Diocese

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1

A diocese do funchal

1. do vicariato B diocese . A tradiHno hist\rica, veiculada por Francisco Alcoforado, anota que a Jono

GonHalves

Zarco

dois de Julho de 1420

desembarcou

no

vale

de

Machico

procedendo, de imediato, B posse da terra em nome do rei, B sua sagraHno com a primeira missa pelos franciscanos que o

acompanhavam.

Em

Maio

do

ano

seguinte,

o

mesmo

navegador regressou B ilha com trLs navios e a disposiHno de proceder ao seu povoamento. De novo o desembarque em Machico

e

igreja

de

"a

primeira

InvocaHno

de

cousa

que

Xpo...".

fez

foy

traHar

Seguiu-se,

huma

depois,

o

reconhecimento da costa para posterior assentamento de colonos. Todos estes actos foram precedidos da construHno de uma igreja ou ermida. No Funchal tivemos as capelas de Santa Catarina e a de Nossa Senhora do Calhau, sendo a dltima considerada pelo autor "a prymeyra casa de jgreja que se fez na ilha". Mais alJm, em C>mara de Lobos a do EspRrito

Santo,

na

Quinta

Grande

a

de

Vera

Cruz,

nos

Canhas a de Santiago, na Estrela (Calheta) a de Nossa Senhora da Estrela.

2

Tudo isto parece-nos indicar que o povoamento da Madeira e

a

organizaHno

concretizados

de

da acordo

estrutura com

um

eclesi<stica, plano

foram

definido,

pois

Jer\nimo Dias Leite refere que o objectivo dos primeiros madeirenses era "ptr em obra a edificaHno das igrejas e das vilas e lugares e lavranHa de terras".

Note-se que no perRodo de 1433 a 1514 as administraHtes civil e religiosa estavam a cargo do mestre da Ordem de Cristo que, no caso da alHada religiosa, determinara a sua superintendLncia pelo vignticas eram consideradas "nullius diocesis", estando dependente daquele vig
O BISPADO. O rei concedera o direito de padroado B Ordem de Cristo, integrando na sua alHada, primeiro em 1433 o arquipJlago da Madeira, que depois foi alargada, em 1454, a todos os territ\rios descobertos, situaHno confirmada por

bula

papal

de

17

de

MarHo

de

1456.

O

governo

espiritual ficou entregue ao vig
3 Ordem de Cristo e na condiHno de nullius diocese, enquanto ao

administrador

da

ordem

competia

a

construHno

dos

templos, nomear os ministros e pagar o seu vencimento. ; parte isso, em todas as ilhas, estabeleceram-se ouvidorias com o objectivo de organizar e exercer o governo eclesi<stico. A situaHno mudou em 1514 com a criaHno do bispado do Funchal e, depois em 30 de Dezembro de 1551, com o regresso B coroa do padroado.

Extinto o senhorio, a Ordem de Cristo atravJs do vig
foi

criado

o

bispado

do

Funchal

com

jurisdiHno sobre toda a ntico

e

Indico.

AtJ

este

momento

todo

o

serviHo

episcopal era feito por bispos titulares aR enviados pelo referido vig
econ\mico

criaHno

em

1534

e

social

deste

vasto

de

novas

dioceses,

espaHo

cujas

levou


B

foram

desanexadas do Funchal: isto J, as de Goa, Angra, Santiago e S. TomJ.

Mais tarde a 31 de Janeiro de 1533 a diocese do Funchal foi elevada B categoria de metropolitana e primaz, englo-

4 bando

"a

Selvagens,

Madeira aquela

e

Porto parte

Santo,

as

ilhas

continental

de

Desertas ;frica,

e

que

entesta com a diocese de Safi[m] e bem assim as terras do Brasil, tanto as j< descobertas, como as que se vierem a descobrir". Estamos perante uma situaHno passageira. AlJm disso a bula papal nno foi expedida do Vaticano, por a coroa a nno ter pago, o que coloca a ddvida da existLncia real do arcebispado do Funchal. Em 1551 o papa Jdlio III revogou a situaHno passando o Funchal para simples bispado sufrag>neo de Lisboa, que passou a assumir a funHno de primaz das terras atl>nticas, enquanto a de Goa preencher< idLnticas funHtes para as terras orientais. Apenas em 1560 foi-lhe associado o castelo de Arguim.

