Jornal Impresso - Dcc 35 Anos

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Belo Horizonte, 04 de dezembro de 2008

MERCADO DE TRABALHO: O grande foco das

habilitações do DCC é o mercado. Conheça o trabalho dos profissionais da comunicação e as possibilidades que cada curso oferece

HABILITAÇÕES: 35 anos de DCC, 4 habilitações.

Conheça os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção Editorial e os diferenciais de cada um.

ENTREVISTA LORENA E MURILO: O "Arte de

Comunicar" fez uma entrevista com o professor Murilo Gontijo, que avalia sua gestão frente ao curso de jornalismo e apresenta seus planos futuros após deixar o cargo. E mais: uma entrevista com a professora Lorena Tárcia, coordenadora eleita, que traça planos para quando for assumir em fevereiro de 2009.

EDITORIAL

A referência na comunicação, é aqui Poucas instituições de ensino superior no Brasil podem se orgulhar tanto de sua trajetória quanto o UniBH. A Instituição, que no próximo mês de março comemora 45 anos, pode ostentar com orgulho a qualidade de seus cursos, de seu corpo discente, docente e funcionários. O slogan “A marca da educação”, é sem sombra de dúvidas, mais do que bem aplicado. Este centro universitário já começou seu funcionamento de uma maneira muito nobre: pretendia oferecer cursos superiores noturnos à população de Belo Horizonte que devido ao trabalho durante o dia, não encontrava nenhuma opção para os estudos. No começo, eram apenas licenciaturas: matemática, pedagogia e letras. Porém, a qualidade dos cursos animava tanto aqueles que primeiro aqui estudaram, quanto aos próprios Instituidores. A melhor maneira de extravasar essa empolgação? Uma festa? Um banquete? Uma viagem? Sim, opções válidas e que qualquer um tomaria, mas não foi dessa forma que a família da então Fafi-BH comemorou. Mais uma vez com o espírito inovador tomando conta, os Instituidores decidiram que havia chegado a hora de alçar vôos mais altos: os cursos de bacharelado. Preocupados sempre em manter a qualidade que a tão nova faculdade havia alcançado, a pesquisa para saber qual curso implantar foi criteriosa. Pesquisa feita, metas traçadas e a escolha é feita: comunicação social. Porém, uma coisa é fazer pesquisas mercadológicas para saber da viabilidade ou não da implantação de um curso. Outra, bem diferente, é a montagem desse curso. Sabendo disso, os Instituidores procuraram por um nome que pudesse auxiliálos na escolha do corpo docente e instalações necessárias. A escolha, não poderia ter sido mais acertada: José Tavares de Barros. Ou simplesmente, Barros, para os amigos. O professor José Tavares pertencia aos quadros da UFMG quando foi convidado a montar o mais novo curso de Comunicação Social de Belo Horizonte. A ele também foi incumbida a tarefa da creditação do curso junto ao Ministério da Educação. Falar que foi fácil, com certeza não foi. As limitações dos idos da década de 1970 eram muito maiores dos que as de hoje, seja em logística, tecnologia., capital financeiro e capital humano. Não há dúvidas que foi um trabalho árduo e complicado, mas hoje, todos percebem que foi um trabalho que valeu a pena. E se o bom trabalho foi iniciado com José Tavares, a qualidade e credibilidade só se manteve por causa da dedicação, carinho e profissionalismo de cada chefe de departamento e professor que já passou pelos muros dessa Casa. Cada um deixando sua marca e seu jeito. Mas tudo isso valeu à pena; todo o trabalho iniciado em 1973. Hoje, 35 anos depois, toda uma comunidade acadêmica comemora em uníssono a consolidação de uma das mais importantes departamentos de comunicação de Minas Gerais, quiçá do Brasil: o de Ciências da Comunicação do Centro Universitário de Belo Horizonte.

