi necessário pesquisar os cadernos do terceiro, quarto, sexto e sétimo períodos, e até mesmo professores, que foram de grande ajuda na realização deste relatório.
8-CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
Atividades
Prazo
1.1 – Constituição
Agosto/Setembro/08
1.2 – Área Fiscal
Outubro/08
1.3 – Área Trabalhista
Novembro/08
1.4 – Lançamentos Contábeis
Fevereiro-Março/09
2.1 – Descrição dos fatos contábeis
Março/09
2.2 – Relatórios Contábeis
Abril /09
2.3 – Obrigações acessórias
Abril-Maio/09
2.4 – Analise das demonstrações
Junho/09
2.5 – Relatório Final de Estágio
Junho/09
2.6 - Apresentação de TCC
Junho/09
2.7 – Entrega de Relatório para arquivo
Julho/09
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9 – CONCLUSÃO
Este trabalho foi de suma importância para a formação de um Bacharel em Ciências Contábeis apto para ingressar no mercado de trabalho, pois diversas atividades que são de responsabilidade deste profissional foram realizadas no decorrer deste estagio. Como principais realizações do trabalho, pode-se citar a proposição onde o acadêmico teve a oportunidade de ver na prática os conhecimentos assimilados durante a formação acadêmica, que foram de grande valia na aplicação dos mesmos. Desta forma, foram alcançados os objetivos iniciais propostos pelo estágio. Após a realização deste trabalho, conclui-se que teoria e prática estão diretamente ligadas, sendo que uma depende da outra para que o profissional de contabilidade faça um bom trabalho em sua profissão.
25
10 – Referências Bibliográficas
MARION, José Carlos, Análise das Demonstrações Contábeis, 3 edição, São Paulo: ed. Atlas, 2007. NEVES, Silvério das, Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras, 15ª ed. rev. e atualizada – São Paulo: Frase Editora, 2007. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez e NEVES, Silvério das, Contabilidade de Custos: um Enfoque Direto e Objetivo, 8ª edição rev. e ampliada – São Paulo: Frase Editora, 2008.
Páginas Consultadas na Internet: IOB: www.iobonlineregulatorio.com.br Portal de Contabilidade: www.portaldecontabilidade.com.br
Secretaria da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br
26
11 – Anexos LEITEX - IDUSTRIA E COMÉRCIO DE LATICÍNIOS S.A BALANÇO PATRIMONIAL 31 de Dezembro de 2008 Valores em Reais
ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponível Clientes Outros Créditos Aplicações Financeiras Estoques ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Investimentos Imobilizado Intangível Diferido TOTAL DO ATIVO
PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos Bancários Fornecedores Obrigações Tributarias Obrigaçoes Trab. e Previdenciárias Outras Obrigações Dividendos e Participações
31/10/2008 VALOR 639.389 475.186 27.731 11.206 103.947 21.320 674.115 -
30/11/2008 31/12/2008 VALOR VALOR 752.335 780.865 551.217 567.889 5.662 14.820 15.312 11.116 111.842 80.000 68.301 107.041 669.743 -
687.142 -
24.200 644.710 5.204
24.200 640.427 5.116
27.600 645.232 9.282 5.028
1.313.504
1.422.078
1.468.007
31/10/2008 VALOR 54.176 300 21.548 31.025 1.303 -
30/11/2008 31/12/2008 VALOR VALOR 121.760 197.659 22.000 22.750 45.777 77.796 17.527 32.431 34.926 28.140 1.530 8.684 27.857
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
-
22.000
22.500
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos
-
22.000 22.000
22.500 22.500
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros
1.259.328 1.200.000 20.000 39.328
1.278.317 1.200.000 20.000 58.317
1.247.848 1.214.718 20.000 13.130
TOTAL DO PASSIVO
1.313.504
1.422.078
1.468.007
27
LEITEX - IDUSTRIA E COMÉRCIO DE LATICÍNIOS S.A DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO 31 de Dezembro de 2008 Valores em Reais
DRE Receita Bruta de Vendas e Serviços Impostos e Contribuições s/ as Vendas e Serviços
31/10/2008 VALOR
30/11/2008 31/12/2008 VALOR VALOR
86.328
161.893
(11.513)
(26.847)
224.587 (40.412)