A construHno do templo que serviu de sede B nova diocese nno foi r
novo

templo

sagrado

no

ano

definidas

as

condiHtes

que

estrutura

institucional

da

imediato. haviam nova

de

Estavam

assim

corporizar

diocese

que

a

iria

deparar.se, no entanto, com algumas dificuldades.

• sJculo XVI J definido em termos de estrutura religiosa da

Cristandade ocidental como um momento de activo

5 protagonismo. O absentismo era evidente na diocese do Funchal. governo

Os do

bispos

eleitos

episcopado,

recusavam-se

preferindo

a

a

vida

assumir mundana

o da

corte. Os primeiros nomeados para as dioceses insulares nunca pisaram o solo e daqueles que se fixaram foram poucos

os

que

procederam

B

indispens
visita

Bs

par\quias. O primeiro bispo a pisar o solo da diocese foi

D.

Ambr\sio

Brandno,

em

nome

do

arcebispo

D.

Martinho de Portugal, que aR esteve em 1538 acompanhado de dois visitadores (Jordno Jorge e ;lvaro Dias). Foi a partir

daR

que

se

reorganizaram

as

par\quias,

estabelecendo-se normas rigorosas para a sua fixaHno nas igrejas e moralizaHno dos actos atravJs dos livros de registo.

Depois da sua morte, em 1547, a SJ permaneceu vaga atJ 1551. Neste perRodo esteve no Funchal o bispo D. Sarello, das Can
que

nno

residiu

na

ilha,

sendo

o

facto

mais

saliente da sua acHno o ter participado no ConcRlio de Trento. O sucessor, D. Jorge de Lemos, nomeado em 1556 foi quem, na verdade, deu forma B aplicaHno das ordens do

6 concRlio, sendo seguido depois por D. Jer\nimo Barreto (1574-85) e D. LuRs de Figueiredo de Lemos (1586-1608) considerados

os

verdadeiros

obreiros

desta

reforma

na

Madeira.

A reorganizaHno das instituiHtes religiosas e do ritual religioso, tiveram

iniciados

continuidade

em com

1578 D.

por LuRs

D.

Jer\nimo

Figueiredo

Barreto

de

Lemos

(1597, 1602), Frei LourenHo de T
da

c>mara,

fizeram

ouvir

a

sua

voz

de

data

que

descontentamento junto da coroa.

AS

PAR[QUIAS.

As

sedes

das

capitanias,

em

desconhecemos, tiveram o primeiro vig
7 povoamento e foi em torno dele que surgiram as primeiras habitaHtes de madeira para dar abrigo aos colonos.

De acordo com a doaHno rJgia de 26 de Setembro 1433 o infante, como mestre da Ordem de Cristo, recebeu tambJm a capacidade

de

intervenHno

na

espiritualidade

do

novo

espaHo. O Vig
os

seus

ministros.

Apenas

a

arrecadaHno

dos

dRzimos eclesi<sticos permanecia a cargo do almoxarife do infante. Para cada capitania foi nomeado um vig
directamente

administrar

a

do

de

Tomar,

esperitualidade

tendo

no

como

recinto

funHno

da

sua

jurisdiHno. Destes conhece-se o nome dos de Machico e Funchal,

respectivamente

GonHalves.O

pr\prio

administraHno

Frei

infante

religiosa

do

Jono

Garcia

preocupou-se

arquipJlago,

e

Jono

com

ordenando

a a

construHno de igrejas e capelas, conforme se deduz do seu testamento de 1460.