Esse departamento que comemorou seus 35 anos no mês de novembro é com certeza, um dos muitos orgulhos dessa Casa. Ora, qual faculdade pode dizer com alegria que dispõe de um canal de TV universitário? Um canal sólido, de 10 anos, com programação voltada à arte, cultura e prestação de serviço. Que faculdade pode dizer que revolucionou e se mostrou mais uma vez pioneira ao implantar uma webrádio, toda produzida por estagiários? Que faculdade possui um jornal de laboratório que já comemorou bodas de prata com a comunidade acadêmica e com público externo? Claro, me refiro ao nosso querido Impressão. Existe alguma faculdade que dispõe de tantos laboratórios, agências experimentais, todas equipadas com material de ponta? Pode ter certeza que não. Porém, mais importante do que todos os laboratórios e agências, mais importante que um programa no horário nobre da TV fechada, mais importante que a cobertura ao vivo de uma rádio, essa Instituição tem mais um diferencial imbatível: seus mestres. Não, nem me refiro ao título de mestre. Mas sim, a todos os professores, mestres ou doutores, especialistas ou graduados que carregam consigo a dedicação pela comunicação, pelo ensinar. Essa é uma Casa que carrega professores voltados para mais do que formarem profissionais. Todos estão aqui para formar cidadãos. Pessoas guiadas pela ética, pela moral e res peito ao próximo. Aqui, as pessoas são formadas para se colocarem no mundo e fazerem a diferença, seja em qual área for. No caso do DCC então, a formação humana e profissional é um mote seguido diariamente. Das cadeiras do Uni-BH já se formaram centenas dos mais respeitados comunicólogos de Minas Gerais. Também, não é para menos. Não é qualquer faculdade que tem em seus quadros um JJ (quem é daqui, sabe!), Wanir, Lorena, dois Luízes – Henrique e Ademir, Abel, Fabrício, Melquíades e tantos outros. É até de se admirar que 35 anos, o que parece muito, mas na linha da história nem tanto, tenhamos feito tanta coisa e vencido tantos desafios. Outros, sem dúvida virão, mas tudo é um incentivo para viver cada novo dia, com as metas traçadas e o objetivo focado. E isso, já foi mostrado que o DCC e o Uni-BH conseguem superar. Sem dúvidas, fazer parte destes 35 anos é uma honra para mim, estudante e estagiário desta Casa. É com mais orgulho ainda que apresento o jornal “DCC – A Arte de Comunicar”, produzido com muito esforço, dificuldades, suor e lágrimas. O querido mestre da faculdade Abel Amâncio sabe do que falo! A ele, meus antecipados agradecimentos e um forte abraço por toda a ajuda dada. Enfim, longa vida para o DCC, longa vida para o UniBH e que juntos, possamos comemorar muitos outros aniversários.

Por Lucas Fernando Catta Prêta

EXPEDIENTE

Editor: Lucas Catta Prêta Repórteres: Roberto Romero, Isabela Araújo, Marina Célia e Lorena Bitencourt Diagramação: Júlia Bicalho

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Fotos an+gas do DCC

União na Coordenação O Professor Murilo fecha brilhantemente a sua gestão na coordenadoria do curso de Jornalismo e se diz satisfeito em ser sucedido pela Professora Lorena Tárcia, que pretende dar continuidade aos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelo Neste ano de 2008, juntamente com as comemorações dos 35 anos do DCC, o curso de Jornalismo do Uni-BH também faz aniversário. Em meio às comemorações ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de novembro a eleição para escolha de coordenadores de curso. Para o jornalismo a chapa vencedora foi a da Professora Lorena Tárcia, que fará sucessão ao mandato de 4 anos do professor Murilo Marques Gontijo. Entrevistados, eles nos falam sobre os trabalhos realizados e seus projetos futuros. Para concorrer à vaga de coordenador de curso, é necessário ser professor da Instituição, ministrando uma disciplina específica no curso pretendido, e não ultrapassar o limite de 20h/aula em outra instituição de ensino, já que é necessária disponibilidade para exercer o cargo de coordenador. No processo de escolha, duas chapas se candidataram. A chapa vencedora foi formada pelas professoras Lorena Tárcia e Fernanda e pelo professor Maurício Guilherme Silva, que concorreu com a chapa formada pela Izamara Barbosa e professores Luiz Ademir e Edmundo Novaes. No entanto, a chapa da professora Izamara teve que se alterar já que os professores Luiz Ademir e Edmundo Novaes não atendiam à exigência de disponibilidade de tempo necessária para execução da função de coordenador de curso. Assim, a nova chapa foi formada pelas professoras Isamara, Vanessa e Maria de Lourdes Faleiro. Apenas os professores do curso de jornalismo puderam votar. O corpo docente é constituído de 36 professores, sendo que a Professora Tacyana Arce, que ministra a disciplina de História do Jornalismo, encontrase de licença maternidade, mas foi substituída pela professora Nair Prata, titular da disciplina Radiojornalismo. A chapa da Professora Lorena obteve 21 votos contra 15 de sua concorrente, professora Izamara. Após a eleição, a reitora escolherá dentre os três componentes da chapa vencedora, o futuro coordenador. Geralmente o escolhido é o cabeça-de-chave, no caso, a Professora Lorena Tárcia. O mandato do coordenador de curso dura 2 anos, sendo possível a reeleição ou não do coordenador prorrogando seu mandado de 2 em 2 anos. A estrutura de funcionamento do Uni-BH sofreu alterações logo após a saída do excoordenador professor Carlos Alberto de

