O Pelicano, Maio De 1976

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. órgão de divulgação do SAMM

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··EdÍtorial~~

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PRESENTAMOS O . BegUJlOO 1 número d'O PELICANO e es_ peramos' que você 'o leia com, · earinho. '. -' . O PELICANO, mais que ~ srim· . ~ pies jomal, representa a exterioriza..



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foco

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O Oceano . AtJântico,

das Antilhas, Golfo do México, Mar de Balfio, Mar do Norte, Mar Bál.

onde vocês irio' ~~ _.

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.. ~ . das idéias ·dos alunos; '. ' .' com mais intensidade, . . :. :&, pelo menos, o desejo. e . . tem · .;.u n os esfO-wnOA n."ra que . 1UHPDl. . lUa grande impcw_. ., "' .....,. .. ~--.. .r-~ . . ~ advinda de.tUa :.. : lleja iDterprétado O nosso JorDal . . . ~ . . .- , Do primeiro número 'eda l'faÇão ' . ~ privilegiada :. l~a)i~~~ : " : que e~ proVOCOU' tiramos proveitosos· ' l~iCa~ o q\l;,- ,~n :á~f.: ·, é : ...iD.ameutos . Apesar das falhas (ex.: . ; ~ tJ o 'maior Jllunm \ :le ..

noss:o',

~ plicáveis, por ser o primeiro), a maio- . lmhu maríwnu, ;:. JUMJ - " : ria dos leitores soube compreender .- _as 82.000~500Km2em 000l acerto a ' sua finalidade . . E Isso : . - ' ." forma de imesu\o.S..·• ' • • ale~I , s.u relevo .ubmarlno .' Como era de: se esperar, receboo

mos criticas: UII1as eonstrativu, og.. Â'U inúteis. que: fizeram '. cri· _.

Aos

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ProfetltOl' H....iltOtl 11&q

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tica eonstnltiva,' agradecemoS.

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Aos '

• caracterizado por ' e:ll. teAsu - plataforma. con.. . tinefttai., planàlto.nb. marin08 e bacias d.boa profundidade, ' ~ndo a m8io caminho verd.dei-

lulho no · Mar dos Sar_ laçoa.

-Golfo . de ~ . nha, Canal da Mancbà, . tico,

:. ', Mar da N~ruega; Mar da ;;;. Isl,ândi. . .~ Antárl.ico " etc . Os . primeiros a cru. grandet distân. ' :" ciaa foram ~ Nornian_do. seguidos pelos por. tugueses e espanhóis dia a História, mas, que di. sem a respeito de fení. eios e vikings?

zarem

autores de criticas pejorativaS, nós pedimos mais complacência e, sobreCom ° início -de tn.. _. tudo, bom-senso. Queremos deixar patente, entre- · ta to, que foi. a acol lf!o!1SUt destaeando :~ '. ': . e sondar·' aa ": planIc1es . n, "!:tllij paI" prosscguinn08 ~. '"claa"'VJrg8ns~(~m:'8.526*~\ .' :abissais de Nares e de fecção deste jornal. .' m de' y~'clu.ndid.ad~. em. ' Sohn ql'.? drcunclll'.m ~ " Um dos nús.~{JS obj~tr;os ~ ~on.. . t ' il'--- ' Bermudas e Ba, b· te .' bo.ra pareça um con ra, tribuir para aeriação,no am I~ hamas entre a Dorsal ..1~ camari\da.-ietlSo) e a de Milawau.. ..... I• escolar , de um e una '"' _ lar) N osdo Atlântico Norte e o · .-tMm e de sadia descontração no re _ kee (9.46Om. as c _ pedi a tu Se;'" Continente, em ex • · elonamente entre as · nnas. J. tas brasileiras, entre· "" • ~. és do hu . ção que se denominará . · esta contribui~ feda auaV • . . :. _, t anto, as profundid.ades ~ mor ou de assuntos ,q.ue .p , 1van1zaD1: , . ' . ' «Expedição Biminh de · . não vão além de 6.000m. t _ .. 'o interésse de -t odos , vido a eoneen rare.Compomos, alun,os .la ~~: ::: ' ~::. NGtem que o Atiânü.' pesquisas a partir da '.• tripulação . ~de um ' mesmo . barco. :~ eo fonJ1&: . Mar:, Artic.o,: : . Via Bimini ·. com está. ; Lastimamos ' · se alguns Dão eonse- ,. ':"Mar Meditéh-meo;. Mar", ' . "':':l(io obngatóriO "'de mer• .' guem 'entend.er algo ' tão· simples ..' .