Parece infante

que D.

exigLncias

a

situaHno

Henrique, dos

perdurou

por

todo

uma

que

em

moradores

do

vez

Funchal

era

o

governo

1461 o

uma

aumento

do das do

clero, de modo que fosse assegurado o serviHo religioso

8 aos moradores de C>mara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta de Sol e Arco da Calheta. Deste modo nno entendemos porque certa

tradiHno

freguesias

teima

antes

em

desta

afirmar data.

a

criaHno

AliBs,

a

de

muitas

novas destas

par\quias a data que lhes J atribuRda por Fernando Augusto da Silva nno corresponde sempre B verdade, uma vez que o autor se baseou em muitos casos nas indicaHtes do tombo da Provedoria da Fazenda.

Quanto aos diversos templos religiosos, erguidos pelos povoadores

em

toda

a

ilha,

neste

perRodo,

nno

existe

consenso entre os diversos historiadores nem dados que abonem com seguranHa a data exacta de construHno. I de salientar que a tradiHno veiculada por ;lvaro Rodrigues de Azevedo e Pe. Fernando Augusto da Silva apresenta algumas par\quias criadas em 1430, 1440 e 1450. Nno sabemos em que se fundamenta tal ideia, uma vez que nas reclamaHtes dos moradores do Funchal em 1461 refere-se a existLncia de um s\

capelno

que

dizia

reclamaHtes

dos

moradores

afirmar

que

as

missa

diversas

do

no

Funchal.

Funchal

par\quias,

Perante

somos

que

estas

levados

secundaram

a as

primeiras na sede de cada capitania, sno posteriores a essa data. Certamente que a import>ncia adquirida pelos canaviais conduziu ao aparecimento das novas par\quias na

9 vertente sul.

As primeiras par\quias surgem no sJculo XV a partir dos principais ndcleos de fixaHno litoral B Camara de Lobos, Calheta, Funchal, Machico, Ponta do Sol e Ribeira Brava. E

destas

metade

freguesias

da

centdria

se

retiraram

seguinte-

outras

na

Campan
primeira

Estreito

de

Camara de Lobos, Faial, Gaula, Ponta do Pargo, Santana e Santo Ant\nio- secundado na dJcada de setenta por novas: Porto da Cruz, Canhas, Madalena do Mar, S. Roque e S. Martinho.

Nos

sJculos

este

posteriores

quadro,

com

as

são

reduzidas

par\quias

de

as

alterações

Boaventura(1733),

a S.

Roque do Faial(1746), Curral das Freiras(1790), Quinta Grande(1820).

A

grande

mudança

ocorreu



no

presente

século, em 1954 com a criação da paróquia do Imaculado Coração

de

Maria

e

depois

em

1960

com

mais

51

novas

paróquias, por iniciativa de D. Frei David de Sousa.

OS

CONVENTOS.

Nno

agradou

ao

infante

a

pretensno

dos

franciscanos, oriundos das Can
ilha,

provincia,

ficando tal

como

subordinados o

ao

estabelecia

vig
letra

da

sua

"dum

ad

prellara" do papa Nicolau V em 10 de Dezembro de 1450,

10 entendido pela

como

Ordem

de

uma

ingerLncia

Cristo

e

a

nos

direitos

afronta,

tendo

adquiridos em

conta

o

empenho do infante na conquista de algumas das Can
desentendimentos

destes

com

o

vig
de

Tomar

levaram-os a abandonar a Madeira em 1459, fixando-se em Xabregas. Para colmatar a sua ausLncia o papa Pio II concedeu

em

1462

licenHa

aos

frades

da

regra

de

S.

Jer\nimo para fundar um mosteiro na Madeira, o que nno surtiu efeito.

Os franciscanos regressaram em 1474 ao seu cen\bio de S. Jono

da

Ribeira

e

acabaram

por

adquirir

uma

posiHno

relevante na ilha. Mais tarde, em 1485, retirou-se na ilha Frei Pedro da Guarda, criando o pequeno eremitJrio de Sno Bernardino em Camara de Lobos. Este franciscano, conhecido como o santo servo de Deus, ficou cJlebre na ilha pelas suas virtudes e milagres, o que motivou um culto arreigado Bs populaHtes de Camara de Lobos, que se manteve atJ 1835, ano em que foi proibido.

A ordem sermara

de

va(1724),

Lobos(1450), Calheta(1670)

Santa e

Cruz(1527),

Machico(1462).