Carvalho. Anteriormente, existia uma hierarquia composta pelo coordenador, um diretor, pró-reitor e o reitor, além da existência de uma figura denominada articulador, que trabalharia como auxiliar do coordenador, fazendo a mediação entre os alunos e a coordenação. Este, geralmente, era o indicado para ser o novo coordenador. Hoje, não existem mais as figuras do diretor de curso e do articulador. O então diretor de curso se tornou presidente da Comissão Departamental, e com a reitora Sueli Baliza foi possível a volta do articulador, porém com outro nome e outras funções. Este passa a ser agora um assessor do coordenador. Esse era o cargo ocupado pela professora Lorena no mandato do professor Murilo até sua eleição como nova coordenadora do curso. Como trabalharam por muito tempo juntos, a professora Lorena acompanhou de perto o modo como a coordenação atua, e os processos e atividades implantadas. A professora Lorena já afirma que certamente vai dar continuidade ao trabalho desenvolvido, continuando a tomas decisões focadas no bem estar do curso e não baseadas em interesses pessoais de um grupo de alunos ou professores. Algo marcante da coordenação do professor Murilo que também será mantido pela professora Lorena é a formação humanística dos alunos, diferencial oferecido pelo curso de jornalismo do Uni-BH. O professor Murilo afirma que “o contato do jornalista com a realidade social enriquece tanto a vida pessoal quanto profissional do aluno. Este é o diferencial do curso de jornalismo da Casa que procura inserir em seu projeto pedagógico disciplinas como Sociologia, Filosofia e Política, assim oferecendo formação não somente técnica, mas também humanística para os estudantes.” “Não basta saber fazer um lead e uma cobertura jornalística, o profissional tem que estar inserido na sociedade e em contato direto com ela.”, diz Murilo.Durante os 4 anos que permaneceu à frente da coordenação, Murilo acredita ter executado um bom trabalho, baseada no método da objetividade, do mérito, da discussão e da execução do trabalho de forma coletiva. Afirma que esta foi uma boa marca de sua gestão para o curso. Outra preocupação do professor Murilo sempre foi manter o conceito positivo da ins tituição frente ao MEC, órgão fiscalizador do

trabalho da instituição, e ao mercado de trabalho o que ele tem conseguido satisfatoriamente. Pensando nestas duas fontes que devem ser saciadas, o Uni-BH procura oferecer melhor infra-estrutura e corpo docente de qualidade, além é claro de sempre procurar trabalhar com alunos compromissados. Talvez o sucesso da instituição frente ao MEC se dá graças ao equilíbrio deste “tripé” que dá sustentação ao curso. Assim, podese dizer com certeza que o professor Murilo sempre prezou pelo desenvolvimento deste “tripé” (equilíbrio entre professores, alunos e infra-estrutura), “observando e corrigindo as deficiências dos alunos e professores tentando colocar tudo da melhor maneira possível, pois é desta articulação que nasce um bom curso”, conclui o coordenador que tem mandato até o dia 31 de janeiro. Murilo encerra satisfeito o período no qual esteve na coordenação e já deixa para sua sucessora, a incumbência de executar as mudanças do plano pedagógico para o primeiro semestre de 2009 como: inclusão de estágios para o curso de Jornalismo e atividades complementares, sem as quais o aluno não poderá colar grau. Já faz planos para seu futuro como professor, já que como coordenador teve sua carga horária reduzida para 8h/aula. Ao deixar a coordenação voltará a ministrar aulas no turno da noite e a orientar monografias no turno da manhã, retornando à sua antiga carga horária de 20h/aula. Além disso, já pensa em um projeto de extensão. Essencialmente, o projeto visa criar um jornal dentro de uma escola situada em um bairro periférico de Belo Horizonte, mais especificamente na favela da Serra. O jornal servirá como um vínculo entre a comunidade e a escola, além de “levar a escola para dentro da comunidade e vice-versa, melhorando as re-

lações parte a parte”, afirma Murilo. No próximo semestre, o professor vai detalhar mais o projeto para a comunidade acadêmica, divulgando-o em todas as salas e convidando os alunos a participarem. Mas já adianta outra coisa: “Serão 10 horas de projeto de extensão e, adaptando-se às mudanças que estão previstas para 2009, o projeto também vai contar com quatro horas de atividades complementares. Murilo se diz satisfeito com a eleição da professora Lorena como nova coordenadora já que acha muito importante a entrada de novas pessoas, com novas idéias para que tudo não fique tão centralizado, fechados em uma “cabeça só”. Assim ele acredita que ela conseguirá realizar uma boa gestão. Como projeto de sua gestão que se inicia em Fevereiro de 2009, Lorena pretende firmar parcerias externas para proporcionar visibilidade aos alunos do curso de Jornalismo. Além de manter a estrutura iniciada pelo professor Murilo, que visa o desenvolvimento do “tripé”, a professora Lorena pretende trabalhar junto com os alunos para criação de um curso melhor já que considera que os alunos têm maturidade suficiente para contribuir na construção de um curso mais dinâmico.

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Jornalismo, suas habilitações e UNI - BH Ocurso de jornalismo, que comemora 35 anos agora em 2008, é um dos curos mais reconhecidos do Departamente de Ciências da Comunicação (DCC) Ser repórter - cobrir um grande evento, entrevistar pessoas com histórias a contar, investigar um escândalo, conhecer lugares novos - ainda é o grande atrativo do jornalismo, mas o mercado de serviços noticiosos on-line e o de assessoria de imprensa para empresas e instituições são os que mais crescem e oferecem oportunidades de trabalho. Fora a essência do jornalismo que é a seleção e organização das informações, o trabalho jornalístico ainda consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. Para trabalhar dessa maneira com a notícia, a área de atuação do profissional formado em jornalismo vai desde o trabalho como repórter em jornais de veículos impressos e eletrônicos até consultoria em campanhas políticas e assessoria de imprensa, passando ainda pela carreira acadêmica.