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Maio de 1976



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Atrbuem a es~ oeea, no o dom mortal . de po6uir um «triângulo d a li . Bermudas», u DI. .triângulo do XuÍa .ainda o cf., possuir fós· sU vivo na Escócia além de um Continente nau. fragado. Será mesmo possível tanta oeorrên, cia num itÓ oceano! Usa saudade especial . Para o amigo Conrado desaparecide em 19 de

........

m-elhor caçador subma. ~o • um pesquisador nato que possuía verdadeiro museu particular. Seu último arpão ~r' mancceu sem ser dispa. rado e seu amor pelo mar era tamanho que nem a hora final tur. vou.o com seu sangue.

Conrado foi levado em mistério, sem rastros, sem vestígios. . • Até

. breve!

--' ,~ ..

MAIO H 71

OPILICANO

o f.enômeno

À minha

hippie

mãe morta

,

"

De Afrânio Coatro Awilar

Tu sempre est~áe em minha vida' .teve tão em 'At enas anos . Mesmo morta .into.te tão perto .alada. Apesar antes de Cristo. da enorme Embora fosse P4euto um som, é tua voz querida, tacilidade da .deveras " Quem me consola neste mundo incerto · )JOmunicação, considerado llIIDca esteve por seus Tu nunca findará em minha. lida ao perdida. contemporâneos, Toda lembran~ viverá ·por certo "" advertência f insistia em E a' saudade será ~~ guarida ' C>ciológica.de viver à margem Neste mev. mundo que ficou deserto · ,ue o homem. da sociedade. Ilão é uma ilha Este, homem;' E eu sempre YO\I IC'Gtir o teu carinho parece não , no dia em q~e Cem 'uma lus que do termina maW . . . . surtir efeito, e percebeu que numinando todo o meu caminho o homem segue poderia beber pensando que água com as Pois sinto sempre pela minha estrada um televisor mãos em concha, O calor do teu ser que ainda me traz pode substituir lançou fora Tento consolo a quem ficou sem nada uma pessoa. a sua caneca, No movimento único objeto · . que possuia. H ippie, sem ~ .. , ,. . . ", ~ preClso · dúvída alguma '... ~ ; , , ;:..~ .: " "' nao CO...u.~~dlr.. . . há comunicação a filos~fía . " ~, ' . ...; . " . . de todas as " ':"-= ': mp'pitt~. · · ";.: }~~\ formas e , 'H á .gente q~ ., todos meios. .pens a que a ' ; Mantém o seu modo d.) pela recompensa l.'naíe. e nele a condição . maior p en • a r independenterial. mente de ópinião ' públi. . Vive dentro do seu pró. humana é .premissa deste

O'·fenômeno Hippie deixou de ser wna ' fase tempor ária, uma forma de prot esto momentâneo

para se

tornar um " problema expressivo e Importante, observado

.

êôffi mãis ·

frequência • nos países civilizados; capaz de se

eonstít uír em ' ':'Ia . '''''''. um ' dos . '..__.. l-UIt' ". 'c' socíaísmaís "'• . .íntrígantes da 't nossa época. Porque ser estranho,' diferente e Incomumf Por que tatuar-se com flores e enfeitar com cruzes'! Por que o fascínio que exerce e domina a tantos? Parece-nos que a mocidade nune» esteve tão só: apesar das té cnicas maravilhosas do mundo, .nunca

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respeítadaaeíma

fenômeno é não

de todos os valores. A'volta do homemà sua condição social primitiva é fator imprescindível. Por estranho que possa parecer, o pr imeiro Hippie de que se tem noticia chamava-se . Di ógenes e viveu