Ribeira No

Bra-

Funchal

11 relevam-se o convento de S.Francisco do Funchal e o de Santa Clara. O primeiro foi construRdo a partir de 1474, enquanto o segundo, feminino, foi erguido por iniciativa de Jono GonHalves Camara, segundo espaHo

onde

o

seu

pai

havia

capitno do Funchal, no edificado

a

capela

da

ConceiHno de Cima (em oposiHno B da ConceiHno de Baixo, construida

junto

ao

mar),

tendo

o

padroado

por

bula

(1476) de Sixto IV. Por breve (1496) de Alexande VI ficou estabelecida

a

sua

regular

observ>ncia

e

o

inRcio

da

clausura, sendo abadessa D.Isabel de Noronha, filha do capitno, que se encontrava no Convento da ConceiHno de Beja.

Da mesma ordem J registe-se o Convento de Nossa Senhora da Piedade, fundado por legado estabelecido no testamento (1518) de Urbano Lomelino numa sua granja, situada no local

onde

hoje

se

encontra

o

actual

aeroporto

do

Funchal.

IdLntico ideal moveu o c\nego Henrique CalaHa de Viveiros, que

em

1650

ergueu

um

convento

de

Nossa

Senhora

da

EncarnaHno em honra da restauraHno da independLncia. Este foi o segundo convento feminino da regra franciscana de Santa Clara. Mais tarde, em 1654, Gaspar Berenguer de Andrade fundou o das MercLs.

12

No Funchal tivemos ainda o hospRcio de N0 Sra do Monte do Carmo(1562)

e

o

recolhimento

do

Bom

Jesus

d

Hist\ria

da

Ribeira(1655).

Os

conventos

Madeira,

sno

uma

persistindo,

presenHa ainda

assidua

hoje

na

alguns

de

pJ.

A

sua

pujanHa testemunha-se,quer atravJs da dimensno econ\mica das suas quintas, resultantes de dotes e legados, quer pela

adesno

das

principais

famRlias

madeirenses,

onde

foram recrutados muitos dos noviHos e noviHas.

A

RevoluHno

liberal

e

a

Republica

ditaram

para

as

referidas ordens um duro golpe. Assim em 1834 o estado tomou conta de todos os edifRcios e patrim\nio, situaHno que s\ foi alterada em 1896 para voltar B primeira forma com a Repdblica, alterada com o Estado Novo. Toadavia, o futuro

de

muitos

destes

sRmbolos

da

clausura

estava

irremdiavelmente traHado pela destruiHno: o convento de S. Francisco foi demolido em 1866 para dar lugar aos actuais jardim e Teatro Municipal, o de Nossa Sra da EncarnaHno deu lugar em 1905 ao novo semin
13 Convento de Santa Clara.

SQNODOS, CONCQLIOS E CONSTITUIGsES SINODAIS.

O ConcRlio

de Trento (1545-1563) definiu uma nova realidade para a teologia e pr
meio

de

um

novo

modelo

de

catecismo

pretendia-se

uniformizar do ritual religioso e combater o absentismo do clero e leigos. Um dos meios mais adequados para a aplicaHno destas ordens foi o dos concRlios diocesanos. De acordo com as normas estabelecidas nas diversas sesstes do ConcRlio foram elaboradas as normas capazes de atender aos novos desejos da pr
AtJ

de

constituiHtes entno

estas

resultam

da

normas

reforma

estavam

j<

estabelecidas, mas nunca se cumpriam.

Em

Trento

par\quia,

insistiu-se combatendo-se

na o

assiduidade

seu

do

absentismo

e

clero os

na

desvios

morais,como forma dignificar a sua actividade, por meio de uma melhor formaHno religiosa e meios materiais. Disto resultou, na pr
das

visitas

paroquiais

e

a

melhoria

substancial dos meios de sobrevivLncia do clero com o

14 aumento das c^ngruas.

A

formaHno

do

clero

atravJs

dos

semin
era

tambJm

indispens
concRlios

de

Nicea

e

Toledo,

s\

agora

teve

plena

concretizaHno. Na Madeira o Semin
D.

