ISRAEL Interessante, você pode não saber o destino do Brasil ou de outro país qualquer da terra, mas em relação a Israel ninguém tem dúvida. Este país tem sua história registrada nos anais de Deus. Após a queda do homem narrada no capítulo 3 do livro de Gênesis, foi feita a primeira promessa profética a respeito de um Salvador, indicando também o início da luta contra Satanás: “Porei inimizade entre ti e mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gen. 3.15). Esta declaração pode ser resumida assim: - a humanidade se dividiria. Um grupo aceitaria ser influenciado por Satanás e outro obedeceria a Deus. - estes dois grupos seriam antagônicos. - um dia o descendente da mulher derrotaria a Satanás, o pecado e a morte. Em toda a história da humanidade estes grupos persistem. Encontramos pessoas tementes a Deus e pessoas seduzidas pelo pecado. Veja como isto está na Bíblia: Caim x Abel Geração do dilúvio x Noé Abimeleque x Abraão Ismael x Isaque Esaú x Jacó Faraó x Moisés Amaleque x Israel Cananitas x Israel Hamã x Mardoqueu Reino do Mundo x Reino de Deus “Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. A picada de Satanás no calcanhar de Jesus é uma alusão à traição de Judas. Mas Jesus realmente feriu a cabeça da serpente. Contudo para o Filho de Deus entrar na história da humanidade, ele precisava de uma família que pertencesse a um povo e habitasse uma terra, como qualquer um de nós. Ante essa necessidade ele escolheu Abraão. Esse chamado é relatado em Gênesis 12: 1 a 3: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas toas as famílias da terra”. A bênção vinda da linhagem de Abraão é Jesus Cristo, o Salvador do mundo.
O Chamado Obedecendo ao chamado, Abraão saiu de Ur dos Caldeus indo até Harã e daí seguiu para a terra de Canaã. Na Bíblia ele é chamado de hebreu, uma designação étnica que passou a seus ancestrais. No chamado de Abraão encontramos um único objetivo de Deus: enviar Jesus ao mundo, tendo este uma família e uma terra. Em Gênesis 15.18 e 17.7 a 8, Deus confirma a promessa com Abraão: Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abraão: “ Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, Eufrates. – Estabelecerei minha aliança como aliança eterna entre mim e você e seus futuros descendentes, para ser o seu Deus e o Deus dos seus descendentes. Toda a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles”. Em suas considerações, Sara propõe que Abraão tivesse um filho com sua concubina Agar porque a promessa do descendente estava demorando e devido ao avanço da idade de ambos talvez nem mesmo ocorresse (Duvidaram de Deus). Agar teve um filho cujo nome é Ismael e sobre ele havia uma promessa de uma descendência numerosa. (Gen. 16. 1 a 12). Note o verso 12 que diz: “Ele será entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará fronteiro a todos os seus irmãos”.
Os descendentes de Abraão Abraão, que durante décadas não teve filhos com sua esposa Sara, já idoso tornou-se pai de um menino, a quem por ordem divina ele deu o nome de Isaque. Este sim é o filho da promessa. Mas o plano do Diabo foi alcançado quando do nascimento de Ismael que mesmo sendo filho da escrava era o primogênito de Abraão. Mas havia uma promessa sobre Isaque: “em Isaque será chamada a tua descendência”(Gen 21.12 u.p.). Quando Deus pediu a Abraão, seu filho como sacrifício, ele disse: “Toma agora o teu filho, o teu único filho Isaque, a quem amas ...” (Gen 22.2). Isaque tornou-se adulto e se casou com Rebeca, com quem teve dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó. Jacó era protegido da mãe porque Deus havia dito a ela que o filho mais novo serviria o mais velho. Mas Jacó, que era o mais novo, revelou-se um grande trapaceiro. Enganou o próprio pai e teve que fugir de casa abandonando sua pátria. Contudo Jacó buscava a Deus. Gênesis 32.28 diz que Jacó lutou com Deus como um príncipe e seu nome foi mudado para Israel. Abraão foi o primeiro hebreu e Jacó o primeiro
israelita. E Deus confirma a promessa que havia feito a Abraão e Isaque Gen. 28.13 a 15. Isto ocorreu 2000 anos antes de Jesus Cristo. Jacó tornou-se pai de doze filhos. Estes são os futuros patriarcas das doze tribos de Israel. Há uma tribo que se destaca dentre as doze: é a tribo de Judá. Dessa tribo viria o Messias. “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre os seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos”( Gen. 49.10.) A tribo de Judá era a maior das doze; na peregrinação do deserto Judá sempre na frente (Num.10.14); Davi e Salomão vieram de Judá. Em Judá localizava-se o Templo. E a dinastia de Judá se estendeu até o Messias de Israel, Jesus Cristo. Hebreus 7.14 nos diz “é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá”.