. tomar banho. Segundo a a voz deles mesmos . . • Híppíes

são eternos jovens - ' é um protesto da juventude e a juventude . é sempre a mesma, 'a pesar do . espaço e do . tempo em que vive.

ea,

isolamento espÍJIÍ. tual, aonde não chega nem o louvor nem a cen, lura. Não obstante, aeu isolamento não é frio; ama, sofre, pensa, compreende. O que V. possui: dínherro, ou posição social. nada significa para ele. Só lhe importa o que você é. Despreza a opinião pró. pria, tão depressa veri. fica o seu erro. Não respeita usos esta. belecidos e veneradoe por espíritos tacanhoc. . Respeita somen~ a ver. . dade. Tem mente ~ homem e coração de menino. Conhece.se a si mesmo. tal qual é, • eonbeee • Deus.

. prio

1: tranqüilo, calmo,

paciente, não grita e nem

se desespera. . Pensa com claresa, fala com inteligência, vive com limplicidade. 1; do futuro, e não do passado. Sempre tem tempo. Não despreza a nenhum' ser humano. Causa a impressão dos vastos silêncios da Na. tureza: o eêu, o oceano, o deserto. Não é vaidoso. Como Dão anda à cata de aplausos, jamais se ofen. de. Possui sempre maia

do

que julga merecer. Está sempre disj,ono a aprender, mesmo da. eríanças, . Trabalha 16 pelo prazer do trabalho em si, não

E ....·pe PelimDo II Edit or - Aluno Samuel Redatores - Alunos: IUauríJio .Bandeira Pereira .,.~ ~ ·~:.~:~~; -"'t~ ~/

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Colaboração - AlUJl08: Marinho ' Rossato

. Correia Neto Prof. Hamilton Blois

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Oficial Orientador Ten. Pereira. , . Agradecimentos EspeclaJs:', Joma1ls1a ,Waltfto . ' ,. .

Rizzo

o PELICANO

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DeII IS

A equiPe de futehol da ,v.·FOMM conseguiu um. bril.h'lI\te ' vitória dianto da equi.: p~

da Escola Naval pelo

onde proferiu ingtJ'\ltivll palestra para o Corpo de, Alun09, • deputado" éStadual . F Gama

Lima. O iemá abwdado 'foi . Com unicação ' em Massa». Oportunidades como esta de. vem repetir_H com mais fre· qüência, pois o aluno da EFOMM necessita de ' uma gama variada de conhecimentos Indispensável à sua formação profissional. A SAMM anuncia para o Corpo de Alunos, o baile de encerrarn ento do 1 9 semestre, a. ser realizado nas pr ox imida , II l!S

das férias j u linas.

Para

i ar an t ir o sucesso da festa, ..árias providências já come, çaram a ser tomadas. O Concurso Li tor âri o Ale. grete deverá ser lançado no mês de junho. Os alunos interessados devem começar a preparar os seus t rabalhos. O concurs o constará de um cen, to, uma história hum orísti ca, uma poesia e um tema sboe, , dando a vida do aluno, Os aluo n os vencedores receberão prê, m ios, além de terem os seus trabalhos publicados na re, vista Alegrete. O curse de fotografia, pro· movido pelo Grêmio de Fo. tografia da SAMM, está se realizando com pleno êxito. Ao final do curso, os partici. pantes estarão aptos a foto. rrafar com técnica e operar equipamentos de laboratório fotográfico.

Para os que gostam de tea. tro experimental: fiquem d. tobnaviao porque está sendo .-tudada a criação do Grupo . • Teatro Amador (GRUT,A). ie1o- aluno..

w.

Esses· motoristas e malucas

escOe

,.. de 3 z~; , FAtcve em visita. ao CIAGA,

(AL. Meurili.)