Dentro desse vasto universo das notícias, as funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo, porém basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição (seleção e hierarquização das informações no produto final). O jornalista tem de ser curioso, atento, gostar de ler e se informar sobre o mundo e as pessoas. Também tem de saber trabalhar sob pressão: a tarefa de receber, selecionar e escrever as notícias que irão compor o jornal, a revista ou o noticiário de TV precisa ser cumprida em prazos apertados. Embora

seja difícil fazer um retrato absolutamente imparcial de um fato, o repórter persegue a meta de oferecer a versão mais completa do que aconteceu. Buscando formar um profissional que atenda a todos esses requisitos, o curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo do UNI – BH funciona desde 1973 sendo um dos mais antigos e reconhecidos de Minas Gerais. No curso, os alunos experimentam atividades em todas as especificidades do ofício, apurando, redigindo e editando notícias e reportagens para veícu-

los impressos, televisão, rádio e portais de internet. Um dos principais diferenciais do curso de jornalismo do Centro Universitário é sua moderna infra-estrutura que conta com laboratórios, estúdios e ilhas de edição que possuem tecnologias avançadas e vastamente usadas no mercado de trabalho para que o aluno já esteja familiarizado com os aspectos dos procedimentos realizados nos grandes meios de comunicação para tornar possível a publicação das notícias.

especificações dos principais cargos e das principais áreas nas quais um jornalista pode atuar:

Estúdios de TV

Ilhas de Edição

Equipados com recursos técnicos necessários às atividades curriculares da área de televisão, os Estúdios de TV atendem às demandas de todas as disciplinas das habilitações em Jornalismo, Produção Editorial, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas que têm a produção televisiva como foco central.

Laboratório de Fotografia

Tem as mesmas características acadêmicas do Laboratório de Televisão, dando apoio às disciplinas da área de fotografia e promovendo atividades de enriquecimento curricular.

Além de toda essa infra-estrutura o UNI – BH ainda conta com laboratório de jornalismo impresso, que dá apoio à produção do jornal Impressão e da Revista Múltipla, laboratório de jornalismo on-line, que tem por objetivo a produção de jornais para web seguindo a ordem dos jornais eletrônicos mais tradicionais, e laboratório de jornalismo organizacional que é um espaço que serve de referência para orien-

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tação às práticas do jornalismo em organizações, há também o laboratório de legislação e ética em comunicação social, que viabiliza discussões relativas às demandas dos produtos da comunicação, no que concerne aos aspectos éticos e legais, e os laboratórios de redação jornalística oferecem orientação e acompanhamento na produção de matéria jornalística, dão apoio permanente ao aluno e orientam

Lineares e não lineares, equipadas com recursos tradicionais e digitais. Os alunos que editam seus trabalhos em uma das ilhas de edição do CPM UNI – BH (Centro de Produção Multimídia UNI – BH) ainda contam com a presença dos estagiários, alunos do curso de produção editorial para auxiliar nos trabalhos de edição.

Laboratório de Rádiojornalismo

discussões sobre os textos produzidos, também realizam oficinas para textos específicos, como notas, releases e artigos, e ainda há a sala de computação gráfica e sala informatizada de produção gráfica que são equipadas com estações Macintosh, dão suporte didático-pedagógico às disciplinas da área de planejamento gráfico-visual, em todas as habilitações do curso de Comunicação Social.

Apóia o desenvolvimento técnico do aluno na área de produção e edição de matérias jornalísticas para o rádio, além de viabilizar o aprofundamento reflexivo sobre as especificidades do fazer jornalístico apropriado ao veículo.

Relações Públicas, suas habilitações e UNI - BH

Considerando o aspecto histórico da profissão de relações públicas, podemos dizer que surgiu na década de 50, porém de uma forma ainda muito rudimentar. A atividade era conduzida como relações sociais e, por isso, algumas empresas contratavam “profissionais” que contavam apenas com um nome respeitável e grande influência social. Com o passar do tempo

e com as t r a n s fo rmações na economia e nas comunicações do mundo globalizado, as empresas foram sendo impulsionadas a se colocarem em condições de competitividade nacional e internacional. Hoje a área de atuação do profissional no cenário de economia globalizada está cada vez mais visível e delimitada, sobretudo no campo da comunicação institucional. Tendo como função estabelecer a comunicação entre as organizações em que trabalha e seus públicos, lembrando-se sempre de alcançar a compreensão mútua, o profissional de relações públicas tem como res ponsabilidade apresentar a boa imagem do órgão para o qual trabalha ou presta serviço, promovendo uma interação eficiente entre a empresa e seus funcionários, clientes, mídia e a sociedade. Muitas vezes, atuando como espécie de ‘apaziguador’ à frente das questões mais importantes e polêmicas de grandes empresas e organizações o

