Os cinco desafios dos Profissionais RVCC
Os profissionais RVCC enfrentam novos desafios cada dia que passa. A implementação do processo RVCC Secundário é um destes desafios que, a nosso ver, tem sido superado com a dedicação e o trabalho preparatório das equipas. Mas outros emergem: 1. O desafio no caso dos adultos que continuam do processo RVCC Básico para o RVCC Secundário e que necessitam de efectiva formação possam ser orientados vocacionalmente para tal. 2. A consolidação das suas funções e articulação com o técnico de diagnóstico e encaminhamento enquadrando a visão de percurso de formação neste contexto. 3. A articulação da equipa com o Avaliador Externo na preparação das sessões de júri. 4. A articulação entre os objectivos do processo RVCC, do perfil do adulto e das necessidades de mercado ao nível da qualificação escolar e profissional, nomeadamente, com a integração de competências presentes no Catálogo Nacional de Qualificações. 5. A gestão da articulação das horas de formação complementar, UFCD's e outras formações no contexto do reconhecimento de competências em contexto para o processo RVCC, destacando também as competências adquirida com e no decurso do próprio processo RVCC.
Os cinco desafios para Formadores do processo RVCC.
O mês de Setembro irá trazer algumas mudanças nas equipas, principalmente, ao nível dos formadores. Equipas que estavam sólidas surgem agora como equipas em construção. Por isso, o mês de Setembro irá trazer novos desafios a muitos formadores. Entre muitos desses desafios destacamos: 1. A necessidade de entenderem a formação complementar como uma formação centrada nas competências do adulto e não somente em conhecimentos a transferir. 2. A necessidade de articular com os adultos entre as competências adquiridas, competências a desenvolver e competências mobilizadas em contexto de formação. 3. A necessidade de organizar um conjunto de actividades exploratórias em substituição das actuais actividades de correcção ou formatação de capacidades. 4. A necessidade de objectivar questões geradoras de desocultação de competências. 5. A necessidade de criar linhas de comunicação e orientação entre o Adulto, o profissional RVCC, os outros formadores na equipa e os necessários registos em PRA (diversificando as fontes, passando para além do papel).
Os cinco desafios dos Coordenadores dos CNO
A coordenação de equipas, desafio com muita gestão da incerteza. A coordenação num projecto pioneiro ainda mais o é. Mas cabe aos dos CNO nos próximos tempos, a meu ver, estes cinco muitos
por si, é um de uma equipa coordenadores desafios, entre mais:
1. A programação de formação interna de ajustamento para as equipas (numa tipologia de acolhimento + team building). 2. A procura de parcerias estratégicas, não só a nível externo como a nível interno (por exemplo, com as equipas dos cursos EFA). 3. A construção de uma política de qualidade. Com avaliação interna e metodologias de controlo da qualidade do processo nas diferentes fases. 4. A procura de articulação entre as metas, objectivos e linhas de orientação e a criação/manutenção do "espírito" de trabalho do CNO. 5. A implementação de processos de comunicação e gestão do conhecimento. Articulando a produção com o reconhecimento público e social do processo, registando e implementando metodologias de gestão do conhecimento no contexto de actuação do CNO e no contexto de utilização por parte dos adultos e do público em geral.
Os cinco desafios do Técnico Superior.
A criação da figura do Técnico Superior vem alterar e muito o processo de relação/interacção do adulto com os CNO, assim como, as próprias interacções dentro das equipas. Deixamos aqui 5 desafios emergentes dessa nova função e que se tornam fundamentais para a qualidade global do projecto e do processo de qualificação do adulto. 1. O Técnico Superior deve estar sempre actualizado sobre: Perfis Profissionais (certificados ou a certificar de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações), assim como, da legislação em vigor para a qualificação profissional. 2. O Técnico Superior deve ser capaz de iniciar um processo de consciencialização do adulto para a auto-construção de um percurso formativo. 3. O Processo de Diagnóstico e Orientação deve ser partilhado com o adulto e também com os profissionais RVCC e formadores. Pode, caso seja útil, recorrer ao Avaliador Externo para apoio na decisão a tomar. 4. A Orientação e Posicionamento do adulto devem ser pensados com uma visão prospectiva e não só de "recuperação" da qualificação. 5. A articulação de todo o processo de desenho da solução partilhada com o adulto deve ter em conta o triângulo: Mercado de Trabalho Aprendizagem ao longo da vida - Certificação Escolar e Profissional (Com ou sem formação).