Uma d~ 'maiore8 meu- se De que o \'mulo não e:;Só nos resta, mesmo apetira.s 'que o povo carioca tava desenvolvendo bem. lar para 08 gênios dos cíouviu este ano, f~ a estê- l)ep.-ois de muita pesquisa, entlstas e iIIventores a rím ,

. iià-.....dtlS· 64f km : obrigaW

:rios para os ônibus que trafegam pela eidade maravilhosa. Parece que os donos de empresas não entenderam muito bem' a recomendaçã~ das' autoridades, pois cada ' qual a íntepretou à sua maneira. Há os que digam que obrigatório é somente o uso do plástico 'indicando os 60 km na traseira, pois com isto os guardas de trânsito Já ficam satisfeitos. Outros preparam os seus ônibus para desenvolverem os 60 km logo na primeira marcha, o que os tomam imbatíveis.

flWõ

~:prov1ülo~ 'qUe ;o, . de' que ~nem:inOv_ mel.hâ!.

defeit-o era o limitador de velocidade qne estava bom. o mesmo foi ,retirado e atualmente esse coletivo já invadiu duas casas, derrubou wn poste e .mergnlhou num rio. Num bar da baixada fluminense, um pobre eoitado tomava aquela que ele jurava ser a sua última eáehaçe, E realmente foi, pois, acabara. de beber foi atropelado no balcão por um ônibus, o que era inédito: dirigido pelo cobrador que estava dando um treino. , ., .0 ce~ e que tu do .J3 foi fe~to para con~r estas maquinas .demolldoras ~ nada surtâu efeíto, Até guarda de trânsit-o já foi atropelado. A solu~ ' que parecia ser a mais viável era a de um engenheiro português que sugeriu a colocação de pneus quadrados nos coletivoS. Com esses pneus os veículos só oonseguem eorrer muito se a estrada. estiver muito esburacada. Oomo o que mais existe no

;

ramentos que visem a. dar mais segurança aos passa-

gelros e pedestres, Os ônibus poderiam ser equipados com instrumentos que permítíssem bom desempenho nas condi.. çôes mais adversas de terreno,como no caso duque.. les que preferem trafegar pelo canal do l\'Iangue ao mvés (la Presidente Vargas., _ . . Até que nao seria I?al 1~ da Praça da B?,ndetra.a Cen~r~l do Brasil por Via, aquâtíca, . _ N~ cam~ da aviaçao, os coletivos Ja começaram a dar os primeiros passos, e talvez daqui há pouco tem. po já tenhamos uma linha. ligando Botafogo à Praça XV pelos ares. Atualmente as primeiras tentativas de decolagens vêm sendo tentadas do viaduto Pedro Alva,res Cabral, que no futuro deverá ser transtormado em rampa de Iançamente dos ônibus aéreos. Dentro em breve já pode.. remos ter notícia do primelro desastre aero-rodoviário do mundo,

O correto mesmo é o uso do limitador de velocidade. Só que o mesmo apresenta tantos defeitos que ninguém mais o está usando. O melhor até agora é um fabricado -em Caxias, que até 60 km funeiona ~reitinho; dai prá ' t renq, ~le desliga e e motor .fica por conta do motorista.. Um fato curioso aconteceu com um motorista que todo 'dia eneostavae ôni- Rio é estràda esburaeada, ~ o progresso, minha patel bus na oficina queixUdo- a idéia faliu. '

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Fonoclarnoíobia (Aluno Maurílio,)

d,a Tempo.eada (Colaboração Aluno ApusO) J - -- ......_ .__... ..

o Talvez você não saiba, mas você está sofrendo de "FONOCLAMOFOBIA".

P ar ece engraçado mas o nome é esse mesmo. FONOCLAMOF OBI A

quer dizer medo de fonoclama . Não me venha dizer que você não fica em frangalhos quando ouve o seu nome repetido várias vezes na "boca de ferro"? Em recente pesquisa,

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ficou constatado que 100% dos alunos · têm verdadeiro pavor a esses p""1ueninos a u to-falantes com d 'rcbro na sala clt> estado do c ' ' I' P O de Alunos. O pior é que não

adiant a correr para la-lo nenhum do C! AGA , pois em

qualquer . canto, po r mais .escondi 00 que seja, lá estará um, oculto atrás de uma árvore ou uma pilast ra, sempre pront o a tirá-lo do an onimat o .