Manuel

Agostinho

Barreto,

que

contou

com

a

colaboraHno do Padre Ernesto Schnitz.

Uma das mais relevantes recomendaHtes saRdas do concRlio tridentino foi a necessidade das visitas pastorais, de dois em dois anos. Mas elas nem sempre se concretizaram com o necess
popular,

compilaHno e estudo.

que

aguardam

por

uma

adequada

15 As consequLncias do concRlio de Trento sno evidentes na estrutura religiosa das ilhas. Quanto ao patrim\nio do clero

criaram-se

as

condiHtes

necess
ao

seu

magistJrio com o acrescentamento das c^ngruas e ordin
obrigaHtes.

tridentinas: acontecesse

Estas

surgem

apenas

nas

sinodais

Funchal

(1585,

1597).

Mas

para

ao

clero

era

necess
garantir

post-

que

isso

meios

de

subsistLncia adequados e capazes de o manter afastado das tarefas mundanas e residente nas par\quias. O aumento da c^ngruas

e

beneficios

deve

estar

relacionado

com

esta

estratJgia.

A Hist\ria da diocese do Funchal refere a realizaHno de v
Para o sJculo dezanove apostou-se nas pastorais, muitas delas

com

Francisco Barreto.

cariz JosJ

polRtico.

Rodrigues

Tenha-se e

Andrade

em

conta

e

Manuel

as

de

D.

Agostinho

16

FORMAS DE DEVOGmO E PIEDADE. Tal como refere Henrique Henriques de Noronha

as imagens "afervoram a devoHno dos

moradores", sendo por isso neste domRnio que se encontram aspectos particulares da religiosidade madeirense. Neste caso estno as chamadas imagens milagrosas que acolhem B sua volta indmeros devotos e sno sempre motivo de sdplica em momentos de afliHno. Nossa Senhora do Monte assume aqui um lugar cimeiro. A par disso insiste-se numa devoHno institucionalizada pelo municRpio, resultante da peste que assolou

a

ilha

no

primeiro

quartel

do

sJculo

XVI.

A

devoHno a S. Sebastino, S. Roque e S. Tiago Menor J fruto disso, mantendo-se a dltima atJ B actualidade.

As romagens completam esta exteriorizaHno da religiosidade popular,

ganhando

protagonismos

diverso

ao

longo

dos

sJculos. A mais antiga J a de Nossa Senhora do Faial ou da Natividade, a 8 de Setembro, que se perdeu no tempo. Ainda, de vetusta tradiHno sno as romagens do Bom Jesus da Ponta Delgada e de Nossa Senhora do Monte, aque se dever< associar o culto a Nossa Senhora do Ros
17 A contra-reforma, a inquisiHno e, mais perto de n\s, o Vaticano

II,

tentaram

apagar

sem

sucesso

muitas

das

crenHas populares. Por isso, a soluHno foi tentar imp^r critJrios e praticas de acomodaHno. Neste contexto J de destacar as constituiHtes sinodais funchalenses do sJculo XVI

que

consideram

a

superstiHno

como

sin\nimo

de

feitiHaria, sortilJgios, agoiros, benzedura, idolatria e pacto

com

o

dem\nio.

Nas

constituiHtes

sinodais

dos

sJculos XVI e XVII J manifesta essa atitude de oposiHno, sendo

condenadas

quaisquer

manifestaHtes

de

sortilJgio,

agoiro, benzedura. Em 1618 o inquisidor de visita B ilha viu-se

confrontado

supersticiosa, feitiHaria.

O

com

tendo facto

a

generalizada

condenado

mais

evidente

13 J

pratica

mulheres que

todos

por tinham

consciLncia que estas praticas eram proibidas.

O conhecimento desta realidade passa mais pelas visitas paroquiais e as consequentes recomendaHtes dos prelados do que

pelas

orientaHtes

definidas

pelas

ConstituiHtes

Sinodais. Nestas J possRvel rastrear a forma de expressno da

religiosidade

popular

e

a

intervenHno

do

bispo

no

sentido da sua irradicaHno. Estamos perante um campo em aberto que aguarda por uma pesquisa aturadas nos arquivos paroquiais.