relações públicas assessora dirigentes, informa e orienta os públicos visando principalmente a formação de sua opinião e a integração da instituição com a coletividade. O profissional também deve planejar e executar campanhas de relações públicas que

consistem em conciso conhecimento e estudos sobre o campo de ação da campanha (parcela da sociedade que será atingida), os interlocutores apropriados para cada campanha, a duração da campanha e o estabelecimento do relacionamento com a mídia dentro da campanha. Exercendo tais atividades, como assessoria, pesquisa, planejamento e avaliações o profissional pode atuar em empresas de comunicação, em órgãos e instituições governamentais, serviços de saúde, instituições filantrópicas em geral, sindicatos, associações (comerciais, institucionais, de classe ouvidorias, de bairro). Para preparar de forma adequada o profissional e para que ele atenda de maneira satisfatória a todas essas exigências e funções do mercado das relações públicas, o curso de

Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas do Uni-BH oferece, além das atividades realizadas em sala, atividades complementares que proporcionam ampliar a experiência e formação acadêmico-profissional e intelectual dos alunos. Tais atividades são conduzidas por professores ou profissionais renomados dos diversos segmentos das relações públicas, profissionais de áreas afins e de outras áreas das ciências sociais e humanas. Como exemplo dessas atividades podemos citar: - Palestras - Seminários - Oficinas - Workshops - Mesas-redondas - Exposições Através das realizações de tais atividades o curso busca fazer com que o aluno seja capaz de fazer leituras sobre o futuro do mercado de trabalho e tenha preocupação com a cultura e identidade das organizações para as quais irá prestar serviços.

Muito Além da Sala de Aula

Além das disciplinas lecionadas na estrutura curricular, o curso de Relações Públicas do Uni-BH conta com a AGERP (Agência de Relações Públicas) inserida no projeto pedagógico do curso, que tem como objetivo criar um espaço de interlocução com os alunos, de forma a promover maior aproximação entre a área acadêmica e profissional. A AGERP conta com um rico acervo de mais de 120 monografias e 80 projetos experimentais e também promove projetos como O Mural Temático, que procura oferecer aos alunos os acontecimentos do curso, o Projeto Conhecer para Integrar, que tem a função de apresentar à Instituição aos alunos ingressantes; o Projeto Preservar que busca catalogar e disponibilizar o acervo da AGERP para consulta dos alunos de todos os períodos, a Aula Inaugural que tem como objetivo dar as boas vindas aos alunos no início do semestre, levando a o s calouros i n f o r mações sobre o perfil do profissional de RP, o Projeto Memorial que foi criado com a função de catalogar os acontecimentos do curso ao longo de cada semestre letivo, o Cadernos de Relações Públicas, um livreto elaborado pela AGERP para a divulgação de artigos feitos por alunos e professores, tendo como temática a área de Relações Públicas. Além da AGERP, os alunos de Relações Públicas também podem promover várias outras atividades: interações com a LACE (Laboratório de Cerimonial e Eventos) cujo propósito é a organização de eventos e cerimoniais para os alunos do Uni-

BH, dando apoio aos eventos realizados pelos laboratórios, professores e alunos dos cursos do departamento de Comunicação do Uni-BH e manutenção do mailing dos alunos do curso de Relações Públicas. Há também o LARP (Laboratório de Relações Públicas) cuja finalidade é de dar suporte aos alunos do curso de Relações Públicas mediante a disponibilização de infra-estrutura necessária às realizações de práticas acadêmicas, funcionando como um espaço de aprendizagem e pesquisa. Os principais projetos do LARP são: o Circuito de Idéias, que procura suprir a dificuldade de manter o aluno em atividade fora do horário de aula, apresentando a proposta de palestras itinerantes, vinculadas às disciplinas, o projeto Hora de Leitura, que propõe, mensalmente, uma temática previamente definida, a ser pesquisada pelos monitores. E o Projeto Vitrine, que revela os melhores trabalhos indicados pelos professores da disciplina. Todos os integrantes do grupo indicado recebem o certificado de participação. Uma banca examinadora, composta por três profissionais de Relações Públicas e/ou docentes se encarrega de avaliar e categorizar os trabalhos apresentados, indicando o 1º e 2º lugar para recebimento do troféu, ao final das apresentações. Por fim, há também o Seta Junior, um laboratório que no ano de 2007 se transformou numa empresa Junior do curso de Relações Públicas e hoje atua na captação e atendimento de clientes reais. O Seta Júnior busca a inserção dos alunos e dos ex-alunos do Uni-BH no mercado de trabalho.