fora, e por isso jã foi recomendada a coibição dos excessos de chamada. Mesmo assim cada aluno é chamado em. média duas vezes por dia . . Levando-se em consideração que cada chamada acarreta quase sempre em três dias de serviço extra, saquem das calculadoras e façam as contas. Récorde interessante é também o que certos alunos vêm t.entando bater. O mesmo consiste em sair correndo do camarote na prímeír» vez que ouvir o seu nome ser chamado e chegar à sala de estado antes que o mesmo seja repetido outras vezes. O melhor tempo até

agora está com um aluno da equipe de atletismo, que ao chegar à sala de estado só tinha sido chamado quatro vezes. Os "experts" no assunto afirmam que dependendo do número Os únicos que de vezes que o elemento pareciam estar a. salvo for chamado pode-se er-am os gaboneses. calcular a natureza do problema, assim: 'f- mbóm pudera! urna vez apenas, Tem cada nome de telefone externo; d » r nó em qualquer duas vezes, falar língua . Só que com Walter Rizzo; essa ísencão durou três em diante, p011CO, pois nomes como " audiência. l\r "l.l(l zÍwcn dlmr oun gamba f r-ram reduzidos a Caso o mesmo fique J (.jo, Lelé, Didi e mudo por muito arror a nem os nossos tempo pode se h:;nãos africanos tratar de pagamento. têm mais sossego Senhores, infelizmente Como tudo no vou ter que parar mundo está sofrendo de escrever. r acionament o, o Estou sendo nosso fonoclama não chamado. não poderia ficar de .

cinema i CIAGA, mais

conhecido como .Metro-Ciaga, não é apenas um dos mais luxuosos do Rio, mas é também um dos mais bem programados, atualmente . No mês de maio, destacaram-se dois excelentes filmes, como "Quatro Moscas em Veludo Cinza", da célebre trilogia policial de Dário Argento; e o premiado "Matadouro Ci nco, " a conhecida obra de Kurt Vonegueth. Para junho alinham-se quatro filmes que fizeram extraordinário sucesso no mercado exibidor do Rio de Janeiro. I) Pat Garret e Billy the Kld, um movimentado Iaroeste com a chancela de Sam Peekmpah, o diretor conhecido eomo o "Mm~art da violência" do

cinema amerícano, 2) O Grande Gatsb)'. obra de Soott Fitzgerald, com Robert Redford e ~[ia Farrow, nUIll retrato da Aménca do Norte dos anOS marcados pela grande depressãe, 3) Gente Mui~ Importante, um drama urbano em 1'f'!1~.nt>Qn'IIAnf-ft. com a dupla milionária Richard Burton e Elizabeth Taylor. 4) Lua de Papel, de Peter Bogda novleh, o mestre de 4CA iJltima Sessão de Cinema", e que agora vem com Ryan O'Neal numa das produções mais aplaudidas pelo público earíoea em 1975. Para o mês de julho, novas surpresas estarã~ reservadas, numa pro~ranlação que equilibra caubôis, índios, jovens guarda, mafiosos f' amantes. Aguardem.

Quando dois olhares se encontram, sào duas almas que se beijam em silêncio. --.....1000"--Só um coração sem mácula conhece a paz. ---0001---Basta um instante para forjar um herói! mas é preciso uma vida inteira para fazer um homem de bem. (Brulat)

---0001---Não se é homem enquanto não se encontra alguma coisa pela qual se está d.isposto a morrer . (partrea)

---000----Deus conserta um coração partido, se Lle dermos todos os pedaços;

o PELICANO

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,. M" · · Da Vela a ... aqulna (I) o cur rículo prático da Academia de Marinha Mercant e dos Estados Unidos - Kings Point - inclui treinamento a bordo de navio, barcos a vela e oper ações . ao longo do cáís. Tom-se dit o que para, verdadeir ament e, se apr ender sobre comércio marítimo, deve-se ter o mar como professor. E ::t e conselho é s c-uldo na íntegra pela Academia de K ings Point , onde futur os oficiais da esq uadr a mercante amer icana encontram a mais ampla diversificação de pequenos e grandes bar cos para o seu melhor aprlmoramento , Neste ano de 1976, a escola conta com um efptivo de 1.080 alunos, dos quais 32 são mulher es '(em 1974 foi a dmitida a primeir a mulher na escola ) . Com excelente localização, contígua ao porto de New York, esta Academia tem os seus objetivos