Israel no Egito José foi o penúltimo filho de Jacó, e através dele as doze tribos foram para o Egito. Quando chegaram eram em número de setenta, que após quatro séculos formaram um povo com aproximadamente dois milhões de pessoas. Após a morte do Faraó que conheceu Moisés, o povo de Israel foi tratado como escravo e duramente oprimido pelos egípcios. Eles conheciam a promessa de uma terra, e clamaram ao Senhor, que escolheu Moisés auxiliado por Arão, seu irmão, para libertá-los do jugo egípcio. Após quarenta anos no deserto e agora liderado por Josué, o povo de Israel entrou na Terra Prometida a Abraão, Isaque e Jacó. Mais tarde Jesus nasceria nesta terra. Ainda no deserto Moisés disse: “O Senhor, teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvireis” (Dt.18.15).
A Posse da Terra Prometida Após a morte de Moisés o povo foi conduzido à terra da promessa por Josué, homem escolhido por Deus para substituir Moisés. Após a morte de Josué Deus nomeou juízes para liderar o povo, sendo que alguns foram bons e outros nem tanto. E Israel começou a afastar-se de Deus. A palavra do Senhor no livro de Juízes nos fala: “naqueles dias não havia rei em Israel; porem cada um o que parecia reto aos seus olhos” (Jz.21.25). A ordem de Deus para Israel era destruir todas as nações que ocupavam a terra, mas eles não obedeceram e alguns inimigos continuaram servindo de tropeço para o povo de Deus.
Mas à semelhança de seus vizinhos Israel desejou um rei. Assim eles tiveram seu primeiro rei, Saul, que Deus rejeitou por sua desobediência e infidelidade. O segundo rei de Israel, Davi, era um homem segundo o coração de Deus. Ele era da tribo de Judá de onde viria Jesus, que nasceria por volta de mil anos mais tarde. O rei Davi foi um grande conquistador e trouxe paz para Israel durante o seu reinado alargando suas fronteiras. Mas ele também era um conhecedor da história do seu povo. Ele sabia que Abraão, quando voltava da guerra e trazia os despojos, entregou o dízimo a certo sacerdote chamado Melquisedeque, Rei de Salém. Este era sacerdote do Rei Altíssimo, que abençoou Abraão dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos” (Gen.14.19 a 20). Davi conhecia o lugar onde se dera este acontecimento, e que ali habitavam os jebuseus em uma fortaleza inexpugnável aos olhos dos homens, mas mesmo assim o rei Davi guerreou contra ela e a tomou, porque entendeu no seu coração que ali não era outro lugar senão a morada do Deus Altíssimo (Salém = de onde vem Jerusalém). Estava marcado o território onde o reino de Deus se estabeleceria. Mais tarde Davi comprou também de um jebusita chamado Ornã (o mesmo que Araúna) uma eira no monte Moriá, bem perto do lugar onde Abraão estivera disposto a sacrificar seu filho Isaque (I Cron.21.22 a 27). Eira é um lugar de chão batido aplainado e duro tendo pedrs nas laterais e que se prestava à limpeza do cereal. Ficava num lugar alto para que as cascas fossem levadas pelo vento no momento da limpeza. Foi aí que seu filho Salomão construiu o Templo. No reinado de Reoboão filho de Salomão, as tribos foram divididas em dois blocos: as dez tribos do norte receberam o nome de Israel e as duas tribos do sul o nome de Judá, de onde vem a palavra judeu; onde ficava o Templo. Da tribo de Judá viria o Salvador Jesus Cristo. Muitos governantes reinaram sobre Israel e Judá, alguns bons e outros não tão bons. Israel foi levado cativo pelos Assírios e Judá pelos Babilônios. Após o cativeiro eles voltaram para suas terras e reconstruíram o templo e a cidade de Jerusalém. Quando Jesus veio, os líderes de Israel o rejeitaram, fazendo com que ele fosse crucificado, mas antes de morrer o Senhor profetizou sobre Jerusalém: ”Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos, como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor “ (Mt. 23.37 a 39).