Receita Líquida de Vendas e Serviços Custos dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados
74.815
Lucro Bruto
49.388
Despesas Operacionais
(6.113)
(6.900)
(51.827)
Despesas com Vendas
(180)
(180)
(669)
Despesas Gerais e Administrativas
(5.933)
(6.720)
(51.158)
Despesas Financeiras Líquidas
(25.427)
Lucro Líquido Antes das Participações
Lucro Líquido do Exercício
(4.749)
-
-
3.979 3.400 665
-
-
58.317
39.328
-
58.317 -
39.328
-
15.251
20.000
-
Participações de Administradores e Empregados
96.371
11.842
39.328
Imposto de Renda e Contribução Social
(87.804)
11.842
3.947
Perda na Alienação de Imobilizado
184.175
77.059
-
Outras Receitas e Despesas Resultado da equivalencia Patrimonial Ganho na Alienação de Imolizado
Resultado Operacional Antes do IR e da CSLL
(57.986)
3.947
Despesas Financeiras Receitas Financeiras
135.046
-
58.317
(86)
63.774 (15.306)
48.468 (9.209)
39.259
28
LEITEX - IDUSTRIA E COMÉRCIO DE LATICÍNIOS S.A Análise Vertical e Horizontal BALANÇO PATRIMONIAL 31 de Dezembro de 2008 Valores em Reais
ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponível Clientes Outros Créditos Aplicações Financeiras Estoques ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Investimentos Imobilizado Intangível Diferido TOTAL DO ATIVO
31/10/2008 VALOR AV% 639.389 48,6781 475.186 36,1770 27.731 2,1112 11.206 0,8531 103.947 7,9137 21.320 1,6231 674.115 -
AH% 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000
51,3219 100,0000 -
-
24.200 644.710 5.204
1,8424 100,0000 49,0832 100,0000 0,3962 100,0000
1.313.504
100,0000 100,0000
30/11/2008 VALOR AV% 752.335 52,9039 551.217 38,7614 5.662 0,3981 15.312 1,0768 111.842 7,8647 68.301 4,8029 669.743 24.200 640.427 5.116
47,0961 -
AH% 117,6646 116,0003 20,4165 136,6458 107,5952 320,3678 99,3515 -
1,7017 45,0346 0,3598
100,0000 99,3356 98,3051
1.422.078 100,0000
108,2659
31/12/2008 VALOR AV% 780.865 53,1922 567.889 38,6843 14.820 1,0095 11.116 0,7572 80.000 5,4496 107.041 7,2916 687.142 27.600 645.232 9.282 5.028
46,8078 -
AH% 122,1267 119,5086 53,4415 99,1951 76,9623 502,0794 101,9325 -
1,8801 43,9529 0,6323 0,3425
114,0496 100,0809 100,0000 96,6102
1.468.007 100,0000
111,7626
29
Análise Vertical e Horizontal BALANÇO PATRIMONIAL 31 de Dezembro de 2008 Valores em Reais
PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos Bancários Fornecedores Obrigações Tributarias Obrigaçoes Trab. e Previdenciárias Outras Obrigações Dividendos e Participações
31/10/2008 VALOR AV% AH% 54.176 4,1245 100,0000 300 0,0228 100,0000 21.548 1,6405 100,0000 31.025 1.303 -
2,3620 100,0000 0,0992 100,0000 -
VALOR 121.760 22.000 45.777 17.527
30/11/2008 AV% AH% 8,5621 224,7508 1,5470 100,0000 3,2190 15281,5363 1,2325 81,3372
VALOR 197.659 22.750 77.796 32.431
31/12/2008 AV% AH% 13,4645 364,8482 1,5497 103,4091 5,2994 25970,0694 2,2092 150,5076
34.926 1.530 -
2,4560 0,1076 -
112,5746 117,4213 -
28.140 8.684 27.857
1,9169 0,5916 1,8976
90,7020 666,4812 100,0000
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
-
-
-
22.000
1,5470
100,0000
22.500
1,5327
102,2727
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos
-
-
-
22.000 22.000
1,5470 1,5470
100,0000 100,0000
22.500 22.500
1,5327 1,5327
102,2727 102,2727
1.278.317 1.200.000 20.000 58.317
89,8908 84,3836 1,4064 4,1008
101,5079 100,0000 0,0000 148,2827
1.247.848 1.214.718 20.000 13.130
85,0029 82,7461 1,3624 0,8944
99,0884 101,2265 0,0000 33,3852
1.422.078 100,0000
108,2659
1.468.007 100,0000
111,7626
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros
1.259.328 1.200.000 20.000 39.328
TOTAL DO PASSIVO
1.313.504
95,8755 91,3587 1,5226 2,9942
100,0000 100,0000 100,0000 100,0000
100,0000 100,0000
30
LEITEX - IDUSTRIA E COMÉRCIO DE LATICÍNIOS S.A Tripé da Análise 31 de Dezembro de 2008 Valores em Reais Resultados em
ÍNDICE