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Publicidade e Propaganda O target da habilitação é o mercado

“Bem prático, desde o primeiro período e focado em matérias específicas”, assim Robertson Mayrink, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda do UNI-BH, define a habilitação. Mas nem sempre foi desse jeito. Na década de 80, por exemplo, o curso de Comunicação Social integrava todas as áreas e a habilitação em Publicidade era uma decisão que o aluno tomava somente no final. Com o passar do tempo, a maior necessidade de conteúdos específicos gerou uma reforma curricular que permanece até os dias de hoje. “A publicidade ganhou uma especificidade maior, como já não tinha aquela grade mais geral, o curso adquiriu matérias específicas importantes para sua formação, como mídia, criação, atendimento, planejamento, que são as suas áreas básicas”, afirma Mayrink. De fato, a reforma prevaleceu, mas o curso não parou por aí. Hoje a habilitação em Publicidade e Propaganda do UNI-BH se diferencia por oferecer uma preparação voltada para o mercado de trabalho. Não é de se estranhar, portanto, que empresas e agências de publicidade valorizem os estudantes e profissionais formados na instituição. O que permite a boa aceitação do curso diante do mercado, segundo o coordenador, é o investimento em laboratórios como os de Publicidade e Propaganda, Criação Publicitária, Legislação e Ética, Pesquisa de Mercado, Informática (com plataformas PC e Macintosh), Estúdio de Fotografia, Laboratório de TV (equipado para a produção de comerciais e programas de televisão), Rádio (equipado para a produção de spots e programas de rádio) e Agência Júnior de Publicidade e Propaganda. “Os laboratórios são instrumentos fundamentais que possibilitam aos estudantes colocarem em prática o que aprenderam na teoria”, afirma Robert-

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son. Mas não é só isso. Outra característica do curso muito conhecida por aqueles que estudam no campus Diamantina é o desenvolvimento de agências experimentais pelos alunos da Publicidade. As agências consistem em trabalhos de conclusão de curso, nas quais os alunos têm a oportunidade de colocar em prática todo o conteúdo teórico aprendido ao longo dos quatro anos de estudos e ainda experimentarem a relação com um cliente real. “Os projetos experimentais acabaram se transformando num modelo que é reconhecido internacionalmente”, orgulha-se Mayrink. Os diferenciais apontados pelo coordenador são confirmados pelos alunos. Esse é o caso do estudante do 5º período, Geovane Fonseca, que optou por cursar publicidade no Uni-BH pela tradição e atribuições do centro universitário. “O curso é muito bem visto no mercado, devido à sua boa estrutura e ensino” afirma o estudante. Geovane conta que no decorrer do curso pôde perceber que este se diferencia dos demais principalmente pela qualidade dos professores e dos laboratórios. Contudo, o aluno aponta que a habilitação deixa a desejar no campo da pesquisa. O também estudante do 5º período, Renato Texeira, concorda com Geovane. “Os projetos são bons e mereciam mais investimentos da faculdade” afirma ele, que é bolsista em um dos projetos de pesquisa e extensão da Instituição. Ele não nega que o curso de publicidade da Casa atenda muito bem às necessidades dos alunos, mas afirma que é possível melhorar. “A coordenação do curso deve ouvir mais os alunos e professores, ter a iniciativa de se aproximar do estudante” defende Renato. Ainda segundo ele, os primeiros anos do curso oferecem o suporte teórico que depois é

empregado nas aulas práticas, que representam o “grande desafio” para o aluno e o primeiro passo para a formação profissional e sua posterior inserção no mercado de trabalho. Renato também acrescenta que sua participação nos projetos de extensão e pesquisa são fundamentais para sua formação enquanto profissional e pessoa. “A pesquisa é essencial, pois expande nossa visão, promovendo ao máximo a interação dentro e fora da faculdade”, afirma. Os cursos de extensão e pesquisa são ações desenvolvidas por professores do UniBH que visam a promover uma conexão entre a produção acadêmica e o apoio à cidadania e à cultura, aproximando a produção científica e a comunidade. O resultado são trabalhos como a criação de rádio comunitárias, viabilização de trabalhos publicitários para ONG’s e a criação de uma revista científica na qual os alunos podem publicar suas pesquisas. De acordo com Renato Teixeira, os professores se esforçam ao máximo para trazer esses projetos para os alunos, que muitas vezes se mostram desinteressados.“Cabe à faculdade promover maior divulgação e investimento nesses projetos para que os alunos percebam a importância de participarem”, conclui o estudante.

A hora do estágio

Aluno do 4º período de Publicidade e Propaganda, Diego Rodrigues afirma que o

curso e sua participação em projetos de extensão foram fundamentais para sua admissão no programa de estágio da empresa em que trabalha atualmente. “O curso mostra as enormes possibilidades que a publicidade oferecem, entre as quais você pode escolher a que mais gosta e buscar sua inserção no mercado.” O estudante afirma que, diferentemente dos outros estagiários do seu trabalho, ele não encontrou grandes dificuldades para exercer sua função, visto que já havia adquirido muito conhecimento prático no curso. “Os professores me ajudam muito, sempre que tenho alguma dúvida pergunto a eles”, informa Diego. Teoria, prática, pesquisa e mercado. A combinação desses fatores torna o curso de Publicidade e Propaganda do Uni-BH um dos mais reconhecidos de Minas Gerais. Nos 35 anos do Departamento de Ciências da Comunicação, este é certamente um motivo de orgulho. Possibilidades de melhorar sempre existirão e constituem um desafio para profissionais e estudantes envolvidos com a área. Oferecer capacitação para futuros publicitários que se destacarão no mercado de trabalho, este sim é o maior target da habilitação.

