O PECADO - por René Burkhardt | 15 de Setembro de 2008
Origem: Deus é infinito em tudo, sabe todas as coisas (Jo 21.17) e tem poder para tudo (Jó 42.2). Ele não foi criado, pois existe eternamente sem princípio ou fim de dias (Sl 90.2, etc.). Não há nada, nem ninguém que seja superior a Ele, ou que possa ser comparado a Ele (Is 40.25). Nada mais justo que um Ser assim seja adorado. Por isto e por não haver quem fizesse isso por Ele, Deus criou os Seus adoradores: primeiro os anjos, depois o homem (Jó 38.4-7). Para que esses adoradores O louvassem, era necessário que eles reconhecessem o que é belo, o que é perfeito e, também, que eles eram seres criados por um Deus Criador superior a tudo e a todos. Com o passar do tempo, essa capacidade foi usada por um dos querubins (Is 14.13-14; Ez 28.17) para adorar a si mesmo (soberba), desviando o olhar do verdadeiro Objeto de adoração, que era Deus, não permanecendo com a crença de que Ele era o Ser supremo (incredulidade). Passeando pela terra (Jó 1.7), o Diabo, que já havia convencido 1/3 dos anjos, investiu contra a nova criação de Deus, o homem, para que ele também não adorasse mais ao Deus Criador. O homem, que ainda não era conhecedor do bem e do mal, gostou da idéia de ser comparável a Deus (soberba), deixando de crer que Ele era o Ser supremo e inigualável (incredulidade). Levando esta idéia adiante, o homem feriu a perfeita e infinita justiça de Deus, que é baseada em Seu caráter perfeito, pois não é correto tentar comparar a criatura com seu Criador. Definição: o pecado é ferir a justiça, o caráter de Deus, e ele sempre é motivado pela soberba (Tg 1.14-15), que gera incredulidade (estas duas sempre andam juntas). Ele pode ser deliberado (At 5.1-3), ou por ignorância (Gn 4.8). Natureza pecaminosa: Assim como Adão, cada ser humano é formado por Deus (Is 45.10-12), com a mesma capacidade de reconhecer o que é belo, o que é perfeito e que existe um Deus Criador (Rm 1.20), e, como Adão, todos pecaram (Rm 5.12). No cristão: todo aquele que com sua boca confessar a Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos, será salvo (Rm 10.9), porém, ainda assim, tem a possibilidade de pecar (1Jo 1.8-10). Prevenção do pecado: - para o não cristão: ouvir e concordar com a voz do Espírito Santo (Pv 20.24; Is 30.21), se arrepender de sua vida afastada de Deus (Mc 1.15) e crer em Jesus Cristo como Senhor de sua vida (At 16.31), sua santificação e redenção (1Co 1.30); - para o cristão: buscar a santificação (Mt 5.48; Hb 12.14-16; 1Pe 1.15-16) que é proporcionada por Cristo (Ef 5.25-27), pelo Espírito Santo (2Ts 2.13) e pela Palavra de Deus (Jo 17.17), andar na Luz (1Jo 1.7) e, também pelo Espírito (Gl 5.17), dominar o desejo do pecado (Gn 4.7). Penalidades para o pecado: - para o não cristão: se continuar rebelde contra a voz do Espírito, blasfemando assim de Seu poder, o resultado é a morte eterna (Mc 3.29); - para o cristão: disciplina (Hb 12.4-8). Remédio para o pecado: negar-se a si mesmo, tomar sua própria cruz dia a dia e seguir a Jesus Cristo (Lc 9.23-24), para, nEle, ser feito justiça de Deus (2Co 5.21; 1Co 1.30).
Extraído de http://kasteloforte.blogspot.com/2008/10/o-pecado-um-breve-estudo.html