18

Acabar

com

esta

ensino

da

doutrina.

recomendaHtes

situaHno

ao

s\

seria

Neste

ensino

possRvel

atravJs

do

de

salientar

as

gentios,

expressa

na

J

caso

aos

intervenHno face aos negros acolhidos na ilha. A primeira recomendaHno neste sentido foi expressa em 1592 pelo bispo D.

LuRs

de

Figueiredo

de

Lemos,

aquando

da

visita

B

par\quia da Fajn da Ovelha. AR refere-se a presenHa no bispado

de

indmeros

escravos

gentios

que,

por

isso

mesmo,deveriam merecer a atenHno dos vig
cuidado,

fazendo

com

que

os

escravos

saibam

"a

doutrina christam e ao menos a oraHno Pater Noster e Ave Maria,

os

artigos

de

fJ

e

os

mandamentos

da

Lei

de

Deus(...)". O facto de alguns manifestarem o desejo de professar a religino Cristno era o indicativo seguro dos cuidados

a

ter

e

dos

frutos

da

sua

doutrinaHno.

Aos

fregueses eram tambJm atribuRdas responsabilidades neste >mbito, ordenando-se que aos escravos de mais de sete anos "lhes faHno com muita diligLncia ensinar a doutrina". Por

outro

lado

recomendava-se

aos

p
que

se

informassem sobre os escravos da freguesia "e achando que nno sabem o Pater Noster e AvJ Maria, os artigos de fJ e mandamentos

de

lei

de

deus

proceda(m)

contra

seus

19 senhores

pera

que

ensinem

ou

faHno

ensinar

a

dita

doutrina, e os mandem a igreja aprendella ao tempo que a ensinarem(...)".

Esta

insistLncia

da

Igreja

na

doutrinaHno

e

pr
religiosa dos escravos esbarrava com indmeras resistLncias da parte dos propriet
mantinham

arreigados

aos

rituais

africanos,

ou

islamizados. Mesmo assim na Madeira foi reduzido o ndmero de refract
poucas

denunciaHtes

feitas,

aquando

das

visitas

do

Santo OfRcio B Madeira, em 1591 e 1618.

Os

mais

evidentes

madeirenses

sno,

aferidores

sem

ddvida,

da

os

religiosidade

testemunhos

dos

exarados,

primeiro nos diversos livros das visitaHtes e depois nos processos perante o Santo OfRcio. A inquisiHno exercia a actividade atravJs do tribunal de Lisboa, a quem pertencia todo o espaHo atl>ntico. A acHno do tribunal nestas paragens

nno

era

permanente

e

fazia-se

atravJs

de

visitadores aR enviados. Na Madeira e nos AHores realizaram-se

apenas

Teixeira TornJo.

duas

Cabral

e

Entretanto,

visitas: em no

em

1618-19

1591-93 por

intervalo

de

por

Jer\nimo

Francisco tempo

Cardoso

entre

as

20 visitas,

o

tribunal

fazia-se

representar

pelo

bispo,

clero, reitores do ColJgio dos JesuRtas, "familiares" e comiss
Nas ilhas J manifesta a conivLncia das autoridades com a presenHa da comunidade judaica, o que poder< resultar das facilidades iniciais B sua fixaHno. Deste modo o tribunal interveio apenas nas primeiras ilhas levando a tribunal alguns judeus, mas poucos, a avaliar pela comunidade aR existentes e insistente permanLncia. Em

finais do sJculo

dezasseis foram arrolados 94 cristnos novos, todavia as pristes por judaismo entre 1591 a 1601 foram apenas 37, e em 1618 o seu ndmero nno passou de 5, quando sabemos que em 1620 eram 58 os judeus que pagava a taxa.