Produção Editorial

Atualização e compreensão de um novo método de trabalho fazem do Uni-bh referência no curso de Produção Editorial. A Convergência de Mídias trouxe uma grande alteração no mercado de trabalho, principalmente na área de comunicação social. Foi em meio a este vultoso processo que o Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) decidiu implantar uma nova metodologia na área de comunicação. O curso de Produção Editorial foi inaugurado em 1999 no Campus Diamantina e é pioneiro em Belo Horizonte. Com o intuito de aprimorar a formação de um profissional polivalente, o curso já é motivo de comemoração para os profissionais da área. A profissão de Produtor Editorial, entretanto, já existia há muitos anos, só fortaleceramse o nome – que antes era vago – e a contextualização da profissão dentro da área de Comunicação Social.

A necessidade da nova habilitação surgiu de um processo longo. Há vários anos o mercado de trabalho vinha sendo alterado pelas transformações introduzidas pelas novas tecnologias de informação. A chegada da mídia digital fez com que os profissionais da área passassem por uma série de atualizações. Jornalistas, produtores e profissionais do campo de produção e marketing foram obrigados a rever a antiga metodologia por meio da qual a informação era veiculada. Estar atualizado e em sintonia com todo este processo tornou-se função principal para que ao menos o emprego estivesse garantido. Diante dessas alterações o Uni-bh foi capaz de reunir esta gama de transformações e, através de profissionais competentes, formar um curso que viabilizasse a formação de profissionais atualizados e capazes de desempenhar diversas funções

com o mesmo enfoque: a Produção Editorial. A proposta chamou atenção de Marina Umezaki, 21, que hoje cursa o 6º período do curso de Produção Editorial do Uni-bh. Segundo ela, a grade diversificada, que permite o aprendizado sobre um pouco de cada mídia foi o que a atraiu na habilitação. Já a escolha pelo Uni-bh está relacionada aos recursos que a instituição oferece, como laboratórios de rádio, TV e fotografia, além de aulas que não se prendem ao quadro, partindo direto para a prática.

Enfrentando o mercado

Toda essa preparação foi decisiva para que Marina conquistasse seus primeiros estágios, tendo sido um deles dentro do próprio Uni-bh. A proximidade da conclusão do curso, no entanto, ainda a deixa insegura. Isso porque a área que ela prefere

Do outro lado

Entrevista com Danúbia Torres, 25, secretária do Centro de Extensão e Pesquisa (CENEP) e graduada em Produção Editorial pelo Uni-bh.

O que você achou do curso? O curso de Produção Editorial é um dos melhores da área de comunicação porque é bem amplo, permitindo que o profissional acompanhe a produção de um produto para as mídias impressa, eletrônica ou digital da etapa inicial até a final. E o mercado? Sinto que o mercado está carente de produ-

atuar, que é a de produção de vídeos e curtas, tem se mostrado mais restrita. Mas a estudante afirma que o Uni-bh em si proporciona muita segurança, uma vez que os professores são atualizados e sempre oferecem dicas para seus alunos. Descrições como as de Marina apontam para um caráter distinto desta habilitação: a versatilidade. Essa é a característica principal do profissional que desempenha as funções relativas à veiculação de mídia dentro de uma empresa, como é o caso do produtor editorial. O curso permite uma visão global sobre os diversos campos da comunicação social, como publicidade, jornalismo e relações públicas. Nos 35 anos do DCC, esse é um exemplo de como o Uni-bh se mantém alinhado às tendências mais variadas que a comunicação segue neste inicio de século XXI.

tores editoriais, embora a profissão não seja tão reconhecida em Minas Gerais como é, por exemplo, em São Paulo. Dos relatos que escuto de quem atua na área, ouço que é entrar uma vez para não sair mais. Tenho certeza de que as empresas que abrem as portas para o produtor e-ditorial não se arrependem.

Qual é o seu interesse na área? Meu interesse é na área de rádio. Embora ainda não trabalhe nessa área, o curso me acrescentou muito e hoje uso bastante do que aprendi no meu trabalho no CENEP, seja na organização de eventos, palestras, ou apoiando os cursos e projetos de extensão e pesquisa desenvolvidos no Uni-bh.