Liquidez Imediata (LI) Liquidez Seca (LS) Liquidez Corrente (LC) Liquidez Geral (LG) Solvência Geral (SG) Endividamento Total (ET) Garantia de Capital De Terceiros (GT) Composição do Endividamento (CE) Giro do PL (GPL) Giro do Ativo Tatal Médio (GAM) Giro do Estoque(GE) Prazo Médio de Recebimento (PCR) Prazo Médio de Pagamento (PCP) Margem Bruta (MB) Margem Operacional (MO) Margem Líquida (ML) Retorno sobre o Ativo Total (RAT) Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL) Retorno Sobre o Ativo Total Médio (RATM) Retorno sobre o Ativo Operacional (RAO) CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) TAXA DE RETORNO DO INVESTIMENTO (TRI)
Out - Dez ∆31/10/2008 30/11/2008 31/12/2008 Variação I-LIQUIDEZ
FÓRMULA
LI=D÷PC
8,77
4,53
2,87 (5,90)
LS=AC-EST÷PC
11,41
5,62
3,41 (8,00)
LC=AC÷PC
11,80
6,18
3,95 (7,85)
LG=AC+ARLP÷PE
11,80
5,23
3,55 (8,26)
SG=AT÷PE 24,25 II-ENDIVIDAMENTO ET=PE÷AT 0,0412
9,89
6,67 (17,58)
0,1011
0,1500
0,1087
GT=PE÷PL
0,0430
0,1125
0,1764
0,1334
CE=PC÷PE 1,0000 III-ROTAÇÃO GPL=VL÷PL 0,0594 GAM=VL÷ATM 0,1139 CMV/ETM 2,3853 PCR=CR média÷V. Prazox360 57,8211 PCP=CP média÷C. Prazox360 1,1552 IV-LUCRATIVIDADE MB=LB÷VLx100 66,0135 MO=LOL÷VLx100 52,5670 ML=LLE÷VLx100 52,5670 V-RENTABILIDADE RAT=LLE÷ATx100 2,9941
0,8470
0,8978
(0,1022)
0,1056 0,0987 1,2940
0,1476 0,1275 1,0015
0,0882 0,0135 (1,3838)
37,1279 79,0140 57,0613 43,1831 43,1831
16,4157 (41,4054) 175,7740
174,6188
52,3258 (13,6877) 34,6268 (17,9401) 21,3161 (31,2509)
4,1008
2,6743
(0,3198)
RPL=LLE÷PLx100
3,1229
4,5620
3,1461
0,0232
RATM=LLE÷ATM
0,0599
0,0426
0,0275
(0,0324)
RAO=LOL÷AOx100
3,0627
4,1871
4,4719
1,4092
CCL=AC-PC
585.213,00 630.575,00 583.206,00 (2.007,00)
TRI=LLE÷AT
0,0299
0,0410
0,0267 (0,0032)
31
Gráfico 1 Análise Vertical do Balanço - Ativo
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
TOTAL DO ATIVO
1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 -
Gráfico 2 - Análise Horizontal do Balanço - Ativo
NOVEMBRO
DEZEMBRO
ATIVO CIRCULANTE
TOTAL DO ATIVO
OUTUBRO
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
32
Gráfico 3 - Análise Vertical do Balanço - Passivo
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 -
Gráfico 4 - Análise Horizontal do Balanço - Passivo
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL DOPASSIVO
PATRIMÔNIOLÍQUIDO
EXIGÍVEL A LONGOPRAZO PASSIVONÃO CIRCULANTE PASSIVOCIRCULANTE
-
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000
33
Gráfico 5 – Índices de Liquidez OUTUBRO
DEZEMBRO
11,80
11,41
12,00 10,00
NOVEMBRO
11,80
8,77
8,00 6,00 4,00
5,62 4,53 3,41
2,87
6,18 5,23 3,95
3,55
2,00 Liquidez Imediata Liquidez Seca (LS) Liquidez Corrente Liquidez Geral (LG) (LI) (LC)
Gráfico 6 – Índices de Endividamento OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO 1,0000
1,0000
0,8470
0,8978
0,9000 0,8000 0,7000 0,6000 0,5000 0,4000 0,3000 0,2000 0,1000 0,0000
0,1764 0,1125 0,0430
Garantia de Capital De Terceiros (GT) Composição do Endividamento (CE)
34
Gráfico 7 – Índices de Atividade 200,0000
175,7740
180,0000 160,0000 140,0000 120,0000 100,0000 80,0000
79,0140 57,8211
60,0000 40,0000 20,0000 0,0000
37,1279 16,4157 2,38531,29401,0015 Giro do Estoque(GE)
1,1552 Prazo Médio de Recebimento (PCR)
OUTUBRO
NOVEMBRO
Prazo Médio de Pagamento (PCP)
DEZEMBRO
Gráfico 8 – Índices de Rentabilidade 70,0000 60,0000
66,0135 57,0613 52,3258
52,5670
50,0000
52,5670
43,1831
40,0000
43,1831
34,6268
30,0000 21,3161 20,0000 10,0000 0,0000 Margem Bruta (MB)
Margem Operacional (MO)
OUTUBRO
NOVEMBRO
Margem Líquida (ML)
DEZEMBRO
35
Gráfico 9 – Índices de Rentabilidade 5,0000
4,5620
4,5000 4,0000
4,1008
3,5000 3,0000
3,1461
3,1229
2,9941 2,6743
2,5000 2,0000 1,5000 1,0000 0,5000 0,0000
0,05990,04260,0275 Retorno sobre o Ativo Total (RAT)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL)
OUTUBRO
NOVEMBRO
Retorno Sobre o Ativo Total Médio (RATM)
DEZEMBRO
Gráfico 10 – Capital Circulante Líquido (CCL) OUTUBRO 640.000,00
NOVEMBRO
DEZEMBRO
630.575,00
630.000,00 620.000,00 610.000,00 600.000,00 590.000,00
585.213,00
583.206,00
580.000,00 570.000,00 560.000,00 550.000,00 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)