A Diáspora Calcula-se que no império romano no início da era cristã habitavam por volta de 4,5 milhões de judeus, sendo 700 mil na Palestina e os demais no Egito e restante do império. O centro espiritual de todos os judeus era Jerusalém que ficava abarrotada de peregrinos por ocasião das festividades da Páscoa e do Pentecoste – principais festas judaicas. Foi numa atmosfera assim que Jesus foi preso, julgado e crucificado. E foi assim num momento de incontido ódio a Cristo e a sua mensagem que eles responderam a Pilatos: ”o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mat. 27.25). Se estavam conscientes daquilo que faziam ou não, rejeitaram o Messias tão ansiosamente esperado e atraíram sobre eles e seus filhos as conseqüências terríveis da sua escolha trágica. Mas os ideais judaicos de independência política não morreram e os partidos político-religiosos continuaram provocando ataques violentos contra seus dominadores, o que tornava impossível qualquer solução pacífica a partir do ano 66 AD. Nesse ano Nero, imperador romano, fez uma campanha para esmagar a revolta, com baixas de ambos os lados. Com a morte de Nero, Vespasiano, aclamado imperador romano, enviou seu filho, e este, na Páscoa do ano 70, ordenou o cerco de Jerusalém. Construiu uma muralha de sete quilômetros de comprimento ao redor da cidade, em apenas três dias, cumprindo as palavras de Jesus: ”Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão e te estreitarão de todas as bandas e te derribarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem...”(Luc 19: 43, 44). O cerco durou cinco meses e nesse período 600 mil cadáveres foram lançados para fora dos muros da cidade. Quando a cidade caiu, contou-se com um milhão e cem mil mortos. Dos 97 mil sobreviventes, a maior parte foi levada para Roma e tiveram destinos terríveis. Os alicerces dos edifícios foram removidos, inclusive do templo, e toda a sua área ficou nivelada. Não ficou ali “pedra sobre pedra”. (Luc 19: 44). Não muito mais tarde, em 132 a 135, os judeus tentaram mais uma vez tirar de sobre si o jugo romano, mas foram levados ao extermínio total e Jerusalém foi reconstruída como uma cidade tipicamente pagã. As autoridades romanas mudaram o nome de Judéia para Síria Filístia, donde derivou a palavra Palestina. Depois de tantas tentativas sem êxito, para serem um povo livre; despatriados, humilhados, diminuídos e marginalizados, os remanescente judeus dedicaram-se ao comércio e alguns, trocaram suas ambições
políticas pelas conquistas do espírito, transferindo o centro de sua cultura para a Babilônia, onde formaram o Talmude. Em 1096 foi organizada a primeira cruzada na França contra os maometanos que ocupavam a Palestina, mas o movimento se virou contra os judeus, porque diziam: “como deixar vivo quem matou o Messias” e a carnificina começou na Alemanha, continuando na Espanha, França, Inglaterra, Hungria e até mesmo em Jerusalém. Nesta época comunidades inteiras de judeus foram eliminadas em verdadeiros massacres. Quando a Europa foi atingida pela peste negra entre os anos 1340 e 1350, mais uma vez o complexo anti-semita, a ignorância e a superstição encarregaram de lançar toda a culpa nos judeus. Em mais de 350 cidades européias eles foram mortos a pauladas, afogados, queimados vivos, enforcados e estrangulados. Muitas outras atrocidades foram feitas contra os judeus até que chegamos ao Holocausto sob o nazismo. O Holocausto foi um desvario nazista que começou com a construção, na Alemanha, de um campo de concentração para a prisão de dezenas de milhares de judeus durante a segunda guerra mundial. Neste local sombrio morreram homens e mulheres, depois de suportarem as mais variadas formas de torturas. Havia dois fornos crematórios para dar destino aos cadáveres. Havia ainda outro centro de extermínio judeu em Auschwitz onde as vítimas eram impelidas para dentro das câmaras de gás e a morte durava cerca de quinze minutos. Havia ainda fornos crematórios em Birkenau e Gleiwitz onde enormes filas de condenados eram queimados vivos. Os alemães, só não conseguiram levar a cabo a nação judaica, porque perderam a guerra!
O Estado de Israel
“dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo” – Isaías 27.6 Israel é o relógio de Deus, a revelar o “horário” em que nos encontramos dentro da presente dispensação da Graça. O retorno dos judeus a sua terra começou no século dezenove como conseqüência dos massacres praticados contra eles nos “ghetos” das cidades européias e principalmente na Rússia. Cada grupo de imigração era conhecido como “Aliyah”, palavra que significa “subindo para Jerusalém”.