fixados, segundo o seu Comandante : enviar bem treinados oficiais para bordo, como também oferecer uma boa formação moral aos cadetes. Ao ingressar no 1 9 ano da escola, o aluno aprende todos os segredos da navegação em barcos a vela e . sente de perto, o efeito de fatores como as correntes e o vento, para que sua ambientação no meio . marítimo seja feita com mais eficácia. Neste estágio ele experimenta diversos tipos de barcos. Nesta fase o aluno é estimulado a ingressar no grêmio de vela que participa de uma competição anual com mais 350 colégios e universidades de todo pais, além das competições internas . O navíe-escola da Marinha Mercante - o Kings Pointer - faz várias viagens de adestramento durante

o ano I visitando

portos da costa leste a fim de que o aluno tenha uma melhor idéia de sua vida futura e possa, então, descobrir, por si mesmo, a sua maior afinidade entre as duas especialidades, Náutica ou Máquinas . A grande vantagem deste navio-escola para os alunos é que eles entram em contato direto com .a aparelhagem ,le bordo, aprendendo ,) seu manuseio. Plotagem de radar, utilização de cartas, sextantes etc . .. são ministradas na parte de convés ; na praça de máquinas, os futuros maquinistas familiarizam-se com a propulsão do navio . Também uma parte fundamental do aprendizado é a visita a navios de várias bandeiras que operam no porto de New York . (Conclusão 110 próximo número)

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Procura-s

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MAIO •_•

• PE\.ICANO

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sentires

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Não precisa ser homem, basta ser humano; basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ' ouvir. Tem que 'gostar 'de poesia da madrugada, de pássaros, de sol, de lua, de canto dos ventos e das ' .ca n ções da brisa. . Deve 'ter amor, ''llm grande amor por. ' ~ tf(1.1ém 'ou então ' . entir falta de não ter este amor. ' Deve amar no próximo e respeitar a dor que os passantes levam consig o. Deve guardarsegredó sem se sacrificar. Não . e preciso que seja de primeira mão, nem é impr escindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os ami gos são enganados . Não é pr eciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim nã o ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. tem que ter ressonância humana, seu principal objetivo deve ser o do amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos ~

.

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solitários. Deva gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos. mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo . Que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e, das recordações da jn!ância.··Precísa-se -. de um amigo para não enlouquecer, para contar o que' se viu de belo e triste' durante o dia; dos anseios e das realizações, . dos sonhos e da realidade ~ Deve gostar . de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estradas, do mato depois da chuva, de Se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver não . .porque a vida é bela, mas porque-já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar . Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas . Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que chame de amigo, para . ter-se a consciência de que.ainda se vive.

.Eu sou .a luz .e não me TêI. caminho e nlo me segues. Eu sou a verdade e não erês em mbn

Eu sou

4)

Eu sou • Tida e não me procuru. Eu BOU o mestre e não me euves, Eu IOU o Senhor e não "me obedeces, Eu sou o teu Deus e não I

.

-

.

o teu grande amigo e não me amas Se te sentires infeliz ROr que não vens a mim1

Eu

IOU

o Pelicano ÓRGÃJO DA,

o PELICANO

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Escravo e o Filósofo Colaboração AL. Rouoto

.,.bula .at'mica) -

vossa licença, senhor, penso que poderia acalmar este homem. Pois tenta - disse o paxá. O filósofo observou o trêmulo escravo e convocou alguns marinheiros: '- ' Atirai-c na água. Jogaram o ' . escravo mar ~ ,E eie começou a 'se afogar, . . . ',' e se debatia "

Estava um paxá cruzando o oceano num ~ leve navio; quando desabou unia terrível tempestade.Um de . seus escravos persas, :. que nunca antes estivera , : ~9; mar, começou,a chorar e g emer, gritando com .t anto terror que ninguém "conseguia consolá-lo. ' Por fim o paxá berrou i rritado: - Não existe ningu ém a bordo capaz I

no

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' desesperad~mente, e ~e~ ' . . ' ".

