Caso 1.
Ibraimo Mussagy, director presidente da MOSAL, encontra-se seriamente preocupado com as constantes noticias sobre greves e tumultos em outras fabricas. Para tentar resolver este problema ele convocou uma reunião de emergência com seus directores para tentarem chegar a uma solução. A presença do gestor de recursos humanos foi indispensavel para que explicase alguns aspectos do ponto de vista humano. Ao se preparar para a reunião o GRH procurou anotar alguns pontos onde defenderia o seu parecer: Dentre estes salientava que desde que houvessem certos sentimentos de reciprocidade, jamais os trabalhadores da MOSAL entrariam em greve contra a empresa. Porem a situação do mercado era pouco satisfatória, a forte elevação da inflação e das taxas de juros, dificuldades com exportação, lucros cada vez menores, disponibilidades financeiras quase inexistentes e a própria situação da empresa. Todos estes senários deixavam pouca margem de liberdade para se falar em concessões ao pessoal. Tudo indicava que a empresa precisava antes receber do que dar alguma coisa em troca. Qualquer plano que provoque alguma despesa ou algum custo adicional seria fatalmente rejeitado ou adiado para um futuro remoto. O GRH não sabia por onde começar, na qualidade de GRH ele era a pessoa mais indicada para propor um plano para melhorar as relações com os empregados e reduzir ou minimizar os riscos de possiveis greves ou tumultos na MOZAL. Este plano não pode onerar os cofres da companhia. O que propor?
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