A presenHa da comunidade judaica era evidente. Os judeus, maioritariamente comerciantes, estavam ligados, desde o inRcio, ao sistema de trocas nas ilhas, sendo os principais

animadores

do

relacionamento

e

comJrcio

a

longa

dist>ncia. A criaHno do tribunal do Santo OfRcio em Lisboa conduziu a que avanHassem no Atl>ntico: primeiro nas ilhas e depois no Brasil. Tal di<spora fez-se de acordo com os vectores da economia atl>ntica pelo que

deixavam atr<s um

rasto evidente na sua rede de neg\cios. O aHdcar foi sem

21 ddvida um dos principais m\beis da sua actividade, quer nas ilhas, quer no Brasil. A par disso, o relacionamento destes espaHos com os portos n\rdicos conduziu a uma maior Bs

permeabilidade

ideias

protestantes,

o

que

gerou

indmeras cuidados por parte do clero e do Santo OfRcio.

Analisadas aHorianos

as

dendncias

perante

os

e

confisstes

inquisidores

de

madeirenses

conclui-se

por

e

uma

incapaz intervenHno do clero no ensino da doutrina aos leigos. A maioria dos rJus J resultado da ignor>ncia dos c>nones cat\licos. A mesma ideia J-nos transmitida atravJs das visitas paroquiais, disponRveis e j< divulgadas. Deste modo

poder-se-<

afirmar

que

as

orientaHtes

tridentinas

tardaram em chegar Bs ilhas e que a inJrcia e o fraco nRvel

cultural

do

clero

terno

sido

os

principais

res-

protestante

brit>nico,

John

pons
Em

1689

J

a

vez

de

um

Ovington, de visita B Madeira apontar o estado de formaHno e

comportamento

social

do

clero

e

leigos.

;cerca

do

primeiro refere que os jesuRtas "apenas um em trLs com quem conversei compreendia o latim", enquanto os c\negos da SJ "sno habeis na sua capacidade de inventar raztes para

defenderem

a

sua

indolLncia"

e

"todos

fingem

um

22 grande ardor na sua fJ".

A presenHa da comunidade brit>nica era evidente, mas nunca foi alvo de qualquer perseguiHno por questtes religiosas, a excepHno acontece em 1846 com o Dr. Roberto Kalley, contando sempre com a complacLncia e discriHno de todos. O bispo funchalense, D. Frei LourenHo de T
O ENSINO E CULTURA. manteve-se

na

AtJ Bs reformas pombalinas o ensino

alHada

da

igreja,

exercendo

aqui

a

Companhia de Jesus uma acHno relevante. Deste modo onde estavam os jesuRtas poderRamos contar com a presenHa de escolas organizadas e um elevado grau de alfabetizaHno de certos grupos, o que contribuRu para elevar o ambiente cultural,

propiciador

do

aparecimento

de

importantes

vultos das letras. Os jesuRtas surgem tambJm na Madeira,

23 criando na cidade um dos mais importantes colJgios, que abriu as suas portas a 6 de Maio de 1570 e manteve-se atJ 1759, altura em que os jesuRtas foram expulsos da ilha para nunca mais regressarem.

Os colJgios dos jesuitas permitiram a continuidade dos estudos aqueles que haviam dado os primeiros passos nas escolas

de

par\quia

e

abriu-lhes

a

possibilidade

de

cursarem nas universidades do reino e estrangeiras. As bases do ensino paroquial e as condiHtes econ\micas da ilha

foram

cultural,

respons
inevitalvemente

pela

formaHno

ligada

Bs

deste

principais

elite famRlias

madeirenses.

A opulLncia atinginda com o comJrcio do aHdcar permitiu que

alguns

dos

filhos

desses

grandes

propriet
de

canaviais pudessem cursar em Coimbra, Salamanca ou Paris. Daqui resultou maioria

um

jesuRtas,

grupo numeroso de literatos, na sua que

panorama nacional. vares

(1526-1583),

AssunpHno,

Sebastino

firmou

uma

posiHno

de

relevo

no

Sno exemplo disso o Padre Manuel ;lLeno de

Henriques, Moraes,

Frei

Jer\nimo

Remigio Dias

de

Leite

e

Martim e Luis GonHalves da Camara. O Padre Manuel ;lvares,

natural

da

Ribeira

Brava,

ficou

cJlebre

pela

24 Gramatica Latina(1598), que teve indmeras ediHtes e serviu por mais de duzentos anos de manual para o ensino do Latim.