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gritos eram terríveis. - Agora .içai-o para bordo - disse o filósofo . Os marinheiros puxaram , ~ escrav~' 'de:'v61ta : .

de consolar este covarde? . Um filósQfo, que por acaso se encontrava no navíódíases -' , Com ' "

Quem continua pensando - que o sistema Geocêntrico é , wna descoberta. de Ptolomeu, está enganado. ' O aluno Biase garante que foi Portinarí o autor da 'teor ia ; entretanto ,Queiroz p~ova

por

o- A mais B que foi Bartolomeu Mitre.

•••

Outra descoberta

importante no campo da Astronomia foi feita ' pelo aluno Aurindo, que afirma ter o planeta Mercúrio um satélite batizado por Mertiolate.

•••

E aquele professor de Arte' Naval ficou irtitado !:) \: 'I

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para o navio. Ele se agarrou ao convés, ofegante e assustado, mas silencioso. O paxá, impressionado e surpreso, , pel1rU1ltou ao filósofo: Como explicas isto? Ao que o sábio respondeu: - Antes de' ter uma mostra de afogamento, ' ele não poderia 'apreciar' a abençoada segurança de um na.vio, Para 08 anjos do paraíso, o purgatório é inferno; mas para os condenados do inferno, o purgatório

é paraíso.

com a pergunta

.Depois de muita insistência, o al, Bonfim deixou que alguns colegaa lessem a sua receita médica, e para espanto geral a receita era de um remédio para abrir o apetite,

, do Queiroz: ~.rara que serve o colete salva-vidas, mestre!

•••

Esta é quente.

Os alunos da turma M-23, estão anuneíande , o casamento do aJuno Vidal _para o final do ano, com uma fina dama da alta-sociedade de Fortaleza: a EdithCocófa. Isto é segredo.

•••

Nosso bom colega José Antônio (Zé Boi) é talvez o único na EFOMM

com curso de porteiro, passado , pelo Bonsncesso Futebol Clube.

•••

Ouvimos o comentário de •••• que no baile Alguém viu o passado a oficial-aluno surpresa foi o Holanda numa nosso colega , praia do Rio, Marilzan que sentado na areia, pintou multo bem de óculos escuros, acompansado, lendo entre gostosas ' -po~. inveja gargalhadas, um amu~ número gente boa. ~ d'O PELICANO. Quem dhiaJ .~

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o .Pelícano

Página 8 ' .maio de 1976

HUMOR

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Destaque F~ta eolan musical oferece '8 vocês uma ".' música brasllelra, : A -ínvasão da .. cultura estrangeira " , no nosso pats nos . ' .Quando 'f ui ferido . . faz esquecer a ' , a nossa mussca. Vi tudo mudar Apesar disso, a MPB eoritinua sendo uma Das verdadea que eu das mais belas . sabia "" em 1180 todo esColhemoa.. o mundo. ' : Só .~b' ~ ' ....... . Por ret:'~ .'



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Eu 'q ueria tanto eet&r . no escuro do meu

novo dia Eu que tinha tudo, hoje

quarto À meia-noite, à meia lua . . .Sonh ' a~d o ....

estou mudo estou mudado À" • . "te à ei 1 meia-norte, ~ a ~ " Pensando ., ~ ..' Daria tudo por Um : .

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.' ,uma'.·.U:úsiea .bem !-. ::.. QÚe~ eU'~~náQ ~!Jl~- -esqueeí ,;'.; .Daríatúdo por SeU' , ....: . brasileira-para ' . tOnfirm l" o que .,

Tod~ .aq~cla '·Paz i ';

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afirinam s aCima. :



.

;-.. mundo 'e :na~a'maia .

Que eu tinha

'.

Eu quetinha tudo . hoje estou mudo

'

.

" Não' eetou bem certo Se ainda vou sorrir Sem um travo de

estou mudado

.. À meia-noite, à meia l,*~margura" .

andro"". P ensan Daria tudo por .um _ / ~ .modo dp/eSiquecer" ~~~

Como um ser mais livre

modo de esquecer Eu queria tanto estar no escuro do meu Quarto . À meia-noite, à meia la

Como um ser capaz

Sonhando ... Daria tudo por meu

De enxergar um

mundo e nada mais

,

-' : iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiii_ ~'
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Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.

Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

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