Mas, em Novembro de 1917, a Inglaterra fez uma declaração a favor do sionismo se dizendo favorável ao estabelecimento do Povo Judeu na Palestina. Animados por essa promessa, o movimento imigratório aumentou consideravelmente em cumprimento à palavra profética: “E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E os plantarei na sua terra e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus”. “E vos removerei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra... E dirão: Esta terra assolada ficou como um jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas”. (Amós 9.14 e 15; Ez. 36.24 e 35). Foram em circunstâncias as mais adversas que várias comunidades judaicas se instalaram na Terra Santa, principalmente a partir do fim da primeira guerra mundial. Além das dificuldades políticas os imigrantes judeus, fugindo dos rotineiros massacres na Europa, tiveram de vencer tremendos obstáculos na Palestina. Subjugada durante séculos, por povos estranhos, a Terra Santa foi se tornando, pouco a pouco, num enorme deserto, ao ponto de deixar perplexos os viajantes que a visitavam. Os beduínos arrancaram as árvores uma a uma. E à medida que a vegetação desaparecia, as chuvas escasseavam e a desolação avançava. Tudo em cumprimento à palavra de Deus!... e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas” (Lev. 26.33). Hoje Israel é um jardim. Deus deu aos judeus, tecnologias até então desconhecidas dos povos e a triste paisagem desértica foi substituída pelo verde da natureza. Colhem-se flores no Neguev que são comercializadas na Europa, e as frutas israelenses alcançam as melhores cotações no mercado internacional. No dia 14 de maio de 1948 foi lida para a nação a Declaração de Independência de Israel. Dentre outros pronunciamentos o povo judeu ofereceu paz e amizade a todos os países vivinhos e a seus povos. Isto ocorreu 1900 anos após a queda de Jerusalém no ano 70 A.D. Nesse dia todas as doze tribos desfilaram, cada uma portando a sua bandeira. Mas mesmo diante da promessa de posse das terras esta foi dividida para atender interesses políticos com países vizinhos, em função de serem produtores de petróleo e só para a Jordânia eles perderam 70 por cento do território. Israel recebeu 13 por cento do território originalmente designado para ser a pátria nacional judaica. Os vizinhos, no entanto querem tudo. Toda proposta de paz que as potências ocidentais têm tentado impor a Israel, desde então, se baseia na exigência de que o país entregue mais terras para o que eles chamam de “palestinos”. Mas com Deus não se brinca, principalmente quando se trata da “menina dos seus olhos” (Dt.
32.10; “esse mesmo Deus diz: congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si” (Joel 3.2). Mas porque “palestinos”? Este nome nada mais é aquele dado à terra de Israel pelos romanos; eles chamaram-na de Síria Palestina, como intuito de apagar qualquer lembrança de Israel. Mas os judeus continuaram vivendo ali, e foram os primeiros nessa região a serem chamados de “palestinos”. Mas até o nome eles roubaram!! Em 1889 havia 40.000 habitantes em Jerusalém, sendo 30.000 judeus e os demais eram armênios e cristãos. Em 1948 somente 3 por cento do território estava nas mãos dos árabes. Na realidade a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) foi construída em cima de um engano, pois não havia um povo palestino, uma língua palestina ou uma religião palestina muito menos uma cultura palestina. Só após 1948 os árabes foram chamados de “palestinos”. A história foi reescrita e o mundo todo acredita nessa mentira. A volta de Israel à sua própria terra, depois de passarem dois mil e quinhentos anos espalhados pelo mundo inteiro, e de falarem o hebraico original que o rei Davi usava há três mil anos, constitui um cumprimento notável de outra profecia bíblica nos últimos tempos. Nenhum outro povo conseguiu reerguer uma nação, retendo sua língua original depois de ter passado tanto tempo longe de sua terra. Mas a paz ainda não chegou para Israel. Os inimigos que hoje rodeiam Israel são todos muçulmanos. Um dos princípios fundamentais do Islã é que Israel e todos os judeus têm que ser destruídos. Este conceito também é ensinado em toda escola muçulmana ao redor do mundo. O estado de Israel tem que ser esmagado! Caso contrário estará provado que o Islamismo é uma religião falsa; que Ismael não é o filho da promessa; que a Palestina não é a terra prometida para os árabes; que não foi Isaque quem foi pedido como oferta para Abraão e sim Ismael. Mas Alá não é Jeová. Jeová ama e protege o seu povo e Alá quer extingui-lo da terra. Hoje Israel busca paz fazendo acordos com os países da Europa, o que é profético também, uma vez que a Europa é uma extensão de Roma antiga. Eles aguardam o Messias que virá através do engano do anticristo, oferecendo a Paz tão desejada. Mas quando este representante de Satanás mostrar suas verdadeiras intenções, Israel viverá pela “angústia de Jacó”, que só passará quando o verdadeiro Messias aparecer nas nuvens e eles disserem; “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Jerusalém será pisada pelos gentios
“Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor e também para Judá, durante o sítio contra Jerusalém”
1. Em nossos dias estamos vendo o cumprimento da notável profecia de
Jesus Cristo: “Até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles”. (Lc. 21: 24). Jerusalém foi disputada e ocupada por quase todas as principais potências da história. Atualmente, embora Israel detenha o controle militar da cidade, os não judeus continuam rejeitando a legitimidade e impondo diretrizes práticas com respeito à Jerusalém. Isto vai acontecer até o Armagedom, quando se cumprirão “os tempos dos gentios”. Israel considera Jerusalém como sua capital. A cidade tornou-se capital de Israel na época do rei Davi, há três mil anos. O Parlamento está ali, mas a maioria das embaixadas, temendo represálias, estão em Tel-Aviv. Há pouco, a União Européia declarou que Jerusalém não pode ficar nas mãos dos judeus. O papa João Paulo II também se expressou de maneira semelhante sobre o assunto. Jesus profetizou que Jerusalém seria pisada pelos gentios. Mas qual a razão de tanta disputa por uma terra que tem apenas 0.018% da superfície da terra, mas que é um dos mais significativos no noticiário mundial? O reino eterno será estabelecido a partir de Jerusalém e o Diabo quer impedir isso a qualquer custo, ele odeia esse povo assim como odeia os verdadeiros cristãos. Eles estão em seu caminho. Por isso, no decorrer da história as perseguições a judeus e a cristãos sempre andaram de mãos dadas. Os judeus não são odiados por terem matado Jesus, mas por terem nos trazido a vida através dele! Eles nos deram Cristo, que declarou: “a salvação vem dos judeus” ( Jo 4.22 )
Considerações Finais Qual será nossa postura por Israel sabendo que: - este povo foi chamado em Abraão, Isaque e Jacó; - foram odiados pelas nações, dispersos pelo mundo, e Deus os trouxe de volta à sua terra, transformando-a em jardim;
- que Deus os vê como o seu “primogênito” e a “menina dos seus olhos”; - que Deus tem cuidado deles de uma forma especial como a nenhuma outra nação da terra; - que foram dispersos, mas não abandonados; maltratados, mas não destruídos; quase que exterminados, mas sempre restou um remanescente. Davi já orava: redime, ó Deus, a Israel de todas as suas tribulações. E para nós, se atentarmos para o Salmo 122.6-9: “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro dos teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos teus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. Por causa da casa do Senhor nosso Deus, buscarei o teu bem”. Então como direcionarmos nossa oração? Eis alguns motivos: - contra toda política, seja a ONU, a Rússia, a União Européia ou os Estados Unidos, que pretenda dividir o território de Israel que foi dado a eles por Deus como possessão eterna; - contra o terrorismo islâmico que desejam destruir Israel a qualquer preço, seja através de “homens bombas” ou por míssil de longo alcance; - contra a incredulidade e o ateísmo que hoje fazem parte da cultura de Israel, duvidando de Deus e das suas promessas; - a favor do centro de adoração que existe dentro de Jerusalém para Deus enviar novos adoradores; - orar pelas igrejas messiânicas que estão em Israel e seus líderes; - orar para que Israel não seja enganado pelo anticristo que vem prometendo paz; - orar pelos 144.000 que Deus está preparando para pregar aos judeus durante a grande tribulação; - orar para o Espírito Santo tocar no mundo islâmico para que reconheçam Israel como povo escolhido e Deus; - orar pelas escolas islâmicas bem como seus professores que ensinam o ódio aos judeus para as crianças; “O mundo não pode ser abençoado antes de Israel ser abençoado”. O final feliz para Israel está em Ezequiel 36.15: “Não permitirei jamais que ouças a ignomínia dos gentios; não mais levarás sobre ti o opróbrio dos povos, nem mais farás tropeçar o teu povo, diz o Senhor”.