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Batalha pelo destaque no mercado de trabalho

Com um mercado de trabalho tão exigente, a luta por um lugar ao sol torna-se uma disputa cada vez mais acirrada e difícil Mercado de trabalho. Para muitos, significa algo muito acirrado, exigente, rigoroso, enfim, um desafio ou mesmo um “monstro” a ser vencido. Mas o que é verdade e o que é apenas história a respeito deste monstro? Com a crescente entrada de estudantes no ensino superior e outros que o concluem a cada ano, haverá emprego para todos? A área de Comunicação Social, que oferece, por exemplo, habilitações em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção Editorial, tem se destacado por despertar a cada dia mais o interesse dos jovens. Porém, a escolha dessa área parte muitas vezes de conceitos e imagens errôneos de que o comunicador vive cercado de glamour e pessoas famosa, ganhando dinheiro de forma fácil e tranqüila, com pouco esforço. Entretanto, a realidade é bem diferente. E com tantos novos comunicólogos, como o mercado poderá empregar todos sem antes realizar uma “filtragem” para separar aquele que se esforçou e tem real interesse pela comunicação, daquele que tem o diploma, mas quer apenas realizar a “fantasia” que criou sobre a área? Saturado, o mercado de trabalho faz suas exigências e a concorrência por uma vaga de destaque no campo de formação tem se tornado cada vez mais forte. T r a b a lhando no jornalismo há mais de doze anos, a jornalista Carla d e

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Souza Martins dá sua opinião sobre o mercado de trabalho na área: “Vagas ainda existem, mas somente para aqueles que são bons. E quando digo bons, não é um ‘bom mais ou menos’, mas alguém de fato competente. O ser jornalista é muito mais do que ter um diploma na mão: é todo um background, de vivência de vida, de mundo. O jornalista, é uma pessoa que antes de mais nada gosta de notícia. É simples, parece bobo, mas essa é a essência de tudo. O jornalista é aquela pessoa que aprecia uma boa leitura, boas viagens, que gosta de aprender. É um curioso, não aquele curioso chato, mas um curioso que gosta de se surpreender a todo instante. E essa pessoa, que para muitos parece estar em outra galáxia, distante, de fato existe. Tenho certeza que existem estudantes assim, profissionais já formados, mas ainda desempregados que são desse jeito.” Todos os semestres, segundo o MEC (Ministério da Educação e Cultura), cerca de 400 profissionais somente e m jornalismo são formados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e cerca de 700 a 750 todos os a n o s . Porém, o índice de des e m prego entre os novos jornalistas é proporcionalmente alto ao número dos novos profissionais: também segundo o MEC, cerca de 60% dos recémformados não con-

seguem nenhum emprego formal por pelo menos doze meses. Isso leva, portanto, a um alto índice do conhecido caso de profissionais exercendo profissões diferentes daquelas em que são formados. Carla formou-se em 1993 pela FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas) da UFMG e revela que desde a época que era uma “fafichiana”, havia as conhecidas conversas desanimadoras quanto ao mercado de trabalho para o jornalista: “Lembro-me muito bem da minha época de UFMG. Já em 1990, ou seja, no iní cio da década passada, falavam que não havia oportunidades para novos jornalistas.”. Quem partilha da mesma opinião de Carla, é o ex-radialista Orlando de Souza. Ele assegura que há espaço para todos aqueles que são bons no que fazem e saibam mesclar talento com interesse. Falando sobre o jornalismo no rádio, ele afirma ainda que assim como em qualquer trabalho, “este exige ainda mais seriedade e compromisso, pois falar para o público é uma res ponsabilidade social”, além de ressaltar que “para trabalhar no rádio é necessário muito empenho e disponibilidade.” E diz ainda: “A hora de fazer a diferença, começa agora, ainda na faculdade. É raro um aluno não aplicado se destacar na área.”. Orlando, que atualmente trabalha com assessoria de imprensa, destaca a importância do rádio na difusão da notícia, pelo fato deste ser um tipo de mídia de grande acesso nos lares. “Mesmo com tantos avanços tecnológicos, o rádio ainda pode ser um instrumento de execução da notícia que pode ser difun-

dida nos mais diversos locais.”, conclui Orlando. Maurício Guilherme da Silva Júnior, também é formado em Comunicação Social pela UFMG, e é professor dos cursos de jornalismo e publicidade e propaganda do Uni-BH. Ele conta sua visão no campo de trabalho jornalístico e as tendências da profissão no mundo atual. Segundo Maurício, “como em qualquer mercado de trabalho, o jornalismo não é diferente: é um mercado competitivo”, mas afirma também que “todos aqueles que se esforçarem na faculdade e se tornarem bons naquilo que escolheram para sua vida, certamente irão se destacar como alunos e posteriormente como profissionais.” Embora cada profissional tenha concepções diferentes sobre o mercado de trabalho, um ponto em comum foi levantado por Maurício e Orlando: a convergência de mídias. “As tecnologias ,ao longo das décadas, abrem possibilidades de novos fazeres jornalísticos. A ampliação do mercado dado pela convergência das mídias exige a capacitação mais ampla dos jornalistas em se adequar a vários meios de se fazer jornalismo. Hoje não é mais possível imaginar um jornalista que lida apenas com um veículo de informação”, destacou Maurício.Ele diz ainda que “o profissional tem que ser ‘perfeito’: saber redigir um bom texto, dominar ferramentas da internet e saber falar para o público. Isso indica que ao mesmo tempo em que o mercado é rico, exige um profissional mais amplo”, conclui Maurício.

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