Esta presenHa do clero irradiou atJ B produHno liter
No

caso

da

Hist\ria

J

de

assinalar

o

Descobrimento da ilha da Madeira e discurso da vida e feitos

dos capitnes da dita ilha de Jer\nimo Dias Leite,

o texto de Manuel Constantino, publicado em 1598.

Na segunda metade do sJculo dezanove a Igreja serve-se da imprensa

para

a

sua

afirmaHno

e

expressno

doutrinal.

Todavia, a fruiHno por parte da igreja deste meio faz-se mais por meio de folhetos volantes e rara vezes pela imprensa peri\dica. Certamente que o facto mais evidente J a presenHa de elementos do clero na criaHno de alguns dos mais

importantes

peri\dicos

da

ilha:

o

padre

Jono

Cris\stomo EspRndola de Macedo fundou o Pregador imparcial da verdade, da justiHa e da Lei(1823-24); em 1876 o c\nego Alberto CJsar de Oliveira surge com o primeiro di
25 est< ainda por estudar.

ARTE

RELIGIOSA.

As

riquezas

geradas

pelo

comJrcio

do

aHdcar propiciaram B coroa e madeirenses os necess
ASSISTKNCIA. Outra das vertentes que pautou a intervenHno da

Igreja

nas

ilhas

foi

a

prestaHno

de

serviHos

de

assistLncia aos cristnos e cativos. As cidades portu
servidas

de

hospitais,

que

davam

o

necess
apoio aos marinheiros e demais gentes de passagem. A par disso, os problemas resultantes da fome, mendicidade e a peste

levaram

beneficiLncia,

B

criaHno

por

de

iniciativa

indmeras de

instituiHtes

particulares

de que,

depois, passaram B alHada da igreja.

A

Hist\ria

testemunha

o

empenho

de

Zargo

em

fazer

construir em 1454 um hospital junto B capela de S. Paulo,

26 mas nno sabemos se o seu desejo foi por diante. A isto juntam-se referLncias a outros dois hospitais tambJm de iniciativa Viagem.

de

particulares,

Entretanto,

tivemos

sendo as

um

na

Rua

mercearias,

de

sendo

Boa a

do

Funchal fundada por ConstanHa Rodrigues, mulher de Jono GonHalves Zarco, em 1484.

A partir de 1485 com a bula de InocLncio VIII

in iunctum

nobis a estrutura assistencial ganha uma nova forma. De acordo com esse espRrito a coroa criou em 1498 o hospital de

Lisboa,

que

veio

a

congregar

todos

os

menores

aR

existentes. O mesmo espRrito foi seguido para todas as vilas do reino, por autorizaHno papal de 23 de Outubro de 1501 e expresso na carta rJgia de 4 de Maio de 1507. As ordenaHtes rJgias definiam a sua superintLncia aos bispos. I neste contexto que surgem idLnticas instituiHtes nas ilhas. Na Madeira, tivemos, primeiro, no Funchal (1507) e, depois,

Machico,

Calheta,

Santa

Cruz

e

Porto

Santo

tambJm tiveram o hospital da Miseric\rdia.

A

funHno

autLnticas

assistencial associaHtes

completa-se de

com

as

solidariedade

confrarias, social

e

espiritual, sendo os irmnos recrutados pela sua situaHno s\cio-profissional ou, pela sua devoHno ao santo patrono.

27 I de salientar o caso da dos pescadores, que na ilha nno tiveram o mesmo patrono, e a dos mesteres, como a de S. Jorge(1562) e

de S. Miguel, Sno Crispim e Chrispiniano

(1572). A estas juntam-se as ligadas Bs miseric\rdias, onde

os

irmnos

tinham

assegurada

a

sua

assistLncia

hospitalar e espiritual.

ALBERTO VIEIRA CENTRO DE

ESTUDOS DE HIST[PRIA DO ATL=NTICO(MADEIRA)

28

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